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Faculdade de Ciências Económicas

Licenciatura em Contabilidade e Auditória

Comunicação Organizacional como factor influenciador de desempenho : Caso Niassa


Macadamia (2022-2023)

Maputo, Janeiro de 2024


Faculdade de Ciências Económicas

Licenciatura em Contabilidade e Auditória

Comunicação Organizacional como factor influenciador de desempenho : Caso Niassa


Macadamia (2022-2023)

Projecto de final de curso com o objectivo de ser


apresentado como pré-requisito para a conclusão
do curso de Licenciatura em Contabilidade e
auditoria na Universidade Politécnica
APOLITECNICA

Maputo, Janeiro de 2024


Indice
1. INTRODUÇÃO....................................................................................................................................6
1.1. Contextualização..........................................................................................................................6
1.2. Delimitação Espacial e Temporal...............................................................................................6
1.2.1. Delimitação Espacial.............................................................................................................7
1.2.2. Delimitação Temporal...........................................................................................................7
1.3. Problema de Pesquisa..................................................................................................................7
1.4. Justificativa...................................................................................................................................8
1.5. Objectivo.......................................................................................................................................9
1.5.1. Geral.......................................................................................................................................9
1.5.2. Especificos.............................................................................................................................9
1.6. Hipoteses H0 e H1..........................................................................................................................9
2. REVISÃO DA LITERATURA.....................................................................................................10
2.1. Comunicação..............................................................................................................................10
2.2. Características da boa comunicação........................................................................................12
2.3. Comunicação organizacional....................................................................................................13
2.4. Desempenho organizacional......................................................................................................15
2.4 1. Avaliação do desempenho.........................................................................................................15
2.4.2. Gestão do desempenho organizacional......................................................................................16
3. METODOLOGIA DE PESQUISA..................................................................................................18
3.1. Tipos de Pesquisa.......................................................................................................................18
3.2. Descrição do local do estudo.....................................................................................................18
3.3. População e Amostra.................................................................................................................18
3.6. Técnicas de Recolha de Dados..................................................................................................19
3.7. Quanto aos procedimentos técnicos.........................................................................................20
3.7.1. Quanto à natureza..................................................................................................................20
3.7.2. Quanto ao método científico de pesquisa.............................................................................21
3.7.3. Quanto à abordagem.............................................................................................................21
3.7.4. Quanto aos objectivos............................................................................................................21
3.8. Técnica de análise e processamento de dados.........................................................................22
4. CRONOGRAMA...............................................................................................................................23
5. ORÇAMENTO...................................................................................................................................24
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.............................................................................................25
1. INTRODUÇÃO

1.1. Contextualização

O presente trabalho de pesquisa aborda sobre: “Comunicação Organizacional como factor


influenciador de desempenho : Caso Niassa Macadamia (2022-2023)” e tem como objectivo
centra Analisar o impacto da comunicação no desempenho da organização Niassa Macadamia.

A comunicação, seja nas relações pessoais ou profissionais, vem mudando ao longo dos anos de
maneira perceptível, impactando na forma com que é desenvolvida. Essas mudanças vêm
acontecendo em ritmo acelerado, advindas da expansão das tecnologias da informação e pela
incorporação de novas ferramentas ao cotidiano pessoal e profissional, como os smartphones e
laptops, entre outras, que proporcionaram novas alternativas para que a comunicação possa
acontecer de forma rápida, inclusive no ambiente de trabalho.

No ambiente organizacional, as discussões sobre a comunicação ganharam força a partir do


século XX, principalmente nas organizações privadas. As empresas vieram a reconhecer a
importância da comunicação eficiente, seja no aspecto interno, com também com seus clientes,
visando aprimorar a qualidade dos produtos e serviços ofertados. A comunicação organizacional
é de suma importância dentro do ambiente de trabalho. Por meio da comunicação adequada, o
gestor pode transmitir mensagens com clareza e dinamismo, para que todos os funcionários
desenvolvam suas atividades de forma focada aos objetivos organizacionais. Dessa forma, a
importância da comunicação não se restringe apenas ao ambiente empresarial, sendo
fundamental também na gestão pública. A boa comunicação é um dos instrumentos que podem
auxiliar a gestão pública a enfrentar os novos desafios, relacionados à modernização de pessoal,
tecnológica e de gestão, como forma de retornar resultados efetivos à sociedade. Nesse contexto,
a comunicação organizacional pode ser usada como ferramenta, podendo auxiliar na melhoria
dos serviços prestados à sociedade e no cumprimento das metas institucionais a serem
alcançadas.

A comunicação na Niassa Macadamia é executada de diversos meios para atingir seus


objectivos, dos quais o correio electrónico e o telefone são usados para troca de informações
entre os colaboradores, contribuindo desta forma para o alcance dos objectivos organizacionais e
demonstrando assim a importância da comunicação para o desempenho organizacional.
1.2. Delimitação Espacial e Temporal

1.2.1. Delimitação Espacial


Neste presente trabalho, as pesquisas serão feitas na cidade de Maputo, na Smops, em relação a
comunicação entre os colaboradores dentro da organização.

1.2.2. Delimitação Temporal


As pesquisas do trabalho, serão exercidas, no período do ano 2022 a 2023.

