Sociologia 3 Ano

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SUMÁRIO

SURGIMENTO DA SOCIOLOGIA-------------------------------------------------03
O REGIME REPUBLICANO NO BRASIL----------------------------------------09
ANTROPOLOGIA----------------------------------------------------------------------15
PIERRE BOURDIEU------------------------------------------------------------------23
FLORESTAN FERNANDES--------------------------------------------------------31
DESEMPREGO ESTRUTURAL---------------------------------------------------40
MOVIMENTOS SOCIAIS------------------------------------------------------------48
SISTEMAS ELEITORAIS------------------------------------------------------------56
CARGOS POLÍTICOS NO BRASIL-----------------------------------------------65
QUESTÕES DE VESTIBULAR-----------------------------------------------------72
NOME:____________________________________

DATA: ____/____/____

SURGIMENTO DA SOCIOLOGIA

Sociologia é, grosso modo, a ciência que estuda a sociedade.

Com o auxílio da economia, da ciência política, da antropologia e da psicologia, a


sociologia busca compreender, de maneira estritamente científica, como os
agrupamentos sociais humanos desenvolveram-se e como é possível intervir nesse
desenvolvimento.

Assim, diversas outras áreas do conhecimento utilizam dos conhecimentos


sociológicos para promoverem ações que estejam diretamente ligadas à
intervenção nas sociedades.

No início do século XIX, o filósofo francês Auguste Comte formulou o positivismo,


uma doutrina filosófica que visa o progresso social por meio da ordem social, do
progresso científico e da disciplina individual.

(EM13CHS103) Elaborar hipóteses, selecionar evidências e compor argumentos relativos a processos


políticos, econômicos, sociais, ambientais, culturais e epistemológicos, com base na sistematização de dados
e informações de diversas naturezas (expressões artísticas, textos filosóficos e sociológicos, documentos
históricos e geográficos, gráficos, mapas, tabelas, tradições orais, entre outros).
O pilar do positivismo é a lei dos três estados, que reconhecia na humanidade a
insurgência de três distintos estágios de desenvolvimento: o estado teológico, o
estado metafísico e o estado positivo.

No primeiro estado, as explicações acerca da natureza baseavam-se em


especulações de cunho religioso baseadas em divindades e seres sobrenaturais,
porque o ser humano, na verdade, não conseguia explicar os fenômenos naturais.

No segundo estado, o ser humano havia evoluído intelectualmente e criado a


filosofia como maneira de promover uma especulação racional acerca do
ordenamento do mundo, mas ainda não era capaz de criar e utilizar a ciência para
promover tais explicações.

O terceiro e mais avançado estado deu-se com o desenvolvimento da ciência. A


partir de então, houve o reconhecimento de que as explicações sobre a natureza
encontram-se na própria natureza e de que a organização natural do mundo requer
um processo de observação e desbravamento do mundo para uma posterior
elaboração de teorias.

Para Comte, esse último estágio era o que o século XIX vivia, mas, para completá-
lo, era necessário o desenvolvimento de uma nova ciência capaz de estudar a
sociedade por meio dos mesmos mecanismos que as ciências da natureza usavam
em relação à natureza.

A sociedade europeia vivia os reflexos de duas grandes revoluções e de mudanças


sociais que aconteciam desde o Renascimento.

Em primeiro lugar, a burguesia começou a fortalecer-se, junto ao nascente


capitalismo, durante o período renascentista, pois a ampliação do comércio
proporcionada pelo capitalismo mercantilista (aquele baseado na ampliação do
comércio ultramarino e na busca por uma maior quantidade de exportação e
importação de itens, como seda, ouro e especiarias) permitiu aos burgueses uma
grande ascensão econômica.

O crescimento da burguesia e o surgimento do capitalismo no século XV levaram os


europeus a procurarem novas rotas comerciais, o que fez os espanhóis e os
portugueses atracarem seus navios em um novo continente, até então
desconhecido pelos europeus, asiáticos e africanos: a América.

(EM13CHS103) Elaborar hipóteses, selecionar evidências e compor argumentos relativos a processos


políticos, econômicos, sociais, ambientais, culturais e epistemológicos, com base na sistematização de dados
e informações de diversas naturezas (expressões artísticas, textos filosóficos e sociológicos, documentos
históricos e geográficos, gráficos, mapas, tabelas, tradições orais, entre outros).
O contato com povos diferentes fez com que os exploradores europeus
desenvolvessem os primeiros estudos sobre a cultura e o desenvolvimento das
sociedades que eles chamavam preconceituosamente de “primitivas”. Surgem aí os
primeiros escritos que, de maneira etnocêntrica, estavam classificando e ordenando
as pessoas de etnias diferentes. Essas são as primeiras bases para o
desenvolvimento de uma área dos estudos sociais que fará parte da sociologia: a
antropologia.

O contexto europeu do século XIX era de caos e instabilidade social, devido a


mudanças sociais ocorridas pela Revolução Francesa e pela Revolução Industrial.
Esta marcou o início de uma nova fase do capitalismo, o capitalismo industrial. A
produção em massa das indústrias, comandadas pela burguesia, que havia
enriquecido com o comércio, agitou os grandes centros urbanos, primeiramente
situados na Inglaterra, como Londres. Houve, por conta disso, um intenso e
repentino êxodo rural, o que ocasionou desemprego (pois não havia trabalho
disponível para todo mundo) e suas consequências: violência, miséria, epidemias e
instabilidade social. Já aquela deixou a França em um longo período de
instabilidade política desde o fim do século XVIII.

Esses fatores fizeram com que Auguste Comte apostasse na criação de uma nova
ciência como maneira de entender e reorganizar a sociedade. Essa ciência foi
chamada primeiro de física social, mais tarde, o próprio Augusto Comte batizou-a
de sociologia, o que fez com que ficasse conhecido como o “pai da sociologia”.

Apesar de ter formulado a ideia inicial dessa área, Comte não criou um método
próprio para a sociologia e nem desenvolveu estudos estritamente científicos no
ramo, o que fez com que o filósofo, escritor e psicólogo francês Émile Durkheim
criticasse a sua obra e dedicasse-se a tornar a sociologia uma ciência.

Durkheim cria um método baseado na análise dos fatos sociais, que são, segundo o
pensador, estruturas que tendem a repetir-se em todas as sociedades e garantem
ao sociólogo um trabalho mais cientificamente preciso. Durkheim também introduziu
a sociologia como disciplina de estudo no Ensino Superior. Pela formulação do
método e por seu trabalho de pesquisa sociológico, o pensador francês é
considerado o primeiro sociólogo.
https://mundoeducacao.uol.com.br/sociologia

(EM13CHS103) Elaborar hipóteses, selecionar evidências e compor argumentos relativos a processos


políticos, econômicos, sociais, ambientais, culturais e epistemológicos, com base na sistematização de dados
e informações de diversas naturezas (expressões artísticas, textos filosóficos e sociológicos, documentos
históricos e geográficos, gráficos, mapas, tabelas, tradições orais, entre outros).
ATIVIDADE

1. Qual é a lei dos três estados proposta por Auguste Comte?

a) O estado teológico, o estado filosófico e o estado natural.

b) O estado teológico, o estado metafísico e o estado positivo.

c) O estado teológico, o estado filosófico e o estado científico.

d) O estado religioso, o estado filosófico e o estado científico.

2. Quais foram as mudanças sociais que ocorreram durante o Renascimento?

a) O fortalecimento do clero e o surgimento do teocentrismo.

b) O fortalecimento da monarquia e o surgimento do absolutismo.

c) O fortalecimento da aristocracia e o surgimento do feudalismo.

d) O fortalecimento da burguesia e o surgimento do capitalismo.

3. Qual é o terceiro estágio de desenvolvimento da humanidade de acordo


com o positivismo?

a) O estado positivo.

b) O estado natural.

c) O estado metafísico.

d) O estado teológico.

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políticos, econômicos, sociais, ambientais, culturais e epistemológicos, com base na sistematização de dados
e informações de diversas naturezas (expressões artísticas, textos filosóficos e sociológicos, documentos
históricos e geográficos, gráficos, mapas, tabelas, tradições orais, entre outros).
4. O que é sociologia?

a) A ciência que estuda a psicologia.

b) A ciência que estuda a economia.

c) A ciência que estuda a natureza.

d) A ciência que estuda a sociedade.

5. O que é necessário para completar o terceiro estágio de desenvolvimento


da humanidade, segundo Comte?

a) O desenvolvimento de uma nova ciência capaz de estudar a psicologia por meio


dos mesmos mecanismos que as ciências da natureza usavam em relação à
natureza.

b) O desenvolvimento de uma nova ciência capaz de estudar a sociedade por meio


dos mesmos mecanismos que as ciências da natureza usavam em relação à
natureza.

c) O desenvolvimento de uma nova ciência capaz de estudar a economia por meio


dos mesmos mecanismos que as ciências da natureza usavam em relação à
natureza.

d) O desenvolvimento de uma nova ciência capaz de estudar a natureza por meio


dos mesmos mecanismos que as ciências da sociedade usavam em relação à
sociedade.

6. Qual foi o impacto do contato com povos diferentes durante as grandes


navegações?

a) O desenvolvimento dos primeiros estudos sobre a economia e o


desenvolvimento das sociedades.

b) O desenvolvimento dos primeiros estudos sobre a cultura e o desenvolvimento


das sociedades.

c) O desenvolvimento dos primeiros estudos sobre a psicologia e o


desenvolvimento das sociedades.

(EM13CHS103) Elaborar hipóteses, selecionar evidências e compor argumentos relativos a processos


políticos, econômicos, sociais, ambientais, culturais e epistemológicos, com base na sistematização de dados
e informações de diversas naturezas (expressões artísticas, textos filosóficos e sociológicos, documentos
históricos e geográficos, gráficos, mapas, tabelas, tradições orais, entre outros).
d) O desenvolvimento dos primeiros estudos sobre a política e o desenvolvimento
das sociedades.

7. O que é positivismo?

a) Uma doutrina filosófica que visa o progresso social por meio da ordem na
economia, do progresso científico e da disciplina individual.

b) Uma doutrina filosófica que visa o progresso social por meio da ordem na
natureza, do progresso científico e da disciplina individual.

c) Uma doutrina filosófica que visa o progresso social por meio da ordem social, do
progresso científico e da disciplina individual.

d) Uma doutrina filosófica que visa o progresso social por meio da ordem na
psicologia, do progresso científico e da disciplina individual.

8. O que é antropologia?

a) Uma área dos estudos sociais que faz parte da sociologia.

b) Uma área dos estudos sociais que faz parte da política.

c) Uma área dos estudos sociais que faz parte da economia.

d) Uma área dos estudos sociais que faz parte da psicologia.

9. Qual foi o impacto do surgimento da burguesia e do capitalismo na


sociedade europeia?

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10. Qual é o objetivo da sociologia?

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e informações de diversas naturezas (expressões artísticas, textos filosóficos e sociológicos, documentos
históricos e geográficos, gráficos, mapas, tabelas, tradições orais, entre outros).
NOME:____________________________________

DATA: ____/____/____

O REGIME REPUBLICANO NO BRASIL

No final da década de 1880, vários setores políticos brasileiros se mobilizavam em


favor da extinção da monarquia e a consolidação da República no Brasil. A essa
altura, a desarticulação da ordem escravocrata determinava a queda de um dos
mais significativos sustentáculos da monarquia. Além disso, o surgimento de novos
atores políticos, ávidos em ampliar a sua participação, também expunha a
fragilidade que acometia o governo imperial.

Nessa época, os mais expressivos partidários do republicanismo se dividiam em


três alas diferentes: militares positivistas, evolucionistas e revolucionários. Os
militares positivistas acreditavam que a República seria um passo modernizante à
vida política do país na medida em que o novo governo fosse conduzido por uma
estrutura de poder centralizada nas mãos dos militares.

Em contrapartida, os chamados evolucionistas, apoiados pelos cafeicultores


paulistas, esperavam que o regime republicano instaurasse maiores liberdades
políticas e não que o mesmo não fosse criado por meio de grandes agitações. Por
fim, manifestando uma ala republicana minoritária, os revolucionários esperavam
que o novo regime fosse inspirado na Primeira República Francesa (1792 - 1794),
onde os populares tinham significativa participação.

Por fim, entre tantas orientações, observamos que as alas militares foram
responsáveis por uma transição política carente de qualquer apoio das classes
menos privilegiadas. Não por acaso, o fim da monarquia brasileira não abriu
caminho para que os velhos dilemas da exclusão social, política e econômica
fossem finalmente colocados em questão. Formada por uma população miserável e
inculta, a nação brasileira passou das mãos dos militares para as novas elites
agroexportadoras.

Se por um lado o progresso anunciado pela nossa nova bandeira se fazia sentir nos
grandes centros urbanos, a maioria da população rural se mostrava presa ao poder
reservado aos grandes proprietários.

(EM13CHS103) Elaborar hipóteses, selecionar evidências e compor argumentos relativos a processos


políticos, econômicos, sociais, ambientais, culturais e epistemológicos, com base na sistematização de dados
e informações de diversas naturezas (expressões artísticas, textos filosóficos e sociológicos, documentos
históricos e geográficos, gráficos, mapas, tabelas, tradições orais, entre outros).
Entre outras garantias, a Constituição de 1891 vetou a ampliação dos direitos
políticos ao determinar a exclusão dos analfabetos de qualquer processo eleitoral.

Dessa forma, as enormes diferenças sociais e a precariedade do sistema de ensino


pavimentavam o conservadorismo republicano.

Por fim, observamos que a República Brasileira não se transformou em instrumento


de diálogo entre as classes dirigentes do país e a grande massa de proletários
rurais e urbanos.

A ausência deste diálogo acabou sendo pedra fundamental para que uma série de
revoltas colocasse em voga o enorme vão que separava o Estado e as maiorias que
deveria de fato representar.

As possíveis transformações do nosso sistema representativo foram lançadas ao


esquecimento.

https://brasilescola.uol.com.br/historiab/governos-republicanos.htm

(EM13CHS103) Elaborar hipóteses, selecionar evidências e compor argumentos relativos a processos


políticos, econômicos, sociais, ambientais, culturais e epistemológicos, com base na sistematização de dados
e informações de diversas naturezas (expressões artísticas, textos filosóficos e sociológicos, documentos
históricos e geográficos, gráficos, mapas, tabelas, tradições orais, entre outros).
ATIVIDADE

1. Qual era a relação entre a queda da monarquia e o fim da escravidão no


Brasil?

a) A queda da monarquia foi determinada pelo surgimento de novos atores políticos

b) A queda da monarquia não teve relação com o fim da escravidão

c) A queda da monarquia determinou o fim da escravidão

d) A queda da monarquia foi determinada pela desarticulação da ordem


escravocrata

2. Quem apoiava os evolucionistas na criação do regime republicano?

a) Revolucionários

b) Analfabetos

c) Militares positivistas

d) Cafeicultores paulistas

3. Qual foi a principal diferença entre os militares positivistas e os


evolucionistas em relação à criação do regime republicano?

a) Os militares positivistas apoiavam os cafeicultores paulistas, enquanto os


evolucionistas apoiavam os revolucionários

b) Os militares positivistas eram minoria, enquanto os evolucionistas eram maioria

c) Os militares positivistas esperavam que o novo regime fosse inspirado na


Primeira República Francesa, enquanto os evolucionistas esperavam que o mesmo
não fosse criado por meio de grandes agitações

(EM13CHS103) Elaborar hipóteses, selecionar evidências e compor argumentos relativos a processos


políticos, econômicos, sociais, ambientais, culturais e epistemológicos, com base na sistematização de dados
e informações de diversas naturezas (expressões artísticas, textos filosóficos e sociológicos, documentos
históricos e geográficos, gráficos, mapas, tabelas, tradições orais, entre outros).
d) Os militares positivistas acreditavam que a República seria um passo
modernizante à vida política do país, enquanto os evolucionistas esperavam que o
regime republicano instaurasse maiores liberdades políticas

4. Qual foi a principal diferença entre os militares positivistas e os


revolucionários em relação à criação do regime republicano?

a) Os militares positivistas eram maioria, enquanto os revolucionários eram minoria

b) Os militares positivistas apoiavam os cafeicultores paulistas, enquanto os


revolucionários apoiavam os analfabetos

c) Os militares positivistas acreditavam que a República seria um passo


modernizante à vida política do país, enquanto os revolucionários esperavam que o
novo regime fosse inspirado na Primeira República Francesa

d) Os militares positivistas esperavam que o regime republicano instaurasse


maiores liberdades políticas, enquanto os revolucionários esperavam que o mesmo
não fosse criado por meio de grandes agitações

5. Qual foi a consequência da exclusão dos analfabetos do processo eleitoral


na Constituição de 1891?

a) A ampliação dos direitos políticos

b) O diálogo entre as classes dirigentes do país e a grande massa de proletários


rurais e urbanos

c) A garantia de maiores liberdades políticas

d) A pavimentação do conservadorismo republicano

6. Quais foram as causas das revoltas populares durante o período


republicano no Brasil?

a) A ausência de diálogo entre as classes dirigentes do país e a grande massa de


proletários rurais e urbanos

b) A precariedade do sistema de ensino

c) Todas as alternativas anteriores


(EM13CHS103) Elaborar hipóteses, selecionar evidências e compor argumentos relativos a processos
políticos, econômicos, sociais, ambientais, culturais e epistemológicos, com base na sistematização de dados
e informações de diversas naturezas (expressões artísticas, textos filosóficos e sociológicos, documentos
históricos e geográficos, gráficos, mapas, tabelas, tradições orais, entre outros).
d) A exclusão das classes menos privilegiadas no processo político brasileiro

7. Qual foi o papel dos cafeicultores paulistas no movimento republicano?

a) Eles apoiavam os analfabetos

b) Eles apoiavam os revolucionários

c) Eles apoiavam os evolucionistas

d) Eles apoiavam os militares positivistas

8. Qual era a perspectiva dos militares positivistas em relação à criação do


regime republicano?

a) Esperavam que o mesmo não fosse criado por meio de grandes agitações

b) Esperavam que o novo regime fosse inspirado na Primeira República Francesa

c) Acreditavam que a República seria um passo modernizante à vida política do


país

d) Esperavam que o regime republicano instaurasse maiores liberdades políticas

9. Por que a exclusão das classes menos privilegiadas no processo político


brasileiro durante a transição para a República foi prejudicial?

a) Porque permitiu um diálogo entre as classes dirigentes do país e a grande massa


de proletários rurais e urbanos

b) Porque abriu caminho para que os velhos dilemas da exclusão social, política e
econômica fossem finalmente colocados em questão

c) Porque pavimentou o conservadorismo republicano

d) Porque garantiu a ampliação dos direitos políticos ao determinar a exclusão dos


analfabetos de qualquer processo eleitoral

10. Qual era a relação entre a precariedade do sistema de ensino e o


conservadorismo republicano no Brasil?

