O Livro Dos Mortos Uma Autobiografia Hipnagógica 1st Edition Lourenço Mutarelli Full Chapter Free
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“Hipnagógico: 1 que provoca o sono; hipnótico, sonífero; 2 referente ou associado ao
entorpecimento que precede o sono.” Dicionário Houaiss.
Sumário
Capa
Folha de rosto
Sumário
Dedicatória
Sugestão de leitura
Livro I
1 O encolhedor de cabeças
2 Ele me fez rir em inúmeras cabeças
3 A rainha e o lobo
4 A festa de Momo
5 O destino de tudo é ruir
6 O espelho d’água
7 O livro dos mortos
Livro II
1 Até que a morte nos separe
Apêndice
Caderno de imagens
Notas
Sobre o autor
Créditos
Ao médico Adriano Mendes Caixeta e equipe.
um livro à parte. Não visam explicar nada e tampouco contextualizar coisa alguma.
Servem quase como ilustrações. São uma forma de dividir o que de mais marcante li em
minha vida. E são, principalmente, uma forma de eu me dar mais. Elas contêm um tanto
das intervenções que costumo fazer durante as aulas em oficinas de escrita, desenho,
caderno de recortes e narrativa gráfica que têm sido meu ganha-pão nessa última década.
Gosto muito das notas, mas elas podem mudar o ritmo da leitura. Gosto também porque
elas mostram a forma como ordeno meus pensamentos e a maneira como construo
minhas alegorias e metáforas. Portanto, sugiro que o leitor escolha se quer ou não ler as
1
Juan Rulfo
1
O encolhedor
de cabeças
I
II
Diana
Caramels hachés5
Ele segura o choro enquanto acaricia aqueles cabelos de anjo.
Tão finos, macios, leves e mornos.
Feito água.
Feito a água que aquecia para simular o que fazia agora.
E então, repleto da mais amarga tristeza, ele contempla
aquela cabeça
enorme.
IV
VI
Pompeu se anuncia.
Pode subir.
Ele sempre sente um frio na espinha quando passa pelo saguão desse
prédio velho.
Aperta o 8.
Toca no 82.
Mauro demora a abrir.
Quando abre, nem olha em seu rosto.
Logo dá as costas e diz:
Entra.
Ele está com os dentes.
Tudo bem?
Mauro não responde.
Dois gatos passam correndo.
Assustados.
Os dois parecem ser o mesmo gato. Desdobrado.
Quer um café?
Seria ótimo. Saí e nem… tive tempo.
Vou fazer.
Pompeu senta no sofá encardido.
Há uma camada de pó, gordura e pelo de gato que reveste tudo naquele
cômodo.
Essa camada reveste absolutamente tudo.
Não apenas se acumula sobre os móveis.
Cobre e reveste também os incontáveis quadros nas paredes.
A enorme pilha de lps.
A coluna de livros que escapa da estante.
O boneco do palhaço em tamanho natural.
O cavalo branco de um velho carrossel.
O teto.
Mauro pigarreia alto na cozinha.
Parece engasgado.
Tudo bem aí?
Esse pigarro maldito.
Pompeu vai até a porta da cozinha.
Mauro olha a cafeteira italiana que está no fogo.
Ao lado da cafeteira há uma imensa panela de alumínio que ocupa duas
bocas do fogão.
Já deu a hora do cigarro, mas vou esperar o café. Mauro diz enquanto
continua pigarreando alto.
De repente levanta os olhos.
Incomodado.
Espera lá na sala. Ele pede.
Claro. Pompeu assente sem graça.
Volta ao sofá.
Olha para o quadro que sempre rouba sua atenção.
Uma paisagem marinha.8
O apartamento é mal iluminado.
As lâmpadas são incandescentes. Amareladas.
Mauro volta trazendo a cafeteira e duas xícaras.
Você toma sem açúcar? Nunca lembro.
Pode ser sem.
Mauro dá um gole e acende um cigarro.
Não vai fumar?
Vou, vou, sim.
E então?
Eu a vi.
Viu? Onde foi?
Ela estava trabalhando no computador. Num café.
Onde?
Ela estava numa mesa. Num canto.
Não, onde fica o café?
Na rua Cotoxó, 110, na Pompeia.
