Viagem Ao Redor Do Meu Quarto Antofágica 1st Edition Xavier de Maistre Full Chapter Download PDF

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Viagem ao redor do meu quarto

Antofágica 1st Edition Xavier De


Maistre
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UMA
OBRA
DE
*
Xavier
de
Maistre
*
COM
TRADUÇÃO
DE
*
Debora

Fleck
*
E
ARTES
DE
*
Carla

Caffé
*
Coordenação Carolina Leal
Editorial
Editorial Roberto Jannarelli
Victoria Rebello
Isabel Rodrigues
Comunicação Mayra Medeiros
Pedro Fracchetta
Gabriela Benevides
Preparação Denise Schittine
Revisão Fábio G. Martins
Clarice Goulart
Diagramação & Desenho Editorial
Produção Gráfica
Projeto Gráfico Giovanna Cianelli
Victoria Servilhano
Capa Giovanna Cianelli
Apresentação
CAMILA FREMDER
Com textos de
DEBORA FLECK
LEDA CARTUM
VERÓNICA GALÍNDEZ
CARLA CAFFÉ
São compostos de duas bestas e nenhuma
alma:
DANIEL LAMEIRA
LUCIANA FRACCHETTA
RAFAEL DRUMMOND
&
SERGIO DRUMMOND
Sumário

Folha de rosto
Sumário
Apresentação

I
II
III
IV
V
VI
VII
VIII
IX
X
XI
XII
XIII
XIV
XV
XVI
XVII
XVIII
XIX
XX
XXI
XXII
XXIII
XXIV
XXV
XXVI
XXVII
XXVIII
XXIX
XXX
XXXI
XXXII
XXXIII
XXXIV
XXXV
XXXVI
XXXVII
XXXVIII
XXXIX
XL
XLI
XLII
FIM DA VIAGEM AO REDOR DO MEU QUARTO
Caderno de viagens
Um olhar munido de lupa: a tradução de uma viagem
errante
Viagem ao redor deste livro
Renasceres diários
Página de direitos autorais
Apresentação
* por *
Camila Fremder

Percorri as primeiras páginas de Viagem ao redor do meu


quarto com a pressa de quem ignora a lição principal do livro: o
apreço pelo ócio. Durante o processo, não conseguia deixar de
pensar no enorme abismo de duzentos anos que me separa do
autor. Considerando que já passei dos quarenta anos, e que Xavier
de Maistre tinha vinte sete quando produziu esta obra, imaginei que
nossa desconexão não viria apenas do fato de vivermos em séculos
diferentes. Mas o interessante é que, apesar desses conflitos
temporais, durante a leitura me identifiquei com a maioria das
reflexões, e compartilhei de cada sensação descrita. Como se toda
essa distância se encurtasse e, de repente, compartilhássemos da
mesma época, que não é a dele nem a minha, mas uma nova,
criada a partir dos relatos do autor.
A maneira preciosa como o ócio é desfrutado no livro me fez
perceber que vivemos numa era em que acessá-lo é algo difícil e
quase proibido. O ser produtivo atropela qualquer exercício de
observação. Vivemos de abreviar sentimentos e evitar
contemplações com uma urgência doentia. Por isso, olhar um
passado do qual nunca fiz parte foi um exercício delicioso, e assim
peguei o ritmo do livro. Deixava o pensamento ir, o que Xavier de
Maistre descreve como deixar “a alma viajar sozinha”, para depois
analisar essa viagem, como se fosse um ato físico, ou “o
empreendimento metafísico mais espantoso que um homem pode
executar”.
Xavier de Maistre era um nobre militar francês e, certo dia, se
viu punido com um confinamento disciplinar por uma briga que se
desenrolou em um duelo. Escrever foi a sua saída, e, a cada página,
ele se vinga da pena, munido de todo cinismo e ironia que só um
castigo desses pode provocar. O resultado é esta obra perene, que
inspirou Machado de Assis em Memórias póstumas de Brás Cubas .
Além de escritor, Xavier também foi pintor, balonista, militar e
general. Casou e teve quatro filhos. Dá para dizer que viveu
intensamente.
Foi muito interessante perceber as alternâncias de humor do
autor conforme avançava na leitura. Me dei conta de que, enquanto
acompanhava sua viagem ao redor de seu quarto, realizei por várias
vezes uma jornada ao redor do meu próprio. Os dias (capítulos) iam
passando, e nossa ansiedade aumentava — estávamos ansiosos
juntos, De Maistre e eu. Tudo foi ficando mais profundo e intenso,
ao ponto de precisar reler páginas inteiras, perdidas em meio às
minhas aflições e suposições. Nas páginas finais, já me sentia um
pouco menos sozinha.
Li deitada na cama, sentada na poltrona, jogada no chão do
quarto enquanto encontrava um filete de sol para aliviar a angústia
de um trecho mais complicado. Percebi que o macio do tapete
contrastava com o gelado do piso de madeira. Ocupei o meu quarto
de uma nova forma, descobri espaços e enxerguei detalhes. Perdi o
ar e escancarei as janelas. Tudo está diferente. Mais rico e
presente. Tudo isso em quarenta e dois curtos capítulos.