(EM13CHS103) Elaborar hipóteses, selecionar evidências e compor argumentos relativos a processos


políticos, econômicos, sociais, ambientais, culturais e epistemológicos, com base na sistematização de dados
e informações de diversas naturezas (expressões artísticas, textos filosóficos e sociológicos, documentos
históricos e geográficos, gráficos, mapas, tabelas, tradições orais, entre outros).
a) A precariedade do sistema de ensino abria caminho para que os velhos dilemas
da exclusão social, política e econômica fossem finalmente colocados em questão

b) A precariedade do sistema de ensino garantia a ampliação dos direitos políticos


ao determinar a exclusão dos analfabetos de qualquer processo eleitoral

c) A precariedade do sistema de ensino pavimentava o conservadorismo


republicano

d) A precariedade do sistema de ensino permitia um diálogo entre as classes


dirigentes do país e a grande massa de proletários rurais e urbanos

11. Qual foi a principal diferença entre os evolucionistas e os revolucionários


em relação à criação do regime republicano?

a) Os evolucionistas apoiavam os cafeicultores paulistas, enquanto os


revolucionários apoiavam os analfabetos

b) Os evolucionistas esperavam que o regime republicano instaurasse maiores


liberdades políticas, enquanto os revolucionários esperavam que o novo regime
fosse inspirado na Primeira República Francesa

c) Os evolucionistas esperavam que o novo regime fosse inspirado na Primeira


República Francesa, enquanto os revolucionários esperavam que o mesmo não
fosse criado por meio de grandes agitações

d) Os evolucionistas eram maioria, enquanto os revolucionários eram minoria

12. Quais eram as três alas do republicanismo brasileiro?

a) Militares positivistas, evolucionistas e revolucionários

b) Militares positivistas, evolucionistas e monarquistas

c) Militares positivistas, evolucionistas e socialistas

d) Militares positivistas, evolucionistas e anarquistas

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políticos, econômicos, sociais, ambientais, culturais e epistemológicos, com base na sistematização de dados
e informações de diversas naturezas (expressões artísticas, textos filosóficos e sociológicos, documentos
históricos e geográficos, gráficos, mapas, tabelas, tradições orais, entre outros).
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DATA: ____/____/____

ANTROPOLOGIA

Antropologia é um ramo das ciências sociais que estuda o ser humano e a sua
origem de maneira abrangente. Por meio de estudos sobre as características
físicas, a cultura, a linguagem e as construções do ser humano, o antropólogo vai
buscar determinar, com base em grupos sociais específicos, como se formaram os
seres humanos a ponto de tornarem-se o que são em suas comunidades.

Conceito de antropologia

A palavra antropologia tem origem no idioma grego, o radical “antropo” vem de


antrophos (homem) e “logia” vem de logos (razão ou, em sentido específico,
estudo). A antropologia é, ao traduzirmos a palavra ao pé da letra, o estudo do ser
humano em seu aspecto mais amplo.

A antropologia busca compreender como o ser humano formou-se e tornou-se o


que ele é. Portanto, o antropólogo busca as raízes do ser humano estabelecendo
(como a história) um estudo do passado para compreender quais foram essas
origens. Isso é feito de maneira física ou biológica, social, cultural e até linguística,
dependendo de qual vertente da antropologia estudada e de qual método
antropológico utilizado.

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políticos, econômicos, sociais, ambientais, culturais e epistemológicos, com base na sistematização de dados
e informações de diversas naturezas (expressões artísticas, textos filosóficos e sociológicos, documentos
históricos e geográficos, gráficos, mapas, tabelas, tradições orais, entre outros).
O que a antropologia estuda?

Os estudos antropológicos buscam compreender como os povos viveram, como os


seres humanos formaram-se e como a cultura humana desenvolveu-se. Dessa
maneira, o antropólogo busca o trabalho de imersão numa determinada sociedade,
a fim de observar e traçar teorias sobre a constituição cultural ou física dos
indivíduos daquela sociedade.

Tipos de antropologia

→ Concepção clássica de antropologia estabelecida a partir dos estudos europeus


do século XIX e XX

Antropologia biológica ou física: é um estudo da formação do ser humano em


seus aspectos físicos. Os antropólogos dessa vertente buscam, junto à biologia,
determinar quais fatores levaram os seres humanos a desenvolver
determinados atributos físicos em sociedades específicas. Dessa maneira, se
um antropólogo está estudando uma aldeia indígena que tem características
próprias, ele vai procurar saber quais fatores geográficos e biológicos levaram
aquela tribo a desenvolver as suas características peculiares.

Antropologia cultural: é uma vertente mais ampla e busca compreender como se


formaram as culturas dos diferentes grupos humanos, tomando cultura como
um conjunto de hábitos, costumes, valores, religião, arte, culinária etc.

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políticos, econômicos, sociais, ambientais, culturais e epistemológicos, com base na sistematização de dados
e informações de diversas naturezas (expressões artísticas, textos filosóficos e sociológicos, documentos
históricos e geográficos, gráficos, mapas, tabelas, tradições orais, entre outros).
→ Concepção estadunidense de antropologia, subdividida em quatro campos
Antropologia biológica ou física: consiste no mesmo estudo de antropologia
biológica ou física da divisão europeia clássica.

Antropologia cultural: consiste no mesmo estudo de antropologia cultural da divisão


europeia clássica.

Antropologia linguística: com base nos estudos da linguagem de uma sociedade,


determina as origens daquele povo. Um importante antropólogo que deu os
impulsos para o reconhecimento desse ramo da antropologia foi o alemão, radicado
nos Estados Unidos, Franz Boas. No fim da primeira metade do século XX, o
antropólogo belga Claude Lévi-Strauss desenvolveu uma teoria que ficou conhecida
como antropologia estruturalista, a qual se baseia na linguagem para determinar as
estruturas similares das pessoas dentro de uma cultura. Apesar da importância de
Boas, é com Lévi-Strauss que a antropologia passa a identificar na linguagem um
objeto central de estudo.

Arqueologia: busca compreender a formação do ser humano com base nos objetos
materiais deixados por ele. Nesse sentido, o arqueólogo busca por armas,
utensílios culinários, vestimentas, escritos e pinturas e utensílios em geral que
possam expressar como os povos antigos viviam, o que permite elaborar teorias
sobre o modo de vida e cultura dos seres humanos no passado.

Antropologia e sociologia

A antropologia surgiu como uma ferramenta da sociologia para compreender as


diferenças étnicas dos seres humanos. No século XIX, nos estudos de história e
geografia contemporâneos, a sociologia e a antropologia surgiram com um objetivo
bem específico: servir como meios de auxílio para o capitalismo industrial.

A expansão industrial que a Europa viveu no século XIX colocou uma nova
necessidade para a economia europeia: a busca de recursos naturais que serviriam
de matéria-prima para a produção. Para satisfazer tal busca, as potências
europeias, em especial a Inglaterra, a França e a Alemanha, iniciaram um novo
processo de colonização dos países não desenvolvidos situados na África, na
Oceania e na Ásia e que possuíam recursos naturais em abundância.

No século XV, durante o colonialismo europeu liderado, principalmente, por


Portugal, Espanha e Inglaterra, as justificativas para a dominação das colônias e
dos povos que lá viviam e a justificativa da escravidão davam-se pela religião:

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políticos, econômicos, sociais, ambientais, culturais e epistemológicos, com base na sistematização de dados
e informações de diversas naturezas (expressões artísticas, textos filosóficos e sociológicos, documentos
históricos e geográficos, gráficos, mapas, tabelas, tradições orais, entre outros).
os europeus nutriam a crença de que eles deveriam colonizar os territórios pagãos
e levar o cristianismo a esses lugares, pois isso seria o caminho para a salvação
daqueles povos.

Além disso, os europeus acreditavam que havia uma predestinação divina que os
permitia dominar povos que, no seu ponto de vista, eram atrasados. Muitos
navegantes que participaram desse primeiro movimento de colonização escreveram
relatos considerados documentos antropológicos de um período pré-científico, ou
seja, de quando a antropologia ainda não era uma ciência bem construída.

No século XIX, a sociedade intelectual europeia não mais acreditava cegamente na


religião, pois a ciência tinha tomado nela um lugar de destaque. Nesse momento de
intensa colonização, para a obtenção de recursos para a indústria, os europeus
tiveram que justificar as suas ações de maneira científica. Para tanto, surge um
primeiro movimento da antropologia como parte dos estudos de sociologia que
visava analisar e classificar os seres humanos de etnias diferentes.

Os primeiros estudos antropológicos eram extremamente etnocêntricos, ou seja,


analisavam as culturas diferentes com base no ponto de vista de uma pessoa
imersa na cultura europeia. Com isso, os europeus visavam mostrar que sua cultura
e seu desenvolvimento eram superiores aos das demais sociedades, colocando a
colonização como um movimento necessário de civilização para aquelas
sociedades que, nesse ponto de vista, eram atrasadas.

Assim, a antropologia surge primeiro como uma parte da sociologia e, depois, torna-
se uma ciência humana autônoma, relacionada fortemente com a sociologia, mas
com suas especificidades.

Podemos dizer que a sociologia estuda a sociedade e analisa-a no tempo presente.


Já a antropologia estuda o ser humano e analisa-o no passado para entender as
suas formações mais primitivas.

Antropologia evolucionista

A antropologia evolucionista foi o primeiro movimento de estudos antropológicos


liderado pelo antropólogo e biólogo inglês Edward Burnett Tylor e pelo geógrafo e
biólogo Herbert Spencer. Para esses primeiros antropólogos, a teoria da evolução,
de Charles Darwin (em alta na sociedade intelectual europeia do século XIX),
poderia ser aplicada à formação das sociedades.

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políticos, econômicos, sociais, ambientais, culturais e epistemológicos, com base na sistematização de dados
e informações de diversas naturezas (expressões artísticas, textos filosóficos e sociológicos, documentos
históricos e geográficos, gráficos, mapas, tabelas, tradições orais, entre outros).
Dessa maneira, assim como os animais desenvolveram-se biologicamente, sendo
que alguns evoluíram e ficaram mais aptos ao meio, a cultura também tinha
evoluído porque alguns seres humanos, supostamente, teriam evoluído mais.

Surge aí a noção etnocêntrica de raça, que alegava que algumas “raças humanas”
eram superiores a outras.

Também surgem as noções de cultura superior e cultura inferior, sendo que o


padrão de medida de tais era o da própria cultura europeia.

Com isso, não causou espanto a ideia de que a cultura europeia desenvolvida pelo
homem branco era superior e que as culturas desenvolvidas por povos de outras
etnias eram inferiores.

Para os evolucionistas ou darwinistas sociais, o fato de haver diferentes níveis


hierárquicos de desenvolvimento cultural evidenciava a justificação da dominação
dos povos “inferiores” pelos povos “superiores”.

https://brasilescola.uol.com.br/sociologia/antropologia.htm

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políticos, econômicos, sociais, ambientais, culturais e epistemológicos, com base na sistematização de dados
e informações de diversas naturezas (expressões artísticas, textos filosóficos e sociológicos, documentos
históricos e geográficos, gráficos, mapas, tabelas, tradições orais, entre outros).
ATIVIDADE

1. Qual é a vertente da antropologia que busca compreender como os povos


viveram e como a cultura humana se desenvolveu?

a) Antropologia biológica ou física

b) Arqueologia

c) Antropologia linguística

d) Antropologia cultural

2. Qual é a concepção de antropologia estabelecida a partir dos estudos


estadunidenses?

a) Concepção clássica de antropologia

b) Concepção alemã de antropologia

c) Concepção francesa de antropologia

d) Concepção estadunidense de antropologia

3. Qual é a origem da palavra antropologia?

a) Do idioma francês

b) Do idioma grego

c) Do idioma latim

d) Do idioma inglês

(EM13CHS103) Elaborar hipóteses, selecionar evidências e compor argumentos relativos a processos


políticos, econômicos, sociais, ambientais, culturais e epistemológicos, com base na sistematização de dados
e informações de diversas naturezas (expressões artísticas, textos filosóficos e sociológicos, documentos
históricos e geográficos, gráficos, mapas, tabelas, tradições orais, entre outros).
4. O que a antropologia estuda?

a) A evolução das espécies

b) A cultura humana

c) A história da humanidade

d) A origem da vida

5. Qual é o campo da antropologia que busca compreender a formação do ser


humano em seus aspectos físicos?

a) Antropologia biológica ou física

b) Antropologia cultural

c) Antropologia linguística

d) Arqueologia

6. Qual é o campo da antropologia que busca compreender as origens de um


povo com base na linguagem?

a) Antropologia biológica ou física

b) Antropologia linguística

c) Antropologia cultural

d) Arqueologia

7. Qual é a concepção de antropologia estabelecida a partir dos estudos


europeus do século XIX e XX?

a) Concepção clássica de antropologia

b) Concepção estadunidense de antropologia

c) Concepção francesa de antropologia

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políticos, econômicos, sociais, ambientais, culturais e epistemológicos, com base na sistematização de dados
e informações de diversas naturezas (expressões artísticas, textos filosóficos e sociológicos, documentos
históricos e geográficos, gráficos, mapas, tabelas, tradições orais, entre outros).
d) Concepção alemã de antropologia

8. Qual é o campo da antropologia que busca compreender a formação do ser


humano com base em objetos materiais?

a) Antropologia biológica ou física

b) Arqueologia

c) Antropologia cultural

d) Antropologia linguística

9. Qual é a vertente da antropologia que busca compreender como se


formaram as culturas dos diferentes grupos humanos?

a) Antropologia biológica ou física

b) Antropologia cultural

c) Antropologia linguística

d) Arqueologia

10. Qual é a vertente da antropologia que estuda a formação do ser humano


em seus aspectos físicos?

a) Antropologia linguística

b) Antropologia cultural

c) Antropologia biológica ou física

d) Arqueologia

(EM13CHS103) Elaborar hipóteses, selecionar evidências e compor argumentos relativos a processos


políticos, econômicos, sociais, ambientais, culturais e epistemológicos, com base na sistematização de dados
e informações de diversas naturezas (expressões artísticas, textos filosóficos e sociológicos, documentos
históricos e geográficos, gráficos, mapas, tabelas, tradições orais, entre outros).
NOME:____________________________________

DATA: ____/____/____

PIERRE BOURDIEU

Pierre Bourdieu foi um dos maiores pensadores das ciências humanas do século
XX. Filósofo por formação, desenvolveu importantes trabalhos de etnologia, no
campo da antropologia, e conceitos de profunda relevância no campo da sociologia,
como habitus, campo e capital social. Sua obra é extensa e abrangente, com
contribuição para diversas áreas do conhecimento, especialmente na educação e
cultura.

Biografia de Pierre Bourdieu

Pierre Félix Bourdieu nasceu em 1º de agosto de 1930, em Béarn, no sudoeste da


França. Bourdieu era de família humilde. Filho de um funcionário dos correios,
cursou o ensino básico em sua cidade, com filhos de pequenos comerciantes,
camponeses e operários.

Já no ensino médio, estudou em Pau, cidade vizinha, onde se destacou nos


estudos e no esporte, jogava rúgbi e pelota basca. Na juventude mudou-se para
Paris para cursar Filosofia na École Normale Supérieure. Concluiu sua graduação
em 1954.

(EM13CHS103) Elaborar hipóteses, selecionar evidências e compor argumentos relativos a processos


políticos, econômicos, sociais, ambientais, culturais e epistemológicos, com base na sistematização de dados
e informações de diversas naturezas (expressões artísticas, textos filosóficos e sociológicos, documentos
históricos e geográficos, gráficos, mapas, tabelas, tradições orais, entre outros).
Em 1955 foi lecionar filosofia numa cidade francesa da região central, porém foi
convocado pelo exército para servir em Versalhes. Teve um comportamento
rebelde e foi punido com a convocação para ir à Argélia, até então colônia francesa,
participar do serviço militar de pacificação num contexto de lutas por libertação
nacional.

Nesse período foi professor-assistente na Universidade de Argel, entre 1958 e


1960, e aproximou-se da antropologia ao interessar-se em estudar a sociedade
argelina, mais especificamente o choque entre o capitalismo colonial e o desejo de
independência. Em 1960 teve de ir embora às pressas porque o grupo argelino
havia tomado o poder e os franceses considerados liberais estavam sob ameaça de
morte.