1.3. Problema de Pesquisa


A pesquisa parte da constatação de que os indivíduos que compõem as organizações sejam eles
do sector publico ou privado, necessitam de interação uns com os outros no exercício das suas
funções, pois, a interação é vital na prossecução dos objectivos que a organização pretende
alcançar, sem comunicação as organizações não existiriam. A organização é um fenómeno
comunicacional continuo (Kunsch, 2006).

Em todos os níveis da actividade organizacional, as pessoas estão continuamente adquirindo e


disseminando informações. A comunicação é um aspecto crítico, pois os administradores não
trabalham com coisas, mas com informações sobre coisas. Além do mais, todas as funções
administrativas- como planear, organizar, dirigir e controlar- somente se operacionalizam na
prática por meio de comunicação. A comunicação é inevitável para o funcionamento da
organização. Apesar de todos os progressos da TI e da comunicação, a comunicação entre as
pessoas ainda deixa muito a desejar. E que a comunicação entre as pessoas não depende da
tecnologia, mas da forca das pessoas e tudo aquilo que as rodeia. Ela é um processo que ocorre
dentro das pessoas (Chiavenato, 2021).

Em meio a uma sociedade de informação, discussões relacionadas com formas de comunicação


na relação hierárquica ou subordinar vem demonstrando-se fundamentais para perceber a
produtividade, a qualidade da relação entre funcionários das organizações, não podendo ser
negligenciadas, pela importância que a comunicação vem ganhando no seio das organizações.

Portanto, a forma como a comunicação organizacional é feita constitui um factor determinante


para a eficiência da execução das actividades por partes dos trabalhadores, desta feita, a melhoria
da qualidade e eficiência das infraestruturas de comunicação (meios ou ferramentas que a
comunicação pode ser transmitida), constitui, proporcionalmente a melhoria da eficiência dos
colaboradores da organização.

A comunicação organizacional constitui o processo por meio do qual a informação se movimenta


e é intercambiada entre as pessoas dentro de uma organização. Algumas organizações fluem por
meio das estruturas formal e informal, outras descem ou sobem ao longo da hierarquia, enquanto
outras ainda se movimentam na direcção lateral ou horizontal.

As comunicações organizações -da mesma forma como as comunicações interpessoais-também


não são perfeitas. Elas são alteradas ou transformadas ao longo do processo, o que faz com que o
último elo – o destinatário da mensagem- quase sempre receba algo diferente do que foi
originalmente enviado, transformando a intenção do processo de comunicação. Quase sempre a
comunicação organizacional funciona como um estrangulamento das mensagens e dos
significados entre a administração e as pessoas. Nesse verdadeiro gargalo devem passar todas as
comunicações dentre da organização.

A comunicação interna tem o papel de dar um suporte aos colaboradores de uma organização,
direccionando a sua actuacao para que se atinjam os objectivos da organização. Ela tem o papel
de identificar e relacionar os objectivos da organização aos objectivos individuais e a ela
vinculados.

Desta forma, o problema que se apresenta em estudo centra-se na comunicação organizacional e


o seu papel na melhoria do desempenho. Sobre este ponto de vista, surge a pergunta que dá
origem a investigação: Como a comunicação organizacional permite um bom desempenho?

1.4. Justificativa

O debate em torno da comunicação organizacional é de extrema importância para o sucesso e


bom desempenho das organizações, assim como também consiste como uma forte influência
sobre a motivação dos colaboradores. Neste estudo, focaremos em relação a comunicação
organizacional, olhando para o seu papel na melhoria do seu desempenho.

O estudo a respeito da comunicação orgazacional e a sua contribuição para o desempenho da


mesma são actuais, contudo poucos estudos se orientam a partir da conexão entre a comunicação
organizacional e o desempenho dos colaboradores na organização, nesta vertente, o estudo se
propõe a oferecer contributos não só para a literatura sobre a comunicação nas organizações, mas
também a abordar a respeito da comunicação interna como método de motivação para os
colaboradores.

De certo que a pesquisa, contribuira para a compreensão do papel que a comunicação interna
exerce dentro das organizações e prespectivamos que servirá como referência para outras
pesquisas relacionadas gestão de recursos humanos e comunicação organizacional.

A proposta do estudo do caso para a Niassa Macadamia a respeito da comunicação como factor
de desempenho organizacional entre 2022-2023, surgiu pelo facto de que a empresa estar
apresentada em Lichinga mas que, sendo administrada em Maputo, provoca desta forma uma
comunicação entre os colaboradores de Maputo para Lichinga ou vice-versa.

1.5. Objectivo

1.5.1. Geral

Analisar o impacto da comunicação no desempenho da organização Niassa Macadamia.

1.5.2. Especificos

 Compreender a importância da comunicação nas organizações;


 Descrever a relevância da comunicação para o desempenho organizacional;
 Indicar os tipos de comunicação utilizados na Niassa Macadamia.

1.6. Hipoteses H0 e H1

Macroni (2000) afirma que as hipóteses são suposições colocadas como respostas plausíveis e
provisorias para o problema de pesquisa. Acrescentam que as hipóteses são provisorias porque
poderão ser confirmadas ou refutadas com o desenvolvimento da pesquisa, pelo que um mesmo
problema.

H0- Comunicação organizacional não permite bom desempenho.

HA- Comunicação organizacional permite bom desempenho.


