Tela 01 Sistema Da Informação

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Tela 01

Unidade 1 – Tecnologia e Sistema de Informação

Tela 02
Nessa unidade, apresentaremos a você os conteúdos básicos relativos à Tecnologia de Informação,
Arquitetura de Tecnologia de Informação e Sistema de Informação. Estudar e conhecer a diferença
entre Tecnologia e Sistema de Informação é uma experiência fascinante. No dia a dia, utilizamos os
sistemas de informação de várias maneiras: seja por meio da compra de produtos via internet ou até
mesmo nas atividades diárias nos diferentes processos produtivos, como, por exemplo, na indústria
automobilística. A diferença entre informação e dados também é trabalhada na unidade. Você
poderá perceber que um conjunto de números e letras, quando apresentados de forma aleatória e
sem nenhum significado passam despercebidos pelas pessoas, ou seja, não apresentam nenhum
significado naquele momento.

Objetivos:
Ao final desta unidade, esperamos que você:
 Diferencie informação, dados e conhecimento.
 Explique o que é tecnologia de informação.
 Esclareça o significado de arquitetura de informação.
 Diferencie tecnologia de informação e sistema de informação.
Tela 03
O SIGNIFICADO DE INFORMAÇÃO
Nos dias atuais, verificamos uma corrida para a informatização dos processos produtivos, o que
pode trazer sérios transtornos para as empresas, como, por exemplo, uma padaria que informatiza o
processo de venda e não consegue codificar todos os itens estocados, uma farmácia que codifica
incorretamente os medicamentos genéricos, ou até mesmo uma pequena fábrica que não consegue
gerenciar o seu estoque. O que podemos perceber é a formação de grandes filas, vendas de
produtos com preços diferentes do planejado, problemas no acerto do caixa e, até mesmo, estoque
de produtos além do necessário.
Administrar um negócio de sucesso exige sistemas de informação de qualidade para processar
todos os dados e estatísticas, tanto financeiros quanto organizacionais. Eliminar os problemas e
maximizar a eficiência do trabalho são os objetivos essenciais de qualquer empresa. Mas eles não
podem ser alcançados sem um excelente sistema de informação capaz de fornecer os dados que a
empresa precisa em questão de segundos e transformá-los em informação com a mesma
velocidade. Logo, investir em sistemas de informação é crucial para todas as empresas que
pretendem ser bem-sucedidas no mercado. Por meio do investimento em sistemas de informação a
empresa ficará bem organizada, e o gestor terá soluções rápidas e tomará decisões mais rápidas
sob qualquer circunstância, assim como os funcionários poderão gerenciar todas as informações e
melhorar a execução de seus processos de negócios.
Tela 04
DADOS, INFORMAÇÃO E CONHECIMENTO
Dados, Informação e Conhecimento se relacionam da mesma forma que as organizações em seus
níveis estratégicos, conforme pode ser observado pela pirâmide da FIGURA 1. Logo, para um dado
chegar a ser conhecimento um longo percurso deve ser percorrido.
Figura 1 – Dados, informação e conhecimento

Fonte: Elaborado pelo autor, 2018.


Tela 05
Figura 4 – Inteligência artificial

Fonte: SHUTTERSTOCK, 2018.


O conhecimento não é informação, e informação não é dado, mas aliás, o que significa informação?
A informação não pode ser formalizada por meio de uma teoria lógica, ou através da matemática,
isto porque irá depender de quem está lidando com ela.
Por exemplo, se apresentarmos uma frase em alemão e você não souber a língua alemã, a frase
não será uma informação, não terá sentido. O mesmo acontece com um robô que pode não saber
interpretar uma frase em alemão, mesmo sendo uma inteligência artificial.

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PARA ENTENDER UM POUCO MAIS SOBRE INFORMAÇÃO, CONHEÇA AS SUAS
CARACTERÍSTICAS:
Figura 8 – Exemplo de características de Informação

Fonte: SHUTTERSTOCK, 2018.


Para que a informação seja útil para o tomador de decisão ou simplesmente para quem estiver
trabalhando com a mesma, ela deve ter certas características e atender a determinados critérios.
Podemos destacar então algumas das características da boa informação:
 Precisa, confiável e clara.
 Completa e econômica.
 Flexível.
 Relevante e simples.
 Veloz, acessível e segura.
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Figura 9 – Informação através de códigos binários

Fonte: SHUTTERSTOCK, 2018.


Após a definição de conhecimento, podemos voltar à pirâmide da FIGURA 1 e destacar que, para
uma grande quantidade de dados (números, por exemplo), temos um menor número de informação
(que pode ser organizada por um conjunto de números inteiros, racionais etc), que se tornam
conhecimento através de estudos em diferentes áreas, como a matemática e informática,
expressados através de fórmulas e algoritmos de programação.
A informação tem o seu valor no contexto organizacional uma vez que circula por todas as
atividades produtivas, por meio de atividades de planejamento, programação, aquisição, distribuição
entre outras.
Tela 08

Assista, agora, a videoaula sobre a diferença entre dados, informação e conhecimento. Nele,
teremos a oportunidade de entender cada conceito através de exemplos.
Tela 09
TECNOLOGIA E SISTEMA DE INFORMAÇÃO
Vamos ver primeiro o significado de cada um deles e depois entenderemos as diferenças.
Muitas empresas têm departamentos de TI para gerenciar computadores, redes e outras áreas
técnicas de seus negócios. Os trabalhos de TI incluem programação de computadores,
administração de redes, engenharia da computação, desenvolvimento da Web, suporte técnico e
muitas outras ocupações relacionadas. Como vivemos na era da informação, a tecnologia da
informação tornou-se parte de nossas vidas cotidianas.
ATENÇÃO
Tela 10
Figura 13 – Tecnologia de Informação

Fonte: SHUTTERSTOCK, 2018.


Tecnologia de Informação
É o conjunto de recursos de informação de uma organização, seus usuários e a gerência que os
supervisiona, incluindo a infraestrutura de TI e todos os outros sistemas de informação em uma
organização.
A tecnologia da informação (TI) pode ser entendida ainda como o uso de qualquer computador,
armazenamento, rede e outros dispositivos físicos, infraestrutura e processos para criar, processar,
armazenar, proteger e trocar todas as formas de dados eletrônicos.

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CONHEÇA, AGORA, ALGUNS EXEMPLOS DE TECNOLOGIA DE INFORMAÇÃO.

Figura 16 – Telecomunicações

Fonte: SHUTTERSTOCK, 2018.


Nas telecomunicações, por meio de investimentos em comunicação, transmissão, emissão e
recepção.

Figura 17 – Informática

Fonte: SHUTTERSTOCK, 2018.


Na informática, por meio de investimentos em dispositivos, sistemas, software e hardware.

Figura 18 – Automação

Fonte: SHUTTERSTOCK, 2018.


Na automação, por meio de investimentos em sistemas de informação e automatização de
processos.
Tela 12
MAS O QUE É O SISTEMA DE INFORMAÇÃO?

Figura 19 – Tablete digital

Fonte: SHUTTERSTOCK, 2018.

Um sistema de informação é um tipo especializado de sistema, sendo um processo ou conjunto de


componentes que coleta, processa, armazena, analisa e discrimina informações para uma finalidade
específica. Pode ser acessado por meio de computadores, telefone e tablets, como pode ser
obervado pela figura ao lado.
SAIBA MAIS
Tela 13
SOFTWARE E HARDWARE DE TI
A TI inclui várias camadas de equipamento físico (hardware), ferramentas de virtualização e
gerenciamento ou automação, sistemas operacionais e aplicativos (software) usados para executar
funções essenciais. Dispositivos de usuário, periféricos e software, como laptops, smartphones ou
até mesmo equipamentos de gravação, podem ser incluídos no domínio de TI. A TI também pode se
referir às arquiteturas, metodologias e regulamentos que regem o uso e o armazenamento de
dados.
Os aplicativos comerciais incluem bancos de dados como o SQL Server, sistemas transacionais
como entrada de pedidos em tempo real, servidores de e-mail como o Exchange , servidores da Web
como o Apache, gerenciamento de relacionamento com clientes e sistemas de planejamento de
recursos empresariais . Esses aplicativos executam instruções programadas para manipular,
consolidar, dispersar ou afetar dados para fins comerciais.
Servidores de computador executam aplicativos de negócios. Os servidores interagem com
usuários/clientes e outros servidores em uma ou mais redes de negócios. Armazenamento é
qualquer tipo de tecnologia que contém informações como dados. As informações podem assumir
qualquer forma, incluindo dados de arquivos, multimídia, dados de telefonia e dados da Web, dados
de sensores ou formatos futuros. O armazenamento inclui memória de acesso aleatório volátil
(RAM), bem como unidades flash não-voláteis de fita , disco rígido e de estado sólido.
As arquiteturas de TI evoluíram para incluir virtualização e computação em nuvem , em que os
recursos físicos são abstraídos e agrupados em diferentes configurações para atender aos
requisitos do aplicativo. Nuvens podem ser distribuídas entre locais e compartilhadas com outros
usuários de TI, ou contidas em um data center corporativo, ou em uma combinação de ambas as
implantações.
Tela 14
MAS O QUE SIGNIFICA A ARQUITETURA DE TI?
A arquitetura de TI seria como um mapa ou plano de alto nível dos recursos de informação em uma
organização. Desta forma, temos uma orientação das operações da organização, ou seja, um
modelo a ser seguido. Pela FIGURA 8, é possível observar de uma forma resumida, a arquitetura de
Tecnologia de Informação de um banco de dados a as diferentes interfaces com os usuários,
podendo estes serem consumidores finais, fornecedores ou até mesmo usuários internos.
A Tecnologia de Informação pode ser definida como um conjunto organizado de decisões
consensuais sobre as políticas e princípios, serviços e soluções comuns, normas e orientações,
bem como produtos de fornecedores específicos utilizados pelos fornecedores de TI, dentro ou fora
do ambiente organizacional. Os sistemas de informação surgem portando, como parte da
Tecnologia de informação, assim como o fluxo de informação, as pessoas e demais equipamentos
existentes, mapeados através da Arquitetura de tecnologia de Informação.
Tela 15
A maior parte dos Sistemas de Informação é computadorizada, e que normalmente inclui hardware
e software, os usuários do sistema, e os dados em si.
Como vivemos na era da informação, os sistemas de informação computadorizados estão presentes
em todos os tipos de indústrias.
Figura 20 – Especialista em segurança do sistema

Fonte: SHUTTERSTOCK, 2018.


