WKI-OMBR-OeM-21-1346-EDBR - Diretrizes e Respons. para Trab. Programado e Emergencial em Rede Desenergiza
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CONTEÚDO
1. OBJETIVOS DO DOCUMENTO E ÁREA DE APLICAÇÃO ..................................................................... 3
2. GESTÃO DA VERSÃO DO DOCUMENTO .............................................................................................. 3
3. UNIDADES RESPONSÁVEIS PELO DOCUMENTO ............................................................................... 5
4. REFERÊNCIAS ........................................................................................................................................ 5
5. POSIÇÃO DO PROCESSO COM RELAÇÃO A ESTRUTURA ORGANIZACIONAL ............................... 7
6. SIGLAS E PALAVRAS-CHAVE ................................................................................................................ 7
7. DESCRIÇÃO DE PROCESSO ............................................................................................................... 12
7.1. Guia Rápido ............................................................................................................................................ 12
7.2. Planilha de Perigos e Riscos .................................................................................................................. 16
7.3. Medidas de Segurança Aplicáveis aos Trabalhos em Rede Desenergizada .......................................... 16
7.4. Âmbito de Aplicação ............................................................................................................................... 18
7.4.1. Pessoal ........................................................................................................................................... 18
7.4.2. Instalações...................................................................................................................................... 18
7.4.3. Trabalhos ........................................................................................................................................ 18
7.5. Figuras Estabelecidas no Processo ........................................................................................................ 19
7.6. Fluxo de Ações Relativas aos Trabalhos Programados e Emergenciais ................................................ 25
7.6.1. Trabalho Programado ..................................................................................................................... 25
7.6.1.1. Tipos de Trabalho Programado .................................................................................................. 25
7.6.1.1.1. Normal ........................................................................................................................................ 25
7.6.1.1.2. Urgente ....................................................................................................................................... 27
7.6.1.2. Fluxo de Atividades no Desligamento Programado .................................................................... 27
7.6.1.3. Atribuições das Partes envolvidas no Desligamento Programado .............................................. 30
7.6.1.3.1. Solicitante de Desligamento Programado ................................................................................... 30
7.6.1.3.2. Responsável pela Instalação Elétrica ......................................................................................... 33
7.6.1.3.3. Centro de Operação / Unidade de Operações de Rede (Pré Operação) ................................... 35
7.6.1.3.4. Responsável pelo Desligamento: ............................................................................................... 47
7.6.1.3.5. Encarregado de Trabalhos ......................................................................................................... 55
7.6.1.3.6. Equipes de Campo (Pessoal Operativo) / Operador Local ......................................................... 59
7.6.2. Trabalho Emergencial ..................................................................................................................... 62
7.6.2.1. Fluxo das Atividades – Atendimento Emergencial ...................................................................... 63
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4. REFERÊNCIAS
Código de Ética do Grupo Enel;
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Instrução Operacional Brasil nº. 3340 – Metodologia para Processo de Avaliação de Impacto na
Proteção de Dados;
Instrução Operacional Brasil nº. 3341 – Gerenciamento de Registro de Tratamento de Dados
Pessoais;
Instrução Operacional Global n°. 2 - Padrão de Saúde e Segurança;
Instrução Operacional Global nº. 944 - Cyber Security Risk Management Methodology;
Instrução Operacional Global n°. 3207 Global Infrastructure and Networks Safety Requirements and
Organizational Measures for Interference Management Process and Complex works activities;
Instrução Operacional Global nº. 1107 GIN HSEQ Operating Instruction Measurement and testing
activities;
Instrução Operacional Global n°. 3397 – Análise de falhas relevantes e interrupções de serviço;
Política n°. 69 - Operação da rede MT com Nós telecontrolados e automatizados e gestão das
manobras sob falhas;
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Política n°. 439 - Medidas para Prevenção do Risco e Preparação em caso de incêndios florestais
que afetam as instalações elétricas;
Política nº. 441 - Safety Requirements and Organizational Measures During Electrical Works
Guidelines;
Política Stop Work do Grupo Enel;
Procedimento Organizacional nº. 34 - Application Portfolio Management;
6. SIGLAS E PALAVRAS-CHAVE
Siglas e Palavras-Chave Descrição
Análise Preliminar de Risco. Técnica que consiste em estudo, durante a fase de
concepção ou desenvolvimento preliminar de uma atividade, com a finalidade de
APR
se determinar os possíveis riscos que podem ocorrer na sua fase operacional, e
por consequência, evitar os acidentes ocupacionais.
Alta Tensão. Qualquer conjunto de níveis de tensão nominal entre 30/35 kV e 230
kV tensão operacional nominal entre as fases.
AT
Nota: O valor limite entre Média Tensão e Alta Tensão depende das
circunstâncias locais e históricas ou do uso comum.
Baixa Tensão. Qualquer conjunto de níveis de tensão nominal superiores a 50 V
BT
e até 1 kV em Corrente Alternada (CA) / 1,5 kV em Corrente Contínua (CC).
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7. DESCRIÇÃO DE PROCESSO
Este documento contempla a documentação a ser utilizada, as autorizações e tramitações necessárias, os
atores envolvidos e suas respectivas responsabilidades na gestão e realização das medidas necessárias para
a correta criação de Zona Protegida e de Zona de Trabalho, assim como as medidas a serem adotadas em
situações (incluindo aquelas imprevisíveis) que possam afetar a segurança e/ou o serviço. Se aplica às
autorizações de trabalhos programados (Condição normal e urgente) bem como aqueles não programados
(emergencial).
São contempladas também todas as partes envolvidas no processo de autorização e execução de trabalhos
na rede elétrica AT, MT e BT que envolva responsabilidades Enel, inclusive a partes externas.
Como regra geral, toda intervenção (execução de manobra e/ou atividades de reparos) de
qualquer natureza na rede elétrica está condicionada à coordenação prévia com o Centro de
Operação, seguindo o protocolo de comunicação operativa. Não ausência de comunicação
direta da Equipe de execução campo com o Centro de Operação deve ser estabelecido Centros
Intermediários de comunicação ou garantida as condições de delega de ação como condição
para a realização da intervenção.
Todo trabalho executado na rede elétrica, independente da condição e natureza das atividades
(incluindo em suas proximidades), está condicionado a emissão de documentação autorizativa,
bem como deve ser garantido o registro de todos os protocolos de entrega de responsabilidades
entre as figuras envolvidas no processo.
Para todo serviço de campo, deve-se realizar o preenchimento da Análise Preliminar de Riscos
(APR). As medidas de segurança (definição da Zona Protegida / Zona de Trabalho) devem ser
claramente registradas no Plano de Trabalho, analisando todos os possíveis riscos de
interferência, inclusive entre responsabilidades.
Em toda equipe, deve ser definido previamente um representante único (Responsável pelo
desligamento) para realizar a comunicação com o Centro de Operação.
As atividades programadas solicitadas ao Centro de Operação, de qualquer natureza, devem
ser adequadamente planejadas pela área Solicitante (Unidade responsável pela Gestão dos
Trabalhos).
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Para Trabalhos Programados: qualquer falha no planejamento enseja a paralisação da atividade, exigindo
novo planejamento segundo o rito de programação.
Para Trabalhos Emergenciais: somente podem seguir em frente após a garantia de que podem ser efetuados
com segurança, sendo necessário para tal, a designação de profissional supervisor externo para suporte à
atividade (nos termos deste documento).
REQUISITOS DE DOCUMENTAÇÃO
Trabalhos Programados em geral devem ter também uma análise prévia (Pré-APR), assim
como o Plano de Intervenção (PI) – Responsabilidade da unidade responsável pela execução
dos trabalhos.
O Plano de Intervenção (PI) é necessário também para os trabalhos em subestações e redes
de alta tensão, inclusive para trabalho emergencial.
O Plano de Trabalho (PT) é obrigatório para todos os tipos de intervenção. É o documento onde
são definidas as medidas de segurança necessárias para a execução segura dos trabalhos.
No caso de Trabalhos Emergenciais, a formalização do documento consiste nos registros
operativos do Centro de Operação (CO).
Todo trabalho de teste, atividades de medição e prova em rede desenergizada deve apresentar
um Planejamento de Trabalho específico.
Deve ser evitado autorização de trabalho em zonas protegidas com equipamento/dispositivo de
seccionamento compartilhado. Se estritamente necessário, apenas de forma programada e
com a designação de supervisor específico.
Antes do início dos trabalhos deve ser efetuada inspeção de 1. Nível (Checklist) de todos os
Equipamentos de Proteção Individual e Coletiva (EPI/EPC).
Somente utilizar os EPI’s, EPC’s & Ferramentais específicos para a realização da atividade em
segurança, de acordo com as classes de tensão de cada circuito de média e/ou baixa tensão
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Este documento descreve o processo de Autorização e Organização do Trabalho nas redes elétricas AT, MT
e BT. Os perigos e riscos relativos de forma específica às atividades do processo encontram-se detalhados
nas correspondentes Instruções de Trabalho que descrevem a atividade em detalhe.
A liberação da rede (ou parte desta) para execução de trabalhos em condição desenergizada (rede sem
tensão), obrigatoriamente está condicionada à criação das condições de segurança adequadas,
representadas pela correta criação das chamadas Zona Protegida e Zona de Trabalho, com a aplicação das
correspondentes Regras de Ouro de segurança que as definem.
A criação da Zona Protegida e da Zona de Trabalho, como condição para liberação da rede elétrica para
execução segura de intervenção em condição de rede desenergizada, se aplica de modo igual para os
serviços de natureza Programada assim como aqueles de natureza Emergencial.
Uma Zona Protegida não está ainda em condições admissíveis para que seja autorizado a realização de
trabalhos na mesma até que seja criado a correspondente Zona de Trabalho em cada local de trabalho dentro
da Zona Protegida.
A Zona de Trabalho, por sua vez, é uma situação particular de parte ou de toda a Zona Protegida, sendo a
única parte da rede elétrica onde se admite a realização de trabalhos sem tensão em condições seguras,
após a autorização do Centro de Operação para o Responsável pelo Desligamento [e este ao (s) Encarregado
(s) de Trabalhos envolvido (s) na intervenção].
Em uma Zona Protegida pode haver uma ou várias Zonas de Trabalho. Cada Zona de Trabalho tem seu
correspondente Encarregado de Trabalhos coordenando as atividades junto a sua correspondente equipe.
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Todos os demais trabalhos na rede elétrica AT, MT e BT sem a devida criação plena da Zona Protegida e
Zona de Trabalho devem ser considerados como trabalho em tensão (ainda que a rede esteja desligada),
exigindo para tanto, a adoção das técnicas e medidas de segurança específicas, bem como profissionais
habilitados para trabalho nesta condição - trabalhos em Linha Viva (Rede Energizada) utilizando o método à
distância ou ao contato.
Deve ser destacado que a Zona de Trabalho deve ser suficientemente ampla, de modo a permitir a realização
dos trabalhos sem riscos devido a proximidades de outros elementos em tensão. Para isto, caso haja rede
energizada em proximidade que comprometa a execução da atividade ou ofereça risco à segurança, deve ser
adotada as medidas necessárias para controle e eliminação do risco, em conformidade com as diretrizes
descritas na Instrução de Trabalho n°. WKI-OMBR-OeM 21-1367-INBR - Trabalhos em Proximidade de Redes
Energizadas e Interferências com redes elétricas. Caso tais medidas não forem possíveis ou suficientes, esta
rede interferente deve ser desenergizada e colocada em condições de segurança (aplicação das regras de
ouro), ou então, deve ser adotada a metodologia para os trabalhos considerando a rede elétrica no local de
trabalho em tensão. Adicionalmente, deve ser sempre garantida a máxima equipotencialização da rede e seus
elementos (condutores fase, condutor neutro e estruturas de rede).
A implementação das Regras de Ouro necessárias, assim como a correta sequência, e as técnicas relevantes
a serem observadas para cada ação de segurança, tanto para criação da Zona Protegida quando da Zona de
Trabalho, em todas as intervenções na rede elétrica em condição de rede desenergizada (Programado ou
Emergencial) estão definidas na Instrução de Trabalho WKI-HSEQ-HeS-21-0319-INBR - Aplicação das 5
Regras de Ouro, e estão em conformidade com as diretrizes da Instrução de Trabalho WKI-HSEQ-HeS-21-
0320-EDBR - Diretrizes de Segurança e Medidas Organizativas para Atividades Risco Elétrico.
O protocolo de comunicação operativa entre as Equipes de Campo e o Centro de Operação está estruturado
segundo a sequência estabelecida para implementação da medidas de segurança, e encontra-se detalhado
na Instrução de Trabalho WKI-OMBR-OeM-18-0001-EDBR - Comunicação Operativa Brasil.
Os trabalhos executados na rede elétrica em condição de rede desenergizada (sem tensão) devem estar
associados a um planejamento específico, sobretudo com relação às medidas de segurança necessárias para
execução segura das atividades necessárias. Trata-se do documento Plano de Trabalho (PT) e Plano de
Intervenção (PI) para serviços em rede desenergizada (AT, MT e BT). As informações mínimas necessárias
a constar nestes documentos de autorização, as diferenças entre o Plano de Trabalho Programado versus o
Plano de Trabalho Emergencial, e outras informações relevantes estão detalhadas na Instrução de Trabalho
WKI-HSEQ-HeS-21-0320-EDBR - Diretrizes de Segurança e Medidas Organizativas para Atividades Risco
Elétrico.
Os conceitos de funções e responsabilidades presentes neste documento estão em conformidade com os
documentos e diretrizes de Global Infrastructure and Networks e de HSE Brasil.
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A presente Instrução de Trabalho deve ser de conhecimento e cumprimento obrigatório por todo o pessoal
próprio (Enel) bem como de empresas contratadas (parceiras), que podem exercer trabalhos sem tensão
(rede desenergizada) sobre as instalações elétricas, seja de forma Programada ou em condição Emergencial.
O pessoal envolvido deve possuir as habilitações exigidas para cada tipo de trabalho, e estar devidamente
capacitados. A referência em relação à habilitação para o pessoal bem como as competências e requisitos
mínimos exigidos para cada figura envolvida no processo estão detalhadas na Especificação Técnica de
Serviços SER-HSEQ-HeS-18-0093-INBR - Diretrizes de Qualidade, Segurança e Saúde da Infraestrutura e
Redes Brasil para Empresas contratadas, em conformidade com a Instrução de Trabalho WKI-HSEQ-HeS-
21-0320-EDBR - Diretrizes de Segurança e Medidas Organizativas para Atividades Risco Elétrico”.
Todas as pessoas envolvidas no processo de gestão, tramitação e execução dos desligamentos nas redes
elétricas AT, MT e BT Enel para execução de qualquer tipo de intervenção (programado e emergencial) devem
estar obrigatoriamente e formalmente autorizadas para tal, segundo as diretrizes da Instrução de Trabalho
WKI-HSEQ-HeS-17-0003-INBR - Habilitação de Acesso a Áreas de Risco.
De igual modo, esta Instrução de Trabalho é também de aplicação obrigatória ao pessoal de outras empresas
elétricas ou terceiros, cujos trabalhos envolvam em alguma medida, as redes elétricas sob responsabilidade
e gestão Enel.
7.4.2. Instalações
7.4.3. Trabalhos
A presente Instrução de Trabalho se aplica aos seguintes trabalhos, sejam eles Programado ou Emergencial:
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Trabalhos relativos à medição, bem como testes em geral, incluindo em equipamentos que delimitam
uma Zona Protegida.
Para realizar atividades nos circuitos de medição (alimentados pelos circuitos secundários de TC e
TP), é necessário garantir que em nenhum caso, a conexão do terminal aterrado secundário falhe.
Adicionalmente:
o Os circuitos secundários dos transformadores de corrente (TC) nunca devem ser interrompidos.
Para desconectar dispositivos alimentados por transformadores de corrente, seus terminais
secundários devem primeiro ser curto-circuitados;
o Os circuitos secundários dos transformadores de tensão (TP) nunca devem ser curto-
circuitados. Para desconectar os dispositivos alimentados pelos Transformadores de tensão,
seus terminais secundários devem ser isolados.
O fluxo de atividades no âmbito do processo de gestão, tramitação e execução de trabalhos na rede elétrica
sem tensão (rede desenergizada), estabelece figuras com papéis e responsabilidade claramente definidas,
sejam nos trabalhos programados quanto nos emergenciais.
Conforme Tabela 01, são apresentadas as figuras envolvidas, bem com a respectiva definição de forma
sucinta, cujas atribuições são posteriormente apresentadas ao largo do documento, no detalhamento das
atividades sob responsabilidade individual de cada figura.
Figura Definição
Unidade (24h/7d), dentro da área de Operação e Manutenção de cada concessão de
distribuição, responsável pelo monitoramento e operação das instalações de Alta, Média
e Baixa Tensão de domínio ENEL.
Centro de
Os Centros de Operação assumem o controle permanente do estado da rede sob
Operação
responsabilidade, com o objetivo principal de fornecer energia elétrica aos pontos de
consumo nas melhores condições possíveis de qualidade, segurança e economia.
Assumem as seguintes funções relevantes:
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Figura Definição
Supervisão e análise da rede (alarmes, telemedidas e topologia) e dos avisos de
falhas recebidos, diagnosticando a extensão do risco ou da interrupção;
Realizar ou ordenar manobras necessárias para estabelecer os procedimentos
de operação, alterações na configuração da rede, etc.;
Realizar estudo, planejamento e aprovação ou negação das intervenções na
rede elétrica;
Efetuar ou ordenar manobras programadas necessárias para configurar a
Instalação em condição de rede desenergizada;
Resolução e gestão sobre os eventos de falha acidentais, realizando ou
ordenando manobras necessárias para realimentar os clientes afetados, isolar o
elemento ou parte de rede em falha, e atribuir os recursos adequados
necessários;
Aplicação das normas de Segurança e de Operação, incluindo relação com
outros Centros de Operação;
Providenciar de forma sistemática, as informações às partes interessadas no
processo.