2. REVISÃO DA LITERATURA

2.1. Comunicação
A comunicação requer, minimamente, a existência de dois agentes, sendo o emissor e o receptor,
em que o primeiro envia a informação e o segundo a recebe, podendo responder por meio de uma
nova emissão, seja de imediato ou após certo tempo, ocorrendo também nesse processo o
chamado feedback. As mensagens podem ser transmitidas em forma de documento,
comunicação visual ou audível.

Segundo Welch apud Lacombe (2008, p. 212) “é preciso investir na comunicação. Tempo e
dinheiro investidos na comunicação com os funcionários são os melhores investimentos em curto
e longo prazo no desempenho empresarial. A comunicação é o caminho direto para inovação”.
Assim, “a comunicação pode ser definida como o processo pelo qual a informação é trocada e
entendida por duas ou mais pessoas, normalmente com o intuito de motivar ou influenciar o
comportamento” (Azeredo, 2011, n. p.). Luz (2003, p. 29) afirma que “muitas empresas criam
canais de comunicação com seus clientes externos, mas se esquecem de fazer o mesmo em
relação aos seus clientes internos”. Dessa forma, acabam por desconsiderar que a satisfação dos
clientes externos passa antes pela satisfação dos clientes internos. Ainda, assegura Luz (2003, p.
30) que: além de ouvir seus funcionários sobre o que pensam em relação a essas variáveis
internas, as empresas deveriam conhecer a realidade familiar, social e econômica em que os
mesmos vivem. Só assim poderão encontrar respostas que justifiquem a qualidade dos serviços
por eles prestados. Na concepção de Chiavenato (2005, p. 106), a “comunicação é a troca de
informações entre pessoas. Significa tornar comum uma mensagem ou informação”. Nesse
processo, três conceitos preliminares são fundamentais para a compreensão da comunicação, a
saber: Dado, Informação e a Comunicação. Assim, tem-se as seguintes definições:

 Dado: pode ser compreendido como um registro da realidade, independente do contexto


em que é captado. Sua principal característica é não possuir significado próprio,
compondo-se apenas de um registro e servindo para a comparação de informações
relativas a algo (Davenport; Prusak, 2003).
 Informação: pode ser considerada como uma mensagem que possui significado, a partir
da estruturação de dados. “A informação tem por finalidade mudar o modo como o
destinatário vê algo, exercer algum impacto sobre seu julgamento e comportamento”
(Davenport; Prusak, 2003, p. 4).
 Comunicação: é o processo pelo qual ocorre a transmissão da informação entre o
emissor e o receptor. Envolve a transferência de significados, seja por codificação (que é
a conversão da mensagem pensada em forma simbólica) ou pela expressão de ideias,
pensamentos e vontades. Basicamente, o processo de comunicação ocorre por um fluxo,
que requer: escutar, decodificar e interpretar (Robbins; Wolter; Decenzo, 2013).

Assim, tais conceitos preliminares são complementares para a compreensão da informação, via
comunicação. Isoladamente, os dados não trazem significados. Contudo, são importantes para as
organizações, uma vez que são matéria-prima para a criação da informação, que impulsiona todo
o processo comunicativo, a partir do seguinte esquema: Dados → Informação → Comunicação
(Davenport; Prusak, 2003). Para que o processo de comunicação se desenvolva, são necessários
alguns elementos básicos, conforme descrito por Robbins, Wolter e Decenzo (2013, p. 96-97):

 Remetente: sujeito ou fonte da mensagem.


 Receptor: a quem a mensagem é dirigida.
 Canal: meio pelo qual a mensagem é enviada.
 Mensagem: unidade básica da comunicação. É o produto real da codificação da fonte
(emissor).
 Informação: conteúdo da mensagem. É um processamento que a torna imediatamente
consumível, ao contrário de dado, que é potencialmente disponível.
 Código: padrão comum da comunicação convertido em um conjunto de signos onde
emissor e receptor compreendam.
 Sinal: signo antecipadamente convencionado ou inteligível que transmite informação.
 Feedback: retorno ou devolução do receptor à mensagem enviada pelo emissor.
 Ruído: distorção na transmissão da mensagem.
 Sistema: conjunto complexo organizado por partes interativas.

Cada um desses elementos cumpre um importante papel para que a comunicação aconteça. Por
exemplo, em uma palestra, onde o idioma não é compreendido, o conteúdo destinado aos
receptores não observa a necessidade de se preservar um código comum, nesse exemplo, o
idioma. Tal situação representa um ruído a ser corrigido para que a comunicação se efetive.
Entre os elementos apontados, destaca-se, ainda, o feedback, que possibilita a verificação quanto
a compreensão da mensagem enviada ao receptor (Luz, 2003). A dinâmica da comunicação
verbal aponta a interdependência entre emissor e receptor. Assim, para que um nível básico de
significados seja compreendido, deve haver harmonia entre transmissão e recepção, de forma que
a palavra empregada, seu contexto e o modo de articulação do discurso permitam a interpretação
da mensagem (Luz, 2003). Destaca-se, ainda, que a comunicação pode ocorrer pela forma não
verbal, já que não se faz exclusivamente por meio da língua, denominada código verbal. Assim,
pode ocorrer comunicação por meio de gestos, tom da voz e, até mesmo pelo modo de se vestir.
Por exemplo, no intuito de tentar fazer fluir um trânsito congestionado, usam-se luzes, buzinas,
apito e gestos como meios de comunicação.

