Relatório Técnico 2 - Plano de Bacia PDF
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APRESENTAÇÃO
Este Relatório Técnico intitula-se RELATÓRIO TÉCNICO 2 (RT2) – CONSOLIDAÇÃO DAS
INFORMAÇÕES EXISTENTES e corresponde às atividades iniciais (A1 e A2) da Fase A –
Atualização e Complementação do Diagnóstico dos Recursos Hídricos da Bacia Hidrográfica
do Rio Tramandaí. O mesmo visa atender aos preceitos estipulados pelo Termo de Contrato
assinado em 08 de maio de 2017, por meio do processo administrativo nº 12616-0500/12-5
firmado entre: STE S.A. - Serviços Técnicos de Engenharia S.A. (doravante denominada
Contratada ou STE S.A.) e a Secretaria do Ambiente
e Desenvolvimento Sustentável do
Estado do Rio Grande do Sul (doravante denominada Contratante). O instrumento contratual
que regula os serviços foi originado a partir do processo licitatório vinculado ao Edital
Concorrência nº 121/CELIC/2013, cujo objeto refere-se a Elaboração de Serviços de
Consultoria Relativo ao Processo de Planejamento da Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí,
Fase C e Atualizações, do qual a empresa STE S.A. resultou vencedora.
Coordenador Geral
Relatório Técnico 2 – RT2 Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí
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SUMÁRIO
1 ÁREA EM ESTUDO: BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO TRAMANDAÍ...................................... 11
Relatório Técnico 2 – RT2 Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí
2
3.5.6.5.
Tratamento das informações recolhidas ............................................................. 91
3.5.7. Envolvimento dos municípios....................................................................................
92
3.5.8. Vagas não-preenchidas e mapa de representatividade ............................................ 93
3.5.9. Rede de Universidades e Centros de Pesquisa ......................................................... 93
3.5.10.
Capacitação e incentivo ao cadastramento no SIOUT ........................................ 94
3.5.11. Validação do Diagnóstico....................................................................................
94
3.5.12. Participação na Fase de Prognóstico .................................................................. 95
3.5.13. Participação e pactuação na elaboração dos Programas de Ações..................... 95
3.5.14. Encontros de articulação entre a STE S.A. e o CBHT .......................................... 96
3.5.14.1. Participação nos encontros de articulação ...................................................... 96
3.5.14.2. Demais formas de articulação ......................................................................... 96
3.5.14.3. Participação e apresentações nas Reuniões Ordinárias do CBHT .................... 97
3.6. Dados Secundários ................................................................................................... 98
3.7. Dados Primários ...................................................................................................... 100
3.7.1. Qualidade da água ........................................................................................ 100
3.7.2. Batimetria ...................................................................................................... 100
3.7.3. Entrevistas..................................................................................................... 101
3.7.4. Questionários para a Atualização/ Complementação do Diagnóstico ............ 101
3.7.4.1. Objetivo ....................................................................................................... 101
3.7.4.2. Metodologia de entrega .............................................................................. 101
4 REFERÊNCIAS .............................................................................................................. 104
5 ANEXOS ...................................................................................................................... 114
Relatório Técnico 2 – RT2 Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí
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LISTA DE FIGURAS
LISTA DE FOTOS
FOTO 1 – REUNIÃO GT-PROJECOM. OSÓRIO/RS. (28/09/2017) ......................................................... 87
FOTO 2 – REUNIÃO GT-PROJECOM. MAQUINÉ/RS. (26/10/2017) ....................................................... 87
FOTO 3 – ENTREVISTA COM CARLOS CECHIN, FÓRUM DA LAGOA DE ITAPEVA. TRÊS CACHOEIRAS/RS.
(16/10/2017) ................................................................................................................... 91
FOTO 4 – ENTREVISTA COM JOÃO VARGAS, PRESIDENTE CBHT. OSÓRIO/RS. (17/10/2017) .................... 91
FOTO 5 – ENTREVISTA COM TIAGO CORREA, SECRETÁRIO EXECUTIVO CBHT. TRAMANDAÍ/RS. (25/10/2017)
........................................................................................................................................ 92
FOTO 6 – ENTREVISTA COM REPRESENTANTES DA AGRICULTURA FAMILIAR. SANTO ANTÔNIO DA PATRULHA/RS.
(07/11/2017) ................................................................................................................... 92
FOTO 7 – ENCONTRO DE ARTICULAÇÃO. OSÓRIO/RS. (06/09/2017) ................................................... 97
FOTO 8 – ENCONTRO DE ARTICULAÇÃO. OSÓRIO/RS. (28/09/2017) ................................................... 97
FOTO 9 – DISCUSSÃO DE ARTICULAÇÃO NA 142ª REUNIÃO ORDINÁRIA DO CBHT. MAQUINÉ/RS.
(26/10/2017) ................................................................................................................... 97
FOTO 10 - PARTICIPAÇÃO NA 139ª REUNIÃO ORDINÁRIA DO CBHT. OSÓRIO/RS. (29/06/2017) .............. 98
FOTO 11 - PARTICIPAÇÃO NA 141ª REUNIÃO ORDINÁRIA DO CBHT. OSÓRIO/RS. (28/09/2017) .............. 98
FOTO 12 - PARTICIPAÇÃO NA 142ª REUNIÃO ORDINÁRIA DO CBHT. MAQUINÉ/RS. (26/10/2017) ............ 98
FOTO 13 – ENTREGA DE QUESTIONÁRIO. ITATI/RS. (07/11/2017) .................................................... 103
FOTO 14 – ENTREGA DE QUESTIONÁRIO. OSÓRIO/RS. (07/11/2017) ................................................ 103
FOTO 15 – ENTREGA DE QUESTIONÁRIO. TERRA DE AREIA/RS. (08/11/2017) ..................................... 103
FOTO 16 – ENTREGA DE QUESTIONÁRIO. PALMARES DO SUL/RS. (17/11/2017) .................................. 103
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LISTA DE QUADROS
QUADRO 11 - QUESTÕES CENTRAIS E AÇÕES PRIORITÁRIAS DO III PAF-ZC (BIÊNIO 2015-2016) ............... 52
QUADRO 12 - PROGRAMAS, AÇÕES E METAS RELACIONADAS COM A GESTÃO DOS RECURSOS HÍDRICOS
ELENCADAS PARA A REGIÃO FUNCIONAL 4 ................................................................................. 54
QUADRO 13 - PROJETOS PRIORIZADOS NO PLANO ESTRATÉGICO 2015-2030 DO COREDE LITORAL, EM ORDEM
HIERÁRQUICA. ..................................................................................................................... 57
QUADRO 14 - EMPREENDIMENTOS NA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO TRAMANDAÍ COM LICENÇA PRÉVIA EM
VIGOR NA FEPAM .................................................................................................................. 60
QUADRO 15 - EMPREENDIMENTOS NA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO TRAMANDAÍ COM LICENÇA PRÉVIA EM
PROCESSO NA FEPAM ............................................................................................................ 60
QUADRO 16 - EMPREENDIMENTOS NA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO TRAMANDAÍ COM LICENÇA DE INSTALAÇÃO
EM VIGOR NA FEPAM ............................................................................................................. 65
QUADRO 17 - EMPREENDIMENTOS NA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO TRAMANDAÍ COM LICENÇA DE INSTALAÇÃO
EM PROCESSO NA FEPAM ........................................................................................................ 69
QUADRO 18 - PLANO DE AÇÕES DO LITORAL NORTE – PLANO DE INVESTIMENTOS DA CORSAN ................... 73
QUADRO 19 - SITUAÇÃO DA REDE DE MONITORAMENTO EXISTENTE NA BHT ........................................... 78
QUADRO 20 – LISTAGEM DE PESSOAS ENTREVISTADAS E A SEREM ENTREVISTADAS ................................... 90
QUADRO 21 - PRINCIPAIS BANCOS DE DADOS A SEREM UTILIZADOS ....................................................... 99
QUADRO 22 - PONTOS DE MONITORAMENTO (PBHT), DATUM SIRGAS 2000 ...................................... 100
QUADRO 23 – ENTREGA DOS QUESTIONÁRIOS NOS MUNICÍPIOS DA BACIA NO PERÍODO ............................ 102
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LISTA DE SIGLAS
Afumi Associação dos Funcionários Municipais de Imbé
Amlinorte Associação dos Municípios do Litoral Norte
ANA Agência Nacional de Águas
Anama Ação Nascente Maquiné
ANEEL Agência Nacional de Energia Elétrica
APPs Áreas de Preservação Permanente
Ascal Associação das Câmaras de Vereadores do Litoral Norte do Rio Grande do Sul
AULN Aglomeração Urbana do Litoral Norte
BHT Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí
BNDES Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social
CA Comissão de Acompanhamento
CBHs Comitês de Bacias Hidrográficas
CBHT Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí
CEEE Companhia Estadual de Energia Elétrica
CemetRS Centro Estadual de Meteorologia do Rio Grande do Sul
Cientec Fundação de Ciência e Tecnologia
CNEC Centro Universitário Cenecista
CNRBMA Conselho Nacional da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica
CNRH Conselho Nacional de Recursos Hídricos
Conama Conselho Nacional do Meio Ambiente
Consema Conselho Estadual do Meio Ambiente
Corede Conselho Regional de Desenvolvimento
Corede-LN Conselho Regional de Desenvolvimento do Litoral Norte
COREH Cadastro de Organizações Civis de Recursos Hídricos
Corsan Companhia Riograndense de Saneamento
CPRM Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais
CRH/RS Conselho de Recursos Hídricos do Rio Grande do Sul
CRQs Comunidades Remanescentes de Quilombos
CEVS/SES Centro de Vigilância em Saúde da Secretaria da Saúde
CTAS Câmara Técnica de Águas Subterrâneas
CTCOB Câmara Técnica de Cobrança pelo Uso da Água
CTCOST Câmara Técnica de Integração da Gestão das Bacias Hidrográficas e dos
Sistemas Estuarinos e Zona Costeira
CTCT Câmara Técnica de Ciência e Tecnologia
CTEM Câmara Técnica de Educação, Capacitação, Mobilização Social e
Informação em Recursos Hídricos
CTGRHT Câmara Técnica de Gestão de Recursos Hídricos Transfronteiriços
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CT-Hidro
Fundo Setorial de Recursos Hídricos
CTIL Câmara Técnica de Assuntos Legais e Institucionais
CTPOAR Câmara Técnica de Integração de Procedimentos, Ações de Outorga e
Ações Reguladoras
CTPNRH Câmara Técnica do Plano Nacional de Recursos Hídricos
DAER Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem
DBO Demanda Bioquímica de Oxigênio
Deplan Departamento de Captação de Recursos e Planejamento Agropecuário
DEPRC
Departamento de Portos Rios e Canais
Diout Divisão de Outorga
Dipla Divisão de Planejamento
Disa Divisão de Saneamento Ambiental
DNPM Departamento Nacional de Produção Mineral
DRH Departamento de Recursos Hídricos
DUC Divisão de Unidades de Conservação
Emater/RS-Ascar Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural
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INPE Espaciais
Instituto Nacional de Pesquisas
INPH Instituto de Pesquisas Hidroviárias
Irga Instituto Riograndense do Arroz
IPEA
Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada
ISA Instituto Socioambiental
JICA Japan Internacional Cooperation Agency
MCidades Ministério das Cidades
MCTI Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação
MDesfesa Ministério da Defesa
MEC Ministério da Educação
MGB Metadados Geoespaciais do Brasil
MInt Ministério da Integração Nacional
MMA Ministério do Meio Ambiente
MME Ministério de Minas e Energia
MRE Ministério das Relações Exteriores
MS Ministério da Saúde
MT Ministério dos Transportes
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PNGC
Plano Nacional de Gerenciamento Costeiro
Proágua Programa Nacional de Desenvolvimento dos Recursos Hídricos
Procomitês Programa Nacional de Fortalecimento dos Comitês de Bacias Hidrográficas
Progestão Pacto Nacional pela Gestão de Águas
Programa de Consolidação do
Projecom Projeto de Comunicação
PTC Plano de Trabalho Consolidado
RBMA Reserva da Biosfera da Mata Atlântica
RDC Regime Diferenciado de Contratação
RQA-ZC Relatório de Qualidade Ambiental da Zona Costeira
RSCC Civil
Resíduos Sólidos da Construção
RSU Resíduos Sólidos Urbanos
RT Relatório Técnico
SAA Sistema de Abastecimento de Água
SEGREH Sistema Estadual de Gerenciamento de Recursos Hídricos
Sema/RS Secretaria do Ambiente e Desenvolvimento Sustentável do Rio Grande do Sul
Senge-RS Sindicato dos Engenheiros do Rio Grande do Sul
Seplan Secretaria de Planejamento, Governança e Gestão
SES Sistema de Esgotamento Sanitário
SIG Sistema de Informações Geográficas
SiGerco Sistema de Informações do Gerenciamento Costeiro
SINGREH Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos
SINPDEC Sistema Nacional de Proteção e Defesa Civil
SNIRH Sistema Nacional de Informações sobre Recursos Hídricos
SNIS Sistema de Informações sobre Saneamento
Siagas Sistema de Informações de Águas Subterrâneas
SIGEOR Sistema de Informação da Gestão Estratégica Orientada para Resultados
SIGMINE Sistema de Informações Geográficas da Mineração
Siout Sistema de Outorga de Água do Rio Grande do Sul
Sisauto Sistema de Automonitoramento de Efluentes Líquidos Industriais
SOP Secretaria de Obras, Saneamento e Habitação do RS
SPH Superintendência de Portos e Hidrovias
SPU Secretaria de Patrimônio da União
SURLIT Superintendência Regional Litoral da Corsan
TIs Terras Indígenas
TR Termo de Referência
UCs Unidades de Conservação
UERGS Universidade Estadual do Rio Grande do Sul
UFRGS Universidade Federal do Rio Grande do Sul
UFSM Universidade Federal de Santa Maria
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UPGs Unidades de Planejamento e Gestão
UTM Universal Transversa de Mercator
VAB Valor Adicionado Bruto
ZEEC
Zoneamento Ecológico Econômico Costeiro
ZEE-RS Zoneamento Ecológico-Econômico do Rio Grande do Sul
ZEE-LN Zoneamento Ecológico-Econômico do Litoral Norte
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1 ÁREA EM ESTUDO: BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO TRAMANDAÍ
Os principais cursos d’água da Bacia são os rios Maquiné e Três Forquilhas que desaguam
na lagoa dos Quadros e na lagoa Itapeva, respectivamente.
Na paisagem da BHT, tem-se a Serra Geral, a Planície Costeira, a Mata Atlântica, banhados
dunas, restingas e uma população sociodiversa com indígenas, quilombolas, pescadores
artesanais e agricultores familiares (CASTRO E ROCHA, 2016).
Em seus 2.978 km² de área de drenagem e cerca de 150 km de linha de costa, a Bacia engloba
de forma parcial ou total 18 municípios e uma população de cerca de 237 mil habitantes. Essa
população, conforme o Plano da Bacia Hidrográfica do Tramandaí de 2005 (PBHT2005), pode
quintuplicar em alguns períodos dos meses de veraneio (dezembro a março).
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50°30'0"W 50°0'0"W
L050 /Mampituba
Aratinga in to
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G030 /Caí Ar r
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29°30'0"S
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Lagoa dos
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Quadros
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Capão
Aguapés da Canoa
!
Tramandaí Guará
Xangri-lá
!
Lagoa do Palmital
Mariápolis Rainha do Mar
Lagoa do Passo
Osório
G010 /Gravataí !
ai
nd
Trama
Oceano Atlântico
Rio
30°0'0"S
Lagoa do Armazém
Estância
Velha
Lagoa das Custódias
Nova Tramandaí
Lagoa do Gentil
L020 /Litoral Médio
Lagoa do
Manuel Nunes Mapa de Localização e Situação da Bacia
Lagoa da Fortaleza
Cidreira
Plano de
Plano de Bacia
Bacia do
do Tramandaí
Tramandaí
! Localização 55°0'W 50°0'W
Legenda
Argentina
Balneário Lagos e lagoas (HASENACK, 2010) U040 U090
Pinhal Bacia do Tramandaí (SEMA, 2017)
U110 G050
G040
! Rio Grande G030
L050
Bacias hidrográficas (SEMA, 2017) U050 L010
G020
do Sul G090
G010
Lagoa da Cerquinha Limite municipal (SEMA, 2017) U060 G060 G070
s
to
U070
L030 L020
s
do
a
do Guaíba
go
U080
La
Lagoa da Porteira
Lagoa do Quintão
Capã o da Canoa
Cidreira
Dom Pedro de Alcântara
Imbé
98,15
242,86
79,11
38,89
98,15
170,17
27,93
38,88
100,00
70,07
35,30
100,00
®
Escala: 1:400.000
Itati 201,73 201,73 100,00
2 1 0 2 4 km
Maquiné 622,44 622,44 100,00
Lagoa da Charqueada
30°30'0"S
50°30'0"W 50°0'0"W
2 A.1 – AVALIAÇÃO CRÍTICA, COMPLEMENTAÇÃO E VALIDAÇÃO DAS INFORMAÇÕES
EXISTENTES
O ponto de partida para essa atividade foi a avaliação das informações existentes no
PBHT2005 (SEMA/PROFILL, 2003/2004/2005), buscando estabelecer as necessidades de
complementação ou de reelaboração em função da defasagem temporal e/ou espacial bem
vista uma Fase C de plano de bacia.
como da insuficiência de informações tendo em
Relatório Técnico 2 – RT2 Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí
13
Saneamento (Corsan)1, Planos Municipais de Saneamento Básico (PMSBs)2. A triangulação
dos dados será apresentada no Relatório Técnico 3 (RT3) no qual serão estabelecidas tanto
a disponibilidade hídrica na BHT como as demandas de água.
Em relação à triangulação relacionada a diferentes pontos de vista sobre os conflitos,
desafios e oportunidades vinculadas aos recursos
hídricos, foi proposto no PTC considerar-
se: Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí (CBHT), Comissão de
Acompanhamento (CA), Grupo de Trabalho do Ministério Público Federal sobre Esgotamento
Sanitário no Litoral Norte (GT MPF), Zoneamento Ecológico Econômico do Rio Grande do Sul
(ZEE-RS), Zoneamento Ecológico Econômico do Litoral Norte (ZEE-LN), Conselho Regional de
Desenvolvimento (Corede) Litoral.
Quanto ao Plano Estadual de Saneamento do Rio Grande do Sul (Planesan/RS), elencado no
PTC como uma das fontes de informações para a triangulação relacionada a diferentes
pontos de vista sobre os conflitos, desafios e oportunidades vinculadas aos recursos hídricos
da BHT, não será possível a sua utilização, tendo em vista a defasagem dos cronogramas do
referido plano em relação ao do PBHT, conforme disposto no Ofício DIPLA/DRH/SEMA3 nº
47/2017, que dispensa formalmente a Consultora do uso do mesmo.
A Consultora participa das reuniões ordinárias mensais do CBHT, realiza reuniões com o
Grupo de Trabalho Plano de Bacia (GT Plano), também mensalmente, além de realizar
contatos telefônicos e via e-mail para obtenção de informações e documentos. Esses
encontros e contatos, além de entrevistas com o atual presidente e o atual secretário
executivo do CBHT4 têm possibilitado entender e caracterizar a óptica do CBHT sobre os
principais conflitos e desafios relacionados ao uso da água, além dos problemas que o
próprio CBHT enfrenta como entidade e representação.
Outro evento importante para identificação do ponto de vista do CBHT foi a Oficina de
Contextualização/Capacitação realizada em 07 de julho de 2017, na qual, quer a
participação com perguntas sobre os temas abordados na parte da manhã, quer nos grupos
de trabalho realizados a tarde, foi possível perceber que há diferentes posições sobre o
mesmo tema entre os próprios membros do CBHT. Cabe destacar que o ponto de vista do
CBHT permeará o desenvolvimento de todo PBHT e será apresentado, de diversas maneiras,
em todos os produtos do contrato, em especialmente nos itens relacionadas ao processo de
informação e mobilização social para a construção do PBHT.
As reuniões com a CA, que ocorrem no mínimo uma vez ao mês, embora tenham um caráter
maior de fiscalização do andamento do contrato, também servem para identificar a visão
dos membros, em especial da Fepam – órgão de fiscalização ambiental - sobre as questões
relacionadas a conflitos, desafios e oportunidades na elaboração do PBHT.
1
Consultora aguarda disponibilização de dados solicitados à Corsan.
2
Para os municípios que já possuem PMS.
3
Divisão de Planejamento do DRH/SEMA-RS.
4
No capítulo 3.5 há maiores detalhes a respeito da entrega dos questionários aos municípios.
Relatório Técnico 2 – RT2 Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí
14
O Conselho Regional de Desenvolvimento do Litoral Norte (Corede-LN) e o CBHT apresentam
convergência de posicionamento em relação aos recursos hídricos dados que o próprio
Plano Estratégico de Desenvolvimento Regional do Corede Litoral (2015-2030) elenca, entre
os 10 principais projetos, oito relacionados
a recursos hídricos. O ponto de vista
convergente possibilita que Corede-LN e CBHT busquem recursos nos planos plurianuais
estadual e federal para execução desses projetos, indo ao encontro do que se pretende na
Fase C do PBHT, a pactuação em torno de interesses
comuns da BHT.
De forma a permitir a apropriação do Plano Estratégico pelo CBHT, tendo em vista que
ambos tratam praticamente da mesma região, a Consultora está apoiando o CBHT no
agendamento de uma apresentação do Corede em reunião plenária do CBHT e também uma
apresentação sobre o Plano de Bacia do referido Comitê em reunião do Corede.
Pretendia-se também integrar a Associação dos Municípios do Litoral Norte (Amlinorte) a essa
análise de diferentes pontos de vista sobre os recursos hídricos através de uma apresentação
do CBHT em uma reunião da Amlinorte. Nessa reunião seria promovida uma sensibilização
dos prefeitos de forma que os municípios também participassem das pactuações da Fase C e
mais, se comprometessem com o envio de dados municipais através de questionários que a
Consultora distribuiria na ocasião. No entanto, a Amlinorte não disponibilizou esse espaço de
divulgação para o CBHT até o momento, de modo que a Consultora, dados os prazos de
contrato, optou por fazer a entrega desses questionários por outra via.
Diante do exposto, duas equipes foram enviadas aos municípios para fazer a sensibilização
para o PBHT e para entrega dos questionários nas próprias prefeituras. Pode-se destacar,
nesse momento, a boa receptividade na recepção dos questionários o que, junto ao fato de
quatro dos 18 municípios já terem retornado o questionário respondido, nos dá a
perspectiva da obtenção de mais dados para triangulação. No capítulo 3.5 está o
detalhamento da entrega dos questionários aos municípios.
Relatório Técnico 2 – RT2 Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí
15
ZEE-RS com o objetivo de obter dados do ZEE-RS que pudessem ser incorporados ao PBHT.
Posteriormente a Consultora enviou uma lista de produtos do ZEE-RS que poderiam ser
incorporados ao PBHT, alguns dos quais ainda não estão concluídos tendo em vista que o
ZEE-RS está no momento validando o diagnóstico.
De qualquer forma, a Consultora aguarda
o envio dos produtos já disponíveis em tempo hábil para que sejam integrados ao PBHT.
O GT MPF é integrado por representantes da Fepam, da Corsan e do CBHT e coordenado
pelo Procurador Federal Dr. Fábio M. Coimbra. Tendo em vista que esse grupo trata de um
dos maiores conflitos pelo uso da água identificados na BHT, a Consultora está em processo
de marcação de agenda para reunião com o procurador para consolidar o entendimento de
como esse grupo percebe os conflitos, desafios
e oportunidades relacionados aos recursos
hídricos da BHT.
Sendo que uma das diretrizes do estudo é aproveitar a base de informações já existente,
procedeu-se uma avaliação das variáveis consideradas no PBHT2005 no sentido de se
verificar se a metodologia utilizada naquele estudo é adequada e suficiente para o
desenvolvimento da Fase C bem como analisar se os dados então utilizados para a
caracterização de cada varável necessitam ou não ser atualizados, dada a defasagem
temporal existente. Para a Porção Sul da Bacia, agregada após o PBHT2005, todas as
variáveis serão caracterizadas, no diagnóstico, com dados atuais, seguindo a mesma
metodologia (e fontes de dados) proposta para o restante da Bacia.
Relatório Técnico 2 – RT2 Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí
16
Quadro 1 - Variáveis de estudo
As informações e análises
Como foi realizado no Existem defasagens Mudou algo em relação ao O que está sendo
Variável de Estudo (PBHT2005) estão tecnicamente Utilização dos Dados
PBHT2005 temporais e/ou espaciais? PBHT2005 realizado
adequadas?
Atualização das Utilização dos dados
Utilizados dados da rede de informações das hidrometeorológicos para a
Sim, a abrangência espacial,
Clima
estações climatológicas de
Sim
Sim, ambas com a inclusão da Porção
estações utilizadas no modelagem matemática de
Imbé, Osório, Maquiné, Torres PBHT2005 e inclusão de disponibilidade hídrica nos cursos
Sul, e corpos d’água da BHT
e São Francisco de Paula novas estações
existentes. Caracterização climática da BHT.
As estações fluviométricas de
vazão e nível em operação e
disponíveis no banco de
dados da Agência Nacional de
Águas/ Hidroweb
(ANA/HIDROWEB, 2017) foram
utilizadas para calibração da
modelagem hidrológica e Atualização das séries de
hidrodinâmica da Bacia. níveis e vazões
considerando na Utilização dos dados de níveis e
A modelagem hidrológica foi
Sim, a abrangência espacial, modelagem também o vazões para a modelagem
realizada para as bacias dos
Níveis e Vazões Sim Sim, ambas com a inclusão da Porção Subsistema Sul (lagoa da matemática de disponibilidade
rios Maquiné e Três
Sul, Cerquinha até a foz do hídrica nos cursos e corpos
Forquilhas.
rio Tramandaí) e a d’água da BHT.
A modelagem hidrodinâmica Porção Sul (incorporada
foi realizada somente para o em 2007).
Hidrologia Subsistema Norte (lagoa
Itapeva até a foz do rio
Tramandaí). Os resultados
para o subsistema sul (lagoa
da Cerquinha até a foz do rio
Tramandaí) foram obtidos por
regionalização.
Não. O ideal seria que os
levantamentos batimétricos Sim. Nem todas as lagoas Utilização daquela do
Para a simulação foi utilizada estivessem amarrados a um possuem batimetria. Além PBHT2005 e realização
Utilização dos dados para a
uma batimetria das lagoas datum vertical como Imbituba. O disso, os canais de de levantamento
calibração do modelo e
Batimetria desenvolvida em 1999 pelo levantamento refere-se a interligação não possuem - batimétrico para
simulações acerca da
Instituto de Pesquisas profundidades. Para modelagem levantamento de seção. O amarração das cotas de
disponibilidade hídrica.
Hidroviárias (INPH) hidrodinâmica é importante fundo das lagoas pode fundo das lagoas e
conhecer o desnível do sistema sofrer alterações. canais.
em relação ao mar.
Os levantamentos foram
realizados de acordo com as Sim. Novos dados foram Criteriosa comparação
principais bibliografias gerados, principalmente no entre os dados gerados
disponíveis na época, em que diz respeito aos mapas no PBHT2005 com o que
destaque os mapas do geológico, hidrogeológico e foi publicado Permitirão a atualização da
Programa de Gerenciamento de geodiversidade posteriormente, levando disponibilidade de água
Geologia e hidrogeologia Sim Sim
Costeiro (Gerco/Fepam), em elaborados pela Companhia em consideração as subterrânea nos aquíferos da
andamento à época da de Pesquisa de Recursos diferentes escalas de BHT.
publicação do PBHT 2005), Minerais (CPRM), além de cada estudo, para refino
Instituto Brasileiro de Geografia estudos mais específicos, no do conhecimento gerado
e Estatística (IBGE, 1986) e âmbito acadêmico. até aquele momento.
Villwock e Tomazzelli (1995)
Apenas foram citadas as Não, as classes são as
Variável a ser utilizada para
regiões geomorfológicas mesmas, porém a
entendimento de processos e na
interceptadas pela Bacia e classificação apresentada
Não, pois o TR do presente estudo Identificação e avaliação dos padrões de usos e
apresentadas em um quadro em 2005 está muito sucinta
Geomorfologia solicita elaboração de mapa e Sim, espaciais caracterização da ocupação do solo, além de auxilar
em conjunto com as e não atende o TR do
descrição das unidades geomorfologia. na modelagem matemátcia, no
fitofisionomias. A fonte presente estudo que solicita
sentido de possíveis divisões/
utilizada foi RadamBrasil também um mapa (não foi
discretizações.
(IBGE, 1986) elaborado no PBHT2005).
Relatório Técnico 2 – RT2 Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí
17
As informações e análises
Como foi realizado no Existem defasagens Mudou algo em relação ao O que está sendo
Variável de Estudo (PBHT2005) estão tecnicamente Utilização dos Dados
PBHT2005 temporais
e/ou espaciais? PBHT2005 realizado
adequadas?
Relatório Técnico 2 – RT2 Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí
18
As informações e análises
Como foi realizado no Existem defasagens Mudou algo em relação ao O que está sendo
Variável de Estudo (PBHT2005) estão tecnicamente Utilização dos Dados
PBHT2005 temporais
e/ou espaciais? PBHT2005 realizado
adequadas?
