Prática 5

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UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

Daniele Gallego - 10800300


Lucas Alberico Macedo - 9293585
Mateus Israel Silva - 11735042

PRÁTICA 4 - ESTÁTICA
7600109 - Laboratório de Física Geral I (2021)

São Carlos
2021
INTRODUÇÃO

A Energia Mecânica de uma partícula com massa m, sob forças


conservativas, pode ser representada como a soma de duas energias que
contribuem para o sistema: a Energia Potencial e a Energia Cinética, sendo a
Energia Potencial associada ao trabalho realizado sobre a massa por forças
conservativas que atuam no sistema. Esta prática consiste em um experimento com
massas molas suspensas verticalmente, onde atuam duas forças conservativas: a
força peso e a força elástica produzida pela mola. É possível associar um termo de
Energia Potencial da partícula para cada uma dessas forças; a Energia potencial
gravitacional pode ser escrita como Eg = mgh, sendo h a altura da partícula (que
está em posição vertical) medida arbitrariamente a partir de um determinado
referencial. A Energia potencial elástica, por sua vez, está associada à compressão/
expansão da mola, podendo ser escrita como Ee = ½ k(L - Lo)², onde k é a
constante de elasticidade da mola, e L - Lo é a distensão da mola, dada pelo seu
comprimento final menos o inicial (sem carga). Portanto, a Energia Mecânica Total é
dada por:
𝐸𝑚𝑡 = 𝐸𝑐 + 𝐸𝑔 + 𝐸𝑒 → 𝐸𝑚𝑡 = 1/2𝑚𝑣² + 𝑚𝑔ℎ + 1/2𝑘(𝐿 − 𝐿𝑜)²

OBJETIVOS

Nesta prática será medido primeiramente os parâmetros da mola, e sem


seguida, a Energia Total de um sistema massa-mola em duas configurações
diferentes e em dois referenciais diferentes (solo e lazer). Tais posições estão
associadas a oscilações decorrentes da perturbação do equilíbrio do sistema, onde
a massa suspensa é puxada para baixo, e solta em seguida.
Na primeira parte, nos parâmetros da mola, determinaremos a constante K de
elasticidade da mola, aplicando várias massas diferentes e calculando seus
respectivos valores de peso. Feito isso, os dados obtidos são colocados em um
gráfico P versus L, e em seguida, utilizando o método dos mínimos quadrados,
traça-se a melhor reta e partir dela, determina-se a constante elástica k da mola,
que será utilizada no experimento seguinte (cálculo da Energia Mecânica total). A
relação entre P e L deve ser linear, dada pela seguinte equação:
𝑃 = 𝑘 (𝐿 − 𝐿𝑜)

Na segunda parte, a primeira configuração (a), em relação ao referencial


solo, consiste na mola esticada até o chão, estando em repouso em função da força
que está sendo aplicada para deixá-la “parada”, compensando a força da mola.
Neste caso, a Energia Total do sistema é dada por:

𝐸𝑚𝑡 = 𝐸𝑐 + 𝐸𝑔 + 𝐸𝑒 → 𝐸𝑚𝑡 = 𝑚𝑔ℎ + 1/2𝑘(𝐿 − 𝐿𝑜)²

A Energia Cinética não é considerada aqui, visto que a velocidade da partícula é


nula, uma vez que ela está em repouso, ou seja, tem aceleração constante = 0.
Quando a massa é solta, temos então a configuração (b), onde a força da mola
causará aceleração vertical, e a Energia Mecânica Total pode ser descrita como:

𝐸𝑚𝑡 = 𝐸𝑐 + 𝐸𝑔 + 𝐸𝑒 → 𝐸𝑚𝑡 = 1/2𝑚𝑣² + 𝑚𝑔ℎ + 1/2𝑘(𝐿 − 𝐿𝑜)²

Aqui a Energia Cinética é considerada, visto que há aceleração no sistema e


variação da velocidade.
Caso não haja outras forças atuantes sobre o sistema, a Energia Mecânica Total
deve se conservar, ou seja, Emta = Emb.

MATERIAIS E MÉTODOS

Materiais:

● Sistema massa-mola;
● Laser e detector;
● Cronômetro;
● Trena.