Quando retornou a Paris, Bourdieu trabalhou na Universidade de Lille. Em


Sorbonne, passou a ler sistematicamente e preparar seminários sobre os autores
da sociologia clássica, Durkheim, Marx e Weber. Em 1962, fundou o Centro
Europeu de Sociologia e tornou-se diretor de estudos da Escola de Estudos
Superiores em Ciências Sociais. Sua intensa produção intelectual e suas pesquisas
de etnologia desenvolvidas nas décadas de 1960 e 1970 tiveram profundo impacto
na sociologia.

Sua observação e análise dos hábitos culturais, especialmente dos franceses,


conduziram-no à conclusão de que os gostos e estilos de vida eram condicionados
pela experiência social de cada grupo: classe operária, classe média e burguesia.
Sua obra mais importante é A distinção: crítica social do julgamento, lançada em
1979.

Em 1981, quando já caminhava para o reconhecimento internacional, assumiu a


cátedra de Sociologia no Collège de France. Lecionou, também, em renomadas
universidades ao redor do mundo, como Instituto Max Planck, na Alemanha, e
universidades de Harvard e Chicago, nos EUA. Recebeu o título de Doutor Honoris
Causa da Universidade Livre de Berlim (1989), da Universidade Johann Wolfgang-
Goethe de Frankfurt (1996) e da Universidade de Atenas (1996).

Foi um dos mais importantes intelectuais do século XX, sua obra tornou-se
referência na antropologia e na sociologia e abarcou uma ampla gama de temas,
tais como educação, comunicação, política, cultura, linguística, artes, literatura,
entre outros.

(EM13CHS103) Elaborar hipóteses, selecionar evidências e compor argumentos relativos a processos


políticos, econômicos, sociais, ambientais, culturais e epistemológicos, com base na sistematização de dados
e informações de diversas naturezas (expressões artísticas, textos filosóficos e sociológicos, documentos
históricos e geográficos, gráficos, mapas, tabelas, tradições orais, entre outros).
Bourdieu teve como marca intelectual a defesa da interdisciplinaridade nas ciências
humanas e sociais e a constante busca por independência intelectual. Lia autores
de diferentes correntes teóricas para formar seu pensamento. Destacou-se por
fortalecer editorialmente escritores jovens e por apoiar greves de trabalhadores,
chegando a ser apelidado de “sociólogo do povo”. Faleceu em Paris, em 23 de
janeiro de 2002, vítima de câncer."

Teoria de Pierre Bourdieu

Para Bourdieu, a estrutura social é um sistema hierárquico em que os diversos


arranjos interdependentes de poder material e simbólico determinam a posição
social ocupada por cada grupo. O poder tem múltiplas fontes, por isso, a influência
que um determinado grupo exerce sobre os demais é fruto da articulação entre
elas:

poder financeiro

poder cultural

poder social

poder simbólico

A cada um desses, Bourdieu chama de capital, pois representam a capitalização de


um ativo importante para ter-se uma posição de destaque em determinada
sociedade e contexto histórico. A distribuição desigual desses poderes, que
também podemos chamar de recursos, consolida e reproduz a hierarquia social ao
longo do tempo.

Bourdieu divide os poderes em quatro tipos de capital:

Capital econômico: abrange os recursos materiais, renda e posses.

Capital cultural: aglutina o conhecimento formal, isto é, o saber socialmente


reconhecido por meio de diplomas.

Capital social: refere-se às relações sociais que podem ser capitalizadas, ou


seja, à rede de relações que propicia algum tipo de ganho, que pode ser
prestígio, um bom emprego, aumento de salário, influência política, espaço no
mundo cultural; enfim, representa benefícios em qualquer das outras
modalidades de poder.
(EM13CHS103) Elaborar hipóteses, selecionar evidências e compor argumentos relativos a processos
políticos, econômicos, sociais, ambientais, culturais e epistemológicos, com base na sistematização de dados
e informações de diversas naturezas (expressões artísticas, textos filosóficos e sociológicos, documentos
históricos e geográficos, gráficos, mapas, tabelas, tradições orais, entre outros).
Capital simbólico: é o que confere status, honra e prestígio, tratamento
diferenciado, privilégios sociais. A soma ou a ausência desses recursos de
poder, herdados ou adquiridos, determinará o lugar ocupado por grupos e
indivíduos na hierárquica estrutura das sociedades e condicionará seu estilo de
vida e suas oportunidades de ascensão.

Ao pesquisar as práticas de lazer e consumo cultural da sociedade francesa,


Bourdieu chegou à conclusão de que a variedade de gostos e de hábitos era
profundamente marcada pela trajetória social dos indivíduos, isto é, pela
experiência de socialização em que foram integrados, pela educação que
receberam. O gosto por determinado tipo de manifestação artística não é inato ou
fruto exclusivo de sensibilidade individual, e sim consequência de um processo
educativo encabeçado pela família e pela escola.

Bourdieu questionou a ideia de que o gosto cultural e os hábitos de vida são


inclinações pessoais e íntimas. Esse brilhante sociólogo mostrou que, pelo
contrário, o repertório de gostos e competências culturais é resultado de relações
de força entre os capitais mencionados operadas nas instituições responsáveis pela
transmissão cultural na sociedade capitalista moderna, a saber, a família e a escola.

https://brasilescola.uol.com.br/sociologia/pierre-bourdieu.htm

ATIVIDADE

1. Qual é a principal obra de Bourdieu?

___________________________________________________________________
___________________________________________________________________

2. Qual é a principal influência de Bourdieu?

___________________________________________________________________
___________________________________________________________________

(EM13CHS103) Elaborar hipóteses, selecionar evidências e compor argumentos relativos a processos


políticos, econômicos, sociais, ambientais, culturais e epistemológicos, com base na sistematização de dados
e informações de diversas naturezas (expressões artísticas, textos filosóficos e sociológicos, documentos
históricos e geográficos, gráficos, mapas, tabelas, tradições orais, entre outros).
3. Qual é a relação entre Bourdieu e outros sociólogos?

a) Bourdieu era o único sociólogo a ter uma teoria sobre a estrutura social e o poder

b) Bourdieu não tinha relação com outros sociólogos

c) Bourdieu tinha uma teoria semelhante à de outros sociólogos

d) Bourdieu era contra a teoria de outros sociólogos

4. Qual foi a principal marca intelectual de Pierre Bourdieu?

a) O apoio a greves de trabalhadores

b) A defesa da interdisciplinaridade nas ciências humanas e sociais

c) A constante busca por independência intelectual

d) A leitura de autores de diferentes correntes teóricas

5. Em qual universidade Pierre Bourdieu lecionou em 1981?

a) Universidade de Atenas

b) Universidade Livre de Berlim

c) Collège de France

d) Universidade Johann Wolfgang-Goethe de Frankfurt

6. Qual é a data de nascimento de Pierre Bourdieu?

a) 1º de agosto de 1930

b) 1º de agosto de 1954

c) 23 de janeiro de 2002

d) 23 de janeiro de 1962

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políticos, econômicos, sociais, ambientais, culturais e epistemológicos, com base na sistematização de dados
e informações de diversas naturezas (expressões artísticas, textos filosóficos e sociológicos, documentos
históricos e geográficos, gráficos, mapas, tabelas, tradições orais, entre outros).
7. Em qual cidade Pierre Bourdieu nasceu?

a) Pau

b) Versalhes

c) Béarn

d) Paris

8. Em qual universidade Pierre Bourdieu cursou Filosofia?

a) École Normale Supérieure

b) Universidade de Lille

c) Sorbonne

d) Instituto Max Planck

9. De acordo com Bourdieu, como é estruturada a sociedade?

a) De forma igualitária

b) De forma hierárquica

c) De forma individualista

d) De forma coletivista

10. Qual é a relação entre Bourdieu e a interdisciplinaridade?

a) Bourdieu defendia a interdisciplinaridade nas ciências humanas e sociais

b) Bourdieu não acreditava na interdisciplinaridade

c) Bourdieu era contra a interdisciplinaridade

d) Bourdieu não tinha opinião sobre a interdisciplinaridade

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políticos, econômicos, sociais, ambientais, culturais e epistemológicos, com base na sistematização de dados
e informações de diversas naturezas (expressões artísticas, textos filosóficos e sociológicos, documentos
históricos e geográficos, gráficos, mapas, tabelas, tradições orais, entre outros).
11. Qual é a importância da independência intelectual para Bourdieu?

a) É importante apenas para a produção de conhecimento científico

b) Não é importante para a produção de conhecimento

c) É importante apenas para a produção de conhecimento artístico

d) É fundamental para a produção de conhecimento crítico e independente

12. Qual foi a profissão do pai de Pierre Bourdieu?

a) Operário

b) Professor

c) Funcionário dos correios

d) Comerciante

13. Qual foi o título recebido por Pierre Bourdieu em 1989?

a) Doutor Honoris Causa da Universidade Johann Wolfgang-Goethe de Frankfurt

b) Doutor Honoris Causa da Universidade de Atenas

c) Doutor Honoris Causa da Universidade Livre de Berlim

d) Doutor Honoris Causa da Universidade de Paris

14. Qual foi o impacto da obra de Bourdieu na sociologia e antropologia?

a) Foi profundo e sua obra tornou-se referência nessas áreas

b) Foi mínimo e sua obra não teve relevância nessas áreas

c) Foi apenas em áreas específicas, como a educação e a comunicação

d) Foi apenas em áreas não relacionadas à sociologia e antropologia

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políticos, econômicos, sociais, ambientais, culturais e epistemológicos, com base na sistematização de dados
e informações de diversas naturezas (expressões artísticas, textos filosóficos e sociológicos, documentos
históricos e geográficos, gráficos, mapas, tabelas, tradições orais, entre outros).
15. Qual é o conceito de capital para Bourdieu?

a) A influência política

b) A posse de propriedades

c) A acumulação de bens materiais

d) A capitalização de um ativo importante para ter-se uma posição de destaque em


determinada sociedade

16. Qual foi a obra mais importante de Pierre Bourdieu?

a) A interdisciplinaridade nas ciências humanas e sociais

b) A sociedade argelina

c) A distinção: crítica social do julgamento

d) A independência intelectual

17. Em qual país Pierre Bourdieu foi convocado para servir no exército?

a) França

b) Alemanha

c) Estados Unidos

d) Argélia

18. Quais são os diferentes tipos de poder para Bourdieu?

a) Físico, emocional, mental e espiritual

b) Econômico, político, religioso e militar

c) Financeiro, cultural, social e simbólico

d) Individual, coletivo, nacional e internacional

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NOME:____________________________________

DATA: ____/____/____

FLORESTAN FERNANDES

Florestan Fernandes foi um sociólogo e político brasileiro. Sua biografia foi marcada
por ser um dos primeiros sociólogos de destaque formados pelo primeiro curso
superior de Sociologia do Brasil, fundado em 1933, na Fundação Escola Superior
de Sociologia e Política de São Paulo (FESSP), órgão que pertence, desde 1934, à
Universidade de São Paulo (USP).

Florestan Fernandes lecionou sociologia na USP, foi exilado durante a ditadura


militar brasileira e, após seu retorno ao Brasil e a redemocratização da política
brasileira, foi eleito deputado federal, cumprindo dois mandatos.

Biografia de Florestan Fernandes

Florestan Fernandes nasceu em 1920, na cidade de São Paulo. Filho único de mãe
solteira, Florestan foi criado em cortiços da capital paulista com a ajuda de sua
madrinha, Hermínia Bresser. Ela era patroa de sua mãe, que trabalhava como
empregada doméstica.

Foi na casa de Hermínia Bresser que Florestan conheceu os livros e percebeu a


importância do estudo. A sua origem pobre despertou-o para a importância de
analisar-se a disparidade de classes sociais presente no Brasil.

Ainda cursando o primário (que hoje corresponde à primeira fase do Ensino


Fundamental), Fernandes teve que largar os estudos para trabalhar e
complementar a renda familiar (que era composta apenas pela renda de sua mãe).
Foi engraxate, trabalhou em uma padaria e em um restaurante.

No entanto, o jovem pensador jamais abandonou o gosto pelo estudo e pelos livros.
Seu retorno aos estudos formais deu-se em 1937, quando tinha 17 anos. Ele fez um
curso de educação básica acelerada, parecido com o que chamamos hoje de
supletivo, ficando apto a concorrer a uma vaga no Ensino Superior.

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políticos, econômicos, sociais, ambientais, culturais e epistemológicos, com base na sistematização de dados
e informações de diversas naturezas (expressões artísticas, textos filosóficos e sociológicos, documentos
históricos e geográficos, gráficos, mapas, tabelas, tradições orais, entre outros).
Aos 21 anos de idade, Florestan Fernandes ingressou no curso de Ciências Sociais
da Universidade de São Paulo, obtendo título de bacharel em 1943 e de licenciado
em 1944. Seguindo a carreira acadêmica, o sociólogo cursou seu mestrado em
Antropologia, também pela USP. Nesse momento, ele iniciou uma intensa pesquisa
etnográfica que resultou na dissertação A organização social dos Tupinambá,
defendida em 1947.

Antes da conclusão de seu mestrado, o sociólogo tornou-se assistente de ensino de


seu orientador na USP, o professor Fernando Azevedo. Também nessa época
iniciou sua a atuação política, quando filiou-se ao Partido Socialista Revolucionário
(PSR), extinto partido de esquerda brasileiro. No ano de 1951, Florestan Fernandes
concluiu e defendeu sua tese de doutorado, intitulada A função social da guerra na
sociedade Tupinambá.

No ano de 1953, com a saída do sociólogo francês Roger Bastide da USP,


Florestan Fernandes ocupou seu lugar ingressando como professor titular na
instituição. Destacando-se como um brilhante acadêmico, em 1964, Fernandes
defendeu sua tese de livre docência, que mais tarde se tornaria o célebre livro A
inserção do negro na sociedade de classes.

Percebe-se aqui uma mudança de visão sociológica e de objeto de estudo, que


mudou do índio tupinambá para a questão étnico-racial no capitalismo.

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políticos, econômicos, sociais, ambientais, culturais e epistemológicos, com base na sistematização de dados
e informações de diversas naturezas (expressões artísticas, textos filosóficos e sociológicos, documentos
históricos e geográficos, gráficos, mapas, tabelas, tradições orais, entre outros).
Por conta da atuação política em um partido de esquerda por meio da militância
pelos desfavorecidos e da atuação docente, Florestan Fernandes foi preso em
1964, quando estourou o golpe provocado pelos militares.

Em 1969, poucos meses após a promulgação do Ato Institucional número 5 (o AI-5)


— tal medida derrubava os direitos civis e constitucionais e permitia a prisão sem
flagrante ou prévia investigação, inviabilizava o habeas corpus e permitia a
cassação de mandatos políticos, entre outras atrocidades —, Fernandes foi preso
novamente, destituído de seu cargo na USP e mandado para o exílio, retornando
somente em 1972.

No período de exílio, o sociólogo viveu e lecionou nos Estados Unidos e no


Canadá, o que alavancou a sua carreira também fora do Brasil, tanto o é que, em
1977, ele lecionou como professor convidado na tradicional Universidade de Yale.
Também nesse ano, regressando novamente ao Brasil, Fernandes tornou-se
professor titular da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP).

Em 1979, Fernandes ofereceu um curso de férias na Faculdade de Filosofia, Letras


e Ciências Humanas da USP, seu antigo ambiente de trabalho. O que era para ser
um simples curso sobre a experiência do sociólogo em Cuba, tornou-se uma visão
bastante singular sobre o socialismo que mesclava as interpretações clássica e
moderna do marxismo.

Na década de 1980, o sociólogo filiou-se ao recém-nascido Partido dos


Trabalhadores (PT), sendo eleito deputado federal constituinte em 1986 e deputado
federal em 1990, permanecendo na Câmara dos Deputados até o fim de seu
segundo mandato, em 1994. Desde 1989, o sociólogo escreveu para uma coluna
semanal no jornal Folha de São Paulo, falando sobre política, educação, sociologia
e as questões sociais do Brasil.

Seus mandatos na Câmara dos Deputados ficaram marcados pelo trabalho em prol
da educação pública, gratuita e de qualidade, e pela defesa do direito das
populações marginalizadas e da redução das desigualdades sociais.

A importância de Florestan Fernandes na defesa da educação pública e na dos


direitos pode ser medida por sua participação na elaboração da Constituição
Federal de 1988 como deputado constituinte e por sua participação na elaboração
da lei 9394/96, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Brasileira (LDB).

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políticos, econômicos, sociais, ambientais, culturais e epistemológicos, com base na sistematização de dados
e informações de diversas naturezas (expressões artísticas, textos filosóficos e sociológicos, documentos
históricos e geográficos, gráficos, mapas, tabelas, tradições orais, entre outros).
Em 1994, Fernandes enfrentava problemas de saúde relacionados ao seu fígado.
Em 1995, o sociólogo precisou ser internado por complicações do seu quadro de
saúde e passou por um transplante de fígado, aos 75 anos de idade, que,
infelizmente, terminou com o seu falecimento, no dia 10 de agosto de 1995.

A questão racial

Embora os primeiros trabalhos de Florestan Fernandes versem sobre problemas


específicos das aldeias Tupinambá, afinal eram voltados para os estudos
antropológicos, o grande marco de sua obra está em sua tese de livre docência,
publicada em forma de livro, A inserção do negro na sociedade de classes.

Apesar da mudança de recorte, Fernandes não deixou de ver o índio, como um não
branco, sendo excluído no cenário capitalista de sua época.