CURIOSIDADES
Tela 16
A DIFERENÇA ENTRE SISTEMA DE INFORMAÇÃO E TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
Para entendermos a diferença entre SI e TI, partimos do pressuposto que a TI é a dimensão
tecnológica dos SI, desta forma, podemos definir os sistemas de informação como uma combinação
de hardware, software, infraestrutura e pessoal para facilitar o planejamento, o controle, a
coordenação e a tomada de decisões em uma organização.
Segundo Stair (2008, p. 11), “um sistema de informação é um tipo especializado de sistema e pode
ser definido de inúmeros modos. Nesse propósito, um sistema de informação é uma série de
elementos ou componentes interrelacionados que coletam (entrada), manipulam e armazenam
(processo), disseminam (saída) os dados e informações e fornecem um mecanismo de ‘feedback’.”
De acordo com o Laudon e Jane (2004) um Sistema de Informação possui três atividades básicas:
entrada, processamento e saída, desta forma, o feedback destacado por Stair (2008) estabelece
que o fluxo de informação dentro de um sistema de informação tem duplo sentido, podendo, desta
forma, ser refinado e corrigido.
O Sistema de Informação é então um processo ou conjunto de componentes que coleta, processa,
armazena, analisa e discrimina informações para uma finalidade específica. Não podemos deixar de
mencionar que a maior parte dos Sistemas de Informação é computadorizada e que normalmente
inclui hardware e software, os usuários do sistema, e os dados em si.
Tela 17

Tecnologia de Informação x Sistema de Informação

Tecnologia de Informação tem um escopo mais abrangente, envolvendo vários sistemas de


informação e sua arquitetura. O que irá definir o tamanho da Arquitetura de TI serão as
necessidades de informação da organização e a forma de como será o seu tratamento e
gerenciamento.

Veja no texto a seguir, uma reportagem sobre Tecnologia de Informação e a utilização de sistema
de Informação.
EXEMPLO
Tela 18
CONCLUSÃO
Nesta unidade, tivemos a oportunidade de entender a diferença entre dado, informação e
conhecimento. Como podemos perceber, dado é apenas um conjunto de números e letras que não
carregam significado algum; logo, precisam ser tratados, armazenados para que se tornem
informação. No nosso dia a dia, é comum nos depararmos com uma série de números e letras que
ficamos sem entender, por exemplo, um letreiro com palavras em outra língua que não seja em
português. Se no primeiro momento não entendemos, consideramos apenas um dado, um conjunto
de letras soltas. A partir do momento em que construímos conhecimento naquela língua, passamos
a interpretar, e os dados se tornam informação. Uma informação sobre processo de matrícula, por
exemplo, no curso específico daquela língua só pode ser entendida se alguém conhecer o
significado.
Vimos ainda, a diferença de um Sistema de Informação para a Tecnologia de Informação e que o
usuário pode encontrar praticamente vários tipos de sistema de informação para adequar às suas
necessidades.
No entanto, é importante lembrar que os tipos encontrados existem para lidar com os problemas
particulares ou organizacionais e dependem, desta forma, do tipo de empresa, da atividade
produtiva e das necessidades em relação a informação.
Tela 19
EXERCÍCIOS

Agora, para avaliar seu nível de aprendizagem sobre esta unidade, você fará alguns exercícios.
Fique atento a cada questão antes de responder. Se tiver alguma dúvida, retorne ao conteúdo.
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1
A informação é importante para todos. Por meio da informação nos comunicamos, interpretamos
situações e diferentes momentos em nossa vida, nesse sentido, é correto afirmar que informação
significa:
a) O conhecimento construído ao longo da vida.b) O resultado do processamento dos dados.c) A
transformação dos dados em conhecimento.d) A disseminação do conhecimento por meio dos
dados.e) A coleta dos dados e tratamento do conhecimento
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2
A Informação possui características próprias que acabam por determinar o seu valor, assinale a
alternativa que apresenta corretamente estas características.
a) Clara, precisa, econômica.b) Econômica, inflexível, transparente.c) Coerente, discreta,
flexível.d) Segura, clara, inflexível.e) Clara, discreta, lógica.
Tela 22

3
As empresas possuem Tecnologia de Informação (TI) para suportar os processos de negócio, sendo
assim, baseado nos seus conhecimentos, assinale a alternativa que apresenta corretamente uma
descrição sobre a Tecnologia de Informação.
a) A TI é um termo que engloba todas as formas de tecnologia, em suas várias configurações.b) A
TI é um termo que contempla apenas a base de dados dos grandes sistemas de informação.c) A TI
se apresenta como suporte para os sistemas de informação.d) A TI se difere dos sistemas de
informação pelas ações gerenciais nas organizações.e) A TI é um termo que engloba apenas as
fontes de dados dos sistemas de informação.
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REFERÊNCIAS
AUDY, J. L. N.; ANDRADE, G. K. de; CIDRAL, A. Fundamentos de sistemas de informação. Porto
Alegre: Bookman, 2007.
BEAL, A. O sistema de informação como estratégia empresarial. São Paulo: Atlas, 2001.
DIAS, D.; GAZZANEO, G. Projeto de Sistemas de Processamento de Dados. São Paulo: Ed. LTC, 1975.
FOINA, P. R. Tecnologia de informação: planejamento e gestão. São Paulo: Atlas, 2013.
GAMBLE, P. R., BLACKWELL, J. Knowledge Management: A State of the Art Guide, Kogan Page,
London, 2001.
GONÇALVES, Rosana C. M. Grillo; RICCIO, E. L. Sistemas de informação: ênfase em controladoria e
contabilidade. São Paulo: Atlas, 2009.
LAURINDO, F.J.B.; MESQUITA, M.A. Material Requirements Planning: 25 anos de história — uma
revisão do passado e prospecção do futuro. Revista Gestão & Produção, São Carlos, v.7, n. 3, p.
320-337, dez. 2000.
LAUDON, K. C. S.; JANE, P. Sistemas de informações gerenciais: administrando a empresa digital. São
Paulo: Prentice Hall, 2004.
STAIR, R. M. Princípios de sistemas de informação: uma abordagem gerencial. São Paulo: Cengage
Learning, 2008.
Tela 01

Unidade 2 – Evolução dos Sistemas de Informação

Tela 02
Nessa unidade, será apresentada a evolução dos sistemas de informação e um resumo do contexto
histórico, ou seja, o que ocasionou o surgimento e a evolução desses sistemas a partir da invenção
dos computadores.
Você irá entender que a partir da década de 1950 do século XX os sistemas de informação
evoluíram e passaram a ganhar espaço nas empresas como forma de vantagem competitiva.
Teremos a oportunidade de entender a informação e o seu valor estratégico assim como os
sistemas de informação passando a processar altos volumes de dados, com maior confiabilidade e
rapidez. A transição tecnológica vai desde grandes e obsoletos computadores, para aparelhos
pequenos e portáteis nos anos 2000.

Objetivos:
Ao final desta unidade, esperamos que você:
 Explique a evolução dos sistemas de informação ao longo da história.
 Identifique tipos de sistemas de informação.
Tela 03
CONCEITO DE SISTEMA DE INFORMAÇÃO
O Sistema de Informação é um processo ou conjunto de componentes que coleta, processa,
armazena, analisa e discrimina informações para uma finalidade específica. Você pode encontrar
praticamente vários tipos de sistema de informação que existem para lidar com os problemas parti-
culares ou organizacionais. Consequentemente, a maioria das tentativas de classificar sistemas de
informação em diferentes modelos, depende da maneira pela qual as tarefas e responsabilidades
são divididas dentro de uma organização. Desta forma, a concepção de cada tipo de sistema
depende das necessidades de informação de cada tipo de organização ou empresa. Como a
maioria das organizações segue uma hierarquia, os sistemas de informação também são
concebidos respeitando a hierarquia, ou seja, seguem o “modelo de pirâmide”. Os sistemas que
ocupam o topo da pirâmide referem-se a informações estratégicas e os sistemas que ocupam a
base da pirâmide tratam das informações do nível operacional, ou seja, do dia-a-dia das
organizações.
Tela 04
EVOLUÇÃO DOS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
A Informação e a Tecnologia sempre caminharam juntas desde que os computadores se tornaram
equipamentos comerciais, a partir da década de 60. No início, as aplicações eram construídas isola-
damente, sem a preocupação com a existência de duplicidade de processos e dados. Com a
evolução tecnológica, a abordagem sistêmica da informação começou a ser uma tendência e uma
necessidade nas organizações. Segundo Dias e Gazzaneo (1975), o conceito de Sistemas de
Informação “veio dar ao computador uma nova dimensão, transformando-o de mero processador de
dados em elemento preponderante na racionalização e na dinamização do trabalho na empresa”.
No começo de sua utilização, os Sistemas de Informação (SI) trabalharam como fábricas de papel,
ou seja, pagar empregados, emitir recibos etc. Durante essa fase, os objetivos dos SI eram medidos
por meio de números de transações executadas por dia, linhas de código escritas etc., no entanto,
para entendermos como aconteceu a evolução dos Sistemas de Informação (SI), voltamos a um
contexto histórico.
Tela 05
Figura 1 – Sistema de Informação em uma montadora de automóveis

Fonte: SHUTTERSTOCK, 2018.


Nós podemos encontrar sistemas de informação em todas as áreas: indústria automobilística,
metalúrgica, hospitais, comércio, hoteis entre outros.
Em algumas áreas, como uma montadora de carros, você não terá uma interação com o sistema de
informação a não ser que trabalhe na empresa onde esses sistemas estão disponibilizados.
Em muitos casos, como a figura ao lado, os sistemas de informação são utilizados para
disponibilizar informações sobre níveis de estoque, lista de materiais, ciclo de vida dos produtos,
etapas de produção, testes e manutenção entre outros.
As pessoas que lidam com esses sistemas precisam ser treinadas para ter o acesso, interpretar e
disseminar as informações provenientes dos mesmos.