Na primeira parte, parâmetros da mola, a mola está presa numa extremidade


e solta na outra, em direção ao chão. Serão penduradas várias massas, causando
diferentes distensões na mola. A partir disso, os dados obtidos são colocados em
um gráfico P versus L, e em seguida, utilizando o método dos mínimos quadrados,
traça-se a melhor reta e a partir dela, determina-se a constante elástica k da mola.
Na segunda parte, previamente a todas as configurações e referenciais, será
medido o comprimento inicial da mola, sem a massa suspensa.Na primeira
configuração (a), em relação ao referencial solo, a massa será mantida no chão em
um estado de repouso. A partir de então, serão medidas a altura ha e a distensão
da mola em relação à medida inicial (L - Lo), e partir dos dados obtidos, será
calculada a Energia Mecânica total.
Na segunda configuração (b), ainda em relação ao referencial solo, a massa
será solta, causando oscilações na mola. Depois de um certo instante, serão
medidas a nova altura h e as oscilações da massa em relação ao laser, a fim de
calcular sua velocidade v.
Em relação ao referencial laser, serão feitos os mesmos procedimentos
(exceto a velocidade que já foi calculada anteriormente), calculando uma nova altura
ha e hb, e novamente, é calculada a Energia Mecânica Total.
Após o cálculos realizados, em ambas as configurações, é feita a
comparação dos resultados, e é feita uma análise sobre as Energias Mecânicas das
configurações, verificando se elas se conservam ou não. A comparação pode ser
realizada através da fórmula:

|𝑥1 − 𝑥2| < 2(σ1 + σ2)(para resultados equivalentes)

|𝑥1 − 𝑥2| > 3(σ1 + σ2)(para resultados não-equivalentes)

DISCUSSÃO E RESULTADOS

5.3.1 Parâmetros da mola

𝑋 = 1, 3958 𝑚
𝑌 = 1, 05134 𝑁

𝑎 = 0, 949702008 ≈ 0, 950 𝑁/𝑚


σ𝑎 = 0, 0024946895 ≈ 0, 002 𝑁/𝑚

𝑏 = − 0, 27467 ≈ − 0, 275 𝑁
σ𝑏 = 0, 00381666 ≈ 0, 004 𝑁

σ𝑌 = 0, 004941666 ≈ 0, 005 𝑁

k = a = (0, 950 ± 0, 002) 𝑁/𝑚


b = k L0 = (− 0, 275 ± 0, 004) 𝑁
𝐿𝑜 = (0, 29 ± 0, 06) 𝑚

Comparação do resultado com o valor de referência:


𝑥1 = 𝐿𝑜 𝑚𝑒𝑑𝑖𝑑𝑜 𝑑𝑖𝑟𝑒𝑡𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑒 𝑥2 é 𝐿𝑜 𝑐𝑎𝑙𝑐𝑢𝑙𝑎𝑑𝑜 𝑖𝑛𝑑𝑖𝑟𝑒𝑡𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑒.
(29, 7 − 29) < 2(0, 1 + 6)
(0, 7) < 2(6, 1)
0, 7 < 12, 2

5.3.2 Medida da energia mecânica

∆𝑡 = (0, 0249 ± 0, 0004) (𝑠)


𝑉 = (2, 81 ± 0, 08) 𝑚/𝑠

Referencial solo:

Configuração (a)
𝐸𝑚𝑡𝑎 = (2, 181±0,005) J

Configuração (b)
𝐸𝑚𝑡𝑏 = (2, 13 ± 0, 05)J

Energia estado (a) j estado (b) j diferença

Ec (j) 0 (0,43±0,05) -(0,43±0,05)

Eg (j) (− 1, 1732 ± 0, 000 0 -(1,1732±0,0002)

Ee (j) (2,141± 0, 004) (0,492±0,002) (1,649±0,006)

Etm (j) (0,968±0,004) (0,92± 0, 05) (0,05±0,05)

Comparação dos resultados:


|𝑥1 − 𝑥2| < 2(σ1 + σ2)
|2, 181 − 2, 13| < 2(0, 005 + 0, 05)
0, 051 < 0, 11

Referencial Laser:

Configuração (a)
𝐸𝑚𝑡𝑎 = (0, 968 ± 0, 004)J
Configuração (b)
𝐸𝑚𝑡𝑏 = (0, 92 ± 0, 05)J

Energia estado (a) j estado (b) j diferença

Ec (j) 0 (0,43±0,05) -(0,43±0,05)

Eg (j) (− 1, 1732 ± 0, 000 0 -(1,1732±0,0002)

