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Como ajudei minha cliente a respeitar os 3
pilares: organização, posição e hierarquia.
Parece bom, mas não é!
Você deve conhecer alguém ou ser você
mesma a pessoa que faz tudo por todo mundo. Agenda consulta médica para a mãe (mesmo ela sendo jovem e capaz), se mete na vida dos outros sem ter sido chamada para isso, toma a iniciativa em ajudar, sem que peçam sua ajuda. parece bom, mas não é!
Não é bom pra você nem pra
o outro.
Vamos analisar juntas.
Você fica sobrecarregada!
Coloca muita energia para resolver a vida
dos outros e acaba negligenciando dos seus compromissos.
Cuida das consultas médicas dos outros,
mas não agenda as suas.
Diz que não tem tempo para
descansar, mas passa muito tempo ouvindo os problemas e procurando solução para os problemas dos outros. Na verdade, você prioriza os outros e se deixa para último ou nenhum lugar, nesse momento você está ferindo o que aprendemos no segundo dia, amor próprio. Lembra? Tira a força do outro
Se você acha que a sua ajuda é tão necessária
assim, está se colocando num lugar de muita importância, onde as coisas não funcionam sem você. É como se você dissesse: “Tudo tem que ser comigo¹”, Eles não dão conta sem mim!”
E você está certa!
Enquanto tiver alguém para
fazer por eles, não darão!
Analise! Como as crianças se tornam independentes?
Incialmente a mãe fará tudo pelo filho. A
medida que cresce, algumas atribuições são gradualmente atribuídas a ele.
Mas o que acontece se a mãe
fizer tudo por ele?
Ele nunca fará! Porque não
tem necessidade. E ele até se questionará se realmente é capaz ou não de fazer, já que a mãe tirou a oportunidade de tentar. Tirou mais que isso, a dignidade de crescer. Lembro da alegria da minha mãe fazendo sozinha uma transferência bancária pelo aplicativo no celular pela primeira vez aos 50 anos. Se sentiu inteligente, capaz e dona de si. Mas porque deixei de lado a necessidade de me sentir importante. Foi o que aconteceu com minha cliente
O pai bebia muito e junto com a mãe não
conseguiam cuidar dos 7 filhos.
Sua mãe cobrava dos filhos o que não recebeu do
seu pai. Por isso, minha cliente aprendeu desde cedo que precisava trabalhar para cuidar da família, sai da posição de filha e assume a de mãe/pai e desrespeita a hierarquia.
Trabalhava e entregava o dinheiro a sua mãe. Certo
dia, a mãe achou pouco o que ela estava dando. E o pai dela saiu em defesa da esposa e disse que a filha era má porque estava negando dinheiro a sua mãe.
Nesse momento, aprendeu que o seu valor estava
condicionado a quanto pudesse dar a mãe. Como resolveu o problema?
Se posicionando e dizendo que não tinha mais
dinheiro?
Não. Procurou um emprego que pagasse mais
para então puder dar mais.
Mesmo casada e sendo mãe, continuava a dar
dinheiro a eles. Tinha medo de não ser amada por eles, se não desse.
Em troca, ela se sentia no direito de se meter
na vida de todos eles. Queria que todos dessem ouvidos ao que ela falava, que a obedecessem como se fossem seus filhos realmente. Se sentia importante demais!
Achava que os irmãos, a mãe e o pai não sabiam
se virar sem ela e que por isso tudo tinha que ser do seu jeito, para que estivessem protegidos.
Essa foi a história que contou a si mesma para
justificar o quanto tinha a necessidade de se sentir importante. Quanto mais importante, mais amada.
Queria ser importante no lugar errado.
Enquanto isso, onde realmente deveria ser, estava negligenciando, a sua família (marido e filha).
Estava deixando seu lugar de esposa e mãe vazios.
Se continuasse assim, essa história não teria um final feliz. Diminuindo o ego
Embora achasse sua mãe fraca e indefesa, se
desmontou quando percebeu que sua mãe não precisou dela para ir embora morar em São Paulo e que lá, mesmo sendo tão frágil, encontrou emprego sozinha.
Enquanto ela, vivia ainda do mesmo jeito, de
quando a mãe saiu de Pernambuco.
Em lágrima, caiu em si. “Ela não precisou de
mim.”
E pela primeira vez, após essa sessão, disse não aos
irmão sem culpa alguma. Reconheceu a capacidade que eles têm em si virar sem ela. Análise Pessoal