A obra madura de Florestan Fernandes, como um todo, enxerga uma intersecção


entre classe social e cor, ou seja, enxerga que a população mais pobre,
marginalizada e excluída é, em geral, a população não branca.

O sociólogo foi bem preciso ao derrubar o que se chamou de mito da democracia


racial, ideia extraída da obra de outro sociólogo, Gilberto Freyre, que via uma
relação cordial entre senhores e escravos no Brasil Colonial e via uma relação
diferente entre negros e brancos brasileiros no século XX, em relação a outros
países, como os Estados Unidos. Fernandes, por sua vez, enxergou que a
população negra era a mais atingida pela desigualdade social e que a raiz disso se
encontrava no capitalismo.

(EM13CHS103) Elaborar hipóteses, selecionar evidências e compor argumentos relativos a processos


políticos, econômicos, sociais, ambientais, culturais e epistemológicos, com base na sistematização de dados
e informações de diversas naturezas (expressões artísticas, textos filosóficos e sociológicos, documentos
históricos e geográficos, gráficos, mapas, tabelas, tradições orais, entre outros).
Desigualdade social

A questão da desigualdade social é central na obra e na militância de Florestan


Fernandes. Inclusive, sua atuação como parlamentar foi voltada para a redução da
desigualdade social no Brasil. O sociólogo viveu na periferia quando criança,
morando em guetos de São Paulo. Desde sua infância, quando trabalhava para
ajudar a sua mãe, Fernandes percebeu que os empregos e a renda das pessoas
das periferias eram drasticamente inferiores e que havia um tratamento diferente
dado ao povo desses lugares.

Fernandes percebeu a quase imperiosa impossibilidade de haver uma ascensão


social das pessoas negras no sistema capitalista. Ele percebeu, em sequência, que
se o capitalismo promove justamente a desigualdade social, a população negra no
Brasil sempre estaria na margem da sociedade, se considera-se a manutenção do
sistema capitalista. Nesse sentido, é necessária uma tomada de posição em
relação ao capitalismo para que haja um sistema realmente democrático de maior
igualdade social.

Democracia

Florestan Fernandes era um defensor convicto da democracia. Muitos opositores no


campo político tentavam desqualificar o sociólogo enquanto democrata por sua
posição política socialista. No entanto, ao analisar-se sua vida e obra, percebe-se
que o que ele defendia era a democracia como reconhecimento dos direitos de
todos os cidadãos. Na visão de Fernandes, a democracia brasileira não era
completa, pois não chegava à periferia, às camadas mais pobres da população.
Uma democracia efetiva seria aquela que levasse a todos o direito à alimentação, à
moradia e à educação.

Educação

A educação é a peça-chave para promover-se uma verdadeira democracia no


Brasil, que reduza as desigualdades sociais e permita uma relação mais
democrática para a nação como um todo. Defensor da educação, Fernandes lutou
enquanto político para promover um sistema que garantisse escolas laicas,
públicas, gratuitas e de qualidade para todos os jovens do Brasil.
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políticos, econômicos, sociais, ambientais, culturais e epistemológicos, com base na sistematização de dados
e informações de diversas naturezas (expressões artísticas, textos filosóficos e sociológicos, documentos
históricos e geográficos, gráficos, mapas, tabelas, tradições orais, entre outros).
ATIVIDADE

1. Qual foi o tema da dissertação de mestrado de Florestan Fernandes?

a) A organização social dos Tupinambá

b) A função social da guerra na sociedade Tupinambá

c) A inserção do negro na sociedade de classes

d) A questão étnico-racial no capitalismo

2. Qual foi o livro que resultou da tese de livre docência de Florestan


Fernandes?

a) A função social da guerra na sociedade Tupinambá

b) A organização social dos Tupinambá

c) A questão étnico-racial no capitalismo

d) A inserção do negro na sociedade de classes

3. Qual foi o partido político ao qual Florestan Fernandes se filiou?

a) Partido Socialista Revolucionário (PSR)

b) Partido dos Trabalhadores (PT)

c) Partido Comunista do Brasil (PCdoB)

d) Partido Socialista Brasileiro (PSB)

4. Qual foi o livro que resultou da tese de doutorado de Florestan Fernandes?

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políticos, econômicos, sociais, ambientais, culturais e epistemológicos, com base na sistematização de dados
e informações de diversas naturezas (expressões artísticas, textos filosóficos e sociológicos, documentos
históricos e geográficos, gráficos, mapas, tabelas, tradições orais, entre outros).
a) A inserção do negro na sociedade de classes

b) A questão étnico-racial no capitalismo

c) A função social da guerra na sociedade Tupinambá

d) A organização social dos Tupinambá

5. Qual foi o tema do curso de férias oferecido por Florestan Fernandes na


USP em 1979?

a) A experiência do sociólogo em Cuba

b) A atuação política de Florestan Fernandes

c) A visão de Florestan Fernandes sobre o socialismo

d) A carreira acadêmica de Florestan Fernandes

6. Em que país Florestan Fernandes lecionou durante o exílio?

a) Argentina

b) Estados Unidos

c) Portugal

d) França

7. Em que universidade Florestan Fernandes se tornou professor titular em


1979?

a) Universidade de Harvard

b) Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP)

c) Universidade de Yale

d) Universidade de São Paulo (USP)

(EM13CHS103) Elaborar hipóteses, selecionar evidências e compor argumentos relativos a processos


políticos, econômicos, sociais, ambientais, culturais e epistemológicos, com base na sistematização de dados
e informações de diversas naturezas (expressões artísticas, textos filosóficos e sociológicos, documentos
históricos e geográficos, gráficos, mapas, tabelas, tradições orais, entre outros).
8. Em que universidade Florestan Fernandes lecionou como professor
convidado em 1977?

a) Universidade de Oxford

b) Universidade de São Paulo (USP)

c) Universidade de Yale

d) Universidade de Harvard

9. Qual foi o primeiro curso de pós-graduação que Florestan Fernandes


concluiu?

a) Doutorado em Sociologia

b) Doutorado em Antropologia

c) Mestrado em Sociologia

d) Mestrado em Antropologia

10. Em que ano Florestan Fernandes foi preso pela segunda vez?

a) 1964

b) 1969

c) 1972

d) 1977

11. Em que ano Florestan Fernandes retornou ao Brasil após o exílio?

a) 1972

b) 1969

c) 1977

d) 1964
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políticos, econômicos, sociais, ambientais, culturais e epistemológicos, com base na sistematização de dados
e informações de diversas naturezas (expressões artísticas, textos filosóficos e sociológicos, documentos
históricos e geográficos, gráficos, mapas, tabelas, tradições orais, entre outros).
12. Qual foi o tema da tese de doutorado de Florestan Fernandes?

a) A organização social dos Tupinambá

b) A função social da guerra na sociedade Tupinambá

c) A inserção do negro na sociedade de classes

d) A questão étnico-racial no capitalismo

13. Em que ano Florestan Fernandes foi preso pela primeira vez?

a) 1977

b) 1972

c) 1969

d) 1964

14. Qual foi o primeiro curso de graduação que Florestan Fernandes


concluiu?

a) Educação Básica

b) Filosofia

c) Antropologia

d) Ciências Sociais

15. Qual foi o livro que resultou da dissertação de mestrado de Florestan


Fernandes?

a) A questão étnico-racial no capitalismo

b) A organização social dos Tupinambá

c) A inserção do negro na sociedade de classes

d) A função social da guerra na sociedade Tupinambá


(EM13CHS103) Elaborar hipóteses, selecionar evidências e compor argumentos relativos a processos
políticos, econômicos, sociais, ambientais, culturais e epistemológicos, com base na sistematização de dados
e informações de diversas naturezas (expressões artísticas, textos filosóficos e sociológicos, documentos
históricos e geográficos, gráficos, mapas, tabelas, tradições orais, entre outros).
NOME:____________________________________

DATA: ____/____/____

DESEMPREGO ESTRUTURAL

O desemprego estrutural é caracterizado pela modernização das atividades


produtivas e de consumo por meio da inserção de ferramentas tecnológicas na
produção econômica. Ele é causado, em especial, pela substituição da mão de obra
humana por máquinas e equipamentos diversos.

Diferentemente do desemprego conjuntural, que se relaciona a um determinado


contexto, o desemprego estrutural representa uma mudança permanente das
atividades produtivas.

Resumo sobre desemprego estrutural

O desemprego estrutural é aquele gerado pela substituição da mão de obra


humana por máquinas e equipamentos diversos.

Um exemplo do desemprego estrutural é a implementação de uma linha de


produção totalmente mecanizada.

(EM13CHS103) Elaborar hipóteses, selecionar evidências e compor argumentos relativos a processos


políticos, econômicos, sociais, ambientais, culturais e epistemológicos, com base na sistematização de dados
e informações de diversas naturezas (expressões artísticas, textos filosóficos e sociológicos, documentos
históricos e geográficos, gráficos, mapas, tabelas, tradições orais, entre outros).
As causas do desemprego estrutural estão ligadas à modernização da produção
econômica mundial.

São consequências do desemprego estrutural o aumento da pobreza, da


violência e da vulnerabilidade social da população.

O Brasil registra grandes índices de desemprego estrutural especialmente por


meio da modernização das atividades produtivas globais.

Além do desemprego estrutural, há ainda outras modalidades de desemprego,


como o natural, o conjuntural e o sazonal.

O que é desemprego estrutural?

O desemprego estrutural é aquele gerado pelas mudanças na produção das


unidades industriais e pelas alterações nos hábitos de consumo da população.

Geralmente, o desemprego estrutural é ocasionado por meio de inovações


tecnológicas diversas, especialmente pela substituição da mão de obra braçal por
equipamentos tecnológicos. Essas mudanças visam, principalmente, à diminuição
dos custos produtivos e ao aumento da produtividade.

→ Exemplos de desemprego estrutural

O desemprego estrutural se dá, por exemplo, quando ocorre a substituição da


produção braçal de uma indústria automotiva por uma linha de produção
automatizada, por meio do uso de máquinas e equipamentos, que substituem a
mão de obra humana no processo industrial. Também ocorre em relação à
substituição do serviço braçal no campo por meio da sua mecanização.

Causas do desemprego estrutural?

O desemprego estrutural tem como causa elementar o avanço das mudanças


tecnológicas no âmbito econômico, especialmente a partir do desenvolvimento de
máquinas e equipamentos, que substituíram a mão de obra humana nas atividades
produtivas. Assim, a modernização dos processos industriais foram
propulsionadores do chamado desemprego estrutural, por meio do uso acelerado
de novas tecnologias de produção e consumo.

(EM13CHS103) Elaborar hipóteses, selecionar evidências e compor argumentos relativos a processos


políticos, econômicos, sociais, ambientais, culturais e epistemológicos, com base na sistematização de dados
e informações de diversas naturezas (expressões artísticas, textos filosóficos e sociológicos, documentos
históricos e geográficos, gráficos, mapas, tabelas, tradições orais, entre outros).
Logo, são consideradas ações que geram o desemprego estrutural a informatização
de sistemas diversos, a utilização de robôs e demais equipamentos robotizados nas
indústrias, a instalação de terminais de serviços de autoatendimento, a ampliação
do uso de internet e demais redes de comunicação e informação para a realização
de comércios e serviços, assim como, de forma geral, a inserção dos mais
diferentes tipos de novas tecnologias nos processos de produção industrial,
comercial e de serviços.

Desemprego estrutural x emprego conjuntural

O desemprego estrutural está ligado ao avanço das novas tecnologias de produção,


como máquinas e equipamentos, que substituíram a necessidade de trabalhadores
físicos nas linhas de produção e nos espaços de consumo.

Por sua vez, o desemprego conjuntural está vinculado a um determinado momento


histórico, político e econômico, ou seja, uma conjuntura momentânea, como uma
crise econômica, capaz de gerar um grande número de desempregados em um
curto período de tempo.

Consequências do desemprego estrutural

As consequências do desemprego envolvem fatores de ordem econômica, social e


humana que afetam diretamente a qualidade de vida dos indivíduos e o
desenvolvimento da sociedade como um todo.

Primeiramente, o desemprego estrutural tem uma grande consequência econômica,


visto que gera um número significativo de desempregados, que perdem acesso à
renda e demais benefícios trabalhistas, culminando assim no aumento da situação
de vulnerabilidade social de uma população.

Nesse sentido, destaca-se o aspecto social do desemprego estrutural, como o


aumento da fome e da violência, a perda da qualidade de vida e até mesmo
eventos de maior magnitude, como a emigração e o adoecimento.

O desemprego estrutural, assim como os outros tipos de desemprego, gera


problemas de ordem física e mental nos trabalhadores, que ficam vulneráveis
mediante uma situação de substituição da sua mão de obra.

Desemprego estrutural no Brasil

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políticos, econômicos, sociais, ambientais, culturais e epistemológicos, com base na sistematização de dados
e informações de diversas naturezas (expressões artísticas, textos filosóficos e sociológicos, documentos
históricos e geográficos, gráficos, mapas, tabelas, tradições orais, entre outros).
O desemprego estrutural no Brasil é considerado recente, visto que o país passou
por um processo de industrialização tardia e possui um parque industrial ainda em
processo de modernização.

As transformações na indústria brasileira, especialmente as mudanças tecnológicas


a partir do final do século XX, como a acelerada mecanização das atividades
industriais, aumentou de forma considerável o desemprego estrutural no país.

O campo brasileiro vislumbrou o mesmo movimento, por meio da modernização das


atividades agropecuárias locais, que substituíram a mão de obra braçal pelo uso de
máquinas e equipamentos.

Na atualidade, verifica-se uma expansão do desemprego estrutural no país que vai


além das atividades primárias e secundárias, com enfoque especialmente ao setor
de comércio e serviços. A redução de custos e a informatização das empresas
possibilita a instalação de terminais de autoatendimento, abertura de lojas virtuais,
utilização de robôs e atendentes virtuais, dentre outras ferramentas que
ocasionaram a substituição dos trabalhadores físicos em bancos, mercados, lojas
de conveniência, entre outros locais. Portanto, avalia-se que à medida que há
modernização dos setores produtivos, o desemprego estrutural tende a crescer
cada vez mais.

Quais são os tipos de desemprego?

As classificações da economia apontam, no geral, quatro grandes tipos de


desemprego. Eles estão listados abaixo.

→ Desemprego estrutural

Esse tipo de desemprego está diretamente ligado à modernização das atividades


produtivas, que muitas vezes ocorre por meio da substituição da mão de obra
humana por máquinas e equipamentos diversos.

→ Desemprego natural

Esse tipo é caracterizado pela movimentação típica e natural do mercado, por meio
da saída de trabalhadores em busca de melhores empregos, assim como os
processos de demissão e admissão que ocorrem de forma cotidiana em uma
sociedade.

(EM13CHS103) Elaborar hipóteses, selecionar evidências e compor argumentos relativos a processos


políticos, econômicos, sociais, ambientais, culturais e epistemológicos, com base na sistematização de dados
e informações de diversas naturezas (expressões artísticas, textos filosóficos e sociológicos, documentos
históricos e geográficos, gráficos, mapas, tabelas, tradições orais, entre outros).
→ Desemprego conjuntural

Esse tipo está atrelado ao momento histórico, econômico ou político de uma


sociedade, ou seja, há o aumento do desemprego em razão de uma determinada
conjuntura, como uma crise econômica, uma guerra ou uma catástrofe climática.

→ Desemprego sazonal

Esse tipo de desemprego está relacionado à movimentação do mercado


econômico, como épocas de colheita e temporadas de férias, que impactam na
geração de empregos em setores como a agricultura e o turismo.

https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/desemprego-estrutural.htm

ATIVIDADE

1. Qual é a diferença entre desemprego estrutural e emprego conjuntural?

a) O desemprego estrutural é causado por diminuição da demanda por produtos e


serviços, enquanto o emprego conjuntural é causado por aumento da produtividade
e dos lucros empresariais.

(EM13CHS103) Elaborar hipóteses, selecionar evidências e compor argumentos relativos a processos


políticos, econômicos, sociais, ambientais, culturais e epistemológicos, com base na sistematização de dados
e informações de diversas naturezas (expressões artísticas, textos filosóficos e sociológicos, documentos
históricos e geográficos, gráficos, mapas, tabelas, tradições orais, entre outros).
b) O desemprego estrutural é causado por falta de qualificação da mão de obra,
enquanto o emprego conjuntural é causado por instabilidade política e social.

c) O desemprego estrutural é causado por fatores naturais, enquanto o emprego


conjuntural é causado por problemas de gestão empresarial.

d) O desemprego estrutural é causado por mudanças tecnológicas, enquanto o


emprego conjuntural é causado por crises econômicas momentâneas.

2. Quais são as causas do desemprego estrutural?

a) A diminuição da demanda por produtos e serviços.

b) A instabilidade política e social.

c) A falta de qualificação da mão de obra.

d) A modernização da produção econômica mundial.

3. Qual é a importância de políticas públicas para lidar com o desemprego


estrutural?

a) As políticas públicas são essenciais para minimizar as consequências do


desemprego estrutural na sociedade.

b) As políticas públicas são importantes apenas para lidar com o desemprego


sazonal.

c) As políticas públicas são importantes apenas para lidar com o desemprego


conjuntural.

d) Não é necessário que o governo intervenha no desemprego estrutural, pois é um


processo natural da economia.

4. Qual é um exemplo de desemprego estrutural?

a) O desemprego causado por problemas de gestão empresarial.

b) O desemprego causado por falta de qualificação da mão de obra.

