Didactica Do Desporto I e Ii
Didactica Do Desporto I e Ii
Didactica Do Desporto I e Ii
Classificação
Categorias Indicadores Padrões Nota
Pontuação
do Subtotal
máxima
tutor
Capa 0.5
Índice 0.5
Estrutura
Aspectos Introdução 0.5
organizacionais Discussão 0.5
Conclusão 0.5
Bibliografia 0.5
Contextualização
(Indicação clara do 1.0
problema)
Descrição dos
Introdução 1.0
objectivos
Metodologia
adequada ao 2.0
objecto do trabalho
Articulação e
domínio do
discurso académico
2.0
Conteúdo (expressão escrita
cuidada, coerência /
coesão textual)
Análise e Revisão
discussão bibliográfica
nacional e
2.0
internacional
relevante na área de
estudo
Exploração dos
2.0
dados
Contributos
Conclusão 2.0
teóricos práticos
Paginação, tipo e
tamanho de letra,
Aspectos
Formatação paragrafo, 1.0
gerais
espaçamento entre
linhas
Normas APA Rigor e coerência
Referências 6ª edição em das
4.0
Bibliográficas citações e citações/referências
bibliografia bibliográficas
Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor
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Índice
Introdução.............................................................................................................................. 5
b) Metodologia .................................................................................................................... 5
c) Estrutura ......................................................................................................................... 5
Conclusão ............................................................................................................................ 19
a) Objectivos do trabalho
Objectivo Geral
Conhecer o processo de treinamento desportivo.
Objectivos especificos
Identificar os princípios gerais de treinamento desportivos;
Explicar as principais fases que caracterizam o modelo técnico de iniciação;
Explicar os modelos alternativos ou compreensivos no ensino e treino desportivo;
Explicar as capacidades condicionais e das capacidades coordenativas;
Explicar o perfil de um treinador desportivo sobre tudo de iniciação desportiva.
b) Metodologia
O trabalho foi desenvolvido em uma série de etapas dentre as quais citamos: pesquisas
bibliográficas baseada em referências teóricas como livros, internet e revistas acadêmicas
que possibilitaram um suporte na construção do trabalho. É de salientar que o trabalho é
qualitativo-exploratório.
c) Estrutura
Quanto à estrutura, o trabalho apresenta um tema. Porém, a produção textual é precedida com
a introdução, onde estão definidos os objectivos, a metodologia e o desenvolvimento. Não
menos importante, os elementos pré-textuais e pós-textuais são devidamente apresentados.
1. Os princípios gerais de treinamento desportivos
Estélio Dantas actualizando o elenco dos cinco princípios preconizados por Tubino, incluiu
mais um: O Princípio da Especificidade (DANTAS, 1995), que veremos após a abordagem
dos cinco primeiros. Após estes seis primeiros princípios veremos mais dois princípios
levantados por Marcelo Gomes da Costa: O Princípio da Variabilidade e O Princípio da
Saúde, totalizando oito princípios. Ao final trataremos da inter-relação entre os Princípios.
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funcionais, que aparecem em decorrência das actividades psicofísicas e desportivas
(WEINECK, 1991).
O Princípio da Sobrecarga
De acordo com Dantas: “Imediatamente após a aplicação de uma carga de trabalho, há uma
recuperação do organismo, visando restabelecer a homeostase” (DANTAS, 1995, p. 43).
É de salientar que, a questão de respeitar o tempo necessário de descanso também é
fundamental, lembrando que esse período deve ser proporcional à intensidade do exercício.
O Princípio da Continuidade
Compartilho com Tubino, a ideia de que a condição atlética só pode ser conseguida após
alguns anos seguidos de treinamento e, existe uma influência bastante significativa das
preparações anteriores em qualquer esquema de treinamento em andamento. Para Tubino
(1984), estas duas premissas explicam o chamado Princípio da Continuidade.
Importa referir que, basicamente, a continuidade é o esclarecimento de que, para desfrutar dos
ganhos com o treino, o atleta deve realizar os exercícios durante um determinado período,
sem que haja falhas ou pausas significativas.
O Princípio da Interdependência Volume-Intensidade
Este princípio está intimamente ligado ao da sobrecarga, pois o aumento das cargas de
trabalho é um dos factores que melhora a performance. Este aumento ocorrerá por conta do
volume e devido à intensidade.
