Plano Diretor de Drenagem Urbana de Curitiba - 2013
Plano Diretor de Drenagem Urbana de Curitiba - 2013
Plano Diretor de Drenagem Urbana de Curitiba - 2013
RELATÓRIO TÉCNICO
SÍNTESE
COB–7548–SIN
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO .................................................................................................... 5
1. BACIA DO RIO ATUBA ........................................................................................ 9
1.1. Diagnóstico da Situação Atual na Bacia do Rio Atuba Inserida em
Curitiba .......................................................................................................... 9
Mapa 01 – Diagnóstico da Situação Atual na Bacia do Rio Atuba
Inserida em Curitiba ........................................................................ 12
1.2. Medidas de Controle Estruturais na Bacia do Rio Atuba Inserida
em Curitiba .................................................................................................. 13
Mapa 2 – Medidas de Controle Estruturais na Bacia do Rio Atuba
Inserida em Curitiba .......................................................................... 17
2. BACIA DO RIO BARIGUI ................................................................................... 18
2.1. Diagnóstico da Situação Atual na Bacia do Rio Barigui Inserida em
Curitiba ........................................................................................................ 18
Mapa 3 – Diagnóstico da Situação Atual na Bacia do Rio Barigui
Inserida em Curitiba – Trecho Norte ................................................ 22
Mapa 4 – Diagnóstico da Situação Atual na Bacia do Rio Barigui
Inserida em Curitiba -Trecho Sul ..................................................... 23
2.2. Medidas de Controle Estrutural na Bacia do Rio Barigui Inserida
em Curitiba .................................................................................................. 24
Mapa 5 – Medidas de Controle Estruturais Bacia do Rio Barigui
Inserida em Curitiba - Trecho Norte ................................................. 27
Mapa 6 – Medidas de Controle Estruturais Bacia do Rio Barigui
Inserida em Curitiba - Trecho Sul .................................................... 28
3. BACIA DO RIO BELÉM ...................................................................................... 29
3.1. Diagnóstico da Situação Atual na Bacia do Rio Belém ........................... 29
Mapa 7 – Diagnóstico da Situação Atual na Bacia do Rio Belém .................. 32
3.2. Medidas de Controle Estrututais na Bacia do Rio Belém ....................... 33
Mapa 8 – Medidas de Controle Estruturais Bacia do Rio Belém.................... 37
4. RIO IGUAÇU ....................................................................................................... 38
4.1. Diagnóstico da Situação Atual na Bacia Iguaçu Inserida em
Curitiba ........................................................................................................ 38
4.1.1. Sub Bacia do Arroio Prensa ................................................................ 38
4.1.2. Sub Bacia do Arroio Espigão............................................................... 38
4.1.3. Sub Bacia do Rio Ponta Grossa .......................................................... 38
4.1.4. Sub Bacia do Rio Alto Boqueirão ........................................................ 39
Mapa 9 – Diagnóstico da Situação Atual na Bacia do Rio Iguaçu
Inserida em Curitiba .......................................................................... 40
4.2. Medidas de Controle Estruturais na Bacia do Rio Iguaçu Inserida
em Curitiba .................................................................................................. 41
2
Mapa 10 – Medidas de Controle Estruturais na Bacia do Rio Iguaçu
Inserida em Curitiba ........................................................................ 43
5. BACIA DO RIBEIRÃO DOS PADILHAS ............................................................ 44
5.1. Diagnóstico da Situação Atual na Bacia do Ribeirão dos Padilhas ....... 44
Mapa 11 – Diagnóstico da Situação Atual na Bacia do Ribeirão dos
Padilhas ............................................................................................ 48
5.2. Medidas de Controle Estruturais na Bacia do Ribeirão dos
Padilhas ....................................................................................................... 49
Mapa 12 – Medidas de Controle Estruturais Bacia do Ribeirão dos
Padilhas ............................................................................................ 51
6. BACIA DO RIO PASSAÚNA .............................................................................. 52
6.1. Diagnóstico da Situação Atual na Bacia do Rio Passaúna Inserida
em Curitiba .................................................................................................. 52
Mapa 13 – Diagnóstico da Situação Atual na Bacia do Rio Passaúna
Inserida em Curitiba ........................................................................ 54
6.2. Medidas de Controle Estruturais na Bacia do Rio Passaúna
Inserida em Curitiba ................................................................................... 55
Mapa 14 – Medidas de Controle Estruturais na Bacia do Rio Passaúna
Inserida em Curitiba ........................................................................ 56
7. CONCLUSÕES ................................................................................................... 57
8. APÊNDICE .......................................................................................................... 60
3
SÍNTESE DO PLANO DIRETOR DE DRENAGEM DE CURITIBA
4
APRESENTAÇÃO
Rio Atuba;
Rio Barigui;
Rio Belém;
Rio Iguaçú;
Rio Passaúna.