Ee (j) (2,141± 0, 004) (0,492±0,002) (1,649±0,006)

Etm (j) (0,968±0,004) (0,92± 0, 05) (0,05±0,05)

Comparação dos resultados:


|𝑥1 − 𝑥2| < 2(σ1 + σ2)
|0, 968 − 0, 92| < 2(0, 004 + 0, 05)
0, 05 < 0, 108

Todos os resultados foram conforme o esperado, sinalizando que não houve


erros nos procedimentos e cálculos realizados. Com as medições em parâmetros da
mola, foi possível calcular o coeficiente elástico da mola e o seu comprimento em
repouso indiretamente. Como é possível medir diretamente o comprimento em
repouso, foi possível validar as medições já que ambas medições direta e indireta
são equivalentes. Em medida da energia mecânica, foi possível verificar a
conservação de energia mecânica em dois referenciais inerciais distintos, já que
ambas configurações possuíam energia mecânica equivalente em ambos os
referenciais. Pelo fato de ser um sistema conservativo, o trabalho realizado pela
partícula depende apenas da posição inicial e final, ou seja, independe da trajetória
percorrida pela mesma.
5.3.1 Parâmetros da mola

d)
i L (m) m (kg) P (N)

1 0,403 0,01023 0,1004

2 0,605 0,03114 0,3055

3 0,900 0,05941 0,5825

4 1,067 0,07548 0,7405

5 1,305 0,09871 0,9683

6 1,492 0,11606 1,1385

7 1,710 0,13827 1,3564

8 1,938 0,15920 1,5617

9 2,160 0,18095 1,7751

10 2,378 0,20227 1,9843

Para traçar a melhor reta, devemos utilizar o método dos mínimos quadrados:

𝑋 = 1, 3958 𝑚
𝑌 = 1, 05134 𝑁

𝑛
𝑆 = ∑ (𝑌𝑐𝑖 − 𝑌𝑖)²
𝑖=1

Dessa relação, obtemos:

𝑛 𝑛
Coeficiente angular a: ∑ (𝑥𝑖 − 𝑥)𝑦𝑖/ ∑ (𝑥𝑖 − 𝑥)²
𝑖=1 𝑖=1

Coeficiente linear: 𝑏 = 𝑦 − 𝑎𝑥
𝑛
σ𝑦 = ∑ (𝑎𝑥𝑖 + 𝑏 − 𝑦𝑖)²/𝑁 − 2
𝑖=1

σ𝑎 = σ𝑦/ ∑(𝑥𝑖 − 𝑥)²

σ𝑏 = ∑ 𝑥𝑖²/𝑁∑(𝑥𝑖 − 𝑥)² × σ𝑦

Tabela para cálculo dos Mínimos quadrados:

i Xi Xi² Yi Xi - Xm (Xi - Xm)² (Xi - Xm) Yi Yci (Yci - Yi)²

1 0,403 0,162409 0,1004 - 0,9928 0,985652 - 0,099677 0,108456 0,0000649

2 0,605 0,366025 0,3055 - 0,7908 0,625365 - 0,241589 0,300296 0,0000271

3 0,900 0,81000 0,5825 - 0,4958 0,245818 - 0,288803 0,580458 0,0000042

4 1,067 1,138489 0,7405 - 0,3288 0,108109 - 0,243476 0,739058 0,0000021

5 1,305 1,703025 0,9683 - 0,0908 0,008245 - 0,087922 0,965087 0,0000103

6 1,492 2,226064 1,1385 0,0962 0,009254 0,109524 1,142681 0,0000175

7 1,710 2,92410 1,3564 0,3142 0,098722 0,426181 1,349716 0,0000447

8 1,938 3,755844 1,5617 0,5422 0,293981 0,846754 1,566248 0,0000207

9 2,160 4,6656 1,751 0,7542 0,584002 1,356531 1,777082 0,0000039

10 2,378 5,654884 1,9843 0,9822 0,964717 1,948979 1,984117 0,00000004

∑ 13,958 23,406440 10,5132 3,923864 3,726501 0,00019536


𝑎 = 0, 949702008 ≈ 0, 950 𝑁/𝑚
σ𝑎 = 0, 0024946895 ≈ 0, 002 𝑁/𝑚

𝑏 = − 0, 27467 ≈ − 0, 275 𝑁
σ𝑏 = 0, 00381666 ≈ 0, 004 𝑁

σ𝑌 = 0, 004941666 ≈ 0, 005 𝑁
k = a = (0, 950 ± 0, 002) 𝑁/𝑚
b = k L0 = (− 0, 275 ± 0, 004) 𝑁
L0 = b / k
𝐿𝑜 ≈ 0, 29 𝑚 = 29 𝑐𝑚