2.2. Características da boa comunicação


De acordo com Lacombe (2008, p. 214), “uma boa comunicação começa pela capacidade de
ouvir, de compreender o que o outro deseja comunicar, de saber interpretar o que ele deseja. É
saber se calar no momento certo e estar disponível para escutar o interlocutor, dando-lhe toda a
atenção”. O autor destaca a importância de saber ouvir, como condição para obter informações
importantes na solução de problemas. Wachowicz apud Schermerhorn Junior (2007, p. 241)
afirma que “a comunicação é eficaz quando o significado pretendido da fonte e o significado
percebido pelo receptor são virtualmente o mesmo e quando há um custo mínimo em termos de
recursos despendidos”. Diante disso, a informação deve ser clara, evitando a possibilidade de
dupla interpretação, para que ambas as partes possuam o mesmo código. Para Lacombe (2008, p.
214), as principais características da boa comunicação são resumidas da seguinte forma:

1. Objetividade

a. Quanto a Conhecimento do interlocutor (público-alvo);

b. Compreensão do interlocutor (saber ouvir).

2. Linguagem adequada

a. Clareza e simplicidade;

b. Preferência pela voz ativa;

c. Correção; d. Concisão.
3. Fidelidade ao pensamento original

a. Tradução do pensamento nas palavras certas;

b. Eliminação da filtragem (garantia de que o pensamento original chegou com precisão ao


interlocutor e foi por ele captado).

Portanto, a mensagem deve ser ajustada ao receptor, tendo conteúdo significativo e apresentando
sentido claro, concludente. Para tanto, são inúmeros os recursos e estratégias que podem ser
utilizados para se estabelecer uma comunicação eficiente. Os avanços tecnológicos são decisivos
nesse sentido, disponibilizando constantemente novos recursos para tornar a comunicação mais
rápida, com informações acessíveis a um número cada vez maior de pessoas (Gold, 2008).

2.3. Comunicação organizacional


A função da comunicação e da informação no ambiente organizacional tem despertado diferentes
enfoques conceituais e teóricos. Como ponto comum, todos esses conceitos têm como
perspectiva desenvolver fundamentos para uma nova dimensão da comunicação organizacional e
enriquecer as práticas internas para a distribuição das informações (Tassigny et al, 2011). Uma
empresa que mantém, no seu cotidiano, divergências de informações ou canal de comunicação
comprometido pode sofrer com os efeitos negativos. Já as empresas que priorizam a informação
e a qualidade dos canais de comunicação tendem a ser mais eficazes. Nesse sentido, a
comunicação e a informação devem ser prioridades em uma organização. Quando uma empresa
consegue criar canais de comunicação interpessoal e interorganizacional, sem interferências, os
ganhos de qualidade obtidos no processo comunicativo podem se refletir em qualidade nos
produtos e serviços ofertados. Por outro lado, quando a organização tem seus canais de
comunicação fechados por burocracias ou falta de estrutura, tal cenário traz desvantagens,
tornando-a menos competitiva (ROBBINS, 2007). Conforme aponta Marques (2019, n.p.), são
vários os benefícios da boa comunicação interna. Entre eles, destacam-se os seguintes:

1. Criação de um canal de comunicação eficiente em que funcionário pode confiar;

2. Sustentação de bons índices de clima organizacional;

3. Fácil aderência à cultura organizacional;

4. Clareza dos procedimentos internos;


5. Resolução de problemas com mais agilidades;

6. Estímulo à produtividade;

7. Promoção de bons relacionamentos interpessoais.

Diante disso, a Comunicação Organizacional pode ser considerada como um componente


estratégico na gestão das corporações, sendo um importante canal para a permuta de informação,
seja no ambiente interno ou com o ambiente externo. O desenvolvimento de boas estratégias de
comunicação organizacional impacta na construção da cultura e da identidade corporativa
(Tassigny et al, 2011), o que tem relação direta com o desempenho da organização. Nesse
sentido, Azeredo (2011, n.p.) explica que: A comunicação organizacional ou empresarial, assim,
tem por fim ser o elemento de equilíbrio e transformação nos processos sociais internos das
organizações. Trabalhando os diversos públicos, prioritariamente interno e externo, a
comunicação deve possibilitar à organização o equilíbrio nas relações do público interno de
modo a repercutir nas relações com o público externo, consumidor da imagem da organização, a
qual é o reflexo do ambiente organizacional.

Dubrin (2003) comenta que o fluxo de comunicação descendente é muitas vezes superestimado,
enquanto a comunicação ascendente representa a rede mais importante para manter a
administração informada sobre problemas (como já dito); é um importante meio de feedback dos
administrados para os administradores. Já a comunicação horizontal é a finalidade maior da
estratégia organizacional, não somente intramuros, mas fora deles. É uma forma de comunicação
participante, que envolve funcionários, fornecedores e clientes. Uma estratégia inteligente que
trabalhe com idéias, sugestões e reclamações de todos os interessados na melhoria do
atendimento, serviços e produtos oferecidos pela empresa.

Robbins (2002) afirma que “boatos” ou “rumores” são recursos de que os funcionários se
utilizam para satisfazer suas necessidades de complementação de informações, extrapolando os
níveis de autoridade. Isso pode prejudicar o conteúdo das informações e causar mais prejuízos ao
corpo funcional, do que as informações vindas da alta administração.