Nota: A depender do modelo organizativo de cada Área de Concessão I&N, a operação
da rede elétrica BT pode ser exercida por terceiros, porém sempre sob as diretrizes e
monitoramento contínuo Enel.
Profissional responsável pela supervisão e coordenação das ações da Equipe de
Campo a qual pertence. Em regra, se refere ao Encarregado de Trabalhos daquela
equipe, porém com as funções específicas extrapolando as ações no âmbito da Zona
de Trabalho.
Encarregado da
No que diz respeito às equipes constituídas por 03 (três) ou mais componentes, um
Equipe ou
dentre eles é definido como Encarregado da Equipe, parte da própria organização da
Responsável pela
equipe.
Equipe
Já a denominação Responsável da Equipe faz referência ao profissional designado
como responsável pela Equipe de Campo composta por 02 (dois) eletricistas, o qual em
regra, deve atender as premissas para exercer a função de Responsável pelo
Desligamento em trabalho emergencial.
Profissional responsável pela supervisão e coordenação das ações da (s) Equipe (s) de
Campo durante a execução da (s) atividade (s) autorizada (s) pelo Responsável pelo
Desligamento (Trabalho Programado / Emergencial) no âmbito de cada Zona de
Trabalho.
Encarregado de A Zona de Trabalho adequadamente constituída, é entregue ao Encarregado de
Trabalhos Trabalhos pelo Responsável pelo Desligamento. O Encarregado de Trabalhos é
responsável por garantir, no âmbito da correspondente Zona de Trabalho, o
cumprimento das normas de prevenção, cumprindo com os regulamentos de saúde e
segurança Enel, bem como pela implementação dos procedimentos e técnicas de
trabalho, aplicando os métodos específicos que corresponda.
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Figura Definição
Nos trabalhos de modalidade simples (Máximo duas zonas de Trabalho próximas, e
dentro da Zona Protegida, e máximo de duas equipes por Zona de Trabalho), na
ausência da figura do Responsável pelo Desligamento (Programado / Emergencial) em
campo, o Encarregado de Trabalhos pode acumular as funções do primeiro.
O Encarregado de Trabalhos pode ser próprio ou contratista, e em regra corresponde
ao Responsável pela Equipe / Encarregado da Equipe, e pertence à Unidade
responsável pela Execução dos trabalhos.
Profissional habilitado, que realiza a atividade de manobra nos equipamentos da rede
elétrica, fisicamente. O Operador deve agir somente sob a coordenação direta do Centro
de Operação, e é responsável pela correta realização das manobras, de acordo com as
Operador Local
ordens recebidas e procedimentos de execução da atividade.
A função de Operador Local pode ser exercida pelo Responsável pelo Desligamento ou
Encarregado de Trabalhos, a depender do contexto em que a demanda estiver inserida.
Empregado qualificado e autorizado, formalmente designado no Plano de Trabalho
Programado, a qual, presente no local das atividades programadas, é responsável pela
solicitação ao Centro de Operação para criação da Zona Protegida bem como da (s)
Zona (s) de Trabalho associada (s), assim como posteriormente, pela devolução da
Zona Protegida (e por consequência da (s) correspondente (s) Zona (s) de Trabalho).
Assume responsabilidades adicionais relevantes no transcurso dos trabalhos
autorizados:
- No início das atividades: Responsável por garantir / confirmar que a instalação (ou
parte desta) está nas condições de segurança previstas (Zona de Protegida
devidamente estabelecida), coordenando junto aos Encarregados de Trabalhos, a
identificação e proteção da (s) Zona (s) de Trabalho de acordo com os regulamentos
de saúde e segurança e Normas da Companhia, atestando junto ao (s) Encarregado
(s) de Trabalho envolvidos que os trabalhos podem começar;
Responsável pelo
- No decorrer dos trabalhos: Responsável pela supervisão da instalação elétrica no
Desligamento
âmbito da Zona Protegida, durante a execução das atividades autorizadas, definindo
(Programado)
e/ou garantindo a implementação dos procedimentos aplicáveis e das condições da
rede elétrica para correta execução do trabalho em campo, pelos Encarregados de
Trabalhos;
- No final dos trabalhos: Responsável por garantir junto a cada Encarregado de
Trabalhos, que os trabalhos em cada Zona de Trabalho sob sua coordenação foram
concluídos, que as medidas de segurança no âmbito da (s) Zona (s) de Trabalho
foram removidas, que o pessoal foi retirado, e que é possível voltar à operação
normal da instalação, coordenando todas as ações para anulação da (s) Zona (s) de
Trabalho e Zona Protegida, diretamente com o Centro de Operação.
É responsável por centralizar as comunicações relacionadas à coordenação das
atividades pelo Centro de Operação, incluindo todas as Zonas de Trabalhos definidas
dentro da mesma Zona Protegida, centralizando as autorizações emitidas pelo Centro
de Operação.
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Figura Definição
Exerce neste contexto também, a função de supervisão. Seu nome deve estar no Banco
de Dados de Pessoal Autorizado, com acesso aos operadores do Centro de Operação
(e Unidade de Pré Operação).
As atribuições do Responsável pelo Desligamento e Encarregado de Trabalhos podem
ser exercidas pela mesma pessoa, ou seja, o Responsável pelo Desligamento bem
como o Encarregado de Trabalhos programado podem ser a mesma pessoa, tanto
empregado próprio ou terceiro, exigindo, porém, a definição formal desta condição no
Plano de Trabalho.
Nos casos de trabalhos envolvendo equipes de uma MESMA EMPRESA atuando em
toda a Zona Protegida devem ser observadas as seguintes condições:
No caso de uma única Zona de Trabalho dentro de uma Zona Protegida:
o Até duas equipes trabalhando na mesma Zona de Trabalho: função
pode ser assumida por um dos Encarregados de Trabalho envolvidos
na intervenção (de forma cumulativa com a função de Encarregado de
Trabalhos);
o Três (03) ou mais equipes trabalhando na mesma Zona de Trabalho:
função deve ser assumida por profissional capacitado e qualificado da
empresa envolvida na execução da intervenção, externo à composição
das equipes.
No caso de Zonas de Trabalho (com até duas equipes em cada ponto) dentro da
mesma Zona Protegida, e com proximidade logística:
o Até duas (02) Zonas de Trabalho: função pode ser assumida por um
dos Encarregados de Trabalho envolvidos na intervenção (de forma
cumulativa com a função de Encarregado de Trabalhos);
o Três (03) ou mais Zonas de Trabalho: função deve ser assumida por
profissional capacitado e qualificado da empresa envolvida na
execução da intervenção, externo à composição das equipes.
No caso de Zonas de Trabalho dentro da mesma Zona Protegida, porém
distantes entre ambas:
o Duas (02) ou mais Zonas de Trabalho: função deve ser assumida por
profissional capacitado e qualificado da empresa envolvida na
execução da intervenção, externo à composição das equipes.
Nota: Nos casos em que há vários pontos de trabalhos autorizados (trabalhos
complexos e de grande extensão) em um mesmo ambiente territorial (exemplo, dentro
de uma Subestação), onde deve ser garantido a coordenação da execução entre os
distintos trabalhos, incluindo a sequência e correlação entre ambos, através de uma
figura com autoridade e conhecimento para tal, designada pela Unidade Responsável
pela Gestão da atividade principal, assumindo neste caso a função de Responsável pela
Intervenção (Desligamento) e Supervisão geral. A execução de atividades desta
natureza deve ser acompanhada de um planejamento exaustivo, com a documentação
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Figura Definição
refletindo a sequência de ações, com a devida aplicação de condicionantes entre
atividades e etapas, caso haja.
Empregado qualificado, designado nas Intervenções Emergenciais (Não Programadas),
responsável pela confirmação / validação da Zona Protegida, bem como por coordenar
a criação / anulação da (s) Zona (s) de Trabalho em conjunto com o (s) Encarregado (s)
de Trabalhos. É a referência única para comunicação com o Centro de Operação relativo
à implementação das medidas de segurança no âmbito da (s) Zona (s) de Trabalho em
construção para a atividade de reparo emergencial a ser resolvida.
É, portanto, responsável também, pela aplicação das regras de ouro de segurança, por
identificar e proteger a área de trabalho de acordo com as recomendações das
instruções de trabalho de saúde ocupacional e segurança do trabalho, e com as normas
da empresa de forma a garantir a segurança de todo o pessoal operativo envolvido.
Nota: No momento da apresentação de uma Equipe requerida pelo Centro de Operação
(abertura de turno), esta equipe, que desempenha atividade de atendimento aos
serviços emergenciais deve indicar qual (s) integrante (s) da mesma possui a habilitação
para exercer a atribuição de Responsável pelo Desligamento (em regra, o Encarregado
da Equipe / Responsável pela Equipe).
A presença de pelo menos um profissional com tal habilitação na equipe, é
condicionante para a ação de abertura do turno da equipe junto ao Centro de Operação.
O Responsável pelo Desligamento é oficialmente definido pelo Centro de Operação
Responsável pelo
(através da comunicação específica), logo no início das ações de criação da Zona
Desligamento
Protegida, o qual faz a comunicação entre os Encarregado de Trabalhos nas Equipes
(Emergencial)
associadas à cada Zona de Trabalho e Centro de Operação, tornando assim o
responsável por todas as ações e atividades realizadas por todo o pessoal envolvido na
intervenção.
O Responsável pelo Desligamento (emergencial) pode ser próprio ou da empresa
parceira.
Nos Desligamentos Emergenciais em que houver a recusa, por parte do Encarregado
de Equipe / Responsável pela Equipe para exercer o papel de Responsável pelo
Desligamento, e assim ficar responsável por toda Zona Protegida / Zona de Trabalho
em que houver 02 (duas) ou mais equipes, esta função deve ser exercida pelo
Supervisor da empresa parceira, o qual deve ser acionado de imediato pelo Centro de
Operação para assumir esta atribuição.
Os demais requisitos de Organização das equipes de campo, especialmente quanto à
definição da figura do Responsável pelo Desligamento, devem obedecer às mesmas
diretrizes definidas para o processo programado, detalhadas no item anterior.
Apesar de eventual, nos casos em que houver equipes de 02 (duas) ou mais empresas
parceiras na mesma Zona de Protegida / Zona de Trabalho, pode ser solicitado a
presença do Supervisor ENEL que exerce no contexto de toda a intervenção o papel de
supervisão e Responsável pelo Desligamento.
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Figura Definição
Profissional (Ou Unidade de Responsabilidade) responsável pela garantia da operação
segura da instalação elétrica, através do estabelecimento de regras e definição da
organização do trabalho. Pertence à Unidade responsável pela gestão das atividades
de trabalho.
Parte das funções desta figura podem ser delegadas a outro profissional (ou Unidade
de Responsabilidade).
No caso prático, no que diz respeito às autorizações para o trabalho na rede elétrica,
refere ao profissional ou Unidade Organizativa com responsabilidade pela aprovação
dos limites da Zona Protegida e Zona de Trabalho.
O Responsável pela Instalação se difere de acordo com a natureza do desligamento:
- Desligamento Programado: função exercida pelo Responsável da Unidade de cada
regional, pelo Supervisor de Manutenção / Obras ou Dono do Alimentador de forma
Responsável da
delegada pelo Responsável da Unidade de cada regional. É responsável pela
Instalação Elétrica
assinatura de validação dos documentos necessários do Plano de Trabalho no
âmbito da Unidade solicitante do desligamento, garantindo a definição adequada e
segura da Zona Protegida e correspondente (s) Zona (s) de Trabalho.
- Desligamento Emergencial: função é exercida pelo Centro de Operação (em
coordenação com as equipes de campo / Responsável pelo Desligamento), quem
possui o conhecimento pleno da rede elétrica e o controle do contexto, bem como
das informações necessárias para a definição adequada e segura da Zona Protegida
e Zona (s) de Trabalho.
Nota: Esta pessoa tem de julgar os possíveis efeitos das atividades de trabalho na
instalação elétrica ou partes dela, que estão em sua responsabilidade, e os efeitos da
instalação elétrica nas pessoas que realizam as atividades de trabalho. Algumas destas
tarefas podem ser delegadas a outros, conforme necessário.
Pessoa com a responsabilidade delegada pelo Responsável pela Instalação Elétrica,
com atribuição de registrar a solicitação de desligamento (emitir o Plano de Trabalho)
de uma instalação elétrica (ou parte dela) junto à Unidade de Operações da Rede -
Unidade de Pré Operação para trabalhos programados / Centro de Operação para
trabalhos emergenciais.
O Solicitante de Desligamento deve ter o conhecimento necessário da instalação elétrica
assim como das normas de segurança aplicáveis, podendo ser empregado próprio ou
Solicitante de ainda terceiro.
Desligamento Existem 02 (dois) tipos desligamentos que condicionam o Solicitante de Desligamento:
Desligamento Programado: função exercida por empregado vinculado
funcionalmente ao Responsável pela Instalação Elétrica, portanto atuando sempre
sob a coordenação deste. Neste caso, trata-se de empregado próprio. O
Responsável pela Instalação Elétrica e o Solicitante de Desligamento podem ser a
mesma pessoa;
Desligamento Emergencial: para desligamento da rede elétrica provocado por
falha acidental, esta função em regra, é exercida pelo Centro de Operação envolvido
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Figura Definição
na intervenção (apesar do Centro de Operação, em regra não ter solicitado a
abertura do dispositivo, ele avalia a abertura, faz o registro nos sistemas operativos
e identifica os limites da Zona Protegida e Zona (s) de Trabalho correspondente (s)
com base nas informações disponíveis nos sistemas operativos e em coordenação
com as equipes em campo / Responsável pelo Desligamento. Neste caso, acumula
também a função de Responsável pela Instalação Elétrica.
Profissional que exerce a função de supervisionar o trabalho e garantir a execução das
instruções emitidas, garantindo a execução da tarefa correta pelos trabalhadores em
conformidade com os regulamentos de saúde e segurança e regras da empresa. Esta
função é exercida pelas pessoas nomeadas no controle de uma atividade de trabalho,
Supervisor
no âmbito de suas atuações.
A função de supervisão das atividades em campo pode ser exercida por empregado
próprio ou terceiro, representado pelo Responsável pelo Desligamento / Encarregado
de Trabalhos ou Responsável Técnico (quando acionado).
As intervenções na rede elétrica AT, MT e BT devem ser realizadas prioritariamente de forma planejada e
com a antecedência necessária para a boa organização e a devida segurança dos trabalhos.
As Áreas de concessão I&N Brasil devem otimizar às intervenções que impactam em interrupções de clientes,
buscando ações para otimizar e alinhar a execução do desligamento com outras Unidades potencialmente
interessadas em realizar ações no âmbito da mesma Zona Protegida que é solicitada para ser criada, ou seja,
se for solicitado um desligamento programado, verificar com demais Unidades se existem serviços a serem
realizados (Exemplo: Intervenção na rede de MT por obras e execução de atividades de manutenção ao longo
da Zona Protegida).
As solicitações de desligamento programado devem ser encaminhadas à Unidade de Operações de Rede
(Unidade de Pré Operação) através do envio do Plano de Trabalho por parte Responsável pela Instalação
Elétrica, ou pelo Solicitante de Desligamento em ação delegada pela primeira figura. Nos termos da Instrução
de Trabalho WKI-HSEQ-HeS-21-0320-EDBR - Diretrizes de Segurança e Medidas Organizativas para
Atividades Risco Elétrico, a unidade emissora do Pedido de Desligamento é identificada como Unidade
Responsável pela Gestão da Atividade, definindo todas as medidas necessárias para execução dos trabalhos
de forma segura, e a Unidade de Operação da Rede identificada como Unidade Responsável pela Operação
da Instalação Elétrica.
Cada Área de concessão I&N deve definir os prazos de ingresso da solicitação de desligamento programado
Normal, atentando aos critérios do Módulo 6 do PRODIST - Procedimentos Operativos do Sistema de
Distribuição para aviso de clientes sobre o desligamento programado.
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Vale destacar que a instalação elétrica [ou estrutura (s) desta] objeto da atividade de trabalho deve ser
avaliada de modo prévio à solicitação do desligamento, quando é criado o croqui com os pontos de
aterramento que delimitam a Zona de Trabalho, e também e indicação dos dispositivos a serem abertos, para
delimitar a Zona Protegida.
A inspeção prévia em campo, condição obrigatória para tal condição de trabalho deve conter também uma
avaliação prévia dos riscos (através da Pré APR), buscando identificar todos os potenciais riscos à segurança
dos envolvidos, que podem ser surgir quando da execução dos trabalhos, possibilitando providências quanto
a ações de barreira, para retirada, mitigação ou controle dos riscos. Os dados levantados nesta ação de
avaliação prévia constituem os insumos necessários para a preparação do Plano de Trabalho programado,
bem como do Plano de Intervenção a serem seguidos pelo Responsável pelo Desligamento e Encarregado
de Trabalhos, figuras integrantes da Unidade Organizativa responsável pela execução da intervenção na rede
elétrica.
A função de Responsável pela Instalação Elétrica é exercida pelo Responsável pela Unidade que solicita o
desligamento (exemplo: Manutenção, Obras, Emergência.) podendo ser delegada esta atribuição ao
Supervisor de Manutenção / Dono do Alimentador / Técnico ENEL, etc. O Responsável pela Instalação
Elétrica pode exercer diretamente a atribuição de Solicitante de Desligamento Programado da rede elétrica
(ou de parte desta), assim como delegar esta atribuição a outro empregado habilitado que esteja sob sua
gestão, exercendo assim a atribuição de agente coordenador das tratativas em fase de programação junto ao
Centro de Operação.
As solicitações de desligamento da rede elétrica ou de parte desta (emissão do Plano de Trabalho
programado) são registradas através dos sistemas OPER / SGT (Enel Goiás), GCORE / SGD (Enel Rio e
Enel Ceará) ou Power On (Enel São Paulo). O Solicitante de Desligamento deve registar eletronicamente o
correspondente pedido de intervenção nos sistemas citados em sua correspondente área de concessão,
preenchendo todas as informações necessárias à análise, validação e aprovação, conforme explicitado no
item que detalha as atribuições do Solicitante de Desligamento Programado. O envio do documento à Unidade
de Operação de Rede é realizado apenas após a validação do Plano de Trabalho pelo Responsável pela
Instalação Elétrica. Na prática as atribuições relativas às duas figuras podem ser representadas pela mesma
pessoa.