σ𝐿𝑜 = (𝑘σ𝑏 + 𝑏σ𝑘)/(𝑏²)


σ𝐿𝑜 = 0, 057521 ≈ 0, 06 𝑚 𝑜𝑢 6 𝑐𝑚

𝐿𝑜 = (0, 29 ± 0, 06) 𝑚

Comparação do resultado com o valor de referência:


𝑥1 = 𝐿𝑜 𝑚𝑒𝑑𝑖𝑑𝑜 𝑑𝑖𝑟𝑒𝑡𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑒 𝑥2 é 𝐿𝑜 𝑐𝑎𝑙𝑐𝑢𝑙𝑎𝑑𝑜 𝑖𝑛𝑑𝑖𝑟𝑒𝑡𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑒.
(29, 7 − 29) < 2(0, 1 + 6)
(0, 7) < 2(6, 1)
0, 7 < 12, 2

Portanto, os resultados são equivalentes e o método é eficiente.

5.3.2 Medida da energia mecânica

b) valores dos parâmetros medidos:

m = (107,74 0,01) g
La = (242,0 0,1) cm
ha = (3,8 0,1) cm
Lb = (131,5 0,1) cm
hb = (114,5 0,1) cm .
D= (7,0±0,1) cm

c)
i ∆𝑡𝑖(𝑠) |∆𝑡𝑖 − ∆𝑡(𝑠)

1 0,0246 0,00032

2 0,0247 0,00022

3 0,0259 0,00098

4 0,0248 0,00012

5 0,0246 0,00032
∆𝑡 = 0, 02492
𝑛
σ∆𝑡 = ∑ |∆𝑡𝑖 − ∆𝑡(𝑠)|/𝑁
𝑖=1

σ∆𝑡 = 0, 000392 ≈ 0, 0004

∆𝑡 = (0, 0249 ± 0, 0004) (𝑠)

Determinando a velocidade das configuração (b)

𝑉 = 𝐷/∆𝑡

OBS: configuração (a)

𝑉 = 0 (isso se deve ao fato do corpo estar em repouso, com aceleração nula e


portanto, velocidade constante = 0).

Configuração (b)

𝑉 = 0, 07/0, 02492
𝑉 = 2, 808988764 ≈ 2, 81 𝑚/𝑠

d)
σ𝑉 = (σ𝐷 × ∆𝑡) + (𝐷 × σ𝑡)/∆𝑡²
σ𝑉 = (0, 001 × 0, 0249) + (0, 07 × 0, 0004)/(0, 0249)²
σ𝑉 = 0, 0853212045 ≈ 0, 08 𝑚/𝑠

𝑉 = (2, 81 ± 0, 08) 𝑚/𝑠

e)
Referencial solo:

Para calcular a Energia Mecânica da configuração (a), temos que utilizar a seguinte
equação:

𝐸𝑚𝑡𝑎 = 𝐸𝑔 + 𝐸𝑒 = 𝑚𝑔ℎ𝑎 + 1/2𝑘(𝐿𝑎 − 𝐿𝑜)² (a Energia Cinética = 0, por isso não


aparece na equação)
𝐸𝑚𝑡𝑎 = (0, 10774 × 9, 81 × 0, 038) + 1/2 ×0,95(2,42-0,297)²
𝐸𝑚𝑡𝑎 = 0, 0401633172 + 2, 140886275 = 2, 1810495922 ≈ 2, 181J
σ𝐸𝑚𝑡𝑎 = [𝑔(σ𝑚 × ℎ𝑎 + 𝑚σℎ𝑎)] + [𝑘(𝐿𝑎 − 𝐿𝑜) × (σ𝐿𝑎 + σ𝐿𝑜)]
σ𝐸𝑚𝑡𝑎 = [9, 81(0, 00001 × 0, 038) + (0, 10774 × 0, 001] + [0, 95(2, 42 − 0, 297) × (0, 001 + 0,
σ𝐸𝑚𝑡𝑎 = 0, 0010606572 +0,0040337 = 0,0050943572≈ 0, 005J