Considerando o poder de impacto da comunicação organizacional, os elementos estratégicos da


organização devem ser comunicados de forma efetiva aos colaboradores. Assim, todos os
profissionais, dos diversos níveis hierárquicos, devem conhecer a missão, a visão, os valores e os
objetivos estratégicos organizacionais, para que possam balizar suas atuações na organização, de
forma focada ao planejamento estratégico. Nesse sentido, Guedes e Moreira (2008, p. 75)
destacam que “a estratégia deve ser levada aos componentes da organização de uma forma
tangível, para que todos possam conhecê-la e trabalhar em conjunto para sua implementação”.
Tal questão evidencia a importância do alinhamento entre estratégia, execução e comunicação na
organização. Portanto, a comunicação efetiva é estratégica para as organizações, impactando na
qualidade dos serviços e produtos ofertados. Assim, o desenvolvimento de um plano de
comunicação, buscando assertividade no ambiente interno em relação à divulgação das
informações, permite a resolução de problemas com mais facilidade e evita conflitos. Para isso,
deve-se usar recursos que proporcionem a disseminação das informações de maneira que a
comunicação seja eficaz a todos os setores da organização. Destaque-se, a comunicação
organizacional é uma temática que não se restringe ao meio empresarial, sendo fundamental
também na gestão pública. Nestas instituições, as barreiras burocráticas e culturais tradicionais,
ainda existentes, devem ser superadas como forma de estabelecer uma comunicação interna ativa
entre os distintos setores e áreas da instituição, com o objetivo de trazer ganhos de qualidade aos
processos internos e, por consequência, aos serviços prestados à sociedade.

2.4. Desempenho organizacional


De acordo com Jensen e Sage (2000), durante os últimos 60 anos, abordagens relativas à
medição do desempenho organizacional tornaram-se significativamente mais orientadas para
sistemas, devido à globalização, à crescente complexidade dos negócios e aos avanços
tecnológicos, frente às estratégias organizacionais. Segundo esses autores, os requisitos das
informações sobre desempenho organizacional vêm evoluindo continuamente, desde os estudos
de tempo e movimento de Taylor, chegando ao estado da arte verificado com os critérios de
excelência dos Prêmios da Qualidade. Este Capítulo tem por objetivo detalhar a prática de gestão
da avaliação do desempenho que, sob uma óptica estratégica, necessita ter seus conceitos e
fundamentos esclarecidos quando associada ao Balanced Scorecard, revelando os aspectos
humanos, que podem aprimorar a aprendizagem, a adaptação e a evolução das organizações.

2.4 1. Avaliação do desempenho


A proliferação de painéis de avaliação de desempenho nas organizações reflete um crescimento
geral do interesse pelo aprimoramento desse tipo de ferramental de gestão. Entretanto, os painéis
de indicadores geralmente enfocam assuntos de interesse interno, ficando as áreas de interesse
dos clientes inadequadamente integradas ao esquema principal, de acordo com Lawton (2002).
Segundo o mesmo autor, quanto mais integradas forem as medições utilizadas pela empresa,
mais holísticos tendem a tornar-se, também, os esforços de aprimoramento organizacional.

Para Nadler, Hackman e Lawler III (1979 apud CHIAVENATO; SAPIRO, 2004, p.305), a
estratégia organizacional influencia o comportamento organizacional de várias formas: as
decisões estratégicas determinam as tarefas organizacionais – as decisões estratégicas
determinam objetivos, alocação de recursos, tarefas críticas que a organização deve realizar,
produtos, serviços, mercados etc. A estratégia serve para esclarecer o que é crítico para a
organização. As decisões estratégicas influenciam o desenho organizacional – na verdade, o
desenho organizacional serve à estratégia, o que significa que o desenho é função da estratégia.
Mudanças estratégicas implicam mudanças na estrutura organizacional. As decisões estratégicas
influenciam e são influenciadas por questões de poder na organização – a estratégia
organizacional está relacionada com as relações de poder, política e conflitos entre pessoas e
grupos na organização. A relação entre estratégia e poder é circular, pois, à medida que um
grupo se torna mais poderoso, ele também pode se tornar mais capaz de influenciar a
determinação da estratégia. A eficácia organizacional é determinada conjuntamente pelas
decisões sobre estratégias e desenho organizacional – as decisões sobre estratégia e desenho
organizacional – em nível individual, grupal ou sistêmico – são interdependentes e combinam-se
para determinar quão eficaz será a organização. Contudo, uma estratégia com elevado potencial
de sucesso pode falhar se o desenho organizacional for mal projetado, se os grupos não
funcionarem bem ou se as pessoas não estiverem motivadas. Da mesma forma, uma organização
pode não ser eficaz, mesmo que tenha pessoas motivadas e grupos com empowerment e se
estiver implementando uma estratégia inapropriada. Assim, o desempenho organizacional reflete
a estratégia em termos de sua formulação e implementação, explicitando sua adequação frente às
realidades externa e interna da organização.

Na gestão das organizações como sistemas, Rummler e Brache (1994) alertam para os seguintes
aspectos essenciais em relação à medição do desempenho:

a ausência de medição impede a plena gestão; sem medição, a identificação dos problemas é
prejudicada;
sem medição, as pessoas não podem compreender totalmente o que se espera delas; a

medição é fundamental para que as pessoas tenham maior compreensão da adequação do seu
desempenho.

