Universidade São Judas Tadeu Trabalho Sistema Endócrino
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SISTEMA ENDÓCRINO
GLÂNDULA PINEAL E TIMO
1 INTRODUÇÃO 5
2 O QUE É O SISTEMA ENDÓCRINO 6
2.1 GLÂNDULAS EXÓCRINAS E ENDÓCRINAS 7
2.2 HORMÔNIOS 8
3 GLÂNDULA PINEAL 12
4 TIMO-HISTOLOGIA E LOCALIZAÇÃO 15
4.1 HORMÔNIOS DO TIMO 16
4.2 FUNÇÕES 17
4.3 PATOLOGIAS DO TIMO 18
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS 20
6 REFERÊNCIAS 21
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1 INTRODUÇÃO
Fonte: https://static.todamateria.com.br/upload/gl/an/gland1.jpg
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Glândulas endócrinas: não possuem ductos, a sua conexão com o epitélio foi
obliterada durante o desenvolvimento e sua secreção é liberada diretamente na
corrente sanguínea e transportada para o seu local de ação, o seu "tecido alvo". A
secreção das glândulas endócrinas contém hormônios.
Fonte:https://miro.medium.com/v2/resize:fit:720/format:webp/1*BXMJ-
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2.2 HORMÔNIOS
O sistema neuroendócrino coordena o metabolismo nos mamíferos, sendo
essencial para funções como nutrição, crescimento e reprodução. Os hormônios,
mensageiros químicos secretados por células, regulam essas funções através da
interação com receptores específicos nas células-alvo.
Há quatro grupos químicos de hormônios: peptídeos, esteroides, aminas e
eicosanoides. Cada grupo apresenta distintas características relacionadas à síntese,
armazenamento, meia-vida, transporte no sangue e mecanismo de ação. Enquanto
os hormônios peptídicos, aminas e eicosanoides agem externamente nas células-
alvo através de receptores de superfície, os esteroides e hormônios da tireoide
penetram nas células e agem através de receptores nucleares.
Os hormônios podem ser classificados pelo trajeto que percorrem desde o
ponto de liberação até as células-alvo. Os hormônios endócrinos são liberados no
sangue e transportados para as células-alvo em todo o corpo, como a insulina e o
glucagon. Os hormônios parácrinos são liberados no espaço extracelular e se
difundem para células-alvo vizinhas, como os eicosanoides. Os hormônios
autócrinos afetam a própria célula que os libera, ligando-se a receptores na
superfície celular.
Peptídeos
Os hormônios peptídicos podem ter de 3 a mais de 200 resíduos de
aminoácidos. Incluem insulina, glucagon, somatostatina, calcitonina, e hormônios do
hipotálamo e da hipófise. São sintetizados como proteínas precursoras longas nos
ribossomos, processados em vesículas secretoras e convertidos em peptídeos
ativos. Sua alta concentração nos grânulos secretórios permite uma rápida liberação
por exocitose. Os capilares fenestrados nas glândulas endócrinas facilitam sua
entrada na corrente sanguínea para atingir células-alvo em diferentes locais. Agem
ligando-se a receptores na membrana plasmática, desencadeando a geração de
segundos mensageiros no citosol, que modificam a atividade enzimática intracelular
e o metabolismo celular.
Esteroides
Os hormônios esteroides (adrenocorticais e sexuais) são derivados do
colesterol em vários tecidos endócrinos. Transportados na corrente sanguínea por
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Aminas
Os hormônios do grupo das aminas incluem as catecolaminas, produzidas
pela medula adrenal e algumas células nervosas, e as iodotironinas, derivadas da
tirosina e exclusivas da tireoide. Adrenalina e noradrenalina são catecolaminas
hidrossolúveis, armazenadas em vesículas secretoras e liberadas por exocitose para
atuar via receptores de superfície. Os hormônios da tireoide, T4 (tiroxina) e T3
(triiodotironina), são sintetizados a partir da tireoglobulina, com iodinação da tirosina.
Atuam via receptores nucleares, estimulando o metabolismo energético,
especialmente no fígado e músculo, aumentando a expressão de genes catabólicos.
Eicosanoides
Os hormônios eicosanoides, como as prostaglandinas, tromboxanos e
leucotrienos, são derivados do ácido graxo araquidonato, composto de 20 carbonos.
Liberados dos fosfolipídios da membrana pela fosfolipase A2, são produzidos
amplamente nos tecidos e atuam localmente como hormônios parácrinos. As
prostaglandinas induzem contração muscular, como no intestino e útero, e medeiam
dor e inflamação, enquanto os tromboxanos regulam a coagulação sanguínea. Os
leucotrienos estimulam a contração muscular lisa e são mediadores da anafilaxia.
