Exames Contrastados.2

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Sistema Gastrointestinal

Anamnese Clínica
A anamnese clínica do paciente é muito importante. Para exames
contrastados do Sistema Gastrointestinal:

 Pergunte se houve alguma cirurgia abdominal antiga ou recente,


especialmente cirurgias envolvendo o trato gastrintestinal.

 Pergunte se houve cirurgia ou ressecção do intestino ou estômago,


pois pode alterar sua posição normal.

 Identifique alergias específicas e outras informações pertinentes.


Questões para perguntar ao paciente que vão se submeter à exame com
meio de contraste iodado.

1. Você é alérgico a alguma coisa?


2. Você é alérgico a alguma droga ou medicamento?
3. Você é alérgico ao iodo?
4. Você é alérgico a algum alimento?
5. Você atualmente faz uso de cloridrato de metformina?

Uma resposta positiva a qualquer uma dessas perguntas alerta a equipe


para um aumento da probabilidade de reação.
Sistema Digestivo

1- Boca
2- Faringe
3- Esôfago
4- Estômago
5- Duodeno e Intestino Delgado
6- Intestino Grosso
7- Ânus
Esofagografia
Esofagograma
 Exame radiográfico da faringe e do
esôfago. Este procedimento estuda a
forma e função da deglutição da
faringe e esôfago.

 Não há nenhuma contraindicação,


exceto possível sensibilidade ao
meio de contraste.

 Os pacientes não precisam de


preparo para o exame.
AP PERFIL ESPINHA DE PEIXE
Seriografia do esôfago, estômago e duodeno
(SEED)
Seriografia Gastrintestinal Superior
É o estudo do esôfago distal, estômago e
duodeno em um único exame, detectando
condições funcionais e anatômicas
anormais.

O Sulfato de bário é misturado com água e


ingerido pelo paciente.

Obs.: Se o paciente possui um histórico de


perfuração, laceração ou ruptura visceral, o
uso de sulfato de bário é contraindicado.
Massa de alta densidade Divertículo no Duodeno
Hérnia Hiatal: doença em que
uma parte do estômago se
projeta para dentro do tórax por
meio de uma abertura no
diafragma.
Trânsito Delgado ou Trânsito Intestinal
Seriografia do Intestino Delgado
Estudar a forma a forma e a função do intestino delgado:
duodeno, jejuno e íleo e detectar quaisquer condições anormais.
Radiografia Abdome simples. Radiografia Abdome contraste
Seriografia do intestino delgado PA – 30
minutos (maior parte do bário localizada no
estômago e jejuno). Observação: Grande
(30 cm) ascaridíase (lombriga) no jejuno.
Clister Opaco ou Enema Baritado
É o estudo radiológico do
intestino grosso: ceco, cólon
(ascendente, transverso,
descendente e sigmoide) e reto.

O objetivo do enema baritado


é demonstrar por meio
radiográfico a forma e a função
do intestino grosso para
detectar quaisquer condições
anormais.

Pode ser utilizada a técnica


do duplo contraste.
Flexura esplênica
Flexura hepática

Válvula íleocecal
Preparo
A preparação do paciente para um enema baritado é mais
abrangente do que a preparação do estômago e do intestino
delgado. Entretanto, o objetivo final é o mesmo.

A parte do canal alimentar a ser examinada deve ser


esvaziada. A limpeza completa de todo o intestino grosso é de
primordial importância para um satisfatório estudo de meio
de contraste do intestino grosso.
Preparo da Sala
As três sondas de enema mais comuns são: (A) as de plástico descartável,
(B) as de retenção anal e (C) as de retenção de ar/contraste. Todas são
consideradas descartáveis de uso único.

Algumas vezes chamadas de catéteres de retenção, são utilizadas em


pacientes que apresentam esfíncteres anais relaxados ou naqueles que
não podem, por qualquer motivo, reter o enema.
O sulfato de bário é o tipo mais comum de meio de contraste positivo
utilizado para o enema baritado.