Você viu no que ela trabalhava?
Não. O computador… ela estava num canto perto da parede… não dava
pra ver a tela.
Que tipo de computador ela usa?
Um laptop.
pc?
Não, Mac. Um desses fininhos. Pro alguma coisa. Air, se não me engano.
Droga. Achei que ela usasse pc.
Pois é.
Ela estava bonita?
Ela estava linda. Tão linda. Alta.
Alta? Muito alta?
Acho que mais de um metro e oitenta.
E os cabelos?
Escuros. Os olhos claros. Tão linda. Ela parece tão segura. Elegante. Tem
algo tão doce e… não sei como dizer. Mas parece que ela está dançando,
sabe?
Dançando?
É. Não dançando. Mas ela se move de uma maneira… seus movimentos
são tão… bonitos.
Como ela estava vestida?
Uma calça prateada. Muito sensual. Uma dessas calças, não sei como
chama. E uma camiseta cinza com umas listras horizontais bem fininhas.
Ela estava tomando café?
Sim.
Você tomou café?
Tomei. Dois.
Era bom?
Era bom.
Ela comeu algo?
Não. Quer dizer, só o biscoitinho que acompanhava o café.
E as mãos? Como eram suas mãos dessa vez?
Puxa vida. Suas mãos eram tão lindas. E a forma como se moviam, sabe?
Essa coisa da dança que eu falei. Tudo nela, tudo naquele corpo, dança.
Muito suavemente. Mas dança.
Eu quase posso ver.
Tão linda.
VII
Me fala do circo.
Pompeu está lavando louça.
Eu falei das crianças?
Falou.
Elas pareciam crianças.
Mas não foi assim que o espetáculo começou. Da outra vez você não
contou dessa forma.
Não, não estou falando do espetáculo. Essas crianças estavam sentadas
na primeira fila.
Você me disse que começava com uma mulher muito sexy.
É. É verdade. Quando começou, teve isso.
Conta de novo.
Ela usava uma roupa tipo de fanfarra. Um collant cor de prata, uma
saiinha muito curta e botas brancas que iam até os joelhos. Usava também
um chapéu meio cilíndrico, com uma espécie de cordão que ligava uma
coisa circular a outra. Eram três linhas dessas. Na frente do chapéu. Deve
ter um nome esse tipo de chapéu, mas eu desconheço.
Barretina.
Sério?
É, esse é o nome. E os cordões que o enfeitam chamam francaletes.
E o arranjo com plumas que vai em cima? Como chama?
Isso eu não lembro.
No peito tinha também essas cordas. Barretina, sei lá.
Mas você disse que ela era muito provocante. Que te excitou.
Ela era muito provocante mesmo.
Te excitou?
É que o vestido era bem curto. E o jeito como ela se movimentava, sabe?
Tinha uma coisa erótica na forma como ela se movia. E seu olhar. Seu olhar
era terrível. E ela carregava um bastão em cada mão. A forma como o
segurava e às vezes passava no rosto… era… você sabe, fálico.
Báculo.
Isso.
E você ficou excitado?
Ah… eu não fiquei excitado. Acho que nunca disse pra você que aquilo me
excitou. O que aconteceu é que eu fiquei, como posso dizer? Fascinado?
Aquela mulher roubava toda a minha atenção. Era como se eu estivesse
hipnotizado, eu não conseguia desviar o olhar.
Ficou de pau duro?
Que coisa chata isso. Mesmo que tivesse ficado excitado, eu também sou
um corpo, caramba!
Eu só não entendo por que você não diz logo que ficou de pau duro?
Assume.
A cafeteira começa a fazer barulho. Pompeu desliga o fogo.
E a mulher das flechas?
Pompeu apanha duas xícaras no armário.
Põe três colheres de açúcar numa delas.
Serve o café.
A mulher das flechas foi bacana. Pompeu fala sem vontade.
O que foi mesmo que disseram? Quais eram as palavras?
Tenho que ver. Eu anotei. Não lembro de cabeça.
Lê pra mim.
Está no meu caderno. Vamos tomar o café e eu procuro. Você ouve um
choro?
Choro?
Só um minuto. Pompeu leva o dedo aos lábios pedindo silêncio. Tá
ouvindo?