Tela 06
CONTEXTO HISTÓRICO
Na primeira metade do século XX, já havia ocorrido a Primeira e Segunda Revolução Industrial. A
produção havia deixado de ser artesanal, passando para a produção em série e em massa, ou seja,
produtos eram produzidos em etapas de produção bem definidas, em grandes quantidades e com
formação de estoques, como o caso da indústria automobilística, com a conhecida produção de
carros da Ford, a partir de 1910. A FIGURA 1 apresenta um modelo de carro da Ford
comercializado na primeira metade do século XX.
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Figura 5 -Evolução dos sistemas de informação: cronologia a partir de 1950

Fonte: Elaborado pelo autor, 2018.

A partir da década de 50 do século XX, os sistemas de informação passaram a ser


computadorizados, embora com aspectos meramente técnicos (Sistemas Contábeis). No mesmo
período, surgiram os Sistemas de Processamento de Transação (SPT´s), com as primeiras apli-
cações gerenciais das informações, provenientes desses sistemas. Os computadores da época
eram dotados de componentes caros e de grandes dimensões (válvulas eletrônicas). Nesse período
ocorreu, de forma gradativa, a migração do uso de papel para o computador, o que contribuiu para a
melhoria da qualidade da informação e, consequentemente, dos produtos e serviços.

Tela 08
SISTEMAS DE INFORMAÇÃO: ASPECTOS TÉCNICOS E ORGANIZACIONAIS
O Sistema de Informação é um processo ou conjunto de componentes que coleta, processa,
armazena, analisa e discrimina informações para uma finalidade específica e, para que isto
acontecer, é necessário que haja um fluxo de informação e uma retroalimentação do sistema. Para
analisarmos o funcionamento de um SI, podemos comparar com o ciclo da água.
O ciclo é fechado, ou seja, se partirmos do pressuposto que tudo começa com as nascentes,
percebemos que a água nasce do solo e vai formando rios, por meios de alimentação dos seus
afluentes e do lençol, até desaguar no mar. A partir daí, há evaporação, formação das nuvens e
precipitação, ou seja, a água retorna para a terra através das chuvas e o ciclo se inicia novamente.
Ao compararmos um sistema de informação com o ciclo da água, entendemos que as entradas do
sistema (dados e informação) ao passarem por um processo de transformação por meio de software
e hardware, é como o fluxo ou caminho da água até o mar, evaporação e formação de nuvens. E
ainda, tendo como saídas as informações através de relatórios, planilhas (água da chuva) e assim
sucessivamente. Esse ciclo, assim como o ciclo da água, é fechado, ou seja, sempre há um fluxo de
alimentação da entrada até a saída e da saída para a entrada. É nesse processo que está inserido o
sistema de informação, nele existem aspectos técnicos e organizacionais a serem considerados.
Tela 09

Assista, agora, a videoaula sobre a Evolução dos Sistemas de Informação após a década de 1950.
Tela 10
CONCLUSÃO
Nesta unidade, tivemos a oportunidade de entender como os sistemas de informação evoluíram ao
longo da história. Até a década de 50 do século XX, os sistemas de informação passaram
despercebidos. A partir do final da 2ª. Guerra Mundial, o mundo se voltou para novas técnicas de
administração da produção, para o consumo de novos produtos, para o conforto, sendo o cliente o
foco principal. A partir desse momento as empresas perceberam o contexto estratégico da
informação e passaram a investir em sistemas de informação que pudessem apoiar a tomada de
decisões nas empresas.
Por fim, comparamos os sistemas de informação com o ciclo da água, sendo que o fluxo de
informação não tem apenas um sentido e sim, é cíclico. Entendemos que os sistemas de informação
são componentes essenciais e estratégicos para todos os tipos de negócios e empresas
Tela 11
EXERCÍCIOS

Agora, para avaliar seu nível de aprendizagem sobre esta unidade, você fará alguns exercícios.
Fique atento a cada questão antes de responder. Se tiver alguma dúvida, retorne ao conteúdo.
Tela 12

1
A partir do conhecimento construído sobre sistemas de informação, pode-se dizer que as suas
aplicações ocorreram de qual maneira? Marque a alternativa correta.
a) Isoladamente, sem a preocupação com a existência de duplicidade de processos e dados.b) Em
conjunto, sem a preocupação com a existência de duplicidade de processos e
dados.c) Isoladamente, com a preocupação sobre a existência de duplicidade de processos e
dados.d) Em conjunto, com a preocupação com a existência de duplicidade de processos e
dados.e) Isoladamente, sem a preocupação com a existência de conhecimentos.
Tela 13
2
De que forma os sistemas de informação eram viabilizados no século XX? Marque a alternativa
correta.
a) Por meio de computadores.b) Por meio de telégrafos.c) Por meio de estatísticas.d) Por meio de
telefones.e) Por meio de papel.
Tela 14

3
Os sistemas de informação apresentam aspectos técnicos que podem ser, especificamente:
a) Tecnologia e materiais.b) Informação e materiais.c) Tecnologia e informação.d) Informação e
conhecimento.e) Conhecimento e informação.
Tela 15
LEITURA COMPLEMENTAR
BALTZAN, P.; PHILLIPS, A. Sistemas de informação [recurso eletrônico]. Porto Alegre: AMGH, 2012.
(Capítulos 1 e 2).
GORDON, S. R.; GORDON, J. R. Sistemas de informação: uma abordagem gerencial. Rio de
Janeiro: LTC, 2013. (Parte 1 – Capítulos 1 e 2)
Tela 01

Unidade 3 – Tipos de Sistema de informação

Tela 02
Nesta unidade, apresentar-se-á o contexto histórico dos sistemas de informação, bem como os tipos
de sistema de informação que existem. Também será mostrado que as empresas possuem três
níveis organizacionais e que, para cada nível, existe um tipo de sistema de informação específico
capaz de contribuir para que a empresa alcance uma vantagem competitiva.

Objetivos:
Ao final desta unidade, esperamos que você:
 Saiba diferenciar os níveis organizacionais.
 Conheça os tipos de sistema de informação.
 Entenda a relação entre os níveis organizacionais e os sistemas de informação.
Tela 03
Figura 1 – Linha de produção (carros)

Fonte: SHUTTERSTOCK, 2018.


CONTEXTO HISTÓRICO DOS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
O uso difundido da tecnologia nas organizações ao longo dos anos criou uma dependência crítica
da dos sistemas de informação e, desta forma, as organizações estão cada vez mais focadas na
maneira como os recursos de tecnologia de informação estão sendo gerenciados e como podem
suportar a estratégia organizacional e os processos de negócios por meio de liderança, estruturas e
processos organizacionais.
No entanto, para chegar ao que temos hoje, os sistemas de informação precisaram evoluir, Na
década de 1950, os sistemas de informação focavam principalmente o nível operacional, sendo
utilizados diretamente no auxílio das operações produtivas (como na produção de carros, conforme
figura ao lado) através da informatização de listas de materiais, liberação de ordens de produção e
compra, controle de estoque, entre outros.

Tela 04
UMA ORGANIZAÇÃO, INDEPENDENTEMENTE DO SEU TAMANHO OU TIPO, PODE SER
ESTRUTURADA EM TRÊS NÍVEIS ORGANIZACIONAIS:

Figura 4 – Alta direção nível estratégico

Fonte: SHUTTERSTOCK, 2018.


Nível mais elevado de uma empresa. É ocupado por proprietários ou acionistas, altos executivos e
conselheiros.

Figura 5 – Gerência nível gerencial

Fonte: SHUTTERSTOCK, 2018.


Este nível cuida da articulação interna entre os dois níveis (estratégico e operacional). É ocupado
por gerentes, diretores e coordenadores.

Figura 6 – Chão de fábrica nível operacional

Fonte: SHUTTERSTOCK, 2018.


Nível da atividade produtiva. Está relacionado com problemas ligados à execução cotidiana e
eficiente das tarefas e operações da empresa. É ocupado por engenheiros, técnicos e operadores.
Tela 05
Figura 7 – Nível organizacional estratégico (strategy)

Fonte: SHUTTERSTOCK, 2018.


Nível Estratégico
Também conhecido como nível organizacional, corresponde ao nível mais elevado de uma
empresa, ou seja, é representado pelo topo da pirâmide dos níveis organizacionais, sendo
composto por proprietários ou acionistas, altos executivos, e até mesmo, de conselhos
administrativos.
Nesse nível é que são elaboradas as estratégias e as metas de longo prazo e ainda as políticas e
procedimentos da empresa.
É no nível estratégico que são atribuídos os recursos para cada nível departamental e podemos
dizer que três conjuntos de deveres são relacionados a este nível:

1. assegurar supervisão direta e mecanismos de coordenação das atividades empresariais;


2. administrar as condições fronteiriças da organização;
3. desenvolver a estratégia empresarial.

Tela 06
Agora que já entendemos os níveis organizacionais, vamos ver alguns tipos de sistema de
informação que surgiram após 1950.
Veja abaixo os níveis organizacionais e os tipos de sistema de informação por nível.
Figura 10 – Níveis organizacionais e tipos de sistema de informação

Fonte: Elaborado pelo autor, 2018.


Tela 07
Sistema de Processamento de Transação (SPT)
É um sistema para transações operacionais de uma organização que envolvem a coleta,
modificação e recuperação de todos os dados da transação que incluem, por exemplo, fechamento
de um pedido, códigos de produtos (representando pelo código de barras na figura abaixo), número
de matrícula, folha de pagamento, ordens de serviço, emissão de nota fiscal, baixas em um estoque,
ordens de produção, entre outros.
Os SPT´s são utilizados no nível operacional e as suas características incluem o desempenho, a
confiabilidade e a consistência. Um SPT pode processar transações de duas maneiras:

1. em lote - com processamento de transações em lote, o sistema reúne as transações ao longo de


um período de tempo e processa-os de uma só vez. Por exemplo, um SPT de folha de
pagamento reúne horas dos trabalhadores por duas semanas e, em seguida, processa todas as
horas em um lote para calcular o salário.
2. em tempo real - o sistema processa uma transação imediatamente. Por exemplo, quando um
passageiro reserva e marca um assento em uma viagem de trem, ninguém mais pode selecioná-
lo a não ser que o passageiro, dono do assento, cancele e deixe-o disponível novamente.