Figura 3- pineocitos
http://anatpat.unicamp.br/bineupinealnl.html
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4. TIMO - HISTOLOGIA
Externamente o timo é envolvido por uma cápsula constituída de tecido
conjuntivo denso não modelado, o qual emite septos que dividem o parênquima do
órgão em lóbulos incompletos. Ao contrário dos outros órgãos linfoides, o timo não
apresenta nódulos. Cada lóbulo é formado por uma parte periférica, fortemente
corada, denominada zona cortical, que envolve a parte central mais clara, a zona
medular. Na medula encontram-se os corpúsculos de Hassall, característicos do
timo e constituído por células reticulares epiteliais achatadas, em arranjo
concêntrico, semelhantes a uma cebola. A região cortical e a medular possuem os
mesmos tipos celulares, os linfócitos T e as células reticulares epiteliais, em
proporções diferentes. A zona cortical cora-se mais fortemente pelo corante de
utilizado, por possuir maior concentração de linfócitos T, em diferentes estágios de
maturação.
https://www.unifal-mg.edu.br/histologiainterativa/timo/
LOCALIZAÇÃO
O timo é um órgão linfático situado na parte anterior e superior da cavidade
torácica, próximo ao coração. Tem como limites anatômicos superiormente a
traqueia, a veia jugular interna e a artéria carótida comum, lateralmente pelos
pulmões.
https://www.oncoguia.org.br/conteudo/o-timo/3796/158/
4.1 HORMÔNIOS DO TIMO
O timo produz diversos hormônios que desempenham papéis importantes na
regulação e no desenvolvimento do sistema imunológico. Alguns dos principais
hormônios associados ao timo incluem:
Timosina:
A timosina é um hormônio ou grupo de hormônios que influencia a produção
e a diferenciação de linfócitos T. Ela ajuda a estimular o desenvolvimento desses
linfócitos no timo e também atua na modulação da resposta imune.
Timopentina:
Este é um peptídeo derivado da timosina que também está envolvido na
maturação e diferenciação dos linfócitos T. É utilizado em algumas terapias
experimentais para estimular o sistema imunológico.
Timulina:
A timulina também está associada ao desenvolvimento e à diferenciação
dos linfócitos T, ajudando a regular a atividade imunológica. Ela pode ter um papel
na resposta do sistema imunológico a patógenos.
Estes hormônios trabalham em conjunto para garantir que os linfócitos T se
desenvolvam adequadamente e que o sistema imunológico funcione de maneira
eficaz. Eles também ajudam a manter a tolerância imunológica, evitando reações
autoimunes em que o sistema imunológico ataca erroneamente as próprias células
do corpo.
Embora o timo diminua de tamanho após a puberdade, os efeitos dos
hormônios produzidos por essa glândula têm impacto significativo no sistema
imunológico ao longo da vida. É por isso que o funcionamento correto do timo é
crucial para a imunidade saudável.
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5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
6 REFERÊNCIAS
https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/dist%C3%BArbios-hormonais-e-
metab% C3%B3licos/biologia-do-sistema-end%C3%B3crino/gl
%C3%A2ndulas-end% C3%B3crinas
https://mol.icb.usp.br/index.php/14-1-glandulas-endocrinas/
2.2 HORMÔNIOS
https://www.ufrgs.br/lacvet/site/wp-content/uploads/2013/10/a
%C3%A7ao_hormoniosTamara.pdf
3. PINEAL
Bibliografias: Kenhub
Tradução: Lívia Lourenço e Gabriel Carvalho Lacerda.
Histologia Essencial
Autora B. J. Aarestrup
Guanabara Koogan
https://www.unifal-mg.edu.br/histologiainterativa/timo/
https://www.unifal-mg.edu.br/histologiainterativa/timo/
1. Houaiss A, Villar MS, Franco FMM. Dicionário Houaiss da língua portuguesa. Rio
de Janeiro, RJ: Objetiva, 2001:2719.
3. Moore KL, Persaud TVN. The branchial or pharyngeal apparatus. In:Moore KL,
Persaud TVN, eds. The developing human. Clinically oriented embryology. 5th ed.
Philadelphia, PA: WB Saunders, 1993:193–200.
4. Saito O, Cerri GG. Massas cervicais. In: Saito O, Cerri GG. Ultra-sonografia:
pequenas partes. São Paulo, SP: Sarvier, 1999:1–13.
5. Siegel MJ. Face and neck. In: Siegel MJ, ed. Pediatric sonography. 3rd ed.
Philadelphia, PA: Lippincott Williams & Wilkins, 2002:124–66.
6. De Caluwe D, Ahmed M, Puri P. Cervical thymic cysts. Pediatr Surg Int 2002;
18:477–9.
7. Chu WC, Metreweli C. Ectopic thymic tissue in the paediatric age group. Acta
Radiol 2002; 43:144–6. 8. Han BK, Yoon H-K, Suh Y-L. Thymic ultrasound. II.
Diagnosis of aberrant cervical thymus. Pediatr Radiol 2001; 31:480–7.
9. Siegel MJ. Chest. In: Siegel MJ, ed. Pediatric sonography. 3rd ed. Philadelphia,
PA: Lippincott Williams & Wilkins, 2002:168–72.
10. Han BK, Suh Y-L, Yoon H-K. Thymic ultrasound. I. Intrathymic anatomy in infants.
Pediatr Radiol 2001; 31:474–9.
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11. Robbins MD, Cotran RS, Kumar V. Sistema endócrino – timo. In: Robbins MD,
Cotran RS, Kumar V. Patologia estrutural e funcional. 3 ed. Rio de Janeiro, RJ:
Guanabara Koogan, 1986:1199–203.
4.3 PATOLOGIA
https://sensisaude.com.br/glossario/e32-8-outras-doencas-do-timo/