Para calcular a Energia Mecânica da configuração (b), temos que utilizar a seguinte
equação:

𝐸𝑚𝑡𝑏 = 𝐸𝑔 + 𝐸𝑒 + 𝐸𝑐 = 𝑚𝑔ℎ𝑏 + 1/2𝑘(𝐿𝑏 − 𝐿𝑜²) + 1/2𝑚𝑣²


𝐸𝑚𝑡𝑏 = [(0, 10774 × 9, 81 × 1, 145)] + [1/2 × 0, 95(1, 315 − 0, 297)²] + [1/2 × 0, 10774 × (2,
𝐸𝑚𝑡𝑏 = (1, 210184163) + (0, 4922539) + (0, 425362907) = 2, 12780097 ≈ 2, 13J

σ𝐸𝑚𝑡𝑏 = [𝑔(σ𝑚 × ℎ𝑏 + 𝑚σℎ𝑏)] + [𝑘(𝐿𝑏 − 𝐿𝑜) × (σ𝐿𝑏 + σ𝐿𝑜)] + [1/2(σ𝑚𝑣² + 𝑚2𝑣σ𝑣)]


σ𝐸𝑚𝑡𝑏 = [9, 81(0, 00001 × 1, 145 + 0, 10774 × 0, 001)] + [0, 95(1, 315 − 0, 297) × (0, 001 + 0,
[1/2(0, 00001 × 2, 81² + 0, 10774 × 2 × 2, 81 × 0, 08)]
σ𝐸𝑚𝑡𝑏 = (0, 0011692539) + (0, 0015922) + (0, 048518865)
σ𝐸𝑚𝑡𝑏 = 0, 0512803189 ≈ 0, 05J

f)
Energia estado (a) j estado (b) j diferença

Ec (j) 0 (0,43±0,05) -(0,43±0,05)

Eg (j) (0,040±0,001) (1,210±0,001) -(1,170±0,002)

Ee (j) (2,141± 0, 004) (0,492±0,002) (1,649±0,006)

Etm (j) (2,181±0,005) (2,13± 0, 05) (0,05±0,06)

O valor entre ambas é extremamente próximo, porém, não podemos apenas afirmar
tal resultado, precisamos utilizar os meios comparativos:

Comparação dos resultados:


|𝑥1 − 𝑥2| < 2(σ1 + σ2)
|2, 181 − 2, 13| < 2(0, 005 + 0, 05)
0, 051 < 0, 11

Portanto, os resultados são equivalentes entre si, e assim, podemos concluir que há
conservação de energia entre os corpos, uma vez que a diferença das Etm (Energia
total mecânica) de ambas é quase 0, com um erro maior do que o valor da
diferença. Assim a soma das Energias = 0, pois Etma=Etmb e Etma-Etmb=0, o que
significa, portanto, que Etma=Etmb.
g)
Referencial laser:

h’b = 0
h’a = ha- hb= D/2 - hb→0,07/2 - 1,145 = (- 1,110 ± 0,002) m

Para calcular a Energia Mecânica da configuração (a) referencial laser, temos que
utilizar a seguinte equação:

𝐸𝑚𝑡𝑎 = 𝐸𝑔 + 𝐸𝑒 = 𝑚𝑔ℎ'𝑎 + 1/2𝑘(𝐿𝑎 − 𝐿𝑜)² (a Energia Cinética = 0, por isso não


aparece na equação)
𝐸𝑚𝑡𝑎 = (0, 10774 × 9, 81 × (− 1, 110)) + 1/2 ×0,95(2,42-0,297)²
𝐸𝑚𝑡𝑎 = − 1, 173191634 + 2, 140886275 = 0, 967694641 ≈ 0, 968J

σ𝐸𝑚𝑡𝑎 = [𝑔(σ𝑚 × ℎ'𝑎 + 𝑚σℎ'𝑎)] + [𝑘(𝐿𝑎 − 𝐿𝑜) × (σ𝐿𝑎 + σ𝐿𝑜)]


σ𝐸𝑚𝑡𝑎 = [9, 81(0, 00001 × (− 1, 110)) + (0, 10774 × 0, 002] + [0, 95(2, 42 − 0, 297) × (0, 001
σ𝐸𝑚𝑡𝑎 = 0, 00020438 +0,0040337 = 0,00423808≈ 0, 004J