5
contidas neste plano têm como premissas básicas a adoção de determinados
conceitos ditos inovadores que permitam:
6
No âmbito econômico:
No âmbito técnico:
7
Alem dessas medidas estruturais de grande porte aplicadas diretamente nos
cursos de água existem outras que contribuem para atenuar os picos de cheia,
destacando-se as seguintes:
8
1. BACIA DO RIO ATUBA
A bacia do rio Atuba foi percorrida de montante para jusante, tendo como ponto
de partida o local destinado a uma lagoa de detenção do PDD da bacia do Alto
Iguaçu, próximo ao Contorno Norte, onde está instalada a Sociedade Protetora
dos Animais de Almirante Tamandaré.
O local final observado no percurso foi a área próxima à ETE Atuba Sul, na sua
foz junto ao rio Iraí.
Alguns afluentes do rio Atuba também foram percorridos, tais como o córrego
Bacacheri, córrego Bacacheri Mirim, córrego Duque de Caxias, córrego Tarumã,
córrego Vila Marumbi e córrego Capão da Imbuia.
Este trecho do rio Atuba não possui nenhum afluente que interfira
consideravelmente em seu desempenho e funcionalidade.
Neste 2º trecho o rio Atuba inicialmente faz a divisa entre Almirante Tamandaré e
Curitiba, e depois faz a divisa entre Colombo e Curitiba. Possui bacia
medianamente adensada, ainda com muitos vazios urbanos, onde se destaca o
Parque do Atuba
9
margem esquerda – Colombo – e várzea do rio isenta de ocupações irregulares
na sua margem direita – Curitiba.
Neste 3º trecho o rio Atuba recebe seu afluente de margem esquerda, rio Palmital,
e neste tramo faz a linha divisória entre Curitiba e Colombo e entre Curitiba e
Pinhais. Próximo à Avenida Vitor Ferreira do Amaral recebe seu principal afluente
de margem direita, rio Bacacheri. Possui bacia medianamente adensada, ainda
com muitos vazios urbanos, onde se destacam o Parque Bacacheri, Aeroporto
Bacacheri, Sociedade Hípica e Jockey Clube.
Neste 4º e último trecho, o rio Atuba segue sendo elemento divisor entre Pinhais e
Curitiba. Entre todos, é o trecho com maior adensamento na faixa correspondente
10
às manchas de inundação.
Destaque neste trecho para alguns afluentes de margem direita, córrego Vila
Oficinas, córrego Teófilo Otoni e córrego Jardim Natália, todos funcionando como
vias de drenagem do Cajuru.
Conforme o PDD da bacia do Alto Iguaçu não existe neste trecho áreas
destinadas à implantação de lagoas de contenção; presume-se que as lagoas do
PDD da bacia do Alto Iguaçu, planejadas a montante já tenham capacidade de
amortecimento da onda de cheia nesta região de maior vulnerabilidade.
11
1.2. Medidas de Controle Estruturais na Bacia do Rio Atuba Inserida em Curitiba
Os trechos onde cada tipo de solução foi adotada estão apresentados nos mapas
anexos a este tomo.