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políticos, econômicos, sociais, ambientais, culturais e epistemológicos, com base na sistematização de dados
e informações de diversas naturezas (expressões artísticas, textos filosóficos e sociológicos, documentos
históricos e geográficos, gráficos, mapas, tabelas, tradições orais, entre outros).
c) O desemprego causado pela substituição da mão de obra humana por máquinas
e equipamentos.

d) O desemprego causado por uma crise econômica momentânea.

5. Qual é a importância de se diferenciar desemprego estrutural de outras


modalidades de desemprego?

a) É importante apenas para fins estatísticos.

b) Não é importante, pois todas as modalidades de desemprego têm as mesmas


causas e consequências.

c) É importante para entender as diferentes formas de lidar com cada tipo de


desemprego.

d) Não é importante, pois todas as modalidades de desemprego têm as mesmas


soluções.

6. Qual é uma estratégia para minimizar as consequências do desemprego


estrutural na sociedade?

a) Diminuir a qualificação da mão de obra.

b) Aumentar a produção manual em detrimento da produção automatizada.

c) Não é possível minimizar as consequências do desemprego estrutural.

d) Investir em novas tecnologias de produção.

7. O que é desemprego estrutural?

a) É o desemprego causado por mudanças tecnológicas na produção e consumo.

b) É o desemprego causado por crises econômicas momentâneas.

c) É o desemprego causado por fatores naturais, como desastres ambientais.

d) É o desemprego causado por problemas de gestão empresarial.

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políticos, econômicos, sociais, ambientais, culturais e epistemológicos, com base na sistematização de dados
e informações de diversas naturezas (expressões artísticas, textos filosóficos e sociológicos, documentos
históricos e geográficos, gráficos, mapas, tabelas, tradições orais, entre outros).
8. Qual é a relação entre o avanço tecnológico e o desemprego estrutural?

a) O avanço tecnológico não tem relação com o desemprego estrutural.

b) O avanço tecnológico é a principal causa do desemprego estrutural.

c) O avanço tecnológico pode gerar empregos em outras áreas, minimizando o


desemprego estrutural.

d) O avanço tecnológico é uma solução para o desemprego estrutural.

9. Qual é uma possível solução para o desemprego estrutural?

a) Diminuir a qualificação da mão de obra.

b) Aumentar a demanda por produtos e serviços.

c) Investir em novas tecnologias de produção.

d) Aumentar a produção manual em detrimento da produção automatizada.

10. Qual é uma consequência do desemprego estrutural?

a) O aumento da vulnerabilidade social e da violência.

b) A melhoria da qualidade de vida da população.

c) O aumento da produtividade e dos lucros empresariais.

d) A diminuição da pobreza e da violência.

11. Quais são os tipos de desemprego? Explique.

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MOVIMENTOS SOCIAIS

Os Movimentos Sociais são um grupo de pessoas que atuam conjuntamente para


modificar algum aspecto da sociedade.

Estes movimentos surgem da iniciativa cidadã, quando um grupo percebe que não
tem os mesmos direitos que os demais membros da sociedade.

Por isso, os movimentos sociais convocam passeatas, ocupações de espaços


públicos e fechamento de ruas, para chamar a atenção do governo e da população
para suas causas.

Geralmente, os movimentos sociais possuem uma relação conflituosa com o


Estado, pois alguns desejam alterar a própria composição do mesmo.

Movimentos Sociais no Brasil

No Brasil, o direito de associação e liberdade de expressão é garantido pela


Constituição de 1988. Por isso, todo cidadão pode lutar livremente pelos seus
direitos quando se sente prejudicado.

Os movimentos sociais sempre estiveram presentes ao longo da história brasileira


seja para demandar autonomia local, seja para pedir justiça social. Também se
destacam os movimentos para reivindicar melhores condições de trabalho.

Na década de 30, quando houve a ditadura de Getúlio Vargas, muitas associações


foram criadas com o intuito de conquistar espaço na sociedade. Podemos destacar
a Frente Negra Brasileira ou a Associação Católica Brasileira.

Com a ditadura militar, os movimentos sociais eram considerados suspeitos e


vigiados de perto pela política. No entanto, a repressão fez florescer ações coletiva
de vários setores marginalizados, que mesmo correndo risco de repressão,
buscavam espaço na sociedade.

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políticos, econômicos, sociais, ambientais, culturais e epistemológicos, com base na sistematização de dados
e informações de diversas naturezas (expressões artísticas, textos filosóficos e sociológicos, documentos
históricos e geográficos, gráficos, mapas, tabelas, tradições orais, entre outros).
Atualmente, existem milhares de ações coletivas que lutam para conquistar
visibilidade e direitos. No Brasil, merecem destaque o Movimento dos
Trabalhadores Sem Terra (MST), o Movimento dos Trabalhadores Sem Teto
(MSTS), os movimentos em defesa dos índios e os movimentos negros.

Igualmente, grupos que trabalham com grupos marginalizados como deficientes


físicos ou intelectuais como a Associação de de Pais e Amigos de Excepcionais
(APAE) ou a Associação de Assistência à Criança Deficiente são exemplos de
movimentos que lutam pelos direitos deste coletivo.

Tipos de Movimentos Sociais

Segundo a filosofa Nancy Fraser, os movimentos sociais podem ser divididos:

Movimentos redistribuidores: focam sua ação em exigências de questões


imediatas e concretas como direito ao voto, redistribuição de terras, moradias,
etc. Exemplo: movimentos dos Sem-Terra.

Movimentos reconhecimento: pretendem mudar a cultura de uma sociedade ao


combater causas mais abstratas como o fim do preconceito e da discriminação
racial, sexual, etc. Exemplo: movimento LGBTI.

Movimentos bivalentes: combinam as características de ambos os movimentos.


Exemplo: Movimento Indígena.

Ainda fazem parte dos movimentos sociais os movimentos populares, sindicais e a


organizações não governamentais (ONGs).

Composição de um Movimento Social

Para que haja um movimento social efetivo é preciso haver um projeto, uma
ideologia e uma organização hierárquica. O projeto abarca a proposta e objetivos do
movimento em questão.

Por sua parte, a ideologia embasa a luta política do movimento, pois esta será
responsável por articular a união entre os grupos sociais. Por fim, ao se instituírem,
os movimentos sociais estabelecem uma disposição hierárquica. Essa
hierarquização pode ser mais ou menos centralizada, numa estrutura deliberada
para possuir líderes e outros integrantes.

https://www.todamateria.com.br/movimentos-sociais/
(EM13CHS103) Elaborar hipóteses, selecionar evidências e compor argumentos relativos a processos
políticos, econômicos, sociais, ambientais, culturais e epistemológicos, com base na sistematização de dados
e informações de diversas naturezas (expressões artísticas, textos filosóficos e sociológicos, documentos
históricos e geográficos, gráficos, mapas, tabelas, tradições orais, entre outros).
ATIVIDADE

1. Qual é o objetivo dos movimentos bivalentes?

a) Combater o preconceito e a discriminação racial e sexual.

b) Lutar pelos direitos e interesses de grupos marginalizados.

c) Exigir questões imediatas e concretas, como direito ao voto e redistribuição de


terras.

d) Mudar a cultura de uma sociedade ao combater causas mais abstratas.

2. Quais são os exemplos de movimentos sociais que lutam por questões


imediatas e concretas?

a) Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), Movimento dos Trabalhadores


Sem Teto (MSTS), movimentos em defesa dos índios e movimentos negros.

b) Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), Movimento dos Trabalhadores


Sem Teto (MSTS), movimentos em defesa dos animais e movimentos feministas.

c) Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), Movimento dos Trabalhadores


Sem Teto (MSTS), movimentos em defesa dos políticos e movimentos
nacionalistas.

d) Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), Movimento dos Trabalhadores


Sem Teto (MSTS), movimentos em defesa dos empresários e movimentos
religiosos.

3. Quais são os exemplos de movimentos sociais que lutam por mudanças


culturais?

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políticos, econômicos, sociais, ambientais, culturais e epistemológicos, com base na sistematização de dados
e informações de diversas naturezas (expressões artísticas, textos filosóficos e sociológicos, documentos
históricos e geográficos, gráficos, mapas, tabelas, tradições orais, entre outros).
a) Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), Movimento dos Trabalhadores
Sem Teto (MSTS), movimentos em defesa dos políticos e movimentos
nacionalistas.

b) Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), Movimento dos Trabalhadores


Sem Teto (MSTS), movimentos em defesa dos animais e movimentos feministas.

c) Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), Movimento dos Trabalhadores


Sem Teto (MSTS), movimentos em defesa dos índios e movimentos negros.

d) Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), Movimento dos Trabalhadores


Sem Teto (MSTS), movimentos em defesa dos empresários e movimentos
religiosos.

4. Os movimentos sociais são efetivos na conquista de direitos?

a) Não, pois não possuem uma organização hierárquica.

b) Não, pois geralmente causam conflitos e instabilidade na sociedade.

c) Sim, pois sempre conseguem conquistar seus objetivos.

d) Depende do tipo de movimento social e da estratégia utilizada.

5. Qual é o papel dos movimentos sociais na sociedade?

a) Manter o poder do Estado.

b) Lutar pelos direitos e interesses de grupos marginalizados.

c) Promover a desigualdade e a exclusão social.

d) Manter a ordem e a estabilidade social.

6. Quais são alguns exemplos de movimentos sociais no Brasil?

a) Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), Movimento dos Trabalhadores


Sem Teto (MSTS), movimentos em defesa dos índios e movimentos negros.

b) Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), Movimento dos Trabalhadores


Sem Teto (MSTS), movimentos em defesa dos animais e movimentos feministas.

(EM13CHS103) Elaborar hipóteses, selecionar evidências e compor argumentos relativos a processos


políticos, econômicos, sociais, ambientais, culturais e epistemológicos, com base na sistematização de dados
e informações de diversas naturezas (expressões artísticas, textos filosóficos e sociológicos, documentos
históricos e geográficos, gráficos, mapas, tabelas, tradições orais, entre outros).
c) Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), Movimento dos Trabalhadores
Sem Teto (MSTS), movimentos em defesa dos empresários e movimentos
religiosos.

d) Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), Movimento dos Trabalhadores


Sem Teto (MSTS), movimentos em defesa dos políticos e movimentos
nacionalistas.

7. Quais são as causas e objetivos dos movimentos sociais?

a) Manter a ordem e a estabilidade social.

b) Manter o poder do Estado.

c) Promover a desigualdade e a exclusão social.

d) Lutar pelos direitos e interesses de grupos marginalizados.

8. Qual é o objetivo dos movimentos reconhecimento?

a) Combater o preconceito e a discriminação racial e sexual.

b) Mudar a cultura de uma sociedade ao combater causas mais abstratas.

c) Lutar pelos direitos e interesses de grupos marginalizados.

d) Exigir questões imediatas e concretas, como direito ao voto e redistribuição de


terras.

9. Qual é a relação entre os movimentos sociais e o Estado?

a) Inexistente, pois os movimentos sociais não têm relação com o Estado.

b) Amigável, pois os movimentos sociais são financiados pelo Estado.

c) Conflituosa, pois os movimentos sociais desejam alterar a composição do


Estado.

d) Colaborativa, pois ambos trabalham juntos para promover mudanças na


sociedade.

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políticos, econômicos, sociais, ambientais, culturais e epistemológicos, com base na sistematização de dados
e informações de diversas naturezas (expressões artísticas, textos filosóficos e sociológicos, documentos
históricos e geográficos, gráficos, mapas, tabelas, tradições orais, entre outros).
10. Qual é o objetivo dos movimentos redistribuidores?

a) Lutar pelos direitos e interesses de grupos marginalizados.

b) Combater o preconceito e a discriminação racial e sexual.

c) Exigir questões imediatas e concretas, como direito ao voto e redistribuição de


terras.

d) Mudar a cultura de uma sociedade ao combater causas mais abstratas.

11. Qual é a importância dos movimentos sociais na história brasileira?

a) Muito pequena, pois os movimentos sociais não conseguiram conquistar nenhum


direito.

b) Negativa, pois os movimentos sociais causaram conflitos e instabilidade na


sociedade.

c) Inexistente, pois os movimentos sociais não tiveram impacto na história do Brasil.

d) Significativa, pois os movimentos sociais sempre estiveram presentes na luta por


direitos e justiça social.

12. Quais são os tipos de movimentos sociais que combinam características


de ambos os movimentos?

a) Movimentos populares.

b) Movimentos bivalentes.

c) Movimentos reconhecimento.

d) Movimentos redistribuidores.

13. Como os movimentos sociais podem ser divididos, de acordo com a


filósofa Nancy Fraser?

a) Movimentos redistribuidores, movimentos reconhecimento e movimentos


bivalentes.

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políticos, econômicos, sociais, ambientais, culturais e epistemológicos, com base na sistematização de dados
e informações de diversas naturezas (expressões artísticas, textos filosóficos e sociológicos, documentos
históricos e geográficos, gráficos, mapas, tabelas, tradições orais, entre outros).
b) Movimentos de esquerda, movimentos de direita e movimentos centristas.

c) Movimentos religiosos, movimentos políticos e movimentos culturais.

d) Movimentos de trabalhadores, movimentos de empresários e movimentos de


estudantes.

14. Quais são os tipos de movimentos sociais que lutam por questões
imediatas e concretas?

a) Movimentos redistribuidores.

b) Movimentos reconhecimento.

c) Movimentos bivalentes.

d) Movimentos populares.

15. Quais são os tipos de movimentos sociais que lutam por mudanças
culturais?

a) Movimentos redistribuidores.

b) Movimentos populares.

c) Movimentos reconhecimento.

d) Movimentos bivalentes.

16. Quais são as características de um movimento social efetivo?

a) Projeto, ideologia e organização hierárquica.

b) Conflitos e instabilidade na sociedade.

c) Inexistência de líderes.

d) Financiamento do Estado.

17. O que são movimentos sociais?

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políticos, econômicos, sociais, ambientais, culturais e epistemológicos, com base na sistematização de dados
e informações de diversas naturezas (expressões artísticas, textos filosóficos e sociológicos, documentos
históricos e geográficos, gráficos, mapas, tabelas, tradições orais, entre outros).
a) Um grupo de pessoas que atuam conjuntamente para manter a ordem na
sociedade.

b) Um grupo de pessoas que atuam conjuntamente para modificar algum aspecto


da sociedade.

c) Um grupo de pessoas que atuam conjuntamente para manter o poder do Estado.

d) Um grupo de pessoas que atuam conjuntamente para promover a desigualdade


na sociedade.

18. Qual é a composição necessária para que um movimento social seja


efetivo?

a) Financiamento do Estado.

b) Conflitos e instabilidade na sociedade.

c) Projeto, ideologia e organização hierárquica.

d) Inexistência de líderes.

19. Na sociedade democrática, indivíduos e grupos organizam-se em


associações, movimentos sociais e populares, classes se organizam em
sindicatos e partidos, criando um contra-poder social que, direta ou
indiretamente, limita o poder do Estado.

Marilena Chauí, Convite à Filosofia

Nesse sentido, a importância dos movimentos sociais para as reivindicações de


grupos minoritários se dá porque:

a) aumentam da insegurança e o caos social.

b) tornam visíveis suas reivindicações e aumentam sua representatividade.

c) geram de empregos e das movimentações de capital financeiro.

d) enfraquecem das instituições do governo através de críticas e manifestações.

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SISTEMAS ELEITORAIS

Nas estruturas políticas dos países que vivem sob o regime democrático
representativo, os partidos políticos são parte essencial de sua organização.
Podemos definir “partidos políticos” como uma organização voltada para a disputa
do controle legítimo do governo de uma nação por meio de um processo eleitoral,
ou seja, pelo voto.

As formas como se organizam esses grupos partidários dependem de como são


estipuladas as regras de embate político de uma nação. Dito isso, os sistemas
podem ser tanto unipartidários, em que apenas um partido único forma o cenário
político de uma nação, bipartidários, em que apenas dois partidos políticos
disputam o poder, ou pluripartidário, em que vários partidos diferentes envolvem-se
na disputa política.

Sistemas eleitorais e partidos

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políticos, econômicos, sociais, ambientais, culturais e epistemológicos, com base na sistematização de dados
e informações de diversas naturezas (expressões artísticas, textos filosóficos e sociológicos, documentos
históricos e geográficos, gráficos, mapas, tabelas, tradições orais, entre outros).
A organização partidária é a chave para a manutenção de um governo
representativo, isto é, um sistema político em que os membros da sociedade
submetida a um governo escolhem indivíduos para representar seus anseios dentro
do jogo político. Essa forma de governo representativo justifica-se diante das
dificuldades inerentes a um sistema de decisões diretas, em que a população vota
diretamente nas questões de seu governo, já que a realização de frequentes
votações absolutas é custosa, demorada e muito pouco prática.

Dessa maneira, as organizações partidárias variam de acordo com o sistema


eleitoral ao qual estão submetidas. Noberto Bobbio define um sistema eleitoral
como os “procedimentos institucionalizados para atribuição de encargos por parte
dos membros de uma organização ou de alguns deles.” De forma mais simples, um
sistema eleitoral é a forma como são estipuladas as regras que determinam como
os votos de uma eleição atuarão na definição do corpo político que exercerá o
poder de um governo legítimo.

→ Sistemas majoritários e proporcionais

Podemos identificar duas grandes famílias de sistemas eleitorais: os sistemas


majoritários e os proporcionais. Há ainda um terceiro sistema, que se configura pela
junção de certas características dessas duas e que é identificado como um sistema
eleitoral misto. Entretanto, neste texto abordaremos apenas os sistemas
majoritários e proporcionais.

