Gestão de Obras

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Sumário
1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................................................. 4

2. Método de Pert/CPM ................................................................................................................................. 6

2.1. Elementos Fundamentais da rede Pert/CPM ................................................................................. 6

2.2. Determinação de tempo na rede PERT/CPM ................................................................................. 8

2.3. Determinação do caminho Crítico na rede PERT/CPM .................................................................. 9

2.4. Importância do PERT/CPM na gestão de projectos .................................................................... 10

2.5. Exemplo Prático ............................................................................................................................ 12

3. Ms Project ................................................................................................................................................ 15

3.1. Caracteristicas do Ms Project ....................................................................................................... 16

3.2. Características do Ms Project ....................................................................................................... 17

3.3. Gráfico de Gantt ........................................................................................................................... 22

3.4. Diagrama de rede ......................................................................................................................... 23

3.5. Formatos Especializados de Visualização ..................................................................................... 24

3.6. Exemplo Prático ............................................................................................................................ 24

4. CONCLUSÇÃO ........................................................................................................................................... 27

5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................................................................ 28

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1. INTRODUÇÃO

A gestão de uma obra é a aplicação de conhecimento, habilidades, ferramentas


e técnicas às atividades do projecto a fim de atender aos seus requisitos da execução
da obra.

A evolução tecnológica tem proporcionado ao sector da engenharia civil, largas


vantagens, desde o planeamento à execução das obras e serviços.

A gestão das obras tem sido uma das áreas dominadas por ferramentas que
reduzem a força física humana, aumentando significativamente a produtividade,
eficácia e redução do tempo de execução dos trabalhos, embora dependam do bom
manuseamento do homem.

As ferramentas mais usadas para a gestão de Obras é o Ms Project no qual


contém o grafico de Gantt e o diagrama de Pert/CPM que possibilita o Controlo e
acompanhamento da Obra.

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1.1. TIPOS DE PLANEAMENTO.

Planeamento de longo prazo ou plano mestre: usado para actividades que


antecedem a obra. Com baixo grau de detalhes e usado para facilitar a identificação
dos objetivos do empreendimento. Actividades de longo prazo estão sujeitas a
variações e correções dos planos de planeamento.

Planeamento de médio prazo: considera a análise de fluxo, especificação de


métodos construtivos, identificação de recursos necessários à execução,
quantificação de recursos disponíveis no estaleiro e restrições relacionadas ao
desenvolvimento dos trabalhos.

Planeamento de curto prazo: ligado directamente aos processos construtivos.


Os projetos de execução da obra estão ligados ao curto prazo. O grau de detalhas é
alto e não deve haver muita discordância das actividades executadas com as
actividades planeadas. No planeamento de curto prazo é possível determinar a
percentagem de planeamento concluído.

𝑻𝑬
PPC(%)=𝑻𝑷 𝒙𝟏𝟎𝟎 ;

Onde:

TE-Tarefa a ser executada

TP- Tarefa planeada.

Entretanto, a duração de cada actividade em obra é determinada em função do


tipo e da quantidade de serviço que a compõe, bem como em função da produtividade
da mão-de-obra que a executa. A duração de uma dada atividade é:

D= Q x P; Onde:

D – Duração; Q – Quantidade de serviço; P – Produtividade.

Portanto, a gestão de obras toma, por plano de tempo, ferramentas de controlo,


recorrendo ao cronograma das actividades.

O mercado tem, nos dias actuais, inúmeras ofertas de ferramentas e aplicativos


correctos, se usados de forma eficiente, reduzem as dificuldades rotineiras na

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construção civil. Neste corrente Trabalho de POE vamos Desenvolver sobre O
PERT/CPM e a ferramenta do Ms Project.

2. Método de Pert/CPM

A sigla PERT significa Técnica de Avaliação e Revisão de Programa (Program


Evaluation and Review Technique). Ela se baseia em métodos probabilísticos e uma
média ponderada para estimar a duração de cada lógica, considerando três cenários
diferentes: optimista, pessimista e mais provável.

Já o CPM é definido como Método do Caminho Crítico (Critical Path Method).


Essa ideia se baseia no fato de que algumas estruturas são mais significativas em
questão de tempo e influenciam mais no prazo final do resultado. Normalmente essa
noção vem de informações referentes a serviços idênticos ou parecidos já realizados
anteriormente.

