CPM - Método Do Caminho Crítico: Rafael Alex Vieira Do Vale Manutenção Elétrica Industrial e Predial

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SENAI - SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL

DEPARTAMENTO REGIONAL DO RIO GRANDE DO NORTE


CENTRO DE EDUCAÇÃO E TECNOLOGIAS ”ÍTALO BOLOGNA”

CPM – MÉTODO DO
CAMINHO CRÍTICO
Rafael Alex Vieira do Vale
Manutenção Elétrica Industrial e
Predial
CPM – MÉTODO DO CAMINHO CRÍTICO
O serviço de manutenção deve ser bem
planejado e deve ser constante;

E o cronograma relativa a produção deve ser


estabelecido e seguido pela empresa;

 Os dois aspectos levantam a questão de como


conciliar o tempo com as paradas das
máquinas sem que a manutenção comprometa
a produção;
ROTINA DE PLANEJAMENTO
O setor responsável pelo planejamento recebe
as requisições de serviços;
 Analisa o que e como dever ser feito;

 Quais as especialidade e os grupos envolvidos;

 E os materiais a serem utilizados;

 Desta forma resulta em um plano de operação,


na lista de materiais para empenho e compra
de estoque e outros documentos
complementares como relação de serviços por
grupo, ordens de serviço e etc.
ROTINA DE PLANEJAMENTO
 Quando existe a necessidade de estudos
especiais, execução de projetos e desenhos ou
quando o orçamento supera o determinado o
setor planejamento requisita os serviços da
Engenharia de manutenção;
 O setor de engenharia providencia os estudos
necessários e também a viabilidade econômica;
 Se o estudo for viável, as informações
coletadas pelo planejamento são enviadas ao
setor de programação que organiza o
cronograma e os programas de trabalho e a
coordenação da movimentação de materiais;
SEQUÊNCIA PARA PLANEJAMENTO
É o rol de atividades para o planejador atingir o
plano de operação e emitir os documentos
necessários:
 Listar o serviços a serem executados;
 Determinar o tempo, especialidades e número de
profissionais;
 Determinar a sequência lógica das operações de
trabalho por meio de um diagrama espinha de peixe;
 Construir PERT-CPM
 Construir o diagrama de barras (Gantt), indicando as
equipes de trabalho;
 Emitir ordens de serviço, a lista de materiais, a relação
de serviços por grupo e outros documentos que variam
conforme a empresa;
SEQUÊNCIA PARA PLANEJAMENTO
DIAGRAMA DE GANTT
 Este é um cronograma que permite a
programação das tarefas mostrando a
dependência entre elas;
 Consiste em um diagrama de barras onde cada
barra tem um comprimento diretamente
proporcional ao tempo de execução real da
tarefa;
 O começo gráfico de cada tarefa ocorre
somente após término das atividades das quais
depende;
DIAGRAMA DE GANTT
 Asatividades para a elaboração do diagrama
são:

 A determinação das tarefas;


 A determinação das dependências;
 A determinação dos tempos
 A construção gráfica;
DIAGRAMA DE GANTT
 Usando o exemplo:
DIAGRAMA DE GANTT
 Apresenta o seguinte diagrama:
DIAGRAMA DE GANTT
 Esse diagrama é um componente auxiliar
importante do planejador e do programador pois
apresenta facilidade em controlar o tempo e
reprogramá-lo;
 Apesar disso este diagrama não tem a capacidade
de resolver todas as questões como:

 Quais tarefas atrasariam se alguma tarefa atrasar um


dia?
 Como colocar de forma clara os custos no diagrama?
 Quais a tarefas são críticas para a realização de todo o
diagrama?
MÉTODOS PERT-CPM
 Os métodos PERT (Programa de Avaliação e
Técnica de Revisão) e a CPM (Método do
Caminho Crítico) foram criados em 1958;
 O PERT foi desenvolvido pela NASA com o fim
de controlar o tempo e a execução de tarefas
realizadas pela primeira vez;
 O CPM foi criado na empresa americana
Dupont com o objetivo de realizar paradas de
manutenção com menor prazo possível e com o
nível constante de utilização dos recursos;
MÉTODO CPM
O CPM utiliza construções gráficas simples
como flechas, círculos enumerados e linhas
tracejadas que constituem:

 O diagrama de flechas;
 A atividade fantasma;
 O nó ou evento;
MÉTODO CPM
O diagrama de flechas é um diagrama onde
cada flecha representa uma operação onde a
ponta representa a fim da operação e a cauda
da flecha o inicio da operação;
 As flechas são usadas para expressar as
relações entre as operações e definir uma ou
mais das seguintes situações:
 A operação deve preceder algumas operações;
 A operação deve suceder algumas operações;
 A operação pode ocorrer simultaneamente outras
operações;
MÉTODO CPM
MÉTODO CPM
A atividade fantasma é uma flecha tracejada
usada para indicar a dependência entre as
operações;
 Também chamada de operação imaginária e
não requer tempo;
MÉTODO CPM
A figura anterior denota o seguinte raciocínio:

 W deve preceder Y;
 K deve preceder Z;
 Y deve seguir-se a W e K;

 As atividades W, Y, Z e K são operações físicas


como tornear, montar, testar e etc;
 Cada atividade tem um tempo de execução e a
atividade fantasma é um ajuste do cronograma
e depende somente da operação correta;
MÉTODO CPM
O Nó ou evento são os círculos desenhados
no início e no fim de cada flecha;
 Tem por função facilitar a visualização e os
cálculos de tempo e são sempre numerados;
CONSTRUÇÃO DO DIAGRAMA CPM
 Para construir o diagrama é preciso ter em
mãos a lista de atividades, os tempos e a
sequência lógica;
 Em seguida, vai-se posicionando as flechas e
os nós obedecendo a sequência lógica e as
relações de dependência;
 Abaixo das flechas colocam o tempo de
operação e acima a identificação da operação;
CONSTRUÇÃO DO DIAGRAMA CPM
 Exemplo: Um torno apresenta defeitos na
arvore e na bomba de lubrificação e é preciso
corrigir.
CONSTRUÇÃO DO DIAGRAMA CPM
 Diagrama:
2
B D

3h 3h
A F
0 1 4 5
1h C 4h
E

2h 2h
3
O CAMINHO CRÍTICO
É um caminho percorrido através dos eventos
cujo o somatório dos tempos condiciona a
duração do trabalho;
 Por meio do caminho crítico obtém-se a
duração total do trabalho e a folga das tarefas
que não controlam o término do trabalho;
 No exemplo anterior há três caminhos de
atividades que levam do evento 0 ao evento 5;
O CAMINHO CRÍTICO
 Os caminhos são:

 A – B – D – F, com duração de 11 horas;


 A – C – E – F, com duração de 9 horas;
 A – B – IMAGINÁRIO – E – F, com duração de 10
horas;

O caminho com duração superior aos demais é


o que condiciona a duração do projeto;
 Este é Caminho Crítico
O CAMINHO CRÍTICO
A identificação do caminho crítico fundamenta-
se nos seguintes parâmetros:
 Permitir saber, de imediato, se será possível ou
não cumprir o prazo anteriormente estabelecido
para a conclusão do plano;
 Identificar as atividades críticas que não podem
sofrer atrasos, permitindo um controle mais eficaz
das tarefas prioritárias;
 Permitir priorizar as atividades cuja redução terá
menor impacto na antecipação da data final de
término dos trabalhos, no caso de ser necessária
uma redução desta data;
O CAMINHO CRÍTICO
 Permitir o estabelecimento da primeira data do
término da atividade;
 Permitir o estabelecimento da última data do término
da atividade;
RESULTADO FINAL DA APLICAÇÃO DO CPM
O método CPM permite um balanceamento dos
recursos principalmente mão-de-obra;
 O departamento de manutenção possui um
contingente fixo e não é desejável ter um perfil
de utilização desse contingente com carência
em uns momentos e ociosidade em outros;
 Para evitar este problema, o planejador joga
com o atraso das tarefas com folga e o
remanejamento do pessoal envolvido nas
tarefas iniciais;
RESULTADO FINAL DA APLICAÇÃO DO CPM
 Nas paradas para reformas parciais ou totais,
após a distribuição dos recursos físicos e
humanos com programação de trabalho em
horários noturnos e em fins de semana;
 Mas ainda pode ocorrer carências de mão-de-
obra;
 Neste caso a solução é a contratação de
serviços externos ou a ampliação do quadro de
pessoal;
 Estas decisões só podem ser tomadas após a
análise e comprovação práticas das carências;

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