A diferença básica dos dois principais sistemas eleitorais é que enquanto o sistema
majoritário busca garantir a eleição de candidatos que conseguem arrecadar mais
votos, o sistema proporcional busca garantir que os cargos sejam distribuídos de
forma proporcional em relação à quantidade de votos recebidos pelos concorrentes.

As discussões recentes que foram reacendidas nas propostas da reforma política


que se desenrola em nosso sistema político debatem também os méritos e
desméritos desses sistemas eleitorais. Aqueles que defendem a adoção de um
sistema majoritário pautam-se na tendência ao bipartidarismo ou ao
unipartidarismo. A vantagem estaria no maior controle que os eleitores teriam sobre
seus representantes, que seriam diretamente escolhidos mediante a contagem
absoluta de votos. Aqueles que advogam pelo sistema proporcional entendem que,
no Parlamento de uma nação, a diversidade da comunidade que o elegeu deve
estar representada. Teoricamente, as eleições proporcionais garantiriam que
minorias conquistassem representação mesmo com uma quantidade pequena de
votos.

(EM13CHS103) Elaborar hipóteses, selecionar evidências e compor argumentos relativos a processos


políticos, econômicos, sociais, ambientais, culturais e epistemológicos, com base na sistematização de dados
e informações de diversas naturezas (expressões artísticas, textos filosóficos e sociológicos, documentos
históricos e geográficos, gráficos, mapas, tabelas, tradições orais, entre outros).
Divisões do sistema majoritário

O sistema eleitoral majoritário é utilizado em nosso país na definição de cargos do


Poder Executivo (presidente, governador e prefeito) e para os cargos do Senado
Federal. Existem as classificações de sistema majoritário por maioria simples, dois
turnos (que é o caso das eleições para o Executivo no Brasil) ou voto alternativo.

Pela maioria simples, mais conhecido em nosso meio como “voto distrital” ou
“distritão”, a contagem de votos é feita e o candidato que alcança a maioria absoluta
de votos é eleito. Esse é o sistema utilizado no Reino Unido, para a eleição de
deputados, e em inúmeros outros países, como os Estados Unidos, o Canadá e a
Índia.

A organização das eleições nesse sistema é feita a partir da divisão de distritos


eleitorais com um número semelhante de eleitores. Na Inglaterra, por exemplo, o
território é dividido em 659 distritos eleitorais, cada um com aproximadamente 69
mil eleitores. Cada um desses distritos deve eleger um representante, e cada
partido apresenta apenas um candidato por distrito. O candidato mais votado de
cada distrito é eleito.

O sistema majoritário em dois turnos considera um percentual mínimo a ser


alcançado, geralmente acima de 50% do total de votos, pelo candidato mais votado.
Se esse candidato não conseguir alcançar o número de votos no primeiro turno,
disputará um segundo turno com o segundo candidato mais votado.

Uma das vantagens desse tipo de sistema eleitoral é que ele garante que os
candidatos sejam eleitos com número de votos expressivos, o que garante maior
legitimidade ao seu mandato. Outra vantagem é que os partidos extremistas
tendem a ter maiores dificuldades em conseguir representação, já que dificilmente
conseguem forjar alianças com partidos mais moderados. Um partido de extrema-
direita, por exemplo, teria maior dificuldade em angariar apoio dos demais partidos
de posição política mais branda.

No sistema majoritário com voto alternativo, o eleitor vota em mais de um candidato,


construindo uma ordem de importância, de forma que caso seu candidato preferido
não consiga ter votos expressivos, para que aquele voto não seja desperdiçado, ele
é transferido para o segundo candidato ordenado na lista do eleitor. Esse é o
sistema usado para a eleição de deputados na Austrália desde 1918.

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políticos, econômicos, sociais, ambientais, culturais e epistemológicos, com base na sistematização de dados
e informações de diversas naturezas (expressões artísticas, textos filosóficos e sociológicos, documentos
históricos e geográficos, gráficos, mapas, tabelas, tradições orais, entre outros).
"→ Divisões do sistema proporcional

Os sistemas proporcionais baseiam-se na preocupação em relação à


representatividade da sociedade dentro de um Parlamento. Seus defensores
argumentam que as diferentes opiniões que tenham força expressiva no meio social
devem também ser representadas no cenário político. Assim sendo, o Poder
Legislativo deve ser um espelho da sociedade que encabeça.

A obra do jurista Thomas Hare, em seu livro publicado em 1859 de nome “Tratando
sobre eleição de representantes parlamentar e municipal”, foi uma das principais
inspirações para a construção dos sistemas proporcionais de representação. A ideia
também foi fortemente defendida por Stuart Mills em sua obra “O governo
representativo”, que defendia que a representação deveria alcançar também os
anseios individuais dos eleitores, e não apenas os comuns ou os que são
levantados por partidos.

O objetivo da fórmula proporcional é garantir que as cadeiras de um Parlamento


sejam distribuídas proporcionalmente à porcentagem de votos que cada partido
conseguiu angariar. Dessa forma, se um partido consegue arrecadar 30% dos votos
totais, teoricamente, ele deve receber 30% dos cargos que disputa.

Para ficar mais claro, vamos imaginar que teremos uma eleição pelo sistema
proporcional em que utilizaremos uma fórmula eleitoral bastante simplificada. Cada
partido receberá uma quantidade de cadeiras de acordo com a porcentagem direta
de votos que conquistou. Nessa eleição imaginária, temos três partidos, “A”, “B” e
“C”, que disputaram 10 cadeiras de um Parlamento. Digamos ainda que o partido
“A” conseguiu conquistar 50% dos votos válidos, o que proporcionalmente lhe
garante cinco das dez cadeiras em disputa. Já o partido B conseguiu angariar votos
suficientes para conquistar 30% dos votos e obteve três cadeiras. O partido C, por
sua vez, conseguiu apenas 20% dos votos, recebendo as duas últimas cadeiras.

A partir dessa distribuição, os cargos passam a ser distribuídos de acordo com a


quantidade de votos de cada candidato dentro do partido. Tendo chegado a esse
resultado, vamos supor que o candidato João do partido “A” recebeu 10.000 votos;
Maria, a segunda mais votada, recebeu 5000 votos; Pedro recebeu 4000 votos;
Joana, 3000 votos e Marcelo, 1000 votos. Como esses foram os cinco candidatos
mais votados dentro do partido, eles receberiam as cinco cadeiras destinadas ao
partido “A”. A distribuição seria feita da mesma forma nos demais partidos até que
todas as cadeiras fossem ocupadas.
https://brasilescola.uol.com.br/sociologia/sistemas-eleitorais.htm

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políticos, econômicos, sociais, ambientais, culturais e epistemológicos, com base na sistematização de dados
e informações de diversas naturezas (expressões artísticas, textos filosóficos e sociológicos, documentos
históricos e geográficos, gráficos, mapas, tabelas, tradições orais, entre outros).
ATIVIDADE

1. Quais são os méritos e desméritos dos sistemas eleitorais majoritários e


proporcionais?

a) Os sistemas majoritários e proporcionais tendem ao bipartidarismo ou


unipartidarismo.

b) Os sistemas majoritários garantem a representação das minorias, enquanto os


proporcionais tendem ao bipartidarismo ou unipartidarismo.

c) Os sistemas majoritários e proporcionais garantem a representação das minorias.

d) Os sistemas majoritários tendem ao bipartidarismo ou unipartidarismo, enquanto


os proporcionais garantem a representação das minorias.

2. Quais são as divisões do sistema majoritário?

a) Maioria simples, dois turnos e voto misto

b) Maioria simples, dois turnos e voto proporcional

c) Maioria simples, dois turnos e voto distrital

d) Maioria simples, dois turnos e voto alternativo

3. Quais são as duas grandes famílias de sistemas eleitorais?

a) Sistemas majoritários e mistos

b) Sistemas majoritários e proporcionais

c) Sistemas majoritários e proporcionais e mistos

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políticos, econômicos, sociais, ambientais, culturais e epistemológicos, com base na sistematização de dados
e informações de diversas naturezas (expressões artísticas, textos filosóficos e sociológicos, documentos
históricos e geográficos, gráficos, mapas, tabelas, tradições orais, entre outros).
d) Sistemas proporcionais e mistos

4. Qual é a relação entre o sistema eleitoral e a representatividade das


minorias no Parlamento?

a) O sistema eleitoral garante a representatividade das minorias no Parlamento.

b) O sistema eleitoral não tem relação com a representatividade das minorias no


Parlamento.

c) O sistema eleitoral tende a garantir a representatividade das minorias no


Parlamento.

d) O sistema eleitoral pode influenciar na representatividade das minorias no


Parlamento.

5. Qual é a vantagem do sistema majoritário por voto alternativo?

a) Garantir a eleição de candidatos que conseguem arrecadar mais votos.

b) Garantir a representatividade das minorias no Parlamento.

c) Garantir a eleição de candidatos que conseguem arrecadar menos votos.

d) Garantir a distribuição desproporcional de cargos.

6. Qual é a vantagem do sistema majoritário em dois turnos?

a) Garantir a distribuição desproporcional de cargos.

b) Garantir a representatividade das minorias no Parlamento.

c) Garantir a eleição de candidatos que conseguem arrecadar mais votos.

d) Garantir a eleição de candidatos que conseguem arrecadar menos votos.

7. Qual é a vantagem do sistema majoritário por voto proporcional?

a) Garantir a representatividade das minorias no Parlamento.

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políticos, econômicos, sociais, ambientais, culturais e epistemológicos, com base na sistematização de dados
e informações de diversas naturezas (expressões artísticas, textos filosóficos e sociológicos, documentos
históricos e geográficos, gráficos, mapas, tabelas, tradições orais, entre outros).
b) Garantir a eleição de candidatos que conseguem arrecadar menos votos.

c) Garantir a eleição de candidatos que conseguem arrecadar mais votos.

d) Garantir a distribuição desproporcional de cargos.

8. O que é um sistema eleitoral misto?

a) Um sistema eleitoral que combina características dos sistemas majoritários e


proporcionais.

b) Um sistema eleitoral que combina características dos sistemas majoritários e


proporcionais e mistos.

c) Um sistema eleitoral que combina características dos sistemas majoritários e


proporcionais e mistos e bipartidarismo.

d) Um sistema eleitoral que combina características dos sistemas majoritários e


proporcionais e unipartidarismo.

9. Qual é a vantagem do sistema majoritário por voto misto?

a) Garantir a distribuição desproporcional de cargos.

b) Garantir a representatividade das minorias no Parlamento.

c) Garantir a eleição de candidatos que conseguem arrecadar mais votos.

d) Garantir a eleição de candidatos que conseguem arrecadar menos votos.

10. Qual é a vantagem do sistema majoritário por maioria simples?

a) Garantir a eleição de candidatos que conseguem arrecadar mais votos.

b) Garantir a eleição de candidatos que conseguem arrecadar menos votos.

c) Garantir a distribuição desproporcional de cargos.

d) Garantir a representatividade das minorias no Parlamento.

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políticos, econômicos, sociais, ambientais, culturais e epistemológicos, com base na sistematização de dados
e informações de diversas naturezas (expressões artísticas, textos filosóficos e sociológicos, documentos
históricos e geográficos, gráficos, mapas, tabelas, tradições orais, entre outros).
11. Qual é a definição de sistema eleitoral segundo Noberto Bobbio?

a) Um sistema eleitoral é a forma como são estipuladas as regras que determinam


como os votos de uma eleição atuarão na definição do corpo político que exercerá o
poder de um governo ilegítimo.

b) Um sistema eleitoral é a forma como são estipuladas as regras que determinam


como os votos de uma eleição atuarão na definição do corpo político que exercerá o
poder de um governo democrático.

c) Um sistema eleitoral é a forma como são estipuladas as regras que determinam


como os votos de uma eleição atuarão na definição do corpo político que exercerá o
poder de um governo legítimo.

d) Um sistema eleitoral é a forma como são estipuladas as regras que determinam


como os votos de uma eleição atuarão na definição do corpo político que exercerá o
poder de um governo autoritário.

12. Qual é a vantagem do sistema majoritário por voto distrital?

a) Garantir a distribuição desproporcional de cargos.

b) Garantir a eleição de candidatos que conseguem arrecadar menos votos.

c) Garantir a eleição de candidatos que conseguem arrecadar mais votos.

d) Garantir a representatividade das minorias no Parlamento.

13. Qual é a importância da organização partidária para um governo


representativo?

a) A organização partidária é importante para garantir a distribuição desproporcional


de cargos.

b) A organização partidária é importante para garantir a eleição de candidatos que


conseguem arrecadar menos votos.

c) A organização partidária é importante para garantir a eleição de candidatos que


conseguem arrecadar mais votos.

(EM13CHS103) Elaborar hipóteses, selecionar evidências e compor argumentos relativos a processos


políticos, econômicos, sociais, ambientais, culturais e epistemológicos, com base na sistematização de dados
e informações de diversas naturezas (expressões artísticas, textos filosóficos e sociológicos, documentos
históricos e geográficos, gráficos, mapas, tabelas, tradições orais, entre outros).
d) A organização partidária é importante para garantir a representatividade das
minorias no Parlamento.

14. Quais são as vantagens do sistema majoritário em dois turnos?

a) Garantir a representatividade das minorias no Parlamento.

b) Garantir a eleição de candidatos que conseguem arrecadar mais votos.

c) Garantir a eleição de candidatos que conseguem arrecadar menos votos.

d) Garantir a distribuição desproporcional de cargos.

15. Faça uma pesquisa sobre voto único transferível e o sistema de listas.
Anote tudo que achar interessante. Depois, leia-o para a turma.

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políticos, econômicos, sociais, ambientais, culturais e epistemológicos, com base na sistematização de dados
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DATA: ____/____/____

CARGOS POLÍTICOS NO BRASIL

Os três poderes, independentes e coesos entre si, são categorias dos poderes
políticos presentes na democracia de um país.

Assim, quando pensamos na Política de um Estado, em sua estrutura e


organização, existem três poderes políticos que norteiam suas ações, são eles:

Poder Executivo

Poder Legislativo

Poder Judiciário

Respectivamente, esses poderes são destinados a: executar as resoluções


públicas, produzir as leis e julgar os cidadãos.

História

Desde a antiguidade muitos estudiosos, pensadores e filósofos discutiam questões


sobre a Política e sua organização.

Entretanto, foi o filósofo, político e escritor francês Charles-Louis de Secondat


(1689-1755), mas conhecido por Montesquieu, quem desenvolveu, no século XVIII,
a “Teoria da Separação dos Poderes”.

Essa Teoria relatada em sua obra “O Espírito das Leis”, apresentava a divisão dos
poderes políticos e seus respectivos campos de atuação.

Vale lembrar que, antes de Montesquieu outros grandes filósofos já haviam feito
referência sobre a importância desse modelo de Estado. Como exemplo notório,
temos o filósofo grego Aristóteles (384 a.C.-322 a.C.) e sua obra intitulada “Política”.

(EM13CHS103) Elaborar hipóteses, selecionar evidências e compor argumentos relativos a processos


políticos, econômicos, sociais, ambientais, culturais e epistemológicos, com base na sistematização de dados
e informações de diversas naturezas (expressões artísticas, textos filosóficos e sociológicos, documentos
históricos e geográficos, gráficos, mapas, tabelas, tradições orais, entre outros).
Desde aquela época, o objetivo central da divisão dos poderes no campo político
era o de descentralizar o poder. Isso porque ele estava concentrados nas mãos de
um pequeno grupo.

A ideia central era de favorecer um Estado mais justo, democrático e igualitário para
todos os cidadãos.

Os Três Poderes e Suas Funções

Cada categoria de poder político possui seu campo de atuação, a saber:

Poder Executivo

O Poder Executivo, como o próprio nome já pressupõe, é o poder destinado a


executar, fiscalizar e gerir as leis de um país.

No âmbito deste poder está a Presidência da República, Ministérios, Secretarias da


Presidência, Órgãos da Administração Pública e os Conselhos de Políticas
Públicas.

Sendo assim, essa escala do poder decide e propõe planos de ação de


administração e de fiscalização de diversos Programas (social, educação, cultura,
saúde, infraestrutura) a fim de garantir qualidade e a eficácia dos mesmos.
É válido destacar que no município, o Poder Executivo é representado pelo Prefeito
enquanto a nível estatal é representado pelo Governador.

Poder Legislativo

O Poder Legislativo é o poder que estabelece as Leis de um país. Ele é composto


pelo Congresso Nacional, ou seja, a Câmara de Deputados, o Senado,
Parlamentos, Assembleias, cuja atribuição central é de propor leis destinadas a
conduzir a vida do país e de seus cidadãos.

O Poder Legislativo, além de desempenhar o papel de elaboração das leis que


regerão a sociedade, também fiscaliza o Poder Executivo.

Poder Judiciário

O Poder Judiciário atua no campo do cumprimento das Leis. É o Poder responsável


por julgar as causas conforme a constituição do Estado.
(EM13CHS103) Elaborar hipóteses, selecionar evidências e compor argumentos relativos a processos
políticos, econômicos, sociais, ambientais, culturais e epistemológicos, com base na sistematização de dados
e informações de diversas naturezas (expressões artísticas, textos filosóficos e sociológicos, documentos
históricos e geográficos, gráficos, mapas, tabelas, tradições orais, entre outros).
É composto por juízes, promotores de justiça, desembargadores, ministros,
representado por Tribunais, com destaque para o Supremo Tribunal Federal – STF.
Essencialmente, o Poder Judiciário tem a função de aplicar a lei, julgar e interpretar
os fatos e conflitos, cumprindo desta forma, a Constituição do Estado.

