Trabalho de PT
Trabalho de PT
BASE DE DADOS
Luanda, 2022
INSTITUTO POLITÉCNICO INDUSTRIAL SIMIONE MUCUNE
Dedico esse trabalho aos nossos familiares em geral, pelo apoio incondicional em todos os
momentos das minhas vidas e amigos no qual temos trocados informações para o nosso
aprendizado.
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Agradecimento
A realização deste trabalho foi possível com a colaboração de um grupo de pessoas que
ajudaram me direta ou indiretamente, agradecer também ao professor e orientador pelo
ensinamento que tem nos passado para nosso crescimento intelectual.
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I
Resumo
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Índice
Dedicatória ..............................................................................................................................................
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Agradecimento .......................................................................................................................................
II
Resumo ..................................................................................................................................................
III
Introdução ..............................................................................................................................................
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CAPÍTULOS 1 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ............................................................................
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1.1 COMPRA E VENDA ......................................................................................................................
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1.2 CONTRATO ................................................................................................................................
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1.2.1 Princípios fundamentais do contrato ..................................................................................
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1.3 CARACTERÍSTICAS DO CONTRATO .................................................................................
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1.3.1 Direito dos contratos ............................................................................................................
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1.4. CONTRATOS EM GERAL ......................................................................................................
4
1.4.1 Conceito jurídico composto .................................................................................................
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1.5 ELEMENTOS DOS CONTRATOS ..........................................................................................
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1.6 CLASSIFICAÇÃO DOS CONTRATOS ..................................................................................
5
1.6.1 Contratos unilaterais e contratos bilaterais .......................................................................
5
1.6.2 Contratos onerosos e contratos gratuitos ...........................................................................
5
1.6.3 Contratos consensuais e contratos reais .............................................................................
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1.6.4 Contratos comutativos e contratos aleatórios ....................................................................
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1.6.5 Contratos de execução imediata, diferida e sucessiva .......................................................
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I
V
1.6.6 Contratos civis e contratos mercantis .................................................................................
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1.6.7 Contratos preliminares e contratos definitivos ..................................................................
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1.7 FORMAÇÃO DO CONTRATO ................................................................................................
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1.7.1 Teoria da declaração ............................................................................................................
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1.7.2 Teoria da expedição ............................................................................................................. 7
1.7.3 Teoria da recepção ...............................................................................................................
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1.7.4 Teoria da cognição ............................................................................................................... 7
1.8 CONTRATO A FAVOR DE TERCEIRO ................................................................................
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1.9 CONTRATO PARA PESSOA A NOMEAR ............................................................................
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Conclusão ...............................................................................................................................................
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Referência Bibliográfica .....................................................................................................................
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V
Introdução
O contrato é um tipo de negócio jurídico que pode ser do tipo bilateral ou plurilateral,
em que as partes envolvidas registram as suas vontades de forma harmônica e estabelecem os
meios para que estas sejam por fim alcançadas, as cláusulas ou artigos que devem ser
redigidos tendo como fundamentação a legislação local.
Por meio do contrato o interesse das partes, que pode ser bilateral ou mesmo
plurilateral, é regulamentada através dos artigos e cláusulas acordadas entre as partes e, após
de devidamente assinado, o contrato deve então ser cumprido em sua totalidade, caso
contrário, a parte que por ventura vier de alguma forma causar dano pode sofrer alguns tipos
de sanções.
Para que um contrato seja realizado é preciso que seja percebido que o documento foi
redigido tendo alguns princípios, como a boa-fé de todos os sujeitos envolvidos no negócio
jurídico, caso contrário pode se identificar no teor do contrato vícios ou mesmo erros que o
invalide. Além disso, é preciso que o contrato tenha em seu teor, expresso de forma clara, as
vontades de ambas as partes, sendo deste modo a vontade um componente imprescindível para
que um contrato seja considerado como válido. A vontade, mencionada, deve ser expressa de
forma livre, ou seja, sem qualquer tipo de coação.