2.1. Elementos Fundamentais da rede Pert/CPM

Cronograma em redes

A PERT a COM foram fundidas e formaram a PERT/CPM que usa a parte


probabilística da primeira e o método determinístico da segunda.

Caminho Crítico

O caminho crítico é a sequência de actividades críticas compreendidas entre o


início e o fim da rede. É caracterizado por eventos de folga nula. Essas actividades
apresentam as menores FT e FL. Em uma actividade crítica os seus eventos inicial e
final apresentam as menores folgas entre as demais folgas de uma rede.

Representação de tarefa
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A tarefa é uma actividade que gera um consumo de recursos e tempo em um
determinado projecto. A Figura ao lado mostra a representação de uma tarefa na rede
PERT/CPM

Dependência Entre Atividades

Para o fabrico de uma rede PERT/CPM além do entendimento de cada etapa do


processo, é preciso identificar as actividades inter-relacionadas. Uma actividade é
inter-relacionada a outra quando, por exemplo, para começar o processo da actividade
B, a actividade A deve ter sido totalmente concluída.

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2.2. Determinação de tempo na rede PERT/CPM

Existem três tipos de estimativas para a determinação de tempo:

a) Estimativa Optimista (a): o mínimo de tempo que uma actividade pode consumir,
o qual considera circunstâncias completamente a favor do projecto.

b) Estimativa Mais Provável (m): que corresponde ao resultado do tempo, tomando


como base, caso a tarefa fosse executada em muitas vezes.

c) Estimativa Pessimista (b): o tempo de duração maior, levando em conta todas as


situações adversas que podem ocorrer.

Após a definição das estimativas de tempo, é necessário calcular o tempo estimado


de cada atividade (Ti), por meio da Equação 1.

𝟏
𝑻𝒊 =𝟔 (𝒂 + 𝟒𝒎 + 𝒃)

Onde:

a = Estimativa Otimista; m = Estimativa Mais Provável; b = Estimativa Pessimista.

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2.3. Determinação do caminho Crítico na rede PERT/CPM

Após a determinação do tempo estimado de cada actividade (Ti) é necessário


estabelecer o caminho crítico para encontrar o real tempo de execução do projecto
como um todo. O primeiro passo para encontrar o caminho critico é definir as datas de
início e término das actividades. As datas podem ser definidas da seguinte maneira:

 Data mais cedo de início (DCI): é a data mais próxima que a actividade pode se
iniciar, levando em consideração as actividades anteriores;

 Data mais cedo de término (DCT): é a data mais próxima que a actividade pode ter
um fim;

 Data mais tarde de início (DTI): é a data mais tardia que uma actividade pode se
iniciar, sem que cause algum atraso no projecto;

 Data mais tarde de término (DTT): é a data mais atrasada que a actividade pode
terminar.

As datas das actividades do projecto são determinadas por meio de fórmulas e


regras. A seguir será mostrada a equação que deve ser utilizada no cálculo cada data.

A DCT é determinada por meio da Equação:

𝑫𝑪𝑻 = 𝑫𝑪𝑰 + 𝑻𝒊

Onde:

DCT = Data Cedo de Término;

DCI = Data Cedo de Início;

Ti = Tempo de cada actividade.

Sendo que, Ti é o tempo de duração da actividade.

Para a determinação do DCI é preciso analisar a quantidade de actividades que


chegam até o nó de início da actividade analisada; se houver mais de uma actividade
chegando ao nó usa-se o valor com o maior tempo de execução.

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DTI

A DTI é determinada por meio da Equação:

𝑫𝑻𝑰 = 𝑫𝑻𝑻 − 𝑻𝒊

Onde:

DTI = Data Tarde de Início;

DTT = Data Tarde de Término;

Ti = Tempo de cada atividade.

Onde: DTT de uma actividade é a menor das DTI das actividades que deixam o nó.

2.4. Importância do PERT/CPM na gestão de projectos

Para compreender a importância do método PERT/CPM e como usá-lo, é preciso


destacar, primeiro, os seus objetivos. Conhecendo as finalidades de maneira prática,
fica fácil entender como podem ser fundamentais em um projecto. Quando aplicada à
obras, os seus principais propósitos e benefícios são:

 Evitar problemas de ociosidade e atrasos

Num planeamento, a maioria das etapas depende directamente de outras, e


quando uma atrasa, todas as demais também vão sofrer uma prorrogativa.