2.4.2. Gestão do desempenho organizacional


Sink e Tuttle (1993), após trabalharem por muito tempo com organizações excelentes que
buscavam se tornar organizações do futuro, por meio do projeto, desenvolvimento e implantação
de esforços de gerenciamento da produtividade e qualidade, definiram a gestão do desempenho
como sendo (p. 36): criar visões do estado futuro que se almeja. Planejar — avaliar o estado em
que a organização se encontra no momento, no que diz respeito à visão, criar estratégias para a
obtenção do estado futuro almejado e reunir forças de modo a caminhar rumo a essa visão.
Projetar, desenvolver e implantar eficazmente intervenções específicas de melhoria que tenham
alta probabilidade de fazer caminhar rumo ao estado futuro almejado, principalmente em termos
de níveis de desempenho. Projetar, reprojetar, desenvolver e implantar sistemas de medição e
avaliação que informarão se a caminhada segue na direção pretendida e o quão bem ela se
desenrola. Assegurar-se de que existam sistemas de apoio cultural, de modo que existam
recompensas e estímulos ao progresso, podendo-se manter a excelência que está obtendo e
podendo-se controlar os níveis de desempenho necessários para enfrentar a nova concorrência.
Para esses autores, o processo de gerenciamento do desempenho é, portanto, um processo pelo
qual essas coisas acontecerão de modo sistemático, coerente, persistente, paciente e abrangente
em toda a organização. O processo de gestão do desempenho em uma organização deve
preocupar-se não só com o que é feito, mas com o modo como é feito. Sink e Tuttle (1993)
mostram uma clara separação entre medição e avaliação. Segundo eles, a medição é um processo
não baseado em valor. É simplesmente o processo pelo qual se decide o que medir e se faz a
coleta, o acompanhamento e a análise dos dados. Esse processo pode e deve ser separado da
avaliação, que é o processo pelo qual padrões, especificações, requisitos, valores, julgamentos
etc são impostos para determinar o grau em que o desempenho satisfaz às necessidades ou
expectativas dos clientes ou dos processos. Assim, o processo de gestão de desempenho
compreende um sistema aberto, uma vez que a organização está em permanente contacto com
seus ambientes, com um sistema de feedback em ciclo fechado, que corresponde ao componente
de avaliação do processo de medição. Para Sink e Tuttle (1993), a gestão do desempenho é
projetada para estimular o controle e a realização de metas de longo prazo, de forma a fazer a
organização competir, sobreviver e crescer. É verificar se a organização está conseguindo
concretizar sua visão quanto ao que pretende tornar-se. A linha de base, a longo prazo, é a
sobrevivência e o crescimento, pela constante melhoria do desempenho, respeitando os valores e
princípios organizacionais. Para o caso empresarial, os lucros viriam como consequência.

3. METODOLOGIA DE PESQUISA

Metodologia é o estudo da organização, dos caminhos a serem percorridos, para se realizar uma
pesquisa ou um estudo, ou para se fazer ciência. Etimologicamente, significa o estudo dos
caminhos, dos instrumentos utilizados para fazer uma pesquisa científica (Gerhardt e Silveira,
2009 p.12).

3.1. Tipos de Pesquisa

As pesquisas podem ser classificadas quanto à natureza, ao método científico, à abordagem, aos
objectivos e aos procedimentos técnicos.

3.2. Descrição do local do estudo

Niassa Macadâmia é uma empresa verticalmente integrada de produção, processamento e


comercialização de macadâmia, com a sua Sede na cidade de Maputo.

3.3. População e Amostra

Nesta secção são apresentadas a população e amostra, ou seja, o objecto de estudo.


3.3.1. População

Markoni e Lakatos (2003), universo ou população é o conjunto de seres animados ou inanimados


que apresentam pelo menos uma característica em comum.
Gil (2008) “a população é um conjunto definido de elementos que possuem determinadas
características.”

3.3.2. Amostra

Gil (2008) “a amostra é o subconjunto do universo ou da população, por meio do qual se


estabelecem ou se estimam as características desse universo ou população.”

Assumindo que a abordagem desta pesquisa é qualitativa, esta que se caracteriza por uma
amostra pequena e não representativa (Prodanov e Freitas, 2013).

O presente trabalho de pesquisa não terá população nem amostra, visto que o sua técnica de
recolha de dados será a entrevista.

3.4. Critérios de inclusão e exclusão


3.4.1 Critérios de inclusão
Para a realização deste estudo fará parte a população com as seguintes características:

 Ser funcionário ou colaborador da empresa Niassa Macadâmia.

3.4.2. Critérios de exclusão

 Não ser colaborador da empresa Niassa Macadâmia.

3.5. Variáveis

Por variáveis, em sentido lato, definem-se quaisquer eventos, situações, comportamentos ou


características individuais que assumem pelo menos dois valores discriminativos. Isso permite
opô-las às constantes, que se definem por possuir valores estáticos, naturais ou convencionados.

As variáveis usadas neste estudo são: colaborador, organização, comunicação.

3.6. Técnicas de Recolha de Dados


Para a recolha de dados, serão usadas as seguintes técnicas e instrumentos:

 Entrevista;
Segundo Gray (2012), a entrevista é o processo de interacção social entre duas pessoas na qual
uma delas, o entrevistador, tem por objectivo a obtenção de informações por parte do outro, o
entrevistado.