Para Tubino (1984), pode-se afirmar que os êxitos de atletas de alto rendimento, independente
da especialização desportiva, estão referenciados a uma grande quantidade (volume) e uma
alta qualificação (intensidade) no trabalho, sendo que, estas duas variáveis (volume e
intensidade) deverão sempre estar adequadas as fases de treinamento, seguindo uma
orientação de interdependência entre si. Ainda segundo Tubino: “Na maioria das vezes, o
aumento dos estímulos de uma dessas duas variáveis é acompanhado da diminuição da
abordagem em treinamento da outra” (ibidem, 1984, 110).
É de frisar que, este princípio se baseia na aplicação do volume versus a intensidade do
exercício ou vice-versa, utilizando ambos factores de forma inteligente e eficaz.
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O Princípio da Especificidade
De acordo com Dantas (1995), a partir do conceito de treinamento total, quando todo o
trabalho de preparação passou a ser feito de forma sistémica, integrada e voltada para
objectivos claramente enunciados, a orientação do treinamento por meio de métodos de
trabalho veio, paulatinamente, perdendo a razão de ser. Hoje em dia, nos grandes centros
desportivos, esta forma de orientação do treinamento foi totalmente abandonada em proveito
da designação da forma de trabalho pela qualidade física que se pretende atingir. Associando-
se este conceito à preocupação em adequar o treinamento do segmento corporal ao do sistema
energético e ao gesto desportivo, utilizados na performance, ter-se-á o surgimento de um
sexto princípio desportivo: o princípio da especificidade, que vem se somar aos já existentes.
Podemos dizer que este princípio sempre esteve intrínseco em todo o treinamento desportivo,
desde o mais rústico nas práticas utilitárias, mas tê-lo como princípio norteador e como um
dos parâmetros que devem ser levados em consideração é essencial ao estudo e planeamento
crítico e consciente nos treinamentos contemporâneos.
“O princípio da especificidade é aquele que impõe, como ponto essencial, que o treinamento
deve ser montado sobre os requisitos específicos da performance desportiva, em termos de
qualidade física interveniente, sistema energético preponderante, segmento corporal e
coordenações psicomotoras utilizados” (ibidem, 1995, p. 50).
O Princípio da Variabilidade
Também denominado de Princípio da Generalidade, encontra-se fundamentado na ideia do
treinamento Total, ou seja, no desenvolvimento global, o mais completo possível, do
indivíduo. Para isso deve-se utilizar das mais variadas formas de treinamento (GOMES da
COSTA, 1996). Segundo Marcelo Gomes da Costa:
“Quanto maior for a diversificação desses estímulos – é obvio que
estes devem estar em conformidade com todos os conceitos de
segurança e eficiência que regem a actividade – maiores serão as
possibilidades de se atingir uma melhor performance.” (ibidem, 1996,
p. 357).
O Princípio da Saúde
Segundo Gomes da Costa (1996), esse princípio encontra-se directamente ligado ao próprio
objectivo maior de uma actividade física utilitária que vise à saúde do indivíduo:
“Assim, não só a Ginástica Localizada em si e suas actividades complementares possuem
grande importância. Também os sectores de apoio da Academia, como o Departamento
Médico, a Avaliação Funcional e o Departamento Nutricional assumem relevante função no
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sentido de orientar todo o trabalho, visando a aquisição e a manutenção dessa Saúde.”
(ibidem, 1996, p. 358).
A inter-relação dos Princípios
De acordo com Gomes da Costa (1996), se faz lógico e transparente que essas leis não
existem apenas por existir. Cada princípio, considerado individualmente, possui seu valor e
função próprios, entretanto, a integração entre esses princípios adquire inestimável
importância. “Aqui acontece aquela “história” de que o todo é sempre maior do que a soma de
suas partes.” (ibidem, 1996, p. 358). Assim cada Princípio assume uma importância maior,
um papel mais destacado quando associado aos outros princípios, segundo este autor, que
ainda comenta:
“Apesar dessa importante correlação, os Princípios da Adaptação, da
Sobrecarga, da Continuidade e da Interdependência Volume-Intensidade é que
vão não só dar corpo como orientar toda a aplicação prática do treinamento,
ou seja, são os verdadeiros responsáveis pela “arrumação” de todo o processo
de treinamento, traduzida na forma do micro, meso e macro-ciclos de
trabalho.” (ibidem, 1996, p. 358).