Isso gera, não só um problema com o cronograma, mas também gastos


excessivos com ociosidade de colaboradores que precisam esperar, às vezes até
dias, até que suas funções possam ser realizadas.

 Analisar os pontos importantes

Alguns passos construtivos são mais cruciais que outros, causando problemas
tanto em questões de atraso quanto de gastos. Um exemplo é a betonagem dos
elementos estruturais.

Quando feito in loco, caso ocorra alguma falha, isso acaba gerando enormes
prejuízos e inviabilizando a continuação de outros processos até que tudo seja
resolvido.
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Por isso, as metodologias PERT/CPM visam auxiliar na identificação das etapas
críticas e que merecem maior atenção. Além de definir folgas para que, mesmo com
prorrogações, o planeamento ainda fique dentro do prazo. Com isso, evita-se que
problemas ocorram nesses processos.

 Permitir melhor visualização da obra e prever factores críticos

As construções, principalmente de grande porte, possuem diversas frentes de


trabalho e todas elas precisam ser devidamente controladas e geridas para que não
haja nenhum atraso ou retrabalho.

Além disso, quando algum problema acontece, é importante que a solução seja
definida de forma rápida. Assim, o objetivo da PERT/CPM é permitir maior controlo
e panorama geral da obra, com uma visualização mais detalhada.

Também possibilita uma previsão antecipada dos factores críticos que podem
acontecer, já pensando em possíveis decisões a serem tomadas. Dessa forma, a
construtora gasta menos tempo com retrabalhos e reduz gastos desnecessários.

 Estabelecer um cronograma de Obras

No geral, todos os projetos têm um prazo para entrega. Mas só a data final não é
suficiente, é preciso que todas as actividades sejam descritas de forma detalhada,
com estipulação para começo e término, além de uma ordem definida para cada uma.

Dessa forma, a metodologia PERT/CPM tem como ideia estabelecer


um cronograma para definir as datas, a ordem e as informações relevantes sobre cada
passo.

Assim, viabilizando uma programação mais eficiente da equipa e também


permitindo uma compreensão mais clara sobre as datas em que companhias
terceirizadas precisam ser contratadas.

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2.5. Exemplo Prático

Segue-se a baixo um exemplo prático aplicado à Engenharia Civil, inerente a


utilização da metodologia PERT/COM.

Substituindo os passos da secção anterior por esses serviços, veríamos que


a execução da escavação precisa ser finalizada antes do início da fundação e as
paredes da fundação. As demais tarefas deverão interdepender da conclusão de
outras tarefas, especificadas como antecedentes.

Nota: Não existe um “diagrama padrão”. Para cada situação, é possível adotar aquilo
que represente melhor a realidade da construção e da empresa.

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Solução do caso prático:

PERT/CPM

CAMINHO CRÍTICO: A, B, C, E, F, J, L, N

Portanto, seriam necessárias 62 semanas para a conclusão das tarefas, de


acordo o obtido com recuso ao caminho crítico.

O processo PERT/CPM na gestão de construção permite ter controlo do


desempenho das equipas e identificar em quais tarefas é necessário focar para que
não ocorram atrasos.

As informações geradas utilizando essa ferramenta podem ser usadas para


melhorar o direcionamento da produção.

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Diagrama de GANTT para o método Pert/CPM

o Diagrama de Gantt, é uma ferramenta visual para controlar o cronograma de


um projecto ou de uma programação de produção, ajudando a avaliar os prazos de
entrega e os recursos críticos.

o gráfico mostra visualmente um painel com as tarefas que precisam ser realizadas, a
relação de precedência entre elas, quando as tarefas serão iniciadas, sua duração,
responsável e previsão de término. Dessa forma fica mais simples conseguir fazer
com que toda a equipe entenda suas responsabilidades, e acompanhar o andamento
do projeto.

Para programação da produção, o gráfico pode, dentre outras, ser utilizado para
acompanhar o atravessamento de ordens de produção, em especial nas indústrias
com produção sob encomenda com muitos níveis na lista de materiais dos produto, e
que precisa acompanhar o atravessamento de ordens pais e filhas.

O principal benefício do Gráfico de Gantt é mostrar de maneira clara e visual como


está o andamento das tarefas em um projeto e das operações das ordens de produção
em uma fábrica, e assim facilitar a compreensão de todos os envolvidos no trabalho.