O contrato é o negócio jurídico que tem por objetivo criar, modificar, transferir ou
extinguir. A função do contrato é fazer circular riquezas através das obrigações que
proporcionam a troca de bens e a prestação de serviços. Trata-se, portanto, de um instrumento
básico da autonomia privada e o pressuposto de qualquer sistema econômico.
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CAPÍTULOS 1 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
1.2 CONTRATO
O contrato é o instrumento jurídico fundamental que corresponde à ideia de liberdade e
autonomia privada. É um negócio jurídico bilateral que carece de um acordo de vontades entre
duas ou mais partes. Por outras palavras, é um encontro de duas ou mais declarações de
vontade. Como já tínhamos visto em TGDP, é essencial para este processo que estas vontades
sejam expressas de forma livre, sendo necessário o seu esclarecimento e ainda a coincidência
entre a vontade real de quem a expressa e a vontade declarada, isto nos termos do artigo 236º.
No contrato temos um encontro de vontades tendo em vista uma regulamentação que vai estar
na base daquilo que tem de ser cumprido por ter sido estabelecido pela liberdade contratual,
ideia base do princípio pacta sunt servanda.
Os contratos são instrumentos da nossa vida e podemos mesmo dizer que todos os dias
celebramos vários contratos sem sequer darmos por isso. Quando o direito contratual começou
a ser estudado e regularizado (pandectista alemã), os principais instrumentos jurídicos eram o
direito de propriedade e o próprio contrato, tendo apenas em vista a transmissão do direito de
propriedade.
O direito contratual, isto é, o conjunto das regras jurídicas que disciplinam os contratos no
direito brasileiro é formado basicamente por normas jurídicas de natureza supletiva ou
dispositiva. Sua aplicação deve observar os seguintes princípios:
Autonomia da vontade;
Força obrigatória;
Boa-fé;
Relatividade nos efeitos.
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1.2.1.1 Autonomia da vontade
Significa que em matéria contratual predomina a vontade das partes que se manifesta
no poder de contratar, na escolha do contrato, na escolha do conteúdo do contrato e na escolha
da pessoa com quem contratar. Dada autonomia é, porém, limitada pela ordem pública e pelos
costumes, bem como pela interrupção do Estado através do chamado dirigismo, que é o
conjunto de meios de intervenção do Estado no campo da autonomia privada. Essa
intervenção se faz, quer através da obrigação, quer através de possibilidade de revisão judicial
dos contratos.
1.2.1.2 Consensualismo
Significa que na maioria dos casos basta o acordo de vontades para fazer nascer o
contrato. Somente nos contratos reais (comodato, mútuo e depósito) é necessária a entrega de
uma coisa para que o contrato exista.
Significa que, uma vez concluído, o contrato passa a ter força de lei entre as partes
contratantes.
1.2.1.4 Boa-fé
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Os efeitos nas esferas jurídicas têm como contrapartidas os efeitos
produzidos nas outras.
Um contrato sinalagmático produz direitos e obrigações em
ambas as partes, como a compra e venda. A doação não é
sinalagmática. O contrato é performativo destina-se a alterar o
ordenamento jurídico, ou seja, é por definição fértil. (Produz frutos).
Um contrato é um plano que nós esperamos/queremos que venha a
acontecer.
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Declaração negocial: comportamento exterior de uma vontade de uma decisão. Temos de
chegar à conclusão de que aquele comportamento corresponde à exteriorização de uma
decisão. As declarações têm de se encontrar para que se possa formar um contrato. Têm
portanto de ser coincidentes:
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existem nos contratos bilaterais, tais como a cláusula resolutiva tácita, a execução do contrato
não-cumprido.
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preliminares, a proposta e a aceitação, sendo ainda imposto o lugar em que se dá essa
formação.
Negociações preliminares, também chamadas tratativas, compõem a fase em que as
pessoas que desejam contratar discutem acerca das condições do contrato. Não geram
obrigações, a não ser na hipótese de comportamento doloso ou culposo de um dos
contratantes. Proposta é a declaração receptiva de vontades dirigida à pessoa com quem o
declarante deseja contratar.