Em caso eventual de falha nos sistemas citados acima, inviabilizando o registro eletrônico das Solicitações
de Desligamento (Planos de Trabalho) à Unidade de Operações de Rede, durante o período da
indisponibilidade é admitido que as solicitações sejam preparadas manualmente em formulário específico
[meio físico (papel) ou eletrônico], observando as exigências associadas ao processo de solicitação padrão
destes sistemas. O envio das solicitações de desligamento à Unidade de Operações de Rede nestas
situações (assim como informações adicionais para esclarecimento do Pedido de Desligamento) pode ocorrer
por e-mail e/ou entrega direta mediante confirmação de recebimento.
A Unidade de Operações de Rede, através da Unidade de Pré-Operação, após aprovar as Solicitações de
Desligamento Programado (Plano de Trabalho), em qualquer condição de ingresso, deve comunicar a
aprovação do desligamento requerido ao Solicitante de Desligamento, assim como deve comunicar qualquer
necessidade de cancelamento ou reprogramação. Este aviso deve ser feito através de um automatismo de
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sistemas (ou na indisponibilidade de um sistema, por e-mail ou entrega direta), desde que em todo caso
permita ao solicitante a qualquer instante, conhecer o estado do Plano de Trabalho solicitado.
7.6.1.1.2. Urgente
São considerados desligamentos de caráter Urgente, aqueles desligamentos que, por motivo justificável, não
puderam ser solicitados com a antecedência requerida para a tramitação em condição normal, mas que
também não se enquadram em condição de natureza imediata (emergencial).
Deve ser levado em conta que nesses casos de urgência, pode não haver tempo suficiente para proceder
com os comunicados de interrupção programada para os clientes afetados, de acordo com os prazos exigidos
pelo PRODIST - Módulo 6 - Procedimentos de Distribuição.
As autorizações para desligamento em caráter de urgência seguem no geral, o mesmo processo e etapas
que os desligamentos programados em condição Normal, exceto com relação aos prazos, assim como quanto
à realização da visita prévia no local de trabalho e confecção do documento Pré-APR. Vale destacar, no
entanto, que apesar de não ser possível a realização da visita previa / Pré-APR em todos os casos, sempre
que possível deve ser priorizada a realização.
O processo para a autorização de um desligamento programado de instalação elétrica (ou parte desta)
contempla os seguintes estágios:
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Tabela 02 - Resumo das atividades e responsabilidades nos trabalhos programados (Normal e Urgente)
Atividade Responsável
Definição da necessidade de
Unidade Organizativa Enel (Unidade Responsável pela Gestão dos
obras ou manutenção:
Trabalhos) encaminha a demanda de serviço para a Unidade
(Plano de Manutenção,
responsável pela execução dos trabalhos, por exemplo, uma empresa
Intervenções urgentes, Plano de
Parceira (Formulário de Entrega de Trabalho).
Investimento, etc.).
Equipe da empresa contratista designada / Equipe Enel.
Inclui a visita prévia em campo, com a preparação do documento Pré-
Análise de viabilidade
APR, e realização da análise dos potenciais riscos relativos ao
(técnico e financeira) da atividade.
trabalho a ser executado. Informações levantadas são inputs para a
elaboração do Plano de Trabalho e Plano de Intervenção.
Solicitante de Desligamento Programado (colaborador Próprio ou
Registro da Solicitação de terceiro), sob gestão do Responsável pela Instalação Elétrica.
Desligamento: As informações mínimas necessárias para composição do Plano de
(Plano de Trabalho) no Sistema Trabalho estão detalhadas na Instrução de Trabalho WKI-HSEQ-HeS-
de Tramitação específico. 21-0320-EDBR - Diretrizes de Segurança e Medidas Organizativas
para Atividades Risco Elétrico.
Validação da Solicitação de
Desligamento:
Responsável pela Instalação Elétrica, ou pessoa delegada.
(Plano de Trabalho) e envio à
unidade de Pré Operação (O&M).
Análise operativa da Solicitação
de Desligamento
(Plano de Trabalho), elaboração
da sequência de manobras Unidade de Pré Operação (Gestão de Intervenções).
correspondente, e
correspondente Aprovação /
Reprovação.
Responsável pela Instalação Elétrica ou pessoa delegada, deve
Confirmação da execução do confirmar a execução do desligamento, previamente à data
desligamento programado. programada, para que este seja enviado ao Centro de Operação para
execução.
Execução do desligamento
Na data e hora programada, o Centro de Operação coordena as ações
programado (Manobras
necessárias / planejadas com as partes envolvidas em cada etapa
operativas planejadas / Criação
(Equipes de Campo / Operador Local / Responsável pelo
da Zona Protegida / Criação da
Desligamento).
(s) Zona (s) de Trabalho).
Execução dos trabalhos Após criação da Zona Protegida e correspondente (s) Zona (s) de
programados. Trabalho, e autorização do Responsável pelo Desligamento, o
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Atividade Responsável
Encarregado de Trabalhos coordena com sua correspondente equipe
a realização dos trabalhos programados.
Após conclusão dos trabalhos programados, e autorização do
Anulação da (s) Zona (s) de
Responsável pelo Desligamento (após retirada das equipes da rede e
Trabalho / Zona Protegida e
coordenação com cada Encarregado de Trabalhos), o Centro de
normalização da configuração da
Operação coordena com as equipes em campo / operador Local a
condição de operação da rede
anulação da Zona Protegida e retorno da rede à configuração normal
elétrica.
de operação.
Estas etapas são obrigatórias para as Solicitações de Desligamento em condição programada (Normal ou
Urgente). Para os trabalhos na rede em condição emergencial, o procedimento é diferente, sendo detalhado
no item que trata de modo específico sobre os desligamentos nesta condição.
A função de Solicitante de Desligamento Programado da rede elétrica (ou de parte desta), é exercida por
empregado vinculado ao Responsável pela Instalação Elétrica, o qual também pode exercer diretamente esta
atribuição.
Em maior nível de detalhes, o Solicitante de Desligamento Programado é responsável pelas atribuições de:
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Não sendo possível efetuar o desligamento conforme planejado (na data e horário aprovado pelo
Centro de Operação), o Solicitante de Desligamento (de forma delegada pelo Responsável pela
Instalação Elétrica) deve gerenciar a reprogramação ou o próprio cancelamento, com as devidas
justificativas, comunicando todas as ações ao correspondente Responsável pela Instalação Elétrica,
Responsável pelo Desligamento e Encarregados de Trabalhos envolvidos na programação.
6) Substituir responsável pelo desligamento:
Após o envio do Plano de Trabalho validado pelo Responsável pela Instalação Elétrica, ao Centro de
Operação, pode surgir a necessidade de substituição do Responsável pelo Desligamento por motivos
de força maior (seja na fase de aprovação ou mesmo após aprovado). O Solicitante de Desligamento,
de forma delegada pelo Responsável pela Instalação Elétrica, é responsável também por esta gestão
junto ao a Unidade responsável pela Operação (Unidade de Pré-Operação), observando a seguinte
definição:
o Havendo motivos justificados, a substituição do Responsável pelo Desligamento pode ser
efetuada em até 24 horas antes do início da programação. O Solicitante de Desligamento deve
garantir por parte do Responsável pelo Desligamento substituído, que o novo Responsável
pelo Desligamento está informado plenamente sobre as condições estabelecidas no Plano de
Trabalho aprovado. Não sendo possível o repasse das informações sobre a intervenção do
Responsável pelo Desligamento que sai para o novo entrante, o Solicitante de Desligamento
Programado deve se encarregar do repasse pleno ao novo Responsável pelo Desligamento,
sobre as condições estabelecidas no Pedido de Desligamento (Plano de Trabalho).
o A alteração no Plano de Trabalho pode ser efetuada diretamente pela Unidade Responsável
pela Gestão dos trabalhos ou ainda pela Unidade de responsável pela operação (sob
demanda), de acordo com a gestão local.
A alteração em questão deve também ser comunicada ao (s) correspondente (s) Encarregado (s) de
Trabalhos envolvidos, seja pelo Solicitante de Desligamento, bem como pelo Responsável pelo
Desligamento que assume a programação. O Plano de Trabalho correspondente deve conter os
registros desta alteração de responsabilidade, visível a todas as partes interessadas.
Nota: Não é admitido substituição do Responsável pelo Desligamento em tempo inferior às 24 horas
antes do início da intervenção. No entanto, para a programação não ser cancelada, o suplente pode
assumir toda a responsabilidade, caso este esteja indicado no Plano de Trabalho. Do contrário,
ensejará o imediato cancelamento da programação.
Após o início das atividades previstas no Plano de Trabalho, também por motivos de força maior,
pode surgir a necessidade de substituição do Responsável pelo Desligamento. Do mesmo modo, o
Solicitante de Desligamento (delegado pelo Responsável pela Instalação Elétrica) é responsável
também por esta gestão junto ao Centro de Operação, observando a seguinte definição:
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o O Solicitante de Desligamento deve garantir por parte do Responsável pelo Desligamento que
saí, que o novo Responsável pelo Desligamento está informado plenamente sobre as
condições estabelecidas no Plano de Trabalho em andamento. Não sendo possível o repasse
das informações sobre a intervenção do Responsável pelo Desligamento que sai para o novo
entrante, o Solicitante de Desligamento envolvido deve se encarregar do repasse pleno ao
novo Responsável pelo Desligamento, sobre as condições estabelecidas no Pedido de
Desligamento (Plano de Trabalho).
A alteração em questão deve também ser comunicada ao (s) correspondente (s) Encarregado (s) de
Trabalhos envolvidos, seja pelo Solicitante de Desligamento, bem como pelo Responsável pelo
Desligamento que assume a programação.
Adicionalmente, a mudança de responsabilidade deve ser registrada nos documentos associados ao
Plano de Trabalho, no campo específico para esta ação.
No momento da assunção de responsabilidades pelo novo Responsável pelo Desligamento no âmbito
da Zona Protegida prevista no Plano de Trabalho programado em andamento, este deve contatar ao
correspondente Centro de Operação, momento no qual novamente são repassados os limites da
Zona Protegida, bem como podem ser confirmados outros dados constantes no formulário na
Solicitação de Desligamento, se julgado necessário pelo Operador do Centro de Operação.
O Centro de Operação não possui autonomia para “negociação” relativa à substituição de
responsabilidades, de forma direta com os profissionais executores da atividade.
Para os desligamentos programados em condição Normal ou Urgente, o Responsável pela Instalação Elétrica
(Responsável Unidade Operacional, Supervisor Técnico da Unidade, Dono de Alimentador, Técnico ENEL) é
responsável pelas ações descritas nos itens a seguir.
Sempre que possível, deve ser evitado Planos de Trabalho contemplando Zonas Protegidas com Zonas de
Trabalhos constituídas ao interno desta, com distâncias relevantes entre si (que impedem a adequada ação
de coordenação junto aos encarregados de trabalhos). A supervisão remota de uma determinada Zona de
Trabalho pelo Responsável pelo Desligamento poderá ocorrer, porém se limitando a situações devidamente
justificadas (exemplo, otimização de intervenções, eventos de emergência com danos múltiplos), garantido
sempre um canal de comunicação eficaz entre as figuras relevantes em campo.
O Responsável pela Instalação pode exercer ao mesmo tempo as atribuições de Solicitante de Desligamento
Programado, bem como também as atribuições de Responsável pelo Desligamento.
A responsabilidade pela definição das medidas de segurança é da Unidade responsável pela Gestão
dos Trabalhos na figura do Responsável pela Instalação Elétrica, que pode delegá-la a um outro
profissional competente sob sua responsabilidade, o Solicitante de Desligamento, exigindo, no
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entanto, em todo caso, a validação formal por parte do Responsável pela Instalação Elétrica quanto
à tais medidas de segurança.
Após registro do Plano de Trabalho pelo Solicitante de Desligamento Programado, o Responsável
pela Instalação Elétrica deve efetuar a validação do mesmo, incluindo os anexos (se houver),
referentes à intervenção em planejamento, tomando conhecimento sobre as informações constantes
em cada etapa de cada desligamento preparado no âmbito de sua Unidade de responsabilidade,
verificando se as informações estão preenchidas corretamente, as responsabilidades e medidas de
segurança claramente definidas, e se são suficientes para garantir uma análise completa, bem como
a execução segura das atividades previstas no documento.
Na verificação, o Responsável pela Instalação Elétrica ratifica a informação preparada pelo Solicitante
de Desligamento, podendo introduzir observações e modificações consideradas relevantes. Em
especial, deve validar a correta adoção das medidas de segurança (Criação das Zona Protegida e
Zona de Trabalho), assim como os potenciais riscos identificados na inspeção prévia (registrado por
exemplo, no documento Pré-APR), de acordo com as características da instalação e tipo do trabalho
a ser efetuado.
A validação pode ocorrer por meio de assinatura ou validação digital por meio de perfil específico,
dentro dos prazos estabelecidos. Em sequência à esta validação, tacitamente o Solicitante de
Desligamento Programado está autorizado a enviar o Plano de Trabalho à Unidade de Pré-Operação
da Unidade de Operações de Rede.
Uma vez, não estando de acordo, devolve o Pedido de Desligamento ao Solicitante de Desligamento
Programado para adequação, indicando os correspondentes motivos.
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Não sendo possível efetuar o desligamento conforme planejado na data e horário aprovado pela
Unidade de Operações de Rede, o Responsável pela Instalação elétrica deve gerenciar a
reprogramação ou o próprio cancelamento, com as devidas justificativas, diretamente ou mediante
delegação ao correspondente Solicitante de Desligamento.
5) Verificar e tomar ciência das manobras de acordo com o definido pela unidade de pré
operação:
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deve exigir e coordenar, o envio de pessoal técnico Enel (Supervisor Técnico) no local para esclarecer a
situação e garantir a continuidade segura dos trabalhos.
Mesma ação deve ser tomada quando os Operadores do Centro de Operação identificarem qualquer situação
que evidencie riscos à segurança dos envolvidos, comunicando tal decisão às equipes envolvidas (através
do Responsável pelo Desligamento). Enquanto espera a chegada do Supervisor Técnico Enel, as atividades
em campo devem permanecer paralisadas.
As Unidades Organizativas Enel responsáveis pela gestão da execução das atividades na rede elétrica devem
garantir a disponibilidade ininterrupta deste profissional Supervisor Técnico, comunicando as escalas de
disponibilidade ao correspondente Centro de Operação.
Trata-se da aplicação efetiva da Política de Stop Work!
Exemplos de situações que necessitam da mobilização de profissional técnico Enel para esclarecimentos em
campo:
Erro nos procedimentos de operação (documento desatualizado ou com informação divergente, etc.);
Interferências de outras redes elétricas, com limitação na eliminação dos riscos decorrentes.
Em caso de anomalias nos equipamentos associados aos limites da Zona Protegida / Zonas de Trabalho,
impedindo a criação destas conforme planejado, as atividades em andamento devem ser suspensas de
imediato, e o Plano de Trabalho cancelado, exigindo uma nova programação.
O Centro de Operação exerce as seguintes atribuições no contexto dos desligamentos programados na rede
elétrica AT, MT e BT Enel:
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Cabe destacar que a responsabilidade pela definição das medidas de segurança é da Unidade
responsável pela Gestão dos Trabalhos na figura do Responsável pela Instalação Elétrica. No
entanto, em caso de identificação de qualquer condição anômala ou insegura, como erro na definição
dos limites da Zona Protegida / Zona de Trabalho, os profissionais na Unidade de Pré Operação da
Unidade de Operações de rede devem exigir a correção dos dados pela Unidade Solicitante, para
que a programação possa prosseguir.
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Sempre que possível, a Unidade de Pré Operação também deve evitar autorizar Planos de Trabalhos
distintos com elementos de seccionamento compartilhados (limite de zonas Protegidas comuns entre
ambas). Em situações excepcionais e programadas apenas, havendo autorização de trabalhos
nestas condições, os Planos de Trabalhos devem ser claramente vinculados um ao outro, para
possibilitar o adequado controle na fase de execução dos trabalhos.
Para as situações em que for necessário a realização de trabalhos em tensão (rede energizada) de
forma concomitante, nas proximidades de um local de trabalho onde está autorizado a realização de
trabalhos em condição de rede desenergizada (zona de interferência), e as medidas de segurança
de um dos Planos de Trabalho impactarem na segurança do outro trabalho, esta condição deve ser
analisada de forma criteriosa na fase de planejamento e aprovação dos trabalhos, garantida a
vinculação entre ambas os documentos e atividades nestes previstas, atribuindo em todo caso a
figura de um Supervisor (Parceira ou Enel em se tratando de empresas distintas), responsável pela
coordenação de ambas as atividades. Neste caso, este supervisor acumula a responsabilidade de
Responsável pelo Desligamento nos Trabalhos em condição de rede desenergizada, assim como de
supervisor dos trabalhos em tensão, coordenando todas as ações junto aos respectivos Encarregados
de Trabalho e o Centro de Operação.
De acordo com a complexidade dos desligamentos solicitados, o Centro de Operação pode elaborar
diretamente e/ou demandar à Unidade de Estudos Elétricos, a realização de análise específica,
detalhando conforme necessário:
o Esquemas e tipologias das distintas fases da programação de trabalho;
o Sequência de manobras entre as distintas fases da intervenção;
o Coordenação entre diferentes Centros de Operação, inclusive de empresas distintas (se
aplicável);
o Relação das Unidades Organizativas envolvidas na intervenção e respectivos trabalhos a
serem realizados;
o Análise sobre as interrupções na rede, identificação do impacto potencial, instalações
afetadas, e número de clientes. Deve ser considerado sempre a possibilidade de adoção de
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Trabalho) deve retornar à área responsável pelas atividades de Pré Operação, para a devidas
tratativas de correção junto a unidade solicitante. A autorização para execução de qualquer atividade
programada deve estar limitada ao escopo do documento autorizativo. Não será admitido mudança
do escopo do trabalho (tipo de trabalho, local de trabalho, medidas de segurança e
responsabilidades), qualquer que seja a mudança e/ou a motivação.