Esse objetivo é alcançado através de barras ou linhas que representam a linha do


tempo e mostram a duração de cada tarefa e o tempo total que será necessário para
cumprir todo o projeto ou a fabricação de um produto no caso de uma indústria.

Tarefas obrigatórias para montar qualquer Gráfico de Gantt:

 Lista de materiais: para utilizar o Gráfico de Gantt na gestão de materiais e


programação da produção numa indústria, é necessário fazer a lista de materiais
com vários níveis na estrutura.
 Actividades listadas: para utilizar o diagrama de Gantt na gestão de projectos, é
preciso listar todas as tarefas do projecto, e no caso de uma indústria.
 Identificação das Interdependências: é preciso definir a relação de
interdependência entre as tarefas em um projecto, e a relação de interdependência
entre as operações nos roteiros de fabricação de produtos.
 Definição dos responsáveis e tempos: para cada tarefa de um projecto, será
necessário definir uma pessoa responsável, o tempo planeado e duração para a
tarefa.

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Para o caso prático, obteve-se o seguinte gráfico de Gantt:

12/02/2024 03/03/2024 23/03/2024 12/04/2024 02/05/2024 22/05/2024 11/06/2024

Escavação 5
Fundação 8
Paredes 13
Telhado 7
Encanamento exterior 6
Encanamento interior 8
Muros 9
Pintura Exterior 10
Instalação Eléctrica 9
Divisórias 7
Piso 5
Pintura Interior 8
Acabamentos exterior 4
Acabamento interior 7

3. Ms Project

O MS Project é uma ferramenta de gestão de projetos criada pela Microsoft em


1985, que vem sendo actualizada desde então, tendo incorporado muitas novidades
tanto na interface com o usuário, incluindo os relatórios e gráficos, quanto na parte
matemática, de resolução dos algoritmos necessários.

Esta categoria de softwares permite a gestão das atividades, dos recursos


alocados e dos custos resultantes através da utilização das técnicas (PERT/CPM)
como ferramenta base de planejamento.

O PROJECT tem uma condição operacional de grande facilidade, permitindo que


um número cada vez maior de usuários passe a trabalhar com esta ferramenta de
gestão de projectos. O Microsoft Project possibilita a elaboração e organização das
actividades em planilhas.

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Logotipo do Ms Project

3.1. Caracteristicas do Ms Project

Interface do Ms Project
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ao abrir pela primeira vez
Antes de iniciar qualquer projecto dentro do Software é necessário responder a várias
questões:

- Quais as tarefas a ser realizadas?


- Qual é o prazo de conclusão da obra?
- Existem actividades que serão realizadas em simultâneo?
- Que dependência existe entre tarefas?
- Quais as tarefas que só se podem iniciar depois da conclusão das tarefas
precedentes?
- Qual é a duração de cada tarefa prevista ?

Após responder a cada uma das anteriores perguntas é necessário ter em atenção
alguns pontos que se deve evitar, nomeadamente:

- Atrasos nas tarefas.


- Períodos de tempo sem produção.
- Alongar o prazo das tarefas.

3.2. Caracteristicas do Ms Project

Etapa 1- Configuração dos dados iniciais do projecto

Nesta tela deve-se fornecer a data do projecto.


• (Data de início) – data de início do projecto
•(Data de término) – data de término do projecto. Inicialmente contém a data actual.

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Etapa 2- Definição de calendários (folgas, feriados, horário extra,
etc.)

O Calendário é uma configuração muito importante do projecto. O calendário


especifica as horas de trabalho, dias de trabalho e férias do projecto.

O Project já traz um calendário Padrão, no qual considera-se como jornada de trabalho:


dias de segunda a sexta, no horário de 9 às 13h e 14 às 18h.

WORK BREAKDOWN STRUCTURE (WBS)

Conhecido na língua inglesa como “WBS- Work Breakdown Structure”, a Estrutura


Analítica do Projecto (EAP) é um processo de subdivisão dos trabalhos ou actividades de
um determinado projecto em componentes menores e mais fáceis de gerir. É considerado
um dos processos mais importantes no planeamento e gestão no ramo da engenharia, uma
vez que organiza e define o âmbito do projecto.

