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INSTITUTO POLITÉCNICO INDUSTRIAL SIMIONE MUCUNE

CURSO TÉCNICO DE INFORMÁTICA


PROJETO TECNOLÓGICO
12ª CLASSE

BASE DE DADOS

Luanda, 2022
INSTITUTO POLITÉCNICO INDUSTRIAL SIMIONE MUCUNE

CURSO TÉCNICO DE INFORMÁTICA


PROJETO TECNOLÓGICO
12ª CLASSE

TEMA GERAL: BASE DE DADOS

Nome: Emanuel Da Silva Caxito


Nº 18
Turma: TI12BT
Sala nº 23
Dedicatória

Dedico esse trabalho aos nossos familiares em geral, pelo apoio incondicional em todos os
momentos das minhas vidas e amigos no qual temos trocados informações para o nosso
aprendizado.

I
Agradecimento

A realização deste trabalho foi possível com a colaboração de um grupo de pessoas que
ajudaram me direta ou indiretamente, agradecer também ao professor e orientador pelo
ensinamento que tem nos passado para nosso crescimento intelectual.

E segundo lugar um agradecimento a todos os que me ajudaram na concretização deste


trabalho dando as suas opiniões na organização do conteúdo.

I
I
Resumo

O contrato é instrumento judicial onde as parte informam as suas vontades, assim


como as hipóteses, artigos e cláusulas para queestas sejam alcançadas. Por meio destes artigos
e cláusulas pertencentes aos contratos , que podem ser firmados de forma a serem escrita,
gestual ou verbal, as vontades expressas são alcançadas, contudo, caso não haja uma
declaração de vontade expressa de forma o mas clara possível, assim evitendo que haja má
interpretação ou intenção, o contrato pode ser invalido. Este artigo tem por finalidade o
conceito de partes integrantes dos contratos, como a vontade, ausência de vontade e a
divergência entre vontade e a declaração.

I
I
Índice

Dedicatória ..............................................................................................................................................
I
Agradecimento .......................................................................................................................................
II
Resumo ..................................................................................................................................................
III
Introdução ..............................................................................................................................................
1
CAPÍTULOS 1 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ............................................................................
2
1.1 COMPRA E VENDA ......................................................................................................................
2
1.2 CONTRATO ................................................................................................................................
2
1.2.1 Princípios fundamentais do contrato ..................................................................................
2
1.3 CARACTERÍSTICAS DO CONTRATO .................................................................................
3
1.3.1 Direito dos contratos ............................................................................................................
4
1.4. CONTRATOS EM GERAL ......................................................................................................
4
1.4.1 Conceito jurídico composto .................................................................................................
4
1.5 ELEMENTOS DOS CONTRATOS ..........................................................................................
5
1.6 CLASSIFICAÇÃO DOS CONTRATOS ..................................................................................
5
1.6.1 Contratos unilaterais e contratos bilaterais .......................................................................
5
1.6.2 Contratos onerosos e contratos gratuitos ...........................................................................
5
1.6.3 Contratos consensuais e contratos reais .............................................................................
6
1.6.4 Contratos comutativos e contratos aleatórios ....................................................................
6
1.6.5 Contratos de execução imediata, diferida e sucessiva .......................................................
6

I
V
1.6.6 Contratos civis e contratos mercantis .................................................................................
6
1.6.7 Contratos preliminares e contratos definitivos ..................................................................
6
1.7 FORMAÇÃO DO CONTRATO ................................................................................................
6
1.7.1 Teoria da declaração ............................................................................................................
7
1.7.2 Teoria da expedição ............................................................................................................. 7
1.7.3 Teoria da recepção ...............................................................................................................
7
1.7.4 Teoria da cognição ............................................................................................................... 7
1.8 CONTRATO A FAVOR DE TERCEIRO ................................................................................
7
1.9 CONTRATO PARA PESSOA A NOMEAR ............................................................................
8
Conclusão ...............................................................................................................................................
9
Referência Bibliográfica .....................................................................................................................
10

V
Introdução

O contrato é um tipo de negócio jurídico que pode ser do tipo bilateral ou plurilateral,
em que as partes envolvidas registram as suas vontades de forma harmônica e estabelecem os
meios para que estas sejam por fim alcançadas, as cláusulas ou artigos que devem ser
redigidos tendo como fundamentação a legislação local.

