Composteira e Armadilha Do Mosquito

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Composteira

A composteira doméstica é uma solução sustentável, simples e barata para dar


destino correto aos resíduos orgânicos da cozinha. Esse lixo representa a metade
dos resíduos gerados pelas residências e, com uma mãozinha, pode ser
transformado em um poderoso adubo para hortas e jardins.

Existem dois tipos de compostagem, sendo eles:


 Vermicompostagem: Este tipo de compostagem é realizado a partir da ação de
minhocas para ajudar os microrganismos que já existem em sua compostagem a
fazer a decomposição da matéria orgânica.
 Compostagem seca: Neste tipo de compostagem, apenas os microrganismos
agem no composto, o que deixa o processo um pouco mais demorado.

BENEFÍCIOS DA COMPOSTAGEM

À primeira vista, muitas pessoas não se interessam tanto pela compostagem, mas
basta que os benefícios sejam explicados para que o conceito seja repensado. Pois
estão, mostraremos alguns dos benefícios desta prática:
 Reduz cerca de 50% do lixo gerado pelas residências. Já no caso das
empresas, o índice vai variar de acordo com sua atividade desenvolvida;
 Alivia a demanda por aterros sanitários, que atualmente se encontram
sobrecarregados;
 Reduz não só a emissão de poluentes, como também o uso de energia no
transporte de lixo;
 Evita a contaminação do solo, dos lençóis freáticos e da atmosfera;
 Você produzirá fertilizantes de forma natural e gratuita;
 Ao vê-lo trabalhando com a compostagem, certamente seus vizinhos e amigos
também se interessarão;
 Esta é uma atividade que gera economia. Para as residências, acaba com a
necessidade de adquirir adubo para as plantas. Para as indústrias, reduz os
custos da coleta de lixo;
 O adubo gerado pode ser utilizado em jardins e hortas, assim como ser
comercializado, sendo mais uma geração de renda para a família;
 As minhocas que se desenvolvem rapidamente na composteira (minhocas
vermelhas) têm um alto valor no mercado;
 Para as empresas, há possíveis abonos fiscais pela redução de gás carbono;

A composteira funciona de forma bem simples. Basta que você junte todos os
resíduos orgânicos produzidos pela sua família e coloque-os em caixas próprias
para compostagem (ou direto no solo, caso você tenha espaço para isso) e cubra
com material vegetal seco (serragem ou folhas secas). É necessário que o composto
seja revirado durante os dias para que receba oxigênio. Há uma infinidade de
resíduos que podem ser utilizados, tais como: restos de alimentos, cascas de ovo,
borra de café, podas de grama, folhas, serragem não tratada entre outros. No final o
resultado do processo é o humus. Mas para chegar até o humus, é necessário que
microrganismos (bactérias e fungos) reajam com os resíduos orgânicos disponíveis.
Tem que ser levados em consideração a temperatura, a umidade e a aeração para
que tudo saia perfeito. A compostagem é um processo natural e que vale muito a
pena ser realizado. Em resumo, a compostagem é uma ferramenta poderosa para
promover a sustentabilidade ambiental. Além de reduzir os resíduos, melhorar a
qualidade do solo, conservar a água e reduzir a dependência de fertilizantes
químicos, essa prática também desempenha um papel importante na mitigação das
mudanças climáticas
Mosquitoeira

Por se tratar de um país com grande incidência de doenças causadas


por insetos, algumas mortais como a dengue, foi inventada no Brasil, uma armadilha
para mosquitos chamada mosquitoeira. Os criadores da armadilha de insetos foram
Hermano César M. Jambo e Antônio C. Gonçalves Pereira. Ambos a patentearam
com o nome de mosquitoeira. Porém, para difundir a utilização da invenção, o grupo
do professor Maulori Cabral, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ),
criou uma versão alternativa e gratuita chamada mosquitérica. O nome da primeira
invenção tem origem na palavra ratoeira, já a segunda, é uma síntese de
“mosquiteira genérica”.
Na época das epidemias de dengue ocorridas no Brasil, a invenção entrou em
destaque na mídia por ser uma forma prática e eficaz de combater o mosquito vetor
da doença. Além da praticidade, era uma forma de baixo custo e simples de coibir a
proliferação da praga e sua utilização era de fácil entendimento para as camadas
populares.

Para combater a dengue e evitar que seu ciclo se complete, é necessário exterminar
suas larvas e ovos, já que estes estão contaminados com o vírus da dengue.
Com esse objetivo, mostraremos como construir uma armadilha bastante eficiente,
já que atrai a fêmea do mosquito da dengue, onde esta depositará os seus ovos,
que se tornarão larvas. Estas ficarão presas na armadilha, o que evitará a
disseminação da doença.

Estrutura
A mosquitérica é composta de uma garrafa cortada no meio, onde a parte
do gargalo fica virada de cabeça para baixo dentro da outra. A garrafa fica com água
até sair alguns centímetros do gargalo. O gargalo é vedado com um tecido fino, para
que os ovos possam passar para baixo. Porém, quando as larvas se desenvolverem,
elas não vão mais conseguir passar e ficarão presas. No fundo da garrafa pode-se
colocar algum tipo alimento, tais como: arroz, alpiste, ração, etc. Por causa desses
alimentos, surgirão bactérias, que são presas das larvas.

Como fazer
A mosquitérica é feita de material reciclado. Veja a seguir como fazer.

Materias necessários

 Uma garrafa pet de 2 litros


 Uma tesoura
 Uma lixa de madeira nº 180
 Um rolo de fita adesiva ou isolante
 Um pedaço de tecido "micro tule" ou "filó", suficiente para vedar o bico da
garrafa
 Um pouco de arroz, que servirá de alimento para as larvas.

Procedimento

 1. Corte a garrafa em duas partes, de forma que a parte da boca fique menor,
formando um funil.
 2. Retire a tampa da garrafa. Com cuidado, retire o anel do lacre e guarde-o, ele
também será usado na mosquitoeira;
 3. Coloque o tecido no gargalo e prenda-o com o anel. Note que deve ser um
tecido bem fino, de forma que a larva não consiga passar;
 4. Cliche bem o interior do "funil". Isso serve para aumentar a área de
evaporação, assim, fica mais fácil para o mosquito localizar a armadilha;
 5. Coloque na parte de baixo da garrafa o alimento que você escolheu. Pode ser
5 grãos de alpiste ou 3 grãos de arroz, mas sempre triturado.
 6. Introduza a parte do gargalo virada para baixo na parte inferior da garrafa;
 7. Use a fita adesiva para fixar as duas partes, do lado externo;
 8. Coloque água sem cloro dentro da mosquitérica, alguns centímetros acima do
gargalo. Caso não disponha de água sem cloro, pegue áqua da torneira e deixe-
a em repouso por dois dias. Só depois coloque-as na mosquitérica;

Como usar
Depois de pronta, coloque a mosquitérica em lugares estratégicos, de preferência
em locais frescos e sombreados. Se a água evaporar muito, complete-a. Para saber
se as larvas são de Aedes aegypti, use uma lanterna. Se ao focar a luz da lanterna
as larvas fugirem, ou seja, se demonstrarem um fotatactismo negativo, há boa
probabilidade de elas serem larvas de culicídeos. Para matar as larvas, utilize
larvicida comercial de longa duração como o BTI (Bacillus thuringiensis israelensis).
Para uma eliminação rápida, basta jogá-las na terra com a água no começo do seu
desenvolvimento - lembre-se: na terra, e nunca na privada, ralo ou rede de esgoto.

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