É estruturado hierarquicamente, por ordem de importância ou especialidade de trabalhos


e auxilia na simplificação do cronograma, ajudando a garantir que todas as actividades são
concluídas e contabilizadas fornecendo acima de tudo uma visão clara de todo o
planeamento de projecto.

Etapa 3- Inserir Tarefas

Tarefa: É a actividade que tem início e fim. A conclusão de uma tarefa é importante para a
conclusão do projecto. Os projectos são constituídos de tarefas.

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Cada tarefa cadastrada inclui 3 informações
essenciais:
1- Campo de identificação: criado
automaticamente, representando o número da
linha onde se encontra a tarefa, iniciando em 1.

2- Nome da Tarefa: Descrição da tarefa a ser


executada.

3- Duração: Define quanto tempo essa tarefa


demora a ser executada, sendo que pode ser
inserida em 5 unidades: minutos (Min), horas
(Hr), dias (Day), semanas (Wk) e mês (Mon)

A próxima coluna a digitar é a (Predecessoras). Nesta coluna, digita-se o código da(s)


actividade(s) precedente(s) à que está a ser cadastrada. Caso haja mais de uma actividade
precedente, separe-as com ponto-e-vírgula.

Ligação de precedência

Sucessora: é uma tarefa que não pode ser iniciada ou terminada até que outra tarefa
comece ou termine. Outras podem depender da data de inicio de uma tarefa.
Predecessora: é uma tarefa que deve iniciar ou terminar antes que outra tarefa inicie
ou termine).
LAG ou Latência: É o tempo de espera ou de avanço - É utilizado quando é necessário
um atraso entre o terminar de uma tarefa e o começar da próxima. É indicado por um
número positivo (usando as mesmas unidades de tempo) ou como uma porcentagem,
digitado no campo (LATÊNCIA) da tela.

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Tipos de vínculos e dependências entre Tarefas no Ms

Etapa 4- Atribuir Recursos

Os recursos são os equipamentos e pessoas necessárias para completar tarefas.


O Project armazena informações sobre cada recurso com o objectivo de acompanhar
as horas, custos e o efeito que cada recurso tem sobre o projecto.

Tipos de Recursos no Ms Projecto

• Trabalho (mão de obra): para identificar pessoas, equipamentos ou as facilidades


que são atribuídas a uma tarefa e não consumidas durante a tarefa.

• Material: para identificar os recursos consumíveis, tais como o aço, que devem ser
usadas na realização do projecto.

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• Custo: para identificar artigos orçamentais, tais como os custos de curso, que não
são dependentes da quantidade de trabalho ou da duração de uma tarefa.

• Iniciais: Um nome abreviado para atribuir recursos em determinados modos.

• Grupo: Pode-se atribuir os recursos a grupos, para facilitar futuros relatórios

Etapa 5- Acompanhamento e controlo da linha de base

Linha de base: É um plano de linhas que armazena as informações essenciais do


projecto, para futuras comparações. A linha de base só deve ser salva, quando o
projecto já se encontra perfeito, ou seja, com todas as tarefas, relacionamentos,
recursos e custos.

A linha de base pode ser salva novamente quantas vezes forem necessárias, como
também podemos armazenar várias linhas de base, para analisar as variações entre
os diversos períodos do projecto.

A segunda sequência de barras, em cinza-escuro, representa as informações da


linha de base. Se tentarmos alterar a duração, data de início ou fim de qualquer tarefa,

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a linha de base se mantém o mesmo, mudando apenas a primeira sequência de
barras, que representa o atual de suas tarefas.

A sequência de barras da linha de base só é alterada quando você salvar


novamente a linha de base.

Etapa 6- Visualizando informações do projecto

Os modos de vizualização do projecto no Ms Project incluem formatos tradicionais


de gestão de projectos, tais como Network Diagram (Diagrama de Rede) e de Gantt
Chart (Gráfico de Gantt), bem como formatos especializados para entrada de dados
e sua exibição. Existem oito (8) modos principais, sendo o painel do Gantt Chart
(Gráfico de Gant) o modo padrão.

3.3. Gráfico de Gantt

O Gráfico de Gantt é constituído por uma tabela que relaciona as tarefas e suas
informações, e um gráfico que exibe a duração das tarefas e seus relacionamentos.

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3.4. Diagrama de rede

Este fluxograma exibe o projeto com as tarefas em caixas ou nós. As linhas entre
os nós representam elos entre as tarefas sucessoras e predecessoras. Cada nó exibe
cinco campos de informação pertinente a essa tarefa.