Para calcular a Energia Mecânica da configuração (b) referencial laser, temos que
utilizar a seguinte equação:

𝐸𝑚𝑡𝑏 = 𝐸𝑔 + 𝐸𝑒 + 𝐸𝑐 = 𝑚𝑔ℎ'𝑏 + 1/2𝑘(𝐿𝑏 − 𝐿𝑜²) + 1/2𝑚𝑣²


𝐸𝑚𝑡𝑏 = [(0, 10774 × 9, 81 × 0)] + [1/2 × 0, 95(1, 315 − 0, 297)²] + [1/2 × 0, 10774 × (2, 81)²
𝐸𝑚𝑡𝑏 = (0) + (0, 4922539) + (0, 425362907) = 0, 917616807 ≈ 0, 92J

σ𝐸𝑚𝑡𝑏 = [𝑔(σ𝑚 × ℎ'𝑏 + 𝑚σℎ'𝑏)] + [𝑘(𝐿𝑏 − 𝐿𝑜) × (σ𝐿𝑏 + σ𝐿𝑜)] + [1/2(σ𝑚𝑣² + 𝑚2𝑣σ𝑣)]
σ𝐸𝑚𝑡𝑏 = [9, 81(0, 00001 × 0 + 0, 10774 × 0)] + [0, 95(1, 315 − 0, 297) × (0, 001 + 0, 001)] +
[1/2(0, 00001 × 2, 81² + 0, 10774 × 2 × 2, 81 × 0, 08)]
σ𝐸𝑚𝑡𝑏 = (0) + (0, 0015922) + (0, 048518865)
σ𝐸𝑚𝑡𝑏 = 0, 050111065 ≈ 0, 05J

Energia estado (a) j estado (b) j diferença

Ec (j) 0 (0,43±0,05) -(0,43±0,05)

Eg (j) (− 1, 1732 ± 0, 000 0 -(1,1732±0,0002)

Ee (j) (2,141± 0, 004) (0,492±0,002) (1,649±0,006)

Etm (j) (0,968±0,004) (0,92± 0, 05) (0,05±0,05)


O valor entre ambas é próximo, entretanto, é necessário utilizar os meios
comparativos a fim de verificar se os resultados são equivalentes, não-equivalentes
ou inconclusivos.

Comparação dos resultados:


|𝑥1 − 𝑥2| < 2(σ1 + σ2)
|0, 968 − 0, 92| < 2(0, 004 + 0, 05)
0, 05 < 0, 108

Portanto, os resultados são equivalentes entre si, e podemos concluir que há


conservação de energia entre os corpos, uma vez que a soma/diferença das Etm
(Energia total mecânica) de ambas é quase 0, com um erro igual ao do valor da
diferença. Assim a soma das Energias = 0, o que significa que Etma=Etmb.
No referencial laser, a configuração a continuou com velocidade = 0, conservando
sua energia cinética em 0, sua energia Elástica também foi conservada uma vez
que não depende da altura e nem da velocidade, entretanto, passou a ter uma altura
“negativa”, e consequentemente sua energia potencial gravitacional teve valor
negativo.
A configuração b passou a ter uma altura = 0, o que tornou sua Energia potencial
gravitacional = 0, contudo, suas Energias Elástica e Cinética se conservaram, uma
vez que independem da altura h, dependendo apenas do comprimento inicial e final
da mola, e de sua velocidade.
Pelo fato de ser um sistema conservativo, o trabalho realizado pela partícula
depende apenas da posição inicial e final, ou seja, independe da trajetória
percorrida pela mesma.

CONCLUSÕES

Todos os resultados foram conforme o esperado, sinalizando que não houve


erros nos procedimentos realizados.
Com as medições em parâmetros da mola, foi possível calcular o coeficiente
elástico da mola e o seu comprimento em repouso indiretamente. Como é possível
medir diretamente o comprimento em repouso, foi possível validar as medições já
que ambas medições direta e indireta são equivalentes.
Em medida da energia mecânica, foi possível verificar a conservação de
energia mecânica em dois referenciais inerciais distintos, já que ambas
configurações possuíam energia mecânica equivalente em ambos os referenciais.
BIBLIOGRAFIA

Laboratório de Física, Livro de práticas. Disponível em:


<https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/6144204/mod_resource/content/1/apostila_
lab_fis_
1.pdf>. Acesso em 12 de julho de 2021.

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