Os resultados embasarão a
Sim. Com a nova Lei identificação da necessidade de
Áreas de Utilizou-se o antigo código Sim. A Lei atual que define Levar em conta o novo
haverá alteração nos adoção de ações para a
Preservação florestal para definição das Sim. Adequadas para a situação as APPs é a Lei Federal nº código florestal para
Permanente APPs (Lei Federal nº na época de elaboração da Fase A.
quantitativos das APPs.
12.651/2012. Haverá confecção das APPs e
recuperação/preservação/conserv
Além disso, houve ação das APPs, de acordo com os
(APPs) 4.771/1965). alteração quantificação das áreas.
aumento da área da bacia. reflexos nos recursos hídricos da
BHT.
Atualização da relação
Sim. Deverá haver inclusão das UCs conforme
de unidades de conservação informações
Não. O horto florestal do Litoral Atualização do diagnóstico das
Norte não corresponde a UC
Sim. Necessário e retirada da lista do "Horto disponibilizadas por
UCs na BHT, com foco no
Unidades de Conforme PBHT de 2005, acrescentar UCs e retirar o Florestal do Litoral Norte". Sema (2016) e Ministério
conforme Lei Federal nº 9985/200 do Meio Ambiente (MMA, estabelecido na Resolução
Conservação foram observadas 8 UCs na "Horto Florestal do Litoral Conforme nova avaliação
e Parecer da Divisão de Unidades 2017) e Prefeituras Conama nº 357/2005 quanto ao
(UCs) área. Norte", que não é são 10 as UCs na área.
de Conservação (DUC/SEMA-RS) nº Municipais. enquadramento das águas em
considerada uma UC. Recalcular as áreas das UCS
48/2011 UCs de proteção integral.
que estão dentro e fora da Atualização das áreas
Bacia. destas UCs que estão
dentro da Bacia.
Atualização,
complementação e Atualização do diagnóstico das
caracterização das TIs e TIs na BHT, com foco no
Sim. Deverá haver a inclusão
Terras Indígenas Foram identificadas duas TIs Não, tendo necessidade de Sim. Necessário o reservas existentes na estabelecido na Resolução
de TIs e reservas e a
(TIs) no PBHT2005 acréscimo acréscimo de TIs. BHT, segundo Funai Conama nº 357/2005 quanto ao
espacialização das mesmas.
(2017) e Instituto enquadramento das águas em
Socioambiental (ISA, TIs.
Áreas Legalmente 2017).
Protegidas
Avaliação acerca da necessidade
Atualização dos dados
Identificadas as comunidades Sim, em função da Sim, os dados qualitativos da de ações específicas no território
Territórios qualitativos e
remanescentes de quilombos Sim atualização de dados comunidade existente na quanto aos aspectos quali-
Quilombolas distribuição do território
(CRQs) na BHT acerca da CRQ Bacia. quantitativos da água, assim
existente nas UPGs
como a existência de conflitos.
O mapa apresentado no Atualização do mapa e Atualização do diagnóstico da
Mudaram as áreas do
Relatório da Fase A está dados compostos a RBMA na BHT, com foco nas
Reserva da zoneamento da RBMA,
Dados obtidos na época em Sim. Adequadas para a situação diferente das bases que partir dele, conforme tomadas de decisão quanto à
Biosfera da Mata conforme os limites
Gerco/Fepam. na época de elaboração da Fase A. temos na rede, que foram limites e áreas definidos áreas especiais para a
Atlântica (RBMA) estabelecidos na Fase VI, em
obtidas do site da Fepam, por CNRBMA (2009) preservação/conservação de
2008.
em 2017. apud Fepam (2017b). recursos hídricos.
Diagnóstico acerca da área de
Análise da área de cada
Biomas e abrangência de cada bioma na
bioma na BHT, de acordo
Proteção da BHT e da área de proteção da
com IBGE (2004) e da
Mata Atlântica, Mata Atlântica segundo IBGE
Não foi realizado - - - área de abrangência da
segundo a Lei (2006), com enfoque nos reflexos
Lei Federal nº
Federal nº sobre os recursos hídricos
11.428/2006 (IBGE,
11.428/2006 decorrentes dos regramentos do
2006)
uso do solo/vegetação.
Poligonal da Sim. Revisar as áreas da Proteção da Mata Atlântica
Percentual da Bacia dentro da
Mata Atlântica, Bacia que estão dentro do Atualização dos segundo Rio Grande do Sul
Mata Atlântica foi realizado
conforme Sim. Adequadas para a situação polígono da Mata Atlântica. Houve alteração na área da quantitativos de área da (1996), com enfoque nos reflexos
com base na delimitação
Decreto na época de elaboração da Fase A. Houve alteração na área Bacia. Mata Atlântica dentro da sobre os recursos hídricos
antiga (anterior a 2007) da
Estadual nº da Bacia (inclusão da Bacia. decorrentes dos regramentos do
BHT.
36.636/1996 Porção Sul). uso do solo/vegetação.
Para a avaliações acerca da
Caracterização da preservação/ conservação dos
Não foi contemplada essa vegetação nas áreas das copos d’água das BHT,
Vegetação aquática - - -
variável no PBHT2005. lagoas costeiras e áreas embasando as tomadas de
úmidas. decisões quanto à necessidade
de ações na Fase C..
Relatório Técnico 2 – RT2 Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí
19
As informações e análises
Como foi realizado no Existem defasagens Mudou algo em relação ao O que está sendo
Variável de Estudo (PBHT2005) estão tecnicamente Utilização dos Dados
PBHT2005 temporais
e/ou espaciais? PBHT2005 realizado
adequadas?
Relatório Técnico 2 – RT2 Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí
20
As informações e análises
Como foi realizado no Existem defasagens Mudou algo em relação ao O que está sendo
Variável de Estudo (PBHT2005) estão tecnicamente Utilização dos Dados
PBHT2005 temporais
e/ou espaciais? PBHT2005 realizado
adequadas?
Relatório Técnico 2 – RT2 Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí
21
2.2. A.1.2 – Coleta e Sistematização das Informações Existentes
de informações para caracterização das
Verificadas as defasagens e/ou insuficiência
variáveis de estudo propostas, foram buscados, localizados na literatura existente e
sistematizados dados e informações para preenchimento das defasagens verificadas. As
atualizações propostas visam embasar a Fase C do PBHT em que serão definidos os planos,
projetos e ações voltados para a solução dos conflitos existentes através de pactos
negociados, dispensando-se, portanto, qualquer caracterização desnecessária para o
alcance da Fase C.
No Quadro 2 estão apresentadas e sistematizadas as principais fontes de informações para
atualização das variáveis de estudo.
Nesse aspecto, será considerado entre as fontes analisadas para a atualização dos estudos o
Relatório Final da Proposta Técnica para o Zoneamento Ecológico-Econômico (ZEE) do Litoral
Médio do Rio Grande do Sul (SEMA/ABG, 2016), elaborado no âmbito do Projeto RS
Biodiversidade, onde constam informações sobre os municípios de Mostardas e Palmares do Sul.
Relatório Técnico 2 – RT2 Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí
22
Quadro 2 - Fontes principais para atualização das variáveis de estudo
Variável de Estudo Título Autor e ano Resumo das Informações Disponíveis Disponibilidade
Caracterização climática geral proposta por Köppen (1931);
Instituto Nacional de
Séries históricas de:
Meteorologia (INMET, 2017)
i) Precipitação Pluviométrica: distribuição média das chuvas mensal
Centro Estadual de
e anual; precipitação acumulada mensal; e número de dias do ano http://www.inmet.gov.br/portal/index.php?r=home2/index
Clima -
Meteorologia do Rio Grande
em que chove;
http://hidroweb.ana.gov.br/default.asp
do Sul/ Fundação Estadual
ii) Temperatura: média Max. mensal e média Min. mensal; dias e http://www.cemet.rs.gov.br/
de Pesquisa Agropecuária
meses mais quente e frio do ano.
(CEMETRS/FEPAGRO, 2017)
iii) Umidade Relativa do Ar (diário e/ou mensal);
ANA/Hidroweb (2017)
iv) Direção e Velocidades dos Ventos (diário e/ou mensal);
Séries hidrológicas de dados de chuva, vazões e níveis observados
Níveis e Vazões Banco de Dados Hidroweb ANA/Hidroweb (2017) www.hidroweb.ana.gov.br
nas estações fluviométricas e pluviométricas
Projeto de um canal navegável
para o sistema lagunar de Osório,
INPH (1999) apud
Imbé e Batimetria das lagoas PBHT2005
Hidrologia PBHT2005
Tramandaí na região norte do
Batimetria
estado do Rio Grande do Sul.
Levantamento batimétrico
longitudinal dos canais de ligação STE (2017) Níveis e cotas de fundo dos canais e lagoas do sistema lagunar Em execução pela STE
entre as lagoas da BHT
Geodiversidade do Estado do Rio CPRM (2010) - Vieiro e Silva Apresenta mapas vetoriais em formato shapefile da Geologia e http://www.cprm.gov.br/publique/Gestao-Territorial/Geodiversidade/Mapas-de-
Grande do Sul (org.) Hidrogeologia e caracterizações sobre os temas. Geodiversidade-Estaduais-1339.html
Atlas socioambiental dos
Caracterização geológica da planície costeira nos municípios de
municípios de Cidreira, Balneário Schäfer et. al. (2013) https://docs.google.com/file/d/0Byw_g7Puk0zzbjVLSGg4dWdleUk/edit
Cidreira, Balneário Pinhal e Palmares do Sul
Pinhal e Palmares do Sul
Atlas ambiental da bacia Caracterização geológica das formações mesozoicas e da planície http://www.onganama.org.br/pesquisas/Livros/Atlas_Tramandai_2013_web_2014.
Castro e Mello (2013)
hidrográfica do Rio Tramandaí costeira na área de estudo pdf
Atlas socioambiental dos
municípios de Mostardas, Tavares, Caracterização geológica da planície costeira no Município de
Schäfer et. al. (2009) Livro: Disponível na biblioteca da STE
São José do Norte e anta Vitória do Mostardas
Palmar
Caracterização hidrogeológica e
Caracterização hidrogeológica dos sistemas aquíferos Guarani, Serra
hidroquímica das águas https://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/150916/001010169.pdf?sequ
Soares (2016) Geral e Quaternário Costeiro na área pertencente ao Município de
subterrâneas do Município de ence=1
Osório
Osório, RS
Planície Costeira do Rio Grande do Discute o modelo evolutivo da PCRS à luz da dinâmica erosiva e suas
https://www.researchgate.net/publication/257657014_PLANICIE_COSTEIRA_DO_R
Sul (PCRS): erosão em longo Barboza et. al. (2009) influências sobre o desenvolvimento do sistema deposicional
IO_GRANDE_DO_SUL_Erosao_em_Longo_Periodo
período costeiro
Geologia e Hidrogeologia Datação por Luminescência
https://www.researchgate.net/publication/320096815_Datacao_por_Luminescenc
Opticamente Estimulada (LOE) de
ia_Opticamente_Estimulada_LOE_de_uma_planicie_de_cordoes_litoraneos_do_lito
uma planície de cordões litorâneos Bittencourt et. al. (2017) Datação de sedimentos em margem lagunar (Lagoa dos Quadros)
ral_norte_do_Rio_Grande_do_Sul_Brasil_-
do litoral norte do Rio Grande do
_Optically_Stimulated_Luminescence_OSL_dating_of_a_sand_ridge_p
Sul, Brasil
Diagnóstico hidrogeológico do
https://www.researchgate.net/publication/315477458_DIAGNOSTICO_HIDROGEO
estado do RS: uma ferramenta para
Kirchheim e Agra (2011) Dá subsídios para a gestão das águas subterrâneas no estado LOGICO_DO_ESTADO_DO_RS_UMA_FERRAMENTA_PARA_O_PLANO_ESTADUAL_DE
o plano estadual de recursos
_RECURSOS_HIDRICOS
hídricos
Sea-level rise and sediment budget
https://www.researchgate.net/publication/257525503_Sea-
controlling the evolution of a Apresenta uma modelo evolutivo para uma barreira trangressiva na
Lima et. al. (2013) level_rise_and_sediment_budget_controlling_the_evolution_of_a_transgressive_b
transgressive barrier in southern área de estudo.
arrier_in_southern_Brazil
Brazil
High-Frequency Sequences in the
Quaternary of Pelotas Basin
(coastal plain): a record of Caracterização da evolução sedimentar das barreiras costeiras, à luz
Rosa et. al. (2017) http://www.scielo.br/pdf/bjgeo/v47n2/2317-4692-bjgeo-47-02-00183.pdf
degradational stacking as a da estratigrafia de sequências
function of longer-term base-level
fall
Geomorfologia RadamBrasil, volume 33 IBGE (1986) Caracterização dos Domínios, Regiões e Unidades https://biblioteca.ibge.gov.br/pt/biblioteca-catalogo?view=detalhes&id=219048
Zoneamento Ambiental da http://www.fepam.rs.gov.br/biblioteca/silvicultura/V2_ZAS%20aprovado%20cons
Unidades da Paisagem Fepam (2010) Caracterização das unidades da paisagem
Silvicultura olidado%20corrigido%20V-18-05-20101.pdf
Caracterização fitosifionômica da
Vegetação IBGE (2004) Caracterização fitosifionômica da vegetação na BHT http://mapas.mma.gov.br/i3geo/datadownload.htm
vegetação na BHT
http://www.cprm.gov.br/publique/Gestao-Territorial/Geodiversidade/Mapas-de-
Geodiversidade do Rio Grande do CPRM (2010) - Vieiro e Silva Mapas e documentação relacionada à caracterização do mesmo em
Solos e aptidão Geodiversidade-Estaduais-1339.html
Sul e Solos do Rio Grande do Sul (org.); Streck et. al. (2008) formato vetorial.
Caracterização dos solos para Livro disponível na biblioteca da STE.
dos usos e agricultura e Determinação de Áreas Aptas a O trabalho traz uma metodologia de análise multicriterial, utilizando
ocupação do solo irrigação Irrigação para a cultura do milho Garcia et. al. (2014) o ArcGIS, para determinação de classes para o cultivo de milho http://www.sbea.org.br/conbea/2014/anais/R0126-1.pdf
em Salto do Lontra –PR irrigado.
Vulnerabilidade Metodologia para classificação de Kämpf et. al. (2008) Classifica os solos quanto à resistência a impactos ambientais http://www.fepam.rs.gov.br/fepamemrevista/downloads/Revista_2008_BAIXA.pdf
Relatório Técnico 2 – RT2 Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí
23
Variável de Estudo Título Autor e ano Resumo das Informações Disponíveis Disponibilidade
dos solos à solos quanto à resistência a levando em consideração sua vulnerabilidade à erosão associada ao
erosão impactos ambientais decorrentes tipo de solos e declividade.
da disposição final de resíduos
Sema e Consórcio Codex
Zoneamento Ecológico Econômico
Remote/ Acquaplan/ Gitec Classifica os solos quanto a vulnerabilidade à erosão. Produto 9 do ZEE-RS (em processo de aprovação pela Sema)
RS (ZEE-RS)
(2017)
Áreas Prioritárias para a
Uso e ocupação Classificação do uso e cobertura do solo na BHT com base em http://www.onganama.org.br/pesquisas/Livros/Livro_Areas_Priorit%C3%A1rias_ab
Conservação da Biodiversidade da Castro e Mello (2016)
do solo imagens de satélite Landsat, compatível com 1:50.000. ril-2016.pdf
Bacia do Rio Tramandaí
Evolução do Relatório Temático A.3. – Diagnóstico da evolução do processo de ocupação com dados como
Processo de Diagnóstico e Prognóstico das Sema/Profill (2005) Histórico da Ocupação, Organização Atual do Espaço e Evolução http://www.sema.rs.gov.br/l010-bacia-hidrografica-do-rio-tramandai
Ocupação Demandas Hídricas Político Administrativa
Relatório Temático A.3. – Diagnóstico da evolução do processo de ocupação com dados como
Diagnóstico e Prognóstico das Sema/Profill (2005) Histórico da Ocupação, Organização Atual do Espaço e Evolução http://www.sema.rs.gov.br/l010-bacia-hidrografica-do-rio-tramandai
Demandas Hídricas Político Administrativa
http://www.fau.usp.br/saberes/wp-content/uploads/espaco_intra-
Espaço Intra-Urbano no Brasil Villaça (2001)
Metodologia para conhecimento do espaço urbano
urbano_no_brasil.pdf
Áreas Prioritárias para a Mapeamento das áreas urbanas atuais (contidas no uso do solo) na
http://www.onganama.org.br/pesquisas/Livros/Livro_Areas_Priorit%C3%A1rias_ab
Conservação da Biodiversidade da Castro e Mello (2016) BHT com base em imagens de satélite Landsat, compatível com
ril-2016.pdf
Tendência de Bacia do Rio Tramandaí 1:50.000.
Expansão Urbana Cobertura por imagem de satélite das áreas urbanas que serão
Instituto Nacional de digitalizadas em ambiente SIG para comparação com as de 2016.
Imagem de satélite Landsat 7 Pesquisas Espaciais (INPE, Esse trabalho será necessário pois não dispomos dessa informação http://www.dgi.inpe.br/CDSR/
2000) em formato vetorial para avaliar o crescimento das áreas urbanas no
período (2002-2016).
Varia de acordo com o Plano Diretor. Serão buscadas nestes
Planos Diretores Municipais Prefeituras Municipais documentos informações como mapeamento das zonas urbanas e Pesquisas individuais junto às Prefeituras Municipais
densidades habitacionais.
Lei Federal nº 12.651, de 25 de
APPs Brasil (2012) Define novos limites para as áreas de preservação permanente. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/l12651.htm
maio de 2012.
Portaria ICMBio nº 52/2009
Lei Municipal nº 736/1998, MMA (2017) Novas UCs em nível federal em formato vetorial. http://mapas.mma.gov.br/i3geo/datadownload.htm
UCs
Lei Municipal nº 468/1994 SEMA (2016) Novas UCs em nível estadual e municipal em formato vetorial. http://www.sema.rs.gov.br/limites-das-unidades-de-conservacao
Decreto Municipal nº 348/1998
Funai (2017) http://www.funai.gov.br/index.php/indios-no-brasil/terras-indigenas
TIs Terras Indígenas do Brasil Limites e dados das TIs e reservas indígenas do Brasil
ISA (2017) http://pib.socioambiental.org
Comunidades Remanescentes de INCRA (2015)
CRQs Limites e dados das CRQs do Rio Grande do Sul http://www.incra.gov.br/estrutura-fundiaria/quilombolas
Quilombos do Rio Grande do Sul INCRA (2017)
Áreas
RBMA - Fepam (2017b) Áreas atualizadas da RBMA http://www.fepam.rs.gov.br/biblioteca/geo/RBMA_faseVI_RS_LLsirgas2000.zip
Legalmente
Protegidas Biomas e
Proteção da Mata
Limite dos biomas do Brasil na BHT
Atlântica, Biomas do Brasil IBGE (2004)
Limite da área protegida da Mata Atlântica segundo a Lei Federal nº http://www.ibge.gov.br/home/geociencias/recursosnaturais/mapas_doc6.shtm
segundo a Lei Lei Federal nº 11.428/2006 IBGE (2006)
11.428/2006
Federal nº
11.428/2006
Poligonal da Mata
Atlântica Delimitação da área da Mata Atlântica a que se refere o artigo 38 Lei
http://www.icmbio.gov.br/cepsul/images/stories/legislacao/Decretos/1996/dec_rs
conforme Decreto Estadual nº 36.636/1996 Rio Grande do Sul (1996) nº 9.519, de 21 de janeiro de 1992, que institui o Código Florestal do
_36636_1996_delimita_areamataatlantica_rs.pdf
Decreto Estadual Estado do Rio Grande do Sul (formato vetorial)
nº 36.636/96
Guia de identificação da flora e
fauna dos ecossistemas terrestres
Ecossistemas e principais espécies da fauna e flora nas lagoas dos
no entorno das lagoas costeiras – Scur et. al. (2013) Livro: Disponível na biblioteca da STE
municípios de Cidreira, Balneário Pinhal e Palmares do Sul.
Municípios de Cidreira, Balneário
Pinhal e Palmares do Sul
Guia de identificação da flora e
Reconhecimento das principais espécies da fauna e flora das lagoas
fauna das lagoas costeiras -
Lanzer e Joenck (2013) presentes nos municípios de Cidreira, Balneário Pinhal e Palmares do Livro: Disponível na biblioteca da STE
Vegetação aquática Municípios de Cidreira, Balneário
Sul.
Pinhal e Palmares do Sul
Atlas socioambiental dos
Ecologia das Lagoas Costeiras, biodiversidade do fictoplancton e
municípios de Cidreira, Balneário Schäfer et. al. (2013) https://docs.google.com/file/d/0Byw_g7Puk0zzbjVLSGg4dWdleUk/edit
biodiversidade vegetal
Pinhal, Palmares do Sul
Atlas socioambiental dos
Ecologia das Lagoas Costeiras, biodiversidade do fictoplancton e
municípios de Mostardas, Tavares, Schäfer et. al. (2009) Livro: Disponível na biblioteca da STE
biodiversidade vegetal
Santa Vitória do Palmar
Sistema de Informações
Dados atualizados referentes aos processos de requerimento
Geográficas da Mineração DNPM/SIGMINE(2017) http://sigmine.dnpm.gov.br/webmap/
mineral.
(SIGMINE)
Minérios de relevância econômica
Relatório Anual de Atividades Instituto Brasileiro de Situação e análise de informações relacionadas as atividades de http://portaldamineracao.com.br/ibram/wp-
(Junho 2016 a Junho 2017) Mineração (IBRAM, 2017) exploração e recursos minerais. content/uploads/2017/08/WEB_REL_IBRAM_2017.pdf
Zoneamento Ecológico-Econômico Sema e Consórcio Codex Informações econômicas sobre o aproveitamento minerário no RS. Produto 18 do ZEE-RS (em processo de aprovação pela Sema)
Relatório Técnico 2 – RT2 Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí
24
Variável de Estudo Título Autor e ano Disponíveis
Resumo das Informações Disponibilidade
do RS (ZEE-RS) Remote/ Acquaplan/ Gitec
(2017)
O censo demográfico fornece o limite dos setores censitários em
Censo demográfico 2010 – Censo https://www.ibge.gov.br/estatisticas-novoportal/sociais/populacao/9662-censo-
IBGE (2010) uma escala mínima de 1:250.000 e o valor de população total por
2010 demografico-2010.html?edicao=9748&t=downloads
Demografia cada uma dessas áreas, por município, para o ano de 2010.
Estimativas de População - 2017
A estimativa da população traz o número de habitantes estimado https://www.ibge.gov.br/estatisticas-novoportal/sociais/populacao/9103-
IBGE (2017)
para 2017, por município. estimativas-de-populacao.html?edicao=16985&t=resultados
FEE Produto Interno Bruto (PIB), Valor Adicionado Bruto (VAB) https://www.fee.rs.gov.br/
Renda -
IBGE PIB, VAB https://www.ibge.gov.br/
FEE
Índices de Plano Estratégico Participativo de
Idese
Federação das Indústrias
Desenvolvime Desenvolvimento Regional do Indicadores de qualidade de vida, saúde, educação, segurança,
do Estado do Rio de Janeiro Livro: Disponível na biblioteca da STE
nto Humano Corede Litoral do Rio Grande do Sul habitação e urbanismo,
cultura.
Economia (Firjan)
(IDHs) – Relatório Final - Osório/RS
Rio Grande do Sul/
Coredes/ Corede-LN (2017)
Plano Estratégico Participativo de
Distribuição Desenvolvimento Regional do Rio Grande do Sul/
Apropriação dos 10% mais ricos, Índice de Gini. Livro: Disponível na biblioteca da STE
de Renda Corede Litoral do Rio Grande do Sul Coredes/ Corede-LN (2017)
– Relatório Final - Osório/RS
Ministério das Cidades
(MCidades)/ Secretaria Informações fornecidas pelos prestadores de serviços de
Diagnóstico dos Serviços de Água e
Nacional de Saneamento saneamento e também indicadores calculados pelo sistema. www.snis.gov.br
Esgoto - 2015 - SNIS
Ambiental Planilhas em Excel com a base de dados.
(MCIDADES/SNIS, 2015)
Dados sobre a situação de saneamento básico (abastecimento de
Pesquisa Nacional de Saneamento http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/condicaodevida/pnsb/default.
IBGE (2010) água, esgotamento sanitário, resíduos sólidos, drenagem pluvial) por
Saneamento Básico5 Básico - PNSB shtm
setor censitário
Apresenta um amplo trabalho de diagnóstico e planejamento nas
Atlas Brasil – Abastecimento áreas de recursos hídricos e saneamento no Brasil, com foco na
ANA (2010) http://atlas.ana.gov.br/atlas/forms/analise/Geral.aspx?est=3
Urbano de Água 2010 garantia da oferta de água para o abastecimento das sedes urbanas
em todo o País.
Dados quantitativos sobre abastecimento de água e esgotamento
Corsan Corsan (2017) (Dados solicitados à Corsan e aguardando recebimento)
sanitário nos municípios da Bacia.
Sistema de monitoramento O sistema de monitoramento do Gerco/Fepam contém os resultados
Gerco/Fepam – Período de 2003 a Gerco/Fepam (2013) da análise físico-química e bacteriológica da água superficial, por Dados disponibilizados pela Fepam e disponíveis no banco de dados da STE.
2013 e 2016 ponto de amostragem.
Físico-química e
Sistema de monitoramento
bacteriológica Dados de monitoramento da água superficial da Bacia Hidrográfica
Fepam/ANA – Período de 2016 e Fepam/ANA (2017) Dados disponibilizados pela Fepam e disponíveis no banco de dados da STE.
Físico-química e do Rio Tramandaí de campanhas realizadas em 2016 e 2017.
2017
bacteriológica
O livro apresenta aos resultados da qualidade físico-química e
Qualidade das águas da Bacia http://www.onganama.org.br/pesquisas/Livros/Livro_Qualidade-das-Aguas-Rio-
Castro e Rocha (2016) bacteriológica da água nos pontos de amostragem (incluindo a
Hidrográfica do Rio Tramandaí Tramandai.pdf
Porção sul.
Água superficial: Avaliação dos efeitos da floração de cianobactérias
Gestão dos Recursos Hídricos sobre a biota aquática na Lagoa da Porteira; Água subterrânea:
Municípios de Cidreira, Balneário Ensaios de toxicidade e análises físico-químicas e bacteriológicas em
Qualidade da Lanzer et. al. (2013) Livro: Disponível na biblioteca da STE
Pinhal e Palmares do Sul – Volume 18 poços e verificação de agroquímicos em 11 poços. A área de
Água
1: Recursos Hídricos e Toxicologia estudo integrou os municípios de Balneário Pinhal, Cidreira e
Palmares do Sul.
Levantamento do Uso e da Centro de Vigilância em Identificação e quantificação dos agrotóxicos utilizados nas principais
http://antigo.ses.rs.gov.br/upload/1347629815_Relatorio_final_Agrotoxicos_anex
Criticidade dos Agrotóxicos Usados Saúde da Secretaria da culturas agrícolas de cada bacia hidrográfica do Estado do Rio
Agroquímicos os.pdf
no Estado do Rio Grande do Sul Saúde (CEVS/SES, 2010) Grande do Sul.
Atlas: Geografia do Uso de
Consumo de agrotóxicos no Brasil e paralelo com o que ocorre na
Agrotóxicos no Brasil e Conexões Bombardi (2017) https://drive.google.com/file/d/1ci7nzJPm_J6XYNkdv_rt-nbFmOETH80G/view
União Europeia
com a União Europeia
Monitoramento da ocorrência de resíduos de agrotóxicos em águas
Monitoramento de agrotóxicos em
Orsolin da Silva et. al. superficiais, na estação de cultivo 2007/08, em três diferentes
águas superficiais de regiões http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=33118969001
(2009) épocas e em sete regiões produtoras de arroz irrigado dos Estados
orizícolas no sul do Brasil
do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina.