CAMILA FREMDER é escritora, roteirista de TV, influenciadora e podcaster no programa É


nóia minha?. Autora de cinco livros, entre eles o best-seller Como ter uma vida normal
sendo louca, que foi adaptado para o teatro, e o mais recente, Adulta sim, madura nem
sempre. É criadora da newsletter Associação dos Sem Carisma, que conta com mais de 35
mil inscritos. Produz conteúdo para agências e produtoras.
I

Como é glorioso inaugurar uma


nova carreira e despontar de
repente no mundo erudito, com
um livro de achados à mão, feito
um cometa inesperado a reluzir
no espaço!
Não, não manterei mais meu livro in petto; 1 cá está ele, senhores,
leiam-no. Empreendi e realizei uma viagem de quarenta e dois dias
ao redor do meu quarto. As observações interessantes que fiz e o
prazer contínuo que experimentei ao longo do caminho me
despertaram o desejo de torná-la pública; a certeza de ser útil me
convenceu a fazê-lo. Meu coração sente uma satisfação
indescritível quando penso no número infinito de miseráveis aos
quais ofereço um recurso garantido contra o tédio e um alívio para
os males que enfrentam. O prazer de viajar pelo próprio quarto está
a salvo da inveja aflita dos homens; independe da fortuna.
Porventura existirá alguém tão infeliz, tão abandonado, que não
tenha um refúgio aonde possa se retirar e se esconder de todo
mundo? É o que basta de preparativos para a viagem.
Tenho certeza de que todo homem sensato adotará meu
sistema, seja qual for sua personalidade e seu temperamento; quer
seja avarento ou pródigo, rico ou pobre, jovem ou velho, quer tenha
nascido sob a zona tórrida ou próximo ao polo, pode viajar como eu;
enfim, na imensa família de homens que fervilham na superfície da
Terra, não há um único sequer — não, nem um sequer (pensando
nos que moram em quartos) — que seja capaz, depois de ler este
livro, de negar sua aprovação à nova maneira de viajar que
apresento ao mundo.

1 . Em italiano, expressão que significa secretamente, em caráter sigiloso. Derivada do


latim in pectore (no peito). [N. de T.]
II

Eu poderia começar o elogio à


minha viagem dizendo que ela
nada me custou; esse ponto
merece atenção.
Ele será primeiro enaltecido, festejado, por aqueles de fortuna
medíocre; há outra categoria de homens junto aos quais o sucesso
é mais garantido ainda, pela mesma razão de não custar nada. —
Junto a quem, afinal? Ora! Ainda perguntam? Junto aos homens
ricos. Aliás, essa maneira de viajar seria um bom remédio aos
adoentados! Não precisarão temer as intempéries do ar e das
estações. — Quanto aos covardes, estarão a salvo dos ladrões; não
encontrarão precipícios nem charcos. Milhares de pessoas que
antes de mim não tinham ousado, outras que não puderam, outras,
enfim, que nem tinham sonhado em viajar, vão se inspirar em meu
exemplo. O ser mais indolente hesitaria em se pôr em movimento
comigo para alcançar um prazer que não lhe custará nem desgosto
nem dinheiro? — Coragem, portanto, partamos. — Sigam-me, vocês
todos que estão retidos num apartamento por conta de uma
mortificação de amor ou negligência de amizade, longe da
mesquinhez e da perfídia dos homens. Que todos os infelizes, os
doentes e os entediados do Universo me sigam! — Que todos os
preguiçosos se levantem em massa ! — E vocês que arquitetam no
espírito projetos sinistros de reforma ou recuo por alguma
infidelidade; vocês que, num toucador, renunciam ao mundo por
toda a vida; amáveis anacoretas de uma noite, venham também:
abandonem, creiam-me, essas ideias sombrias; estão perdendo um
instante de prazer sem ganhar nenhum de sabedoria: aceitem me
acompanhar em minha viagem; avançaremos em pequenas
jornadas, rindo, ao longo do caminho, dos viajantes que viram Roma
ou Paris; — nenhum obstáculo poderá nos deter; e, ao nos
abandonarmos alegremente à nossa imaginação, vamos segui-la
para onde quer que ela deseje nos conduzir.
III