Não. Não ouço nada.
Uma mulher. Agora parou. Vinha de longe.
Eu ouço os pássaros.
Fazia tempo que não ouvia esses pássaros. Eles têm um canto triste.
Lê as palavras pra mim.
Vou pegar a nota. Escrevi num dos cadernos.
Pompeu atravessa a cozinha em direção à área de serviço. No fundo há
um pequeno quarto fechado por uma pesada grade de ferro. Ele destranca
e entra. O cômodo é pequeno e mal iluminado. Pega alguns cadernos num
móvel de madeira e começa a folhear. Os cadernos são numerados. Não
são datados. Pompeu usa um código para situar os registros no tempo. Na
penúltima página do volume xxx encontra o que procura. Volta à cozinha.
Enche novamente sua xícara de café. E lê.
Espírito, excessos, amor, falsa profecia, rei, rainha, transformação,
consolidação, realizações, matéria, pai e mãe.
E a cada palavra ele lançava uma flecha? É isso?
Isso. O arqueiro proferia a palavra e lançava a flecha.
Numa moça de biquíni.
Isso mesmo.
Pouco machista, não?
Eram outros tempos. E, na verdade, a mulher representava uma deidade.
E qual divindade ela representava, você sabe?
Semíramis,9 eu suponho. Na segunda vez que assisti o espetáculo, as
palavras não foram as mesmas. Instinto, cura, amor, eternidade, chama
vital, feminino, a mente, criação, masculino, união, matéria escura e chama
vital.10
VIII
IX
Aperta o 8.
Toca no 82.
Mauro demora a abrir.
Quer um café?
Quero, sim.
Vou fazer. Espera lá na sala.
Pompeu olha o quadro com a paisagem marinha.
O apartamento é mal iluminado.
Você toma sem açúcar? Nunca lembro.
Pode ser sem.
Mauro volta trazendo a cafeteira e duas xícaras.
Você gosta desse quadro, né?
Na verdade, eu tenho medo dele.
Medo? Mauro ri. Como assim?
Eu já te falei que me perdi na praia quando era pequeno?
Não.
Foi horrível.
Me conta.
Acho que meu irmão nem tinha nascido. Então, eu devia ter menos de
quatro anos. Foi isso. Eu estava brincando no mar11 e, sem que me desse
conta, a maré me levou. Não muito longe. Me deslocou alguns metros à
direita. Mas eu não sabia que isso acontecia. Quando saí da água, segui em
linha reta. Na direção de onde estavam meus pais. Segui a mesma reta, o
mesmo caminho que fiz quando entrei no mar. Realmente não podia
imaginar que a maré havia me arrastado do ponto em que havia entrado.
Corri na direção dos meus pais e eles não estavam lá. Eram outros que
ocupavam aquele espaço. Eu fiquei tão desesperado.
Posso imaginar.
Tudo mudou nessa hora. Tudo. E aí eu comecei a chorar. Eu chorava e
andava procurando por eles. Dessa forma fui me distanciando cada vez
mais. Alguns adultos se aproximavam para tentar me ajudar, mas eu tinha
medo deles. Sentia um medo profundo. Era tanto medo que distorcia tudo.
Sentia como se eles quisessem se passar por meus pais. Como se
quisessem me enganar. Senti que, ao sair do mar, eu havia entrado num
outro mundo. Foi horrível. Naquele dia alguma coisa mudou em mim. Pra
sempre.
E aí? Como você os encontrou?
Eu andei e andei e de repente avistei uma estátua de Netuno.
Ah! Então foi na Cidade Ocian.
Acho que sim. Era uma estátua tão sombria. Ameaçadora.
Você devia estar aterrorizado.
Foi pior do que isso. Aconteceu uma coisa, sabe? Uma coisa na minha
cabeça.
Você era muito pequeno.
Alguma coisa aconteceu naquele dia.
O quê? O que aconteceu?
Eu não sei dizer. Algo com a realidade. Como se a realidade tivesse se
rompido.
Nossa! Você está pálido. Quer um pouco de água com açúcar?
Pompeu sorri. Há séculos não me ofereciam água com açúcar. Minha avó
fazia isso. Me dava um copo de água com açúcar quando eu estava
nervoso.