Segundo Marconi & Lakatos (2003), a entrevista é um encontro entre duas pessoas, a fim de que
uma delas obtenha informações a respeito de determinado assunto, mediante uma conversação de
natureza profissional. É um procedimento utilizado na investigação social, para a colecta de
dados ou para ajudar no diagnóstico ou tratamento de um problema social.

A Entrevista semiestruturada combina perguntas fechadas e abertas. Nesse tipo de entrevista o


entrevistado tem liberdade para se posicionar favorável ou não sobre o tema, sem se prender à
pergunta formulada (Minayo, 2010).

A entrevista padronizada ou estruturada, é aquela que segue um roteiro previamente


estabelecido; as perguntas feitas ao indivíduo são pré-determinadas. É realizada de acordo com
um formulário elaborado (Marconi & Lakatos,2003).

As técnicas de entrevista adoptadas no presente trabalho foram as perguntas abertas, fechadas e a


escuta activa, as perguntas abertas permitiram que os entrevistados expresassem suas opiniões e
experiências de forma livre. As perguntas fechadas ofereceram opções de resposta pré-
determinadas, que foram úteis para colectar dados específicos. E a escuta activa, é a habilidade
do entrevistador de prestar atenção às respostas, fazer perguntas de acompanhamento pertinentes
e demonstrar interesse genuíno.

3.7. Quanto aos procedimentos técnicos

a) Pesquisa Bibliográfica: utiliza material já publicado, constituído basicamente de livros,


artigos de periódicos e actualmente com informações disponibilizadas na Internet
(Gil,1999).
b) Pesquisa Documental: elaborada a partir de materiais que não receberam tratamento
analítico, documentos de primeira mão, como documentos oficiais, reportagens de jornal,
cartas, contractos, diários, filmes, fotografias, gravações etc., ou ainda documentos de
segunda mão, que de alguma forma já foram analisados, tais como: relatórios de
pesquisa, relatórios de empresas, tabelam estatísticos (Gil, 2010).
Usou-se a pesquisa bibliográfica porque o levantamento das principais contribuições teóricas foi
realizado em livros, monografias e artigos científicos de empreendedorismo, cujo objectivo foi
construir uma fundamentação teórica que abordase a ferramenta do planeamento em questão, o
plano de negócio, o que foi conciliado com a pesquisa documental porque se consultou arquivos
particulares fornecidos pela empresa.

3.7.1. Quanto à natureza

Quanto à natureza a pesquisa pode ser: básica ou aplicada.

Prodanov e Freitas, (2013) A pesquisa básica objectiva gerar conhecimentos novos úteis para o
avanço da ciência sem aplicação prática prevista. Envolve verdades e interesses universais.

Prodanov e Freitas, (2013) A pesquisa aplicada objectiva gerar conhecimentos para a aplicação
prática dirigida à solução de problemas específicos. Envolve verdades e interesses locais.

Para o presente trabalho, a pesquisa foi básica e aplicada porque procurou produzir
conhecimentos acerca da importância de boa comunicação numa organização.

3.7.2. Quanto ao método científico de pesquisa

Segundo Gil (2010), o método científico é um conjunto de procedimentos intelectuais e técnicos


utilizados para atingir o conhecimento. Para que seja considerado conhecimento científico, é
necessária a identificação dos passos para a sua verificação, ou seja, determinar o método que
possibilitou chegar ao conhecimento.

O método indutivo é um método responsável pela generalização, isto é, partimos de algo


particular para uma questão mais ampla, mais geral. No raciocínio indutivo, a generalização
deriva de observações de casos da realidade concreta. As constatações particulares levam à
elaboração de generalizações (Prodanov e Freitas, 2013).

Para o presente trabalho de pesquisa usou-se o método indutivo, porque as generalizações feitas
foram derivadas da observação da realidade concreta da empresa Niassa Macadâmia. e as
constatações particulares levaram à generalizações.
3.7.3. Quanto à abordagem

A pesquisa quantitativa: considera que tudo pode ser quantificável, o que significa traduzir em
números opiniões e informações para classificá-las e analisá-las (Gil,, 2010).

Pesquisa Qualitativa: considera que há uma relação dinâmica entre o mundo real e o sujeito, isto
é, um vínculo indissociável entre o mundo objectivo e a subjectividade do sujeito que não pode
ser traduzido em números (Gil, 2010).

Quanto à abordagem, esta pesquisa foi mista. Qualitativa porque usa como técnica de recolha de
dados a entrevista e quantitativa porque analisou informação financeira da empresa e fez a sua
interpretação.

3.7.4. Quanto aos objectivos

a) Pesquisa exploratória: este tipo de pesquisa assume em geral, as formas de pesquisas


bibliográficas e estudos de caso. A pesquisa exploratória possui planeamento flexível, o
que permite o estudo do tema sob diversos ângulos e aspectos. Envolve em geral:
levantamento bibliográfico entrevista com pessoas que tiveram experiências práticas com
o problema pesquisado e análise de exemplos que estimulem a compreensão (Prodanov e
Freitas, 2013).
b) Pesquisas descritivas: têm como finalidade principal a descrição das características de
determinada população ou fenómeno, ou o estabelecimento de relações entre variáveis. E
a pesquisa explicativa tem como objectivo básico a identificação dos factores que
determinam ou que contribuem para a ocorrência de um fenómeno (Prodanov e Freitas,
2013).