Há tanta gente curiosa no


mundo!
Estou convencido de que gostariam de saber por que a viagem ao
redor do meu quarto durou quarenta e dois dias em vez de quarenta
e três, ou de qualquer outro período de tempo; mas como explicar
ao leitor se eu mesmo não sei dizer? Tudo que posso garantir é que,
se a missão é longa demais para o seu gosto, não dependeu de
mim encurtá-la; à parte qualquer vaidade de viajante, eu teria me
contentado com um capítulo. Estava em meu quarto, é verdade,
com todo o prazer e as distrações possíveis; mas, infelizmente, não
tinha o poder de sair dele por vontade própria; creio inclusive que,
sem a intervenção de certas pessoas influentes que se
interessavam por mim, e para as quais minha gratidão é infinita,
teria tido tempo suficiente para lançar um in-folio , 2 tamanha era a
disposição a meu favor dos protetores que me faziam viajar no meu
quarto!
No entanto, sensato leitor, veja como esses homens estavam
enganados e acompanhe, se possível, a lógica que lhe apresentarei.
Haveria algo mais natural e justo do que estrangular um sujeito
que pisa no nosso pé por desatenção, ou deixa escapar um termo
ofensivo num momento de raiva, motivado por nossa imprudência,
ou, ainda, que tem o infortúnio de agradar a nossa amante?
Vai-se a um campo e lá, como fez Nicole com o Burguês
Fidalgo, arrisca-se um golpe em quarta, enquanto ele se prepara
com uma guarda em terça; e, para que a vingança seja certeira e
completa, apresenta-se de peito nu, correndo o risco de ser
assassinado pelo inimigo, para vingar-se dele. — Vê-se que não há
nada mais coerente e, contudo, há quem desaprove esse louvável
costume! Mas o que é tão coerente quanto o resto é que essas
mesmas pessoas que o desaprovam e desejam que seja encarado
como infração grave tratariam ainda pior aquele que se recusasse a
cometê-lo. Mais de um pobre-coitado, para se conformar à opinião
dessa gente, já perdeu a reputação e o emprego; de modo que,
quando alguém tem a infelicidade de se envolver no que chamamos
de uma questão , não seria má ideia tirar a sorte para saber se mais
vale encerrá-la segundo as leis ou segundo os costumes, e, como
as leis e os costumes são contraditórios, os juízes poderiam
também lançar aos dados sua sentença. — E provavelmente
também é preciso recorrer a uma decisão desse tipo para explicar
por que e como minha viagem durou precisamente quarenta e dois
dias.

2 . Segundo o dicionário Houaiss, “diz-se da folha de impressão dobrada ao meio, de que


resultam cadernos com quatro páginas (no passado, páginas de 22 cm x 32 cm)”. [N. de T.]
IV