Por meio do contrato o interesse das partes, que pode ser bilateral ou mesmo
plurilateral, é regulamentada através dos artigos e cláusulas acordadas entre as partes e, após
de devidamente assinado, o contrato deve então ser cumprido em sua totalidade, caso
contrário, a parte que por ventura vier de alguma forma causar dano pode sofrer alguns tipos
de sanções.

Para que um contrato seja realizado é preciso que seja percebido que o documento foi
redigido tendo alguns princípios, como a boa-fé de todos os sujeitos envolvidos no negócio
jurídico, caso contrário pode se identificar no teor do contrato vícios ou mesmo erros que o
invalide. Além disso, é preciso que o contrato tenha em seu teor, expresso de forma clara, as
vontades de ambas as partes, sendo deste modo a vontade um componente imprescindível para
que um contrato seja considerado como válido. A vontade, mencionada, deve ser expressa de
forma livre, ou seja, sem qualquer tipo de coação.

O contrato é o negócio jurídico que tem por objetivo criar, modificar, transferir ou
extinguir. A função do contrato é fazer circular riquezas através das obrigações que
proporcionam a troca de bens e a prestação de serviços. Trata-se, portanto, de um instrumento
básico da autonomia privada e o pressuposto de qualquer sistema econômico.

1
CAPÍTULOS 1 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

1.1 COMPRA E VENDA


Contrato de compra e venda é aquele em que uma das partes se obriga a transferir a
propriedade de um bem, e a outra a pagar o respectivo preço. A eficácia do contrato de
compra e venda no direito brasileiro é apenas obrigacional, no sentido de que crie apenas
obrigações, sem transferir a propriedade; esta se transfere por tradição, que nos imóveis toma
o nome de transcrição

1.2 CONTRATO
O contrato é o instrumento jurídico fundamental que corresponde à ideia de liberdade e
autonomia privada. É um negócio jurídico bilateral que carece de um acordo de vontades entre
duas ou mais partes. Por outras palavras, é um encontro de duas ou mais declarações de
vontade. Como já tínhamos visto em TGDP, é essencial para este processo que estas vontades
sejam expressas de forma livre, sendo necessário o seu esclarecimento e ainda a coincidência
entre a vontade real de quem a expressa e a vontade declarada, isto nos termos do artigo 236º.
No contrato temos um encontro de vontades tendo em vista uma regulamentação que vai estar
na base daquilo que tem de ser cumprido por ter sido estabelecido pela liberdade contratual,
ideia base do princípio pacta sunt servanda.

Os contratos são instrumentos da nossa vida e podemos mesmo dizer que todos os dias
celebramos vários contratos sem sequer darmos por isso. Quando o direito contratual começou
a ser estudado e regularizado (pandectista alemã), os principais instrumentos jurídicos eram o
direito de propriedade e o próprio contrato, tendo apenas em vista a transmissão do direito de
propriedade.

1.2.1 Princípios fundamentais do contrato

O direito contratual, isto é, o conjunto das regras jurídicas que disciplinam os contratos no
direito brasileiro é formado basicamente por normas jurídicas de natureza supletiva ou
dispositiva. Sua aplicação deve observar os seguintes princípios:

 Autonomia da vontade;
 Força obrigatória;
 Boa-fé;
 Relatividade nos efeitos.

2
1.2.1.1 Autonomia da vontade

Significa que em matéria contratual predomina a vontade das partes que se manifesta
no poder de contratar, na escolha do contrato, na escolha do conteúdo do contrato e na escolha
da pessoa com quem contratar. Dada autonomia é, porém, limitada pela ordem pública e pelos
costumes, bem como pela interrupção do Estado através do chamado dirigismo, que é o
conjunto de meios de intervenção do Estado no campo da autonomia privada. Essa
intervenção se faz, quer através da obrigação, quer através de possibilidade de revisão judicial
dos contratos.

1.2.1.2 Consensualismo

Significa que na maioria dos casos basta o acordo de vontades para fazer nascer o
contrato. Somente nos contratos reais (comodato, mútuo e depósito) é necessária a entrega de
uma coisa para que o contrato exista.

1.2.1.3 Força obrigatória

Significa que, uma vez concluído, o contrato passa a ter força de lei entre as partes
contratantes.

1.2.1.4 Boa-fé

É o princípio segundo o qual as partes contratantes devem proceder segundo os


ditames da lealdade.

1.2.1.5 Relatividade nos efeitos

É o princípio segundo o qual o contrato só produz efeito entre as partes contratantes,


não afetando terceiros.

1.3 CARACTERÍSTICAS DO CONTRATO

 É um facto jurídico, daí resultarem efeitos jurídicos.