Curiosidades

A “Teoria dos Três Poderes” do Filósofo Montesquieu, influenciou na criação da


Constituição dos Estados Unidos. Com isso, a divisão dos três poderes da
esfera política, tornou-se a base de qualquer Estado Democrático
Contemporâneo.

O mais antigos dos três poderes é o Poder Judiciário, uma vez que na cidade
Grega de Atenas existiam tribunais formados pelo povo. Além de possuírem
suas funções legislativas, tinham como principal intuito julgar as causas dos
cidadãos atenienses.

A Constituição Brasileira adotou a Tripartição de Poderes — Legislativo,


Executivo e Judiciário — na Constituição de 1891.

No Brasil, o Poder Executivo e o Poder Legislativo são definidos a partir de


votação direta, enquanto o Poder Judiciário é direcionado por ministros
indicados pelo Presidente da República e aprovados pelo Senado.

https://www.todamateria.com.br/tres-poderes/

ATIVIDADE

1. Qual é o poder que é responsável por executar, fiscalizar e gerir as leis de


um país?

a) Poder Moderador

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e informações de diversas naturezas (expressões artísticas, textos filosóficos e sociológicos, documentos
históricos e geográficos, gráficos, mapas, tabelas, tradições orais, entre outros).
b) Poder Judiciário

c) Poder Legislativo

d) Poder Executivo

2. Qual é o poder que elabora as leis que regerão a sociedade?

a) Poder Moderador

b) Poder Judiciário

c) Poder Legislativo

d) Poder Executivo

3. Qual é o poder que é representado pelo Prefeito no município?

a) Poder Moderador

b) Poder Legislativo

c) Poder Executivo

d) Poder Judiciário

4. Qual é o poder que é composto pelo Congresso Nacional?

a) Poder Executivo

b) Poder Legislativo

c) Poder Judiciário

d) Poder Moderador

5. Qual é o poder que é responsável por julgar as causas conforme a


constituição do Estado?

a) Poder Judiciário

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e informações de diversas naturezas (expressões artísticas, textos filosóficos e sociológicos, documentos
históricos e geográficos, gráficos, mapas, tabelas, tradições orais, entre outros).
b) Poder Moderador

c) Poder Legislativo

d) Poder Executivo

6. Qual é o poder que é representado pelo Governador a nível estadual?

a) Poder Executivo

b) Poder Judiciário

c) Poder Moderador

d) Poder Legislativo

7. Qual é o poder que decide e propõe planos de ação de administração e de


fiscalização de diversos programas?

a) Poder Legislativo

b) Poder Judiciário

c) Poder Moderador

d) Poder Executivo

8. Qual é o poder que é composto por juízes, promotores de justiça,


desembargadores e ministros?

a) Poder Moderador

b) Poder Executivo

c) Poder Legislativo

d) Poder Judiciário

9. Qual é o objetivo central da divisão dos poderes políticos na Grécia Antiga?

a) Criar um sistema de governo autocrático


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e informações de diversas naturezas (expressões artísticas, textos filosóficos e sociológicos, documentos
históricos e geográficos, gráficos, mapas, tabelas, tradições orais, entre outros).
b) Concentrar o poder nas mãos de um pequeno grupo

c) Favorecer um Estado mais justo e democrático para todos os cidadãos

d) Descentralizar o poder

10. Qual é o poder que é responsável por decidir e propor planos de ação de
administração e de fiscalização de diversos programas?

a) Poder Executivo

b) Poder Judiciário

c) Poder Moderador

d) Poder Legislativo

11. Qual é o poder que é responsável por fiscalizar o Poder Executivo?

a) Poder Executivo

b) Poder Moderador

c) Poder Judiciário

d) Poder Legislativo

12. Qual é o poder que é responsável por elaborar as leis que regerão a
sociedade?

a) Poder Legislativo

b) Poder Executivo

c) Poder Judiciário

d) Poder Moderador

13. Qual é o poder que é responsável por aplicar a lei, julgar e interpretar os
fatos e conflitos?

a) Poder Judiciário

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políticos, econômicos, sociais, ambientais, culturais e epistemológicos, com base na sistematização de dados
e informações de diversas naturezas (expressões artísticas, textos filosóficos e sociológicos, documentos
históricos e geográficos, gráficos, mapas, tabelas, tradições orais, entre outros).
b) Poder Legislativo

c) Poder Moderador

d) Poder Executivo

14. Qual é o poder que tem a função de aplicar a lei, julgar e interpretar os
fatos e conflitos?

a) Poder Moderador

b) Poder Judiciário

c) Poder Legislativo

d) Poder Executivo

15. Qual é o poder responsável por julgar as causas conforme a constituição


do Estado?

a) Poder Executivo

b) Poder Legislativo

c) Poder Judiciário

d) Poder Moderador

16. Qual é o poder que influenciou na criação da Constituição dos Estados


Unidos?

a) Poder Executivo

b) Poder Legislativo

c) Poder Judiciário

d) Poder Moderador

17. Quem foi o filósofo francês que desenvolveu a Teoria da Separação dos
Poderes no século XVIII?
Montesquieu.

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históricos e geográficos, gráficos, mapas, tabelas, tradições orais, entre outros).
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DATA: ____/____/____

QUESTÕES DE VESTIBULAR

(ENEM/2015) A natureza fez os homens tão iguais, quanto às faculdades do corpo


e do espírito, que, embora por vezes se encontre um homem manifestamente mais
forte de corpo, ou de espírito mais vivo do que outro, mesmo assim, quando se
considera tudo isto em conjunto, a diferença entre um e outro homem não é
suficientemente considerável para que um deles possa com base nela reclamar
algum benefício a que outro não possa igualmente aspirar.

HOBBES, T. Leviatã. São Paulo Martins Fontes, 2003.

Para Hobbes, antes da constituição da sociedade civil, quando dois homens


desejavam o mesmo objeto, eles

a) recorriam aos clérigos

b) entravam em conflito.

c) consultavam os anciãos.

d) apelavam aos governantes.

e) exerciam a solidariedade.

(ENEM/2014) Sendo os homens, por natureza, todos livres, iguais e independentes,


ninguém pode ser expulso de sua propriedade e submetido ao poder político de
outrem sem dar consentimento. A maneira única em virtude da qual uma pessoa
qualquer renuncia à liberdade natural e se reveste das ações da sociedade civil
consiste em concordar com outras pessoas em juntar-se e unir-se em comunidade
para viverem com segurança, conforto e paz umas com as outras, gozando
garantidamente das propriedades que tiverem e desfrutando de maior proteção
contra quem quer que não faça parte dela.

(EM13CHS103) Elaborar hipóteses, selecionar evidências e compor argumentos relativos a processos


políticos, econômicos, sociais, ambientais, culturais e epistemológicos, com base na sistematização de dados
e informações de diversas naturezas (expressões artísticas, textos filosóficos e sociológicos, documentos
históricos e geográficos, gráficos, mapas, tabelas, tradições orais, entre outros).
LOCKE, J. Segundo tratado sobre o governo civil. Os pensadores. São Paulo: Nova Cultural, 1978.

Segundo a Teoria da Formação do Estado, de John Locke, para viver em


sociedade, cada cidadão deve

a) manter a liberdade do estado de natureza, direito inalienável.

b) abrir mão de seus direitos individuais em prol do bem comum.

c) abdicar de sua propriedade e submeter-se ao poder do mais forte.

d) concordar com as normas estabelecidas para a vida em sociedade.

e) renunciar à posse jurídica de seus bens, mas não à sua independência.

(ENEM/2012) O homem natural é tudo para si mesmo; é a unidade numérica, o


inteiro absoluto, que só se relaciona consigo mesmo ou com seu semelhante. O
homem civil é apenas uma unidade fracionária que se liga ao denominador, e cujo
valor está em sua relação com o todo, que é o corpo social. As boas instituições
sociais são as que melhor sabem desnaturar o homem, retirar-lhe sua existência
absoluta para dar-lhe uma relativa, e transferir o eu para a unidade comum, de sorte
que cada particular não se julgue mais como tal, e sim como uma parte da unidade,
e só seja percebido no todo.

ROUSSEAU, J. J. Emílio ou da Educação. São Paulo: Martins Fontes, 1999.

A visão de Rousseau em relação à natureza humana, conforme expressa o texto,


diz que

a) o homem civil é formado a partir do desvio de sua própria natureza.

b) as instituições sociais formam o homem de acordo com a sua essência natural.

c) o homem civil é um todo no corpo social, pois as instituições sociais dependem


dele.

d) o homem é forçado a sair da natureza para se tornar absoluto.

e) as instituições sociais expressam a natureza humana, pois o homem é um ser


político.

(EM13CHS103) Elaborar hipóteses, selecionar evidências e compor argumentos relativos a processos


políticos, econômicos, sociais, ambientais, culturais e epistemológicos, com base na sistematização de dados
e informações de diversas naturezas (expressões artísticas, textos filosóficos e sociológicos, documentos
históricos e geográficos, gráficos, mapas, tabelas, tradições orais, entre outros).
(Enem 2014) Texto 1: “Olhamos o homem alheio às atividades públicas não como
alguém que cuida apenas de seus próprios interesses, mas como um inútil; nós,
cidadãos atenienses, decidimos as questões públicas por nós mesmos na crença
de que não é o debate que é empecilho à ação, e sim o fato de não se estar
esclarecido pelo debate antes de chegar a hora da ação.”

TUCÍDIDES. História da Guerra do Peloponeso. Brasília: UnB, 1987 (adaptado).

Texto 2: “Um cidadão integral pode ser definido por nada mais nada menos que
pelo direito de administrar justiça e exercer funções públicas; algumas destas,
todavia, são limitadas quanto ao tempo de exercício, de tal modo que não podem
de forma alguma ser exercidas duas vezes pela mesma pessoa, ou somente podem
sê-lo depois de certos intervalos de tempo prefixados.”

ARISTÓTELES. Política. Brasília: UnB, 1985.

Comparando os textos l e II, tanto para Tucídides (no século V a.C.) quanto para
Aristóteles (no século IV a.C.), a cidadania era definida pelo(a)

a) prestígio social.

b) acúmulo de riqueza.

c) participação política.

d) local de nascimento.

e) grupo de parentesco

(Enem 2013) Tenho 44 anos e presenciei uma transformação impressionante na


condição de homens e mulheres gays nos Estados Unidos. Quando nasci, relações
homossexuais eram ilegais em todos os Estados Unidos, menos Illinois. Gays e
lésbicas não podiam trabalhar no governo federal. Não havia nenhum político
abertamente gay. Alguns homossexuais não assumidos ocupavam posições de
poder, mas a tendência era eles tornarem as coisas ainda piores para seus
semelhantes.

ROSS, A. “Na máquina do tempo”. Época, ed. 766, 28 jan. 2013.

A dimensão política da transformação sugerida no texto teve como condição


necessária a

(EM13CHS103) Elaborar hipóteses, selecionar evidências e compor argumentos relativos a processos


políticos, econômicos, sociais, ambientais, culturais e epistemológicos, com base na sistematização de dados
e informações de diversas naturezas (expressões artísticas, textos filosóficos e sociológicos, documentos
históricos e geográficos, gráficos, mapas, tabelas, tradições orais, entre outros).
a) ampliação da noção de cidadania.

b) reformulação de concepções religiosas.

c) manutenção de ideologias conservadoras.

d) implantação de cotas nas listas partidárias.

e) alteração da composição étnica da população.

(Enem 2011) Texto 1: A ação democrática consiste em todos tomarem parte do


processo decisório sobre aquilo que terá consequência na vida de toda coletividade.

GALLO, S. et al. Ética e Cidadania. Caminhos da Filosofia. Campinas: Papirus, 1997 (adaptado).

Texto 2: É necessário que haja liberdade de expressão, fiscalização sobre órgãos


governamentais e acesso por parte da população às informações trazidas a público
pela imprensa.

Disponível em: http://www.observatoriodaimprensa.com.br. Acesso em: 24 abr. 2010.

Partindo da perspectiva de democracia apresentada no Texto I, os meios de


comunicação, de acordo com o Texto II, assumem um papel relevante na sociedade
por

a) orientarem os cidadãos na compra dos bens necessários à sua sobrevivência e


bem-estar.

b) fornecerem informações que fomentam o debate político na esfera pública.

c) apresentarem aos cidadãos a versão oficial dos fatos.

d) propiciarem o entretenimento, aspecto relevante para conscientização política.

e) promoverem a unidade cultural, por meio das transmissões esportivas.

(EM13CHS103) Elaborar hipóteses, selecionar evidências e compor argumentos relativos a processos


políticos, econômicos, sociais, ambientais, culturais e epistemológicos, com base na sistematização de dados
e informações de diversas naturezas (expressões artísticas, textos filosóficos e sociológicos, documentos
históricos e geográficos, gráficos, mapas, tabelas, tradições orais, entre outros).
(Enem 2014) Parecer CNE/CP nº 3/2004, que instituiu as Diretrizes Curriculares
Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de
História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. Procura-se oferecer uma resposta,
entre outras, na área da educação, à demanda da população afrodescendente, no
sentido de políticas de ações afirmativas. Propõe a divulgação e a produção de
conhecimentos, a formação de atitudes, posturas que eduquem cidadãos
orgulhosos de seu pertencimento étnico-racial — descendentes de africanos, povos
indígenas, descendentes de europeus, de asiáticos — para interagirem na
construção de uma nação democrática, em que todos igualmente tenham seus
direitos garantidos.

BRASIL. Conselho Nacional de Educação. Disponível em: www.semesp.org.br.


Acesso em: 21 nov. 2013 (adaptado).

A orientação adotada por esse parecer fundamenta uma política pública e associa o
princípio da inclusão social a:

a) práticas de valorização identitária.

b) medidas de compensação econômica.

c) dispositivos de liberdade de expressão.

d) estratégias de qualificação profissional.

e) instrumentos de modernização jurídica.

(ENEM 2017) Muitos países se caracterizam por terem populações multiétnicas.


Com frequência, evoluíram desse modo ao longo de séculos. Outras sociedades se
tornaram multiétnicas mais rapidamente, como resultado de políticas incentivando a
migração, ou por conta de legados coloniais e imperiais.

GIDDENS. A. Sociologia. Porto Alegre: Penso, 2012 (adaptado).

Do ponto de vista do funcionamento das democracias contemporâneas, o modelo


de sociedade descrito demanda, simultaneamente,

a) defesa do patriotismo e rejeição ao hibridismo.

b) universalização de direitos e respeito à diversidade.

(EM13CHS103) Elaborar hipóteses, selecionar evidências e compor argumentos relativos a processos


políticos, econômicos, sociais, ambientais, culturais e epistemológicos, com base na sistematização de dados
e informações de diversas naturezas (expressões artísticas, textos filosóficos e sociológicos, documentos
históricos e geográficos, gráficos, mapas, tabelas, tradições orais, entre outros).
c) segregação do território e estímulo ao autogoverno.

d) políticas de compensação e homogeneização do idioma.

e) padronização da cultura e repressão aos particularismos.

(Enem 2017) Procuramos demonstrar que o desenvolvimento pode ser visto como
um processo de expansão das liberdades reais que as pessoas desfrutam. O
enfoque nas liberdades humanas contrasta com visões mais restritas de
desenvolvimento, como as que identificam desenvolvimento com crescimento do
Produto Nacional Bruto, ou industrialização. O crescimento do PNB pode ser muito
importante como um meio de expandir as liberdades. Mas as liberdades dependem
também de outros determinantes, como os serviços de educação e saúde e os
direitos civis.

SEN, A. Desenvolvimento como liberdade. São Paulo: Cia. das Letras, 2010.

A concepção de desenvolvimento proposta no texto fundamenta-se no vínculo entre

a) incremento da indústria e atuação no mercado financeiro.

b) criação de programas assistencialistas e controle de preços.

c) elevação da renda média e arrecadação de impostos.

d) garantia da cidadania e ascensão econômica.

e) ajuste de políticas econômicas e incentivos fiscais.

(Unicamp 2015) A igualdade, a universalidade e o caráter natural dos direitos


humanos ganharam uma expressão política direta pela primeira vez na Declaração
da Independência americana de 1776 e na Declaração dos Direitos do Homem e do
Cidadão de 1789. Embora se referisse aos “antigos direitos e liberdades”
estabelecidos pela lei inglesa e derivados da história inglesa, a Bill of Rights inglesa
de 1689 não declarava a igualdade, a universalidade ou o caráter natural dos
direitos. Os direitos são humanos não apenas por se oporem a direitos divinos ou
de animais, mas por serem os direitos de humanos em relação uns aos outros.

Assinale a alternativa correta:

(EM13CHS103) Elaborar hipóteses, selecionar evidências e compor argumentos relativos a processos


políticos, econômicos, sociais, ambientais, culturais e epistemológicos, com base na sistematização de dados
e informações de diversas naturezas (expressões artísticas, textos filosóficos e sociológicos, documentos
históricos e geográficos, gráficos, mapas, tabelas, tradições orais, entre outros).
a) A prática jurídica da igualdade foi expressa na Declaração de Independência dos
EUA e assegurada nos países independentes do continente americano após 1776.

b) A lei inglesa, ao referir-se aos antigos direitos, preservava a hierarquia, os


privilégios exclusivos da nobreza sobre a propriedade e os castigos corporais como
procedimento jurídico.

c) No contexto da Revolução Francesa, a Declaração dos Direitos do Homem e do


Cidadão significou o fim do Antigo Regime, ainda que tenham sido mantidos os
direitos tradicionais da nobreza.

d) Os direitos do homem, por serem direitos dos humanos em relação uns aos
outros, significam que não pode haver privilégios, nem direitos divinos, mas devem
prevalecer os princípios da igualdade e universalidade dos direitos entre os
humanos.