Meu quarto situa-se a quarenta e


cinco graus de latitude,
segundo os cálculos do padre Beccaria; 3 sua direção vai do
nascente ao poente; forma um quadrilátero com trinta e seis passos
de perímetro, passando bem rente à parede.
Minha viagem, contudo, compreenderá mais do que isso, pois
muitas vezes atravessarei o quarto ao longo e ao largo, ou até na
diagonal, sem seguir regra nem método. — Farei inclusive zigue-
zagues e percorrerei todas as linhas geométricas possíveis, se a
necessidade o exigir. Não gosto das pessoas que, de tão senhoras
dos próprios passos e das próprias ideias, dizem: “Hoje vou fazer
três visitas, vou escrever quatro cartas e terminar este trabalho que
comecei.” — Minha alma é completamente aberta a todo tipo de
ideias, gostos e sentimentos; recebe com avidez tudo que se
apresenta!… — Por que ela haveria de recusar os prazeres
espalhados aqui e ali no difícil caminho da vida? Eles são tão raros,
tão escassos, que só um louco não se deteria, não desviaria de seu
caminho para recolher aqueles que estão ao nosso alcance. Não há
nada mais atrativo, a meu ver, que seguir o rastro das próprias
ideias, como o caçador persegue a caça, sem se preocupar em
seguir nenhuma rota. De modo que, quando viajo no meu quarto,
raramente percorro uma linha reta: vou da mesa até um quadro que
fica num canto; dali, parto na diagonal em direção à porta; mas,
embora minha intenção inicial fosse ir até lá, se topo com minha
poltrona no caminho, não penso duas vezes e me acomodo nela na
mesma hora. — Que móvel excelente é uma poltrona; é sobretudo
de extrema utilidade para o homem meditativo. Nas longas noites de
inverno, às vezes é agradável e sempre é prudente se refestelar
com languidez numa poltrona, longe do tumulto das multidões. —
Uma boa lareira, livros, penas; que belos recursos contra o tédio! E
ainda que prazer é esquecer os livros e as penas para atiçar o fogo,
abandonando-se a uma doce meditação ou compondo rimas para
divertir os amigos! Assim, as horas resvalam por nós e tombam em
silêncio na eternidade, sem nos fazer sentir sua triste passagem.

3 . Giovanni Battista Beccaria (1716-1781), professor de física da Universidade de Turim,


na Itália. [N. de T.]
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the Russian
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Title: Rhymes from the Russian


Being faithful translations of selections from the best
Russian poets

Translator: John Pollen

Release date: September 9, 2023 [eBook #71595]

Language: English

Original publication: United Kingdom: Kegan Paul, Trench,


Trübner & Co., Ltd, 1891

Credits: The Online Distributed Proofreading Team at


https://www.pgdp.net (This file was produced from
images generously made available by The Internet
Archive)

*** START OF THE PROJECT GUTENBERG EBOOK RHYMES


FROM THE RUSSIAN ***
RHYMES
FROM THE RUSSIAN
RHYMES
FROM THE RUSSIAN
BEING

FAITHFUL TRANSLATIONS OF SELECTIONS

FROM THE BEST

RUSSIAN POETS
PUSHKIN, LERMONTOF, NADSON,
NEKRASOF, COUNT A. TOLSTOI, TYOUTCHEF,
MAIKOF, LEBEDEF, FET, K. R., Etc.

BY
JOHN POLLEN, LL.D., T.C.D.
INDIAN CIVIL SERVICE

LONDON
KEGAN PAUL, TRENCH, TRÜBNER & CO., Ltᴰ.
1891
(The rights of translation and of reproduction are reserved.)
TO

THE MARQUESS OF DUFFERIN AND AVA,


TO WHOSE EXAMPLE AND KIND WORDS OF
ENCOURAGEMENT
THE AUTHOR TRACES THE SOURCE OF HIS
RUSSIAN STUDIES,
THIS LITTLE EFFORT IS GRATEFULLY
DEDICATED.
PREFACE.

The chief merit the Translator claims for this little effort is
“faithfulness of translation.” He has endeavoured to translate every
word and every thought of the Russian writer, and to avoid additions.
Most of the poems selected for translation are popular, not only
amongst the higher classes of Russian society, but also with the
Russian soldiery and peasantry, who are very fond of poetry, and
amongst whom education has spread, and continues to spread, with
marvellous rapidity.
The Translator trusts that this little volume may not only prove
interesting to ordinary English readers wishing to get a general idea
of Russian poetry, but may also be found of some service to
Englishmen studying Russian, and Russians studying English.
J. POLLEN.

Sebastopol,
March 21, 1891.
CONTENTS.