Uso dos macroinvertebrados
bentônicos na avaliação da
Fauna qualidade das águas das Lagoas Garcia (2015) Bentônicos como ferramenta de monitoramento http://www.lume.ufrgs.br/handle/10183/140072
Marcelino, Peixoto e Pinguela,
Município de Osório, Rio Grande do
5
No PTC, foi proposta a utilização de dados do Planesan/RS na caracterização da variável Saneamento Básico no PBHT.No entanto, conforme descrito anteriormente, não será utilizado, tendo em vista a incompatibilidade entre os cronogramas de desenvolvimento
Relatório Técnico 2 – RT2 Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí
25
Variável de Estudo Título Autor e ano Disponíveis
Resumo das Informações Disponibilidade
Sul
bioindicadores como ferramenta
Biomonitoramento com
macroinvertebrados como ferramenta de http://labs.icb.ufmg.br/benthos/index_arquivos/pdfs_pagina/Callisto&Moreno-
para o manejo, gestão e Callisto e Moreno (2006)
gestão 2006.pdf
conservação ambiental
Classificação dos ambientes aquáticos quanto aos seus graus de
Macroinvertebrados bentônicos
impacto através da aplicação de modelos Matemático Ecológicos
como ferramenta na avaliação da com os dados fornecidos através dos macroinvertebrados
Paula (2008) http://pos.icb.ufmg.br/pgecologia/teses/T43_Pablo_Moreno.pdf
qualidade ambiental da bacia bentônicos. Os resultados
fazem parte de um Programa de
hidrográfica do Rio das Velhas (MG) Monitoramento Ambiental que visa à conservação de corpos d´água
e o monitoramento das intervenções de revitalização na bacia
Guia de identificação de peixes da
Malabarba et. al. (2013)
Lista de espécies de peixes ocorrentes na Bacia do Rio Tramandaí Livro: Disponível na biblioteca da STE
bacia do Rio Tramandaí
Search FishBase FishBase (2017) Banco de dados de ocorrência das espécies de peixes mundial http://www.fishbase.org/search.php
Can management practices in Rice
Biblioteca STE (meio digital)
fields contribute to amphibian
Machado e Maltchik (2010) Anfíbios em cultivo de arroz em Mostardas, RS file:///C:/Users/PELOTAS23/Downloads/Can_management_practices_in_rice_fields.
conservation in southern Brazilian
wetlands?
pdf
Anfíbios das planícies costeiras do Espécies que ocorrem nos diferentes tipos de ambientes ao longo da
Maneyro et. al. (2017) https://www.anolisbooks.com.br/en/catalogo/detalhe/9/1128
extremo sul do Brasil e Uruguai planície costeira desses países
Mapeamento dos Anfíbios e Répteis
Localização espacial da herpetofauna ameaçada conforme a lista
ameaçados de extinção no Rio Rizzatti et. al. (2017) https://ocs.ige.unicamp.br/ojs/sbgfa/article/view/2038/1573
oficial do Estado
Grande do Sul, Brasil
Os répteis da região costeira do
Quintela e Loebmann
extremo sul do Brasil: guia Informações gerais sobre as espécies e referencial bibliográfico Livro: Disponível na biblioteca da STE
(2009)
ilustrado
Áreas Prioritárias para a Disponibiliza informações sobre a Biodiversidade e Ecossistemas
http://www.onganama.org.br/pesquisas/Livros/Livro_Areas_Priorit%C3%A1rias_ab
Conservação da Biodiversidade da Castro e Mello (2016) Nativos na BHRT e, mais especificamente, de cada Área Prioritária
ril-2016.pdf
Bacia do Rio Tramandaí para a Conservação da Biodiversidade.
Atlas Socioambiental dos
Através de mapas, gráficos, textos e fotografias, apresentam
Municípios de
Schäfer et. al. (2009) informações sobre os ambientes e grupos de animais que compõem Livro: Disponível na biblioteca da STE
Mostarda/Tavares/São José do
a região de estudo.
Norte e Santa Vitória do Palmar
Livro Vermelho da Fauna
Lista as espécies de aves ameaçadas de extinção no Estado, assim
Ameaçada de Extinção no Rio Bencke et. al. (2002) Livro: Disponível na biblioteca da STE
como sua distribuição, ecologia e biologia.
Grande do Sul
Aves do Rio Grande do Sul, Relata a distribuição, ecologia e biologia da maioria das espécies que
Belton (1994) Livro: Disponível na biblioteca da STE
distribuição e biologia ocorrem no Estado.
Mamíferos Silvestres - Rio Grande
Silva (2014) Obra referência para mamíferos Livro: Disponível na biblioteca da STE
do Sul.
Weber, Roman e Cáceres
Mamíferos do Rio Grande do Sul Obra referência para mamíferos Livro: Disponível na biblioteca da STE
(2013)
Relatório Técnico 2 – RT2 Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí
26
2.3. A.1.3 – Estruturação do SIG no Âmbito do DRH/Sema
A estruturação do SIG_PHBT está sendo elaborada conforme diretrizes estabelecidas no PTC
que preconiza o disposto na Diretriz Técnica Nº
01/2017 (FEPAM, 2017c). O SIG_PBHT tem
por objetivo permitir o acompanhamento das informações produzidas pelo PBHT
georreferenciada compondo um banco de
subsidiando a análise das informações de forma
dados geográficos da Bacia que deverá ser integrado ao SIG da Sema.
O SIG_PBHT integra informações vetoriais e em formato raster para manipulação em
ambiente SIG, com acesso local ou através dos servidores da Sema, e permitirá análise
conjunta com dados de outras fontes ou gerados posteriormente ao PBHT. Além dos dados
anteriormente mencionados, estão sendo elaborados mapas temáticos que irão sendo
apresentados ao longo dos relatórios técnicos e serão entregues junto com o SIG nos
formatos mxd e pdf ou jpg. Todos os layers que compõe o SIG_PBHT serão entregues no
sistema de referência SIRGAS 2000, em coordenadas geográficas no formato de graus
decimais (Lat.-29,999999, Long.-51,999999).
Cabe destacar que o metadados constante no Quadro 3 é um dado parcial, que será
complementado e adequado de acordo com a estruturação do SIG_PBHT no decorrer da
elaboração do PBHT. Destaca-se também que os dados apresentados no metadados podem
passar por adequação ou refinamento cartográfico, e ainda, serem complementados com
dados coletados nas etapas posteriores do presente estudo.
Entre os dados que já compõe o SIG_PBHT ressalta-se que os limites municipais recebidos
do ZEE-RS foram analisados em conjunto com o limite da BHT, ambos na escala 1:25.000.
Os limites municipais coincidentes com os divisores de água da Bacia foram
compatibilizados com tal, permitindo excluir-se do estudo os municípios cujo território na
representa menos de 0,1% da área da BHT, a saber: Caraá, Morrinhos do Sul e Riozinho. O
detalhamento da definição dos municípios a serem considerados no PBHT está apresentado
no item 2.4.1
Relatório Técnico 2 – RT2 Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí
27
No PTC, havia sido definido que Uso e Cobertura do Solo seria apresentado conforme
atualização (sobre dados do PBHT2005) realizada pela ONG Anama em 2016. Destaca-se que,
no momento, está sendo realizada uma verificação daquele mapeamento a partir de pontos
amostrais (campo), considerando-se pontos de
outorgas para uso da água, bem como o
conhecimento da equipe técnica e de membros do próprio CBHT que conhecem a região.
O Quadro 3 apresenta o metadados do SIG_PBHT até o momento da entrega do presente
relatório.
Relatório Técnico 2 – RT2 Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí
28
Quadro 3 - Metadados SIG
Informações Básicas Abrangência Espacial Formato Dados geodésicos
Sistema
Sistema de
Nome do dado Meio Geometria Instituição Ano Município BHRT Estado Outros Tipo Extensão Escala de Fuso Situação
coordenadas
referência
Altimetria_ALT
SIRGAS
ALT_Ponto_cotado Físico Ponto Hasenack e Weber 2010 X Vetorial Shape 1:50.000 Geográfico X Concluído
2000
ALT_Curva_de_nivel Físico Linha Hasenack e Weber 2010 X Vetorial Shape 1:50.000
SIRGAS
Geográfico X Concluído
2000
SIRGAS
ALT_mnt_topodata Físico - Topodata, INPE 2011 X Raster tif 1:100.000 Geográfico X Concluído
2000
Adaptado de INPE SIRGAS
ALT_Decliv Físico - 2011/2017 X Raster tif 1:100.000 Geográfico X Concluído
(Topodata), por STE 2000
Areas_Especiais_AEP
SIRGAS
AEP_Areas_prioritarias_prioridade_acao Biótico Polígono MMA 2007 X Vetorial Shape N.I Geográfico X Concluído
2000
SIRGAS
AEP_Areas_prioritarias_zona_costeira_aves Biótico Polígono MMA 2007 X Vetorial Shape N.I Geográfico X Concluído
2000
SIRGAS
AEP_Areas_prioritarias_zona_costeira_estuario Biótico Polígono MMA 2007 X Vetorial Shape N.I Geográfico X Concluído
2000
SIRGAS
AEP_Areas_prioritarias_importancia_biologica Biótico Polígono MMA 2007 X Vetorial Shape N.I Geográfico X Concluído
2000
SIRGAS
AEP_Biomas Biótico Polígono IBGE 2004 X Vetorial Shape 1:5.000.000 Geográfico X Concluído
2000
Instituto Nacional de
SIRGAS
AEP_Quilombolas Antrópico Polígono Colonização e Reforma 2017 X Vetorial Shape N.I Geográfico X Concluído
2000
Agrária (Incra)
SIRGAS
AEP_Reserva_biosfera_MA Biótico Polígono Fepam 2009 X Vetorial Shape N.I Geográfico X Concluído
2000
Fundação Nacional do SIRGAS
AEP_Terra_indigena Antrópico Polígono 2017 X Vetorial Shape N.I Geográfico X Concluído
índio (Funai) 2000
1:5.000 a SIRGAS
AEP_UCS_Protecao_integral Biótico Polígono Sema/MMA 2016/2017 X Vetorial Shape Geográfico X Concluído
1:100.000 2000
Sema/ICMBio/Adaptado
da Fundação
1:5.000 a SIRGAS
AEP_UCS_Raio 10km Biótico Polígono Zoobotânica do Rio 2016/2017 X Vetorial Shape Geográfico X Concluído
1:100.000 2000
Grande do Sul (FZB-RS)
apud Anama, por STE
1:5.000 a SIRGAS
AEP_UCS_Sem_categoria Biótico Polígono Sema/MMA 2016/2017 X Vetorial Shape Geográfico X Concluído
1:100.000 2000
1:5.000 a SIRGAS
AEP_UCS_Uso_sustentavel Biótico Polígono Sema/MMA 2016/2017 X Vetorial Shape Geográfico X Concluído
1:100.000 2000
1:5.000 a SIRGAS
AEP_UCS_Zona_de_amortecimento Biótico Polígono Sema 2016 X Vetorial Shape Geográfico X Concluído
1:100.000 2000
Bacias_Hidrograficas_BHG
SIRGAS
BHT_Bacia_do_Tramandai Físico Polígono Sema 2017 X Vetorial Shape 1:25.000 Geográfico X Concluído
2000
SIRGAS
BHT_Bacia_do_Tramandai_antiga Físico Polígono Sema 2012 X Vetorial Shape 1:50.000 Geográfico X Concluído
2000
SIRGAS
BHT_Regioes_hidrograficas Físico Polígono ANA 2006 Brasil Vetorial Shape N.I Geográfico Concluído
2000
SIRGAS
BHT_Bacias_hidrograficas Físico Polígono Sema 2017 X Vetorial Shape 1:25.000 Geográfico X Concluído
2000
Comite_Bacia_Hidrografica_Tramandai_CBHT
Comite Bienio 2016-
SIRGAS
CBHT_Endereco_membros_comite_bienio_2016-2018 Antrópico Ponto 2018, adaptado por 2017 X Vetorial Shape N.I Geográfico X Concluído
2000
STE
Energia_e_Comunicacoes_ENC
SIRGAS
ENC_LT - Linha ANEEL 2017 X Vetorial Shape N.I Geográfico X Concluído
2000
SIRGAS
ENC_Parque_eolico - Ponto ANEEL 2017 X Vetorial Shape N.I Geográfico Concluído
2000
Enquadramento_Recursos_Hidricos_ERH
SIRGAS
ERH_Enquadramento_lagoa Físico Polígono Sema 2005 X Vetorial Shape 1:50.000 Geográfico X Concluído
2000
SIRGAS
ERH_Enquadramento_rio Físico Linha Sema 2005 X Vetorial Shape 1:50.000 Geográfico X Concluído
2000
Hidrografia_HID
SIRGAS
HID_Hidrografia Físico Linha Hasenack e Weber 2010 X Vetorial Shape 1:50.000 Geográfico X Concluído
2000
Relatório Técnico 2 – RT2 Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí
29
Informações Básicas Abrangência Espacial Formato Dados geodésicos
Sistema
Sistema de
Nome do dado Meio Geometria Instituição Ano Município BHRT Estado Outros Tipo Extensão Escala de Fuso Situação
coordenadas
referência
SIRGAS
HID_Hidrografia_BHT Físico Linha Hasenack e Weber 2010 X Vetorial Shape 1:50.000 Geográfico X Concluído
2000
SIRGAS
HID_Hidrografia_pol Físico Polígono Hasenack e Weber 2010 X Vetorial Shape 1:50.000 Geográfico X Concluído
2000
Hidrologia_HID
Koppen, adaptado por SIRGAS
HDG_Clima Físico Polígono 1961 X Vetorial Shape N.I Geográfico X Concluído
Moreno para o RS 2000
HDG_Estacao_climatologica Físico Ponto Fepagro
X X Vetorial Shape N.I
SIRGAS
Geográfico X Concluído
2000
SIRGAS
HDG_Estacoes_fluviometricas Físico Ponto ANA 2010 X Vetorial Shape N.I
2000
Geográfico X Concluído
SIRGAS
HDG_Estacoes_pluviometricas Físico Ponto ANA 2010 X Vetorial Shape N.I Geográfico X Concluído
2000
SIRGAS
HDG_Isoeitas Físico Linha CPRM, Geodiversidade 2010 X Vetorial Shape 1:1.750.000 Geográfico X Concluído
2000
Inundacao_IND
Setor SIRGAS
IND_Inundacao_comunidade_figueirinha Físico Polígono STE 2010 Vetorial Shape 1:250.000 Geográfico X Concluído
censitário 2000
Levantamento_Topografico_TOP
SIRGAS
TOP_Batimetria_canais Físico Ponto INPH 1999 X Vetorial Shape 1:10.000 Geográfico X Concluído
2000
SIRGAS
TOP_isobatas Físico Linha INPH X X Vetorial Shape 1:10.000 Geográfico X Concluído
2000
SIRGAS
TOP_LocaL_para_levantamento_secoes Físico Ponto STE 2017 X Vetorial Shape N.I Geográfico X Concluído
2000
Limites_Politico_Administrativos_e_Localidades_LPAL
SIRGAS
LPAL_America_sul Antrópico Polígono IBGE 2006 Vetorial Shape N.I Geográfico X Concluído
2000
SIRGAS
LPAL_Brasil Antrópico Polígono IBGE 2006 Vetorial Shape N.I Geográfico X Concluído
2000
Setor SIRGAS
LPAL_Comunidade_Figueirinha Antrópico Polígono IBGE 2010 Vetorial Shape 1:250.000 Geográfico X Concluído
censitário 2000
SIRGAS
LPAL_Corede Antrópico Polígono FEE 2015 X Vetorial Shape N.I. Geográfico X Concluído
2000
SIRGAS
LPAL_Localidade_bacia Antrópico Ponto IBGE 2015 X Vetorial Shape 1:250.000 Geográfico X Concluído
2000
SIRGAS
LPAL_Municipios_interceptados_pela_bacia Antrópico Polígono Sema, Sema 2017 X Vetorial Shape 1:25.000 Geográfico X Concluído
2000
SIRGAS
LPAL_Municipios_recortados_pela_bacia Antrópico Polígono Sema, Sema 2017 X Vetorial Shape 1:25.000 Geográfico X Concluído
2000
SIRGAS
LPAL_Municipio_rs.shp Antrópico Polígono Sema, Sema 2017 X Vetorial Shape 1:25.000 Geográfico X Concluído
2000
Secretaria de
Planejamento,
Governança e Gestão
(SEPLAN-RS)/ SIRGAS
LPAL_Regiao_funcional Antrópico Polígono 2015 X Vetorial Shape N.I. Geográfico X Concluído
Departamento de 2000
Captação de Recursos
e Planejamento
Agropecuário (DEPLAN)
SIRGAS
LPAL_Sede_municipal_bacia Antrópico Ponto IBGE 2015 X Vetorial Shape 1:250.000 Geográfico X Concluído
2000
Mobilizacao_social_MSC
SIRGAS
MSC_Entrevistas Antrópico Ponto STE 2017 X Vetorial Shape N.I Geográfico X Concluído
2000
SIRGAS
MSC_Questionarios Antrópico Polígono STE 2017 X Vetorial Shape N.I Geográfico X Concluído
2000
Pontos_Notaveis_PNT
SIRGAS
PTO_Pontos_de_interesse Antrópico Ponto STE 2017 X Vetorial Shape N.I Geográfico X Concluído
2000
Populacao_POP
SIRGAS
POP_Populacao_ fixa_2010 Antrópico Polígono IBGE 2010 X Vetorial Shape 1:250.000 Geográfico X Concluído
2000
SIRGAS
POP_Populacao_fixa_2017 Antrópico Polígono Adaptado de IBGE 2010/2017 X Vetorial Shape 1:250.000 Geográfico X Concluído
2000
SIRGAS
POP_notificacoes_por_agrotoxico Antrópico Polígono CEVS/SES 2015 X Vetorial Shape N.I Geográfico X Concluído
2000
Relatório Técnico 2 – RT2 Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí
30
Informações Básicas Abrangência Espacial Formato Dados geodésicos
Sistema
Sistema de
Nome do dado Meio Geometria Instituição Ano Município BHRT Estado Outros Tipo Extensão Escala de Fuso Situação
coordenadas
referência
SIRGAS
POP_num_notificacoes_de_intoxicacoes_por_agrotoxicos Antrópico Polígono 2015 X Vetorial Shape N.I Geográfico X Concluído
2000
SIRGAS
POP_principios_ativos_criticos_RS_2009_2010 Antrópico Polígono CEVS/SES 2015 X Vetorial Shape N.I Geográfico X Concluído
2000
SIRGAS
POP_uso_de_agrotoxicos_por_regiao_saude_RS_2010 Antrópico Polígono CEVS/SES 2015 X Vetorial Shape N.I Geográfico X Concluído
2000
POP_uso_principios_ativos_criticos_por_regiao_saude_RS_201 SIRGAS
Antrópico Polígono CEVS/SES 2015 X Vetorial Shape N.I Geográfico X Concluído
0 2000
SIRGAS
POP_utilizacao_agrotoxicos Antrópico Polígono CEVS/SES 2015 X Vetorial Shape N.I Geográfico X Concluído
2000
Qualidade_da_Agua_QAG
SIRGAS
QAG_Estacao_qualidade_agua ANAMA Físico Ponto Anama 2016 X Vetorial Shape N.I Geográfico X Concluído
2000
SIRGAS
QAG_Estacaoa_qualidade_da_agua_GERCO Físico Ponto Gerco 2010/2017 X Vetorial Shape N.I Geográfico X Concluído
2000
SIRGAS
QAG_Estacao_qualidade_da_agua_PBHT Físico Ponto STE 2017 X Vetorial Shape N.I Geográfico X Concluído
2000
Relevo_REL
1:1.000.000 SIRGAS
REL_Geomorfologia Físico Polígono IBGE 1986 X Vetorial Shape Geográfico X Concluído
0 2000
SIRGAS
REL_Unidades_da_paisagem Físico Polígono Fepam 2010 X Vetorial Shape NI Geográfico X Concluído
2000
Saneamento_Basico_SBC
SIRGAS
SBC_Adutoras_captacao Antrópico Linha ANA 2017 X Vetorial Shape 1:1.000.000 Geográfico x Concluído
2000
SIRGAS
SBC_Captacao_mun_atendido Antrópico Ponto ANA 2017 X Vetorial Shape 1:1.000.000 Geográfico x Concluído
2000
SIRGAS
SBC_Diagnostico_abastecimento_agua Antrópico Polígono ANA 2017 X Vetorial Shape 1:1.000.000 Geográfico x Concluído
2000
SIRGAS
SBC_Estacoes_tratamento_esgoto Antrópico Ponto ANA 2017 X Vetorial Shape 1:1.000.000 Geográfico x Concluído
2000
SIRGAS
SBC_Municipio_atendido_Corsan Antrópico Polígono Corsan 2017 X Vetorial Shape 1:25.000 Geográfico X Concluído
2000
SIRGAS
SBC_Superintendecia_Corsan Antrópico Polígono Corsan 2017 X Vetorial Shape 1:25.000 Geográfico X Concluído
2000
Sistema_de_Transporte_STR
Departamento
SIRGAS
STR_ST Antrópico Linha Autônomo de Estradas 2014 X Vetorial Shape N.I Geográfico X Concluído
2000
de Rodagem (DAER)
Solos_Geologia_Hidrogeologia_SGH
SIRGAS Em
SGH_Aptidao_solos_agricultura Físico Polígono Fepam 2008 X Vetorial Shape 1:1.000.000 Geográfico X
2000 Elaboração
SIRGAS Em
SHG_Aptidao_irrigação Físico Polígono Vetorial Shape N.I. Geográfico X
2000 Elaboração
SIRGAS
SGH_Geologia Físico Polígono CPRM, Geodiversidade 2010 X Vetorial Shape 1:750.000 Geográfico X Concluído
2000
SIRGAS
SGH_Geologia_estrutural Físico Polígono CPRM, Geodiversidade 2010 X Vetorial Shape 1:750.000 Geográfico X Concluído
2000
SIRGAS
SGH_Hidrogeologia Físico Polígono CPRM, Geodiversidade 2010 X Vetorial Shape 1:750.000 Geográfico X Concluído
2000
SIRGAS
SGH_Mineracao_fase_A_B Físico Ponto DNPM 2004 X Vetorial Shape 1:50.000 Geográfico X Concluído
2000
FEPAM SIRGAS
SGH_Pocos_subterraneos Físico Polígono 2008/2010 X Vetorial Shape 1:750.000 Geográfico X Concluído
CPRM, Geodiversidade 2000
SIRGAS
SGH_Requerimento_minerario_outubro_out2017 Físico Polígono DNPM 2017 X Vetorial Shape N.I Geográfico X Concluído
2000
SIRGAS
SGH_Requerimento_minerario_2011 Físico Polígono DNPM 2011 X Vetorial Shape N.I Geográfico X Concluído
2000
SIRGAS Em
SGH_Solos (Inclui vulnerabilidade) Físico Ponto CPRM 2017 X Vetorial Shape 1:750.000 Geográfico X
2000 Elaboração
Unidades_Planejamento_Gestao_UPG
SIRGAS
UPG_Sub_bacia_fase_A_B Físico Polígono Sema 2005 X Vetorial Shape Geográfico X Concluído
2001
SIRGAS
UPG_Subunidade_gestao Físico Polígono STE 2017 X Vetorial Shape 1:25.000 Geográfico X Concluído
2000
SIRGAS
UPG_Unidade_gestao Físico Polígono STE 2017 X Vetorial Shape 1:25.000 Geográfico X Concluído
2000
Relatório Técnico 2 – RT2 Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí
31
Informações Básicas Abrangência Espacial Formato Dados geodésicos
Sistema
Sistema de
Nome do dado Meio Geometria Instituição Ano Município BHRT Estado Outros Tipo Extensão Escala de Fuso Situação
coordenadas
referência
Uso_Cobertura_Solo_UCS
Castro e Mello, SIRGAS
UCS_Uso_Solo_ANAMA Antrópico Polígono
atualizado por STE
2016/2017 X Vetorial Shape 1:50.000
2000
Geográfico X Concluído
Castro e Mello, SIRGAS Em
UCS_Uso_e_cobertura_do_solo_13112017 Antrópico Polígono 2016/2017 X Vetorial Shape 1:50.000 Geográfico X
atualizado por STE 2000 Elaboração
SIRGAS
UCS_Vegetacao Biótico Polígono IBGE, 2016 2012 X Vetorial Shape 1:250.000 Geográfico X Concluído
2000
Usos_Multiplos_Agua_UMA
SIRGAS
UMA_Captacao_irrigacao Antrópico Ponto Fepam 2017 X Vetorial Shape N.I Geográfico X Concluído
2000
SIRGAS
UMA_Efetivo_de_rebanho Antrópico Polígono IBGE 2015 X Vetorial Shape 1:25.000 Geográfico X Concluído
2000
SIRGAS
UMA_Outorgas Antrópico Ponto Siout (Sema/DRH) 2017 X Vetorial Shape N.I Geográfico X Concluído
2000
Zoneamento_Ambiental_ZNA
SIRGAS
ZNA_Zoneamento_silvicultura Biótico Polígono FZB e Fepam 2010 X Vetorial Shape 1:250.000 Geográfico X Concluído
2000
SIRGAS
ZNA_LN_Zeersdunas Biótico Polígono Gerco/Fepam/ GTZ 2000 X Vetorial Shape 1:100.000 Geográfico X Concluído
2000
SIRGAS
ZNA_LN_Zeersflora Biótico Polígono Gerco/Fepam/ GTZ 2000 X Vetorial Shape 1:100.000 Geográfico X Concluído
2000
SIRGAS
ZNA_LN_Zeersmata Biótico Polígono Gerco/Fepam/ GTZ 2000 X Vetorial Shape 1:100.000 Geográfico X Concluído
2000
SIRGAS
ZNA_LN_Zeerszoneamento - Polígono Gerco/Fepam/ GTZ 2000 X Vetorial Shape 1:100.000 Geográfico X Concluído
2000
Relatório Técnico 2 – RT2 Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí
32
2.4. A.1.4 – Redefinição das Unidades de Planejamento e Gestão (UPGs)
Nessa atividade, além da metodologia utilizada na redefinição das UPGs, o processo de
aprovação das mesmas e a configuração final
dessas unidades, são apresentados os
municípios a serem considerados no PBHT.
Destaca-se que um mesmo município pode ter área em uma ou mais UPGs pois nos critérios
de definição das UPGs os limites político-administrativos
não foram preponderantes,
conforme apresentado no item 2.4.2.
A redefinição das UPGs também foi motivada pela divisão da Bacia em três comissões de
sub-bacia proposta em 2007 pelo Secretário Executivo
do CBHT na época como estratégia
de mobilização social para a Fase C do PBHT.
A análise realizada mostra que as porções dos municípios supracitados inseridos na Bacia
decorrem de problemas de compatibilidade cartográfica. De acordo com dados do IBGE
(2010), que define os critérios para as divisões municipais oficias, as porções dos limites
municipais em questão são compatíveis com o divisor de águas, mesmo limite utilizado para
delimitação do recorte da BHT. Por isso, para fins do presente estudo, esses municípios
serão considerados totalmente fora da BHT. Já o município de Maquiné, limítrofe ao
município de Riozinho, será considerado integralmente inserido na Bacia, pelos mesmos
motivos anteriormente mencionados.
Relatório Técnico 2 – RT2 Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí
33
conforme IBGE (2010)
Figura 1 - Limite de Caraá
Relatório Técnico 2 – RT2 Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí
34
Figura 2 - Limite de Caraá conforme Sema (2017a)
Relatório Técnico 2 – RT2 Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí
35
Figura 3 - Limite de Morrinhos do Sul conforme IBGE (2010)
Relatório Técnico 2 – RT2 Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí
36
Sul conforme Sema (2017a)
Figura 4 - Limite de Morrinhos do
Relatório Técnico 2 – RT2 Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí
37
conforme IBGE (2010)
Figura 5 - Limite de Riozinho
Relatório Técnico 2 – RT2 Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí
38
conforme Sema (2017a)
Figura 6 - Limite de Riozinho
Relatório Técnico 2 – RT2 Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí
39
Assim na BHT, estão inseridos, total ou parcialmente, 18 municípios conforme Quadro 5.
Quadro 5 - Municípios da Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí
Área na BHT % do município Representativida
Município Área total (km²)
(km²) na BHT de na BHT (%)
Arroio do Sal 118,52 118,52 100,00 3,98
Balneário Pinhal 104,06 85,75 82,40 2,88
Capão da Canoa 98,15 98,15 100,00 3,30
Cidreira 242,86 170,17 70,07 5,71
Dom Pedro de Alcântara 79,11 27,93 35,30 0,94
Imbé 38,89
38,88 100,00 1,31
Itati 201,73 201,73 100,00 6,77
Maquiné 622,44 622,44 100,00 20,90
Mostardas 1.967,68 73,01 3,71 2,45
Osório 663,87 320,17 48,23 10,75
Palmares do Sul 932,60 264,29 28,34 8,87
São Francisco de Paula 3.269,73 199,57 6,10 6,70
Terra de Areia 145,25 145,25 100,00 4,88
Torres 160,46 33,36 20,79 1,12
Tramandaí 140,90 99,71 70,77 3,35
Três Cachoeiras 250,66 211,06 84,20 7,09
Três Forquilhas 217,06 208,28 95,96 6,99
Xangri-Lá 59,84 59,84 100,00 2,01
No Relatório Anual Sobre a Situação dos Recursos Hídricos no RS – 2009/2010 (SEMA, 2012,
p. 50), foram considerados como pertencentes a determinada bacia aqueles município que
estivessem no mínimo 2 km² dentro da mesma ou mais que 0,10% em relação a área total.
De acordo com esse estudo, os municípios aqui analisados também pertenceriam a BHT,
entretanto, as escalas de análise, bem como o sistema de referência geodésico daqueles
dados eram bastante diferentes daqueles utilizados para a presente análise. Dessa forma,
os critérios utilizados no referido relatório não foram considerados no presente estudo.
A BHT, cuja área é de 2.978,11 km², foi dividida em unidades menores tendo por finalidade
análises e planejamento mais particularizados, objetivando realizar a Fase C. Essa divisão
será utilizada ainda na fase de diagnóstico, de modo que, no momento de elaboração da
Fase C, as informações necessárias para tal já estejam consolidadas por UPG.