Estruturalmente um contrato é um acordo, mas nem todos os acordos
são contratos.
 O contrato é sempre plurilateral dado que duas ou mais
pessoas/esferas jurídicas colocam-se em polos diferentes do fenómeno
jurídico. É bi/plurilateral quanto aos efeitos dado que permite um
encontro de efeitos entre as esferas jurídicas que estiverem na sua base.

3
Os efeitos nas esferas jurídicas têm como contrapartidas os efeitos
produzidos nas outras.
 Um contrato sinalagmático produz direitos e obrigações em
ambas as partes, como a compra e venda. A doação não é
sinalagmática. O contrato é performativo destina-se a alterar o
ordenamento jurídico, ou seja, é por definição fértil. (Produz frutos).
Um contrato é um plano que nós esperamos/queremos que venha a
acontecer.

Ex: quero comprar um livro e celebro um contrato de compra e venda, faço


então um plano daquilo que quero que venha acontecer. Se o contrato cumpriu a sua função
desaparece tal como todos os planos que foram cumpridos. Se o contrato não cumpriu a sua
função (devido a defeito no livro, por exemplo) que é regido pelo direito.

Direito reage às divergências entre o plano e o que acontece mesmo. A ideia


fundamental é que o contrato é uma maneira de alcançar um fim. O fim são os efeitos
jurídicos. Direito dos Contrato

1.3.1 Direito dos contratos


Contrato: codificação jurídica por efeitos/situações jurídicas daquilo quer queremos que
venha a acontecer, daí dizer-se que tem um efeito performativo. Todos os contratos cumprem
uma função que se distingue em:

• Função final/meta-jurídica/económico-social: resultado


para além do direito que se quer alcançar.
• Função eficiente: meios que o contrato operacionaliza
para que se possa chega à função final.

 O contrato é sempre reflexivo é uma manifestação da autonomia privada e tem


reflexo na minha esfera jurídica. É sempre o próprio que seleciona os efeitos que estão na sua
esfera jurídica.

1.4. CONTRATOS EM GERAL

1.4.1 Conceito jurídico composto


Resulta do encontro de duas ou mais declarações negociais. Para a formação de um contrato
concorrem declarações de vontade que se traduz na interseção de duas ou mais declarações
negociais.

4
Declaração negocial: comportamento exterior de uma vontade de uma decisão. Temos de
chegar à conclusão de que aquele comportamento corresponde à exteriorização de uma
decisão. As declarações têm de se encontrar para que se possa formar um contrato. Têm
portanto de ser coincidentes:

Coincidência material: quanto ao conteúdo;


Coincidência temporal: declarações têm de se encontrar no tempo.

1.5 ELEMENTOS DOS CONTRATOS


 Envolve pelo menos duas esferas jurídicas distintas, sendo
que o mesmo acontece até no negócio consigo mesmo;
 Cada uma dessas pessoas tem de emitir uma declaração
negocial;
 Não basta a emissão de uma qualquer declaração
negocial: é necessário que essas declarações negociais evidenciem a
existência de um consenso sendo que terá de haver coincidência nos
efeitos de que as declarações negociais visam produzir.
1.6 CLASSIFICAÇÃO DOS CONTRATOS
A existência de aspectos comuns a diversas espécies de contratos toma conveniente a sua
classificação. Podemos, assim, dividir os contratos em:

 Contratos unilaterais e contratos bilaterais;


 Contratos onerosos e contratos gratuitos;
 Contratos consensuais e contratos reais;
 Contratos comutativos e contratos aleatórios;
 Contratos de execução imediata, diferida e sucessiva;
 Contratos civis e contratos mercantis;
 Contratos preliminares e contratos definitivos.

1.6.1 Contratos unilaterais e contratos bilaterais


Todos os contratos são bilaterais na sua formação, visto que exigem duas ou mais
pessoas colocadas em posições antagônicas para que se estabeleça o acordo de vontades que
caracteriza o contrato. No entanto, eles podem ser unilaterais e bilaterais, conforme produzam
efeitos para uma ou ambas as partes. São contratos bilaterais: a compra e venda, a locação, a
troca e a empreitada, o transporte, etc. São contratos unilaterais: a doação, o mútuo, o
depósito. A importância desta distinção reside no fato de que determinados institutos só

5
existem nos contratos bilaterais, tais como a cláusula resolutiva tácita, a execução do contrato
não-cumprido.