O estudo de contraste duplo usa inúmeros agentes de contraste


negativo, além do sulfato de bário. Ar ambiente, nitrogênio e dióxido de
carbono são as formas mais comuns de meio de contraste negativo
utilizadas.

Um meio de contraste iodado hidrossolúvel pode ser utilizado no caso


de uma parede intestinal lacerada ou perfurada.

Os estudos de contraste duplo são mais efetivos em demonstrar pólipos


e divertículos do que os estudos de contraste único.
Posição do paciente
Instilação do Meio de Contraste
Posição supina (decúbito dorsal), o ar sobe e bário desce.
Posição prona (decúbito ventral), o ar desce e o bário sobe.
Apenas com sulfato de bário Técnica do duplo contraste
Pós-evacuação
Divertículos
Axial PA – RC em 30° a 40° caudal Axial PA (exame de contraste duplo)
EXAMES CONTRASTADPS DO
SISTEMA URINÁRIO
O Sistema urinário consiste em dois rins, dois ureteres , uma bexiga e uma uretra.
Urografia Excretora/Pielografia
Intravenosa
Urografia Intravenosa
É o exame radiográfico mais comum do sistema urinário.

As indicações clínicas mais comuns são: Cálculos renais ou ureterais,


tumores, hematúria, etc.

Incidências: AP panorâmica, AP localizada dos rins e da bexiga.

Compressão ureteral: Tem como objetivo melhorar a visibilidade dos


sistemas pielocaliciais e deve ser feita na topografia de S1. É contraindicado
nos seguintes casos: massa abdominal, cirurgia abdominal recente e
traumatismo abdominal. Nesses casos utilizar a posição Trendelenburg.

Preparo: Similar ao do enema baritado.


Uma vez que o meio de contraste é
introduzido, as pás são infladas e
permanecem no local até que as
imagens pós-compressão estejam
prontas para serem obtidas.

Posição alternativa nos casos


em que a compressão ureteral
é contraindicada.
Realização do exame

 O paciente deve urinar, pois a bexiga cheia pode se romper ou ainda porque
a urina pode diluir o meio de contraste.

 O nefrograma ou nefrotomograma é feito imediatamente após a


conclusão da injeção (ou um minuto após o início da injeção) para capturar
os estágios iniciais de entrada do meio de contraste.

 3 minutos após o início da injeção do MC, realiza-se a compressão ureteral, e


é realizado um AP localizado dos rins.

 5 e 10 minutos após o início do meio de contraste realiza-se outra radiografia


localizada dos rins.

 15 minutos, solta-se a compressão e realiza-se um AP panorâmico do


abdome.

 Por último realiza-se a radiografia da bexiga , cheia e vazia (pós-miccional).


Cálculos Renais
Após 10 minutos
Cálculo excepcionalmente grande no Cálculo coraliforme no rim esquerdo.
(Cálculo que se molda aos contornos
ureter direito (seta).
do sistema coletor)
AP ereta (pós-miccional) – prolapso da
bexiga.
Bexiga cheia de contraste Pós Miccional
Paciente com apenas um rim, um ureter e bexiga.
Urografia Retrógrada/Pielografia
Exame não funcional realizado através de catéter ureteral, pelo
urologista durante um pequeno procedimento cirúrgico.

Indicação: determinar a localização de cálculo urinário ou de outros


tipos de obstrução.

Realização: O urologista
introduz catéteres ureterais, em
ambos os catéteres.

1º Rx simples para verificar


posição do catéter.
2º Rx após o médico injetar o
MC.
3º Rx após o urologista retirar o
catéter.
Cistografia Retrógrada
Exame não funcional da bexiga urinária após a instilação de um MC iodado
via um cateter uretral. Não é necessário preparo.

Indicações: Cálculos, tumores, doenças inflamatórias da bexiga, etc.

Após a cateterização de rotina da


bexiga, ela é então preenchida com
meio de contraste diluído. Não se deve
ter pressa ou tentar introduzir o meio
de contraste por pressão, o que poderia
resultar em ruptura da bexiga.
Cistouretrografia Miccional

Estudo funcional da bexiga e uretra, pode ser feita após a rotina da cistografia
retrógrada.