Figura 11 – Sistema de processamento de transações (SPT) – código de barras

Fonte: SHUTTERSTOCK, 2018.


EXEMPLO
Tela 08
Sistema de Informação Gerencial (SIG)
Os SIG são sistemas que dão suporte às atividades de planejamento e controle, contribuindo para
que as informações possam fluir de maneira segura, eficaz e dentro do tempo estabelecido. Podem
ainda ser definidos como um conjunto de subsistemas, que trabalham de forma integrada e que
apoiam todo o processo decisório em uma organização a nível gerencial. Esse sistema formaliza o
processo de capturar, armazenar, reunir e relatar informações, de maneira precisa e oportuna, para
que se constitua como força vital de qualquer organização.
A finalidade principal de um SIG é ajudar uma organização a atingir as suas metas, fornecendo aos
gestores uma visão das operações regulares da empresa, de modo que se possa organizar,
controlar, planejar, de forma mais eficaz e eficiente. Desta forma, podemos entender que os SIG´s
fornecem informações (tabelas, gráficos, planilhas) relevantes aos gestores e possibilitam a eles um
feedback dos processos organizacionais, facilitando a tomada de decisão. Embora relacionados ao
nível gerencial, os SIG´s são usados em todos os níveis organizacionais. Um exemplo é o CRM
(Customer Relationship Management), conhecido como sistema de Gerenciamento das Relações
com o Cliente e também os Sistemas de Apoio à Decisão (SAD).

Figura 12 – Sistemas de informação gerencial (SIG) – cronograma de execução

Fonte: SHUTTERSTOCK, 2018.


EXEMPLO
Tela 09
Sistema de Informações Estratégicas (SIE)
São sistemas que tem uma abrangência estratégica, que trabalham com informações relacionadas
aos negócios. Geram informações sobre tendências de mercado, posicionamento estratégico,
gestão do conhecimento e inteligência empresarial.
Um exemplo de SIE é o Business Intelligence Systems (BIS) ou Sistema de Inteligência dos
Negócios (SIN) que podem ser complexos à medida que identificam, extraem e analisam dados
para várias necessidades operacionais, particularmente para fins de tomada de decisão. Os SIN
podem fornecer análises que prevêm padrões de vendas futuros, resumir os custos atuais e prever
as receitas de vendas. Esses sistemas coletam dados dos vários data warehouses (banco de
dados) de uma organização e fornecem gerenciamento com análises de acordo com as linhas de
negócios e a estratégia da empresa. Por exemplo, as instituições financeiras usam sistemas BIS
para desenvolver modelos de risco de crédito que analisam o número e a extensão dos
empréstimos ou créditos concedidos a vários setores. Esses sistemas podem usar várias técnicas e
fórmulas para determinar a probabilidade de inadimplência a fim de que os rumos estratégicos
possam ser corrigidos. Assim como os SIG, esses sistema podem ser utilizados nos diferentes
níveis organizacionais.
Um outro sistema que podemos direcionar ao nível estratégico é o Planejamento Estratégico de
Sistemas (SSP), usado para estudar as necessidades de informação de uma organização,
identificar oportunidades estratégicas e desenvolver um plano para atender a essas necessidades
de informação.

Figura 13 – Sistemas de informação estratégica – posicionamento estratégico

Fonte: SHUTTERSTOCK, 2018.


EXEMPLO
Tela 10

Agora, assista a uma videoaula sobre o sistema ERP, que atende a todos os três níveis
organizacionais e é utilizado por todos os tipos de empresa na atualidade.
Tela 11
FUSÃO E A NECESSIDADE DE INTEGRAÇÃO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
Quando ocorre a fusão entre duas ou mais empresas, passa a existir a necessidade de unificação
dos sistemas. O processo de escolha de qual sistema deve permanecer geralmente é difícil e gera
uma série de transtornos para a corporação, principalmente no que se refere à integração e
participação das equipes.
ATENÇÃO
Tela 12
BIBLIOTECA VIRTUAL DO ITA
Para obter mais informações sobre os sistemas de informação utilizados na aviação, acesse
o site do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (www.ita.br).
Por meio desse site, é possível acessar o link da biblioteca virtual e ter acesso a documentos
relacionados a sistemas de informação em vários setores da aviação.
CURIOSIDADES
Tela 13
LEITURA COMPLEMENTAR
Para aprofundar seus conhecimentos sobre os temas de administração da produção tratados aqui,
acesse Minha Biblioteca.
SAIBA MAIS
Tela 14
CONCLUSÃO
Nesta unidade, foram apresentados vários tipos de sistema de informação, que podem ser utilizados
em um ou mais níveis organizacionais. Existem sistemas focados em transações operacionais,
envolvendo a coleta, modificação e recuperação de todos os dados da transação, como, por
exemplo, fechamento de pedidos e estabelecimento de códigos de produtos. Há sistemas de cunho
gerencial que geram inúmeros relatórios de forma a contribuir nas ações dos gerentes nos diversos
departamentos de uma empresa. Existem ainda sistemas que, pelos níveis de informações
disponibilizadas, contribuem para a melhoria ou até mesmo reformulação das estratégias
empresariais.
Tela 15
EXERCÍCIOS
Agora, para avaliar seu nível de aprendizagem sobre esta unidade, você fará alguns exercícios.
Fique atento a cada questão antes de responder. Se tiver alguma dúvida, retorne ao conteúdo.
Tela 16

1
Os sistemas de informação evoluíram ao longo dos anos, tendo como marco a década de 1950,
quando já havia acabado a Segunda Guerra Mundial e as necessidades de consumo da população
impulsionavam a produção nas empresas. Nesse sentido, é correto afirmar que os sistemas de
informação, na década de 1950, focavam principalmente o nível:
a) Operacional.b) Estratégico.c) Gerencial.d) Tático.e) Organizacional.
Tela 17

2
Uma organização, independentemente do seu tamanho ou tipo, pode ser estruturada em três níveis
organizacionais para produzir seus produtos ou serviços. Nesse sentido, assinale a afirmativa que
apresenta corretamente esses três níveis organizacionais.
a) Estratégico, organizacional e tático.b) Estratégico, gerencial e operacional.c) Intermediário,
gerencial e tático.d) Estratégico, gerencial e tático.e) Tático, gerencial e operacional.
Tela 18

3
É correto afirmar que o sistema de apoio à decisão (SAD) é um exemplo de um sistema de
informações:
a) Racionais.b) Direcionais.c) Gerenciais.d) Vocacionais.e) Incrementais.
Tela 01

Unidade 4 – Sistemas Inteligentes

Tela 02
Nesta unidade, apresentaremos a você os tipos existentes de sistema inteligente. Vamos também
mostrar que esses sistemas são baseados em tipos de inteligência e que, na realidade, buscam
imitar ou copiar a inteligência do ser humano. Veremos que, em todas as áreas, há sistemas
inteligentes, desde aqueles que contribuem para a área de saúde, com soluções inovadoras no
campo de diagnósticos, até por meio de robôs, que tentam substituir a presença do homem no
campo afetivo.

Objetivos:
Ao final desta unidade, esperamos que você:
 Diferencie os tipos de inteligência.
 Defina sistemas inteligentes.
 Identifique os tipos de sistema inteligente.
Tela 03
Os sistemas inteligentes apresentam-se de várias formas, possuindo inúmeras aplicações. Eles
estão inseridos, por exemplo, no processamento de grandes conjuntos de dados e até mesmo no
controle de robôs e drones. Eles existem em torno de nós, como em terminais de venda, televisores
digitais, semáforos, medidores inteligentes, automóveis, sinalização digital, controles de avião, entre
outras possibilidades.
Sistemas inteligentes são dispositivos que incorporam detecção, atuação e controle, sendo capazes
de descrever e analisar situações, tomar decisões prévias e adaptativas baseadas em dados
disponíveis e, consequentemente, realizar ações.
Figura 1 – Piloto automático em veículos (substituição do motorista)

Fonte: SHUTTERSTOCK, 2018.


Tela 04
Figura 2 – Sistemas inteligentes nas casas

Fonte: SHUTTERSTOCK, 2018.


O sistema inteligente pode ser definido como um sistema que incorpora inteligência em aplicativos,
que são manipulados por máquinas. Tal sistema ainda realiza pesquisa e otimização, além de
propor recursos de aprendizado.
Essencialmente, um dispositivo inteligente é qualquer coisa que contenha um computador funcional
– não usualmente de propósito geral – com acesso à internet.
Sistema inteligente é uma máquina com um computador embutido, conectado à internet e com a
capacidade de coletar e analisar dados e se comunicar com outros sistemas. Outros critérios para
sistema inteligente incluem a capacidade de aprender com a experiência, segurança e
conectividade, a competência de se adaptar com os dados atuais e a faculdade de monitoramento e
gerenciamento remotos.
Tela 05
Podemos dizer que um sistema é artificialmente inteligente quando está equipado com pelo menos
uma e, no máximo, todas as inteligências descritas anteriormente. Essa categorização da
inteligência foi teorizada pela primeira vez pelo psicólogo do desenvolvimento Howard Gardner em
seu livro de 1983, Frames of Mind: The Theory of Multiple Intelligences. Desde então, a teoria das
inteligências múltiplas tem sido usada como um dos modelos primários de pesquisa que se referem
à cognição humana.
ATENÇÃO PARA SABER
A definição de inteligência artificial está relacionada à capacidade das máquinas de pensarem como
seres humanos – de terem o poder de aprender, raciocinar, perceber, deliberar e decidir de forma
racional e inteligente. E não é um conceito novo. Em 1956, John McCarthy, um professor
universitário, criou o termo para descrever um mundo em que as máquinas poderiam “resolver os
tipos de problemas que hoje são reservados para humanos” (SALESFORCE, 2016).

