Documento Raio X

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Introdução::

Após a descoberta dos raios-X e da radioatividade, o uso de raio-X em materiais radioativos


tornou-se algo comum. Surgiram muitos produtos contendo radiação. Até mesmo médicos,
quando precisavam de examinar dentro da cabeça de alguém realizavam radiografias. No
entanto, algumas semanas depois, muitas pessoas notaram que estavam tendo quedas de
cabebelo, o que era bastante suspeito. O principal problema naquela época era a falta de
controle da intensidade de exposição. Nós estávamos nos primórdios da era do uso da
radiação para fins medicinais.

As pessoas ainda não compreendiam completamente a dose máxima segura de radiação


ionizante que um ser humano poderia absorver. Tornou-se claro que, embora os raios-X e
os núcleos radioativos fossem extremamente úteis, precisavam ser usados com cuidado.
Atualmente, essas tecnologias são amplamente utilizadas no diagnóstico de doenças,
tratamento de câncer, em usinas nucleares e na datação de materiais antigos.

Mas por que a radiação ionizante, algo que não podemos ver, sentir, cheirar ou ouvir, é
perigosa? Como ela mata e quais são seus efeitos no corpo humano? Para entender isso,
começaremos definindo o que é radiação. Simplificadamente, radiação é energia em
movimento, geralmente emitida por uma fonte e transmitida através do vácuo, ar ou meios
materiais. Pode se manifestar como partículas (prótons, nêutrons, elétrons) ou ondas
eletromagnéticas (como luz visível, raios-X e raios-gama).

A radiação ionizante é aquela com energia suficiente para ionizar átomos, ou seja, arrancar
elétrons deles. Isso pode causar danos ao DNA e levar a efeitos negativos no corpo
humano. Átomos como hidrogênio, carbono, nitrogênio e oxigênio, presentes em nosso
corpo, têm diferentes sensibilidades à radiação ionizante. Raio-X e raios-gama são
exemplos de radiações ionizantes com energia capaz de afetar os átomos em nosso corpo.

Os materiais radioativos emitem partículas alfa, beta e raios-gama devido à sua


instabilidade. Essas partículas podem causar danos ao DNA, resultando em alterações
moleculares que afetam desde a água até nosso DNA. A radiação pode causar quebras nas
ligações químicas, levando a fragmentos de moléculas que não deveriam estar unidas.

Os efeitos da radiação podem ser imediatos ou tardios, incluindo danos teciduais e


estocásticos. Efeitos teciduais envolvem a morte celular, afetando a função do tecido ou
órgão. Já os efeitos estocásticos, como o câncer, resultam de mutações do DNA a longo
prazo. Crianças são mais sensíveis à radiação devido à sua rápida divisão celular.

Embora existam riscos associados ao uso da radiação, nosso conhecimento atual é


significativamente maior do que no início do século XX. A utilização cuidadosa dessas
tecnologias, especialmente na medicina, traz benefícios que superam os riscos, podendo
salvar vidas. Devemos reconhecer o poder que temos em mãos e empregá-lo de maneira
correta e prudente. Muito obrigado e até a próxima.

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