Para o presente trabalho de pesquisa recorreu-se à ambas pesquisas, a exploratória pois fez-se o

levantamento bibliográfico que aborda sobre o tema e tem a empresa Niassa Macadâmia Lda.

Como estudo de caso e a descritiva porque descreveu o estudo de caso para o qual foram

realizadas as análises empíricas e teóricas.


3.8. Técnica de análise e processamento de dados

O presente estudo, designado por Projeto de Final de Curso, será submetido à Universidade
Apolitecnia no departamento de Ciências Economicas a fim de ser feita a devida verificação e de
seguida a permissão para o início da recolha de dados Após de colecta de dados, foi feito o
processamento e análise dos mesmos através de leitura do resumo das informações dos
documentos e entrevistas aos gestores e funcionários da empresa, onde foi constituído um quadro
relacionando os resultados, fazendo-se a análise de conteúdo dos dados recolhidos, por meio da
leitura dos mesmos, realizando-se uma síntese de cada documento analisado, com ob jectivo de
mostrar como o empreendedorismo estrangeiro pode dinamizar a economia Moçambicana, de
seguida será feita a apresentação dos métodos que serão usados, os pontos que serão abrangidos
e no final da recolha de dados, será feita uma análise dos resultados e a devida apresentação dos
mesmos.
4. CRONOGRAMA

Meses/2024
N⁰ de Atividades Responsável Jan. Fev. Marc Abr. Mai. Jun.
Orde
m
01 Escolha do tema e do Estudante
orientador
02 Encontro com o orientador e Estudante
organização do tema
03 Pesquisa bibliográfica e Estudante
preliminar
04 Leitura e elaboração do Estudante
resumo
05 Elaboração do projecto de Estudante
pesquisa
06 Revisão bibliográfica Estudante
07 Recolha de dados Estudante
08 Análise do desenvolvimento Estudante
do projeto com o orientador /Orientador
09 Redação final da monografia Estudante
10 Revisão e entrega final do Estudante
trabalho
11 Apresentação e defesa do Estudante
trabalho

Fonte: Elaborado pelo autor (2024)


5. ORÇAMENTO

Despesas Valor unitário (Mt) Quantidade Valor total (Mt)


Transporte 1000,00 6 2000,00
Cópias 3,00 200 600,00
Impressão 5,00 50 250,00
Encadernação 50,00 4 200,00
Internet 3000,00 2 6000,00
Bloco de Notas 300,00 1 300,00
Esferográficas 15,00 2 30,00
Computador 25.000,00 1 20.000,00
Total 29.380,00

Fonte: Elaborado pelo autor (2024)


6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Dias, A. P., & Chagas, D. R. (2020). A importância da comunicação e Gestão de Recursos


Humanos nas Clínicas de Diagnósticos. Brazilian Journal of Development, 6 (6), 38356-38365.

Dubrin, Andrew J. Fundamentos do comportamento organizacional. São Paulo: Pioneira, 2003.

Filiage, Miguel Antônio (1999). O maior desafio das empresas: a comunicação interna. Gestão
Plus, nº 11 – nov/dez 1999 – ano IV -. Disponível em www.gestaoerh.com.br .

Gil, A. (2010). Como elaborar Projectos de Pesquisa. 5. Ed. São Paulo: Atlas.

Gil, António Carlos. (1999). Métodos e técnicas de pesquisa social. 5 ed, São Paulo: Atlas.

Gil, M. (2002). (Pesquisas cientificas. São Paulo: Cortez.

Gil. A.C. (2008). Como elaborar projectos de pesquisa. São Paulo.

Gray, D. d. E. (2012). Pesquisa no mundo real. 2. Ed. Porto Alegre: Penso.

Kollross, Nicole. As relações públicas nos grupos organizacionais. BOCC.Biblioteca On-line de


Ciências da Comunicação, 2008.

Kunsch, Margarida Maria Krohling. Planejamento de Relações Públicas na Comunicação


Integrada. Nova Revista, actualizada e ampliada. São Paulo: Summus, 2003.

Marconi, M. A. & Lakatos, E. M. (2002). Metodologia Cientifica. São Paulo: Atlas


Minicucci.

Marconi, M. A. & Lakatos, E. M. (2003). Metodologia Cientifica. São Paulo: Atlas Minicucci.

Marconi, M. d., & Lakatos, E. M. (2003). Fundamentos da Metodologia Cientifica (5 ed.). São
Paulo: Atlas.

Minayo, M.C.S. (2010). Técnicas de pesquisa:entrevista como técnica privilegiada de


comunicação. In: O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. 12 ed. São Paulo:
Hucitec, 261-297.

Prodanov, C. C., & Freitas, E. C. (2013). Metodologia do Trabalho Cientifico: Metodos e


Tecnicas de Pesquisa e do Trabalho Academico (2 ed.). Rio Grande do Sul: Novo Hamburgo.
Schererhorn, John R(2004). Administração, LTC – Livros Técnicos e Científicos. (5ª ed.). Rio de
Janeiro.

Silva, Reinaldo Oliveira da(2004). Teorias da Administração, Editora Pioneira Thompson. (3ª
ed.). São Paulo.

Takahashi, R. T., & Pereira, L. L. (1991). Liderança e comunicação. Revista da Escola de


Enfermagem da USP, 25, 123-135.

Robbins, Stephen P (1998). Comportamento organizacional. Rio de Janeiro: LCT.

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