Sou um cara antigo. Mauro ri.
Eu nunca mais fui o mesmo.
É como dizem, ninguém é o mesmo quando sai de um rio.12
Comecei a desconfiar que eu era outro. Que me desdobrei. Eu não era o
mesmo. O mundo não era o mesmo. Era como se eu tivesse me duplicado,
me desdobrado. E só um de mim encontrou a família.
E qual deles é você?
Não sei dizer. Honestamente não sei. Minha mãe contava depois para
todos que via um menino perdido chorando e pensava: Que mãe
desnaturada. Perdeu o filho e nem se dá conta. Ela falava exatamente
assim. Mãe desnaturada. E ela contava isso rindo. Como se fosse uma
piada. Quando, enfim, ela percebeu que era eu, correu em minha direção e
me deu uns tapas. Disse para que eu nunca mais fizesse aquilo. Entende?
Eu me perdi por desconhecer as leis do mar e ainda apanhei por isso.
Você sabe que pode não ser nenhum desses dois, não é?
Como assim?
Talvez você não seja nem o que se perdeu nem o que encontrou a
família. Porque tudo se divide em três. Talvez você seja o outro.
Que seria?
Eu não sei.
Eles terminam o café e fumam.
O homem está sentado todo torto numa imensa poltrona de couro preto.
Fuma um enorme charuto.
Há um generoso copo de uísque na mesinha.
Ao lado do copo, uma caixa laqueada.
Porque são sempre três, você me entende?
A frase traz Pompeu de volta.
Estava tão longe que era como se não existisse.
Ao ouvir a frase, num átimo, ele foi obrigado a montar toda a sua vida.
Para mostrar que estava ali e atento, ele repete a frase.
De alguma forma, apesar de nem existir por um tempo, ele a apreendeu.
Eram três. Ele diz ao homem torto na poltrona.
Foi o que eu disse.
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PLATE CCCCLIX.
L A S I O P E TA L U M Q U E R C I F O L I U M .
Oak-leaved Lasiopetalum.
CLASS V. ORDER I.
P E N TA N D R I A M O N O G Y N I A . F i v e C h i v e s . O n e P o i n t a l .
ESSENTIAL GENERIC CHARACTER.
Calyx triphyllum, tomentosum, persistens. Corolla monopetala,
lanuginosa, 5-fida. Filamenta 5, germinis basi affixa. Germen superum.
Capsula 3-locularis, 3-valvis.
Empalement 3-leaved, downy, and remaining. Blossom one-leafed,
woolly, and five-cleft. Threads 5, fixed to the base of the seed-bud. Seed-bud
above. Capsule 3-celled, 3-valved.
SPECIFIC CHARACTER.
Lasiopetalum quercifolium, ternatum: foliis duobus ad basin minoribus;
supra viridibus, subtus nervosis, ferrugineis, stellatim setis tectis: racemis
floriferis longis, foliis oppositis: corollis purpureis. Rami et ramuli,
pedunculi, &c. setis stellatim tecti, ferruginei. Caulis humilis.
Woolly flower with oak-shaped leaves, by threes; two at the base are
smallest; green on their upper surface, veined beneath, of a rusty iron colour,
and beset with hairy star-like specks. Flower-branches long, and opposite to
the leaves. Blossoms purple. The small and larger branches, footstalks, &c.
are beset with star-like specks, and of a rusty colour. Stem low.
REFERENCE TO THE PLATE.
1. The empalement.
2. Seed-bud, chives, and pointal.
3. A chive magnified.
4. The same shown from the outer side.
5. Seed-bud and pointal.
Throughout almost all the plants as yet introduced from New South Wales,
there is a strong marked leading feature that proclaims them of Botany Bay
extraction, either in the upright strictness of their habit, a hard harsh
character in the foliage, or a rough and rusty exterior. Of the last description
is our present figure; but it is nevertheless a very handsome plant, and the
only addition (to this otherwise solitary genus) as yet in cultivation with us.
Labillardiere, in his Description of New South Wales, has given a figure of a
plant under the title of Lasiopetalum triphyllum, very much resembling our
quercifolium—probably a variety of it—or, if intended to represent the same
plant, there must be a considerable inaccuracy in the delineation. Our figure
was taken from a plant at the nursery of Messrs. Colville.