EXEMPLO
A inteligência artificial já foi abordada em filme.
Título do filme: A.I. Artificial Intelligence
Resumo do filme: o primeiro menino-robô programado para amar, David, é adotado por um
funcionário da Cybertronics e sua esposa. Apesar de aos poucos ele ir se tornando o filho do casal,
uma série de circunstâncias inesperadas dificulta a vida de David. Sem a total aceitação dos
humanos ou das máquinas, o menino-robô embarca em uma jornada para descobrir seu verdadeiro
mundo.
Tela 06
Por mais que a tecnologia esteja presente em nossas vidas, seja no trabalho, em casa, na escola,
na rua, nos parques, nos bares, existem diferenças entre a inteligência humana e da máquina. Veja:

Figura 11 – Percepção

Fonte: SHUTTERSTOCK, 2018.

PERCEPÇÃO

Os seres humanos percebem pelos padrões enquanto as máquinas percebem por um conjunto de
regras e dados.

Figura 12 – Recordação

Fonte: SHUTTERSTOCK, 2018.

RECORDAÇÃO

Os humanos armazenam e recordam informações por padrões, as máquinas fazem isso


pesquisando algoritmos. Por exemplo, o número 40404040 é fácil de lembrar, armazenar e
recuperar, pois seu padrão é simples.
Figura 13 – Descoberta

Fonte: SHUTTERSTOCK, 2018.

DESCOBERTA

Os seres humanos podem descobrir o objeto completo mesmo se alguma parte dele faltar ou estiver
distorcida; as máquinas, por sua vez, não podem fazê-lo corretamente.
Tela 07
Figura 14 – Casas inteligentes

Fonte: SHUTTERSTOCK, 2018.


No final da década de 1990 e início dos anos 2000, as casas inteligentes – resultado da automação
doméstica – começaram a aumentar a sua popularidade, e várias tecnologias começaram a surgir,
como cortinas automatizadas, acendimento automático das lâmpadas, etc. As casas inteligentes
(exemplo de sistemas inteligentes) de repente se tornaram uma opção mais acessível e, portanto,
uma tecnologia viável para os consumidores. Tecnologias e redes domésticas começaram a
aparecer nas prateleiras das lojas.
Atualmente, as tecnologias das casas inteligentes são mais voltadas para a segurança e para a
sustentabilidade, ajudando o homem no consumo sustentável de energia. As tendências atuais da
automação doméstica incluem controle remoto móvel, luzes automatizadas, ajuste automatizado do
termostato, dispositivos de agendamento, notificações móveis, por e-mail ou por texto e vigilância
remota por vídeo.
Outro exemplo de sistemas inteligentes são os sistemas especializados, como sistemas de
rastreamento de voo, sistemas clínicos (prontuário médico online) e sistemas de marcação de
consulta online.

Tela 08
A pesquisa em sistemas inteligentes enfrenta inúmeros desafios, muitos dos quais relacionados à
representação do mundo físico, dinâmico e computacional. Vejamos a seguir alguns desses
possíveis desafios:
 Incertezas: os sensores físicos fornecem informações/ações limitadas, ruidosas e imprecisas.
Portanto, quaisquer ações tomadas pelo sistema podem estar incorretas devido tanto ao ruído
nos sensores quanto às limitações na execução dessas ações.
 Mundo dinâmico: o mundo físico muda continuamente, exigindo que as decisões sejam tomadas
em escalas de tempo rápidas para acomodar as mudanças no ambiente.
 Computação obsoleta: pesquisar o caminho ideal para uma meta requer uma pesquisa extensiva
por meio de um espaço de estado muito grande, que é computacionalmente caro. A
desvantagem de gastar muito tempo em computação é que o mundo pode mudar nesse meio
tempo, tornando o plano computado obsoleto.
 Mapeamento: muitas informações são perdidas na transformação do mundo 3D para o mundo
2D. A visão computacional deve lidar com desafios, incluindo mudanças de perspectiva,
iluminação e escala; desordem ou movimento de fundo; e agrupamento de itens com variação
intra/interclasse.
Apesar dos desafios, os sistemas inteligentes estão preparados para preencher um número
crescente de funções na sociedade atual, incluindo: automatização de fábricas, robótica, aplicações
militares, cuidados médicos, educação, entre outros.
Tela 09

Agora, assista a uma videoaula sobre a internet das coisas, que é um sistema de dispositivos
computacionais inter-relacionados, máquinas mecânicas e digitais, objetos, animais ou pessoas que
são fornecidos com identificadores exclusivos e que tem a capacidade de transferir dados através
de uma rede sem exigir intervenção humana.
Tela 10
LEITURA COMPLEMENTAR
Para aprofundar seus conhecimentos sobre sistemas inteligentes, acesse, em Minha Biblioteca, o
livro:
ROSA, J. L. G. Fundamentos da inteligência artificial. Rio de Janeiro: LTC, 2011. cap. 1 e 9.
Tela 11
CONCLUSÃO
Nesta unidade, percebemos como os sistemas inteligentes vêm evoluindo e fazendo parte cada vez
mais da vida do ser humano, seja através da rotina nas residências, por meio das chamadas casas
inteligentes, seja em veículos, hospitais, clínicas, academias, aparelhos de celular etc. Os sistemas
inteligentes, apesar dos desafios e das críticas sobre a possibilidade de substituição do trabalho do
homem, vêm ganhando espaço também na indústria de forma a contribuir para a melhoria dos
resultados operacionais e na qualidade tanto dos produtos quanto dos serviços prestados. Vimos
também os diferentes tipos de inteligência e, por meio de exemplos, observamos como cada um
deles pode se apresentar em nosso meio. Ao final, pudemos entender a diferença entre a
inteligência humana e a da máquina, fechando com um exemplo de inteligência artificial na
medicina.
Tela 12
EXERCÍCIOS

Agora, para avaliar seu nível de aprendizagem sobre esta unidade, você fará alguns exercícios.
Fique atento a cada questão antes de responder. Se tiver alguma dúvida, retorne ao conteúdo.
Tela 13

1
O sistema inteligente pode ser definido como um sistema que incorpora inteligência em aplicativos,
sendo manipulados por:
a) Máquinas.b) Pessoas.c) Informações.d) Conhecimento.e) Dados.
Tela 14

2
A capacidade de aprender é atribuída aos seres humanos; no entanto, existem alguns animais e
sistemas habilitados com essa mesma capacidade. Dessa forma, é correto afirmar que eles
apresentam:
a) Inteligência relacional.b) Inteligência natural.c) Inteligência irracional.d) Inteligência
racional.e) Inteligência artificial.
Tela 15

3
Os sistemas de reconhecimento de padrões, como reconhecimento de faces, caracteres e
manuscritos, são exemplos de sistemas:
a) De transações operacionais.b) Especializados.c) De planejamento das necessidades de
materiais.d) Vocacionais.e) Direcionados.
Tela 01

Unidade 5 – Mudança Tecnológica nas Organizações

Tela 02
Nesta unidade, apresentaremos a você o significado do gerenciamento de mudanças e seus
impactos nas organizações, iremos compreender que existem algumas ações que podem contribuir
para que a implementação de um processo de mudanças seja bem-sucedido. Estudaremos também
o significado de mudanças tecnológicas e, ao fazer um retrospecto histórico, entenderemos que na
atualidade essas mudanças ocorrem com maior frequência em virtude do avanço tecnológico e da
disponibilidade de recursos financeiros e materiais disponíveis.

Objetivos:
Ao final desta unidade, esperamos que você:
 Diferencie gerenciamento de mudanças;
 Identifique ações que contribuem para o processo de mudanças nas organizações;
 Defina mudança tecnológica.
Tela 03
As organizações estão constantemente experimentando mudanças, causadas por implementações
de novas tecnologias, atualizações de processos, iniciativas de conformidade, reorganização ou
melhorias no atendimento ao cliente. As mudanças são constantes e necessárias para o
crescimento e a lucratividade das empresas e um processo consistente de gerenciamento de
mudanças ajudará a minimizar o impacto que elas podem ocasionar. Vamos entender como essas
organizações devem proceder para que possam gerenciar adequadamente as mudanças em seu
ambiente.
Figura 1 – Gerenciamento de mudança: do antigo ao moderno

Fonte: SHUTTERSTOCK, 2018.


O Gerenciamento de Mudanças evoluiu nos últimos anos com modelos, processos e planos de
gerenciamento de mudanças desenvolvidos para ajudar e facilitar o impacto das mudanças nas
organizações.
Os modelos de gerenciamento de mudanças foram desenvolvidos com base em pesquisas e
experiências sobre como gerenciar melhor as mudanças dentro de uma organização ou em sua vida
pessoal. A maioria dos modelos de gerenciamento de mudanças fornece um processo de suporte
que pode ser aplicado à sua organização ou crescimento pessoal.
Tela 04
Figura 2 – O processo de mudanças

Fonte: SHUTTERSTOCK, 2018.


Existem algumas ações que podem contribuir para que a implementação de um processo de
mudanças seja bem-sucedido:
1. Identifique o que será melhorado
Como a maioria das mudanças ocorre para melhorar um processo, um produto ou um resultado, é
essencial identificar o foco e esclarecer as metas. Isso também envolve a identificação dos recursos
e indivíduos que facilitarão o processo e o conduzirão. A maioria dos processos de mudança
reconhece, que saber o que melhorar cria uma base sólida e maior facilidade para uma
implementação bem-sucedida.
2. Envolva todas as partes
Existem vários níveis de partes interessadas que incluem a alta gerência, que dirige e financia o
empreendimento, os defensores do processo e aqueles que são diretamente encarregados de
instituir o novo padrão. Todos têm diferentes expectativas e experiências e deve haver um alto nível
de comprometimento. O processo de integração dos diferentes constituintes varia de acordo com
cada estrutura de mudança, mas todos oferecem planos que exigem tempo, paciência e
comunicação.