PAGE
FROM VLADIMIR VLADISLAVLEF.
Rhymes and Reason 1
FROM LERMONTOF.
The Angel 3
The Voyage 5
Prayer 6
Thanksgiving 7
On Death of Pushkin 8
Dream 9
Clouds 11
Prayer 12
How weary! How dreary! 14
Alone I pass along the lonely Road 15
Men and Waves 17
Ballad: The Queen of the Sea 18
The Prophet 21
When—Then 23
My Native Land 24
To —— 26
The Dagger 27
No! not for thee 29
Dispute 30
“Why” 35
Moscow 36
FROM PUSHKIN.
I wander down the noisy Streets 37
Anacreontic 39
To his Wife 40
Let me not lose my Senses, God 41
I’ve overlived Aspirings 43
Peter the Great 44
The Prophet 45
Play, my Kathleen 47
A Monument 48
The Poet 49
FROM NADSON.
Pity the stately Cypress Trees 51
FROM NEKRASOF.
Te Deum 52
The Prophet 54
Offer my Muse a Friendly Hand 55
Dream 56
A Sick Man’s Jealousy 57
The Landlord of Old Times 59
The Russian Soldier 61
FROM MAIKOF.
A Midsummer Night’s Dream 62
Who was He? 64
The Easter Kiss 66
On Lomonossof 67
Propriety 68
The Singer 69
A Little Picture 70
The Alpine Glacier 73
The Mother 74
The Kiss refused 77
The Snowdrop 78
A Smile and a Tear 79
FROM COUNT TOLSTOI.
Believe it not 80
The Scolding 81
FROM VLADIMIR VLADISLAVLEF.
Reflection 82
The Would-be Nun 83
The Schoolboy’s Devil 84
POPULAR SONG.
The Gipsy Maid 87
FROM TYOUCHEF.
Scarce cooled from Midday Heat 89
The Spring Storm 90
FROM PRINCE VYAZEMSKI.
The Troika 91
FROM LEBEDEF.
Theodora 93
FROM H.
The Lie’s Excuse 95
FROM DERJAVIN.
The Stream of Time 96
NATIONAL SONGS.
Marriage 97
The Grain 98
Wedding Gear 99
FROM DOROSHKEVISH.
Sebastopol 101
FROM POLONSKI.
On Skobelef 102
FROM KRYLOF.
Fable—The Swan, the Pike, the Crab 103
CHILD’S SONG.
Little Birdie 105
FROM LAL.
Advice 107
THE TITULAR COUNCILLOR.
The Titulyárnyi Sovétnik 109
FROM K. P.
No! I can ne’er believe 110
To the Poet Maikof 112
FROM SHENSHIN (FET.).
A Russian Scene 113
Tryst 114
FROM PLESHEEF.
Spring 115
Passion 116
FROM E. KYLAEF.
Billows 117
FROM COUNT T.
No Half-measures 118
FROM THE RUSSIAN OF
VLADIMIR VLADISLAVLEF.

From my poor rhymes you turn your face,


From my allurements flee;
So shuns the vane the wind’s embrace,
And scorns his minstrelsy.
FROM LERMONTOF.
THE ANGEL.

Thro’ the midnight heavens an angel flew,


And a soft low song sang he,
And the moon and the stars and the rolling clouds
Heard that holy melody.

He sang of the bliss of sinless souls


’Neath the tents of Eden-bowers;
Of God—the Great One—he sang; and unfeigned
Was his praise of the Godhead’s powers.

A little babe in his arms he bore,


For this world of woe and tears,
And the sound of his song in the soul of the child
Kept ringing, though wordless, for years.

And long languished she on this earth below,


With a wondrous longing filled,
But the world’s harsh songs could not change for her
The notes which that angel trilled.
THE VOYAGE.

Glitters a white, a lonely sail,


Where stoops the grey mist o’er the sea.
What does his distant search avail?
At home, unfound, what leaveth he?

Whistles the wind; the waves at play


Sport round the bending, creaking mast;
Ah! not for Fortune does he stray,
Nor yet from Fortune flees he fast.

’Neath him, like sapphire, gleams the sea;


O’er him, like gold, the sunlight glows;
But storms, rebellious, wooeth he,
As if in storms he’d find repose.
PRAYER.

In moments of life’s trial,


When sorrows crowd the soul,
A single prayer of wondrous power
From fervent lips I roll.

There dwells a force God-given


In harmony of sound;
In living words there breathes a charm
All holy and profound.

From soul, like burden, leaping,


Far off all doubting flies;
From prayers of faith with weeping
How light, how light we rise!
THANKSGIVING.

For all, for all, I render thanks to Thee—


For passion’s secret pangs and misery,
For burning tears, the poison of the kiss,
For warmth of soul wasted on emptiness,
For foeman’s hate, for friends’ malicious spleen,
For all by which in life I’ve cheated been.
But oh! dispose it so, that from this day
I may not long have need such thanks to pay.

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