PLATE CCCCLX.
LACHENALIA SESSILIFLORA.
Sessile-flowered Lachenalia.
CLASS VI. ORDER I.
PROTEA TERETIFOLIA.
Cylindric-leaved Protea.
CLASS IV. ORDER I.
MALUS JAPONICA.
Scarlet-flowering Japan Apple.
CLASS XII. ORDER V.
I C O S A N D R I A P E N TA G Y N I A . Tw e n t y C h i v e s . F i v e
Pointals.
GENERIC CHARACTER.
Calyx. Perianthium monophyllum, concavum, quinquefidum, persistens.
Corolla. Petala quinque, subrotunda, concava.
Stamina. Filamenta viginti, subulata, corollâ breviora, calyci inserta.
Antheræ simplices.
Pistillum. Germen inferum. Styli 5. Filum longitudine staminum.
Stigmata simplicia.
Pericarpium. Pomum subrotundum, umbilicatum, carnosum,
membranaceum: loculis quinquelocularibus.
Semina. Nonnulla oblonga, obtusa, basi acuminata, hinc convexa, inde
plana.
Empalement. Cup one leaf, hollow, five-parted, and remaining.
Blossom. Five petals, nearly round, and hollow.
Chives. Twenty, awl-shaped, and shorter than the blossom, and inserted
into the cup. Tips simple.
Pointals. Seed-bud beneath. Shafts 5. Thread the length of the stamens.
Summit simple.
Seed-vessel. An apple nearly round, navelled, fleshy, skinny: partitions
five loculaments.
Seeds. Some oblong, obtuse, pointed at the base, convex on the side, and
then flat.
SPECIFIC CHARACTER.
Malus japonica, foliis alternis, lanceolatis et spathulatis, glabris, et
lucidis: marginibus serrulatis, suffruticibus, et interdum arborescentibus.
Rami et ramuli alterni, recti, ad basin nodosi, colore schisti: floribus
fasciculatis, plerumque quaternis, læte coccineis: petalis concavis, quinque
vel decem. Floret in Martio et Aprili.
Japan Apple, with alternate leaves lance-and spathula-shaped, smooth,
and shining: with finely sawed margins, shrubbyish, and sometimes growing
to a tree. The small and large branches are alternate and straight out, knotty
at the base, and of a slaty colour. Flowers grow in bunches mostly of four
together, of a bright scarlet colour. The petals are concave, and from five to
ten in number. Flowers in March and April.
REFERENCE TO THE PLATE.
1. A petal.
2. The empalement, chives, and pointals.
3. The same spread open, one tip magnified.
4. Seed-bud and pointals, summit magnified.
This handsome fruit-tree will doubtless soon become an object of general
cultivation in this country, from the brilliance and duration of its fine scarlet
blossoms. It is perfectly hardy, but flowers with most freedom in the shelter
of the green-house. The fruit is about the size and shape of a walnut. Why or
wherefore Pyrus is the generic title adopted for Apple we were at first at a
loss to conjecture, but upon investigation find it built on the egotism too
inseparable from human nature, and must confess ourselves very sorry to be
under the necessity of placing the defect to its original source; the celebrated
Linnæus, who it appears altered it from Malus (the genus of Tournefort) to
Pyrus, for no other reason but that his own system (unquestionably the best
in almost every other particular) might not bear any resemblance to that of
Tournefort. Jussieu in the Introduction to his Genera Plantarum, commenting
on this very subject, concludes with this most excellent remark: “Such is the
love of undivided praise!” We have therefore returned the genus back to its
old standard, not through any desire to alter, but absolute necessity;
regarding the absurdity of its nomination under the generic title of Pyrus as
already too long retained; for whilst the tree is known by its fruit, that fruit
should certainly be called by its name.
For the introduction of this fine plant we are indebted to the Hon. C.
Greville, in whose conservatory at Paddington it first flowered, and from
whence our figure was taken.
PLATE CCCCLXIII.
P Æ O N I A PA PAV E R A C E A .
Poppy-like Pæony.
CLASS XIII. ORDER VI.
P O L YA N D R I A H E X A G Y N I A . M a n y C h i v e s . S i x P o i n t a l s .