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Para a criação da Zona Protegida, o Centro de Operação procede com as correspondentes ações
definidas na correspondente Solicitação de Desligamento (Plano de Trabalho) aprovado.
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Na Enel, as ações necessárias para a criação da Zona Protegida são executadas pelas Equipes de
Campo (podendo ser o Responsável pelo Desligamento membro de alguma destas equipes, porém
não necessariamente ser executadas por meio deste), sob a coordenação do Centro de Operação
sendo que a execução de cada uma das ações deve ser individualmente confirmada (mensagem de
retorno da equipe executora da ação ordenada pelo Centro de Operação), conforme procedimentos
protocolares de comunicação definidas na Instrução Operacional específica sobre o tema.
A Criação da Zona Protegida deve seguir as etapas e sequência específica, conforme Instrução de
Trabalho WKI-HSEQ-HeS-21-0319-INBR - Aplicação das 5 Regras de Ouro. Também em
conformidade com o citado documento, a aplicação de todas as Regras de Ouro deve ser registrada
no APP 5RO.
Após a execução das ações necessárias para a criação da Zona Protegida sob coordenação do
Centro de Operação, o Supervisor de Turno ou o Operador do Centro de Operação envolvido deve
avaliar de forma cuidadosa a execução de todas as ações necessárias com a correspondente
representação nos sistemas de operação (validação das condições de criação da Zona Protegida).
Em grande parte dos casos, a execução das medidas de segurança nos pontos de seccionamento
que definem os limites da Zona Protegida não é realizada pelo Responsável pelo Desligamento,
porém por outras equipes mobilizadas para atendimento às necessidades de manobras (Operador
Local). Portanto, após a criação da Zona Protegida, o Centro de Operação deve realizar o
alinhamento com o Responsável pelo Desligamento designado, em relação à criação da mesma,
repassando as regras de ouro efetuadas e os equipamentos limites, confrontando com as definições
apresentadas no Plano de Trabalho. Em sequência à execução das ações associadas à criação da
Zona Protegida, o Centro de Operação procede com a coordenação das ações sequenciais que visam
a criação da (s) Zona (s) de Trabalho associadas à correspondente Zona Protegida.
Se por qualquer situação, por exemplo em caso de anomalias nos equipamentos associados aos
limites da Zona Protegida, ficar impedido a criação desta conforme planejado, as atividades em
andamento devem ser suspensas de imediato, e o Plano de Trabalho cancelado, exigindo uma nova
programação.
Se no último instante, o Responsável pelo Desligamento não estiver de acordo com a criação da Zona
Protegida (conforme condições planejadas), os trabalhos devem ser cancelados, procedendo com
os devidos registros nos sistemas do Centro de Operação.
Nota: Somente será autorizado a execução de atividades consideradas no escopo do planejamento.
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estiver vigente. Em outras palavras, não é permitido qualquer manobra ou operações que afetem ou
possam afetar os elementos da instalação em desligamento que delimitam a Zona Protegida com
Zona (s) de Trabalho constituída (s) ao interno da mesma.
Nos casos especiais a seguir, deve haver um planejamento específico para tal atividade que
considere a remoção de todos os pontos de aterramento e equipotencialização aplicados
anteriormente (todas as Zonas de Trabalho devidamente anuladas).
o Quando necessário realizar medições em equipamento de uma rede elétrica integrante de
uma Zona Protegida;
o Quando necessário aplicar tensão de prova nos equipamentos associados a uma
determinada Zona Protegida;
o Quando necessário realizar manobras ou operações nos equipamentos que delimitam uma
determinada Zona Protegida.
O Centro de Operação deve proceder com o devido registro das ocorrências (equipamento
manobrado, datas e hora, observações, etc.) nos sistemas informáticos homologados do Centro de
Operação.
Em caso de atrasos significativos na execução da primeira manobra manual e/ou das manobras com
interrupção de clientes, e/ou na criação da Zona Protegida, deve ser registrado nos sistemas de apoio
do Centro de Operação a respectiva justificativa.
A partir da criação da Zona Protegida, o Centro de Operação inicia em sequência a coordenação das
ações para a criação da (s) Zona (s) de Trabalho associada (s), definidas no Plano de Trabalho
programado.
A partir deste momento, todas as ações devem ser coordenadas unicamente entre o Centro de
Operação e o correspondente Responsável pelo Desligamento designado (em geral, um entre os
Encarregados de Trabalhos responsável por uma das Zonas de Trabalho).
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Após a conclusão dos trabalhos planejados, a (s) Zona (s) de Trabalho é (são) considerada (s)
devolvida (s) ao Centro de Operação, assim que o Responsável pelo Desligamento, confirmar o
atendimento aos seguintes pontos:
o Identificar-se pelo nome, e este nome corresponder com o da pessoa relacionada para a
respectiva função na Solicitação de Desligamento (Plano de Trabalho) em posse do Centro
de Operação;
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O Responsável do Desligamento confirma a execução das ações para a anulação da (s) Zona (s) de
Trabalho ao Centro de Operação, indicando a retirada das sinalizações, e pontos de aterramento e
de equipotencialização dos cabos da rede elétrica.
A anulação de cada Zona de Trabalho contempla a execução das seguintes ações por parte de cada
Encarregado de Trabalhos (sob a coordenação do correspondente Responsável pelo Desligamento):
o Retirar todas as sinalizações em campo colocadas para a identificação dos equipamentos;
o Retirar todos os pontos de aterramentos e as equipotencializações de cabos antes efetuados.
O Responsável pelo Desligamento deve garantir a retirada de todos os aterramentos, através
da confirmação individual, conforme a identificação numérica atribuída de forma individual na
Solicitação de Desligamento (Plano de Trabalho);
o Retirar todas as sinalizações colocadas para a delimitação da área de trabalho.
Uma vez garantido que a (s) Zona (s) de Trabalho foi (foram) devolvida (s) adequadamente
(confirmado através do Responsável pelo Desligamento que as atividades foram encerradas e que
as equipes foram retiradas de cada Zona de Trabalho anteriormente criada) o Centro de Operação
procede com a anulação da (s) Zona (s) de Trabalho nos sistemas operativos (sinalizações de
Bloqueio, Pontos de aterramento, etc.).
No caso de haver mais de uma Zona de Trabalho dentro da mesma Zona Protegida, o Responsável
pelo Desligamento formalmente registrado no desligamento, antes de liberar para o Centro de
Operação para proceder com a anulação da Zona Protegida, deve garantir a liberação da parte de
todos os Encarregados de Trabalhos responsável pelas atividades em suas respectivas Zona de
Trabalho, que estas podem ser anuladas. No momento da devolução, esta condição deve ser
claramente comunicada ao Centro de Operação.
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Uma vez garantido que a Zona Protegida foi devolvida adequadamente (confirmado através do
Responsável pelo Desligamento que todos os Encarregados de Trabalhos encerraram suas
atividades e estão cientes de que a rede elétrica antes sob intervenção é novamente posta em
operação) o Centro de Operação procede com a anulação da Zona Protegida, através das seguintes
ações coordenadas com as Equipes de Campo / Operador local:
o Retirar todas as sinalizações colocadas para a identificação dos equipamentos;
o Remover todos os bloqueios (impedimento) de comando dos elementos de manobras.
A Equipe em Campo / Operador Local confirma a execução das ações para a anulação da Zona
Protegida ao Centro de Operação, indicando a retirada das sinalizações e bloqueios envolvidos.
O Supervisor de Turno ou o Operador do Centro de Operação deve proceder com o devido registro
das ocorrências nos sistemas do Centro de Operação, garantindo também a retirada das demais
sinalizações antes introduzidas nos esquemas de operação do Centro de Operação por ocasião da
intervenção, e o atualiza.
Havendo eventual modificação no esquema da rede após a conclusão do desligamento, e não sendo
possível proceder com as adequações no esquema ortogonal de rede naquele instante, os
Operadores do Centro de Operação devem gerar evidências dos pontos alterados (escrito, assim
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como por anotações nos sistemas de operação), e comunicar o fato nas passagens de turno,
acompanhando a situação até a efetiva aplicação da modificação nos sistemas impactados.
A seguir estão descritas as atribuições da figura do Responsável pelo Desligamento nas intervenções de
natureza programadas. Esta função pode ser exercida por um profissional habilitado e capacitado, designado
para coordenar a intervenção em campo ou na ausência deste, por um dentre os Encarregados de Trabalhos
envolvidos naquela intervenção.
Quando, no Desligamento Programado, tiver a necessidade de atuação de equipes de empresas contratadas
distintas na mesma Zona Protegida, o Responsável pelo Desligamento deve ser um técnico ENEL.
Em todos os casos, o Responsável pelo Desligamento deve estar formalmente identificado no Pedido de
Desligamento:
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Se estes dados não coincidirem, o Centro de Operação pode decidir então pelo cancelamento do
desligamento programado, anotando no Plano de Trabalho esta situação, assim como comunicado o
fato às figuras envolvidas na programação.
Se o desligamento aprovado estiver condicionado pelo Centro de Operação, com um tempo curto
para retorno à operação em caso de emergência, o Responsável do Desligamento deve garantir uma
comunicação adequada, e informá-la ao Centro de Operação para a sua localização imediata, caso
necessário.
O Centro de Operação coordena a criação da Zona Protegida conforme descrito nas atribuições do
mesmo, através da aplicação das regras de ouro específicas que a define. O Responsável pelo
Desligamento pode não participar diretamente das ações para criação da Zona Protegida, porém
deve garantir-se plenamente inteirado das ações, verificando-as diretamente (onde possível) ou
através de confirmação junto ao Centro de Operação.
A Criação da Zona Protegida deve seguir as etapas e sequência específica, conforme Instrução de
Trabalho WKI-HSEQ-HeS-21-0319-INBR - Aplicação das 5 Regras de Ouro. Também em
conformidade com o citado documento, a aplicação de todas as Regras de Ouro deve ser registrada
no APP 5RO.
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Em qualquer caso, uma vez confirmado junto ao Centro de Operação a criação da Zona Protegida,
nenhuma manobra adicional que afeta os limites da dita Zona Protegida pode ser executada pelo
Responsável pelo Desligamento sem a devida autorização do Centro de Operação, inclusive
internamente à dita Zona Protegida.
De igual modo, o Centro de Operação não executa ou solicita a partir deste momento, nenhuma outra
manobra que modifique a situação da referida Zona Protegida sem o conhecimento e Autorização do
Responsável pelo Desligamento.
Uma Zona Protegida não está ainda em condições para que nela se realizem trabalhos, pois os
trabalhos em condição de rede desenergizada só podem ser realizados dentro da Zona de Trabalho.
Confirmada a criação da Zona Protegida pelo Centro de Operação e após a recepção da mesma, o
Responsável pelo Desligamento coordena junto ao (s) correspondente (s) Encarregado (s) de
Trabalhos, mediante ordem do Centro de Operação, a criação da (s) Zona (s) de Trabalho.
A Criação da Zona de Trabalho deve seguir as etapas e sequência específica, conforme Instrução de
Trabalho WKI-HSEQ-HeS-21-0319-INBR - Aplicação das 5 Regras de Ouro. Também em
conformidade com o citado documento, a aplicação de todas as Regras de Ouro deve ser registrada
no APP 5RO.
O Responsável pelo Desligamento deve sempre informar ao (s) Encarregado (s) de Trabalhos sobre
os limites da Zona Protegida, assim como reforçar os limites de cada Zona de Trabalho, apesar de
que o mesmo já deve conhecê-las, por ter recebido previamente ao desligamento, uma cópia do
Plano de Trabalho através do Solicitante de Desligamento / Responsável pela Instalação.
O início dos trabalhos no âmbito da Zona de Trabalho devidamente constituída, deve ser precedido
da autorização formal do Centro de Operação ao Responsável pelo Desligamento.
Antes, porém do início dos trabalhos é necessário a realização da Análise Preliminar de Risco (APR).
O Responsável pelo Desligamento deve garantir que cada Encarregado de Trabalhos responsável
por cada Zona de Trabalho execute a Análise Preliminar de Risco (APR) em conjunto com todo o
pessoal operativo envolvido na atividade, preenchendo o formulário específico, considerando os
riscos elétricos e não elétricos associados.
No momento de realização da APR deve ser levado em consideração todas as possibilidades de
interferência na área de trabalho com outras redes elétricas próximas ou que estejam cruzando-a.
Adicionalmente, a realização da APR deve envolver todos os componentes da equipe de trabalho e
ser executada em conformidade com as diretrizes da Instrução de Trabalho WKI-HSEQ-HSE-17-
0006-INBR - Realização e aplicação da Pré APR.
Neste momento, o Responsável pelo Desligamento deve requerer de cada Encarregado de Trabalhos
a correspondente quantidade de membros das equipes em cada Zona de Trabalho, através do
controle sobre os Cartões de Vida.
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Nota: Em caso de anomalias nos equipamentos associados aos limites da Zona Protegida / Zonas
de Trabalho, impedindo a criação destas conforme planejado, as atividades em andamento devem
ser suspensas de imediato, e o Plano de Trabalho cancelado, exigindo uma nova programação.
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os elementos da instalação em desligamento que delimitam a Zona Protegida com Zona (s) de
Trabalho constituída (s) ao interno da mesma.
Nos casos especiais a seguir, deve haver um planejamento específico para tal atividade que
considere a remoção de todos os pontos de aterramento e equipotencialização aplicados
anteriormente (todas as Zonas de Trabalho devidamente anuladas).
o Quando necessário realizar medições em equipamento de uma rede elétrica integrante de
uma Zona Protegida;
o Quando necessário aplicar tensão de prova nos equipamentos associados a uma
determinada Zona Protegida;
o Quando necessário realizar manobras ou operações nos equipamentos que delimitam uma
determinada Zona Protegida.
Tais atividades exigem um planejamento individual, através de um Plano de Trabalho específico,
quando se tratar de um Responsável pelo Desligamento distinto da pessoa responsável pelas
intervenções na rede em condição desenergizada (Trabalhos em Zona de Trabalho). Caso as
atividades de intervenção na Zona de Trabalho bem como as descritas acima estejam sob a
responsabilidade do mesmo Responsável pelo Desligamento, pode ser admitido somente um Plano
de Trabalho, porém com o estabelecimento de uma etapa específica, que considere as condições
particulares destas atividades.
O Responsável pelo Desligamento não pode autorizar a anulação da Zona Protegida até que tenha
confirmado pessoalmente, junto aos demais Encarregados de Trabalhos responsáveis pelas Zonas
de Trabalho existentes dentro da Zona Protegida em questão, as seguintes ações:
o Todos os trabalhos foram concluídos;
o Todos os aterramentos e curtos-circuitos associados à cada Zona de Trabalho foram
removidos (de acordo com o que se encontra especificado Plano de Trabalho e sistemas
Operativos do Centro de Operação);
o O pessoal, equipamentos, ferramentas e sinalizações utilizadas na (s) Zona (s) de Trabalho
foram removidos do local de trabalho.
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Para fazer isso, o Encarregado de Trabalhos deve listar individualmente todos os aterramentos a
serem removidos, de acordo com a numeração atribuída no Plano de Trabalho e sistema cartográfico
/ ortogonal do Centro de Operação. Após a confirmação da retirada de todos os pontos de
aterramentos, deve realizar uma nova contagem dos mesmos, verificando a quantidade total de
pontos de aterramentos removidos.
Deve ocorrer a formalização de devolução da Zona de Trabalho do Encarregado de Trabalhos ao
correspondente Responsável pelo Desligamento. Cabe ressaltar, no entanto, que para as situações
em que o Responsável pelo Desligamento e Encarregado de Trabalhos são pessoas distintas, e os
limites da Zona de Trabalho estão muito distantes dos pontos de seccionamento da Zona Protegida
(por exemplo, linhas AT), a notificação em questão pode correr de forma remota (via telefone celular,
satelital, rádio ou outro meio). Neste caso, o Encarregado de Trabalhos e Responsável pelo
Desligamento anotam a hora desta comunicação no campo específico do Plano de Trabalho, e
posteriormente, ambos procedem à coleta das assinaturas um dos outros.
Após a anulação de cada Zona de Trabalho pelo correspondente Encarregado de Trabalhos, este
deve autorizar ao Responsável pelo Desligamento, no que diz respeito especificamente àquela Zona
de Trabalho, a proceder com a autorização ao Centro de Operação quanto à anulação da Zona
Protegida (que é realizado somente após a anulação de todas as Zonas de Trabalho existentes ao
interno da Zona Protegida).
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Responsável pelo Desligamento que efetuou a devolução (autorização para anulação) da Zona
Protegida sob sua responsabilidade ao Centro de Operação, terminará com esta ação.
Nota: O Plano de Trabalho deve permitir a indicação do nome do suplente, para o caso de
necessidade de substituição do Responsável pelo Desligamento.
O Solicitante de Desligamento (de forma delegada pelo Responsável pela Instalação Elétrica) deve
garantir por parte do Responsável pelo Desligamento que saí, que o novo Responsável pelo
Desligamento está informado plenamente sobre as condições estabelecidas no Plano de Trabalho
aprovado. O Responsável pelo Desligamento que sai deve ser o mais exaustivo possível no repasse
das informações sobre o contexto da intervenção em que está sendo substituído.
Não sendo possível o repasse das informações sobre a intervenção do Responsável pelo
Desligamento que sai para o novo entrante, o Solicitante de Desligamento Programado deve se
encarregar do repasse pleno ao novo Responsável pelo Desligamento, sobre as condições
estabelecidas no Pedido de Desligamento (Plano de Trabalho), mantendo em todo caso, o Centro de
Operação à par da ação. Neste propósito, o Responsável pelo Desligamento que entra deve ser o
mais proativo possível, no sentido de buscar as informações de interesse.