Relatório Técnico 2 – RT2 Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí
40
em UPGs da BHT, produto das Fases A e B
Tendo em vista que já existe uma segmentação
do PBHT2005, trata-se aqui de redefinir as UPGs, de forma a adequar aquela divisão –
PBHT2005 - ao objetivo final do presente Plano (Fase C) que é o estabelecimento de planos
e programas para assegurar que haja água em
quantidade e qualidade para as atuais e
futuras gerações. Como esses planos e programas serão particularizados de acordo com as
características espacialmente diversas da BHT, a redefinição das UPGs se faz necessária.
no PBHT2005, a saber:
A redefinição partiu das cinco UPGs apresentadas
- Arroio Sanga Funda: formada pela sub-bacia do arroio Sanga Funda cujas
águas afluem ao norte lagoa dos Quadros;
A partir dessa divisão inicial do PBHT2005, buscou-se agregar as regiões da Bacia de forma
a melhor representar as informações a serem geradas pelo Plano, considerando o maior
número de variáveis possíveis e de naturezas diversas, relacionadas aos recursos hídricos.
Para a redefinição das UPGs foram considerados relevo, enquadramento existente, geologia
e geomorfologia, uso e cobertura do solo, usos da água e do solo (incluindo ocupação
humana), identidade regional e estações para monitoramento hidrológico do PBHT2005. A
definição resultante apresenta, basicamente, cada UPG com um curso d’água principal (rio)
ou lagoa(s) limitados pelos interflúvios ou por similaridade de cobertura e uso do solo.
As cinco UPGs definidas no PBHT2005 foram agrupadas em quatro novas UPGs: Três
Forquilhas – Itapeva, Maquiné-Quadros, Tramandaí-Imbé e Sistema Sul, conforme
apresentado no Mapa 2.
Para a Unidade Tramandaí - Imbé foram definidas as subunidades Lagoa e Litoral, sendo que
a porção que seria referente à subunidade Rio foi incorporada à Unidade Lagoa por se tratar
de uma área de reduzida proporção.
Relatório Técnico 2 – RT2 Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí
41
as áreas altas da BHT e correspondem,
As subunidades denominadas Rio contemplam
basicamente, às sub-bacias que drenam para um rio principal e que possuem características
de relevo, vegetação, ocupação e hidrografia semelhantes. Estas subunidades têm como
limites externos (norte, oeste e sul) o próprio
limite da BHT e a leste limitam-se com as
subunidades Lagoa. As subunidades Rio são separadas entre si pelo divisor de águas.
As subunidades Lagoa correspondem às áreas com maior quantidade desses corpos d’água
que predominam vegetação rasteira e áreas
na Bacia, sendo representadas por planícies em
úmidas, além das próprias lagoas. Para estabelecer o limite oeste das subunidades Lagoa
(onde se limitam com a subunidade Rio), foram considerados:
1. A cota de 20 metros (maior cota da subunidade), que contempla as planícies onde é
cultivado arroz irrigado e também ocorrem as maiores áreas edificadas;
Cabe destacar que as demais áreas edificadas situadas nessa subunidade são áreas que
necessitam de gestão considerando sua localização nas margens das lagoas (a urbanização
crescente nas margens das lagoas foi apontada pelo CBHT como um aspecto importante),
além de que, as águas pluviais dessas áreas, possivelmente, escoam em direção às lagoas.
Quanto ao norte, na Unidade Três Forquilhas-Itapeva, a subunidade Lagoa tem como limite
o próprio recorte da BHT. Na Unidade Maquiné – Quadros, o limite norte (limite sul da
subunidade Lagoa na UPG Três Forquilhas-Itapeva) é estabelecido pelo divisor de águas e
pela BR-101, na porção que contempla o rio Três Forquilhas e seus afluentes ou pela rodovia
RS-486, a Rota do Sol, que divide o município de Terra de Areia. O limite sul da subunidade
Lagoa, dentro da Unidade Maquiné – Quadros, é determinado pela RS-467, pelo limite da
Terra Quilombola Morro Alto e pela divisa municipal Maquiné – Osório. Por fim, o limite leste
da Unidade Maquiné-Quadros, subunidade Lagoa, é a subunidade Litoral.
A subunidade Litoral, constitui-se, basicamente, por áreas urbanizadas situadas junto à faixa
litorânea, sendo limitada a oeste pela Estrada do Mar e, na Unidade Sistema Sul, pelas áreas
edificadas mapeáveis em uma escala de 1:10.000 localizadas ao norte da referida rodovia.
No Sistema Sul, foi definida uma subunidade denominada Dunas por serem estas áreas
representativas e de elevada importância para planejamento na região. Essa subunidade foi
delimitada a oeste e norte pelo limite visual das dunas através de imagem de satélite de
alta resolução; a leste pelo limite da área urbana da subunidade Litoral ou pela Estrada do
Mar e ao sul pelo próprio recorte da BHT.
Relatório Técnico 2 – RT2 Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí
42
Destaca-se que proposta apresentada foi discutida e aprovada pela CA e que a
denominação das UPGs foi definida pelo próprio CBHT na 142ª Reunião Ordinária na qual foi
apresentada e aprovada a segmentação proposta.
No Quadro 6 é apresentada uma síntese das descrições anteriormente apresentadas, como
foi dividida a área total da Bacia de 2.978,11 km² em UPGs e subunidades e os municípios
pertencentes a cada uma. Os 18 municípios inseridos totalmente ou parcialmente na Bacia
podem pertencer a mais de uma UPG ou subunidade já que o critério principal para
delimitação das mesmas priorizou rodovias principais e o Uso e Ocupação do Solo, áreas
urbanas ou outros usos que drenassem para os corpos hídricos em detrimento à divisão
político-administrativa.
Relatório Técnico 2 – RT2 Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí
43
50°30'0"W 50°0'0"W
L050 /Mampituba
G040 /Taquari-Antas Passo
de Torres
!
Lagoa do Jacaré
do Pinto ! Torres
oio Morrinhos Dom Pedro
Ar
G030 /Caí Arr
do Sul
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de Alcântara
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29°30'0"S
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29°30'0"S
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Arroio da B Três
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Arr Forquilhas ! Rio Tre La do Sal
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io Maquiné
ro
Ar
Lagoa dos
G020 /Sinos Quadros
Capão da
Canoa
!
Santo Caraá Tramandaí
!
Antônio da Xangri-lá
!
Patrulha
!
Lagoa do Palmital
Tramandaí-Imbé
Lagoa do Passo
Osório
G010 /Gravataí !
ai
nd
Trama
Rio
Lagoa de Tramandaí
Oceano Atlântico
Imbé !
!
Tramandaí
Lagoa do Armazém
30°0'0"S
30°0'0"S
Lagoa do
Manuel Nunes Mapa das Unidades de Planejamento e Gestão (UPGS)
Capivari
do Sul
! Lagoa da Fortaleza Tramandaí
Plano
Plano de
de Bacia
Bacia do
do Tramandaí
Cidreira 55°0'W 50°0'W
! Legenda Localização
! Sede municipal (IBGE, 2015)
SC
Lagoa da Rondinha
Unidades de Planejamento e Gestão (STE, 2017) U100 U020
U030 U010
Subunidades de Planejamento e Gestão (STE, 2017) Argentina
U040 U090
28°12'S
Balneário
Palmares Subunidade U110 G050
Pinhal G040
Dunas L050
do Sul Sistema ! Rio Grande G030
U050 L010
! G020
Lagoa do Sul G090
G070 G010
Sul U060 G060
Lagoa da Cerquinha
s
to
Litoral
Pa
U070
s
L030 L020
do
a
Rio
go
U080
La
Lagoa do Quintão
®
Escala: 1:400.000
2 1 0 2 4 km
Lagoa da Charqueada
Datum horizontal: SIRGAS 2000
Sistema de Coordenadas Geográficas Geof.ª
Graus Decimais Chaiana Teixeira da Silva
30°30'0"S
Crea n° 148333
30°30'0"S
50°30'0"W 50°0'0"W
Quadro 6 - Síntese da descrição das UPGs e Subunidades
UPG Subunidade
Descrição Municípios Inseridos
Área Área
São Francisco de Paula
Itati
Relatório Técnico 2 – RT2
Corresponde às áreas altas da Bacia, delimitadas externamente Terra de Areia
Rio
pelo recorte da BHT, internamente pelos divisores de água e a Três Forquilhas
622,47 Km2
leste pelo limite da Subunidade Lagoa. Maquiné
Três Cachoeiras
Dom Pedro de Alcântara
Capão da Canoa
Três Forquilhas-
Corresponde às planícies ocupadas predominantemente por Arroio do Sal
Itapeva
lagoas e áreas úmidas. É delimitada a oeste pela cota de 20 Terra de Areia
945,82 Km2 Lagoa
metros e pela BR-101, externamente pelo próprio recorte da BHT, Três Forquilhas
240,53 Km2
internamente por rodovias ou limites políticos e a leste pela Três Cachoeiras
Subunidade Litoral. Torres
Dom Pedro de Alcântara
Esta unidade corresponde, basicamente, à faixa litorânea. A oeste Arroio do Sal
Litoral é delimitada pela Estrada do Mar, ao norte e sul externos pelo Capão da Canoa
82,81 Km2 recorte da BHT; norte e sul internos por rodovias ou áreas urbanas Terra de Areia
e a leste pelo mar. Torres
Itati
Corresponde às áreas altas da Bacia, delimitadas externamente
Rio Maquiné
pelo recorte da BRT, internamente pelos divisores de água e a
555,20 Km2 São Francisco de Paula
leste pelo limite da Subunidade Lagoa.
Terra de Areia
Corresponde às planícies ocupadas, predominantemente por Capão da Canoa
2 lagoas e áreas úmidas. Basicamente é delimitada a oeste pela Maquiné
Maquiné-Quadros Lagoa Km
cota de 20 metros e pela BR-101, externamente pelo próprio Osório
907,93 Km2 311,14 Km2
recorte da BHT, internamente por rodovias ou limites políticos e a Terra de Areia
leste pela Subunidade Litoral. Xangri-lá
Esta unidade corresponde, basicamente, à faixa litorânea. A oeste Capão da Canoa
Litoral é delimitada pela Estrada do Mar, ao norte e sul externos pelo Maquiné
41,59 Km2 recorte da BHT, norte e sul internos por rodovias ou áreas urbanas Terra de Areia
e a leste pelo mar. Xangri-lá
Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí
45
UPG Subunidade
Descrição Municípios Inseridos
Área Área
Relatório Técnico 2 – RT2
pelo recorte da BHT, internamente por rodovias ou limites Tramandaí
Tramandaí-Imbé políticos e a leste pela Subunidade Litoral. Xangri-lá
447,36 Km2 Capão da Canoa
Esta unidade corresponde, basicamente à faixa litorânea. A oeste Imbé
Litoral é delimitada pela Estrada do Mar, ao norte e sul externos pelo
Osório
61,50 Km2 recorte da BHT, norte e sul internos por rodovias ou áreas urbanas
e a leste pelo mar. Tramandaí
Xangri-lá
Balneário Pinhal
Corresponde às planícies ocupadas, predominantemente por Cidreira
Lagoa lagoas e áreas úmidas. É delimitada externamente pelo recorte da Mostardas
456,52 Km2 BHT (sul e oeste), ao norte por rodovias ou limites políticos e a Osório
leste pela Subunidade Dunas. Palmares do Sul
Tramandaí
Balneário Pinhal
Sistema Sul Essa Subunidade foi delimitada a oeste e norte pelo limite visual Cidreira
677,00 Km2 Dunas das dunas através de imagem de satélite de alta resolução; a
Mostardas
188,10 Km2 leste pelo limite da área urbana da Subunidade Litoral ou pela
Estrada do Mar e ao sul pelo próprio recorte da BHT Palmares do Sul
Tramandaí
Esta unidade corresponde, basicamente à faixa litorânea. A oeste Balneário Pinhal
Litoral é delimitada pela Estrada do Mar ou por áreas urbanizadas, a Cidreira
32,37 Km2 leste pelo mar, ao norte pelo limite da área urbana de Tramandaí Palmares do Sul
e ao sul pelo recorte da BHT. Tramandaí
Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí
46
2.5. A.1.5 – Levantamento de Programas, Ações, Projetos e Intervenções Previstos na
Bacia Hidrográfica no Período de 20 Anos
No desenvolvimento das atividades atuais do PBHT foram identificados, organizados e
descritos os principais planejamentos para a região em estudo, contemplados os programas,
ações, projetos e intervenções previstas, tanto de natureza pública como privada com
interface com os recursos hídricos e aqueles que também são pertinentes de consideração
nas projeções e nos cenários futuros.
Tal levantamento de programas, ações, projetos e intervenções previstas para a área de
abrangência da BHT que possam interferir nos aspectos quantitativos e qualitativos dos
cursos e dos corpos d’água da Bacia tem por objetivos estabelecer a base de informações
que permitirá a projeção de demandas hídricas e subsidiar a definição do cenário
tendencial, para possibilitar a simulação das condições futuras dos cursos d’água. Para
tanto, posteriormente serão selecionadas dentre as intervenções previstas pertinentes,
relacionadas com as águas da BHT, de modo a serem consideradas nos cenários futuros,
especialmente no cenário com as intervenções previstas.
O Programa de Aceleração do Crescimento foi criado em 2007 com o intuito de ser um plano
estratégico de resgate do planejamento e de retomada dos investimentos em setores
estruturantes do país (MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO, 2017). Atualmente está em vigência
o PAC 3 (2015-2018), lançado em 2015. Nos municípios da BHT, o PAC 3 contempla 17
empreendimentos, os quais são apresentadas no Quadro 7 a seguir.
Relatório Técnico 2 – RT2 Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí
47
Quadro 7 - Empreendimentos previstos no PAC com abrangência na Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí, relacionados à gestão de recursos hídricos
Investimento Estágio em Municípios da PBHT
Empreendimento Órgão Responsável Executor
Previsto (R$) 31/06/2017 abrangidos
Relatório Técnico 2 – RT2
Ampliação do Sistema de Esgotamento Sanitário (SES) - rede
coletora, estações elevatórias, emissário e Estação de MCidades Corsan 26.125.542,87 Em obras Capão da Canoa
Tratamento de Esgoto (ETE) Nova Araça
Desenvolvimento institucional - revisão cadastral, aquisição de
Capão da Canoa;
hidrômetros, substituição de redes, telemetria e aquisição de MCidades Corsan 58.995.143,31 Em execução
Tramandaí
computadores – 22 municípios do RS
Implantação do SES - rede coletora, estações elevatórias,
MCidades Corsan 30.885.027,92 Em obras Imbé
interceptores, ETE e ligações domiciliares
Ministério da Município de
Água em áreas quilombolas 1.443.752,90 Em obras Maquiné
Saúde (MS) Maquiné
Saúde Pinhal
(Funasa
Município de Ação
Esgotamento sanitário MS Não divulgado* Mostardas
Mostardas Preparatória
Município de
Melhorias sanitárias domiciliares MS 515.500,88 Concluído Mostardas
Mostardas
Estado do Rio Ação
Abastecimento de água MS Não divulgado* Palmares do Sul
Grande do Sul Preparatória
Ampliação do SAA dos balneários Real, Atlântico e Jardim Olívia -
adutora de água tratada, estação elevatória, reservatórios, rede e M Cidades Corsan 14.174.858,69 Em obras Arroio do Sal; Torres
ligações
Ampliação do SES - rede coletora, estação elevatória de esgotos, Município de
MCidades 10.072.303,97 Em obras Torres
ETE e emissário Torres
Ampliação do SES - rede coletora, estações elevatórias, linhas de
M Cidades Corsan 39.329.731,95 Em obras Tramandaí
recalque, ETE, ligações domiciliares e intradomiciliares
Abastecimento de água Ministério da Estado do Rio Não divulgado* Ação Xangri-Lá
Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí
48
Investimento Estágio em Municípios da PBHT
Empreendimento Órgão Responsável Executor
Previsto (R$) 31/06/2017 abrangidos
Saúde Grande do Sul Preparatória
Implantação do SES - rede coletora, estação elevatória de esgoto,
MCidades Corsan 19.145.940,55 Em obras Xangri-Lá
ETE e ligações domiciliares
Ministério de
Relatório Técnico 2 – RT2
Informações de alerta de cheias e inundações Minas e Energia CPRM 17.340.000,00 Em obras Nacional
(MME)
Avaliação dos recursos minerais do Brasil - reavaliação do R$
MME CPRM Em obras Nacional
patrimônio mineral da CPRM 4.580.000,00
Avaliação dos recursos minerais do Brasil - Projetos Temáticos
MME CPRM 14.670.000,00 Em obras Nacional
Estratégicos
* Valor não divulgado em razão da possibilidade de uso do Regime Diferenciado de Contratação - RDC.
Fonte: Página oficial da Internet do PAC. Disponível em: <http://www.pac.gov.br/>. Acesso em: 09 out. 2017.
Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí
49
Além dos empreendimentos explicitados no Quadro 7, o município de São Francisco de
Paula/RS é contemplado pela ação de urbanização de assentamentos precários, os quais
localizam-se em áreas externas à BHT. Além disso, o PAC abarcou a elaboração dos Planos
Municipais e do Plano Regional de Saneamento
Básico de Municípios da Bacia do Rio dos
Sinos, de modo que abrangeu o Plano Municipal de Saneamento de São Francisco de Paula,
que possui parte do território na Bacia Hidrográfica do Rio dos Sinos e parte na BHT.
2.5.1.2.
Plano Plurianual Federal 2016-2019
Relatório Técnico 2 – RT2 Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí
50
ações de preparação, prevenção, mitigação,
Aprimorar a coordenação e a gestão das
resposta e recuperação para a proteção e defesa civil por meio do fortalecimento do
Sistema Nacional de Proteção e Defesa Civil – SINPDEC, inclusive pela articulação
federativa e internacional; e
Promover ações de resposta para atendimento à população afetada e recuperar
cenários atingidos por desastres, especialmente por meio de recursos financeiros,
materiais e logísticos, complementares à ação dos Estados e municípios.
A Diretriz Estratégica que orientou a elaboração Programa Temático Recursos Hídricos foi:
promoção da segurança hídrica, com investimentos em infraestrutura e aprimoramento da
gestão compartilhada e da conservação da água.
Relatório Técnico 2 – RT2 Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí
51
Ampliar e difundir o conhecimento sobre águas subterrâneas e suas interações com
as superficiais, por meio da realização de levantamentos, estudos e pesquisas.
2.5.1.3. Plano Nacional de Recursos Hídricos (PNRH)
O PNRH definiu objetivos estratégicos (finalísticos) de modo a contemplar os seguintes
aspectos (MMA, 2006): a melhoria das disponibilidades hídricas, superficiais e subterrâneas,
em qualidade e em quantidade; a redução dos conflitos reais e potenciais de uso da água,
bem como dos eventos hidrológicos críticos; e a percepção da conservação da água como
valor socioambiental relevante.
Foram estabelecidos 13 (treze) programas integrados e interdependentes, a partir dos quais
foram elaborados 30 subprogramas, conforme apresentado a seguir.
Relatório Técnico 2 – RT2 Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí
52
Subprograma III.3: Processamento, Armazenamento, Interpretação e Difusão de
Informação Hidrológica.
Subprograma III.4: Metodologias e Sistemas de Outorga de Direitos de Uso de
Recursos Hídricos.
Subprograma III.5: Subprograma Nacional de Fiscalização do Uso de Recursos
Hídricos.
Subprograma III.6: Planos de Recursos Hídricos e Enquadramento de Corpos Hídricos
em Classes de Uso.
Relatório Técnico 2 – RT2 Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí
53
e água – manejo de microbacias no meio
Subprograma VI.5: Conservação de solos
rural.
Subprograma VI.6: Estudos sobre critérios e objetivos múltiplos voltados à definição
de regras e restrições em reservatórios de geração hidrelétrica.
Programa XI: Conservação das Águas do Pantanal, em Especial suas Áreas Úmidas.
Relatório Técnico 2 – RT2 Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí
54
Quadro 8 - Prioridades, Ações e Metas do Plano Nacional de Recursos Hídricos para o período 2016-2020
Programa/
Prioridades Ações Metas até 2020 Executor (es) Parcerias e interlocutores Prazo
Subprograma PNRH
• Desenvolver indicadores para o Definir diretrizes para o monitoramento e avaliação da implementação CTPOAR
‐ dez/19
1. Desenvolver planejamento monitoramento da implementação dos dos planos de recursos hídricos. (CTPNRH/CNRH)
de longo prazo para a planos de recursos hídricos. a abordagem do tema das mudanças climáticas nos
Definir diretrizes para Câmara Técnica de Ciência e
CTPNRH/CNRH dez/18
conservação e o uso racional Programa III • Desenvolver ações de sensibilização, planos de recursos hídricos. Tecnologia (CTCT/CNRH)
das águas do país, Subprograma III.6 mobilização e envolvimento da sociedade
considerando as mudanças na elaboração, revisão e Elaborar proposta de metodologia para a criação de áreas de restrição de ANA, Comitês de Bacias
MMA dez/20
climáticas. acompanhamento da implementação dos uso dos recursos hídricos em uma bacia hidrográfica piloto. Hidrográficas (CBHs)
planos de recursos hídricos.
Agências de
Elaborar propostas de enquadramento dos corpos d'água em classes, ou
Bacia ou
sua revisão, para todas as bacias com cobrança pelo uso de recursos CBHs dez/20
entidades
hídricos implantada.
delegatárias
Elaborar estudo para o estabelecimento de índices de uso racional da água
para os setores saneamento, irrigação e indústria (atende também à prioridade ANA MMA, CTCT/CNRH, CBHs dez/20
3).
Ministério da
Ciência,
• Promover a articulação entre os
Tecnologia e
planos de gestão territorial e municipal
Inovação/ Fundo MMA, ANA, MCidades, Companhias
de saneamento com o enquadramento Elaborar estudos de avaliação e inovação para a diminuição das perdas
2. Promover a melhoria da Setorial de de saneamento, e Inst. de Ensino e dez/20
dos corpos d'água. de água no sistema de distribuição.
disponibilidade das águas em Recursos Pesquisa
Programa III • Definir metodologia para a estimativa do
quantidade e qualidade, Hídricos
Subprograma III.6 lançamento das cargas difusas em corpos
visando a sua conservação e (MCTI/CT-Hidro)
d’água.
adequação aos diversos usos. e outros
• Avaliar e desenvolver métodos de
Elaborar estudo piloto de integração de pelo menos um plano municipal
diminuição de perdas de água no
de saneamento com o enquadramento dos corpos d'água em classes e o MMA MCidades e ANA dez/20
sistema de distribuição.
zoneamento ecológico econômico (atende também à prioridade 4).
Ministério da Integração Nacional
Concluir a elaboração do Plano Nacional de Segurança Hídrica. ANA dez/18
(MInt)
MMA, CTCT/CNRH, Câmara
Técnica de Integração de
Lançar edital em rede de pesquisa para desenvolvimento de metodologia
MCTI/CT-Hidro e Procedimentos, Ações de Outorga
para a estimativa do lançamento das cargas difusas em corpos d’água, dez/17
outros e Ações Reguladoras
tendo a bacia hidrográfica como unidade de análise.
(CTPOAR/CNRH), CBHs, e Inst. de
Ensino e Pesquisa
Divulgar estatísticas e dados atualizados de oferta hídrica, usos da água e
balanço hídrico, por região ou bacia hidrográfica, de forma acessível a toda a ANA e CBHs MMA dez/18
• Desenvolver indicadores para a população.
avaliação da função social e econômica
Realizar campanha de cadastro integrado de usuários em pelo menos 1 Órgãos Gestores Estaduais de
do uso da água, observando os ANA e CBHs dez/20
nova bacia hidrográfica interestadual. Recursos Hídricos
Objetivos de Desenvolvimento
Elaborar estudo para o estabelecimento de índices de uso racional da
3. Ampliar o conhecimento a Sustentável (ODS). ANA MMA e CTCT/CNRH dez/20
água para os setores saneamento, irrigação e indústria.
respeito dos usos das águas, • Dar continuidade aos estudos das
Integrar as bases de dados de outorgas estaduais no CNARH e Órgãos Gestores Estaduais de
das demandas atuais e Contas Econômicas e Ambientais da ANA dez/20
Programa III disponibilizar as informações para a sociedade. Recursos Hídricos
futuras, além dos possíveis Água (ANA/IBGE).
Subprograma III.1 Câmara Técnica de Águas
impactos na sua • Divulgar, em linguagem acessível, Lançar edital para rede de pesquisa com objetivo de avaliar potenciais
MCTI/CT-Hidro e Subterrâneas (CTAS/CNRH,
disponibilidade, em informações sobre oferta hídrica, usos metodologias para o balanço hídrico integrado de águas superficiais e dez/17
outros CTPOAR/CNRH, CTCT/CNRH, e Inst.
quantidade e qualidade. da água e balanço hídrico. subterrâneas.
de Ensino e Pesquisa
• Promover ações de fortalecimento dos
Lançar edital para redes de pesquisa para desenvolvimento de
estados com vistas à regularização dos MCTI/CT-Hidro e MMA, ANA e Inst. de Ensino e
indicadores para regulação e metas de gestão da quantidade e qualidade dez/18
usos da água nas bacias hidrográficas outros Pesquisa
da água, e a conservação dos sistemas hidrológicos.
(atende também às prioridades6 e 12).
Elaborar estudo piloto sobre Contas Econômicas e Ambientais da Água ANA, MMA e
‐ dez/17
para pelo menos uma bacia hidrográfica. IBGE
Realizar um estudo de avaliação das políticas e planos setoriais (ex. Plano
• Promover a integração entre os
4. Integrar a política de Hidroviário Estratégico, Plano Decenal de Energia, Plano Nacional de ANA, CTPNRH/CNRH, MS, MInt,
instrumentos de gestão das políticas de
recursos hídricos com a Saneamento Básico, Política Nacional de Irrigação, etc.) de forma a MMA Ministério dos Transportes (MT) dez/19
recursos hídricos, meio ambiente e
política ambiental e demais Programa V verificar suas inter-relações com o Plano Nacional de Recursos Hídricos e etc.
demais políticas setoriais (saneamento,
políticas setoriais Subprograma V.I propor estratégia de ação para aprimorar a integração no novo PNRH.
irrigação, energia, turismo, etc.)
(saneamento, irrigação, Elaborar um estudo de avaliação do potencial de integração de
• Obter sinergia entre as ações
energia, turismo, etc.). instrumentos das políticas nacionais de meio ambiente e de recursos MMA ANA dez/18
ambientais e a gestão de recursos
hídricos e proposição de estratégia para promover a integração.
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Prioridades
Programa/
Ações
Metas até 2020 Executor (es) Parcerias e interlocutores Prazo
Subprograma PNRH
hídricos, como, por exemplo, atuar em Lançar edital para
redes de pesquisa para desenvolvimento de MMA, ANA, IBAMA, Órgãos
recuperação de APPs e reservas legais metodologias de gestão integrada dos recursos hídricos em um ambiente MCTI/CT-Hidro e
Ambientais Estaduais e Inst. de dez/20
próximas a corpos de água e áreas de intersetorial, envolvendo saneamento, energia, meio ambiente e outros outros
Ensino e Pesquisa
recarga de aquíferos. setores
Criar, implementar e divulgar plataforma de boas práticas em gestão de ANA, Órgãos Gestores Estaduais
MMA dez/18
recursos hídricos,
incluindo a divulgação de premiações e editais. de Recursos Hídricos e CBHs
Câmara Técnica
de Educação,
5. Apoiar o desenvolvimento Capacitação,
institucional e a difusão de
Programa IV Desenvolver projeto pedagógico de difusão da PNRH nas escolas e Mobilização
tecnologias sociais para a
Subprogramas IV.1 e encaminhar ao Ministério
da Educação (MEC) proposta de revisão dos Social e MMA, ANA e MEC dez/19
melhoria da gestão das águas
IV.2 conteúdos escolares. Informação em
e desenvolver ações
Recursos
educativas para a sociedade. Hídricos
(CTEM/CNRH)
Incorporar no Prêmio ANA a categoria iniciativas de uso sustentável da
ANA ‐ dez/18
água desenvolvidas por crianças e jovens.
• Promover processos de alocação Revisar a Resolução CNRH nº 16/2001, que estabelece os procedimentos
CTPOAR/CNRH ‐ dez/18
6. Estabelecer critérios de negociada de água para bacias em e critérios gerais de outorga.
autorização para o uso da situação de escassez, estabelecendo Realizar campanha de regularização de usuários em pelo menos 1 nova Órgãos Gestores Estaduais de
Programa III ANA e CBHs dez/20
água e fiscalização dos critérios de restrição de uso e ações de bacia hidrográfica interestadual. Recursos Hídricos
Subprogramas III.4 e
usuários, considerando as gestão.
III.5
particularidades das bacias • Promover ações de fortalecimento dos ANA e Órgãos Gestores Estaduais
Definir diretrizes para outorga coletiva CTPOAR/CNRH dez/18
hidrográficas. estados com vistas à regularização dos de Recursos Hídricos
usos da água nas bacias hidrográficas.
Elaborar e aprovar Plano de Gerenciamento de Riscos para bacias
hidrográficas piloto, em pelo menos duas regiões, com ações preventivas
e de contingência e atendimento a emergências para eventos extremos
• Manter e aprimorar os sistemas de ANA MMA, MInt e MCidades dez/20
(secas e inundações) e considerando os diferentes planos, entre eles:
monitoramento e alerta em tempo real
Plano de Segurança da Água, Plano de Segurança Hídrica, Plano Municipal
para eventos de cheia (salas de de Saneamento, Plano de Segurança de Barragens e planos setoriais.
situação).