13
No rio Bacacheri a bacia denominada (MC AT 03-05) no parque Bacacheri, no
bairro homônimo.
No rio Bacacheri a bacia (MC AT 03-06) localizada entre o rio Bacacheri Mirim e a
Rua Diógenes Do Brasil Lobato, no bairro Bacacheri
Desta forma, apenas 15 das 20 bacias são viáveis para implantação nesta bacia.
Existem trechos no rio Atuba e no rio Bacacheri, onde não há área marginal para
alargamento da calha do rio.
14
As larguras do rios em alguns locais são insuficientes para a realização do
alargamento de canal e a solução proposta foi a implantação de muros de
contenção na calha existente.
Nos demais trechos onde a implantação do redutor de retardo não foi suficiente
para a adequação da velocidade de escoamento, e a velocidade permaneceu
excessiva, a alternativa adotada foi a implantação de um total de 7 obras
transversais ao longo do curso do rio Atuba.
15
a solução neste caso é a substituição desta galeria por uma maior ou a
implantação de outra galeria paralela à existente.
O Rio Bacacheri Mirim que é afluente do rio Bacacheri está proposto para ter seu
alargamento no trecho próximo ao exutório devido a calha interna atual ser
insuficiente para escoar a vazão relativa ao tempo de recorrência estudado (TR <
25 anos).
16
2. BACIA DO RIO BARIGUI
A bacia do rio Barigui foi percorrida de montante para jusante, tendo como ponto
de partida o local onde o Barigui recebe a contribuição do rio Tingui, no bairro
Bracatinga, nas proximidades das ruas Debret e Balzac.
Bacia com pequena densidade com muitos vazios urbanos, elevada superfície
ainda permeável e com declividade média.
Neste trecho inicial passa pela área central de Almirante Tamandaré onde
inclusive existe um projeto da SANEPAR, para captação e tratamento das
águas do rio Barigui, capacidade nominal de 120,0 L/s. Este fato atesta a
qualidade das suas águas na entrada de Almirante Tamandaré.
18
Trecho 2 – do Parque Tingui até a Avenida Juscelino Kubichek
Bacia com média a alta densidade ainda com muitos vazios urbanos, elevada
superfície ainda permeável e pequena declividade.
Neste trecho inicial o rio Barigui passa ao lado da área do Parque Tingui, que
se caracteriza como 2ª lagoa de detenção do sistema Barigui, pois o Parque
Tanguá é a 1ª lagoa de detenção.
Bacia com média densidade ainda com muitos vazios urbanos, em período de
adensamento com elevada superfície ainda permeável, principalmente na
margem direita, pertencente à Araucária. Trecho de baixa declividade.
19
Neste trecho o rio Barigui passa pelas áreas da Cidade Industrial de Curitiba,
Moradias Vitória Régia, Tatuquara e Campo de Santana, locais já
consolidados como área residencial, alta densidade e com precária
infraestrutura.
Bacia com reduzida densidade, com uma extensa área de várzea à sua
margem esquerda, com um pequeno aglomerado urbano no bairro Caximba,
em Curitiba e uma pequena porção da parte sul município de Araucária. A
área inclusa no município de Curitiba possui baixa declividade.
Neste trecho o rio Barigui passa pelas áreas do bairro Caximba até seu
desague no rio Iguaçu..
20
Sua criticidade é acentuada, pois se tratam de áreas inseridas em uma várzea,
com grande incidência de alagamentos, conforme manchas de máximas
enchentes observadas.
21
2.2. Medidas de Controle Estrutural na Bacia do Rio Barigui Inserida em Curitiba
Com isso diminui a onda de cheia nos trechos a jusante, amortecendo o pico da
cheia afluente. Na bacia do Rio Barigui estão em andamento 3 projetos de bacias
de detenção :
No rio Cascatinha a bacia (MC CA 27/51) localizada entre Rua cap. Antonio Pedri
e Rua José Benato e a bacia homônima localizada entre Rua José Das Chagas
Lima e Rua Henrique da Cunha Mello.