Este novo Responsável pelo Desligamento deve ser informado sobre os termos estabelecidos no
Plano de Trabalho como:
o O Estado em que a instalação se encontra, revisando e confirmando o esquema sobre a
programação, a posição de todos os elementos de manobras, a localização de todos os
pontos de aterramento nas distintas Zonas de Trabalho (independente se os pontos de
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aterramentos foram executados por meio de equipamentos portáteis ou fixos), assim como
os Bloqueios e Sinalizações que delimitam a Zona Protegida;
o A documentação associada relativa à autorização para criação e cancelamento de Zona de
Trabalho dos diferentes Encarregados de Trabalho (nas distintas Zonas de Trabalho, se
houver);
o Trabalho que está sendo executado e outros.
Após receber as informações, o novo Responsável pelo Desligamento aceita a responsabilidade pela
Zona Protegida, e informa a todos os Encarregados de Trabalho em cada uma das distintas Zonas
de Trabalho que abrangem a Zona Protegida em questão, sobre tal mudança.
Se a substituição for devida ao fato do trabalho ser executado em turnos, ambos os Responsáveis
pelo Desligamento devem constar no Plano de Trabalho.
Sobretudo nos casos em que o trabalho está condicionado pelo Centro de Operação, a um tempo
curto para retorno à operação em caso de emergência, é obrigatório a disponibilização de um meio
de comunicação adequado, para possível localização imediata.
O Centro de Operação pode realizar todas as comprovações que julgar necessários para verificar o
pleno conhecimento do correspondente Plano de Trabalho por parte do novo Responsável pelo
Desligamento.
15) Interlocutor para trabalhos em instalações de operação compartilhadas (pela Enel, por outra
concessionária de energia elétrica ou por terceiros):
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O Responsável pelo Desligamento deve garantir que as condições de segurança, meio ambiente e
qualidade do serviço sejam mantidas. Os casos a seguir devem ser observados, e são passíveis de
cancelamento / reprogramação por parte do Responsável pelo Desligamento de modo autônomo ou
por provocação dos correspondentes Encarregados de Trabalhos:
o Quando verificado na realização da APR uma condição insegura para a qual não for possível
o isolamento/controle do risco;
o Quando verificado impedimento físico dos clientes / população, ou em situações em que as
equipes estejam ameaçadas de sofrer danos físicos. Nestes casos, o Responsável pelo
Desligamento deve proceder com o diálogo e caso não seja garantida a devida segurança,
deve cancelar a programação;
o Quando verificado a ausência da documentação necessária (Plano de Trabalho / Plano de
Intervenção) por parte das equipes designadas para a execução de suas atividades;
o Não havendo concordância das partes envolvidas em relação ao Plano de Trabalho.
O cancelamento ou reprogramação da intervenção deve ser coordenado com o correspondente
Centro de Operação, e notificado ao Solicitante de Desligamento / Responsável pela Instalação.
O Encarregado de Trabalhos como responsável pelas atividades executadas no âmbito da Zona de Trabalho
da qual é o responsável, desempenha as atribuições relacionadas nos seguintes pontos:
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As referidas ações para garantir as medidas de segurança devem ser feitas conforme Instrução de
Trabalho WKI-HSEQ-HeS-21-0320-EDBR - Diretrizes de Segurança e Medidas Organizativas para
Atividades Risco Elétrico.
O Encarregado de Trabalhos informa o pessoal sob o seu comando em relação aos limites da Zona
de Trabalho, das sinalizações efetuadas e medidas de segurança tomadas, instruindo-os sobre como
se comunicar uns com os outros, e com o correspondente Encarregado de Trabalhos durante o
desenvolvimento das atividades.
Após a criação de Zona de Trabalho, o Encarregado de Trabalhos deve efetuar, de forma conjunta
com a sua equipe, a Análise Preliminar de Risco (APR), preenchendo o formulário específico,
considerando os riscos elétricos e não elétricos associados. Esta ação deve ser coordenada como o
correspondente Responsável pelo Desligamento. Neste momento deve também recolher os
respectivos Cartões de Vida dos membros da sua equipe, repassando individualmente, o serviço que
cada um vai executar.
A realização da APR deve envolver todos os componentes da equipe de trabalho e ser executada em
conformidade com as diretrizes da Instrução de Trabalho WKI-HSEQ-HSE-17-0006-INBR -
Realização e aplicação da Pré APR.
Os trabalhos somente são iniciados após a autorização do Encarregado de Trabalhos à equipe
envolvida.
O Encarregado de Trabalhos tem como missão principal, manter a vigilância e controlar os trabalhos
realizados pelo pessoal sob suas ordens, reservando para si os trabalhos de verificação ou aqueles
que devido às suas características especiais não podem ser realizados para seus empregados. Deve
exercer extrema vigilância sobre seu pessoal, durante a execução dos trabalhos, com maior nível
naqueles que apresentam riscos especiais.
Deve também gerir sugestões, discutir os detalhes e esclarecer quaisquer questões questionáveis
relevantes para a execução dos trabalhos.
Na condução das atividades, ao identificar a possibilidade de ultrapassar a duração planejada (atraso
na programação de desligamento), o Encarregado de Trabalhos deve de forma proativa, identificar e
adotar as medidas necessárias para a adequação, mantendo o correspondente Responsável pelo
Desligamento ciente de tal contexto, inclusive com relação à nova previsão de término das atividades
com as devidas justificativas para o atraso.
Somente podem ser realizados os trabalhos previstos no Plano de Trabalho (manutenção, testes,
ensaios ou manobras) envolvendo os elementos que estejam localizados dentro da Zona de Trabalho.
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No caso em que, por qualquer motivo, o Encarregado de Trabalhos necessitar se ausentar do local
de trabalho, o Encarregado de Trabalhos que vai sair deve atender os seguintes procedimentos:
o Informar ao novo Encarregado de Trabalhos sobre o estado da instalação, os trabalhos
realizados e pendentes de realização, e lhe entrega a cópia do Formulário do Plano de
Trabalho referente ao desligamento em vigência, detalhando os limites da Zona Protegida e
correspondente Zona de Trabalho;
Esta substituição deve ser coordenada pelo correspondente Responsável pelo Desligamento.
Esta situação deve estar devidamente anotada no formulário do Plano de Trabalho, inclusive no
Centro de Operação, o qual é comunicado pelo Responsável pelo Desligamento.
No âmbito dos desligamentos programados, o pessoal operativo integrante das Equipes de Campo (Enel ou
Parceira) possui a responsabilidade por executar as atividades finais, conforme ordens do Encarregado de
Trabalhos. O Responsável pelo Desligamento coordena a criação ou fará a confirmação dos limites da Zona
Protegida, e é o único interlocutor com o Centro de Operação e com o (s) Encarregado (s) de Trabalhos. O
Encarregado de Trabalhos é responsável por garantir que a sua correspondente Zona de Trabalho esteja em
condições seguras, mas é uma obrigação inalienável de cada membro das Equipes de Campo envolvidas
nos trabalhos autorizados:
1) Realizar os Trabalhos Previstos, apenas no Interno dos limites da Zona de Trabalho Atribuída
por seu Respectivo Encarregado de Trabalhos:
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Cada profissional possui a responsabilidade por verificar sempre, antes de iniciar qualquer trabalho,
se os equipamentos, ferramentas e equipamento de proteção individual (EPI) usados estão nas
condições adequadas (capacete, cinto de segurança, luvas isolantes ou outros).
Adicionalmente, devem utilizar os equipamentos, ferramentas e equipamento de proteção individual
com o máximo cuidado para evitar danos.
Na execução das atividades de trabalho, não pode ser utilizado colares, anéis ou objetos metálicos
(moedas, chaveiros, cintos com partes metálicas) ou transportar objetos inflamáveis, fósforos,
isqueiros ou celulares.
4) Levar em Conta as Delimitações e Sinalizações, Tanto da Zona de Trabalho como dos Acessos
a Ela;
6) Não Executar Nenhum Trabalho Até que Seja Autorizado pelo Encarregado de Trabalhos.
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As Equipes de Campo executam também as manobras manuais (ou outras operações precisas na
rede elétrica) para atendimento à programação de desligamento incluindo a criação e posterior
anulação da Zona Protegida (e normalização da rede elétrica, antes sob intervenção de trabalhos
programados). Neste caso, atuam exercendo a função de Operador Local.
A função de operador local não necessariamente é exercida por membro das equipes mobilizadas
nos trabalhos previstos no Plano de Trabalho, considerando a possibilidade de mobilização de
equipes adicionais necessárias às ações operativas, de acordo com a complexidade da rede e
contexto dos trabalhos.
A execução das manobras manuais na rede elétrica é sempre executada sob coordenação do Centro
de Operação diretamente com cada Equipe de Campo, conforme procedimentos protocolares de
comunicação definidas na Instrução Operacional específica sobre o tema.
Em toda manobra efetuada nos elementos de manobra da rede elétrica, a Equipe de Campo deve
retornar mensagem de retorno correspondente ao Centro de Operação, confirmando a efetivação
com sucesso da ordem emitida.
Qualquer anormalidade observada em campo (anomalia nos equipamentos de manobra,
interferências não previstas, erro na representação da rede elétrica, etc.) devem ser imediatamente
comunicadas ao Centro de Operação para as devidas ações junto ao Solicitante de Desligamento /
Responsável pela Instalação Elétrica.
Quando o ponto de seccionamento se referir a equipamento de uma Subestação, as ações para
implementação das medidas de segurança para criação de Zona Protegida e /ou Zona de Trabalho
(execução de manobras de seccionamento, bloqueio, sinalização e aterramento), em regra são
coordenadas pelo Centro de Operação AT Enel diretamente com o Operador Local mobilizado para
esta ação (podendo ser integrante ou não da equipe envolvida na ação de manutenção programada).
Situação semelhante quando o ponto de seccionamento envolver equipamentos de instalações
coordenadas por Centros de Operação de outras Concessionárias de energia elétrica ou Terceiros.
Nestes casos também, as ações para implementação das medidas de segurança para criação de
Zona Protegida e /ou Zona de Segurança são coordenadas pelo Centro de Operação AT Enel com o
correspondente Centro de Operação da parte envolvida e, esta coordena as ações de manobras com
o Operador Local sob sua gestão, mobilizado para esta ação.
Em todo o caso, a coordenação das atividades programadas com o Centro de Operação AT Enel, ou
mesmo com Centros de Operação de outras Concessionárias de energia elétrica ou Terceiros, é
exercida pela Unidade de Operações de Rede da Enel, em conformidade com as tratativas
conduzidas na fase de planejamento da intervenção, assim como evidenciadas no Pedido de
Desligamento em referência.
No que diz respeito às tratativas entre Centro de Operação distintos, especialmente quando envolver
Centros de Operação de outras Concessionárias de energia elétrica ou Terceiros, as formalidades na
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condução das tratativas devem ser observadas, tanto em termos de documentação aplicável, quanto
em relação aos prazos estabelecidos, devem estar em conformidade com as diretrizes definidas nos
Acordos Operativos conjuntos.
De modo adicional às manobras para abertura dos elementos de seccionamento que definem a Zona
Protegida planejada, as Equipes de Campo são responsáveis pela execução das ações de
implementação das medidas de segurança associadas à Zona Protegida assim como posteriormente
à correspondente Zona de Trabalho em que está envolvida.
Trabalhos motivados por riscos relevantes decorrentes de avarias na rede elétrica (que exigem ser
executados em brevidade):
o Avarias gerando falhas transitórias recorrentes, com possibilidade de recorrência iminente;
o Avarias gerando possibilidade de ocorrência de uma interrupção e que em consequência,
devem ser executados em um prazo muito breve.
o Situações gerando risco de segurança em geral (à rede, ao sistema, às equipes ou
população).
As autorizações para trabalho emergencial são restritas às ações de reparação da avaria ou eliminação do
risco existente.
Não devem ser enquadrados como condição emergencial, as solicitações de desligamentos que não estão
associados à avaria grave e/ou riscos de curto prazo, os quais sem causa justificada, não foram solicitados
dentro do prazo de tramitação normal ou de urgência, ressaltando a necessidade de sempre buscar reforçar
os aspectos de planejamento nas atividades de operação.
Quando é necessário realizar trabalhos emergenciais em virtude de detecção de falhas por inspeção ou por
solicitação do Centro de Operação devido a alarmes ou indicações externas, o Centro de Operação é o
responsável pela coordenação do pessoal para execução das manobras necessárias, implementação da
Zona Protegida e correspondente (s) Zona (s) de Trabalho (s). O Centro de Operação exerce neste contexto,
provisoriamente a atribuição do Responsável pela Instalação Elétrica ou Unidade de Gestão das Atividades
de trabalho, por planejar e definir as medidas de segurança necessárias, com base nas informações
disponíveis nos sistemas operativos e recebidas do pessoal operativo em campo.
O Plano de Trabalho emergencial é, portanto, elaborado pelo Centro de Operação em conjunto com o
Responsável pelo Desligamento definido por ocasião da atividade de reparação, sendo transmitido através
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da comunicação disponível entre o Centro de Operação e a correspondente Equipe de Campo, podendo ser
através de macro, mensagem de texto ou contato por voz e rádio, conforme procedimentos protocolares de
comunicação definidas na Instrução Operacional específica sobre o tema.
O conteúdo mínimo das informações que devem estar no Plano de Trabalho Emergencial deve seguir os
requisitos mínimos descritos no capítulo “Planos de Trabalhos” deste documento, em alinhamento com as
diretrizes apresentadas na Instrução de Trabalho WKI-HSEQ-HeS-21-0320-EDBR - Diretrizes de Segurança
e Medidas Organizativas para Atividades Risco Elétrico.
O processo para a autorização de uma instalação elétrica (ou parte) na rede para o acesso e intervenção
emergencial em condição de rede desenergizada contempla os seguintes estágios:
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Atividade Responsável
Realizar gestão operativa sobre as interrupções /
riscos decorrentes de falhas (Monitoramento da rede
e informações / sinais associados);
Realizar manobras telecontroladas e coordenar
equipes de campo / Operador Local na execução das
manobras manuais (Conforme diretrizes da Instrução
Operacional Brasil nº. 1831 - Diretrizes de operação
de equipamentos telecontrolados, automatizados e
operações e localização e gestão de falha da rede de
MT);
Após identificação do ponto em falha: Definir
Responsável pelo Desligamento, definir medidas de Centro de Operação.
segurança: limites da Zona Protegida e Zona (s) de As ações envolvendo as equipes em campo /
Trabalho (Elaboração, validação/aprovação do Plano Operado Local / Responsável pelo Desligamento
de Trabalho emergencial). são coordenadas em conformidade com os
Coordenar a implementação das medidas de protocolos de comunicação estabelecidos.
segurança pelas Equipes de Campo / Operador Local
(Após criação da Zona Protegida: repassar limites
correspondentes da Zona Protegida com o
Responsável pelo Desligamento);
Autorizar Responsável pelo Desligamento para
permitir ao Encarregado de Trabalhos / Equipe a
executar intervenção na rede (Zona de Trabalho);
Após conclusão dos trabalhos e autorização por parte
do Responsável pelo Desligamento: coordenar as
ações para anulação da Zona Protegida e
normalização da rede.
Realizar manobras manuais para seleção do trecho
de rede com defeito.
Identificar defeito (normalmente, após fase de Equipe de Campo / Operador Local (Equipe de
inspeção da rede). Atendimento Emergencial).
Executar ações temporárias possíveis para As ações são coordenadas (Comando e
normalizar suprimento de clientes afetados; Controle) pelo Centro de Operação.
Realizar manobras / Intervenção necessárias para
criação das medidas de segurança (Zona Protegida).
Pessoal Operativo (equipe de campo), sob
Executar as ações de reparos na rede elétrica coordenação do respectivo Encarregado de
Trabalhos na Zona de Trabalho constituída.
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Atividade Responsável
Responsável pelo Desligamento
Após criação da Zona Protegida e autorização do O Centro de Operação fará a coordenação das
Centro de Operação: criar Zona (s) de Trabalho ações para criação da Zona de Trabalho com o
(implementar as medidas de segurança); Responsável pelo Desligamento (segundo os
Após conclusão dos trabalhos de reparos e anulação protocolos de comunicação estabelecidos), que
da (s) Zona (s) de Trabalho: autorizar Centro de coordena a implementação das medidas de
Operação a anular Zona Protegida. Segurança através do (s) respectivo (s)
Encarregado (s) de Trabalhos.
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o Interferências de outras redes elétricas, com limitação na eliminação dos riscos decorrentes.
Na Execução das Atividades de Reparos de Grande Complexidade:
O acionamento do Responsável Técnico (Profissional Enel) também deve ser efetuado quando a
atividade a ser executada configurar atividade de riscos elevados ou de grande complexidade, com o
objetivo de determinar soluções técnicas que se fizer necessárias para realização da atividade de
reparação de forma segura e com qualidade. Adicionalmente, também deve ser acionado, sempre que
houver necessidade de alterações de padrões e características de equipamentos e da própria rede
elétrica Enel, validando / aprovando, segundo as normativas específicas aplicáveis.
Neste caso, o envolvimento do Responsável Técnico Enel pode ser presencial bem como remotamente,
desde o momento em que se faz conhecida a extensão e natureza do dano / ação na rede elétrica, sendo
o objetivo, de prestar o devido suporte à ação em campo, tanto com relação aos aspectos logísticos da
atividade, e sobretudo para garantia da execução segura dos trabalhos, sempre em coordenação com o
correspondente Centro de Operação.
Nas situações citadas, o acionamento do Responsável Técnico Enel é efetuado pelo Centro de
Operação, após conhecimento por parte deste, das ações / necessidades verificadas em campo,
repassadas obrigatório e imediatamente pelas Equipes de Campo envolvidas na intervenção.