7. Identificar, avaliar e propor Lançar um edital de pesquisa para desenvolvimento e aprimoramento de
• Coordenar a operacionalização do
ações para áreas com risco modelos de gestão de recursos hídricos com vistas a aumentar a MCTI/CT-Hidro e
monitor de secas do Nordeste, em MMA, ANA e CBHs dez/18
de ocorrência de inundações, resiliência e mitigar os efeitos de eventos extremos que gerem situações outros
Programa VI conjunto com órgãos federais e
secas, entre outros eventos adversas à população.
Subprograma VI.1 estaduais responsáveis pelo
extremos relacionados à Lançar edital para redes de pesquisa em segurança de barragens, com MMA, MME, DNPM, Órgãos
monitoramento hidrometeorológico. MCTI/CT-Hidro e
água, que gerem situações foco nos instrumentos de monitoramento da obra e dos recursos hídricos Estaduais, MI, Ibama, ANA, CBHs, dez/18
• Promover ações para gerenciamento e outros
adversas à população. bem como indicadores de acompanhamento. Inst. de Ensino e Pesquisa
enfrentamento de situações de
MMA, MME, DNPM, Órgãos
escassez hídrica, considerando o Plano Lançar edital para estudos dos efeitos de jusante, na gestão de crise em MCTI/CT-Hidro e
Estaduais, MI, Ibama, ANA, CBHs, dez/18
Nacional de Adaptação às Mudanças caso de acidente. outros
Inst. de Ensino e Pesquisa
Climáticas.
MMA, MME, DNPM, Órgãos
Lançar edital para desenvolvimento de modelagem para rompimento de MCTI/CT-Hidro e
Estaduais, MI, Ibama, ANA, CBHs, dez/18
barragens, entre outros. outros
Inst. de Ensino e Pesquisa.
Implementar, por meio de capacitação, redes de representatividade para
MMA ANA, CNRH dez/18
os membros do SINGREH.
Câmara Técnica
• Implementar o Programa Nacional de
de Assuntos
Fortalecimento dos Comitês de Bacias
Revisar o Decreto que estabelece a composição do CNRH. Legais e dez/18
Hidrográficas (Procomitês).
8. Ampliar e fortalecer a Programa II Institucionais
• Descentralizar recursos financeiros e
participação da sociedade na Subprogramas II.1 e (CTIL/CNRH)
técnicos da união para estados e
gestão das águas. II.2 Implementar Resolução CNRH nº 106, de 23 de março de 2010, que
comitês. MMA CTIL/CNRH dez/18
institui o Cadastro de Organizações Civis de Recursos Hídricos (COREH).
• Aprimorar a representatividade e
Definir critérios de enquadramento e habilitação de instituições nos
representação no CNRH. CTIL/CNRH dez/18
segmentos da Política Nacional de Recursos Hídricos.
Disponibilizar plataforma para a interlocução dos segmentos integrantes
MMA CNRH dez/18
do CNRH.
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Prioridades
Programa/
Ações
Metas até 2020 Executor (es) Parcerias e interlocutores Prazo
Subprograma PNRH
• Estabelecer estratégia e implementar
Plano de Comunicação para o SINGREH e Elaborar estratégia de comunicação do PNRH. MMA CTEM/CNRH e ANA dez/18
para a sociedade, sob os enfoques
Programa III nacional, regional e local.
9. Compartilhar informações,
Subprograma III.8 • Implementar ferramenta do Sistema
em linguagem clara e Disponibilizar a ferramenta Sistema de Gerenciamento Orientado para
de Informação da Gestão Estratégica Nacional de Recursos Hídricos – SIGEOR/PNRH para
acessível, a respeito da Resultados do Plano MMA ANA dez/18
Programa IV Orientada para Resultados (SIGEOR) e
situação da qualidade e as instituições do SINGREH.
Subprograma IV.3 disponibilizar para as instituições do
quantidade das águas e da
SINGREH, por meio do SNIRH.
sua gestão.
Programa XIII • Ampliar a quantidade de dados e
informações disponíveis à sociedade no Divulgar anualmente o relatório de conjuntura dos recursos hídricos no ANA anual
Sistema Nacional de Informações de Brasil.
Recursos Hídricos – SNIRH.
• Investir em monitoramento quali-
Ampliar a rede integrada de monitoramento de águas subterrâneas em CPRM e Órgãos Gestores
ANA dez/20
quantitativo de água superficial e 100%. Estaduais de Recursos Hídricos
subterrânea. Elaborar pelo menos um estudo de aquíferos da região amazônica no que
MMA ANA, CTAS/CNRH dez/20
• Promover a consolidação e o se refere à capacidade/potencial.
aprimoramento dos sistemas estaduais Analisar a rede hidrometeorológica nacional atual e propor sua revisão a
CPRM, Órgãos Gestores Estaduais
de monitoramento dos recursos partir de critérios técnicos, com início pelas bacias dos Rios Madeira e ANA dez/20
de Recursos Hídricos
10. Ampliar o conhecimento Programa III hídricos. Paraguai.
sobre a ocorrência de chuvas Subprograma III.2 • Integrar o monitoramento de águas CPRM, CTAS/CNRH, Órgãos
Implantar projeto piloto de gestão integrada de águas superficiais e
e sobre a quantidade e superficiais e subterrâneas aos ANA Gestores Estaduais de Recursos dez/18
subterrâneas.
qualidade das águas Programa VI procedimentos de gestão, planos e Hídricos
superficiais e subterrâneas. Subprograma VI.3 outorga. Consolidar metodologia para o monitoramento da qualidade da água e
ANA dez/20
• Identificar e georreferenciar sedimentos em, pelo menos, 3 reservatórios.
mananciais e áreas prioritárias para
abastecimento.
Ampliar, de 21% para 30% a rede hidrometeorológica automatizada com
• Estabelecer trechos de bacia onde as ANA dez/19
transmissão de dados em tempo real.
interconexões entre águas superficiais e
subterrâneas são mais diretas.
Implantar ao menos 2 novos projetos de Pagamento por Serviços
Ambientais PSA, incluindo projetos para áreas de nascentes e para áreas ANA dez/20
de recarga de aquíferos.
• Implantar projetos de Pagamento por Lançar edital para redes de pesquisas para desenvolver novas tecnologias
11. Destinar recursos MCTI/CT-Hidro e ANA, MMA e Instituições de Ensino
Serviços Ambientais PSA. de Pagamento por Serviços Ambientais PSA com foco na conservação de dez/19
financeiros para a outros e Pesquisa
Programa III • Recuperar bacias hidrográficas bacias hidrográficas.
implantação de projetos de
Subprograma III.7 prioritárias. Promover ações de conservação e recuperação nas bacias dos rios São
instituições públicas ou MMA CBHs dez/19
• Elaborar e iniciar a implementação do Francisco, Parnaíba e Rio Doce.
privadas e pessoas físicas que
Programa VI Plano de Recuperação da Bacia Criar um Programa para recuperação e preservação de rios urbanos em ANA, MCidades, Órgãos Gestores
promovam a recuperação e MMA dez/20
Subprograma VI.5 Hidrográfica do Rio Doce. pequenas e grandes cidades. Estaduais e Municipais, CBHs
conservação de bacias
• Criar mecanismo de investimento Câmara Técnica
hidrográficas.
reembolsável, como é previsto em Lei. Criar um marco regulatório para financiamento reembolsável aos usuários de Cobrança
de recursos hídricos, com recursos oriundos da cobrança ou de outras pelo Uso da ‐ dez/18
fontes, para aplicação na bacia de origem. Água
(CTCOB/CNRH)
• Criar mecanismos que induzam os Criar programa de comunicação sobre a regularização e controle do uso Órgãos Gestores Estaduais de
ANA dez/20
usuários de água a regularizarem sua da água para os setores usuários. Recursos Hídricos e CBHs
situação. Realizar pelo menos 10 cursos sobre mediação de conflitos para os atores
ANA MMA e CBHs dez/19
• Capacitar os atores do SINGREH em do SINGREH.
mediação de conflitos. Elaborar pelo menos um estudo para definir, classificar e propor ações
12. Desenvolver ações para a • Mapear e classificar os principais para a resolução de conflitos pelo uso da água em uma bacia hidrográfica ANA ‐ dez/20
resolução dos conflitos pelo Programa III conflitos pelo uso da água existentes no crítica.
uso da água nas bacias Subprograma III.9 país, definindo tipologias (ex: Lançar edital para redes de pesquisas para aprimoramento e
MCTI/CT-Hidro e ANA, MMA, e Instituições de
hidrográficas. quantidade, qualidade, setorial). desenvolvimento de metodologias de resolução de conflitos pelo uso da dez/18
outros Ensino e Pesquisa
• Aumentar a comunicação sobre água.
mecanismos, regularização/controle dos
usos nas bacias hidrográficas. Estabelecer marcos regulatórios para pelo menos uma bacia hidrográfica Órgãos Gestores Estaduais de
ANA dez/18
• Fortalecer e capacitar integrantes do com conflitos pelo uso da água instalados. Recursos Hídricos.
CNRH e Comitês Interestaduais.
Relatório Técnico 2 – RT2 Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí
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Prioridades
Programa/
Ações
Metas até 2020 Executor (es) Parcerias e interlocutores Prazo
Subprograma PNRH
13. Implantar a cobrança para • Fomentar a revisão e regulamentação Revisar diretrizes e critérios para implementação da cobrança em bacias
CTCOB/CNRH ANA dez/19
usos significantes da água, Programa II da cobrança. hidrográficas
visando incentivar a sua Subprograma II.4 • Fomentar a pesquisa em metodologias Elaborar proposta para dinamizar e agilizar a aplicação dos recursos da
ANA CTCOB/CNRH dez/20
racionalização e obter de cobrança. cobrança.
recursos financeiros para a Programa III • Revisar o arcabouço legal relativo à Lançar edital para elaboração de um estudo para a revisão das
MCTI/CT-Hidro e MMA, ANA e CTCOB/CNRH, e
conservação das bacias Subprograma III.8 sustentabilidade financeira e aos fundos metodologias em cobrança
no Brasil com vistas ao seu aprimoramento, dez/19
outros Instituições de Ensino e Pesquisa
hidrográficas. de recursos hídricos. suas viabilidades e efetividade de aplicação.
Câmara Técnica
• Estabelecer agenda de cooperação de Gestão de
científica e tecnológica em gestão de Estabelecer agenda piloto para a gestão de gestão de recursos hídricos Recursos Órgãos Gestores Estaduais de
dez/17
recursos hídricos com países fronteiriços e transfronteiriços
para a Amazônia, por microrregiões. Hídricos Recursos Hídricos, MMA, ANA
14. Desenvolver ações para a
fronteiriços e transfronteiriços. Transfronteiriços
gestão da água em rios Programa I
• Fortalecer a atuação do CNRH na (CTGRHT/CNRH)
compartilhados com outros Subprograma I.3
definição de diretrizes para a gestão em Ministério das Relações Exteriores
países. Analisar e propor a alteração da composição das comissões mistas
rios fronteiriços e transfronteiriços e CTGRHT/CNRH (MRE), Ministério da Defesa dez/18
binacionais/trinacionais.
estabelecer agenda de trabalho para (Mdefesa), MInt, MMA, ANA
CTGHRT/CNRH. Estabelecer agenda de trabalho para a CTGRHT/CNRH. CTGRHT/CNRH MMA jun/17
Implementar a agenda de trabalho da CTGRHT/CNRH. CTGRHT/CNRH dez/20
• Discutir, propor e aprovar resoluções e Definir diretrizes e critérios para o reuso e uso sustentável da água. CTCT/CNRH MCidades e MS dez/18
portarias relativas ao reuso e usos Lançar edital para elaboração de pelo menos um estudo sobre reuso e MCTI/CT-Hidro e MMA, ANA e CTCT/CNRH, e
dez/18
15. Desenvolver ações para a sustentáveis da água. uso sustentável da água. outros Instituições de Ensino e Pesquisa
Programa VI
promoção do uso sustentável • Fomentar projetos, unidades Promover a implementação de pelo menos um projeto piloto de reuso e
Subprograma VI.2 ANA dez/19
e reuso da água. experimentais de reuso e captação de uso racional da água.
água da chuva, em bacias hidrográficas Implantar 60 sistemas de dessalinização de água incorporando cuidados
MMA dez/19
críticas. técnicos, sociais e ambientais desses sistemas.
MMA, ANA, Marinha, Secretaria de
Patrimônio da União (SPU), Gerco,
Lançar edital para elaboração de um estudo para a definição de Câmara Técnica de Integração da
MCTI/CT-Hidro e
• Desenvolver a capacidades de indicadores e metodologia de monitoramento da qualidade das águas Gestão das Bacias Hidrográficas e dez/18
outros
representantes do SINGREH sobre costeiras. dos Sistemas Estuarinos e Zona
temas de interface entre Gestão de Costeira (CTCOST/CNRH) e
Zona Costeira e Gestão de Recursos Instituições de Ensino e Pesquisa
Hídricos. Estabelecer agenda de trabalho para a CTCOST/CNRH CTCOST/CNRH jun/17
• Definir diretrizes específicas para a Implementar agenda de trabalho para a CTCOST/CNRH. CTCOST/CNRH dez/20
16. Integrar as zonas
elaboração de planos de recursos CTCOST/CNRH,ANA, Órgãos
costeiras ao sistema de
Programa IX hídricos em regiões que contenham Definir de indicadores de monitoramento de águas costeiras. MMA Gestores Estaduais de Recursos dez/19
gerenciamento de recursos
trechos da Zona Costeira e bacias Hídricos
hídricos.
insulares. CTCOST/CNRH,CTPNRH/CNRH,
• Definir diretrizes e atribuições da área CBHs na Região
Elaborar proposta piloto para o enquadramento de águas costeiras. MMA, ANA, Marinha do Brasil, SPU dez/19
de gestão de recursos hídricos na Costeira
e Gerco
gestão das áreas costeiras e bacias Avaliar as inter-relações entre o PNRH e outros planos setoriais para a
insulares de forma integrada com MMA CTCOST/CNRH e ANA dez/18
zona costeira e propor um modelo de interação.
outras áreas. Integrar a zona costeira nos estudos sobre e planos, cadastro de usuários,
Órgãos Gestores Estaduais de
gerenciamento de riscos, fiscalização, fortalecimento da participação da
ANA e MMA Recursos Hídricos, CBHs, Marinha dez/20
sociedade, educação, capacitação, metodologias de cobrança, marcos
do Brasil, SPU e Gerco
regulatórios de bacias.
Fonte: adaptado de Anexo da Resolução CNRH nº 181/2016 (MMA/CNRH, 2016).
Relatório Técnico 2 – RT2 Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí
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2.5.1.4. Planejamento Estratégico do Ministério do Meio Ambiente (MMA) para
o período 2014-2022
O planejamento estratégico do MMA foi concluído no início de 2014, com horizonte temporal
de 2014 a 2022 (MMA, 2015). Em maio de 2016 foi publicada a Portaria MMA nº 159/2016,
que estabeleceu os 19 (dezenove) objetivos estratégicos
a serem perseguidos até 2022, os
quais estão distribuídos em quatro perspectivas, quais sejam: Perspectiva de Resultados (2
(3 objetivos); Perspectiva de Processos
objetivos); Perspectiva de Foco de Atuação
Estruturantes (8 objetivos); e Perspectiva de Base para Ação (6 objetivos).
Dentre os objetivos estratégicos elencados no Planejamento Estratégico MMA 2014-2022,
relacionam-se a temática da gestão de recursos hídricos: promover a gestão
ambientalmente adequada dos recursos naturais e do uso múltiplo da água; e disponibilizar
e facilitar o acesso às informações ambientais
Os demais aspectos relacionados à gestão dos recursos hídricos são abordados no Plano
Estratégico da ANA, abordado no item que segue.
Para a formulação dos objetivos do planejamento estratégico para o período 2016 – 2019,
foram considerados três pontos de posicionamento tático: promover a segurança hídrica;
fortalecer os entes do SINGREH; e priorizar a atuação em bacias críticas.
Relatório Técnico 2 – RT2 Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí
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Tipo de Prioridades
Nº Prioridade Diretriz/
Continuada Projeto
Estratégia
Desenvolvimento do SNIRH e implantação dos Sistemas
5 Estaduais de Informação de Recursos Hídricos, integrados ao X X X
SNIRH.
6
Apoio ao enquadramento dos corpos d'água. X X
7 Definição de critérios de outorga para diferentes situações. X
hídricos nas
Implantação da cobrança pelo uso dos recursos
8 bacias onde o instrumento for aprovado pelo Comitê de X X
Bacia.
Fiscalização do uso dos recursos hídricos nas bacias
9 X
hidrográficas.
Implementação dos Fundos de Recursos Hídricos e
identificação de mecanismos que permitam a maior
10 X
efetividade na aplicação dos recursos financeiros disponíveis
no SINGREH.
Desenvolvimento de processos de suporte à decisão visando
11 X
à resolução de conflitos pelo uso da água.
Definição de diretrizes para a introdução do tema das
12 X
mudanças climáticas nos Planos de Recursos Hídricos.
Apoio ao desenvolvimento e difusão de tecnologia, incluindo
13 X X
a tecnologia social, para a gestão de recursos hídricos.
Desenvolvimento de um plano de comunicação social e de
14 X X
difusão de informações para o SINGREH.
Desenvolvimento de processos formativos continuados para
15 X
os atores do SINGREH e para a sociedade.
Desenvolvimento da gestão compartilhada de rios
16 X
fronteiriços e transfronteiriços.
Avaliação e mapeamento de áreas vulneráveis a eventos
17 X X
extremos.
Desenvolvimento dos mecanismos de Pagamento por
18 Serviços Ambientais (PSA), com foco na conservação de X X
águas de bacias hidrográficas.
Recuperação e conservação de bacias hidrográficas em áreas
19 X X X
urbanas e rurais.
Avaliação integrada das demandas de recursos hídricos,
20 considerando os planos e programas governamentais e os X X
projetos dos setores público e privado.
Articulação da Política Nacional de Recursos Hídricos, com as
21 políticas, planos e programas governamentais que orientam X X
os setores usuários de recursos hídricos.
Implantação do Sistema de Gerenciamento do PNRH
22 X X X
(SIGEOR/PNRH).
Ação continuada: conjunto de operações que se realizam de modo contínuo e permanente;
Projeto: conjunto de operações limitadas no tempo;
Diretriz/Estratégia: evidencia a forma como serão implementados os planos, programas, ações continuadas ou
projetos.
Fonte: Resolução CNRH nº 165/2015 (MMA/CNRH, 2015a)..
Relatório Técnico 2 – RT2 Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí
60
Promover a disponibilidade de água para usos múltiplos por meio da implementação
da Política Nacional de Recursos Hídricos e de seus instrumentos;
Fortalecer os entes do SINGRE, por meio de promoção da integração federativa, da
articulação intersetorial e do apoio às estruturas colegiadas;
Promover a conservação, a recuperação e o uso racional dos recursos hídricos, por meio
da indução de boas práticas de uso de água e solo e da revitalização de bacias
hidrográficas;
Garantir a operação e a funcionalidade das infraestruturas hídricas por meio de sua
recuperação e manutenção. Órgão Responsável: Ministério da Integração Nacional; e
Ampliar e difundir o conhecimento sobre águas subterrâneas e suas interações com
as superficiais, por meio da realização de levantamentos, estudos e pesquisas.
Conforme disposto na Resolução CNRH nº 166/2015, a aplicação dos recursos provenientes
da cobrança para os exercícios 2016 e 2017 deverá priorizar os Programas e Subprogramas
do PNRH apresentados no Quadro 10 a seguir.
Quadro 10 - Relação de Programas e Subprogramas do PNRH priorizados para aplicação dos recursos
provenientes da cobrança pelo uso dos recursos hídricos
Programas Subprogramas
Subprograma II.1.
Programa II Subprograma II.2
Subprograma II.4
Subprograma III.2
Programa III Subprograma III.4
Subprograma III.6
Subprograma IV.1
Programa IV
Subprograma IV.2
Subprograma VI.1
Subprograma VI.2
Programa VI Subprograma VI.3
Subprograma VI.4
Subprograma VI.5
Programa VII Subprograma VII.1
Programa X -
Fonte: Anexo da Resolução CNRH nº166/2015 (MMA/CNRH, 2015b)..
O Pacto Nacional pela Gestão de Águas consiste em um termo de compromisso com objetivo
de fortalecer os Sistemas Estaduais de Gerenciamento de Recursos Hídricos (SEGREHs)
(ANA, 2017). Nesse sentido, o objetivo geral do Pacto Nacional pela Gestão de Águas
consiste na construção de compromissos entre os entes federados, com vistas à superação
de desafios comuns e à promoção do uso múltiplo e sustentável dos recursos hídricos,
especialmente em bacias hidrográficas compartilhadas. Para tanto, este objetivo geral é
segmentado em dois objetivos específicos, quais sejam: a promoção da efetiva articulação
entre os processos de gestão das águas e de regulação dos seus usos, conduzidos nas
Relatório Técnico 2 – RT2 Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí
61
esferas nacional e estadual; e o fortalecimento do modelo brasileiro de governança das
águas, integrado, descentralizado e participativo (ANA, 2013).
O Progestão foi regulamentado pela Resolução ANA nº 379/2013, onde foi definido que o
Progestão deveria ser desenvolvido pela ANA em apoio aos SEGREHs integrantes do
SINGREH, com os objetivos de promover uma articulação efetiva entre as esferas nacional e
estadual, no que tange à gestão e à regulação dos recursos hídricos, e de fortalecer o
modelo brasileiro de governança dos recursos hídricos: integrado, descentralizado e
participativo.
O Progestão incentiva financeiramente os sistemas estaduais para investimentos em ações
de fortalecimento institucional e de gerenciamento de recursos hídricos, mediante o alcance
de metas definidas a partir da complexidade de gestão para cada Unidade da Federação.
Além das metas definidas pela entidade coordenadora do Progestão no âmbito estadual, o
Programa indica metas de cooperação federativa — definidas pela ANA com base em
normativos legais ou com base no compartilhamento de informações relacionados à gestão
de recursos hídricos — que se aplicam para todas as unidades da federação. As metas de
cooperação federativa são organizadas em cinco grupos (ANA, 2016b): integração de dados
de usuários de recursos hídricos; compartilhamento de informações sobre águas
subterrâneas; contribuição para difusão do conhecimento; Prevenção de eventos
hidrológicos críticos; e atuação para segurança de barragens.
Além desses objetivos, o PROÁGUA visa o fortalecimento das instituições de todos os atores
envolvidos com a gestão dos recursos hídricos e o apoio à execução de infraestruturas
hídricas.
Relatório Técnico 2 – RT2 Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí
62
2.5.1.8.
Plano Nacional de Gerenciamento Costeiro (PNGC)
No ano de 2016 foi publicado o III Plano de Ação Federal para a Zona Costeira 2015/2016
(MMA, 2016). As ações priorizadas, bem como os direcionadores de ação, são apresentados
no Quadro 10, sendo que as ações priorizadas estão direta e/ou indiretamente relacionadas
a um ou mais direcionadores.
Quadro 11 - Questões centrais e ações prioritárias do III PAF-ZC (biênio 2015-2016)
Direcionadores Ações priorizadas
Identificar as estruturas de dados oceanográficos existentes
Definir parâmetros de diretrizes para o monitoramento da zona costeira
Melhoria da (dados físicos) e identificar lacunas e sobreposições
Qualidade Identificar e diagnosticar as insuficiências da gestão de resíduos sólidos e
Ambiental efluentes produzidos nas áreas portuárias e embarcações
Costeira e
Estuarina Efetivar o Plano de Gestão de Resíduos Sólidos na atividade portuária
Produzir diagnóstico de saneamento por município costeiro
Promover a gestão compartilhada de Resíduos Sólidos nos municípios da
zona costeira
Uso
Elaborar metodologia para estatística pesqueira em nível nacional
Sustentável e
Melhor
Harmônico de Elaborar e implementar versão básica do Sigerco no Portal MMA
Articulação
Recursos e do
Institucional Organizar a base de dados para revisar o macrodiagnóstico da zona
Espaço
para Elaborar e costeira, a partir da integração das dimensões ambiental, econômica,
Territorial
Efetivar Ações social e cultural
Costeiro
Conscientizar sobre educação ambiental nos cursos do Ensino Profissional
Marítimo
Promover fóruns de discussão e integração dos planejamentos setoriais
Reavaliar os incentivos/condicionantes à adesão ao Projeto Orla
Hierarquização
e Priorização Promover ações de treinamento e capacitação voltadas para a zona
nas Ações na costeira
Zona Costeira Elaborar guia de orientação para ações de proteção e controle da erosão
na linha da costa
Promover o Projeto Ministério Público pelo Gerenciamento Costeiro
Fonte: III Plano de Ação Federal para a Zona Costeira 2015/2016 (MMA, 2016).
Relatório Técnico 2 – RT2 Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí
63
2.5.2. Âmbito Estadual
No âmbito do Estado do Rio Grande do Sul — onde está inserida a BHT —, os programas,
ações, projetos e intervenções voltadas à gestão dos recursos hídricos são contemplados
em diversos programas e planos orçamentários estaduais, dentre os quais destacam-se: o
PPA — com destaque para o Caderno de Regionalização da Região Funcional 4 —; e o Plano
Estratégico de Desenvolvimento Regional 2015-2030
- Corede Litoral. Além destes, destaca-
se o Programa Mais Água da Fepagro e o projeto que está sendo desenvolvido pelo Governo
do Estado do Rio Grande do Sul em parceria com técnicos da Província de Shiga, no Japão,
para melhoria da qualidade da água das lagoas do litoral norte do RS. Os programas, ações,
projetos e intervenções elencados são descritos nos itens que seguem.
Como base estratégica para a definição do PPA 2016-2019, o Governo Estadual do Rio
Grande do Sul organizou suas ações segundo quatro dimensões e dezenove objetivos
direcionadores. As dimensões priorizadas foram as seguintes (Seplan, 2015):
Dimensão econômica: visa gerar novo ciclo de desenvolvimento econômico e
sustentável;
Dimensão governança e gestão: visa produzir resultados por meio do planejamento e
da integração de políticas públicas;
Dimensão infraestrutura e ambiente: visa prover as condições de infraestrutura
necessárias ao pleno desenvolvimento sustentável e regional;
Dimensão social: visa reforçar e ampliar as garantias dos direitos sociais.
Para atingir essas quatro dimensões priorizadas, foram estruturados dezenoves objetivos
direcionadores, dentre os quais destacam-se aqueles relacionados à gestão dos recursos
hídricos, alocados na dimensão infraestrutura e ambiente: “otimizar os procedimentos para
uso adequado dos recursos naturais” e “garantir a universalização do abastecimento de
água e a ampliação dos serviços de esgotos e de resíduos sólidos”.
Relatório Técnico 2 – RT2 Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí
64
Quadro 12 - Programas, ações e metas relacionadas com a gestão dos recursos hídricos elencadas para a Região Funcional 4
Programa Ação Órgão Descrição Produto Meta RF4
Elaborar, realizar o acompanhamento e avaliar
o Plano Plurianual estadual e utilizar as Agenda para o equilíbrio territorial -
informações provenientes desse processo para 1 un.
elaborada
elaborar documentos, visando proporcionar
Planejamento para Planejamento
transparência à atuação governamental.
o desenvolvimento Governamental e Seplan
Relatório Técnico 2 – RT2
Elaborar agendas para o equilíbrio territorial,
regional Regional
utilizando informações do PPA. Elaborar estudos
de longo prazo para o Estado e estimular o Caderno de Realizações - elaborado 4 un.
planejamento de longo prazo nos órgãos
estaduais.
Planos
Planejamento para Promover e acompanhar o desenvolvimento dos
Estratégicos de
o desenvolvimento Seplan Planos Estratégicos de Desenvolvimento dos Plano estratégico - elaborado 1 un.
Desenvolvimento
regional Coredes.
dos Coredes
Expandir as redes e ligações de água; substituir Capacidade instalada de tratamento
Expansão e 8.514.720 m³
redes de água; otimizar e/ou melhorar os de água ampliada
Melhoria dos
Programa estadual sistemas de abastecimento; ampliar os
Sistemas de Corsan Rede de água assentada/substituída 132.367
de saneamento sistemas de abastecimento considerando o
Abastecimento de
crescimento vegetativo; ampliar o número de
Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí
65
Programa Ação Órgão Descrição Produto Meta RF4
Implementar as ações decorrentes das
Sustentabilidade e Implementação do
diretrizes estabelecidas no Plano Estadual de 1ª Etapa do Plano Estadual Resíduos
gestão ambiental Plano Estadual de Sema 20%
Resíduos Sólidos concluído em dezembro de Sólidos implementada
integrada Resíduos Sólidos
2014.
Fomentar a realização de ações de Ação realizada para o fomento à
1 un.
Programa estadual regularização fundiária pelos municípios, por regularização fundiária nos municípios
Relatório Técnico 2 – RT2
de produção Fomento às Ações meio da divulgação de informações e
habitacional, de Regularização assessoramento técnico, tendo como alvo os
SOSH Apoio técnico realizado para execução
regularização Fundiária nos CoredeS que possuem situações de
fundiária e Municípios inadequação fundiária ou aglomerados de projetos, obras de infraestrutura 2 un.
reassentamento subnormais diagnosticados pelo Plano Estadual e/ou habitação
de Habitação de Interesse Social - PEHIS.
Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí
66
2.5.2.2.
Plano Estratégico de Desenvolvimento Regional 2015 - 2030 - Corede
Litoral
O Plano Estratégico de Desenvolvimento Regional “é composto por um amplo diagnóstico
regional, por uma matriz de potencialidades, entraves, oportunidades e ameaças, por
estratégias e por uma ampla carteira de projetos”
(SEPLAN, 2017). O Plano Estratégico do
Corede Litoral possui os seguintes objetivos:
Atualizar e ampliar a base de dados regionais, anteriormente elaborada e divulgada
no Plano Estratégico de Desenvolvimento Regional do Corede Litoral, de 2010, tendo
como base os Perfis Socioeconômicos do Corede Litoral, elaborados pela SPGG em
2015, visando definir uma visão de futuro e ações, estratégicas que apontem para o
desenvolvimento e para a sustentabilidade
do desenvolvimento regional;
Definir a visão de futuro e as estratégias de desenvolvimento do Corede para
determinação dos propósitos globais permanentes que servirão como base para
realização do planejamento estratégico;
Identificar, em conjunto com a comunidade regional, os principais condicionantes,
problemas e potencialidades setoriais e regionais, a partir da participação de
diferentes atores sociais na construção e operacionalização de políticas de
desenvolvimento regional;
Elaborar uma carteira/lista de projetos hierarquizada, contendo objetivos,
justificativas, escopo, órgãos intervenientes, cronograma e estimativas de recursos;
Estimular e valorizar o desenvolvimento do capital social e da identidade regional, a
partir da indicação de projetos estruturantes, de acordo com o perfil histórico da
região, de suas potencialidades atuais, de novas oportunidades e de suas
possibilidades de interação com outras regiões do estado; e
Qualificar o processo de participação das regiões no planejamento e orçamento
governamental nas esferas estadual, federal e municipal.
Relatório Técnico 2 – RT2 Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí
67
Quadro 13 - Projetos priorizados no Plano Estratégico 2015-2030 do Corede Litoral, em ordem hierárquica.
Projeto
Escopo
Órgãos
Previsto
Estratégia
PPA Federal
Beneficiários
Vinculado ao
Vinculado ao
PPA Estadual
Investimento
Relatório Técnico 2 – RT2
intervenientes
Duração (meses)
Secretaria de Obras,
Saneamento e Habitação
Realizar os 21 planos de
(SOP, responsável),
2.2 PMSBs Saneamento Básico dentro de R$ 1.200.000,00 18 Governos Municipais. SIM SIM
Amlinorte e Secretarias
uma mesma diretriz geral.
Municipais de Meio
Ambiente e Saneamento
Contratação de empresa de
Plano de consultoria para realização do Famílias que vivem de SOP (responsável),
2.2 Regularização Plano de Regularização R$ 350.000,00 18 maneira irregular no Secretarias Municipais de SIM SIM
Fundiária Regional Fundiária Regional do Corede Corede Litoral. Habitação e Ação Social
Litoral.
Elaboração e
implantação de
Amlinorte (responsável),
Planos Elaboração dos Planos de
Municípios do Corede Secretarias Municipais de
2.2 Regionalizados gestão ambiental de resíduos R$ 300.000,00 18 SIM SIM
Litoral. Planejamento e Órgãos
Integrados de Gestão sólidos dos 21 municípios.
Estaduais de Meio Ambiente
Ambiental de
Resíduos Sólidos
Populações do Corede SOP (responsável) e
Programa de acesso Criação de um programa de
2.4 R$ 350.000,00 15 Litoral que não tem Secretarias Municipais de NÃO SIM
a água potável acesso a água potável
acesso a água potável. Saneamento
Projeto de
CBHT (responsável), Fepam,
qualificação da Realização de projeto para o
CBRT, Corsan, Prefeituras
2.1 gestão do uso e monitoramento da qualidade - 9 - NÃO NÃO
Municipais, demais Comitês
monitoramento da das águas da região.
de Bacia
qualidade das águas
Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí
68
Projeto
Escopo
Órgãos
Previsto
Estratégia
PPA Federal
Beneficiários
Vinculado ao
Vinculado ao
PPA Estadual
Investimento
intervenientes
Duração (meses)
Relatório Técnico 2 – RT2
Fortalecimento do
Secretaria de Modernização
Corpo Técnico das Realização de Cursos para
Agentes e gestores Administrativa e RH
2.2 prefeituras aperfeiçoamento da gestão R$ 105.000,00 5 SIM NÃO
públicos municipais (responsável), Secretarias
(Qualificação da pública municipal.
de Governo dos Municípios
gestão pública)
Elaboração e
CBHT (responsável),
implantação de
Realização do Plano de Uso e Amlinorte, Secretarias de
plano de uso e
2.2 Conservação das Lagoas R$ 200.000,00 12 - Meio Ambiente, órgãos de NÃO SIM
conservação das
Costeiras e Áreas Úmidas. proteção ambiental locais e
lagoas costeiras e
demais Comitês de Bacia
áreas úmidas
Órgão de Defesa Ambiental
Recuperação
do Estado (responsável),
ambiental e
Ação contra a ocupação ilegal Secretarias Municipais de
2.3 desenvolvimento - - - NÃO NÃO
da orla. Meio Ambiente e Órgão de
sustentável da orla
Defesa Ambiental do Estado
marítima
e Federal
Fonte: Elaborado a partir de Corede-LN (2017).
Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí
69
2.5.2.3.
Empreendimentos em processo de licenciamento na Fepam
Quanto às informações acerca dos programas, das ações, dos projetos e das intervenções
previstos no horizonte de 20 anos nos municípios da BHT, estão sendo coletadas por
intermédio da aplicação dos questionários aos entes municipais, bem como das entrevistas
com os atores estratégicos.
Relatório Técnico 2 – RT2 Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí
70
Quadro 14 - Empreendimentos na Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí com Licença Prévia em vigor na Fepam
Licença Prévia em vigor (data base: 10 out. 2017)
Potencial Medida de
Município Latitude Longitude Porte Descrição do Ramo de Atividade Tipologia
Poluidor Porte
Capão da Serviço de aplicação de agrotóxicos e
-29,68101390 -49,99180560 Alto Mínimo 125 kg/ano Agrossilvipastoril
Canoa afins
Relatório Técnico 2 – RT2
Cidreira -30,07140000 -50,34030000 Baixo Médio 48,3 MW Geração de energia eólica Energia Eólica
Mostardas -30,70107220 -50,65249450 Baixo Médio 51,3 MW Geração de energia eólica Energia Eólica
Palmares do Linhas de transmissão com tensão a Linha de
-30,31882400 -50,47775400 Médio Médio 42,6 Km
Sul partir de 34,5 kV Transmissão
Palmares do
-30,45568000 -50,52007000 Baixo Grande 155,1 MW Geração de energia eólica Energia Eólica
Sul
São Francisco
-28,80614500 -50,61598300 Alto Excepcional 132 m Ponte Ponte
de Paula
Quadro 15 - Empreendimentos na Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí com Licença Prévia em processo na Fepam
Licença Prévia em processo (data base: 10 out. 2017)
Potencial Medida de
Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí
71
Licença Prévia em processo (data base: 10 out. 2017)
Potencial Medida de
Município Latitude Longitude Porte Descrição do Ramo de Atividade Tipologia Obs.
Poluidor Porte
Parcelamento do solo para fins
Arroio do Sal -29,55708410 -49,89300425 Médio Médio 27,77 ha residenciais: loteamentos ou Loteamento
desmembramento unifamiliar *
Relatório Técnico 2 – RT2
Parcelamento solo fins residenciais:
loteamento ou desmembramento
Arroio do Sal Alto Pequeno 14,3 ha Loteamento
plurifamiliar prédios de
apartamentos*
Parcelamento do solo para fins
Arroio do Sal -29,56522400 -49,89990600 Médio Médio 42,8 ha residenciais: loteamentos ou Loteamento
desmembramento unifamiliar*
Condomínios por unidade
Arroio do Sal -29,56549700 -49,90166900 Médio Médio 41,42 ha Loteamento
autônoma/fração ideal- horizontal*
Capão da Aterro de resíduo solido industrial
Médio Mínimo 0m³/mês Resíduos
Canoa classe II-A
Parcelamento do solo para fins
Capão da
Médio Mínimo 4,9 ha residenciais: loteamentos ou Loteamento
Canoa
desmembramento unifamiliar *
Parcelamento do solo para fins
Capão da
Médio Mínimo 1,35 ha residenciais: loteamentos ou Loteamento
Canoa
desmembramento unifamiliar *
Parcelamento do solo para fins
Capão da
Médio Pequeno 8,402ha residenciais: loteamentos ou Loteamento
Canoa
desmembramento unifamiliar *
Parcelamento do solo para fins
Capão da
-29,73167300 -50,03357900 Médio Médio 31,25 ha residenciais: loteamentos ou Loteamento
Canoa
desmembramento unifamiliar *
Estação de transbordo de Resíduos
Capão da
-29,70234300 -50,00288000 Médio Pequeno 100m³/dia Sólidos da Construção Civil (RSCC) Resíduos
Canoa
com beneficiamento
Aterro sanitário com central de
Efluente
Cidreira Alto Excepcional 95.000 t/dia triagem e compostagem de Resíduos industrial
Resíduos Sólidos Urbanos (RSU)
Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí
72
Licença Prévia em processo (data base: 10 out. 2017)
Potencial Medida de
Município Latitude Longitude Porte Descrição do Ramo de Atividade Tipologia Obs.
Poluidor Porte
Dom Pedro de 4ha
Médio Mínimo Açude Açude
Alcântara inundados
Processamento de resíduo solido
Maquiné Médio Mínimo 18t/mês Resíduos
Relatório Técnico 2 – RT2
industrial classe II-A
Mostardas Médio Pequeno 563,5m² útil Secagem de arroz Agricultura
Energia
Mostardas Baixo Médio 25 MW Geração de energia eólica
Eólica
Energia
Mostardas Baixo Excepcional 50.000 MW Geração de energia eólica
Eólica
Energia
Mostardas -30,65355280 -50,66098330 Baixo Médio 98,7 MW Geração de energia eólica
Eólica
9.526,25m²
Osório -29,93345000 -50,25692000 Médio Médio Fabricação de argamassa Indústria
útil
2.000 m²
Osório -29,77814000 -50,18337000 Alto Pequeno Serviços de usinagem Indústria
útil
Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí
73
Licença Prévia em processo (data base: 10 out. 2017)
Potencial Medida de
Município Latitude Longitude Porte Descrição do Ramo de Atividade Tipologia Obs.
Poluidor Porte
São Francisco Energia
-29,36965033 -50,49545986 Baixo Médio 86,4 MW Geração de energia eólica
de Paula Eólica
São Francisco
Alto Mínimo 0,95 MW Geração de hidroeletricidade Hidrelétrica
Relatório Técnico 2 – RT2
de Paula
São Francisco
-29,03120100 -50,75595400 Alto Mínimo 0,94 MW Geração de hidroeletricidade Hidrelétrica
de Paula
São Francisco
-29,27150000 -50,78675300 Alto Mínimo 1 MW Geração de hidroeletricidade Hidrelétrica
de Paula
São Francisco
-29,26342400 -50,77493400 Alto Mínimo 1 MW Geração de hidroeletricidade Hidrelétrica
de Paula
São Francisco
-29,23258600 -50,76398200 Alto Mínimo 1 MW Geração de hidroeletricidade Hidrelétrica
de Paula
São Francisco
Alto Pequeno 10 MW Geração de termoeletricidade Termelétrica
de Paula
Lavra de saibro- a céu aberto e
Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí
74
Licença Prévia em processo (data base: 10 out. 2017)
Potencial Medida de
Município Latitude Longitude Porte Descrição do Ramo de Atividade Tipologia Obs.
Poluidor Porte
Parcelamento do solo para fins
Terra de Areia Médio Médio 41,1 ha residenciais: loteamentos ou Loteamento
desmembramento unifamiliar *
Relatório Técnico 2 – RT2
Torres Alto Mínimo 9ha Irrigação superficial Irrigação
Lavra de areia - a céu aberto, fora
16,86 pol.
Torres Alto Médio de recurso hídrico e com Mineração
amb. útil
recuperação de área degradada
Parcelamento do solo para fins
Torres Médio Mínimo 3,59 ha residenciais: loteamentos ou Loteamento
desmembramento unifamiliar *
Lavra de saibro- a céu aberto e
Três 2,787 pol.
Médio Pequeno com recuperação de área Mineração
Cachoeiras amb. útil
degradada
Canalização de cursos d'agua
Xangri-Lá Alto Mínimo 0,4 m natural (exceto atividades Canalização
agropecuárias)
Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí
75
Quadro 16 - Empreendimentos na Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí com Licença de Instalação em vigor na Fepam
Licença de Instalação em vigor (data base: 10 out. 2017)
Potencial Medida de
Município Latitude Longitude Porte Descrição do Ramo de Atividade Tipologia Obs.
Poluidor Porte
Obras de urbanização e via urbana
Efluente
Arroio do Sal Baixo Mínimo 0m (abertura, conservação, reparação Urbanização
Relatório Técnico 2 – RT2
industrial
ou ampliação)
Parcelamento do solo para fins
Arroio do Sal -29,52063699 -49,90556487 Médio Médio 39,73 ha residenciais: loteamentos ou Loteamento
desmembramento unifamiliar *
Capão da 48.000 Efluente
-29,72625300 -50,01639500 Alto Excepcional Sistemas de esgotamento sanitário Saneamento
Canoa m³/dia sanitário
Parcelamento do solo para fins
Capão da Efluente
Médio Mínimo 0 ha residenciais: loteamentos ou Loteamento
Canoa industrial
desmembramento unifamiliar *
Parcelamento do solo para fins
Capão da Efluente
Médio Pequeno 6,27 ha residenciais: loteamentos ou Loteamento
Canoa industrial
desmembramento unifamiliar *
Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí
76
Licença de Instalação em vigor (data base: 10 out. 2017)
Potencial Medida de
Município Latitude Longitude Porte Descrição do Ramo de Atividade Tipologia Obs.
Poluidor Porte
residenciais: loteamentos ou
desmembramento unifamiliar *
5.565
Imbé -29,93123700 -50,12179300 Alto Grande Sistemas de esgotamento sanitário Saneamento
Relatório Técnico 2 – RT2
m³/dia
Itati Alto Mínimo 0,75 km Rodovia municipal Rodovia
Mostardas -30,80163600 -50,71300500 Alto Médio 200 ha Irrigação superficial Irrigação
Parcelamento do solo para fins
Efluente
Mostardas Médio Pequeno 7,54 ha residenciais: loteamentos ou Loteamento
industrial
desmembramento unifamiliar *
Sistemas de esgotamento sanitário
Mostardas -31,10743964 -50,92155084 Alto Pequeno 864 m³/dia Saneamento
-SES
Parcelamento do solo para fins
Efluente
Osório Médio Mínimo 2,13 ha residenciais: loteamentos ou Loteamento
industrial
desmembramento unifamiliar *
Parcelamento do solo para fins
Efluente
Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí
77
Licença de Instalação em vigor (data base: 10 out. 2017)
Potencial Medida de
Município Latitude Longitude Porte Descrição do Ramo de Atividade Tipologia Obs.
Poluidor Porte
Parcelamento do solo para fins
Palmares do Efluente
Médio Excepcional 453,74 ha residenciais: loteamentos ou Loteamento
Sul industrial
desmembramento unifamiliar *
Relatório Técnico 2 – RT2
São Francisco 25.464,27
-29,08629280 -50,75624000 Alto Grande Fabricação de produtos químicos Indústria
de Paula m² útil
São Francisco 9.042 m² Fabricação de papel, papelão,
-29,42758000 -50,51566000 Alto Médio Indústria
de Paula útil cartolina e cartão
São Francisco Efluente
Alto Mínimo 0 km Rodovia Rodovia
de Paula industrial
Parcelamento do solo para fins
São Francisco Efluente
Médio Mínimo 0 ha residenciais: loteamentos ou Loteamento
de Paula industrial
desmembramento unifamiliar*
Parcelamento do solo para fins
São Francisco Efluente
Médio Mínimo 0,77 ha residenciais: loteamentos ou Loteamento
de Paula industrial
desmembramento unifamiliar*
Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí
78
Licença de Instalação em vigor (data base: 10 out. 2017)
Potencial Medida de
Município Latitude Longitude Porte Descrição do Ramo de Atividade Tipologia Obs.
Poluidor Porte
desmembramento unifamiliar*
Parcelamento do solo para fins
Efluente
Torres Médio Mínimo 1,69 ha residenciais: loteamentos ou Loteamento
industrial
Relatório Técnico 2 – RT2
desmembramento unifamiliar*
Parcelamento do solo para fins
Efluente
Torres Médio Médio 34,56 ha residenciais: loteamentos ou Loteamento
industrial
desmembramento unifamiliar*
Parcelamento do solo para fins
Efluente
Torres Médio Mínimo 0,43 ha residenciais: loteamentos ou Loteamento
industrial
desmembramento unifamiliar*
18.662 Sistemas de esgotamento sanitário Efluente
Torres -29,30016670 -49,75666670 Alto Excepcional Saneamento
m³/dia -SES sanitário
Parcelamento do solo para fins
Torres -29,31407387 -49,78581013 Médio Pequeno 20 ha residenciais: loteamentos ou Loteamento
desmembramento unifamiliar*
Condomínios por unidade
Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí
79
Licença de Instalação em vigor (data base: 10 out. 2017)
Potencial Medida de
Município Latitude Longitude Porte Descrição do Ramo de Atividade Tipologia Obs.
Poluidor Porte
Três Forquilhas -29,53660100 -50,02781000 Alto Pequeno 6,68 km Rodovia Rodovia
Parcelamento do solo para fins
Efluente
Xangri-Lá Médio Pequeno 16,62 ha residenciais: loteamentos ou Loteamento
industrial
Relatório Técnico 2 – RT2
desmembramento unifamiliar*
Parcelamento do solo para fins
Xangri-Lá -29,82166323 -50,06715893 Médio Médio 31,4 ha residenciais: loteamentos ou Loteamento
desmembramento unifamiliar*
Parcelamento do solo para fins
Xangri-Lá Médio Pequeno 8,2 ha residenciais: loteamentos ou Loteamento
desmembramento unifamiliar*
Parcelamento solo fins residenciais:
loteamento ou desmembramento
Xangri-Lá -29,83120200 -50,06623000 Alto Médio 22,3319 ha Loteamento
plurifamiliar - prédios de
apartamentos*
*inclusão da ETE, quando couber, e licenças correspondentes.
Quadro 17 - Empreendimentos na Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí com Licença de Instalação em processo na Fepam
Licença de Instalação em processo (data base: 10 out. 2017)
Potencial Medida de
Município Latitude Longitude Porte Descrição do Ramo de Atividade Tipologia Obs.
Poluidor Porte
Linhas de transmissão com tensão Linha de Efluente
Arroio do Sal Médio Médio 30,5 km Transmissão industrial
a partir de 34,5kv
Lavra de areia - a céu aberto, fora
Capão da 9,58pol. Efluente
Alto Pequeno de recurso hídrico e com Mineração
Canoa amb. útil industrial
recuperação de área degradada
Dom Pedro de Efluente
Alto Pequeno 2,2 km Rodovia Rodovia
Alcântara industrial
Lavra de argila - a céu aberto e
Dom Pedro de 5,57pol.
Médio Médio com recuperação de área Mineração
Alcântara amb. útil
degradada
Parcelamento do solo para fins
Imbé Médio Mínimo 4,0184ha residenciais: loteamentos ou Loteamento
desmembramento-unifamiliar*
Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí
80
Licença de Instalação em processo (data base: 10 out. 2017)
Potencial Medida de
Município Latitude Longitude Porte Descrição do Ramo de Atividade Tipologia Obs.
Poluidor Porte
Energia
Maquiné Baixo Médio 30 MW Geração de energia eólica Eólica
Efluente
Mostardas Alto Grande 28,5 km Rodovia Rodovia
industrial
Relatório Técnico 2 – RT2
Energia
Osório -29,95393104 -50,23755114 Baixo Médio 30 MW Geração de energia eólica Eólica
Energia
Osório -30,03868625 -50,44094163 Baixo Grande 120 MW Geração de energia eólica Eólica
Energia
Osório -29,90083060 -50,27597050 Baixo Grande 152,9 MW Geração de energia eólica Eólica
Lavra de saibro- a céu aberto e
14 pol. amb. Efluente
Osório -29,89027780 -50,31361110 Médio Grande com recuperação de área Mineração
Útil industrial
degradada
1.500 Sistemas de esgotamento sanitário Efluente
Osório Alto Médio Saneamento
m³/dia - SES industrial
Parcelamento do solo para fins
Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí
81
Licença de Instalação em processo (data base: 10 out. 2017)
Potencial Medida de
Município Latitude Longitude Porte Descrição do Ramo de Atividade Tipologia Obs.
Poluidor Porte
Retificação de cursos de agua para Efluente
Torres Alto Mínimo 0,03 km Irrigação
fins de irrigação industrial
2ha Piscicultura de espécies exóticas
Torres Médio Mínimo Piscicultura
Relatório Técnico 2 – RT2
alagados para engorda (sistema intensivo)
Área de lazer
Torres -29,32578000 -49,73737000 Médio Médio 25 ha (camping/balneário/parque Lazer
temático)
Lavra de argila - a céu aberto e
19,86pol.
Torres -29,33216406 -49,78404040 Médio Grande com recuperação de área Mineração
amb. útil
degradada
Obras de urbanização (muro/
calcada/ acesso/ etc.) e via urbana Efluente
Tramandaí Baixo Mínimo 0m Urbanização
(abertura, conservação, reparação industrial
ou ampliação)
Central de triagem com
Tramandaí Médio Mínimo 25 m³/dia Resíduos
beneficiamento de RSCC
Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí
82
2.5.2.4. Plano de Ações do Litoral Norte — Corsan
A Corsan é responsável pelo abastecimento público de água tratada em 316 municípios do
Estado do Rio Grande do Sul. A Corsan divide sua área de abrangência em dez
Superintendências Regionais, de forma que a BHT está completamente inserida na área da
Superintendência Regional Litoral da Corsan (SURLIT).
Na Figura 7 estão espacializados os
municípios da bacia atendidos pela Corsan e os limites das Superintendências Regionais.
Figura 7 - Municípios inseridos nos limites da Superintendência Regional Litoral (SURLIT) atendidos
pela Corsan
Relatório Técnico 2 – RT2 Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí
83
– Plano de Investimentos da Corsan
Quadro 18 - Plano de Ações do Litoral Norte
Investimento (R$)
Município Unidades do Sistema
Recurso Assegurado À Contratar
ETE - - -
Torres Redes e Elevatórias
- - -
Complementação (*) - - 23.625.000,00
PAC 2 – Banco
Nacional de
ETE
Desenvolvimento 9.030.000,00 -
Econômico e Social
Imbé
(Bndes)
Redes e Elevatórias PAC 2 - Bndes 19.935.000,00 -
Complementação (**) - - 15.000.000,00
ETE PAC 2 - Bndes 19.695.810,00 -
Tramandaí Redes e Elevatórias PAC 2 - Bndes 24.420.000,00 -
Complementação (**) - - 30.000.000,00
ETE – Figueirinha PAC 2 - Bndes 17.308.000,00 -
Xangri-Lá Redes e Elevatórias PAC 2 - Bndes 3.419.233,00 -
Complementação (**) - - 17.000.000,00
ETE PAC 1 - CEF 2007 23.017.068,52 -
Capão da Canoa Redes e Elevatórias (**) - - 22.369.000,00
Complementação - - -
ETE 69.050.878,52 -
Total Redes e Elevatórias 47.774.233,00 22.369.000,00
Complementação - 85.625.000,00
116.825.111,52 107.994.000,00
Total acumulado
224.819.111,52
(*) Para o município de torres as obras serão executadas com recursos próprios conforme já previsto em
cronograma específico.
(**) A Corsan deverá buscar recursos junto aos agentes financeiros para a realização das obras em que ainda não
tem fonte de recurso indicada.
Fonte: Corsan (2016), data base: 17 março 2016.
As intervenções necessárias para a preservação do Sistema Lagunar do Litoral Norte podem ser
qualificadas e potencializadas com a participação dos técnicos japoneses, com base na
experiência do Lago Biwa, conforme explicitado por Alcantara (2017): seleção de indicadores
ambientais para monitoramento da qualidade do ecossistema; seleção de técnicas e
instrumentos de obtenção de dados de qualidade das águas adequados ao sistema lagunar e
Relatório Técnico 2 – RT2 Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí
84
pontos de monitoramento; eleição de ações
aos usos do solo e água da bacia; identificação dos
prioritárias para recuperação ambiental do sistema lagunar; e instalação de uma rede de
monitoramento da qualidade ambiental do sistema lagunar.
Tendo em vista que o projeto proposto requer a participação de uma entidade não
governamental, foi escolhida a Anama, associação
da sociedade civil sem fins lucrativos que tem
como missão “promover estratégias de desenvolvimento socioambiental saudáveis, de relevância
pública e social, nos biomas Mata Atlântica e Pampa” (ALCANTARA, 2017).
O programa visa dar orientações sobre a melhor forma de utilização da água e busca a
implantação de unidades meteorológicas, de forma que a rede da Fepagro possua 72
(setenta e duas) unidades em funcionamento, de modo a possibilitar o monitoramento
qualificado das condições climáticas.
Espera-se que os resultados deste programa permitam que seja composto um conjunto
abrangente de informações integradas, capazes de indicar as melhores práticas de
ocupação, uso e manejo dos solos que determinam a qualidade e a quantidade das águas,
tanto no solo como nos rios. Além de atender a agropecuária, espera-se que as informações
possam ser disponibilizadas para outros interessados, como a Defesa Civil, por exemplo
(FEPAGRO, 2016).
Relatório Técnico 2 – RT2 Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí
85
da rede de estações meteorológicas do Cemet/RS; e a redução do impacto de estiagens no
rendimento das culturas, a partir do aprimoramento da previsão do tempo e clima e da
adoção de boas práticas de manejo.
2.5.3. Âmbito Municipal
Conforme descrito anteriormente, as informações acerca dos programas, das ações, dos
projetos e das intervenções previstos nos municípios
da BHT no horizonte de 20 anos serão
coletadas quando da aplicação dos questionários aos entes municipais, bem como de
eventuais entrevistas com atores estratégicos.
Relatório Técnico 2 – RT2 Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí
86
3 A.2 – OBTENÇÃO DE INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES
Com base nos postos fluviométricos apresentados, verifica-se que a rede de monitoramento
hidrológico na Bacia está limitada aos corpos hídricos ao norte da foz do rio Tramandaí
(Subsistema Norte) possivelmente em razão da sua maior importância quanto à
disponibilidade hídrica, mesmo considerando os postos desativados. Muitos postos
desativados pelo antigo Departamento Estadual de Rios Portos e Canais (DEPRC) foram
reativados pela CPRM.
Relatório Técnico 2 – RT2 Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí
87
com cautela em razão do efeito de jusante que pode ser verificado ao longo de todo o
sistema. O efeito de jusante é gerado pelo vento e/ou maré.
Na conexão com o mar, há a régua da Superintendência de Portos e Hidrovias (SPH) com
função de monitorar as oscilações próximas do mar. Essa régua tem função importante para
simulação hidráulica da Bacia, pois pode ser utilizada como uma condição de jusante em
modelos matemáticos.
Nesse contexto, verifica-se uma carência de dados de disponibilidade hídrica no Subsistema
Sul (corpos hídricos ao sul da foz do rio Tramandaí).
Havia um monitoramento nas réguas
Pai Manoel montante e jusante, no canal de interligação da lagoa das Custódias com a
a descarga líquida do sistema sul para a
Armazém. Essas réguas poderiam indicar qual
lagoa do Tramandaí, no entanto as estações foram desativadas.
Para fins de modelagem, as réguas disponíveis proporcionam uma boa representação dos
níveis e vazões no sistema, como já realizado no PBHT2005 (2015) e em Corsan/Profill
(2015). É possível simular uma série acima de 30 anos (1981-2016), suficiente para
obtenção de curvas de permanência de vazão, nível e volumes confiáveis. As estações
situadas nos rios da Serra do Mas servem para ajuste de um modelo hidrológico que
alimentará a modelagem hidráulica dos canais e lagoas. Na planície, conforme também
realizado em PBHT2005 (Fase A), o balanço hídrico é basicamente vertical sobre as lagoas,
sendo superavitário. As réguas na planície servem para verificação do modelo hidráulico,
considerando como condição de jusante a régua da SPH.
Nesse contexto, o Subsistema Sul apresenta mais incertezas em razão da carência de dados
de nível. Por outro lado, em comparação com o Subsistema Norte, a disponibilidade hídrica
é muito menor.