O terceiro projeto refere-se à bacia de Detenção Rio Uvú (MC CA 30/51), situada
entre a Avenida Manoel Ribas e a Rua Nicolau José Gravina;
Existe ainda o projeto de perfilamento do Rio Cascatinha da foz deste rio até a
Avenida Manoel Ribas.
24
Os trechos foram classificados de acordo com o tipo de intervenção aplicável,
sendo que foram propostos muros de concreto armado com seção retangular em
5 trechos assim identificados:
Trecho 1 – entre Rua Professor Oswaldo Kohatsu no bairro Vista Alegre, até Rua
Antonio de Paula França (bairro Vista Alegre);
Trecho 3 – entre Rua João Alencar Guimarães no bairro Santa Quitéria até a Rua
Professor Brazílio non mesmo bairro
Trecho 4 – Rua Cidade Maria Helena no bairro da CIC e Rua Ludovico Bauml no
bairro da CIC;
Trecho 1 – entre Rua Eugenio Flor (bairro Taboão) e a Rua Pereira Lima (bairro
Pilarzinho).
Trecho 4 - Entre a Rua Constantino passando pelo parque Barigui até a Rua João
Alencar Guimarães;
Trecho 5 – Entre a Rua Arthur Suplicy de Lacerda até a foz do córrego da Rua
Hermes no bairro Seminário;
25
Trecho 7 – Rua Cidade Maria Helena (bairro CIC) e Rua Ludovico Bauml no
bairro da CIC;
26
3. BACIA DO RIO BELÉM
A bacia do rio Belém foi percorrida de montante para jusante, tendo como ponto
de partida o fundo de vale próximo à Rua Flávio Cavalcante no bairro Barreirinha.
Alguns afluentes do rio Belém também foram observados tais como o córrego
Água Verde, córrego Santa Bernadete, córrego Henry Ford, córrego Vila Guaíra,
córrego Evaristo da Veiga, córrego Coronel Luis José dos Santos, córrego
Waldemar Loureiro Campos e córrego Areiãozinho.
A bacia hidrográfica do rio Belém é a mais adensada de Curitiba, foi dividida neste
diagnóstico em 4 trechos assim caracterizados:
Bacia de ocupação ainda com muitos vazios urbanos, elevada superfície ainda
permeável e com declividade acentuada
Todos estes rios da região central da cidade trazem uma parcela substancial de
esgoto sanitário, que podem ser visualizados no final deste trecho, quando o rio
Belém deixa de ser canalizado e retorna a canal aberto na Avenida 7 de setembro
29
nas proximidades da rodoferroviária.
De forma similar aos demais rios e córregos da região central da cidade trazem
em suas águas parcela significativa de esgoto sanitário, que pode ser visualizada
na sua foz.
30
seu leito e suas margens.
O trecho 4 em canal aberto possui em suas margens, entre a PUC e a foz, muito
pouco, ou quase nenhuma ocupação irregular que avança em suas margens.
Na Rua Canal Belém, que possui uma pista de tráfego margeando a orla
esquerda do rio Belém, quando muito existe uma largura de 10,0 m entre a borda
do rio e o alinhamento predial; entretanto, esta faixa tal como está sendo utilizada
não pode ser considerada área de preservação permanente.
No final deste trecho do rio Belém em área urbanizada, próximo à Rua Diogo
Mugiatti observa-se a influência do rio Iguaçu, através da redução da velocidade
do fluxo do rio Belém acompanhada da elevação da cota do nível de água.