ESSENTIAL GENERIC CHARACTER.
Calyx 5-phyllus. Petala 5. Styli 0. Capsulæ polyspermæ.
Cup 5-leaved. Petals 5. Pointal none. Capsules many-seeded.
SPECIFIC CHARACTER.
Pæonia caule suffruticoso ramoso: folia alternatim bipinnata, subtus
glauca: petiolis longis, canaliculatis, amplexicaulibus: floribus semi-
duplicibus, albis, ad basin eleganter purpureo radiatis: capsula orbiculata,
continens sex loculamenta, in quibus singulis sunt duo semina.
Pæony with a shrubby stem branching beneath: leaves alternately two-
winged, and glaucous beneath, with long footstalks, channelled, and
embracing the stem. Flowers semi-double, white, but elegantly radiated at
the base with a purple colour: capsule orbicular, containing six cells, with
two seeds in each.
REFERENCE TO THE PLATE.
1. The seed-vessel.
2. The same cut transversely.
For this beautiful species of Pæonia we are indebted to Lady Hume, in
whose select collection at Wormley-bury, Herts, it flowered for the first time
in this country. When we figured the fine purple variety, we little thought of
having so soon to compare it with a rival of such magnitude, and of equal
beauty. The bright radiated purple at the base is a great relief to the
surrounding whiteness of the petals, that would otherwise stand in much
greater need of the assistance of art for a strength of shadow, that would
unavoidably injure their delicacy. The more we become acquainted with this
attractive genus, the greater latitude of growth we find attached to it, which
appears to defy all systematic rule, varying in some species from Digynia, or
two pointals, up to six or more. The present one differs more than all the
rest, having six pointals and seed-buds attached together, and enshrined
within a globular exterior, resembling a Poppy, and from whence we have
drawn its specific title; for, as a distinct species it may certainly be
considered with great propriety; and most likely the distinction will by some
be thought of sufficient consequence to license a generic division: but in a
genus so mutable, were the alteration still greater, whilst it could be
recognised as a Pæony, we should regret to meet it under any other title.
PLATE CCCCLXIV.
D I O S M A O VATA .
Oval-leaved Diosma.
CLASS V. ORDER I.
P E N TA N D R I A M O N O G Y N I A . F i v e C h i v e s . O n e P o i n t a l .
ESSENTIAL GENERIC CHARACTER.
Corolla 5-petala. Nectaria 5 supra germen. Caps. 3. s. 5, coalitæ.
Semina tecta.
Blossom. Five petals. Five nectaries above the seed-bud. Seed-vessels 3
or 5, joined together. Seeds covered.
SPECIFIC CHARACTER.
Diosma ovata, foliis alternis, oppositis, odoris, supra glabris, infra
punctatis, patentibus: floribus plerumque duobus, axillaribus, in medio
ramulorum, albis. Caulis erectus: ramis simplicibus.
Diosma with oval leaves, alternate, opposite, and full of scent, smooth
above, dotted beneath, and spreading. Flowers grow mostly two together
from the axillæ of the leaves, about the middle of the branches, and are
white. Stem upright. Branches simple.
REFERENCE TO THE PLATE.
1. The empalement.
2. Seed-buds, honey-cups, chives, and pointal.
3. A petal.
4. A chive magnified.
5. Seed-bud and pointal.
Among the scented foliage characteristic of so many of the Diosmas the
present species is by far the most powerful, and is the plant called Buku, so
much used by the Hottentots, at the Cape of Good Hope, by way of perfume.
They mix it with grease, and anoint themselves with it so profusely that a
stranger can scarcely endure the effluvia of it. The D. serrata also possesses a
similar scent, and is most likely used occasionally for the same purpose by
the natives. Its scent, when rubbed, remains a long time, and by some is
thought very pleasant, by others as disagreeable: a difference of opinion in
general attending all very strong perfumes. The foliage has a very neat
appearance, and the clear white flowers give it a lively aspect. Like several
others of the genus, it blooms in winter and spring. Our figure was made
from the Clapham collection.
PLATE CCCCLXV.
P R O T E A D I VA R I C ATA .
Straddling-leaved Protea.
CLASS IV. ORDER I.