Tela 05
Uma mudança tecnológica tem impacto em todas as organizações e três aspectos particulares do
ambiente organizacional serão afetados diretamente pela mudança tecnológica
ASPECTOS PARTICULARES DO AMBIENTE ORGANIZACIONAL
I. A concorrência e a incerteza de mercado aumentarão.
II. Haverá requisitos para mais diversidade e maior qualidade nos produtos ou serviços da
organização.
III. No ambiente externo, a reforma política e legislativa aumentará em complexidade.
EXEMPLO
Quando uma empresa lança um produto novo no mercado, imediatamente a concorrência produz o
produto e passa a vendê-lo no mesmo mercado. Podemos presenciar esse fenômenos com os
produtos chineses que, rapidamente copiam diversos produtos, de diferentes marcas e modelos,
assim que os mesmos são lançados.
O telefone é um exemplo de um produto que passou por uma mudança tecnológica. Ele sofreu
muitas mudanças diferentes ao longo dos anos, o que o tornou mais eficiente. Processos ou
produtos, como o telefone, passam por mudanças tecnológicas em três etapas: Invenção (a criação
de um novo produto ou processo); Inovação (a aplicação da invenção pela primeira vez); Difusão (o
quão rápido os outros começam a adotar a inovação
Tela 06
Em economia, uma mudança tecnológica tem como consequência um aumento na eficiência de um
produto ou processo que resulta em um incremento maior na produção, sem um aumento na
entrada, ou seja, uma crescente de matéria-prima e insumos. Uma mudança tecnológica, por sua
vez, forçará mudanças nas funções gerenciais básicas. Haverá maior responsabilidade na gestão
dos resultados da organização levando a ênfase adicional no planejamento, tomada de decisão,
controle e coordenação.
Com a proliferação de tecnologias capazes de superar os obstáculos do tempo e do espaço (por
exemplo, aviões, carros, a Internet), podemos pensar que essas ferramentas seriam usadas para
obter uma compreensão de outras culturas, levar conhecimento e progresso a todas as partes do
mundo, conhecer pessoas em todo o mundo, manter e fortalecer os relacionamentos familiares,
comunicar-se efetivamente com os outros e ajudar as pessoas a se tornarem mais socialmente
adeptas. No entanto, alguns avanços tecnológicos fazem com que as pessoas sejam distraídas,
estressadas demais e cada vez mais isoladas mesmo com todo o aparato tecnológico que temos na
atualidade.
CURIOSIDADES
Entenda o que significa a Internet das Coisas por meio do vídeo apresenta as aplicações mais
populares e seus benefícios para a sociedade, disponível em:
https://exame.abril.com.br/tecnologia/entenda-o-que-e-a-internet-das-coisas/
Segundo o site:
“Você pode não perceber, mas compartilha informações pessoais o tempo todo na internet.
Aplicativos de celular, câmeras de monitoramento, carros inteligentes e sensores em pontos de
ônibus recolhem dados, enviam por redes móveis para a nuvem, cruzam as informações e chegam
a resultados que podem melhorar a qualidade de vida da população, como otimizar o transporte
público da sua cidade.
São essas ações que formam a chamada Internet das Coisas (IoT, na sigla em inglês). Veja, no
vídeo a seguir, como surgiu esse conceito, como ele funciona e entenda de uma vez por todas como
ele pode deixar nossas vidas mais conectadas, fáceis e confortáveis.”
Tela 07
Os efeitos da tecnologia ao longo da história da humanidade aparecem em fases diferentes e para
entendermos esses efeitos, podemos dividir o crescimento e o avanço da civilização em três eras de
acordo com suas respectivas infraestruturas tecnológicas, confome pode ser observado abaixo:

Figura 7 – Era Agrícola

Fonte: SHUTTERSTOCK, 2018.


ERA AGRÍCOLA

As pessoas se concentravam principalmente no uso do poder dos elementos naturais como o vento
e a água. Os recursos mais importantes eram a terra, o gado e os implementos agrícolas.

A iniciativa de obter poder econômico central estava nas mãos dos proprietários dos recursos
(agricultores que possuíam terras agrícolas vastas e férteis).

Durante essa época, o proprietário dos recursos também controlava o acesso às informações das
propriedades.

Figura 8 – Era Industrial

Fonte: SHUTTERSTOCK, 2018.


ERA INDUSTRIAL

No século XVIII ocorreu a 1ª Revolução Industrial, dando início ao processo de mecanização. As


máquinas assumiram o trabalho físico e a maioria das pessoas realizava tarefas simples e
repetitivas ou administrava as que faziam.

No início do século XX, a 2ª. Revolução industrial inova com a produção seriada, especialização do
trabalho, estudos de tempos e movimentos, aumento da produtividade, trabalhos repetitivos e, anos
mais tarde, controle estatístico da qualidade.

Figura 9 – Era Digital


Fonte: SHUTTERSTOCK, 2018.
ERA DIGITAL

Após a 3ª. Revolução Industrial, a humanidade presenciou a ascensão da indústria japonesa com a
valorização da qualidade e o combate ao desperdício. As pessoas se concentraram na geração e
comercialização de produtos e serviços por meio de dados digitalizados, informações e
conhecimento.

Esta era é baseada em uma infraestrutura que inclui tecnologias de informação e comuni.
Tela 08
Figura 10 – Era Digital: tecnologias de informação

Fonte: SHUTTERSTOCK, 2018.


Era Digital: tecnologias informação
No final do século XX, então, uma economia do conhecimento começou a se consolidar. Os
trabalhadores passaram a ser valorizados não pelo seu trabalho, mas pelo conhecimento
especializado, muito do qual era incompreensível para seus superiores.
Empresas de sucesso tornaram-se organizações de aprendizagem, onde as máquinas passaram a
assumir tarefas cognitivas. Portanto, assim como na primeira Revolução Industrial, o papel dos
seres humanos foi sendo redefinido rapidamente e as organizações passaram a mudar a maneira
como os processos produtivos eram viabilizados.
À medida que os recursos digitais se tornam acessíveis, processados, transferidos e armazenados,
independentemente da localização ou do tempo, as fronteiras e as distâncias geográficas passaram
a não ser mais tão críticas quanto eram antes, passando para os espaços eletrônicos totalmente
novos e invisíveis.
Presenciamos a evolução das tecnologias da informação e comunicação, que podem ser vistas em
4 estágios diferentes.

Tela 09
O conhecimento, por incrível que pareça, tem sido fonte de debates por mais de dois mil anos,
começando com um desentendimento entre Platão e seu aluno mais famoso, Aristóteles. Platão
acreditava em formas ideais. Para ele, o verdadeiro conhecimento consistia na familiaridade entre
essas formas e a virtude (que, em termos modernos, estaria mais próxima da capacidade do que da
moralidade) era uma questão de concretizar essas formas na vida cotidiana. Platão teria se sentido
confortável como um gerente de fábrica cujos trabalhadores executam as instruções conforme o
mesmo solicita.
Figura 13 – Conhecimento

Fonte: SHUTTERSTOCK, 2018.


Aristóteles, por outro lado, acreditava no conhecimento empírico, que você ganha com a
experiência. Em contraste com Platão, podemos imaginar Aristóteles analisando constantemente
dados, por meio de controle estatístico de processos, para encontrar uma maneira melhor de fazer
as coisas.
Ambos os métodos, a doutrinação de princípios e a coleta de dados, desempenharam um papel
importante nas organizações de aprendizagem. A diferença agora é que muito do aprendizado está
sendo assumido pelas máquinas.
Não muito tempo atrás, dependíamos do conhecimento humano para muitas coisas, como a criação
de itinerários de viagem, negociação de instrumentos financeiros e compra de mídia altamente
automatizada hoje em dia. À medida que avançamos, novas áreas, como fazer diagnósticos
médicos, descobertas legais e até mesmo resultados criativos, estão sendo mediadas por
computadores. Talvez não surpreendentemente, os algoritmos misturam abordagens platônicas e
aristotélicas como os humanos. Inicialmente, seu pensamento é dirigido por princípios honrados
pelo tempo fornecidos por especialistas humanos (às vezes chamados de “parâmetros de Deus”).
Então, à medida que mais informações chegam, o computador começa a aprender com seus
próprios erros, ficando cada vez melhor em sua tarefa.
Tela 10
Todos nós já experimentamos o impacto da tecnologia, como por exemplo, a mudança da máquina
de escrever para um computador.
Vamos verificar as consequências das mudanças tecnológicas no nosso mundo:
Figura 14 – Consequência das mudanças tecnológicas no mundo

Fonte: Elaborado pelo autor, 2018.


Tela 11
Figura 15 – Mudança Tecnológica nas organizações

Fonte: SHUTTERSTOCK, 2018.


Mudanças Tecnológicas nas organizações
As mudanças tecnológicas e o crescimento rápido da globalização afetaram de forma semelhante o
ambiente organizacional. A organização e a estrutura organizacional de anos passados não podem
mais responder eficazmente às pressões da atualidade. Os gestores precisam ter um novo tipo de
habilidade gerencial, diplomática e social.
Haverá crescente concorrência no mercado e incerteza como resultado de mudança tecnológica,
sendo a competição o nome do jogo. Atualmente, a mudança tecnológica é tão rápida que o
mercado não pode estabilizar. Se antes, por exemplo, a IBM dominou o grande mercado de
computadores, nós podemos falar o mesmo nos dias atuais.
As organizações responderão à crescente concorrência no mercado e à incerteza em várias formas.
Elas serão forçadas a desenvolver mais regras e regulamentos para suas atividades e, em seguida,
deverão aumentar sua complexidade organizacional para fazer cumprir e monitorar a aplicação
dessas regras e regulamentos.