31
3.2. Medidas de Controle Estrututais na Bacia do Rio Belém
Rio Juvevê (MC BE 04-03) entre a Rua João Américo de Oliveira e a Rua
Reinaldo e. Heidinger, no bairro Hugo Lange;
Rio Juvevê (MC BE 04-04) entre Rua Camões entre a Rua Jaime Balão e a Rua
Dep. Carneiro de Campo no bairro Juvevê;
Rio Juvevê (MC BE 04-05) Rua do Herval entre a Rua Schiller e Rua Atílio Bório
no bairro Juvevê;
33
podem mais ser realizados, pois os terrenos foram ocupados, implicando hoje
num custo elevado para indenização e desapropriação da área construída
inviabilizando financeiramente a construção das lagoas. Desta forma, apenas 20
das 31 bacias ainda são viáveis para implantação.
Nos demais trechos onde a implantação do redutor de retardo não foi suficiente
para a adequação da velocidade de escoamento, e a velocidade permaneceu
excessiva, a alternativa adotada foi a implantação de obras transversais
totalizando em 3 trechos, além de permitir controlar o transporte de sólidos por um
curso de água através da fixação ou modificação da declividade de seu leito, além
de permitir controlar o fluxo de água, possibilitado o seu armazenamento na
34
própria calha e também regularizando velocidades elevadas.
Num dos afluentes do Belém, o córrego Cel. Luiz dos Santos o desnível entre as
margens causa alagamentos e a solução proposta é a execução de um dique de
concreto (muro) para equiparar os níveis.
35
controle propostos nos córregos Cortume, Guaíra, Henry Ford e da Av. Santa
Bernadete irão eliminar os freqüentes alagamentos nestas regiões.
36
4. RIO IGUAÇU
Na sua bacia, basicamente rural, existe apenas um pequeno núcleo urbano logo
após a linha férrea, na margem esquerda da BR-116, sentido sul. Possui baixa
criticidade quanto às manchas de inundação, com ocorrências registradas apenas
neste pequeno núcleo urbano, próximo a Rua João Sarot, área com ocupações
irregulares.
A bacia do arroio do Espigão é basicamente rural com uma área de 6,09 km² e
comprimento de talvegue de 5,69 km. Tem seu início próximo à Rua Luiz Nichele,
entre as ruas Nicola Pellanda e Vereador Ângelo Burbello, no bairro Umbará.
O rio Ponta Grossa (juntamente com o rio Moinho somam uma área de
contribuição de 12,05 km² e o comprimento do talvegue de 20,52 km;
38
4.1.4. Sub Bacia do Rio Alto Boqueirão
A bacia do rio Alto Boqueirão é bacia urbanizada, tendo apenas a área de várzea
do Iguaçu não ocupada, com uma área de 5,97 km² e comprimento de talvegue
de 2,81 km. Bacia medianamente adensada, com poucos vazios urbanos, porém
basicamente residencial, ainda com áreas ainda permeáveis e com baixa
declividade. Pertence basicamente ao bairro Alto Boqueirão.
Tem início do seu canal aberto próximo a esquina das ruas Max Shubert e Julio
Zandoná.
Foram visitados pontos ao longo da Rua Ana Jorge de Oliveira Carvalho trecho de
alta vulnerabilidade quanto ao risco de alagamentos, causadas pelos efeitos do
remanso das cheias do rio Iguaçu. Neste trecho existem ocupações irregulares
em ambas as margens, conforme dados fornecidos pelo IPPUC, agravando o
problema.
39
4.2. Medidas de Controle Estruturais na Bacia do Rio Iguaçu Inserida em Curitiba
Nas áreas adjacentes, junto à calha principal do rio Iguaçu, estão concentradas
as cavas, estão não são interconectadas e os talvegues nesta área apresentam
meandros de curvaturas amplas e extensas várzeas característica particular das
planícies aluvionais. Nesta região concentram-se as áreas de exploração de areia
que obrigatoriamente precisam ser recuperadas ambientalmente.
Uma das medidas propostas por este plano diretor é a conexão entre as cavas
possibilitando a construção de uma grande wetland, gerando um sistema Iguaçu,
que visa a recuperação desta área e a melhoria da qualidade de água do rio
Iguaçu, semelhante ao proposto pelo Instituto das águas no plano diretor do Alto
Iguaçu, nas áreas adjacentes ao rio Palmital, chamado Sistema Palmital.