1.6.2 Contratos onerosos e contratos gratuitos


Contratos onerosos são aqueles em que existem vantagens e ônus para ambas as partes.
Contratos gratuitos são aqueles em que existem vantagens apenas para uma das partes e ônus
para outra. Exemplo: doação, mútuo.

1.6.3 Contratos consensuais e contratos reais


Contratos consensuais são aqueles que se formam com um simples acordo de vontades.
Exemplo: compra e venda, doação, locação. Contratos reais são aqueles que além do acordo
exigem a entrega de uma coisa. Exemplo: comodato, mútuo e depósito.
1.6.4 Contratos comutativos e contratos aleatórios
Os comutativos são aqueles em que cada uma das partes conhece, no momento da
celebração, a extensão de suas vantagens e desvantagens. Contratos aleatórios são aqueles em
que, na celebração, uma das partes não sabe a extensão de suas obrigações.
1.6.5 Contratos de execução imediata, diferida e sucessiva
Denomina-se de execução imediata aquele em que o cumprimento da obrigação se faz
no momento da celebração. O de execução diferida é aquele em que o cumprimento da
obrigação é posterior à celebração do contrato. O de execução sucessiva ou continuada é
aquele cujo cumprimento das obrigações é protraído no tempo.
1.6.6 Contratos civis e contratos mercantis
Contratos civis se caracterizam pela onerosidade, incidência sobre bens móveis,
enquanto os mercantis são de provas mais fáceis. Contratos civis são o oposto dos mercantis.
1.6.7 Contratos preliminares e contratos definitivos
Contratos preliminares são aqueles que têm por objeto a celebração de um contrato
definitivo. Já os definitivos fazem nascer, para ambas as partes, obrigações. São exemplos de
contratos preliminares: promessa de venda unilateral, opção e a promessa de venda bilateral.

A importância da classificação dos contratos reside no fato de que existem


determinados institutos que só se aplicam a determinadas espécies contratuais. Assim,
somente nos contratos bilaterais é que se aplicam

1.7 FORMAÇÃO DO CONTRATO

O contrato se forma quando se verifica o acordo de vontades acerca dos seus


elementos. Na formação de um contrato distinguem-se três fases distintas: as negociações

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preliminares, a proposta e a aceitação, sendo ainda imposto o lugar em que se dá essa
formação.
Negociações preliminares, também chamadas tratativas, compõem a fase em que as
pessoas que desejam contratar discutem acerca das condições do contrato. Não geram
obrigações, a não ser na hipótese de comportamento doloso ou culposo de um dos
contratantes. Proposta é a declaração receptiva de vontades dirigida à pessoa com quem o
declarante deseja contratar.

Nos contratos em que a proposta e a resposta são por via epistolar, há que distinguir o
momento em que um contrato se aperfeiçoa. A respeito da correspondência epistolar, em
matéria de proposta e da aceitação dos contratos existem quatro teorias:

1.7.1 Teoria da declaração: Segundo a qual o contrato se aperfeiçoa no momento em que o


oblato declara concordar com os respectivos termos.
1.7.2 Teoria da expedição: Segundo a qual o contrato se aperfeiçoa no momento em
que o oblato expede a resposta.
1.7.3 Teoria da recepção: Segundo a qual é o momento em que a resposta é recebida
que caracteriza os contratos.
1.7.4 Teoria da cognição: Segundo a qual o contrato está fechado no momento em que o
proponente recebe a resposta do oblato

1.8 CONTRATO A FAVOR DE TERCEIRO

O contrato a favor de terceiro vem definido no nº1 artigo 443º. Por meio de contrato, A
assume perante B, a obrigação de realizar uma prestação em benefício de um terceiro,
estranho ao negócio, o beneficiário. A é o promitente, B é o promissário. O contrato a favor de
terceiro tem a virtualidade de poder aplicar-se a um conjunto de contratos indefinidos, à
semelhança do que vimos sobre a promessa, sendo por isso muito maleável. Pode surgir da
mesma forma que temos uma promessa de compra e venda, empreitada, arrendamento e
muitos outros. O exemplo mais comum será a compra e venda a favor de terceiro. É o caso de
o A comprar um carro ao B, para o seu filho C.