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3.5. Formatos Especializados de Visualização

Gráfico de Recursos Alguns gráficos no MS Project

Este gráfico exibe a colocação dos


recursos, trabalho ou custo de um recurso
durante um período de tempo.

3.6. Exemplo Prático

Pretende-se fazer o Controlo e gestão de uma obra, tal como ilustrado no exemplo a
seguir. Primeiramente serão lançadas as principais tarefas, chamadas de tarefas
resumo, que são:

a) Serviços preliminares;

b) Fundações;

c) Estruturas;

d) Alvenaria;

e) Cobertura;

f) Esquadria;

g) Instalações hidráulicas

h) Revestimento interno e externo

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i) Instalações elétricas

j) Piso

k) Pintura

Depois que todas as tarefas do item anterior foram lançadas, deu-se inicio ao
cadastramento das subtarefas. O grau de pormenores do projecto é directamente
proporcional a quantidade de subtarefas, tendo como exemplo a tarefa resumo
fundações, suas subtarefas são:

a) Escavação de 1º categoria;

b) Remoção;

c) Betão Magro das sapatas;

d) Forma das sapatas;

e) Armação das sapatas;

f) Betonagem das sapatas;

g) Reaterro das sapatas;

h) Forma das cintas de amarração;

i) Armação das cintas de amarração;

j) Betonagem das cintas de amarração;

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Gráfico de Gantt

Caminho Crítico

Histograma dos Serventes

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Uso dos recursos

4. CONCLUSÃO

Ao termino deste trabalho foi concluído que atualmente a ferramenta do MS-


Project é uma ferramenta que, para além de construir cronogramas, ela pode calcular
o caminho crítico, auxiliar no controlo de custos, e na alocação de recurso utilizando
os histogramas, os relatórios, os gráficos e o fluxo de caixa, todos esses elementos
contribuem para um bom gerenciamento, controlo e acompanhamento da obra.

Dadas as especificidades, actualmente o Ms Project tornou-se numa ferramenta


imprescendível dentro do universo da Engenharia Civil.

O presente trabalho serviu, além de permitir-nos reunir as informações úteis sobre


as ferramentas de gestão de obras, foi, para nós, uma sublime oportunidde para
conhecer melhor as ferramentas de Pert/CPM e Ms Project. Ao que apresentamos, a
nossa maior gratidão pela oportunidade que tivemos de desenvolver este tema
bastante Peculiar.

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5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS

1 A Guide to the Project Management Body of Knowledge (PMBOK Guide). Fourth


Edition.ed. Project Management Institute.

2 GESTÃO E PLANEAMENTO DE OBRAS DE PRAZO CURTO PELO


CONSTRUTOR - Estudo de caso. diogo de sequeira gomes mateus aparício.

3 Planejamento e Gestão de Obras. Escola Estadual de Educação Profissional –


EEEP

4 Apostila de MS-Project Básico. VITÓRIA 2021

6 GERENCIAMENTO DE OBRAS UTILIZANDO O MS-PROJECT. RAPHAEL


PONTES CLAUS/RODRIGO FERREIRA MARTINS DO NASCIMENTO

7 Chatfield,C. e Hohnson, Timothy, Step by Step – Microsoft Project 2007, 2007.

8 ClOUGH, Richard H.; SEARS, Glenn A. Construction Contracting. 5th ed.


WileyInterscience,1986.

9 DIAS, Paulo Roberto Vilela. Engenharia de custos: uma metodologia de


orçamentação para obras civis. 5.ed. São Paulo: Pini, 2005.

10 L1MMER, Carl V. Planejamento, Orçamentação e Controle de Projetos e


Obras.1.ed. Rio de Janeiro: l TC, 1997.

11 Mattos, Aldo Dórea; Planejamento e Controle de Obras; 1º Edição; Editora: Pini


Microsoft, Overview of MS Project 2007, USA, 2007.

12 Nocêra, Rosaldo de Jesus Edição : 1ª; Planejamento e Controle de Obras


Residenciais com o MS-Project 2007.

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13 CORREIA, F. Nunes - Investigação Operacional. Nova Iorque: McGraw Hill,
1996

14 TCPO 2003: Tabelas de composições de preços para orçamentos. 12. ed. São
Paulo:Pini,2003.

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