41
As intervenções de alargamento no arroio Prensa da calha em toda a extensão,
estão projetadas exclusivamente em seção trapezoidal.
42
5. BACIA DO RIBEIRÃO DOS PADILHAS
A bacia do ribeirão dos Padilhas foi percorrida de montante para jusante, tendo
como ponto de partida o fundo de vale próximo à Rua Eleonora Costa da Silva no
bairro Capão Raso, a montante da BR-116 (Linha Verde).
Alguns afluentes do ribeirão dos Padilhas também foram observados tais como o
arroio Pinheirinho (todo bairro Pinheirinho) e seus afluentes, arroio cercado
(região próxima área de invasão), arroio Boa Vista (foz no ribeirão dos Padilhas).
Este trecho não possui nenhum afluente que interfira consideravelmente em seu
desempenho e funcionalidade.
44
declividade.
Este trecho recebe a contribuição do arroio Cercado, Boa Vista e seus afluentes
de margem direita, ambos os trechos com baixa vulnerabilidade quanto ao risco
de alagamentos. As áreas mais expostas e maior vulnerabilidade às inundações
são justamente as moradias irregulares ao longo do seu percurso. A áreas
selecionadas no PDD da bacia do Alto Iguaçu para a função de detenção à
margem direita do córrego Boa Vista, ainda encontram-se aptas e disponíveis
45
para abrigar as lagoas.
À sua margem direita, próxima a sua foz, está posicionada a ETE Padilha Sul,
sem ocupações às suas proximidades.
46
ribeirão dos Padilhas, conforme cadastro IPPUC.
47
5.2. Medidas de Controle Estruturais na Bacia do Ribeirão dos Padilhas
Bacia de Detenção no Córrego Cercado (MC PA 01-05) no trecho rua Dr. Pedro
Zavaski Com A Rua Professor Zacarias Liteka (Arroio Cercado) no Bairro Sítio
Cercado.
Bacia de Detenção Arroio Boa Vista (MC PA 01-08/09) entre o Ribeirão dos
Padilhas e Rua Carlos A. Aldenucci no bairro: Sítio Cercado.
Bacia de Detenção Ribeirão dos Padilhas (MC PA 01-11) entre a Rua José Bassa
e Rua Des. Carlos Pinheiro Guimarães no bairro: Sítio Cercado.
49
6. BACIA DO RIO PASSAÚNA
Bacia com baixa densidade com muitos vazios urbanos, elevada superfície ainda
permeável e com declividade média.
Neste trecho inicial, da sua nascente que está situada na divisa das cidades de
Almirante Tamandaré e Campo Magro, delimitando a divisa de tais municípios,
chegando até Curitiba, onde também delimita o município com a região
metropolitana.
52
Trecho 2 – Estrada do Cerne até a Barragem do Passaúna
Bacia com baixa densidade com muitos vazios urbanos, elevada superfície ainda
permeável e com declividade média.
Neste trecho, delimita a divisa das cidades de Campo Magro e Curitiba. Recebe
contribuições dos bairros curitibanos: Butiatuvinha, São Braz e Riviera.
No bairro São Braz, nas proximidades da Rua Ludovico Lucca, localizada próxima
a um fundo de vale da região, foram registradas algumas ocorrências de
alagamentos, porém por classificadas como problemas de microdrenagem.
53
6.2. Medidas de Controle Estruturais na Bacia do Rio Passaúna Inserida em
Curitiba
É a única bacia que compõe Curitiba que apresenta uma qualidade de água
classificada como classe 2 pelo Instituto das águas, nas outras bacias os corpos
hídricos encontram-se poluídos, impossibilitando mesmo com tratamento, para o
uso doméstico.
55
7. CONCLUSÕES
Um dos fatores que torna mais crítico e particular o problema das enchentes em
Curitiba, diz respeito ao crescimento da cidade, notadamente nos anos 60 e 70;
que não respeitou os fundos de vale.