Relatório Técnico 2 – RT2 Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí
88
Quadro 19 - Situação da rede de monitoramento existente na BHT
Nome COD_DNAEE Local Período Operador Estação UTM_E UTM_N
Itati 87309000 Rio Três Forquilhas 2015 a 2017 CPRM Fluviométrica 587384 6736367
Itati (desativada) 87310000 Rio Três Forquilhas 1963 a 1987 CEEE Fluviométrica 587384 6736367
Maquine 87317030 Rio Maquine 1981 a 2017 CPRM Fluviométrica 577695 6718367
Relatório Técnico 2 – RT2
Barra dos Querinos (desativada) 87315000 Lagoa Itapeva 1971 a 1979 DEPRC Fluviométrica 598302 6724814
Barra dos Cornelios 87316000 Rio dos Cornélio 1981 a 2017 CPRM Fluviométrica 591847 6719510
Barra dos Cornelios (desativada) 87317000 Lagoa dos Quadros 1971 a 1979 DEPRC Fluviométrica 592187 6719250
Joao Pedro Montante 87317060 Rio João Pedro 1981 a 2017 CPRM Fluviométrica 588645 6706565
Lagoa dos Quadros – Joao Pedro (desativada) 87317020 Lagoa dos Quadros 1988 a 1993 DEPRC Fluviométrica 589289 6706472
Passo da Lagoa (desativada) 87317100 Rio Tramandaí 1971 a 1982 DEPRC Fluviométrica 586372 6694687
Capão dos Querinos 87317140 Rio Tramandaí 1981 a 2017 CPRM Fluviométrica 583725 6686610
Capão dos Querinos (desativada) 87317150 Rio Tramandaí 1971 a 1988 DEPRC Fluviométrica 583186 6686138
Imbé (desativada) 87317180 Rio Tramandaí 1971 a 1988 DEPRC Fluviométrica 583596 6685575
Ponte Tramandaí (desativada) 87317200 Rio Tramandaí 1971 a 1981 DEPRC Fluviométrica 583661 6682893
Rio Tramandaí –
Tramandaí (desativada) 87420000 1942 a 1946 ANA Fluviométrica 584544 6683421
Conexão com o Mar
Rio Tramandaí –
Tramandaí - SPH Fluviométrica 584544 6683421
Conexão com o Mar
Pai Manoel Montante (desativada) 87317250 Rio Tramandaí 1971 a 1985 DEPRC Fluviométrica 577389 6681077
Pai Manoel Jusante (desativada) 87317300 Rio Tramandaí 1971 a 1985 DEPRC Fluviométrica 579460 6681740
*DEPRC – Departamento de Portos Rios e Canais, atualmente substituído pela SPH – Superintendência de Portos e Hidrovias
Universal Transversa de Mercator (UTM).
Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí
89
3.2. Qualidade da Água
Para a análise da série histórica da qualidade da água superficial na porção da Bacia
considerada no PBHT2005, os dados da rede Gerco/Fepam de monitoramento são
suficientes e já foram disponibilizados pela Fepam para o período de 2003 a 2013, com
informações de 23 pontos de monitoramento. No período de 2013 a 2015 não foi realizado
monitoramento, por problemas laboratoriais. O mesmo foi retomado em 2016 (a partir de
convênio com a ANA em 12 pontos de monitoramento, sendo que as informações coletadas
a partir de 2016 ainda estão na ANA para análise
e avaliação de consistência, não tendo
ainda sido disponibilizadas para a Fepam. Também há dados da gerados pela ONG Anama,
porção da BHT.
no contexto do Projeto Taramandahy II) para essa
No que se refere à Porção Sul da Bacia, incorporada em 2007, apenas três lagoas são
monitoradas pela Fepam: Rincão das Éguas, Potreirinho e Bacupari, sendo que a ONG
Anama monitorou entre abril de 2014 e outubro de 2015 a lagoa do Bacupari.
Para caracterizar os demais corpos d’água da Porção Sul, a Consultora propôs-se a realizar
duas campanhas de monitoramento em quatro lagoas da Porção Sul (lagoa do Rincão, lagoa
da Porteira, lagoa do Capão Alto e lagoa do Quintão).
A caracterização da qualidade química das águas subterrâneas será efetuada por meio da
sistematização dos dados químicos do banco de dados de poços na Bacia, que é uma
conjugação dos poços públicos operados pela Corsan, poços construídos pelo Programa de
Perfuração de Poços Artesianos (PAP) da Secretaria Estadual de Obras, Saneamento e
Habitação, poços cadastrados no Sistema de Informações de Águas Subterrâneas
(CPRM/SIAGAS, 2017) e poços do banco de dados de outorga do DRH (que porventura não
tenham sido cadastrados pelo Siagas).Parte destes poços possui registro de análise química
das suas águas, as quais precisam passar por uma avaliação de balanço iônico antes de
serem sistematizadas em relação à tipologia, potabilidade, dureza, salinidade e outros
padrões de referência de uso.
Relatório Técnico 2 – RT2 Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí
90
3.3. Rede de Monitoramento
Neste sentido, serão concluídas as atividades propostas no Plano de Trabalho, quais sejam:
(i) levantamento junto à Emater, Irga e agricultores chaves sobre a utilização de agrotóxicos
nas cadeias da olericultura, banana e arroz irrigado; (ii) levantamento dos produtos
(princípios ativos) utilizados para cada cadeia produtiva; (iii) verificação das épocas de
aplicação (se existe uma época do ano em que se concentra a aplicação e qual é esta
época); (iv) atendimento à legislação vigente (destino das embalagens, armazenamento de
produtos, etc).
Após a conclusão destas atividades, será proposta uma avaliação específica da ocorrência
de resíduos de agrotóxicos em águas superficiais, em uma ou mais estações de cultivo, em
diferentes épocas de desenvolvimento das culturas envolvidas (em especial a cultura do
arroz irrigado e olerícolas).
Relatório Técnico 2 – RT2 Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí
91
Bacia, que além de fornecerem dados diários de níveis, também fornecem análises anuais
da qualidade química. De posse desta informação é possível de se realizar uma avaliação
histórica (mesmo que breve, pois o período de registro histórico ainda é considerado curto)
da evolução da qualidade natural das águas subterrâneas nestas respectivas regiões. Em
um primeiro momento a densidade de informação pode ser considerada suficiente,
entretanto nas fases futuras do presente estudo, a depender dos cenários futuros de uso
das águas, pode-se sugerir uma expansão da rede
de monitoramento, se necessário for.
3.4. Demandas
Conforme já explicitado em outros itens do presente documento e no próprio PTC, as
demandas serão estimadas com base em várias fontes de dados e informações. As principais
fontes de dados para determinação das demandas são: Siout, banco de dados de
licenciamento da Fepam, banco de dados da Diout/DRH, SNIS, Irga, Emater, Corsan6 e PMSBs7,
além de dados do IBGE. Para os tipos (usos da água) de demandas constantes em mais de um
banco de dados, os dados serão analisados e comparados por triangulação de informações.
É de entendimento da STE S.A. que o suporte operacional deve ser aportado na forma de
planejamento desta mobilização e participação social, na organização das pautas das
reuniões e proposta de suas dinâmicas, e pela participação de técnicos da empresa nos
eventos, auxiliando o CBHT nas suas conduções.
6
Consultora aguarda disponibilização de dados solicitados à Corsan.
7
Para os municípios que já têm Plano de Saneamento.
Relatório Técnico 2 – RT2 Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí
92
Informação: trata-se de uma relação em sentido único, na qual o CBHT divulga
informações (p. ex., por meio dos veículos de comunicação) ou os cidadãos as
acessam de acordo com suas necessidades (p. ex., por meio da disponibilização
dessas informações em um site ou em redes sociais);
Consulta: o CBHT formula perguntas e recebe
respostas de determinados segmentos
da sociedade sobre pontos específicos. Precisa-se, portanto, definir que pontos de
vista são buscados e sobre quais questões. Receber a resposta requer que sejam
fornecidas informações com antecedência. A consulta cria, assim, uma relação
bidirecional limitada entre o CBHT e a sociedade;
Participação: os atores sociais se envolvem ativamente na tomada de decisão e na
formulação de políticas. No presente caso, o processo de participação ocorre no
próprio CBHT, os atores sociais da bacia sendo representados através das categorias
previstas na composição do mesmo.
O TR especifica que “os processos de informação, mobilização e participação social devem
fortalecer, junto aos integrantes dos plenários do Comitê de Bacia, o exercício da
representação legítima de cada categoria” e, durante as atividades preliminares, a Direção
do DRH solicitou que seja analisada a representatividade dos membros do Comitê e sua
consequência para o desenvolvimento do Plano. Considerando o papel protagonista do
CBHT no processo de mobilização para construção do Plano, entende-se que esse
questionamento deve, necessariamente, ser desenvolvido internamente ao órgão, ou seja,
toda evolução na composição ou no funcionamento do Comitê deverá ser pensada e
implementada pelos atuais membros do CBHT.
Em consequência, a equipe da STE S.A. vem estabelecendo uma relação de confiança com a
diretoria e os membros do CBHT a fim de auxiliar no processo. Mas, considera-se que o
fortalecimento do CBHT deve ser pensado a longo prazo, motivo pelo qual vem sendo
concebida e proposta uma estratégia que permite a continuidade das ações de informação e
mobilização após o encerramento do contrato de elaboração do Plano. De forma concreta:
O CBHT e a CA são associadas a todas as discussões e decisões sobre o processo de
mobilização social;
As metodologias escolhidas permitem a participação de membros do CBHT na
realização de todas as atividades envolvendo atores externos ao CBHT, de maneira a
não criar uma dependência do CBHT em relação à equipe de mobilização social da
STE S.A.
Após discussões no âmbito da CA, a seguinte rotina de articulação entre a STE S.A. e o CBHT
foi definida:
Encontros mensais de articulação entre a equipe da STE S.A. e o GT-Plano do CBHT
(com convite expandido aos membros da CA). Esses são agendados,
preferencialmente, no turno inverso (manhã) das Reuniões Ordinárias do CBHT;
Participação da STE S.A. em todas as Reuniões Ordinárias do CBHT, nas quais a
informação sobre o andamento do processo de elaboração do PBHT constitui um
ponto permanente de pauta;
Informação e convite dos membros da CA e do GT-Plano do CBHT em todas as
atividades da equipe de mobilização social da STE S.A.
Os encontros realizados no contexto desta rotina de articulação são relatados no item 3.5.14.1.
Relatório Técnico 2 – RT2 Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí
93
3.5.2. Organograma do processo de mobilização social
Relatório Técnico 2 – RT2 Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí
94
Figura 8 - Organograma do processo de mobilização social
Relatório Técnico 2 – RT2 Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí
95
3.5.3. Atividades preliminares
O Plano de Comunicação tem como finalidade informar a população da Bacia sobre questões
relativas à gestão dos recursos hídricos, incluindo, também, a população veranista,
contemplando-se assim a sazonalidade existente. Estão previstas as seguintes atividades:
Atualização dos layouts do blog e da página do Facebook a fim de dar dinamismo e
torná-los mais atrativos ao público como um todo;
Produção de material gráfico e textual para o blog e a página no Facebook do CBHT;
Criação de uma conta no Twitter do CBHT, facilitando a parceria e a divulgação de
informações com os órgãos de imprensa;
Organização de pautas positivas e proativas do CBHT com os diversos veículos de
comunicação, elencando os assuntos e os porta-vozes de cada tema;
Produção de material didático em meio eletrônico, destinadas à divulgação dos
resultados do diagnóstico e do prognóstico;
Elaboração de uma versão coloquial e acessível ao usuário/leitor do Relatório Final
Síntese, reproduzido em 1.500 exemplares impressos.
Conforme previsto no PTC, a STE S.A. está participando do GT - Projeto de Comunicação (GT-
Projecom) do CBHT. O GT prevê a elaboração de um plano de comunicação do Comitê e é
composto por assessorias de imprensa das entidades membros do CBHT, com coordenação
do representante do Sindicato dos Engenheiros do Estado do Rio Grande do Sul (Senge-RS).
Relatório Técnico 2 – RT2 Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí
96
Em função da existência e finalidade desse GT, a equipe da STE S.A. sugeriu que não se faça
uma distinção entre o Plano de Comunicação do Comitê e o Plano de Comunicação para
elaboração do PBHT, integrando as duas atividades de maneira a potencializar as ações,
garantindo continuidade após o término do presente
contrato. A estratégia foi aprovada pelo
GT-Plano do CBHT e pela CA e a STE S.A. passou então a participar e auxiliar neste projeto.
As reuniões do GT-Projecom realizadas até a data de finalização do presente relatório estão
descritas a seguir, fornecendo as bases para uma avaliação preliminar deste processo e a
apresentação das perspectivas para as próximas etapas do processo de informação.
3.5.4.3. Participação nas reuniões do GT-Projecom
A primeira reunião do Projecom ocorreu em 05 de setembro de 2017 na sede do Senge-RS,
em Porto Alegre. Foi discutida a estratégia geral do projeto para elaboração de um Plano de
Comunicação, associando as necessidades do CBHT e as particularidades do processo de
elaboração do PBHT. Concluiu-se que era necessário trabalhar a comunicação interna entre
os membros do CBHT antes de expandir o processo para o público externo. Em particular,
aprofundar o entendimento dos membros sobre a visão, missão e valores do CBHT, foi
considerado indispensável para iniciar as ações de comunicação.
O press kit será distribuído nos veículos de comunicação da região e da capital e servirá
para articular pautas positivas do CBHT. Os representantes da STE S.A. destacaram que
toda ação de comunicação provoca uma dinâmica de solicitações de informações e
posicionamentos, para os quais o CBHT precisa estar preparado. Nesse sentido, foi sugerido
então a organização de um media training para os porta-vozes do Comitê, ou seja, ações de
preparo, de como melhor interagir e dar respostas para a imprensa.
Relatório Técnico 2 – RT2 Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí
97
Foto 1 – Reunião GT-Projecom. Osório/RS. Foto 2 – Reunião GT-Projecom. Maquiné/RS.
(28/09/2017) (26/10/2017)
No decorrer das ações mobilizadoras, a STE S.A. sugerirá que representantes da Rede de
Educação Ambiental do Litoral Norte do RS passem a integrar o GT, ampliando e
multiplicando as informações para os diversos atores sociais.
Considerando que várias temáticas abordadas no PBHT estão sendo discutidas, às vezes
parcialmente ou com abordagens diferentes, em vários fóruns de discussão de políticas
públicas com temáticas relacionadas à gestão dos recursos hídricos da BHT, foram definidas
articulações com outros espaços de planejamento, conforme previsto no PTC:
ZEE-RS - incorporação, no processo de atualização do diagnóstico da Bacia, das
informações produzidas pelo zoneamento. Essa articulação será reforçada a partir da
participação prevista da equipe da STE S.A. e de membros de CBHT na oficina de
apresentação e discussão do pré-diagnóstico do ZEE-RS que ocorrerá no dia 12 de
dezembro de 2017 em Osório;
Planesan-RS – conforme previsto no PTC haveria, por parte da Consultora, o
acompanhamento do calendário de atividades do Planesan-RS. Mas, contrariando as
expectativas, o ritmo de elaboração do Planesan-RS não permitirá o aproveitamento,
no Diagnóstico da Bacia, das informações produzidas pelo referido plano; a STE S.A,
tendo em vista a incompatibilidade de cronogramas do Planesan-RS com o do PBHT,
foi dispensada da utilização de informações daquele no diagnóstico por meio do
Ofício DIPLA/DRH/SEMA nº 47/2017;
Corede Litoral Norte - apropriação do relatório do Plano Estratégico Participativo de
Desenvolvimento Regional no processo de atualização do Diagnóstico. O material
também foi utilizado na definição dos desafios e conflitos e serem considerados para
atualização do Diagnóstico da Dinâmica Social da Bacia, conforme apresentado no
item 3.5.6.2. Além disso, a equipe da STE S.A. acompanhou o Presidente do CBHT na
Assembleia Regional do Corede Litoral Norte, no dia 16 de outubro de 2017, no
auditório do Centro Universitário Cenecista (CNEC) em Osório. O mesmo apresentou
o processo e o andamento da elaboração do PBHT, oportunizando esclarecimentos
Relatório Técnico 2 – RT2 Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí
98
do Plano e da importância da participação
sobre aspectos do processo de elaboração
dos municípios no mesmo. Também foi sugerida a apresentação do Plano Estratégico
Participativo de Desenvolvimento Regional
em Reunião Ordinária do CBHT, conforme
previsto no PTC. Essa apresentação, inicialmente programada para a Reunião
Ordinária de 26 de outubro de 2017, foi postergada para primeiro semestre de 2018;
Grupo Técnico de Saneamento do Ministério Público Federal - obtenção e análise das
atas e do material apresentado nas reuniões desse grupo. Como próximas etapas,
da STE S.A. em reunião do GT Saneamento
estão previstas a participação da equipe
marcada para o dia 15 de dezembro de 2017 em Capão da Canoa e entrevistas com
o coordenador do GT (Procurador Fábio M. Coimbra) e com representante da Fepam
no GT, previstas para 18 de dezembro de 2017.
Além dessas atividades previstas no PTC, foram realizadas ações visando a articulação com dois
outros fóruns de discussão de políticas públicas, a partir de indicações repassadas pelo CBHT:
Fórum da Pesca do Litoral Norte - no dia 31 de agosto de 2017 na Associação dos
Funcionários Municipais de Imbé (Afumi), onde a equipe da STE S.A. teve a
oportunidade de avaliar as dificuldades e perspectivas de articulação desse grupo no
processo de elaboração do PBHT;
III Seminário de Gestão de Recursos Hídricos do Comitê de Gerenciamento da Bacia
Hidrográfica do Litoral Médio no dia 26 de setembro de 2017 na Câmara de
Vereadores de Osório. Com participação do Diretor do DRH/RS, da Coordenadora
Geral e Educadora Alimentar e Ambiental da Anama e da Coordenadora da Rede de
Educação Ambiental do Litoral Norte do RS, esse evento permitiu a equipe da STE
S.A. conhecer sobre o processo de elaboração do Plano da Bacia do Litoral Médio,
facilitando a articulação com o PBHT, tendo em vista que seis municípios são
compartilhados pelos dois Comitês;
Fórum da lagoa de Itapeva, evento que acontecerá nos dias 28 e 29 de novembro de
2017 em Mampituba, onde espera-se articular o processo de elaboração do PBHT
com uma dinâmica de organização coletiva dos municípios do entorno da lagoa
Itapeva, identificada nas entrevistas que já foram realizadas. O detalhamento
constará no RT3.
Conforme previsto no PTC, o Diagnóstico da Dinâmica Social da Bacia está sendo atualizado
com base em entrevistas com diversos atores sociais. A seguir apresenta-se, de maneira
detalhada os objetivos, o processo de preparação, realização e aproveitamento das mesmas.
3.5.6.1. Objetivos
As entrevistas com atores sociais estratégicos da Bacia visam atender dois objetivos:
A atualização da Dinâmica Social da Bacia, pois conforme indicado no RT1, o
diagnóstico realizado em 2005 com base em informações bibliográficas e entrevistas
com nove atores sociais da bacia, identificou algumas características genéricas dos
grupos sociais envolvidos em relação aos recursos hídricos e ao seu processo de
gestão. Conforme descrito no PTC, a atualização do mesmo está sendo realizada com
foco nas situações de conflito pelo uso da água e nos principais desafios e
oportunidades para a implantação do Plano de Bacia, além de alguns aspectos não
considerados no diagnóstico inicial, como a dinâmica social da Porção Sul e a
situação das comunidades tradicionais;
A obtenção, através de pesquisa participativa, das informações básicas para atualização
e complemento do diagnóstico que não se encontram disponíveis nas fontes
convencionais de pesquisa, seja pela sua natureza, seja pela sua atualidade. Para esse
segundo objetivo, da mesma maneira de que no Diagnóstico da Dinâmica Social, o foco
foi colocado nas situações de conflito pelo uso da água e nos principais desafios e
Relatório Técnico 2 – RT2 Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí
99
oportunidades para a implantação do Plano de Bacia, sendo as entrevistas realizadas
preferencialmente através das categorias do CBHT, conforme indicado nos TRs.
3.5.6.2. Identificação dos conflitos/desafios/oportunidades
Os conflitos/desafios/oportunidades somente serão identificados de forma completa no final
do diagnóstico (RT3), mas uma primeira lista foi
elaborada com base no PBHT2005, no Plano
Estratégico de Desenvolvimento Regional do Conselho Regional de Desenvolvimento Litoral
(2017), nos encontros preliminares com o CBHT e nas informações produzidas pelos três
grupos de trabalho formados na Oficina de Capacitação/Contextualização
para avaliação do
retrato da Bacia e indicação de problemas prioritários a serem considerados na atualização
do diagnóstico. São eles:
Preservação da lagoa Itapeva;
Balanço hídrico na lagoa dos Quadros e no rio Maquiné;
Esgotamento sanitário do Litoral Norte;
Problemática da expansão urbana;
Situação da ETE de Osório e as perspectivas de recuperação da lagoa Marcelino Ramos;
Evolução das práticas agrícolas em torno das lagoas;
Usos não consuntivos múltiplos nas lagoas e nos canais;
Comporta da lagoa da Fortaleza;
Transposições de água para o Litoral Médio.
Relatório Técnico 2 – RT2 Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí
100
Quadro 20 – Listagem de pessoas entrevistadas e a serem entrevistadas
Data da
Entrevistado (a) Conflito/desafio/oportunidade
entrevista
Carlos Cechin (Departamento de Meio
Ambiente da Prefeitura Municipal de Três Fórum da Lagoa Itapeva 16/10/2017
Cachoeiras)
Dilton de Castro (Ex-Presidente Usos múltiplos nas lagoas e canais e visão
16/10/2017
CBHT/Anama – Membro do Comitê) geral da Bacia
Captações para irrigação no rio Maquiné e
Marcelo Tozzi (EMATER/Osório) atuação da EMATER na região 16/10/2017
Antonio Augusto Ungaretti Marques (Ex- Usos múltiplos nas lagoas e nos canais,
25/10/2017
Secretário Executivo do CBHT) aspectos históricos e visão Geral da Bacia
Leandro Miranda (Presidente do Fórum da
Usos múltiplos nas lagoas e canais (Pesca) 25/10/2017
Pesca do Litoral Norte do RS)
Usos múltiplos nas lagoas (Turismo),
Tiago Corrêa (Fórum de Turismo Litoral e
condomínios irregulares (verticalização e 25/10/2017
Secretário Executivo CBHT)
adensamento) e visão Geral da Bacia
Carlos Fontoura (Secretário do Meio
ETE de Osório e perspectivas de
Ambiente, Agricultura e Pecuária de 07/11/2017
recuperação da Lagoa Marcelino Ramos
Osório)
Agricultura Familiar, produção de
Representantes dos Sindicatos dos
hortaliças irrigadas e plantio de bananas 07/11/2017
Trabalhadores Rurais - Regional Litoral
nas encostas na Região da Bacia
Milton Haack (Ex-Presidente do CBHT, Visão geral da Bacia, aspectos históricos e
08/11/2017
Membro do Comitê) enquadramento
Usos múltiplos nas lagoas e nos canais
Nilton Magnus (proprietário de camping) 17/11/2017
(Turismo)
Lucimar Alves da Silva (Presidente da
Associação dos Moradores do Transposição do Litoral Médio para o
17/11/2017
Assentamento Zumbi dos Palmares da Tramandaí
Granja Vargas/Palmares do Sul)
Valdomiro Hoffmann (Presidente da
Associação dos Pescadores Artesanais da
Visão geral da Bacia, aspectos históricos e
Zona Norte de Capão da Canoa –
usos múltiplos nas lagoas e mar (Pesca 18/11/2017
ASPENORTE) Essa Associação engloba
Artesanal)
pescadores dos municípios de Torres a
Tavares.
Cacica Julia da Aldeia Indígena Som dos
Visão geral da Bacia e usos das lagoas
Pássaros – Linha Solidão/Bassara – 18/11/2017
(Práticas Tradicionais)
Maquiné/RS
Cacinele Mariana da Rocha (UFRGS) Balanço Hídrico e estudos na Bacia A agendar
Cacique André Benites Novo da Aldeia
Visão geral da Bacia e usos das lagoas
Retomada (Área da FEPAGRO) em A agendar
(Práticas Tradicionais)
Maquiné/RS
Cacique Felipe Brizoela da Aldeia de
Visão geral da Bacia e usos das lagoas
Riozinho (Atua junto a política de A agendar
(Práticas Tradicionais)
Desenvolvimento Territorial)
Representantes da Comunidade Visão geral da Bacia, usos das lagoas e
A agendar
Quilombola Morro Alto conflitos territoriais (Práticas Tradicionais)
David Barenho (Ex-FEPAGRO e membro do Evolução das práticas agrícolas em torno
A agendar
CBHT) das lagoas
Fábio Coimbra (Ministério Público) Esgotamento sanitário do Litoral Norte A agendar
Relatório Técnico 2 – RT2 Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí
101
Entrevistado (a)
Conflito/desafio/oportunidade Data da
entrevista
Leda Famer (Presidente CBH Litoral Médio Transposições
para o Litoral Médio, visão
A agendar
e Ex-Presidente do CBHT) geral e aspectos históricos
Maurício Souza (Ibama) Usos múltiplos nas lagoas e nos canais A agendar
Representante da Patram Usos múltiplos nas lagoas e nos canais A agendar
Representante do Sindicato da Indústria
Esgotamento sanitário do Litoral Norte A agendar
da Construção Civil
Ermógenes Bodanese (Chefe da Unidade
Balanço hídrico na lagoa dos Quadros e no
de Saneamento da Corsan de Capão da A agendar
rio Maquiné
Canoa)
Todas as entrevistas terão gravação de áudio e o conteúdo está sendo organizado na forma
de um “relato de entrevista” indicando os principais temas abordados e as informações
recolhidas, incluindo uma transcrição integral, quando necessário. Os relatos de entrevistas,
uma vez finalizados, constarão em anexo do RT3. O Presidente do CBHT acompanhou
algumas das entrevistas, ressaltando a pertinência de se deslocar para encontrar os atores
sociais da Bacia, em vez de simplesmente esperar a vinda desses atores até o CBHT.
Foto 3 – Entrevista com Carlos Cechin, Fórum da Foto 4 – Entrevista com João Vargas, Presidente
Lagoa de Itapeva. Três Cachoeiras/RS. CBHT. Osório/RS. (17/10/2017)
(16/10/2017)
Relatório Técnico 2 – RT2 Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí
102
Foto 5 – Entrevista com Tiago Correa, Secretário Foto 6 – Entrevista com representantes da
Executivo CBHT. Tramandaí/RS. (25/10/2017) Agricultura Familiar. Santo Antônio da
Patrulha/RS. (07/11/2017)
O presidente do Comitê da Bacia do Rio Tramandaí, João Vargas de Souza, fez uma
exposição sobre o início do trabalho da Fase C, onde acontecerão audiências públicas nos
municípios e convocou os prefeitos e suas equipes a se integrarem ao processo. “O que for
aprovado na Fase C passa a ser o Plano Diretor das Águas no Litoral Norte”, alertou. Ele
lembrou que esse é o momento de os municípios fazerem sugestões, que resulte numa
legislação adequada para a região8.
A partir da entrega conclui-se que houve uma boa receptividade dos interlocutores
encontrados, buscando-se envolver os representantes dos municípios no processo de
elaboração do Plano de Bacia. O deslocamento até cada município apresenta-se como uma
alternativa complementar e provavelmente mais eficiente de que a sensibilização em
8
Disponível em: <http://www.amlinorte.org.br/index.php/component/content/article/18-noticias-em-
destaque/804-amlinorte-debate-residuos-solidos-recursos-hidricos-e-falta-de-policiamento>
Relatório Técnico 2 – RT2 Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí
103
encontros de prefeitos. Em síntese, a aproximação com os municípios deverá ser um
processo permanente, que será intensificado durante as próximas fases do Plano.
Foi também discutida a possibilidade de organizar as Reuniões Ordinárias do CBHT em diversos
municípios da Bacia. A diretoria do CBHT decidiu assim marcar a reunião do mês de outubro no
município de Maquiné. Da mesma maneira, outras serão marcadas nos demais municípios
durante o primeiro semestre de 2018. A equipe da STE S.A. sugere um encontro em cada UPG.
Conforme previsto no PTC, foi proposto organizar um encontro com a Aglomeração Urbana
do Litoral Norte (AULN) para apresentação do processo de planejamento e de sua
importância para os municípios da Aglomeração, mas essa atividade não foi considerada
como prioritária pela diretoria do CBHT.
O PTC coloca que uma avaliação das vagas não preenchidas do CBHT foi realizada de
maneira a identificar as possíveis razões desse esvaziamento. Os resultados desta avaliação
serão apresentados no RT3, porém, algumas indicações já foram apresentadas para o GT-
Plano do CBHT. Uma primeira análise, centrada nas categorias do CBHT, evidenciou que o
"poder público municipal" (vereadores) e as "associações comunitárias" encontram-se em
situação particularmente preocupante, por não terem nenhum representante no CBHT.
Como forma de remediar essa situação, em vez de organizar uma reunião com a Associação
das Câmaras de Vereadores do Litoral Norte do Rio Grande do Sul (Ascal) como foi proposto
pela equipe da STE S.A., os membros do GT-Plano do CBHT preferiram privilegiar conversas
informais com atores sociais para identificar potenciais membros futuros. Solicitaram
também que o tema seja abordado nas diversas entrevistas que estão sendo feitas para
atualização do Diagnóstico da Dinâmica Social da Bacia.
Relatório Técnico 2 – RT2 Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí
104
de ensino existentes na Bacia ainda não
No entanto, os representantes das instituições
manifestaram disponibilidade para participar de um encontro sobre tal projeto, deixando
sua eventual realização para uma data posterior. A equipe da STE S.A. reforçou sua
disponibilidade em apoiar um esforço neste sentido.