O exemplo paradigmático é o do seguro de vida. O promitente é a seguradora, o


promissário é o pai, o beneficiário é o filho, estranho ao contrato de seguro. Quem está a
atribuir o benefício é o promissário, o pai. Entre o pai e a seguradora há uma relação de
cobertura, porque dá guarida ao benefício do terceiro. Entre o Pai e o filho há uma relação de
atribuição ou de voluta. Quem assegura é a seguradora, pelo que há uma relação de execução,
face ao terceiro, o filho

7
A principal especificidade deste tipo de contratos é que configuram uma exceção a um
princípio fundamental. Normalmente um contrato é entre A e B e esgota-se aí, segundo o
princípio da relatividade. No caso do contrato a favor de terceiro, ao invés de uma linha reta,
temos uma relação triangular, sendo uma exceção ao modelo típico dos contratos.

A complexidade deriva da circunstância de cada um dos intervenientes, A, B e


terceiro, se confrontar com o interesse de outros dois, tem consequências muito próprias não
só no plano dos efeitos como do plano do regime jurídico.

1.9 CONTRATO PARA PESSOA A NOMEAR

O contrato para pessoa a nomear e contrato a favor de terceiro devem ser estudados em
paralelo, exatamente porque têm estruturas muito semelhantes. Em regulado do artigo 452º ao
456º, são poucos preceitos. O artigo 452º diz-nos que, um contrato desta natureza é quando
uma das partes se reversa a possibilidade de nomear um terceiro que assuma a sua posição
contratual, como se o contrato tivesse sido celebrado entre este último e o contraente firme,
assumindo assim todos os direitos e obrigações com eficácia retroativa. Num contrato entre A
e B, contraente firme e estipulante, respetivamente, o B reserva o direito de nomear um
terceiro, C.

Importa termos em conta que, no momento da celebração do contrato entre A e B, o C


não é identificado. Esse terceiro nomeado irá ocupar o lugar do B, que desaparece do contrato.
Ou seja, o B, vai estipular um terceiro que vai ocupar o seu lugar, com efeitos retroativos.
Exemplo: Admita-se que B quer comprar um prédio para C, mas não tem procuração
nem tem possibilidade de consegui-la a tempo. B não sabe sequer se o C quereria celebrar o
contrato, contudo no limite está disposto a ficar com o imóvel. O que acontece é que o B
compra a casa e vai estipular a cláusula de pessoa a nomear. Se o C aceitar muito bem, se o C
não ratificar, o B assume a compra. B tem procuração de C para adquirir um determinado

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bem. Apesar de ter a procuração, não vai usá-la, não celebra o contrato em nome do C, celebra
o contrato em nome próprio. Não usa a preocupação, para manter a identidade do C em
anónimo, por razoes de inflação do bem associadas à pessoa.

Conclusão

Após termos feito um estudo profundo do tema acima citado concluímos que O
contrato pode ser redigido em forma de artigos ou em forma de cláusulas ou pontos. No
contrato temos um encontro de vontades tendo em vista uma regulamentação que vai estar na
base daquilo que tem de ser cumprido por ter sido estabelecido pela liberdade contratual

Para se formar um contrato, a proposta tem de ser eficaz e a aceitação tem de ser
tempestiva. As declarações são reduzidas a escrito num único documento que resume a
vontades das partes e é aceite por estas. Este documento contratual único tem de ser completo,
preciso e formalmente adequado, à semelhança duma proposta. O documento contratual único
tem como fases tendenciais do processo formativo

9
Referência Bibliográfica

[1]SALMEIDA, C.F. Contratos II: conteúdo, contratos de troca. 3ª ed. Coimbra: Almedina,
2012.ALVES, M.
[2]http://www.planalto. gov.br/ccivil_03/LEIS/2002/L10406.htm
[3]Curso de Direito Civil. Vol. 3. 2Ed. São Paulo: Saraiva, 200
[4]Curso de Direito Civil. Contratos 3. 5ª ed. São Paulo: Saraiva, 2012.
[5]CORDEIRO, A.M. Teoria Geral do Direito Civil. Vol. I, 2.ª edição, Lisboa, AAFDL,
1992.LOTUFO, R.; NANNI, G.E.
[6]Lisboa: Universidade de Lisboa, 2016.MOTA PINTO, CA. Cessão da Posição Contratual.
[7]Coimbra: Almedina, 1982.NADER, P. Curso de Direito Civil. Vol. 3 Contratos. Rio de
Janeiro:
[8]https://www.igac.gov.pt/documents/20178/ 358682/C%C3%B3digo+Civil.pdf/2e6b36d8-
876b-433c-88c1-5b066aa 93991S
[9]Manual dos Contratos em Geral. 4. ed. Lisboa: Coimbra Editora, 2002.VARELA, J.M.A. s
Contratos. Rio de Janeiro: FGV, 2014.

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