(Enem 2015) Não nos resta a menor dúvida de que a principal contribuição dos
diferentes tipos de movimentos sociais brasileiros nos últimos vinte anos foi no
plano da reconstrução do processo de democratização do país. E não se trata
apenas da reconstrução do regime político, da retomada da democracia e do fim do
Regime Militar. Trata-se da reconstrução ou construção de novos rumos para a
cultura do país, do preenchimento de vazios na condução da luta pela
redemocratização, constituindo-se como agentes interlocutores que dialogam
diretamente com a população e com o Estado.

GOHN, M. G. M. Os sem-terras, ONGs e cidadania. São Paulo: Cortez, 2003 (adaptado).

No processo da redemocratização brasileira, os novos movimentos sociais


contribuíram para:

a) diminuir a legitimidade dos novos partidos políticos então criados.

b) tornar a democracia um valor social que ultrapassa os momentos eleitorais.

c) difundir a democracia representativa como objetivo fundamental da luta política.

d) ampliar as disputas pela hegemonia das entidades de trabalhadores com os


sindicatos.

e) fragmentar as lutas políticas dos diversos atores sociais frente ao Estado.

(EM13CHS103) Elaborar hipóteses, selecionar evidências e compor argumentos relativos a processos


políticos, econômicos, sociais, ambientais, culturais e epistemológicos, com base na sistematização de dados
e informações de diversas naturezas (expressões artísticas, textos filosóficos e sociológicos, documentos
históricos e geográficos, gráficos, mapas, tabelas, tradições orais, entre outros).
(Enem/2016) Hoje, a indústria cultural assumiu a herança civilizatória da
democracia de pioneiros e empresários, que tampouco desenvolvera uma fineza de
sentido para os desvios espirituais. Todos são livres para dançar e para se divertir,
do mesmo modo que, desde a neutralização histórica da religião, são livres para
entrar em qualquer uma das inúmeras seitas. Mas a liberdade de escolha da
ideologia, que reflete sempre a coerção econômica, revela-se em todos os setores
como a liberdade de escolher o que é sempre a mesma coisa.

ADORNO, T HORKHEIMER, M. Dialética do esclarecimento: fragmentos filosóficos. Rio de Janeiro: Zahar, 1985.

A liberdade de escolha na civilização ocidental, de acordo com a análise do texto, é


um(a)

A) legado social.

B) patrimônio político.

C) produto da moralidade.

D) conquista da humanidade.

E) ilusão da contemporaneidade.

(Enem/2016) A sociologia ainda não ultrapassou a era das construções e das


sínteses filosóficas. Em vez de assumir a tarefa de lançar luz sobre uma parcela
restrita do campo social, ela prefere buscar as brilhantes generalidades em que
todas as questões são levantadas sem que nenhuma seja expressamente tratada.
Não é com exames sumários e por meio de intuições rápidas que se pode chegar a
descobrir as leis de uma realidade tão complexa. Sobretudo, generalizações às
vezes tão amplas e tão apressadas não são suscetíveis de nenhum tipo de prova.

DURKHEIM, E. O suicídio: estudo de sociologia. São Paulo: Martins Fontes, 2000.

O texto expressa o esforço de Émile Durkheim em construir uma sociologia com


base na

A) vinculação com a filosofia como saber unificado.

B) reunião de percepções intuitivas para demonstração.

C) formulação de hipóteses subjetivas sobre a vida social.


(EM13CHS103) Elaborar hipóteses, selecionar evidências e compor argumentos relativos a processos
políticos, econômicos, sociais, ambientais, culturais e epistemológicos, com base na sistematização de dados
e informações de diversas naturezas (expressões artísticas, textos filosóficos e sociológicos, documentos
históricos e geográficos, gráficos, mapas, tabelas, tradições orais, entre outros).
D) adesão aos padrões de investigação típicos das ciências naturais.

E) incorporação de um conhecimento alimentado pelo engajamento político.

(Enem/2017) A moralidade, Bentham exortava, não é uma questão de agradar a


Deus, muito menos de fidelidade a regras abstratas. A moralidade é a tentativa de
criar a maior quantidade de felicidade possível neste mundo. Ao decidir o que fazer,
deveríamos, portanto, perguntar qual curso de conduta promoveria a maior
quantidade de felicidade para todos aqueles que serão afetados.

RACHELS, J. Os elementos da filosofia moral. Barueri-SP: Manole, 2006.

Os parâmetros da ação indicados no texto estão em conformidade com uma

A) fundamentação científica de viés positivista.

B) convenção social de orientação normativa.

C) transgressão comportamental religiosa.

D) racionalidade de caráter pragmático.

E) inclinação de natureza passional.

(Enem/2019) A maior parte das agressões e manifestações discriminatórias contra


as religiões de matrizes africanas ocorrem em locais públicos (57%). É na rua, na
via pública, que tiveram lugar mais de 2/3 das agressões, geralmente em locais
próximos às casas de culto dessas religiões. O transporte público também é
apontado como um local em que os adeptos das religiões de matrizes africanas são
discriminados, geralmente quando se encontram paramentados por conta dos
preceitos religiosos.

REGO, L. F.; FONSECA, D. P. R.; GIACOMINI, S. M.. Rio de Janeiro: PUC-Rio, 2014.

As práticas descritas no texto são incompatíveis com a dinâmica de uma sociedade


laica e democrática porque

A) asseguram as expressões multiculturais.

B) promovem a diversidade de etnias.

(EM13CHS103) Elaborar hipóteses, selecionar evidências e compor argumentos relativos a processos


políticos, econômicos, sociais, ambientais, culturais e epistemológicos, com base na sistematização de dados
e informações de diversas naturezas (expressões artísticas, textos filosóficos e sociológicos, documentos
históricos e geográficos, gráficos, mapas, tabelas, tradições orais, entre outros).
C) falseiam os dogmas teológicos.

D) estimulam os rituais sincréticos.

E) restringem a liberdade de credo.

(Enem/2019) A criação do Sistema Único de Saúde (SUS) como uma política para
todos constitui-se uma das mais importantes conquistas da sociedade brasileira no
século XX. O SUS deve ser valorizado e defendido como um marco para a
cidadania e o avanço civilizatório. A democracia envolve um modelo de Estado no
qual políticas protegem os cidadãos e reduzem as desigualdades. O SUS é uma
diretriz que fortalece a cidadania e contribui para assegurar o exercício de direitos,
o pluralismo político e o bem-estar como valores de uma sociedade fraterna,
pluralista e sem preconceitos, conforme prevê a Constituição Federal de 1988.

RIZZOTO, M. L. F. et al. Justiça social, democracia com direitos sociais e saúde: a luta do Cebes. Revista Saúde em Debate,
n. 116, jan.-mar. 2018 (adaptado).

Segundo o texto, duas características da concepção da política pública analisada


são:

A) Paternalismo e filantropia.

B) Liberalismo e meritocracia.

C) Universalismo e igualitarismo.

D) Nacionalismo e individualismo.

E) Revolucionarismo e coparticipação.

A soberania dos cidadãos dotados de plenos direitos era imprescindível para a


existência da cidade-estado. Segundo os regimes políticos, a proporção desses
cidadãos em relação à população total dos homens livres podia variar muito, sendo
bastante pequena nas aristocracias e oligarquias e maior nas democracias.

CARDOSO, C. F. A cidade-estado clássica. São Paulo: Ática, 1985.

Nas cidades-estado da Antiguidade Clássica, a proporção de cidadãos descrita no


texto é explicada pela adoção do seguinte critério para a participação política:

(EM13CHS103) Elaborar hipóteses, selecionar evidências e compor argumentos relativos a processos


políticos, econômicos, sociais, ambientais, culturais e epistemológicos, com base na sistematização de dados
e informações de diversas naturezas (expressões artísticas, textos filosóficos e sociológicos, documentos
históricos e geográficos, gráficos, mapas, tabelas, tradições orais, entre outros).
A) Controle da terra.

B) Liberdade de culto.

C) Igualdade de gênero.

D) Exclusão dos militares.

E) Exigência da alfabetização.

(Enem/2019) TEXTO I

Os segredos da natureza se revelam mais sob a tortura dos experimentos do que


no seu curso natural.

BACON, F. Novum Organum, 1620. In: HADOT, P. O véu de Ísis: ensaio sobre a história da ideia de natureza. São Paulo:
Loyola, 2006.

TEXTO II

O ser humano, totalmente desintegrado do todo, não percebe mais as relações de


equilíbrio da natureza. Age de forma totalmente desarmônica sobre o ambiente,
causando grandes desequilíbrios ambientais.

GUIMARÃES, M. A dimensão ambiental na educação. Campinas: Papirus, 1995.

Os textos indicam uma relação da sociedade diante da natureza caracterizada pela

A) objetificação do espaço físico.

B) retomada do modelo criacionista.

C) recuperação do legado ancestral.

D) infalibilidade do método científico.

E) formação da cosmovisão holística.

(EM13CHS103) Elaborar hipóteses, selecionar evidências e compor argumentos relativos a processos


políticos, econômicos, sociais, ambientais, culturais e epistemológicos, com base na sistematização de dados
e informações de diversas naturezas (expressões artísticas, textos filosóficos e sociológicos, documentos
históricos e geográficos, gráficos, mapas, tabelas, tradições orais, entre outros).
(Enem/2016) A democracia deliberativa afirma que as partes do Conflito político
devem deliberar entre si e, por meio de argumentação razoável, tentar chegar a um
acordo sobre as políticas que seja satisfatório para todos. A democracia ativista
desconfia das exortações à deliberação por acreditar que, no mundo real da
política, onde as desigualdades estruturais influenciam procedimentos e resultados,
processos democráticos que parecem cumprir as normas de deliberação
geralmente tendem a beneficiar os agentes mais poderosos.
Ela recomenda, portanto, que aqueles que se preocupam com a promoção de mais
justiça devem realizar principalmente a atividade de oposição crítica, em vez de
tentar chegar a um acordo com quem sustenta estruturas de poder existentes ou
delas se beneficia.

YOUNG, I. M. Desafios ativistas à democracia deliberativa Revista Brasileira de Ciência Política, n. 13, jan-abr. 2014.

As concepções de democracia deliberativa e de democracia ativista apresentadas


no texto tratam como imprescindíveis, respectivamente,

A) a decisão da maioria e a uniformização de direitos.

B) a organização de eleições e o movimento anarquista.

C) a obtenção do consenso e a mobilização das minorias.

D) a fragmentação da participação e a desobediência civil.

E) a imposição de resistência e o monitoramento da liberdade.

(Enem/2018) A tribo não possui um rei, mas um chefe que não é chefe de Estado.
O que significa isso? Simplesmente que o chefe não dispõe de nenhuma
autoridade, de nenhum poder de coerção, de nenhum meio de dar uma ordem. O
chefe não é um comandante, as pessoas da tribo não têm nenhum dever de
obediência. O espaço da chefia não é o lugar do poder. Essencialmente
encarregado de eliminar conflitos que podem surgir entre indivíduos, famílias e
linhagens, o chefe só dispõe, para restabelecer a ordem e a concórdia, do prestígio
que lhe reconhece a sociedade. Mas evidentemente prestígio não significa poder, e
os meios que o chefe detém para realizar sua tarefa de pacificador limitam-se ao
uso exclusivo da palavra.

CLASTRES, P. A sociedade contra o Estado. Rio de Janeiro. Francisco Alves, 1982 (adaptado).

(EM13CHS103) Elaborar hipóteses, selecionar evidências e compor argumentos relativos a processos


políticos, econômicos, sociais, ambientais, culturais e epistemológicos, com base na sistematização de dados
e informações de diversas naturezas (expressões artísticas, textos filosóficos e sociológicos, documentos
históricos e geográficos, gráficos, mapas, tabelas, tradições orais, entre outros).
O modelo político das sociedades discutidas no texto contrasta com o do Estado
liberal burguês porque se baseia em:

A) Imposição ideológica e normas hierárquicas.

B) Determinação divina e soberania monárquica.

C) Intervenção consensual e autonomia comunitária.

D) Mediação jurídica e regras contratualistas.

E) Gestão coletiva e obrigações tributárias.

(Enem/2016) Quanto mais complicada se tornou a produção industrial, mais


numerosos passaram a ser os elementos da indústria que exigiam garantia de
fornecimento. Três deles eram de importância fundamental: o trabalho, a terra e o
dinheiro. Numa sociedade comercial, esse fornecimento só poderia ser organizado
de uma forma: tornando-os disponíveis à compra. Agora eles tinham que ser
organizados para a venda no mercado. Isso estava de acordo com a exigência de
um sistema de mercado. Sabemos que em um sistema como esse, os lucros só
podem ser assegurados se se garante a autorregulação por meios de mercados
competitivos interdependentes.

POLANYI, K. A grande transformação: As origens de nossa época. Rio de Janeiro: Campus, 2000 (Adaptado).

A consequência do processo de transformação socioeconômica abordada no texto


é a:

A) expansão das terras comunais.

B) limitação do mercado como meio de especulação.

C) consolidação da força de trabalho como mercadoria.

D) diminuição do comércio como efeito da industrialização.

E) adequação do dinheiro como elemento padrão das transações.

(EM13CHS103) Elaborar hipóteses, selecionar evidências e compor argumentos relativos a processos


políticos, econômicos, sociais, ambientais, culturais e epistemológicos, com base na sistematização de dados
e informações de diversas naturezas (expressões artísticas, textos filosóficos e sociológicos, documentos
históricos e geográficos, gráficos, mapas, tabelas, tradições orais, entre outros).
(Enem/2016) Hoje, a indústria cultural assumiu a herança civilizatória da
democracia de pioneiros e empresários, que tampouco desenvolvera uma fineza de
sentido para os desvios espirituais. Todos são livres para dançar e para se divertir,
do mesmo modo que, desde a neutralização histórica da religião, são livres para
entrar em qualquer uma das inúmeras seitas. Mas a liberdade de escolha da
ideologia, que reflete sempre a coerção econômica, revela-se em todos os setores
como a liberdade de escolher o que é sempre a mesma coisa.

ADORNO, T HORKHEIMER, M. Dialética do esclarecimento: fragmentos filosóficos. Rio de Janeiro: Zahar,

A liberdade de escolha na civilização ocidental, de acordo com a análise do texto, é


um(a):

A) legado social.

B) patrimônio político.

C) produto da moralidade.

D) conquista da humanidade.

E) ilusão da contemporaneidade.

(Enem/2019) A criação do Sistema Único de Saúde (SUS) como uma política para
todos constitui-se uma das mais importantes conquistas da sociedade brasileira no
século XX. O SUS deve ser valorizado e defendido como um marco para a
cidadania e o avanço civilizatório. A democracia envolve um modelo de Estado no
qual políticas protegem os cidadãos e reduzem as desigualdades.

O SUS é uma diretriz que fortalece a cidadania e contribui para assegurar o


exercício de direitos, o pluralismo político e o bem-estar como valores de uma
sociedade fraterna, pluralista e sem preconceitos, conforme prevê a Constituição
Federal de 1988.

RIZZOTO, M. L. F. et al. Justiça social, democracia com direitos sociais e saúde: a luta do Cebes. Revista Saúde em Debate,
n. 116, jan.-mar. 2018 (adaptado).

Segundo o texto, duas características da concepção da política pública analisada


são:

(EM13CHS103) Elaborar hipóteses, selecionar evidências e compor argumentos relativos a processos


políticos, econômicos, sociais, ambientais, culturais e epistemológicos, com base na sistematização de dados
e informações de diversas naturezas (expressões artísticas, textos filosóficos e sociológicos, documentos
históricos e geográficos, gráficos, mapas, tabelas, tradições orais, entre outros).
A) Paternalismo e filantropia.

B) Liberalismo e meritocracia.

C) Universalismo e igualitarismo.

D) Nacionalismo e individualismo.

E) Revolucionarismo e coparticipação.

A soberania dos cidadãos dotados de plenos direitos era imprescindível para a


existência da cidade-estado. Segundo os regimes políticos, a proporção desses
cidadãos em relação à população total dos homens livres podia variar muito, sendo
bastante pequena nas aristocracias e oligarquias e maior nas democracias.
CARDOSO, C. F. A cidade-estado clássica. São Paulo: Ática, 1985.
Nas cidades-estado da Antiguidade Clássica, a proporção de cidadãos descrita no
texto é explicada pela adoção do seguinte critério para a participação política:

A) Controle da terra.

B) Liberdade de culto.

C) Igualdade de gênero.

D) Exclusão dos militares.

E) Exigência da alfabetização.

(ENEM/2021) A cidadania é um conceito que possui diversos significados, em geral,


relacionados com a participação sujeito-cidadão dentro da sociedade e a relação
com seus direitos e deveres.

Assinale a alternativa que melhor expressa a ideia de cidadania:

a) a maneira que o indivíduo encontra para responsabilizar o Estado por sua


condição.
b) a conjunção entre direitos políticos, civis e sociais.
c) o direito do cidadão de agir livremente na sociedade.
d) uma perspectiva que toma o indivíduo como responsável apenas pela sua
própria vida.

(EM13CHS103) Elaborar hipóteses, selecionar evidências e compor argumentos relativos a processos


políticos, econômicos, sociais, ambientais, culturais e epistemológicos, com base na sistematização de dados
e informações de diversas naturezas (expressões artísticas, textos filosóficos e sociológicos, documentos
históricos e geográficos, gráficos, mapas, tabelas, tradições orais, entre outros).

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