As atividades relacionadas a seguir (eventos) configuram exemplos para as quais se faz necessário o
acionamento do Responsável Técnico Enel:
o Estrutura de rede quebrada com equipamento (chave faca, Fusesaver, base fusível, etc.);
o Fio partido em travessia (Rodovia, Rio);
o Queda de Arvore de grande porte sobre a rede;
o Incêndio envolvendo a rede elétrica. Neste caso, necessário observar os procedimentos
definidos na Política n° 439 – Medidas para Prevenção do Risco e Preparação em caso de
incêndios florestais que afetam as instalações elétricas;
o Reparos que impliquem em alteração do tipo de estrutura ou configuração da rede
(deslocamento de poste, alteração de bitola de cabo, substituição de transformador com
alteração de capacidade, etc.);
o Reparos em locais de difícil acesso, em locais com acesso limitado por condições de contexto
(exemplo, condições meteorológicas ou mesmo regiões de contexto social crítico, etc.).
o Reparo de cabo submarino e/ou subterrâneo.
Adicionalmente a estes casos específicos, o acionamento do Responsável Técnico Enel pode ser
efetuado também em outras situações tidas como complexas devido ao contexto em que estão inseridas,
assim classificadas por avaliação do Centro de Operação bem como da parte da Equipe de campo
(Responsável pelo Desligamento), e coordenado entre ambos.
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A função de Solicitante de Desligamento Emergencial da rede elétrica (ou de parte dela) é definida pelo contexto
do desligamento emergencial, a seguir detalhado:
Desligamento da rede elétrica provocado por falha acidental: Função é exercida pelo Centro de
Operação, a partir das informações recebidas nos sistemas operativos (Alarmes, mudanças de estado
operativo de equipamentos, reclamações, ferramentas de predição, etc.).
Desligamento necessário provocado por situação de iminente falha identificada por inspeção:
Função pode estar sob responsabilidade do Centro de Operação (quando este recebe alguma
informação sobre iminente falha e envia equipe de emergência em terreno para confirmar e corrigir o
problema), assim como ser exercida pela própria equipe Enel (Unidades Operacionais), que identificou
ou foi informada do contexto crítico, e que vai intervir na rede / disponibilizar outra equipe para realiza-lo
de imediato.
O Centro de Operação, além de sua função intrínseca de agente Responsável pela Operação da Instalação
Elétrica, em todo caso, nos trabalhos emergenciais está sempre exercendo a função de Unidade Responsável
pela Gestão das Atividades bem como de Responsável pela Instalação Elétrica, podendo acumular nos casos
citados acima, a função de Solicitante de Desligamento.
No caso de equipe Enel (Unidades Operacionais) atuando como Solicitante de Desligamento Emergencial, as
responsabilidades desta estão detalhadas a seguir:
Quando a função de Solicitante de Desligamento estiver sendo exercida por uma Equipe Enel, que
identificou ou foi informada de um ponto crítico na rede elétrica em operação, o máximo de informações
associadas à potencial falha deve ser repassada ao Centro de Operação para análise das manobras a
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serem efetuadas, definição das medidas de segurança, e dos recursos a serem mobilizados para o
atendimento eficaz.
Diante de um desligamento emergencial ou de uma situação crítica na rede elétrica que demandar a
necessidade de desligamento, o Solicitante de Desligamento (profissional de Unidade Operacional) deve
de forma paralela, iniciar as ações para garantir que todos os recursos de manobras sejam mobilizados
para execução das manobras manuais de seleção do trecho da rede elétrica sob falha, e posteriormente
criar a Zona Protegida (ações a serem executadas sob coordenação do Centro de Operação).
Em relação ao Centro de Operação atuando como Solicitante de Desligamento Emergencial, as
responsabilidades estão detalhadas no item específico que trata das atribuições desta Unidade
Organizativa.
Como uma particularidade do processo no Brasil (ao menos provisoriamente), para os trabalhos emergenciais,
o Centro de Operação, conhecedor da Instalação elétrica e da configuração da rede após a ocorrência da falha
(bem como posteriormente, conhecedor também do tipo de falha e dos trabalhos que são necessários para
efetivar com a necessária reparação), exerce a atribuição de Responsável pela Instalação. Em outras palavras,
nos trabalhos emergenciais, o Centro de Operação atua também com Unidade Responsável pela Gestão dos
Trabalhos, (além do papel de Unidade responsável pela Operação da Rede elétrica), assumindo por
consequência, a responsabilidade por definir as medidas de segurança, em especial, os limites da Zona
Protegida e correspondente (s) Zona (s) de Trabalho, tomando por base as informações disponibilizadas nos
sistemas operativos, bem como requeridas das equipes em campo presente no local da falha.
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Caso as manobras venham a afetar instalações de fronteira entre Centros de Operação (seja da própria
Enel, de outras Concessionárias de energia elétrica ou de Terceiros), a execução destas deve ser
obrigatoriamente de forma coordenada entre os Centros de Operação envolvidos.
Caso envolva instalações de fronteira com outra Concessionária de energia elétrica ou Terceiro, porém
não havendo Centro de Operação ou interlocutor definido pela parte envolvida para efetuar as tratativas
com o Centro de Operação da Enel, a Equipe de Campo / Operador Local fará a interlocução com o
Responsável pelo Desligamento da outra parte, bem como efetuará as manobras sob coordenação do
Centro de Operação Enel.
Para situações complexas, ou com identificação de riscos adicionais, o Centro de Operação deve
coordenar o envio de um empregado Enel (Responsável Técnico) ao local para exercer a atribuição pela
interlocução com a figura equivalente ao Responsável pelo Desligamento da outra parte e coordenação
das manobras com o Centro de Operação Enel.
Após a delimitação do ponto de falha na rede elétrica ao menor trecho de rede, o Centro de Operação
procede com a definição do Responsável pelo Desligamento, a ser escolhido entre os profissionais
envolvidos na intervenção (membros das Equipes de Campo) que possuem a habilitação específica para
exercer esta atribuição de Responsável pelo Desligamento.
Este profissional é definido pelo Centro de Operação através de comunicação específica, antes de iniciar
qualquer ação para a criação da Zona Protegida associada ao desligamento. Além de ser responsável
pela coordenação do atendimento emergencial em campo, e apoiar o Centro de Operação na definição
das medidas de segurança (preparação do Plano de Trabalho emergencial), o Responsável pelo
Desligamento, após recepção da Zona Protegida, é também por consequência responsável por
coordenar a criação da (s) Zona (s) de Trabalho junto aos correspondentes Encarregados de Trabalhos,
e por coordenar toda a comunicação com o Centro de Operação.
Quando houver 02 (duas) ou mais Equipes de Campo atuando na mesma Zona Protegida, haverá
somente 01 (um) Responsável pelo Desligamento. A designação deve ser comunicada pelo Centro de
Operação a todos os Responsáveis pelas Equipes / Encarregados de Equipes (Atendimento
Emergencial) envolvidos na intervenção, e é válida após a ciência e aceitação formal por todos, através
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de comunicação específica (macro, mensagem de texto ou contato por voz e rádio) quanto a esta
designação.
A partir de então, até a liberação desta Zona Protegida para normalização, toda a comunicação com o
Centro de Operação passa a ser totalmente centralizada neste Responsável pelo Desligamento que
além de ser o único interlocutor no atendimento emergencial junto ao Centro de Operação para as
comunicações de modo bidirecional, exerce também a responsabilidade pela condução das atividades
de trabalho junto aos Encarregados de Trabalhos, com o objetivo de garantir a observância dos critérios
técnicos e principalmente de segurança por parte de cada equipe envolvida.
Caso a escolha do Responsável pelo Desligamento não seja aceita pelas equipes envolvidas na
intervenção emergencial (a partir de argumentos que justifique a negativa), as seguintes ações podem
ser adotadas pelo Centro de Operação:
o 02 (duas) ou mais equipes da mesma empresa parceira: é acionado supervisor da empresa
contratada (parceira) correspondente para deslocar ao local dos trabalhos e assumir a atribuição
de Responsável pelo Desligamento.
o 02 (duas) ou mais equipes de empresas parceiras distintas: É acionado um profissional Enel
(Responsável Técnico) para exercer diretamente a atribuição de Responsável pelo
Desligamento. Esta condição deve ser evitada, na medida do possível.
3) Determinar a Zona Protegida e Zona (s) de Trabalho (Definição das Medidas de Segurança no
Plano de Trabalho Emergencial):
O Centro de Operação deve definir de forma clara, as medidas de segurança mais adequadas para a
execução dos trabalhos de forma segura, levando em consideração a segurança das pessoas,
instalações e do sistema elétrico, e seguindo as especificações e normativas de segurança, coordenando
posteriormente a execução destas ações, conforme detalhado nos itens seguintes.
O Supervisor de Turno / Operador do Centro de Operação responsável pela coordenação do
atendimento emergencial tem à sua disposição, a informação necessária para definir as medidas de
segurança necessárias. Deve planejar, validar e aprovar o Plano de Trabalho, através da correta
demarcação da Zona Protegida e Zona (s) de Trabalho de forma legível e de acordo com a instalação
elétrica envolvida no desligamento, tendo em conta a topologia da rede e as informações disponíveis,
analisadas de forma mais extensa possível.
As definições relativas às medidas de segurança a ser implementadas e demais informações reportadas
entre o Responsável pelo Desligamento definido para a intervenção e Centro de Operação devem ser
registradas nos sistemas operativos do Centro de Operação / Ordem de Serviço (ticket da Incidência).
Na análise das manobras associadas aos desligamentos emergenciais, deve ser contemplado a
identificação dos elementos a serem manobrados (nome e/ou número do elemento) assim como o estado
(abrir / fechar).
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Em qualquer caso em que for considerado como necessário receber dados adicionais da instalação
elétrica envolvida para a correta definição da Zona Protegida, este requererá a intervenção de um técnico
pré-definido (Responsável Técnico Enel) para que apoie as equipes envolvida nas manobras da
ocorrência para a definição da Zona Protegida, registrando os acionamentos nos registros da ocorrência.
Atenção especial deve ser dada aos casos em que, de forma excepcional e inevitável, houver algum
limite entre Zonas Protegidas comuns a ambas, situações nas quais o Centro de Operação deve garantir
de forma clara a vinculação entre ambos (sinalização através de notas nos sistemas operativos, ou
controle documental físico, etc.), para possibilitar o adequado controle na fase de execução dos
trabalhos.
Para as situações inevitáveis em que for necessário a realização de trabalhos em tensão (rede
energizada) de forma concomitante, nas proximidades de um local de trabalho onde está autorizado a
realização de trabalhos em condição de rede desenergizada (zona de interferência), e as medidas de
segurança de um dos Trabalhos impactarem na segurança do outro trabalho, esta condição deve ser
analisada de forma criteriosa, garantida a vinculação entre ambos os documentos e atividades nestes
previstas, atribuindo em todo caso a figura de um Supervisor (Parceira ou Enel em se tratando de
empresas distintas), responsável pela coordenação de ambas as atividades. Neste caso, este supervisor
acumulará a responsabilidade de Responsável pelo Desligamento nos Trabalhos em condição de rede
desenergizada, assim como de supervisor dos trabalhos em tensão, coordenando todas as ações junto
aos respectivos Encarregados de Trabalho e o Centro de Operação.
Após a execução das manobras de seleção do trecho sob falha (e realimentação da parte sã da rede
elétrica), o Centro de Operação deve coordenar a criação da Zona Protegida, conforme previamente
analisado e definido.
Quando o ponto de seccionamento se referir a equipamento de uma Subestação (Cabina Primária), a
ação de Bloqueio e Sinalização, em regra também é coordenada pelo Centro de Operação AT
diretamente com o Operador Local. Situação semelhante quando o ponto de seccionamento envolver
equipamentos de instalações coordenadas por Centros de Operação de outras Concessionárias de
energia elétrica ou Terceiros.
As ações necessárias para a criação da Zona Protegida são sempre executadas pelas Equipes de
Campo, sob a coordenação do Centro de Operação. Neste contexto, a execução de cada uma das ações
deve ser individualmente confirmada (mensagem de retorno da equipe executora da ação ordenada pelo
Centro de Operação), conforme procedimentos protocolares de comunicação definidas na Instrução
Operacional específica sobre o tema.
O Supervisor de Turno / Operador do Centro de Operação responsável pela coordenação das ações
para a criação da Zona Protegida deve avaliar de forma cuidadosa a execução de todas as ações
necessárias com a correspondente representação das ações de Bloqueio (Impedimento) nos sistemas
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operativos (SCADA / OMS), de imediato à confirmação da execução da ação pela Equipe de Campo
(validação das condições de criação da Zona Protegida).
A Criação da Zona Protegida deve seguir as etapas e sequência específica, conforme Instrução de
Trabalho WKI-HSEQ-HeS-21-0319-INBR - Aplicação das 5 Regras de Ouro. Também em conformidade
com o citado documento, a aplicação de todas as Regras de Ouro deve ser registrada no APP 5RO.
Via de regra, sobretudo nos trabalhos ao longo das redes de distribuição, a execução das medidas de
segurança na totalidade dos pontos de seccionamento que definem os limites da Zona Protegida não é
realizada pelo Responsável pelo Desligamento, porém por outras equipes mobilizadas para atendimento
às necessidades de manobras / Operador Local. Portanto, após a criação da Zona Protegida, e definição
do Responsável pelo Desligamento, o Centro de Operação deve realizar o alinhamento com este
profissional designado, em relação à criação da Zona Protegida, repassando as regras de ouro efetuadas
e os equipamentos limites. Em sequência à execução das ações associadas à criação da Zona
Protegida, o Centro de Operação procede com a coordenação das ações sequenciais que visam a
criação da (s) Zona (s) de Trabalho associadas à correspondente Zona Protegida.
A ação de Entrega da Zona Protegida ao Responsável pelo Desligamento emergencial, se estabelecerá
pela designação pelo Centro de Operação do Responsável pelo Desligamento, ato que ocorrerá como
ação prévia à coordenação da criação da (s) Zona (s) de Trabalho associadas à Zona Protegida em
questão.
Se no último instante, o Responsável pelo Desligamento não estiver de acordo com a criação da Zona
Protegida (conforme condições comunicadas pelo Centro de Operação), e não havendo consenso com
o Centro de Operação sobre a possibilidade de modificá-la, os trabalhos devem ser paralisados
momentaneamente, onde o Centro de Operação deve enviar um profissional Enel (Responsável Técnico
Enel na condição de Responsável pela Instalação definido para o contexto do Desligamento
Emergencial) para que apoie o Responsável pelo Desligamento designado nas ações necessárias,
procedendo com os devidos registros nos sistemas do Centro de Operação.
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de Operação. Em tal situação, se autorizada, deve ser considerada a constituição prévia de uma nova
Zona de Trabalho, e deve ser anotada pelo Centro de Operação nos controles dos sistemas operativos.
Nos casos especiais a seguir, em regra, são realizados apenas em condições programadas. Porém
quando inevitáveis no atendimento emergencial, podem ser atendidos, porém exigindo um planejamento
específico para tal atividade, após a conclusão de todas as ações de reparo no interior da Zona
Protegida, e que considere a remoção de todos os pontos de aterramento e equipotencialização
aplicados anteriormente (todas as Zonas de Trabalho devidamente anuladas):
o Quando necessário realizar medições em equipamento de uma rede elétrica integrante de uma
Zona Protegida;
o Quando necessário aplicar tensão de prova nos equipamentos associados a uma determinada
Zona Protegida;
o Quando necessário realizar manobras ou operações nos equipamentos que delimitam uma
determinada Zona Protegida.
Todas as ações e tratativas efetuadas relacionadas a este item devem ser devidamente registradas nos
sistemas operativos, além da gravação dos registros de comunicação protocolares efetuados.
O Supervisor de Turno / Operador do Centro de Operação deve proceder com o devido registro das
ocorrências (equipamento manobrado, datas e hora, observações, etc.) nos sistemas informáticos
homologados do Centro de Operação.
A partir da criação da Zona Protegida, o Centro de Operação inicia em sequência a coordenação das
ações para a criação da (s) Zona (s) de Trabalho associada (s) junto ao Responsável pelo Desligamento
definido.
A partir deste momento, todas as ações devem ser coordenadas unicamente entre o Centro de Operação
e o correspondente Responsável pelo Desligamento designado.
O Responsável pelo Desligamento designado assume a partir de então, a responsabilidade pela
coordenação sobre as ações de todos os Encarregados de Trabalho associados à cada uma das Zonas
de Trabalho estabelecidas dentro da Zona Protegida. Destaca-se, no entanto, a possibilidade de ambas
as funções serem exercidas pela mesma pessoa.
A Criação da Zona de Trabalho deve seguir as etapas e sequência específica, conforme Instrução de
Trabalho WKI-HSEQ-HeS-21-0319-INBR - Aplicação das 5 Regras de Ouro. Também em conformidade
com o citado documento, a aplicação de todas as Regras de Ouro deve ser registrada no APP 5RO.
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O Centro de Operação possui papel fundamental na coordenação dos tempos de desligamento, princípio
igualmente aplicável quando de intervenções emergencial.
Ainda no início das atividades de reparação, ao autorizar o acesso à rede em condição desenergizada,
o Centro de Operação deve requerer do Responsável pelo Desligamento em questão, a previsão
aproximada em relação à duração das atividades de reparo, para fins de acompanhamento, gestão
operativa e reporte aos serviços de relacionamento com os clientes. Adicionalmente, dado ao tipo de
atividade a ser desenvolvida, tomando em consideração os tempos médios históricos, é possível prever
a duração necessária para a correção e normalização da rede.
Ao identificar eventual risco de extrapolação dos prazos de interrupção inicialmente previstos,
(idealmente de forma mais antecipada possível), o Operador de Centro de Operação deve solicitar ao
Responsável pelo Desligamento, a adoção de medidas necessárias para garantir a execução das
atividades no tempo considerado habitual para a reparação, ou não sendo possível, que seja repassada
nova previsão de normalização de forma exequível, com as devidas justificativas pelo tempo adicional
requerido.
Adicionalmente, sempre que as atividades de reparo implicarem em alteração de configuração da rede
ou de características de seus equipamentos (por exemplo, mudança de traçado, alteração do tipo de
estrutura, alteração de bitola de cabo, substituição de transformador com alteração de capacidade, etc.),
a Equipe de Campo deve comunicar tal situação ao Centro de Operação, que por sua vez deve acionar
o Responsável Técnico (Profissional Enel) para apoiar na definição das soluções, validando e aprovando
segundo as normativas específicas aplicáveis, bem como garantir as ações de gestão sequenciais, como
a atualização da base de dados operativos da empresa.