Neste modelo todas as habilidades específicas têm como referencia um modelo de execução
que considera como uma solução técnica de eficácia comprovada perante algum ou alguns dos
problemas que se apresentam ao tentar lograr os objectivos de jogo. Este é, portanto, um
modelo que se centra nos aspectos analíticos do desenvolvimento da técnica desportiva
(decompondo-a primeiro nas suas distintas fases de execução) e logo na sua integração
estilizada em situação de jogo, primeiro simulado e logo real ou adaptado.
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Este é um modelo que foi importando do âmbito do desporto de alta competição chegando até
ao âmbito da educação física escolar, o que justifica o seu enfoque na precisão técnica da
execução com vista a um aperfeiçoamento funcional e estético da técnica considerada.
Neste seguimento, tal como afirmam Castejón, Giménez, Jiménez & López (2003), o modelo
técnico, centrado na execução técnica antes de passar à táctica ofereceu garantias a alguns
agentes, mas tem claras limitações na Educação Física, quando se trata de iniciar algum
desporto, relativamente à maioria dos restantes agentes. Não obstante, o desporto também
deverá ser entendido como um meio de transmissão de valores e, neste caso, uma aplicação
centrada exclusivamente na representação de um ou vários modelos de execução
comprovados, mas com uma clara incitação à imitação, implica também uma aprendizagem
mimética, a qual pode não ter nenhum sentido para os aprendizes, para além de lhes inculcar
um plano pouco critico e que não fomenta a autonomia.
Nesta linha, Rink, French & Tjeerdsma (1996) sublinham que o grande contributo dos
modelos compreensivos desenvolvidos em função do Teaching Games for Understanding foi
que a apreciação do jogo e o desenvolvimento do conhecimento e consciência táctica deve
preceder o desenvolvimento das habilidades motrizes de dito jogo, ou seja, o “que fazer?”
deve preceder o “como fazer?”. Neste sentido, Devís (1996) refere que o contexto e os
problemas do jogo são inseparáveis e ambos se relacionam com a sua táctica até ao ponto em
que, para resolver questões motrizes surgidas dentro do contexto de jogo, será necessário
compreender os princípios ou aspectos tácticos básicos.
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Um ensino para a compreensão dos jogos desportivos implica portanto, abordar a
aprendizagem dos aspectos tácticos. Desta maneira a aprendizagem e desenvolvimento dos
jogos desportivos progredirá da táctica à táctica, do porquê ao que fazer.
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Força
De acordo com Hahn (1988), a força é a capacidade do ser humano de superar ou de actuar
contra uma residência exterior baseando-se nos processos nervosos e metabólicos da
musculatura.
No entanto, Castelo e tal (1996) referem que a definição de força não é unânime, pelo que
será sempre fundamental analisar a estrutura das diferentes formas de manifestação desta,
como sejam os factores nervosos, os factores psicológicos, os factores musculares
(energético) e os factores biomecânicos.
É de considerar que, atendendo à ainda reduzida percentagem de massa muscular nos mais
jovens, a estes, não deverá ser solicitado um esforço de força máxima, igualmente
desaconselhados pela elevada elasticidade óssea que caracteriza o seu crescimento.
Resistência:
Bompa (2002) assinala que a resistência refere-se à extensão de tempo que um indivíduo
consegue desempenhar um trabalho com determinada intensidade. O factor principal que
limita e ao mesmo tempo afecta o desempenho é a fadiga.
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resistência específica (eminentemente relacionada com o tipo de esforço requerido e
treinado). A esta última estão associadas as manifestações de resistência de curta, média, e
longa duração.
Velocidade
O treino da velocidade nos jovens permite melhorar as suas diferentes componentes, assim
como a frequência gestual e a coordenação dinâmica geral.
Flexibilidade
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A flexibilidade promove a economia de movimentos, reduz as tensões musculares parasitas e
previne o aparecimento de lesões. O trabalho da flexibilidade deverá ser realizado mais no
sentido de manter os níveis apresentados pelos jovens do que de aumenta-los, tal como ocorre
com as outras capacidades condicionais.
b) Capacidades coordenativas
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5. Perfil de um treinador desportivo sobre tudo de iniciação desportiva
Será desse perfil funcional que se deverá derivar, por especificação, conteúdos e estratégias de
formação e o conjunto dos módulos de formação, bem como a definição de critérios de
avaliação dos desempenhos profissionais. Esses critérios terão de ser definidos e explicitados
antes da formação e devem constituir uma base de avaliação da qualidade da própria
formação.