Tela 12

Agora, assista a uma videoaula sobre mudança tecnológica nas organizações e quais os efeitos
destas mudanças para a vida das pessoas.
Tela 13
LEITURA COMPLEMENTAR
Para aprofundar seus conhecimentos sobre os temas de administração da produção tratados aqui,
acesse a Minha Biblioteca e ACESSE O LIVRO:
ROSA, J. L. G. Fundamentos da inteligência artificial. Rio de Janeiro: LTC, 2011.
Tela 14
E assim finalizamos a unidade...
Nesta unidade podemos perceber que a mudança tecnológica vem alterando a forma como as
organizações produzem e entregam os seus produtos e serviços ao mercado. As empresas
entendem que todo o processo de mudança exige planejamento e comprometimento de todos os
funcionários uma vez que envolvem particularidades tantos profissionais quanto pessoais.
Concluímos que as mudanças tecnológicas, com mais frequência na atualidade vem ajudando as
empresas a serem mais competitivas de forma uma vez que melhoram a qualidade do nível de
serviço. Por fim podemos concluir que na atualidade a mudança tecnológica é tão rápida que o
mercado não pode estabilizar, temos uma grande variedade de produtos no mercado que, a todo o
momento, mudam e sofrem a leram o desenvolvimento da humanidade. Não podemos esquecer
que o ciclo de vida do produto hoje é muitas vezes medido em meses, ou mesmo semanas, ao
invés de anos como era no século XX.
Tela 15
EXERCÍCIOS

Agora, para avaliar seu nível de aprendizagem sobre esta unidade, você fará alguns exercícios.
Fique atento a cada questão antes de responder. Se tiver alguma dúvida, retorne ao conteúdo.
Tela 16

1
O Gerenciamento de Mudanças evoluiu nos últimos anos ao adotar modelos, processos e planos de
gerenciamento de mudanças desenvolvidos para ajudar e facilitar o impacto das mudanças nas
organizações. Nesse sentido, é CORRETO afirmar que os processos de Gerenciamento de
Mudanças incluem uma sequência de etapas ou atividades que:
a) Movem uma mudança desde o início até a entrega.b) Direcionam uma mudança desde o início
até a entrega.c) destacam uma mudança da produção até a entrega.d) evidenciam uma mudança da
produção e da entrega.e) distribuem uma mudança desde o início até a entrega.
Tela 17

2
A mudança tecnológica forçará mudanças nas funções gerenciais básicas e haverá maior
responsabilidade na gestão dos resultados da organização levando a ênfase adicional no
planejamento, tomada de decisão, controle e coordenação. Sendo assim, quando tratamos de
economia, uma mudança tecnológica significa um aumento na eficiência de um produto ou processo
que resulta em:
a) um aumento na produção, com um aumento na entrada.b) uma diminuição na produção, sem um
aumento na entrada.c) um aumento na produção, sem um aumento na entrada.d) uma diminuição
na produção, com um aumento na entrada.e) um aumento na produção, sem alteração na saída.
Tela 18

3
Os efeitos da tecnologia ao longo da história da humanidade aparecem em fases diferentes e para
entendermos esses efeitos, podemos dividir o crescimento e o avanço da civilização de acordo com
suas respectivas infraestruturas tecnológicas. Nesse sentido, quando nos referimos a época em que
as pessoas costumavam ser valorizadas por conhecer um ofício, estamos nos referindo a era:
a) industrial.b) agrícola.c) digital.d) tecnológica.e) computacional.
Tela 01

Unidade 6 – Logística Reversa

Tela 02
Nesta unidade, apresentaremos a você um termo muito conhecido e utilizado na atualidade, a
chamada logística reversa, conhecida também como logística de reposição. Trata-se das atividades
necessárias para garantir o fluxo de volta de um produto em sua cadeia de suprimentos. Veremos
exemplos e quais as tendências quando nos referirmos à reciclagem de produtos.

Objetivos:
Ao final desta unidade, esperamos que você:
 Compreenda o conceito de logística reversa.
 Explique as tendências para a reciclagem.
Tela 03
Na atualidade, as empresas têm que se adaptar para recuperar produtos destinados ao mercado, e
é claro que esta concepção é totalmente contrária aos princípios da qualidade que prezam pelo
defeito zero, melhor nível de serviço, estoque zero etc. No entanto, as organizações são envoltas de
incertezas por todos os lados; ocorrem incidentes e acidentes na entrega de produtos tais como:
avarias, produto diferente do adquirido em tamanho, formato e cor, mal funcionamento em virtude
de problemas no processo de produção somente identificados quando o produto já se encontra no
mercado (como o caso de recall). Enfim, incertezas que precisam ser gerenciadas.
Figura 1 – Logística reversa

Fonte: SHUTTERSTOCK, 2018.


Se antes a logística reversa era um nicho na gestão da cadeia de suprimentos, na atualidade a
mesma vem emergindo como uma estratégia corporativa da cadeia de suprimentos que apoia tudo,
desde a sustentabilidade ambiental até a rentabilidade final.
Várias forças estão se combinando para impulsionar o interesse na logística reversa, incluindo: a
pressão por lucratividade, volatilidade nos mercados, interesse da comunidade em sustentabilidade,
mudanças nas necessidades dos clientes e níveis crescentes de regulamentação.
Tela 04
Vejamos a figura abaixo, que aborda uma etapa de produção de um celular (FIGURA 2).
Todos nós esperamos que na produção de um produto que iremos adquirir (um celular, um carro,
eletrodomésticos, roupas etc.) não aconteça nenhum problema. Esperamos um produto em
perfeitas condições de uso.
E, se imaginarmos toda a cadeia de suprimentos para que esse produto pudesse estar em nossas
mãos, ficaríamos ainda mais apreensíveis, porque o tempo faz a diferença. O consumidor não quer
esperar esse problema ser resolvido, quer um aparelho novo, imediatamente após ter identificado o
problema.
Figura 2 – Etapa de produção de um celular
Fonte: SHUTTERSTOCK, 2018.
Figura 3 – Modelo de celular comprado em uma loja

Fonte: SHUTTERSTOCK, 2018.


Tela 05
Figura 4 – Logística reversa: caminho de volta

Fonte: SHUTTERSTOCK, 2018.


Com isso, entra em operação toda uma logística para que esse aparelho, mesmo sendo trocado por
outro, para estabelecer o nível de confiança com o consumidor, faça o percurso contrário da cadeia
de suprimentos. O aparelho com defeito precisa voltar ou para a fábrica ou para uma oficina
especializada e autorizada pela marca, para que seja realizada a manutenção.
Ao caminho de volta do celular para o fabricante ou distribuir (para manutenção) damos o nome de
logística reversa.
Tela 06
Logística reversa é o processo de planejamento, implementação e controle do fluxo eficiente e
econômico de matérias-primas, estoque em processo, produtos acabados e informações
relacionadas do ponto de consumo até o ponto de origem para fins de recaptura, valor ou disposição
adequada.
Figura 5 – Conceito de logística reversa

Fonte: Elaborado pelo autor.


O conceito de logística reversa não pode ser confundido com o conceito de logística; lembre-se que
o fluxo da logística reversa é do ponto de consumo até o ponto de origem. Veja os exemplos a
seguir.
EXEMPLO
Você comprou um fogão pela internet, de uma marca conhecida, de 4 bocas, inox. A transportado
entregou o seu pedido dentro do prazo, mas, no dia da entrega, o fogão foi recebido pelo porteiro do
seu prédio e sua secretária, que não verificaram o produto. Ao chegar em casa, você deparou-se
com um produto totalmente diferente do adquirido. O fogão era branco, de 5 bocas ou queimadores.
A partir desse momento, além de todo o transtorno para você, espera-se que a empresa tenha um
bom planejamento para recolher esse fogão, retornar com o mesmo para o distribuidor, fábrica, caso
necessário, e providenciar a entrega de outro produto dentro de um prazo aceitável. Nesse caso,
temos duas situações: A logística para o produto chegar até a sua casa, no primeiro momento; e a
logística reversa de retirada do produto na sua casa, adequações no sistema, transporte de volta e
revenda.
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Figura 6 – Logística reversa (entendimento)

Fonte: SHUTTERSTOCK, 2018.


Logística reversa
Muitas organizações e indivíduos tentam definir a logística reversa se referindo a toda atividade
associada a um produto/serviço após o ponto de venda com o objetivo final de otimizar ou tornar
mais eficiente a atividade pós-venda, economizando recursos financeiros e ambientais.
No mercado, é comum encontrarmos alguns termos que se referem à logística reversa, tais como:
“logística de reposição”, “retrologística”, “cadeia de suprimentos de reposição” ou ainda “cadeia de
suprimentos reversa”.
A logística reversa não deve ser confundida com a logística de entrega ou nem com a colocação do
produto no mercado; essas atividades, assim como outras do tipo armazenagem, reparo, reforma,
reciclagem, lixo eletrônico, suporte pós-atendimento, atendimento reverso, serviço de campo, são
comuns à logística reversa, ou seja, antecedem a mesma na Cadeia de Suprimentos.

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A logística reversa também inclui o processamento de mercadorias devolvidas devido a danos,
estoques sazonais, reabastecimento, salvamento, recalls e estoques em excesso. Também inclui os
programas de reciclagem, programas de materiais perigosos, como resíduos hospitalares e tóxicos,
disposição obsoleta de equipamentos e recuperação de ativos.
Podemos citar cinco razões pelas quais as organizações devem implementar suas próprias
estratégias de logística reversa:
Figura 10 – Razões para implantação de estratégias de logística reversa

Fonte: SHUTTERSTOCK, 2018.


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Uma vantagem importante de elevar a logística reversa no processo de planejamento estratégico é
a questão da sustentabilidade ambiental. Nesse sentido, podemos citar a reciclagem, que, de
acordo com o Ministério do Meio Ambiente, é um conjunto de técnicas de reaproveitamento de
materiais descartados, reintroduzindo-os no ciclo produtivo. Reciclagem é uma das alternativas de
tratamento de resíduos sólidos (lixo) mais vantajosas, tanto do ponto de vista ambiental quanto do
social: ela reduz o consumo de recursos naturais, poupa energia e água, diminui o volume de lixo e
dá emprego a milhares de pessoas (BRASIL, 2018).
Figura 12 – Reciclagem

Fonte: SHUTTERSTOCK, 2018.