Após a conclusão dos trabalhos necessários para permitir a normalização da rede elétrica, a (s) Zona (s)
de Trabalho é (são) considerada (s) devolvida (s) ao Centro de Operação, assim que o Responsável
pelo Desligamento, confirmar o atendimento aos seguintes pontos:
o Identificar-se pelo nome, e este nome corresponder com o da pessoa relacionada nos controles
específicos em posse do Centro de Operação;
o Informar o número da equipe, número da ocorrência, instalação afetada e as modificações
implementadas em decorrência dos trabalhos executados (se houver);
o Informar que a (s) Zona (s) de Trabalho sob sua responsabilidade, associada (s) ao desligamento
em questão, foi (foram) anulada (s), e está (estão) sendo devolvida (s).
O Responsável pelo Desligamento confirma a execução das ações para a anulação da (s) Zona (s) de
Trabalho ao Centro de Operação, indicando a retirada das sinalizações e pontos de aterramento e
equipotencialização de cabos da rede elétrica.
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A anulação de cada Zona de Trabalho contempla a execução das seguintes ações por parte de cada
Encarregado de Trabalhos (sob a coordenação do correspondente Responsável pelo Desligamento):
o Retirar todas as sinalizações em campo colocadas para a identificação dos equipamentos (se
houver);
o Retirar todos os pontos de aterramentos e as equipotencializações de cabos antes efetuadas. O
Responsável pelo Desligamento deve garantir a retirada de todos os aterramentos, condição
verificada individual, para cada ponto de aterramento, e por cada Encarregado de Trabalho;
o Retirar todas as sinalizações colocadas para a delimitação da área de trabalho.
Uma vez garantido que a (s) Zona (s) de Trabalho foi (foram) devolvida (s) adequadamente (confirmado
pelo Responsável pelo Desligamento, que as atividades foram encerradas e que as equipes foram
retiradas de cada Zona de Trabalho anteriormente criada) o Centro de Operação procede com a
anulação da (s) Zona (s) de Trabalho nos sistemas operativos (sinalizações de Bloqueio, Pontos de
aterramento, etc.).
No caso de haver mais de uma Zona de Trabalho dentro da mesma Zona Protegida, o Responsável pelo
Desligamento formalmente designado para a intervenção, antes de liberar para o Centro de Operação
para proceder com a anulação da Zona Protegida, deve garantir a liberação da parte de todos os
Encarregados de Trabalho responsável pelas atividades em suas respectivas Zonas de Trabalho, que
estas podem ser anuladas.
O Centro de Operação procede também com os devidos registros de controle nos sistemas informáticos
de suporte à operação (Responsável pelo Desligamento, data e hora da devolução, etc.), e por
consequente, segue com as ações para a anulação da Zona Protegida.
A Zona Protegida é considerada devolvida ao Centro de Operação, após a anulação de todas as Zonas
de Trabalho associadas, conforme item anterior. O Responsável pelo Desligamento comunica ao Centro
de Operação que a Zona Protegida se encontra disponível para que o Centro de Operação possa
conduzi-la à condição de operação normal.
A partir deste momento, o Responsável pelo Desligamento encerra suas atribuições em relação à esta
função, de modo que o Centro de Operação passa a exercer a coordenação das ações de forma direta
com as Equipes de Campo / Operador Local mobilizados na intervenção.
No caso de haver duas ou mais Zonas de Protegidas com eventual equipamento de seccionamento
comum a ambas, o Centro de Operação somente procede com a anulação de uma das Zonas Protegidas
de forma individual (após a devolução do seu correspondente Responsável pelo Desligamento),
mediante verificação das condições de segurança, junto ao Responsável pelo Desligamento no âmbito
da Zona de Protegida dentro da qual os trabalhos ainda estão em andamento.
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Uma vez garantido que a Zona Protegida foi devolvida adequadamente (confirmado através do
Responsável pelo Desligamento que todos os Encarregados de Trabalhos encerraram suas atividades
e estão cientes de que a rede elétrica antes sob intervenção, é novamente posta em operação) o Centro
de Operação procede com a anulação da Zona Protegida, através das seguintes ações coordenadas
com as Equipes de Campo / Operador local:
o Retirar todas as sinalizações colocadas para a identificação dos equipamentos;
o Remover todos os bloqueios (impedimento) de comando dos elementos de manobras.
A Equipe em Campo / Operador Local confirma a execução das ações para a anulação da Zona
Protegida ao Centro de Operação, indicando a retirada das sinalizações e bloqueios envolvidos.
O Supervisor de Turno / Operador do Centro de Operação deve proceder com o devido registro das
ocorrências (equipamento manobrado, datas e hora...) nos sistemas informáticos homologados do
Centro de Operação, garantindo também a retirada das demais sinalizações antes introduzidas nos
esquemas de operação do Centro de Operação por ocasião da intervenção, e o atualiza.
Havendo eventual modificação no esquema da rede após a conclusão do desligamento, e não sendo
possível proceder com as adequações no esquema ortogonal de rede naquele instante, os Operadores
do Centro de Operação devem gerar evidências dos pontos alterados (escrito, assim como por
anotações nos sistemas de operação), e comunicar o fato nas passagens de turno, acompanhando a
situação até a efetiva aplicação da modificação nos sistemas impactados.
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Esta função é exercida por um profissional escolhido pelo Centro de Operação entre os Responsáveis pelas
Equipes ou Encarregados de Equipes [quando for uma equipe com mais de 03 (três) componentes] envolvidos
na intervenção, os quais possuam a habilitação específica para exercer esta atribuição de Responsável pelo
Desligamento.
Este profissional é definido pelo Centro de Operação através de comunicação específica, antes de iniciar
qualquer ação para a criação da Zona Protegida associada ao desligamento. Além de ser responsável pela
coordenação do atendimento emergencial em campo, e apoiar o Centro de Operação na definição das medidas
de segurança (preparação do Plano de Trabalho emergencial), o Responsável pelo Desligamento, após recepção
da Zona Protegida, é também por consequência responsável por coordenar a criação da (s) Zona (s) de Trabalho
junto aos correspondentes Encarregados de Trabalhos, e por coordenar toda a comunicação com o Centro de
Operação.
A partir de então, até a liberação desta Zona Protegida para normalização, toda a comunicação com o Centro de
Operação passa a ser totalmente centralizada neste responsável, que além de ser o único interlocutor no
atendimento emergencial junto ao Centro de Operação para as comunicações de modo bidirecional, exerce
também a responsabilidade pela condução das atividades de trabalho junto aos Encarregados de Trabalhos,
com o objetivo de garantir a observância dos critérios técnicos e principalmente de segurança por parte de cada
equipe envolvida.
Quando houver 02 (duas) ou mais Equipes de Campo atuando na mesma Zona Protegida, haverá somente 01
(um) Responsável pelo Desligamento. A designação deve ser comunicada pelo Centro de Operação a todos os
Responsáveis pelas Equipes / Encarregados de Equipes (Atendimento Emergencial) envolvidos na intervenção,
e é válida após a ciência e aceitação formal por todos, através de comunicação específica (macro, mensagem
de texto ou contato por voz e rádio) quanto a esta designação.
Na maioria das situações de desligamento em condição emergencial, representados por uma única Zona de
Trabalho dentro da Zona Protegida, o Responsável pelo Desligamento corresponderá ao Encarregado de
Trabalhos pela correspondente Zona de Trabalho, representado pelo Responsável pela Equipe de atendimento
emergencial.
Caso a escolha do Responsável pelo Desligamento não seja aceita pelas equipes envolvidas na intervenção
emergencial, as seguintes ações podem ser adotadas pelo Centro de Operação:
02 (duas) ou mais equipes da mesma empresa parceira: é acionado supervisor da empresa contratada
(parceira) correspondente para deslocar ao local dos trabalhos e assumir a atribuição de Responsável
pelo Desligamento.
02 (duas) ou mais equipes de empresas parceiras distintas: É acionado um profissional Enel
(Responsável Técnico) para exercer diretamente a atribuição de Responsável pelo Desligamento. Esta
condição deve ser evitada, na medida do possível.
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Em situações específicas, estando presente na intervenção eventual profissional Enel habilitado para exercer a
atribuição de Responsável pelo Desligamento (por exemplo, o Fiscal Enel / Dono do Alimentador), o mesmo
assume a obrigação de exercer a coordenação dos trabalhos e das tratativas com o Centro de Operação,
garantido as condições de contato visual e comunicação direta.
A seguir estão descritas as atribuições da figura do Responsável pelo Desligamento nas ocorrências
emergenciais envolvendo a rede elétrica da Enel:
O Responsável pelo Desligamento também é parte importante na definição das medidas de segurança,
apoiando o Centro de Operação fornecendo as informações precisas sobre a natureza e extensão da
falha identificada, bem como quanto à identificação dos riscos de contexto, para que sejam definidas de
forma adequadas, os limites da Zona Protegida e Zona (s) de Trabalho, viabilizando assim a execução
segura e eficaz dos trabalhos, seguindo as especificações e normativas de aplicáveis. Posteriormente,
participa das ações para implementação das medidas de segurança, conforme descrito nos itens a
seguir.
O Centro de Operação coordena diretamente com as Equipes de Campo / Operador Local mobilizados
para a ocorrência, a criação da Zona Protegida por ele mesmo definida (Plano de Trabalho emergencial),
conforme descrito nas atribuições desta unidade, seguindo os procedimentos protocolares de
comunicação definidas na Instrução Operacional específica sobre o tema.
O Responsável pelo Desligamento, em regra não participa diretamente das ações para a criação da
Zona Protegida (sobretudo devido às características de rede, com pontos de seccionamento distantes
entre si), porém posteriormente, o Centro de Operação deve garantir ao mesmo, o pleno conhecimento
dos limites desta Zona Protegida constituída, assim como da efetiva aplicação das regras de ouro que a
define. É interesse e responsabilidade do Responsável pelo Desligamento solicitar este alinhamento.
Através da confirmação junto ao Centro Controle, é validado então a recepção pelo Responsável pelo
Desligamento da Zona Protegida criada para atividade de reparação em questão.
Em qualquer caso, uma vez confirmado junto ao Centro de Operação a criação da Zona Protegida,
nenhuma manobra adicional que afeta os limites da dita Zona Protegida pode ser executada pelo
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Após a recepção da Zona Protegida, o Responsável pelo Desligamento deve proceder com a
coordenação junto ao (s) Encarregado (s) de Trabalhos que vai (vão) atuar, para a criação da (s) Zona
(s) de Trabalho.
A Criação da Zona de Trabalho deve seguir as etapas e sequência específica, conforme Instrução de
Trabalho WKI-HSEQ-HeS-21-0319-INBR - Aplicação das 5 Regras de Ouro. Também em conformidade
com o citado documento, a aplicação de todas as Regras de Ouro deve ser registrada no APP 5RO.
O Responsável pelo Desligamento deve sempre informar ao (s) Encarregado (s) de Trabalhos sobre os
limites da Zona Protegida, assim como reforçar os limites de cada Zona de Trabalho, mesmo que já seja
de conhecimento anterior.
O início dos trabalhos no âmbito da Zona de Trabalho devidamente constituída, deve ser precedido da
autorização formal do Centro de Operação ao Responsável pelo Desligamento.
Antes, porém do início dos trabalhos é necessário a realização da Análise Preliminar de Risco (APR). O
Responsável pelo Desligamento deve garantir que cada Encarregado de Trabalhos responsável por cada
Zona de Trabalho execute a Análise Preliminar de Risco (APR) em conjunto com todo o pessoal operativo
envolvido na atividade, preenchendo o formulário específico, considerando os riscos elétricos e não
elétricos associados.
No momento de realização da APR deve ser levado em consideração todas as possibilidades de
interferência na Zona Protegida / Zona de Trabalho com outras redes elétricas próximas ou que estejam
cruzando-a.
A realização da APR deve ser executada em conformidade com as diretrizes da Instrução de Trabalho
WKI-HSEQ-HSE-17-0006-INBR - Realização e aplicação da Pré APR.
Deve ocorrer a formalização da entrega da Zona de Trabalho do Responsável pelo Desligamento ao
correspondente Encarregado de Trabalhos através do preenchimento dos campos pertinentes nos seus
correspondentes formulário de atribuição de responsabilidades. Cabe ressaltar, no entanto, que para as
situações em que o Responsável pelo Desligamento e Encarregado de Trabalhos são pessoas distintas,
e os limites da Zona de Trabalho estão muito distantes dos pontos de seccionamento da Zona Protegida
(por exemplo, linhas AT), a notificação em questão pode correr de forma remota (via telefone celular,
satelital, rádio ou outro meio). Neste caso, o Encarregado de Trabalhos e Responsável pelo
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o Quando necessário realizar medições em equipamento de uma rede elétrica integrante de uma
Zona Protegida;
o Quando necessário aplicar tensão de prova nos equipamentos associados a uma determinada
Zona Protegida;
o Quando necessário realizar manobras ou operações nos equipamentos que delimitam uma
determinada Zona Protegida.
Todas as ações e tratativas efetuadas relacionadas a este item devem ser devidamente registradas nos
sistemas operativos, além da gravação dos registros de comunicação protocolares efetuados.
Tão logo identificada a falha que levou à indisponibilidade da rede elétrica (ou parte dela), o Responsável
pelo Desligamento, de forma conjunta com a (s) equipe (s) sob sua coordenação, deve fornecer ao
Centro de Operação uma previsão para a execução das atividades de reparação da rede, e
disponibilização da mesma para retorno à operação.
A partir do início das atividades de reparação, o Responsável pelo Desligamento deve acompanhar se
as mesmas estão sendo conduzidas em conformidade com o tempo solicitado para a atividade, e adotar
medidas necessárias para que o tempo de desligamento não ultrapasse a duração inicialmente prevista.
Ao identificar eventual risco de extrapolação dos prazos de interrupção previstos, (idealmente de forma
mais antecipada possível), além da adoção das medidas necessárias [tratativas junto às equipes no
âmbito de suas correspondentes Zona de Trabalho, acréscimo de equipes na intervenção, ou mesmo, a
definição de eventual solução provisória em parte das atividades, (a serem adequadas à condição ideal
em uma segunda intervenção planejada)], o Responsável pelo Desligamento deve, de forma proativa,
comunicar o Centro de Operação sobre o risco e ações adotadas para correção, e não sendo possível
concluir os trabalhos conforme previsto inicialmente, repassar nova previsão de normalização de forma
exequível, com as devidas justificativas pelo tempo adicional requerido.
O Responsável pelo Desligamento não pode autorizar a anulação da Zona Protegida até que tenha
confirmado pessoalmente junto a todos os Encarregados de Trabalhos responsáveis pela (s) Zona (s)
de Trabalho existentes dentro da Zona Protegida em questão, as seguintes ações:
o Todos os trabalhos foram concluídos;
o Todos os aterramentos e curtos-circuitos associado a Zona de Trabalho foram removidos (de
acordo com o controle pessoal do Responsável pelo Desligamento e em conformidade com o
que se encontra registrados nos sistemas operativos do Centro de Operação);
o O pessoal, equipamentos, ferramentas e sinalizações utilizadas na Zona de Trabalho foram
removidos do local de trabalho.
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Para fazer isso, o Responsável pelo Desligamento deve listar individualmente todos os aterramentos a
serem removidos. Após a confirmação da retirada de todos os pontos de aterramentos, deve realizar
uma nova contagem dos mesmos, para confronto com as informações de pontos de aterramentos
registrados pelo Centro de Operação, quando da efetivação da (s) Zona (s) de Trabalho inerentes à Zona
Protegida.
O Responsável pelo Desligamento deve confirmar junto ao Centro de Operação o registro na ocorrência,
do horário da comunicação sobre o cancelamento (anulação) da (s) respectiva (s) Zona (s) de Trabalho
existente (s) dentro da Zona Protegida.
Deve ocorrer a formalização de devolução da Zona de Trabalho do Encarregado de Trabalhos ao
correspondente Responsável pelo Desligamento através do preenchimento dos campos pertinentes nos
seus correspondentes formulário de atribuição de responsabilidades. Cabe ressaltar, no entanto, que
para as situações em que o Responsável pelo Desligamento e Encarregado de Trabalhos são pessoas
distintas, e os limites da Zona de Trabalho estão muito distantes dos pontos de seccionamento da Zona
Protegida (por exemplo, linhas AT), a notificação em questão pode correr de forma remota (via telefone
celular, satelital, rádio ou outro meio). Neste caso, o Encarregado de Trabalhos e Responsável pelo
Desligamento anotam a hora desta comunicação no campo específico do Plano de Trabalho, e
posteriormente, ambos procedem à coleta das assinaturas um dos outros.
Uma vez devolvida à Zona Protegida ao Centro de Operação pelo Responsável pelo Desligamento, o
Operador do Centro de Operação pode então proceder com a coordenação das ações operativas junto
às Equipes de Campo / Operador Local envolvidos na intervenção, para remoção das sinalizações e
bloqueios associados à Zona Protegida em questão.
Se a Zona Protegida coincide parcial ou totalmente com a Zona Protegida de outro ou de outros
Responsáveis por Desligamentos (Planos de Trabalhos distintos), pode ocorrer que nem todas as
manobras de anulação da Zona Protegida sejam executadas, devido ao impacto nas medidas de
segurança da (s) outra (s) Zona (s) Protegida (s) adjacente (s). De todo modo, o trabalho do Responsável
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pelo Desligamento que efetuou a devolução (autorização para anulação) da Zona Protegida sob sua
responsabilidade ao Centro de Operação, terminará com esta ação.
Se por qualquer circunstância justificada, o Responsável pelo Desligamento necessitar se ausentar (por
exemplo, em caso de intervenções de reparo de longa duração), deve transferir suas funções para outra
pessoa capacitada para tal função, em comum acordo com o Centro de Operação, que deve executar
as mesmas ações para comunicação de alinhamento com o novo Responsável pelo Desligamento.