Nos contratos em que a proposta e a resposta são por via epistolar, há que distinguir o
momento em que um contrato se aperfeiçoa. A respeito da correspondência epistolar, em
matéria de proposta e da aceitação dos contratos existem quatro teorias:
O contrato a favor de terceiro vem definido no nº1 artigo 443º. Por meio de contrato, A
assume perante B, a obrigação de realizar uma prestação em benefício de um terceiro,
estranho ao negócio, o beneficiário. A é o promitente, B é o promissário. O contrato a favor de
terceiro tem a virtualidade de poder aplicar-se a um conjunto de contratos indefinidos, à
semelhança do que vimos sobre a promessa, sendo por isso muito maleável. Pode surgir da
mesma forma que temos uma promessa de compra e venda, empreitada, arrendamento e
muitos outros. O exemplo mais comum será a compra e venda a favor de terceiro. É o caso de
o A comprar um carro ao B, para o seu filho C.
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A principal especificidade deste tipo de contratos é que configuram uma exceção a um
princípio fundamental. Normalmente um contrato é entre A e B e esgota-se aí, segundo o
princípio da relatividade. No caso do contrato a favor de terceiro, ao invés de uma linha reta,
temos uma relação triangular, sendo uma exceção ao modelo típico dos contratos.
O contrato para pessoa a nomear e contrato a favor de terceiro devem ser estudados em
paralelo, exatamente porque têm estruturas muito semelhantes. Em regulado do artigo 452º ao
456º, são poucos preceitos. O artigo 452º diz-nos que, um contrato desta natureza é quando
uma das partes se reversa a possibilidade de nomear um terceiro que assuma a sua posição
contratual, como se o contrato tivesse sido celebrado entre este último e o contraente firme,
assumindo assim todos os direitos e obrigações com eficácia retroativa. Num contrato entre A
e B, contraente firme e estipulante, respetivamente, o B reserva o direito de nomear um
terceiro, C.
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bem. Apesar de ter a procuração, não vai usá-la, não celebra o contrato em nome do C, celebra
o contrato em nome próprio. Não usa a preocupação, para manter a identidade do C em
anónimo, por razoes de inflação do bem associadas à pessoa.
Conclusão
Após termos feito um estudo profundo do tema acima citado concluímos que O
contrato pode ser redigido em forma de artigos ou em forma de cláusulas ou pontos. No
contrato temos um encontro de vontades tendo em vista uma regulamentação que vai estar na
base daquilo que tem de ser cumprido por ter sido estabelecido pela liberdade contratual
Para se formar um contrato, a proposta tem de ser eficaz e a aceitação tem de ser
tempestiva. As declarações são reduzidas a escrito num único documento que resume a
vontades das partes e é aceite por estas. Este documento contratual único tem de ser completo,
preciso e formalmente adequado, à semelhança duma proposta. O documento contratual único
tem como fases tendenciais do processo formativo
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Referência Bibliográfica
[1]SALMEIDA, C.F. Contratos II: conteúdo, contratos de troca. 3ª ed. Coimbra: Almedina,
2012.ALVES, M.
[2]http://www.planalto. gov.br/ccivil_03/LEIS/2002/L10406.htm
[3]Curso de Direito Civil. Vol. 3. 2Ed. São Paulo: Saraiva, 200
[4]Curso de Direito Civil. Contratos 3. 5ª ed. São Paulo: Saraiva, 2012.
[5]CORDEIRO, A.M. Teoria Geral do Direito Civil. Vol. I, 2.ª edição, Lisboa, AAFDL,
1992.LOTUFO, R.; NANNI, G.E.
[6]Lisboa: Universidade de Lisboa, 2016.MOTA PINTO, CA. Cessão da Posição Contratual.
[7]Coimbra: Almedina, 1982.NADER, P. Curso de Direito Civil. Vol. 3 Contratos. Rio de
Janeiro:
[8]https://www.igac.gov.pt/documents/20178/ 358682/C%C3%B3digo+Civil.pdf/2e6b36d8-
876b-433c-88c1-5b066aa 93991S
[9]Manual dos Contratos em Geral. 4. ed. Lisboa: Coimbra Editora, 2002.VARELA, J.M.A. s
Contratos. Rio de Janeiro: FGV, 2014.
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