Indicações: as mais comuns são o trauma e a incontinência urinária.

Incidências: OPD 30° e OPE para homem. AP e leve oblíqua para mulher
Mulher

Homem
Uretrocistografia Retrógrada e Miccional
Uretrografia Retrógrada
Exame realizado em paciente do sexo masculino para demonstrar
todo o comprimento da uretra. O meio de contraste é injetado
retrogradamente na uretra distal até que toda ela seja preenchida.

Indicações: trauma e obstrução da uretra.

PROCEDIMENTO

 A injeção do MC é facilitada por um dispositivo especial denominado


pinça de Brodney, que é conectado à parte distal do pênis.
 Radiografa-se após o início da injeção do MC.
 Após complementar o enchimento da bexiga, retira-se a pinça e
realiza-se radiografias miccionais.
 Por último realiza-se uma radiografia pós-miccional.
Colangiografia Intra-operatória

Exame realizado durante a cirurgia, geralmente de uma


colecistectomia, pois o cirurgião pode suspeitar que cálculos
residuais estejam localizados em um dos ductos biliares.

Objetivo: revelar colelitos não detectados, demonstrar


lesões, estreitamento ou dilatação dentro dos ductos biliares.

Após a remoção da vesícula é injetado o MC no ducto cístico e


são realizadas radiografias.
Mielografia
É o estudo radiográfico contrastado da medula espinhal e de suas
raízes nervosas. O MC é injetado no espaço subaracnoide (L3-L4),
demonstrando o formato e o contorno. Caso não seja possível faz-se a
injeção do MC na cervical.

Indicações: Lesão no canal medular como: núcleo pulposo herniado


(NPH), tumores, cistos e fragmentos ósseos.

Contraindicações: Aracnoidite, sangue no líquido cérebro-espinhal,


punção lombar recente.

Obs.: Antes da aplicação do MC é colhido um pouco do LCE para


análise laboritoreal. Os estudos mais comuns são da coluna lombar e
cervical. Para cada região da coluna é realizado uma posição
específica.
Duas posições do corpo são usadas geralmente para a punção
lombar. O paciente pode estar inclinado, em decúbito ventral, com
um travesseiro firme colocado abaixo do abdome para flexionar a
coluna. Ou pode permanecer na posição perfil esquerda com a coluna
flexionada, facilitando a introdução da agulha .
Para uma punção cisterna, na cervical, o paciente pode estar
sentado na posição ereta ou inclinado, com a cabeça flexionada para
ampliar o espaço interespinal.
O exame é realizado na mesa basculante, com apoio para os pés
e suporte para ombros ou apoio para as mãos, pois o exame será
realizado com inclinação para a posição Trendelemburg.
Angiografia
Estudo radiológico dos vasos sanguíneos aapós a injeção do MC. Pode
ser realizado por Arco em C, TC ou RM.

 Arteriografia: artérias.
 Venografia: veias.
 Angiocardiograma: Coração e estruturas associadas.
 Linfografia: Vasos Linfáticos.
Angiografia Cerebral
Angiografia Abdominal
Angiografia
Periférica
Artrografia
Estudo radiológico das articulações sinoviais e dos tecidos moles associados.
Histerossalpingografia
Estudo radiológico contrastado do aparelho reprodutor feminino com
MC para demonstrar a cavidade uterina e as tubas uterinas.

Realizado de 7 a 10 dias após o início da menstruação.

Prova de Cotte:
1- Negativa: Não há permeabilidade tubárias, as trompas estão
obstruídas.
2- Positiva: Não há obstrução e o MC passou pelas trompas.
Sialografia
Exame radiográfico das glândulas parótidas, submandibulares e
sublinguares
Dacriocistografia
Estudo radiográfico dos ductos lacrimais direito e esquerdo.
Flebografia
Estudo radiográfico das veias dos membros superiores e inferiores.
Fistulografia
Estudo radiográfico das fístulas ou feridas abertas. O MC é
injetado diretamente no local através do catéter.

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