As áreas mais vulneráveis às enchentes são as bacias do rio Belém, do rio Atuba
e do ribeirão dos Padilhas, e a vulnerabilidade vem aumentando na bacia do rio
Barigui, a medida que vai se aumentando o adensamento populacional nesta
bacia.
57
Este plano deve ser constantemente atualizado e ajustado conforme as
intervenções sejam executadas, pois a rede de macrodrenagem é interligada e
as propostas têm visão integrada dos problemas, nos âmbitos técnico,
institucional e ambiental.
58
h) Fiscalização em conjunto das Secretarias com intuito de verificar se as
taxas de permeabilidade das obras já executadas estão dentro das
diretrizes da Prefeitura Municipal de Curitiba;
Este PDD recomenda que o fundo seja gerido por uma Agência Municipal de
Águas, de economia mista, que fará a gestão de recursos de operação,
manutenção, monitoramento, resposta aos acidentes, projeto e contrapartida de
obras, no caso de financiamentos e a atualização sistemática do plano diretor de
drenagem.
59
8. APÊNDICE
60
Diagnóstico da Situação Atual
BACIA DO RIO IGUAÇU INSERIDA EM CURITIBA
AB-01
Foto 01 - Vista do córrego Alto Boqueirão na rua Ana J. O. Carvalho com Foto 02 - Vista do córrego Alto Boqueirão na rua Ana J. O. Carvalho com
rua Itaúna do Sul rua Itaúna do Sul
Foto 03- Vista do córrego Alto Boqueirão na rua Ana J. O. Carvalho com
rua Itaúna do Sul
COMENTÁRIOS
Vista do córrego Alto Boqueirão na rua Itaúna do Sul.
Córrego bem encaixado, taludes laterais bem definidos e pronunciados.
Requer remoção de entulhos do fundo e limpeza das margens. Vulnerabilidade devido à proximidade de residências, aparentemente irregulares, ao
talvegue principal.
Vulnerabiliadade também devido ao remanso provocado pelo rio Iguaçu.
Diagnóstico da Situação Atual
REGISTRO FOTOGRÁFICO
BACIA DO RIBEIRÃO DOS PADILHAS
RP-01
Foto 1 - Vista da rua Eleonora F. Costa da Silva próximo á nascente do Foto 2 - Vista do rio Padilhas passando por detrás de residências; rua Eleonora
Ribeirão Padilhas F. Costa da Silva
Foto 3 - Vista do rio Padilhas passando por detrás de residências; rua Foto 4 - Vista do rio Padilhas passando por detrás de residências; rua Eleonora
Eleonora F. Costa da Silva F. Costa da Silva
COMENTÁRIOS
Imagem do Ribeirão dos Padilhas, localizada na parte baixa da Rua Eleonora Costa da Silva, quase esquina com a rua
Estanislau Kais, local conhecido como vila Ipiranga no bairro Capão Raso. Este ponto está posicionado a montante da Linha
Verde (BR-116).
Constata-se neste local contribuição de esgoto in natura das residências ribeirinhas, como também em ligações irregulares da
rede de água pluvial, representado pela aparência e odor característico.
Este trecho apresenta suas margens totalmente ocupadas por residências em situação irregular e residências em situação
aparentemente regular.
O canal está bem definido e seus taludes estão em péssimo estado de conservação.
Existem muitas obstruções no leito do rio, como, material de construção civil e contenções precárias que cederam.
A travessia neste ponto se da por galeria celular em concreto.
Este local está sujeito a alagamentos conforme manchas cadastradas, ocasionado pela reduzida capacidade do canal devido às
ocupações, obstruções e irregularidades em suas margens.
Principal problema observado é a restrição ao fluxo devido ao estreitamento da seção pelas ocupações irregulares. Bacia de
contribuição bastante adensada horizontalmente, com potencial médio de implantação de medidas não estruturais.