Reconheça-se, desde já, uma primeira dificuldade na definição deste perfil: não é fácil falar de
um perfil único de funções e competências profissionais, salvo a um elevado nível de
generalidade, já que é evidente que o conjunto do sistema desportivo exige, nos tempos que
correm, o recurso a treinadores com um amplo leque de responsabilidades diferenciadas,
envolvendo capacidades distintas, sendo possível definir diferentes níveis de intervenção
profissional e, para cada nível, um conjunto particular de responsabilidades, de funções e,
naturalmente, de competências profissionais. A própria proposta de estrutura europeia de
formação de treinadores assim parece determinar. Também é verdade que não é exigência que
todos os treinadores desempenhem, simultaneamente, todas as funções profissionais; em
função do grau ou do momento da carreira, das oportunidades de trabalho ou das
circunstâncias, poderá exigir-se mais umas do que outras.
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Todos os treinadores devem, no entanto, possuir formação inicial suficiente e certificada
incidindo sobre competências básicas que lhes confiram o estatuto formal de treinadores. Não
se trata de desenvolver todas as competências nem de procurar o seu desenvolvimento
máximo mas de escolher as competências essenciais e determinar os seus níveis mínimos de
competência. Esta formação, naturalmente, deverá ser garantida pela formação inicial e pela
formação contínua.
Ultrapassando, por agora, as limitações referidas, e numa lógica prospectiva, importa que o
sistema desportivo possa identificar o modelo geral de funções e competências a dominar
pelos treinadores desportivos, modelando, assim, a totalidade do sistema formativo.
Neste texto projectamos a profissão de treinador desportivo como uma profissão de nível
superior, com um perfil de formação semelhante para todos os profissionais e de grande nível
de exigência académica e pessoal. Partimos, também, de uma assunção básica, já aflorada, a
de que a maioria dos treinadores não poderão viver do treino desportivo e terão de
compatibilizar esse exercício com outra profissão ou com outros exercícios profissionais, de
preferência, em área afim. Trata-se, assim, de construir uma profissão, não de banda estreita
mas de base multiprofissional, contrariando uma especialização precoce e uma orientação
para mercados de trabalho precários ou mesmo inexistentes.
Segundo Chagas (1998), uma sessão de treinamento para uma equipe iniciante de futebol é
uma oportunidade para desenvolver as habilidades básicas dos jogadores, reforçar sua
compreensão do jogo e promover o espírito de equipa. É importante planejar exercícios
divertidos e variados que foquem no drible, controle de bola, posicionamento em campo e
passes, garantindo que os jogadores se divirtam e se sintam encorajados. O aspecto táctico
também pode ser introduzido gradualmente, enfatizando conceitos simples adaptados ao nível
inicial dos jogadores. É importante lembrar que, para essa faixa etária, o treino deve ser
divertido, desafiador e focado no desenvolvimento técnico e motor dos jovens jogadores.
Aqui está um esboço básico da sessão:
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Estrutura da Sessão de Treinamento:
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7. Organização de evento desportivo alusivo ao centenário aniversário do município
envolvendo 11 equipas. Observância de todos os requisitos exigidos para a organização
de um evento desportivo.
De acordo com Graça, (2009), organizar um evento desportivo alusivo ao centenário
aniversário do município é uma óptima forma de celebrar a história e promover a prática
desportiva. Aqui está um esboço básico para a organização do evento, envolvendo 11 equipas,
e observando os requisitos essenciais para tal:
7.1. Planeamento:
7.2. Logística:
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7.4. Divulgação:
7.5. Cerimónias:
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Conclusão
Feito o trabalho conclui-se que, o processo de treinamento desportivo vai muito além do
aprimoramento físico e técnico dos atletas. Ele representa um ambiente propício para o
desenvolvimento de valores fundamentais, tais como disciplina, superação, resiliência e
trabalho em equipa. Além disso, o treinamento desportivo contribui significativamente para a
formação integral dos praticantes, preparando-os não apenas para as competições, mas
também para os desafios da vida. Portanto, é inegável a importância do processo de
treinamento desportivo como um meio de promover não apenas a excelência atlética, mas
também o crescimento pessoal e o bem-estar dos indivíduos envolvidos.
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Referências bibliográficas
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