Tanto o Centro de Operação quanto o Responsável pelo Desligamento que sai (quando disponível)
devem ser o mais exaustivo possível no repasse das informações sobre o contexto da intervenção em
que está sendo substituído. Porém de qualquer modo, o Responsável pelo Desligamento que entra deve
ser o mais proativo possível, no sentido de buscar as informações de interesse.
Este novo Responsável pelo Desligamento deve ser informado sobre os termos da intervenção em
andamento, como:
o O Estado em que a instalação se encontra, revisando e confirmando a condição da intervenção,
a posição de todos os elementos de manobras, a localização de todos os pontos de aterramento
nas distintas Zonas de Trabalho (independente se os pontos de aterramentos foram executados
por meio de equipamentos portáteis ou fixos), assim como os Bloqueios e Sinalizações que
delimitam a Área Protegida;
o A documentação associada relativa à autorização para criação e anulação de Zona de Trabalho
dos diferentes Encarregados de Trabalhos (nas distintas Zonas de Trabalho, se houver);
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o Trabalho que está sendo executado e outros, no âmbito das distintas Zonas de Trabalho.
Após receber as informações, o novo Responsável pelo Desligamento aceita a responsabilidade pela
Zona Protegida. O Centro de Operação (ação também deve ser reforçada pelo próprio Responsável pelo
Serviço entrante) informa a todos os Encarregados de Trabalhos em cada uma das distintas Zonas de
Trabalho que abrangem a Zona Protegida em questão, sobre tal mudança, e deve receber o de acordo
por todos os Encarregados de Trabalho para considerar a alteração válida.
Se a substituição for devida ao fato do trabalho ser executado em turnos é obrigatório a disponibilização
de um meio de comunicação adequado, para possível localização imediata.
O Centro de Operação pode realizar todas as comprovações que julgar necessários para verificar o pleno
conhecimento do correspondente Plano de Trabalho por parte do novo Responsável pelo Desligamento.
Se por qualquer circunstância justificada, algum entre os Encarregados de Trabalhos responsável pelas
atividades em uma das Zonas de Trabalho dentro da Zona Protegida prevista no Plano de Trabalho,
necessitar se ausentar, deve ser garantido a transferência de suas funções para um novo Encarregado
de Trabalhos autorizado.
A coordenação destas ações é responsabilidade do correspondente Responsável pelo Desligamento, o
qual deve garantir o pleno alinhamento com o Centro de Operação, e as atualizações necessárias na
documentação aplicável.
12) Interlocutor para Trabalhos em Instalações de Operação Compartilhadas (pela Enel, por Outra
Concessionária de Energia Elétrica ou por Terceiros):
Se outra Concessionária de Energia Elétrica ou empresa Terceira não possuir um Centro de Operação
ou um interlocutor definido para tratativas com o Centro de Operação da Enel, a função de interlocução
entre este último e a função equivalente ao Responsável pelo Desligamento da parte da outra Empresa
ou Terceiro, é realizado pelo Responsável de Desligamento da Enel.
O Encarregado de Trabalhos é responsável pelas atividades realizadas por sua equipe no âmbito da Zona de
Trabalho a qual está sob sua responsabilidade. O mesmo pode acumular também a função de Responsável pelo
Desligamento na correspondente Zona Protegida, ficando por consequência, responsável por realizar as
comunicações com os outros Encarregados de Trabalhos no âmbito da mesma Zona Protegida, assim como
com o Centro de Operação.
Em se tratando de equipe com mais de 03 (três) componentes dentro da mesma Zona de Trabalho, o
Encarregado de Equipe, automaticamente assume a responsabilidade de Encarregado de Trabalhos no âmbito
da Zona de Trabalho da qual vai executar trabalhos de reparação.
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Os Encarregados de Trabalhos que possui habilitação suficiente, devem ter ciência em relação à
potencial responsabilidade por exercer a atribuição de Responsável pelo Desligamento, após ser
escolhido pelo Centro de Operação e aceito pelos demais Encarregados de Trabalhos envolvidos nas
atividades de reparação emergencial no âmbito de uma Zona Protegida.
Após o Centro de Operação escolher o possível Responsável pelo Desligamento, todos os Encarregados
de Trabalhos envolvidos nas atividades de reparação emergencial no âmbito da Zona Protegida são
comunicados de tal ação, devendo retornar ao Centro de Operação através de Macro de comunicação
específica, a mensagem em relação à ciência, e concordância ou discordância da escolha em questão.
Eventual negativa deve ser devidamente embasada, especialmente nos aspectos de segurança das
atividades a serem executadas.
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O acesso à área física delimitada na Zona de Trabalho onde os empregados possam estar expostos a
riscos elétricos, deve ser controlado. O controle de acesso também é responsabilidade do
correspondente Encarregado de Trabalhos.
O Encarregado de Trabalhos deve ter especial atenção para evitar que em consequência dos trabalhos
a ser realizados, possa deixar inoperantes os pontos de aterramento e de equipotencialização dos cabos
elétricos no âmbito da Zona de Trabalho.
As referidas ações para garantir as medidas de segurança devem ser feitas conforme Instrução de
Trabalho WKI-HSEQ-HeS-21-0320-EDBR - Diretrizes de Segurança e Medidas Organizativas para
Atividades Risco Elétrico.
O Encarregado de Trabalhos informa o pessoal sob o seu comando em relação aos limites da Zona de
Trabalho, das sinalizações efetuadas e medidas de segurança tomadas, instruindo-os sobre como se
comunicar uns com os outros, e com o correspondente Encarregado de Trabalhos durante o
desenvolvimento das atividades.
Após a criação de Zona de Trabalho, o Encarregado de Trabalhos deve efetuar, de forma conjunta com
a sua equipe, a Análise Preliminar de Risco (APR), preenchendo o formulário específico, considerando
os riscos elétricos e não elétricos associados, e repassando individualmente, o serviço que cada um vai
executar. Esta ação deve ser coordenada como o correspondente Responsável pelo Desligamento.
A realização da APR deve envolver todos os componentes da equipe de trabalho e ser executada em
conformidade com as diretrizes da Instrução de Trabalho WKI-HSEQ-HSE-17-0006-INBR - Realização
e aplicação da Pré APR.
Os trabalhos somente são iniciados após a autorização do Encarregado de Trabalhos à equipe
envolvida.
O Encarregado de Trabalhos tem como missão principal, manter a vigilância e controlar a trabalho
realizado pelo pessoal sob suas ordens, reservando para si os trabalhos de verificação ou aqueles que
devido às suas características especiais não podem ser realizados para seus empregados. Deve exercer
extrema vigilância sobre seu pessoal, durante a execução dos trabalhos, com maior nível naqueles que
apresentam riscos especiais.
Deve também gerir sugestões, discutir os detalhes e esclarecer quaisquer questões questionáveis
relevantes para a execução dos trabalhos.
Na condução das atividades, ao identificar a possibilidade de ultrapassar a duração planejada (atraso na
programação de desligamento), o Encarregado de Trabalhos deve de forma proativa, identificar e adotar
as medidas necessárias para a adequação, mantendo o correspondente Responsável pelo
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Desligamento ciente de tal contexto, inclusive com relação à nova previsão de término das atividades
com as devidas justificativas para o atraso.
Somente podem ser realizados os trabalhos necessários para permitir a normalização da rede
(manutenção, testes, ensaios ou manobras), e unicamente envolvendo os elementos que estejam
localizados dentro da Zona de Trabalho.
O Encarregado de Trabalhos pode realizar manobras ou operações precisas, para testes ou verificações
realizadas nos equipamentos de manobra no interior da Zona de Trabalho, desde que previsto entre os
trabalhos necessários para normalização da rede.
Caso seja necessário por motivos justificados, atuar fora dos limites da Zona de Trabalho criada (porém
dentro da Zona Protegida criada para a intervenção), o Encarregado de Trabalhos deve solicitar a
autorização ao Responsável pelo Desligamento, que coordena a demanda junto ao Centro de Operação.
Em tal situação, se autorizada, deve ser considerada a constituição prévia de uma nova Zona de
Trabalho, e deve ser anotada pelo Centro de Operação nos controles dos sistemas operativos.
No entanto, a partir da criação da Zona Protegida para viabilização de intervenção na rede em condição
desenergizada, não é permitido qualquer manobra ou operações que afetem ou possa afetar os
elementos da instalação em desligamento que delimitam a Zona Protegida com Zona (s) de Trabalho
constituída (s) ao interno da mesma.
Nos casos especiais a seguir, deve haver um planejamento específico para tal atividade que considere
a remoção de todos os pontos de aterramento e equipotencialização aplicados anteriormente (todas as
Zonas de Trabalho devidamente anuladas).
o Quando necessário realizar medições em equipamento de uma rede elétrica integrante de uma
Zona Protegida;
o Quando necessário aplicar tensão de prova nos equipamentos associados a uma determinada
Zona Protegida;
o Quando necessário realizar manobras ou operações nos equipamentos que delimitam uma
determinada Zona Protegida.
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Todas as ações e tratativas efetuadas relacionadas a este item devem ser devidamente registradas nos
sistemas operativos, além da gravação dos registros de comunicação protocolares efetuados.
No caso em que, por qualquer motivo, o Encarregado de Trabalhos necessitar se ausentar do local de
trabalho, o Encarregado de Trabalhos que vai sair deve atender os seguintes procedimentos:
o Informar ao novo Encarregado de Trabalhos sobre o estado da instalação, os trabalhos
realizados e pendentes de realização, detalhando os limites da Zona Protegida e correspondente
Zona de Trabalho, assim como entregando-lhe toda documentação referente à intervenção em
vigência.
Esta substituição deve ser coordenada pelo correspondente Responsável pelo Desligamento, deve ser
devidamente anotada no formulário de repasse de responsabilidade entre os Encarregados de
Trabalhos, bem como nos sistemas operativos no Centro de Operação, o qual é comunicado pelo
Responsável pelo Desligamento.
No âmbito dos desligamentos emergenciais, semelhante aos desligamentos em condição programada, o pessoal
operativo integrante das Equipes de Campo (Enel ou Parceira) possui a responsabilidade por executar as
atividades finais, conforme ordens dos respectivos Encarregado de Trabalhos. O Responsável pelo
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Desligamento coordena a criação ou fará a confirmação dos limites da Zona Protegida, e é o único interlocutor
com o Centro de Operação e com o (s) Encarregado (s) de Trabalhos. O Encarregado de Trabalhos é
responsável por garantir que a sua correspondente Zona de Trabalho esteja em condições seguras, mas é uma
obrigação inalienável de cada membro das equipes de campo envolvidas nos trabalhos autorizados:
1) Realizar os Trabalhos ao Interno dos Limites da Zona de Trabalho Atribuída por seu Respectivo
Encarregado de Trabalhos:
Cada profissional possui a responsabilidade por verificar sempre, antes de iniciar qualquer trabalho, se
os equipamentos, ferramentas e equipamento de proteção individual (EPI) usados estão nas condições
adequadas (capacete, cinto de segurança, luvas isolantes ou outros).
Adicionalmente, devem utilizar os equipamentos, ferramentas e equipamento de proteção individual com
o máximo cuidado para evitar danos.
Na execução das atividades de trabalho, não pode ser utilizado colares, anéis ou objetos metálicos
(moedas, chaveiros, cintos com partes metálicas) ou transportar objetos inflamáveis, fósforos, isqueiros
ou celulares.
Após solicitado, cada profissional deve entregar o respectivo Cartão de Vida ao correspondente
Encarregado de Trabalhos, antes do início dos trabalhos programados.
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4) Levar em Conta as Delimitações e Sinalizações, Tanto da Zona de Trabalho como dos Acessos a
Ela;
6) Não Executar Nenhum Trabalho até que seja Autorizado pelo Encarregado de Trabalhos.
É mandatório que todos os trabalhadores envolvidos na atividade, no âmbito de cada Zona de Trabalho
realizar o trabalho apenas dentro dos limites da Zona de Trabalho, tomando as medidas de segurança
individuais e coletivas necessárias, ou seja, cumprir com todos os requisitos de segurança.
Cabe destacar, no entanto este pessoal operativo integrante das Equipes de Campo possui também a
responsabilidade por executar outras ações, fora do contexto dos trabalhos previstos no âmbito da Zona
de Trabalho.
As Equipes de Campo executam as manobras manuais (ou outras operações precisas na rede elétrica),
inicialmente para a seleção do trecho da rede elétrica sob falha, e posteriormente para a criação da Zona
Protegida. Ao final dos trabalhos, executa as manobras manuais nos elementos de manobra da rede
para a anulação da Zona Protegida, e consequentemente a normalização da rede elétrica antes sob
intervenção de trabalhos emergenciais necessários. Neste caso, atuam exercendo a função de Operador
Local.
A função de Operador Local não necessariamente é exercida por membro das equipes envolvidas nos
trabalhos de reparação e normalização da rede, considerando a necessidade de mobilização de equipes
adicionais necessárias às ações operativas, de acordo com a complexidade da rede e contexto dos
trabalhos.
A execução das manobras manuais na rede elétrica é sempre executada sob coordenação do Centro de
Operação diretamente com cada Equipe de Campo mobilizada para a intervenção emergencial,
conforme procedimentos protocolares de comunicação definidas na Instrução Operacional específica
sobre o tema.
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Para toda manobra efetuada nos elementos de manobra da rede elétrica, a Equipe de Campo deve
retornar mensagem de retorno correspondente ao Centro de Operação, confirmando a efetivação com
sucesso da ordem emitida.
Qualquer anormalidade observada em campo (anomalia nos equipamentos de manobra, interferências
não previstas, erro na representação da rede elétrica, etc.) devem ser imediatamente comunicadas ao
Centro de Operação para as devidas ações visando a garantia da execução segura dos reparos que se
fizerem necessários.
Quando o ponto de seccionamento se referir a equipamento de uma Subestação, as ações para
implementação das medidas de segurança para criação de Zona Protegida e /ou Zona de Trabalho
(execução de manobras de seccionamento, bloqueio, sinalização e aterramento), em regra são
coordenadas pelo Centro de Operação AT Enel diretamente com o Operador Local mobilizado para esta
ação.
Situação semelhante quando o ponto de seccionamento envolver equipamentos de instalações
coordenadas por Centros de Operação de outras Concessionárias de energia elétrica ou Terceiros.
Nestes casos também, as ações para implementação das medidas de segurança para criação de Zona
Protegida são coordenadas pelo Centro de Operação AT Enel com o correspondente Centro de
Operação da parte envolvida e, esta coordena as ações de manobras com o Operador Local sob sua
gestão, mobilizado para esta ação.
No que diz respeito às tratativas entre Centro de Operação distintos, especialmente quando envolver
Centros de Operação de outras Concessionárias de energia elétrica ou Terceiros, as formalidades na
condução das tratativas, tanto em termos de documentação aplicável, quanto em relação aos prazos
estabelecidos, devem estar em conformidade com as diretrizes definidas nos Acordos Operativos
conjuntos.
De modo adicional às manobras para abertura dos elementos de seccionamento que definem a Zona
Protegida (e posteriormente as manobras de fechamento destes conforme necessário), as Equipes de
Campo são responsáveis pela execução das ações de implementação das medidas de segurança
associadas à Zona Protegida assim como posteriormente à correspondente Zona de Trabalho em que
está envolvida.
É responsabilidade das equipes cuidar dos materiais utilizados para a criação da Zona Protegida e Zonas
de Trabalho sob sua responsabilidade. Assim como garantir a posse destes itens em condições e
quantidade adequadas (detectores de tensão adequados para o tipo de rede / invólucros para sinalização
e bloqueio dos elementos de manobra / conjuntos de aterramentos) a cada início de turno, cada Equipe
de Campo deve garantir também a retirada dos bloqueios, sinalizações e aterramentos utilizados na
programação, inclusive nos pontos que operam em condição normalmente abertos.
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Para consecução segura das atividades em um processo complexo e que envolve distintos atores, se faz
necessário a formalização da passagem de responsabilidade de uma figura à outra. A seguir são apresentadas
as principais ações relativas a autorizações e repasse de responsabilidade no contexto do processo de execução
das atividades em rede desenergizada.
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7.7. Comparativo Entre as Responsabilidades por atribuições nos Trabalhos Programado e Emergencial.
Centro de Operação
Centro de Operação
(Solicitante de Unidades Organizativas Enel ou
EMERGENCIAL (Define Medidas de desligamento e Centro de Operação Verbal / Macro ²
contratistas sob gestão destas
Segurança aplicáveis) Responsável pela
Instalação Elétrica)
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USO INTERNO E EXTERNO
Área de Aplicação
Perímetro: Brazil
Função de Staff: -
Função de Serviço: -
Linha de Negócios: Infrastructure and Networks
¹ O PLANO DE TRABALHO formal, é realizado através da Solicitação de Desligamento validada e aprovada, acompanhada da identificação da Zona Protegida/Zona
de trabalho, croquis da atividade da execução, podendo estar acompanhado também do documento Pré-APR (Análise de Intervenção);
² O PLANO DE TRABALHO é definido, validado e aprovado pelo Centro de Operação, com base nas informações disponíveis nos sistemas operativos bem como
repassadas pelas equipes em campo. É executado sob coordenação do Centro de Operação, de forma verbal ou através de macro de comunicação, seguindo
protocolo de comunicação estruturado. O Centro de Operação autoriza a intervenção na rede após a criação da Zona de Trabalho. A realização da Análise Preliminar
de Risco (APR) é uma atividade obrigatória em ambos os tipos de trabalhos, antes do início da intervenção na rede, executada entre todos os membros da equipe
envolvida na atividade.
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USO INTERNO E EXTERNO
Área de Aplicação
Perímetro: Brazil
Função de Staff: -
Função de Serviço: -
Linha de Negócios: Infrastructure and Networks
Os meios a serem adotados para as comunicações durante os trabalhos, as diretrizes para uma comunicação
eficaz bem como os protocolos específicos a serem observados estão definidos na Instrução de Trabalho WKI-
OMBR-OeM-18-0001-EDBR - Comunicação Operativa Brasil.
8. ANEXOS
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