CURIOSIDADES
O site do Ministério do Meio Ambiente traz uma série de informação sobre reciclagem e dados
estatísticos. De acordo com informações do Ministério do Meio Ambiente:
“No mundo, mais de 500 bilhões de sacolas plásticas são distribuídas ao ano. No Brasil, cerca de
1,5 milhão saem das lojas para as mãos dos consumidores por dia – aproximadamente 35 mil por
minuto! Estima-se que este tipo de saco plástico demore 450 anos para se decompor. Em São
Paulo, por exemplo, as sacolinhas plásticas correspondem a 40% das embalagens jogadas no lixo,
e ocupam de 15% a 20% do volume de um lixão, embora correspondam a apenas 4% a 7% de sua
massa”.
Maiores informações no site do Ministério do Meio Ambiente, assunto reciclagem
(http://www.mma.gov.br/informma/item/7652).
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Figura 13 – Lixo eletrônico (alta rotatividade de tecnologia)

Fonte: SHUTTERSTOCK, 2018.


Com a alta rotatividade de tecnologia e taxas de obsolescência, milhares de produtos são
descartados anualmente no mundo. O termo técnico para todo esse lixo de alta tecnologia é o lixo
eletrônico, conforme destacado pela figura ao lado.
São os produtos como TVs e computadores (incluindo teclados, monitores, mouse, impressoras,
scanners e outros acessórios), além de celulares, bateriais, pilhas, eletrodomésticios, lâmpadas,
brinquedos, furadeiras elétricas, marca-passos etc.
Todos os produtos citados são atualizados constantemente pelo consumidor, que, eventualmente,
troca de tecnologia e, em muitos casos, acaba por armazenar os itens velhos em garagens,
depósitos ou, simplesmente, os descartam diretamente no meio ambiente.
Os eletrônicos são preenchidos com “metais pesados” e substâncias químicas cancerígenas que
estão bem quando você os está usando, mas não tanto quando estão em um aterro ou, pior, quando
as pessoas os reciclam incorretamente.

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As tecnologias de reciclagem usam materiais residuais para fabricar novos produtos. No processo
estão envolvidas as atividades de coleta de materiais recicláveis, fabricação ou reprocessamento, e
venda. A reciclagem reduz a quantidade de resíduos enviados para aterros sanitários, conserva os
recursos naturais e economiza energia, reduzindo, assim, as emissões de gases de efeito estufa.
Várias técnicas foram desenvolvidas para reciclar plásticos, vidro, metais, papel, madeira e lixo
eletrônico, e, apesar da pressão do consumidor, a indústria de reciclagem demorou a responder
para a humanidade. A reciclagem é um negócio de margem fina, ou seja, não se pode investir em
tecnologias que não proporcionam um retorno positivo em curto prazo.
CURIOSIDADES
As pilhas que usamos nos aparelhos eletrônicos e controle remoto também podem ser recicladas, a
propósito. Acesse a reportagem “Como é feita a reciclagem de pilhas e baterias?”, de Lígia
Menezes; nela, ano de 2012, a autora destaca o quanto era custosa a sua reciclagem. É evidente
que com o advento da tecnologia novas técnicas foram sendo testadas e novos produtos foram
sendo desenvolvidos e substituídos gradativamente.
A reportagem encontra-se em: MENEZES, Lígia. Como é feita a reciclagem de pilhas e
baterias? Superinteressante, 15 jan. 2012. Disponível em: <https://super.abril.com.br/ciencia/como-e-
feita-a-reciclagem-de-pilhas-e-baterias/>. Acesso em: 5 set. 2018.
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O lixo eletrônico pode ser proveniente de diversas fontes, vejamos algumas!

Figura 15 – Antigos equipamentos de TI

Fonte: SHUTTERSTOCK, 2018.

Computadores, telefones celulares, laptops, iPads, baterias, placas de circuito,


monitores, desktops, tablets e discos rígidos são todos recicláveis.

Figura 16 – Placas de circuito impresso

Fonte: SHUTTERSTOCK, 2018.

Placas de celulares iPads e laptops, circuito impresso, além de bateriais, pilhas etc.
Figura 17 – Eletrodomésticos antigos

Fonte: SHUTTERSTOCK, 2018.

DVDs , televisores, projetores de vídeo, caixas de conversão, receptores a cabo e satélite,


acessórios para jogos, ventiladores, fogões elétricos e aquecedores, rádios, frigoríficos e
congeladores, micro-ondas, ferros elétricos, ar condicionado e máquinas de lavar roupa etc.
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As tendências em relação à logística reversa são muitas, desde a terceirização até a implantação de
sofisticados sistemas de informação para o gerenciamento estratégico. Abaixo estão listadas mais
algumas:
Colaboração entre as equipes
Planejamento e colaboração em gerenciamento de dados estratégicos entre as equipes da
empresa, incluído o ambiente externo, ajudarão a organização a desenvolver consistência ao longo
de um complexo processo de devoluções, por exemplo. Os dados coletados podem identificar o
motivo do retorno e a incapacidade do cliente de usar o produto. Essas informações podem ser
usadas para reprojetar o produto, implementar um número gratuito para solucionar problemas de
configuração ou criar uma imagem ilustrada de procedimentos de configuração para reduzir a
probabilidade de devolução. Em última análise, a consistência no manuseio de devoluções
acelerará o fluxo de logística reversa, recuperará mais valor, reduzirá os custos de manuseio de
devoluções e melhorará a satisfação do cliente.

Tecnologia
A implementação de sofisticados sistemas de informação possibilitará o gerenciamento de dados
que poderão melhorar a comunicação entre fabricante e varejista, melhorando a manutenção do
portal da empresa, identificando a validade do retorno e assegurando que o crédito apropriado seja
emitido como resultado do retorno. Os dados são críticos em qualquer organização, porque um
gerente não pode gerenciar o que não é medido e rastreado. Boas decisões de negócios vêm do
bom gerenciamento de dados. E o rastreamento de dados em todas as operações, onde retornos ou
infraestruturas de reciclagem podem não estar totalmente desenvolvidos, permite lições aprendidas
e colaboração para melhorar o gerenciamento de materiais na cadeia reversa.
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As tendências em relação à logística reversa são muitas, desde a terceirização até a implantação de
sofisticados sistemas de informação para o gerenciamento estratégico. Abaixo estão listadas mais
algumas:
Automação facilitando comunicações
O gerenciamento de dados e a automação de processos orientarão o gerenciamento de retornos,
desenvolvendo uma cadeia de fornecimento de malha fechada. É importante identificar quais dados
devem ser coletados e limitar a tomada de decisões àqueles que estão em posição de ver a visão
geral por meio da análise de dados e fornecer ferramentas para auxiliar na manutenção dos
retornos. Políticas e procedimentos de retorno são muitas vezes confusos e não são comunicados
fora da área que está diretamente envolvida com devoluções. Torna-se mais problemático em toda
a oferta, especialmente no ponto de coleta em lojas de varejo, onde a rotatividade de funcionários é
tradicionalmente alta. Ao considerar um plano de comunicação automatizado estratégico, muitos
aspectos devem ser considerados, tais como a identificação de critérios associados à qualidade do
produto, instruções de serviço, custos de transporte, potencial recuperação de lucros e riscos
materiais potencialmente perigosos.
Terceirização
Muitas indústrias estão procurando terceirizar as atividades de gerenciamento de devoluções, o que
está exigindo a criação de soluções baseadas nawebque abrangerão várias organizações em toda a
cadeia de suprimentos, vários fusos horários e várias mudanças de trabalho para fornecer
informações sob demanda. As soluções integradas ajudarão as organizações a adotar tecnologias
colaborativas de comunicação que impulsionarão os processos de tomada de decisão e a
consistência em toda a cadeia de suprimentos. O valor pode ser extraído dos processos de logística
reversa, otimizando, rastreando e reconciliando o inventário, ao mesmo tempo em que fornece
recursos de suporte à tomada de decisões.
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Assistiremos a uma videoaula sobre reciclagem, uma técnica para minimizar os impactos do lixo
eletrônico na meio ambiente.
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CONCLUSÃO
Nesta unidade, vimos que, embora o lixo eletrônico venha aumentando consideravelmente nos
últimos anos, as técnicas relacionadas ao descarte também evoluíram. Atualmente, as organizações
estão investindo na reciclagem de produtos porque, ao mesmo tempo que se atentam para as
questões ambientais, vislumbram vantagem em relação à redução de custos nos processos
produtivos e aumento da receita por meio de produtos remanufaturados. As empresas perceberam
que, mesmo com o retorno de produtos, problemas na entrega e produtos obsoletos e com defeitos,
poderiam diminuir os custos logísticos ou, até mesmo, melhorar os resultados quando reciclam
produtos. Por fim, concluímos ainda que a logística reversa, que está relacionada ao fluxo contrário
da logística, ou seja, do consumidor final para o início da cadeia de suprimentos, é uma atividade
que cresce anualmente pela necessidade, por parte das empresas, de maior atenção.
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EXERCÍCIOS

Agora, para avaliar seu nível de aprendizagem sobre esta unidade, você fará alguns exercícios.
Fique atento a cada questão antes de responder. Se tiver alguma dúvida, retorne ao conteúdo.
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A logística reversa não deve ser confundida com a logística de entrega ou com a colocação do
produto no mercado. Nesse sentido, é CORRETO afirmar que a logística reversa refere-se ao
conjunto de atividades realizadas após a venda de um produto para recuperar o valor e:
a) Antecipar o ciclo de vida do produto.b) Avaliar o processo de produção do produto.c) Finalizar o
ciclo de vida do produto.d) Fiscalizar o processo de produção do produto.e) Avaliar o ciclo de vida do
produto.
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Com a alta rotatividade de tecnologia e taxas de obsolescência, milhares de produtos são
descartados anualmente no mundo. Dessa forma, é correto afirmar que o termo técnico para todo
esse lixo de alta tecnologia é:
a) Lixo eletrônico.b) Lixo doméstico.c) Lixo industrial.d) Lixo ambiental.e) Lixo rural.
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A logística reversa também inclui o processamento de mercadorias devolvidas devido a danos,
estoques sazonais, reabastecimento, salvamento, recalls e estoques em excesso. Nesse sentido, é
correto afirmar que o primeiro grande recall de produtos da história ocorreu devido:
a) A um problema de segurança no carro.b) Ao alto valor financeiro do carro.c) A probelmas no
procesos de produção.d) A falta de qualificação da mão de obra.e) Aos problemas na aquisição de
materiais.

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