3.5.10. Capacitação e incentivo ao cadastramento no SIOUT
De acordo com o PTC, quatro Consultas Setoriais serão organizadas no final da atualização
da Fase A do PBHT, nos quais as informações levantadas e organizadas serão discutidas
com o objetivo de se obter um Diagnóstico Consolidado e Validado pelos diferentes setores
usuários da BHT. Os encontros serão organizados por temática, considerando a divisão
utilizada no PBHT2005, ajustada com base em sugestões do CBHT:
Grupo Temático 01 - Infraestrutura urbana e rural: Abastecimento público; Esgoto
Sanitário; Esgoto Pluvial e Resíduos sólidos;
Grupo Temático 02 - Produção Primária: Agricultura; Silvicultura; Criação animal e
Aquicultura;
Grupo Temático 03 - Produção Secundária (Indústria) e Mineração;
Grupo Temático 04 – Pesca; Turismo; Navegação e Conservação Ambiental.
Os membros do CBHT poderão participar dos grupos que desejarem, e poderão convidar,
para cada Consulta, pessoas externas ao CBHT indicadas devido a seu interesse ou
conhecimentos específicos.
A organização das Consultas Setoriais está sendo discutidas com o GT-Plano e com a CA, de
maneira a considerar as dificuldades de disponibilidade de membros do CBHT no período do
verão. Cada GT terá autonomia quanto às modalidades de seu funcionamento e deverá
contar com um membro do CBHT como coordenador. Os quatro coordenadores serão
responsáveis por encaminhar o parecer de cada GT à CA e à equipe da STE S.A. no prazo
necessário para possibilitar a consideração das observações do RFA. Esse prazo será
definido de acordo entre a CA e a STE S.A. e será informado aos grupos no momento da
entrega do RT3.
Relatório Técnico 2 – RT2 Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí
105
3.5.12. Participação na Fase de Prognóstico
Conforme previsto no PTC, a participação dos diversos atores sociais da Bacia será
organizada para discutir o confronto entre os cenários futuros e as metas do Plano. Esse
processo deve ocorrer com base no RT4 e os resultados serão incorporados ao RFB.
Encontros serão realizados em cada UPG, nos quais serão apresentados o diagnóstico e o
prognóstico para a Bacia com foco na situação da referida Unidade de Planejamento, bem
como uma comparação com as metas do enquadramento aprovadas no PBHT2005 e
estabelecidas pelas Resoluções do Conselho de Recursos Hídricos do Rio Grande do Sul
(CRH/RS) n° 50/2008 e n° 54/2009.
O CBHT, com apoio logístico e metodológico da STE S.A., organizará cada atividade, que
será destinada aos membros do Comitê e demais pessoas por eles indicados, em função de
interesses e/ou conhecimentos específicos sobre a gestão de recursos hídricos em cada
UPG. Caso seja necessário, mais de um encontro poderão ser organizados em uma mesma
Unidade de Planejamento, incluindo visitas técnicas orientadas para facilitar a compreensão
da situação pelos participantes. Já a participação de representantes dos municípios de cada
UPG será incentivada por meio de visitas do CBHT aos municípios, a exemplo do que a
equipe da STE S.A realizou na entrega dos questionários (item 3.7.4).
A STE S.A. fornecerá apoio metodológico ao CBHT para fomentar a construção de tais
Acordos Sociopolíticos. Ressalta-se que entes como a Corsan (no que se refere ao
abastecimento de água e esgotamento sanitário), as Prefeituras Municipais (em relação ao
ordenamento do uso do solo), a organização de irrigantes (no que tange à eficiência de uso
de água), entre outros, serão chamados a assumir formalmente suas responsabilidades na
implementação dos planos de ação.
Relatório Técnico 2 – RT2 Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí
106
3.5.14. Encontros de articulação entre a STE S.A. e o CBHT
A STE S.A. apresentou o modelo de questionário que foi, posteriormente, encaminhado aos
municípios, abrindo para discussão e recebimento de contribuições. O CBHT informou que
solicitaria uma reunião com os prefeitos da Amlinorte para apresentação da Fase C do PBHT
e do questionário de coleta de informações aos municípios. Foram discutidas, finalmente, as
oportunidades de apresentar os processos de elaboração do PBHT na Assembleia Regional
do Corede Litoral Norte, dia 16 de outubro de 2017 e na oficina participativa do ZEE-RS, que
será realizada em 12 de dezembro de 2017.
Por fim, o CBHT informou que não foi possível agendar uma reunião com os prefeitos da
Amlinorte para apresentação da Fase C do PBHT e dos questionários, como estava previsto.
Em consequência, a STE S.A. sugeriu que os mesmos fossem entregues em visitas para os
prefeitos e/ou para responsáveis de cada município, conforme descrito no item 3.7.4.
Relatório Técnico 2 – RT2 Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí
107
Foto 7 – Encontro de Foto 8 – Encontro de Foto 9 – Discussão de
articulação. Osório/RS. articulação. Osório/RS. articulação na 142ª Reunião
(06/09/2017)
(28/09/2017) Ordinária do CBHT.
Maquiné/RS. (26/10/2017)
3.5.14.3. Participação e apresentações nas Reuniões Ordinárias do CBHT
A equipe da STE S.A. participou das Reuniões Ordinárias do CBHT abaixo especificadas.
Ressalta-se que todos os encontros ocorreram na sede da Amlinorte, exceto a do dia 26 de
outubro de 2017, que foi descentralizada e ocorreu na sede do Sindicato dos Trabalhadores
Rurais de Maquiné.
Na sua primeira participação ocorrida no dia 29 de junho de 2017, a equipe da STE S.A.
permaneceu como ouvinte, a fim de conhecer a dinâmica das reuniões, as pautas vigentes e
a representatividade dos membros.
Além dos relatos das primeiras entrevistas, na atividade do dia 26 de outubro de 2017
foram definidos os nomes das pessoas para a segunda rodada de entrevistas para a
atualização do Diagnóstico da Dinâmica Social, conforme detalhamento no item 3.5.6.
Relatório Técnico 2 – RT2 Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí
108
Foto 10 - Participação na Foto 11 - Participação na Foto 12 - Participação na
139ª Reunião Ordinária do 141ª Reunião Ordinária do 142ª Reunião Ordinária do
CBHT. Osório/RS.
CBHT. Osório/RS. CBHT. Maquiné/RS.
(29/06/2017) (28/09/2017) (26/10/2017)
3.6. Dados Secundários
No início do Contrato para elaboração do PBHT, foram elencadas as fontes de dados de
qualidade e de demandas de água e solicitadas via ofício ao Contratante e a algumas
entidades detentoras das informações.
Relatório Técnico 2 – RT2 Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí
109
Quadro 21 - Principais bancos de dados a serem utilizados
Entidade detentora Descrição Campos Falhas OBS
Parâmetros monitorados:
velocidade do vento, temperatura da água, Banco de dados disponibilizado pela própria ONG Anama.
Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO5), Oxigênio Dissolvido (OD),
Dados mensais de monitoramento de Os dados deram origem à publicação “Qualidade das
Condutividade, Transparência, Profundidade, pH, Nitrogênio Total,
Anama qualidade da água em 14 pontos da BHT - Águas da Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí” (2016)
Nitrogênio, Nitrito, Fósforo Total, Ortofosfato, Cloretos, Salinidade,
entre 04/2014 e 10/2015. da autoria de Dilton de Castro e Cacinele M. da Rocha e
Clorofila a, Sólidos Totais, Sólidos Dissolvidos, Sólidos Suspensos, Sulfato,
Sulfeto, Turbidez, Coliformes Totais, E. Coli, fazem parte do Projeto Taramandahy II.
Localidade atendida
município da captação, Os dados foram disponibilizados pelo Contratante.
Corsan Captações e
Informações sobre as captações voltadas Dados recebidos foram repassados pela Corsan para a
Outorgas (Fonte: bacia hidrográfica de captação, -
para o abastecimento público Sema em 2016 para serem utilizados no ZEE-RS (SEMA E
Sema/ ZEE-RS) tipo de captação, CONSÓRCIO CODEX REMOTE/ ACQUAPLAN/ GITEC, 2016)
vazão outorgada, prazo de concessão da outorga
Município em que o poço se localiza, natureza do ponto (poço tubular,
poço de monitoramento, poço ponteira), localização (coordenadas),
Siagas Dados dos poços subterrâneos - -
profundidade do poço, aquífero a que pertence o poço, tipo de aquífero
(fissural ou poroso), proprietário do poço.
Município, Tipo (superficial ou subterrânea), status do processo, datas de Falhas em dados
Banco de Outorgas da Outorgas para captação na BHT do ano de abertura e da conclusão do processo, vazão, finalidade do uso, fundamentais como
-
Diout/DRH 07/2000 a 09/2017 identificação do recurso hídrico e localização (coordenadas) do ponto de localização da captação e
captação vazão
Nome do usuário, natureza da intervenção (superficial ou subterrânea),
Relação de outorgas no banco de dados finalidade da intervenção, tipo de fonte de captação, tipo de intervenção,
(Siout) classificação (autorização prévia, cadastro ou dispensa), datas de início e Falta de dados
Siout -
saída do processo, vazão média e máxima, volume armazenado, fundamentais como vazão
Início em 12/2015 até 06/2017 finalidade do uso, corpo hídrico/aquífero, localização (coordenadas e
município)
Ramo da atividade, coordenadas, potencial poluidor (médio, alto e baixo), Falta de dados como
Empreendimentos: Informações sobre
porte (mínimo, pequeno, médio, grande, excepcional), área (construída, localização de alguns
empreendimentos ativos com a licença -
da propriedade e irrigável), situação do empreendimento, fase da licença empreendimentos e área
Vigente.
(LP, LI, LO), descrição da atividade e endereço (propriedade e construída)
Falta coordenadas dos
Pontos de Lançamento de Efluentes: pontos de lançamento de
Ramo da atividade, descrição do ponto de lançamento, coordenadas do
informações do local e de quantidade para alguns empreendimentos,
lançamento, código do ponto, vazão, corpo receptor, tipo de descarte e -
lançamento de efluentes dos assim como dados de
período de lançamento (dia ou semana).
empreendimentos vazão, tipo de descarte e
período de lançamento.
Ponto de lançamento e parâmetros:
Banco de Licenças e Código do ponto, descrição do parâmetro, código do parâmetro, data da Constam apenas dados de
Sisauto (FEPAM, Informações sobre a qualidade do efluente -
coleta e valor final. 5 empreendimentos
2017a) lançado
Pontos Captação Irrigação:
Ramo da atividade, tipo de recurso, área alagada e coordenadas do ponto
Informações básicas da localização da - -
de captação.
captação de água para irrigação
Empreendimentos de saneamento e Ausência de dados de
infraestrutura: Coordenadas, potencial poluidor, porte, área (terreno e área construída), localização e de áreas para
alguns empreendimentos -
Dados básicos dos empreendimentos de situação do empreendimento, fase da licença e descrição da atividade.
saneamento e infraestrutura
Informações do local e de quantidade para Descrição do ponto de lançamento, coordenadas do lançamento, código Não constam dados de
lançamento de efluentes dos empreendimentos do ponto, vazão, corpo receptor, tipo de descarte e período de coordenadas, vazão e -
de saneamento e infraestrutura. lançamento (dia ou semana). período de lançamento.
Relatório Técnico 2 – RT2 Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí
110
3.7. Dados Primários
Tendo por base as variáveis a serem estudadas, a coleta e sistematização das informações
existentes, os dados secundários (bancos de dados
recebidos) e os modelos matemáticos a
serem utilizados, verificou-se que dois conjuntos de informações necessárias para o alcance
dos objetivos do estudo não se encontram disponíveis nos bancos de dados recebidos,
publicações e estudos existentes. Assim, para essas variáveis, serão obtidos dados
primários, conforme detalhado nos itens a seguir.
3.7.1. Qualidade da água
Dada a escassez de dados de monitoramento de qualidade da água na Porção Sul da BHT
(incorporada em 2007), conforme analisado no item 3.2, a Consultora propôs-se a realizar
duas campanhas de monitoramento de qualidade da água contemplando quatro pontos em
corpos hídricos desta região: lagoa do Rincão, lagoa da Porteira, lagoa do Capão Alto -
substituído pela lagoa do Potreirinho - e lagoa do Quintão). A localização geográfica dos
pontos de monitoramento propostos consta no Quadro 22.
3.7.2. Batimetria
Relatório Técnico 2 – RT2 Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí
111
declividades dos canais de ligação entre as lagoas e que não há dados disponíveis que
possam ser utilizados.
De forma a suprir essa lacuna, a Consultora contratou um levantamento batimétrico
longitudinal dos canais de ligação entre as lagoas da BHT, num total de aproximadamente
110 km de extensão, iniciado na segunda quinzena
de novembro de 2017, comprevisão de
término até o final de novembro do mesmo ano.
3.7.3. Entrevistas
Conforme descrito anteriormente, está em andamento a coleta de dados primários com o
objetivo de atualização da dinâmica social na BHT, por intermédio da realização de
entrevistas com atores sociais estratégicos no planejamento e na gestão dos recursos
hídricos, de acordo com metodologia descrita no item Erro! Fonte de referência não
encontrada..
3.7.4.1. Objetivo
Relatório Técnico 2 – RT2 Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí
112
casos, a oportunidade de entrega dos questionários também serviu para um maior
reconhecimento da realidade local, dos entendimentos que cada pessoa visitada tem sobre
os recursos hídricos e até mesmo a relação com o CBHT, informações relevantes para o
Diagnóstico da Dinâmica Social.
Até a data de fechamento do presente relatório,
a equipe da STE S.A. já esteve em 15 dos
18 municípios da BHT. O material impresso foi deixado com cada responsável,
posteriormente enviado por meio eletrônico e está disponível no Anexo 3. O Quadro 23
detalha as entregas dos questionários.
Quadro 23 – Entrega dos questionários nos municípios da Bacia no período
Data da
Município Responsável Contato
entrega
Balneário
Aimée F. Siqueira [email protected] 07/11/2017
Pinhal
Capão da Jorge Alberto de
[email protected] 07/11/2017
Canoa Cabral Arbello
Cidreira Pedro Terra Leite [email protected] 07/11/2017
Relatório Técnico 2 – RT2 Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí
113
Foto 13 – Entrega de questionário. Itati/RS. Foto 14 – Entrega de questionário. Osório/RS.
(07/11/2017) (07/11/2017)
Relatório Técnico 2 – RT2 Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí
114
4 REFERÊNCIAS
AGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUAS — ANA. Pacto Nacional pela Gestão das Águas: Construindo
uma Visão Nacional. Volume 1: Aspectos Conceituais. Documento Base. Brasília, 2013.
Disponível em: <http://www.sigrh.sp.gov.br/public/uploads/ckfinder/files/ DocumentoBase-
Volume1-AspectosConceituais.pdf >. Acesso em:
19 out. 2017.
ALCANTARA, Gabriela. Ação conjunta entre RS e Shiga busca preservação do sistema de
lagoas. Notícia de 08 de junho de 2017. Disponível em: <http://www.sema.rs.gov.br/acao-
conjunta-entre-rs-e-shiga-busca-preservacao-do-sistema-de-lagoas>.
Acesso em: 06 nov.
2017.
ANA. 2010. Atlas Brasil: abastecimento urbano de água: Panorama Nacional e Resultados por
Estado. Brasília: ANA: Engecorps/Cobrape. Disponível em:
<http://atlas.ana.gov.br/Atlas/forms/Home.aspx> Acesso em: 24 Set. 2017.
ANA. PROGESTÃO: Programa de Consolidação do Pacto Nacional pela Gestão das Águas.
Manual Operativo. Jul. 2016b. Disponível em:
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124
5 ANEXOS
Relatório Técnico 2 – RT2 Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí
125
Anexo 1 – Apresentação da Proposta de Divisão em UPGs
Relatório Técnico 2 – RT2 Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí
Proposta Unidades de Planejamento e Gestão (UPGs)
Reunião Ordinária do CBHT - 28/09/2017
Bacia do Tramandaí
Definição das Unidades de O limite da bacia do Tramandaí, fornecida
pela SEMA, em 2017 foi o primeiro item
Planejamento e Gestão analisado
Limite Itapeva-Maquiné
Áreas Quilombolas
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Três Forquilhas ‐
Itapeva Rio Três Forquilhas, Lagoa Itapeva e litoral de Arroio do Sal 912,93
Total 2978,38
Anexo 2 – Apresentações do Plano de
Trabalho Consolidado (PTC) e do Processo de
Informação e Mobilização Social
Relatório Técnico 2 – RT2 Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí
Apresentação PTC
Reunião Ordinária CBHT (28/09/2017)
Equipe Técnica
Função Nome
Coordenador Geral Adriano Peixoto Panazzolo
Antonio Eduardo Leão
Gestão de Recursos Hídricos
Lanna
Especialista em Planejamento Ambiental Lauro Bassi
Esp. Hidrologia, Capacitação no Uso de Mod.
Márcio Ferreira Paz
Matemáticos
Especialista em Usos do Solo Chaiana Teixeira da Silva
Especialista em Meio Biótico Sílvia Olinda Soares Aurélio
Especialista em Hidrogeologia Everaldo Rigelo Ferreira
Especialista em Engenharia Ambiental e Sanitária Graziela Zim
Especialista em Diagnósticos Antropológicos Ieda Cristina Alves Ramos
Especialista em Mobilização Social Patrick Alain Laigneau
Especialista em Economia Eugênio Miguel Cánepa
Especialista em Gerenciamento Costeiro Luciano Hermanns
Auxiliar Técnico Aline Farias
Auxiliar Técnico Andressa Facin
Apresentação PTC - Processo de Mobilização Social
(28/09/2017)
Atualização do diagnóstico
Ações de CBHT Encontros setoriais
Plano de Trabalho Consolidado acompanhamento ou por UPG
Preenchimento das vagas
Consolidado Informação
Plano de Comunicação
Versão provisória do
Diagnóstico
Consultas setoriais para
consolidação e validação do
Diagnóstico
Apresentação RT3
Diagnóstico da Bacia
Relatório
da FASE A
( REA)
da FASE B
( REB)
Apresentação RT5
viabilização do enquadramento
Acordos socio‐políticos para
Plano de Ações • Atualização dos layouts do blog e da página do Facebook
• Releases mensais para os veículos de comunicação
Apresentação RT6
Instrumentos de gestão • Cartilha para divulgação dos resultados do diagnóstico e do prognóstico (meio eletrônico)
Relatório
da FASE C
( REC)
• Versão coloquial do Relatório Final Síntese, reproduzido em 1.500 exemplares impressos
Votação do Plano de
bacia
Relatório
Síntese
( RS)
preenchidas a serem preenchidas
Composição CBHT Vagas
titulares suplentes titulares suplentes
GRUPO I‐ USUÁRIOS DA ÁGUA 19 15 0 4 19 • Participação de reunião da ALIMNORTE
ABASTECIMENTO PUBLICO 5 3 0 2 5
ESGOTAMENTO SANITÁRIO E RESIDUOS SOLIDOS 1 1 0 0 1
DRENAGEM 1 1 0 0 1 • Questionários aos municípios
PRODUÇAO RURAL 3 2 0 1 3
INDUSTRIA 2 2 0 0 2
MINERAÇA0 1 1 0 0 1
• Encontros com cada município
LAZER E TURISMO 2 2 0 0 2
PESCA 2 2 0 0 2 • Interlocução com a Aglomeração Urbana do Litoral Norte (AULN)?
CATEGORIA: ESPECIAL DE GESTAO URBANA E AMBIENTAL MUNlCIPAL 2 1 0 1 2
GRUPO II‐ REPRESENTANTES DA POPULAÇÃO 18 11 5 7 13
LEGISLATIVOS ESTADUAL E MUNICIPAL 4 0 0 4 4 • Participação de representantes das Câmaras Municipais?
ASSOCIAÇÕES COMUNITÁRIAS 2 0 0 2 2
CLUBES DE SERVIÇOS COMUNITÁRIOS 2 1 0 1 2
INSTITUIÇÕES DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO 3 3 3 0 0
• Realizar as reuniões ordinárias de forma itinerante?
ORGANIZAÇÕES AMBIENTALISTAS 2 2 0 0 2
ASSOCIAÇÕES PROFISSIONAIS 2 2 2 0 0
ORGANIZAÇÕES SINDICAIS 2 2 0 0 2
COMUNICAÇÃO 1 1 0 0 1
GRUPO III‐ ENTIDADES REPRESENTANTES DO GOVERNO ESTADUAL E
9 3 1 6 8
FEDERAL
GRUPO IV ESPECIAL DE ASSESSORAMENTO 14 2 12
Fomento de uma rede de universidades
Incentivo ao cadastramento no SIOUT
e centros de pesquisa
• Identificar e catalogar as informações e competências disponíveis • Solicitar à Sema uma capacitação para cadastramento no SIOUT, atendendo:
• Atualizar de maneira permanente o catálogo de informações sobre a bacia • aos membros do CBHT
• Promover a circulação de informações entre instituições científicas e com a • às equipes de licenciamento municipal
comunidade
• às empresas de consultoria da BHT envolvidas na regularização dos usos da água
Consultas setoriais para consolidação
Articulação com fóruns de discussão de políticas públicas
e validação do Diagnóstico
• Apresentação de uma versão provisória do Diagnóstico em reunião plenária do CBHT
• ZEE‐RS
• Formação de 4 grupos temáticos:
• Grupo de Trabalho do Planesan‐RS
• 01 ‐ Infraestrutura urbana e rural: Abastecimento público; Esgoto Sanitário; Esgoto Pluvial e
Resíduos sólidos.
• Corede Litoral Norte (Plano Estratégico Participativo de Desenvolvimento Regional)
• 02 ‐ Produção Primária: Irrigação; Criação animal e Aquicultura.
• Grupo de Trabalho sobre Esgotamento Sanitário do Ministério Público • 03 ‐ Produção Secundária (Indústria) e Mineração: Indústria e Mineração.
• 04 ‐ Pesca, Turismo e Navegação: Turismo; Navegação e Pesca.
• Diagnóstico provisório entregue a cada grupo temático (versão eletrônica e impressa )
• Organização de 4 Consultas com membros do CBHT interessados e pessoas por eles
indicados
• Objetivo: obter um Diagnóstico Consolidado e validado pelos setores usuários da BHT
• Datas das consultas: a definir
Anexo 3 – Questionários de coleta
de informações entregues aos municípios
Relatório Técnico 2 – RT2 Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí
ELABORAÇÃO DE SERVIÇOS DE CONSULTORIA
RELATIVOS AO PROCESSO DE PLANEJAMENTO
DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO
TRAMANDAÍ, FASE C E ATUALIZAÇÕES
A STE – Serviços Técnicos de Engenharia S.A, empresa de engenharia consultiva, é detentora do contrato
firmado com o Estado do Rio Grande do Sul por intermédio da Secretaria do Ambiente e Desenvolvimento
Sustentável (Sema) cujo objeto é a “Elaboração de serviços de consultoria relativos ao Processo de
Planejamento da Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí, Fase "C" e Atualizações”.
Por este contrato, a STE dará suporte técnico e atuará em estreita colaboração com o CBHT (Comitê de
Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí) no sentido de:
Atualizar as Fases A e B (diagnóstico e prognóstico) do Plano de Bacia elaborado no período 2003-2005;
Realizar as Fases A e B da Porção Sul, integrada à Bacia no ano de 2007;
Realizar a Fase C, agora para a Bacia ampliada. Nesta Fase C, o Plano busca a realização de acordos e
compromissos entre os diversos atores da Bacia ligados aos recursos hídricos para que se possam
alcançar – através de planos, programas e ações concretos – os objetivos de quantidade e qualidade
dos corpos d´água estabelecidos por ocasião do Enquadramento, garantindo, assim, para a atual e as
futuras gerações, água em qualidade e quantidade compatíveis com os seus usos múltiplos.
2. OBJETIVO DO QUESTIONÁRIO
O objetivo deste questionário é o levantamento de informações técnicas, pela consultora STE – Serviços
Técnicos de Engenharia, referentes aos recursos hídricos de seu Município para a atualização e
complementação do diagnóstico da Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí e para subsidiar a Fase C do Plano
de Bacia do Rio Tramandaí.
3. IMPORTÂNCIA DO QUESTIONÁRIO
As respostas a esse questionário permitirão que o trabalho seja desenvolvido em consonância com os dados
oficiais de cada administração municipal, permitindo um diagnóstico mais preciso e fidedigno da situação
atual dos recursos hídricos e de seus assuntos correlatos bem como a proposição de planos, programas e
ações condizentes com as características particulares da Bacia e de sua sociedade.
4. PREENCHIMENTO, DÚVIDAS, CONTATO E RETORNO DAS INFORMAÇÕES
Caso não existam informações para preenchimento de alguns dos campos deste questionário, os mesmos
poderão retornar em branco. Essa falta de dados não invalida o envio do restante das informações. Em caso
de dúvidas no preenchimento, o responsável dentro do Município poderá entrar em contato com a
Consultora STE Engenharia pelo telefone (51) 3415.4073 ou pelo e-mail [email protected].
O presente questionário está sendo entregue em mãos e também será enviado por e-mail para o
responsável pelo seu preenchimento.
O retorno das informações deverá ser realizado até 20 de novembro através do e-mail
[email protected].
ELABORAÇÃO DE SERVIÇOS DE CONSULTORIA
RELATIVOS AO PROCESSO DE PLANEJAMENTO
DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO
TRAMANDAÍ, FASE C E ATUALIZAÇÕES
1. INFORMAÇÕES GERAIS
MUNICÍPIO:
RESPONSÁVEL(EIS) PELO PREENCHIMENTO:
NOME(S):
TELEFONE (S):
E-MAIL(S):
DATA DO PREENCHIMENTO: ÓRGÃO:
( ) NÃO
( ) SIM
CASO NEGATIVO, QUAL SECRETARIA OU ESTRUTURA TRATA DOS ASSUNTOS DE MEIO AMBIENTE?
CONTATO:
3. O MUNICÍPIO POSSUI LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA SOBRE MEIO AMBIENTE E/OU RECURSOS HÍDRICOS?
( ) NÃO
( ) SIM. ANEXAR CÓPIA (mesmo que seja de capítulo de lei orgânica)
4. O MUNICÍPIO POSSUI PLANO DIRETOR DE DESENVOLVIMENTO URBANO OU POSSUI LEI DE DIRETRIZES URBANAS?
( ) NÃO
( ) SIM. ANEXAR CÓPIA (mesmo que seja de capítulo de lei orgânica)
( ) NÃO
( ) SIM. ANEXAR CÓPIA (mesmo que seja de capítulo de lei orgânica)
( ) NÃO
( ) ESTÁ EM DESENVOLVIMENTO
( ) SIM. ANEXAR CÓPIA
CONTATO:
( ) NÃO
( ) SIM. ANEXAR DADOS DISPONÍVEIS.
( ) NÃO
( ) SIM. LISTAR E APRESENTAR A LOCALIZAÇÃO E A ÁREA (caso disponível anexar mapa com os limites)
( ) NÃO
( ) SIM, LISTAR, LOCALIZAÇÃO
NOME LOCALIZAÇÃO
10. EXISTEM BALNEÁRIOS OU OUTROS ATRATIVOS TURÍSTICOS NO MUNICÍPIO QUE UTILIZAM A ÁGUA PARA FINS DE
LAZER OU ESPORTES NÁUTICOS (canoagem, vela, remo, banho, passeio de barco, esqui aquático, etc.)?
( ) NÃO
( ) SIM. LISTAR LOCALIZAÇÃO E ATIVIDADES REALIZADAS NO LOCAL
NOME LOCALIZAÇÃO ATIVIDADE
11. O MUNICÍPIO POSSUI CONSELHO MUNICIPAL (de meio ambiente, saúde, educação, agricultura, etc.)?
12. A PREFEITURA POSSUI PROJETOS OU PROGRAMAS (controle, melhorias, etc.) RELACIONADOS AOS RECURSOS
HÍDRICOS E/OU SANEAMENTO?
13. NO MUNICÍPIO OCORREM PROBLEMAS RELACIONADOS À DISPONIBILIDADE DE ÁGUA (escassez, conflitos, etc.)?
( ) NÃO
( ) SIM. QUAIS?
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RELATIVOS AO PROCESSO DE PLANEJAMENTO
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TRAMANDAÍ, FASE C E ATUALIZAÇÕES
14. NO MUNICÍPIO OCORREM PROBLEMAS RELACIONADOS À EVENTOS EXTREMOS (cheia, estiagem, deslizamentos,
etc.)?
( ) NÃO
( ) SIM. RELACIONE EVENTUAIS DECRETOS DE SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA ABAIXO
Nº DECRETO DATA CAUSA NÍVEL
( ) NÃO
( ) SIM. LISTAR ABAIXO
ESTIMATIVA DO Nº DE
TIPO DE RISCO EXPOSTO LOCALIZAÇÃO
PESSOAS EXPOSTAS AO RISCO
( ) NÃO
( ) SIM
PRODUTO(S) UTILIZADO(S):
PERIODICIDADE DA APLICAÇÃO:
ÁREA DE ABRANGÊNCIA DO PROGRAMA:
Nº DE ESTABELECIMENTOS
QUANTIDADE E/OU ATIVIDADES
TIPO DE ATIVIDADE PRODUTO PRINCIPAL
PRODUZIDA REGISTRADAS E/OU
LICENCIADAS
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RELATIVOS AO PROCESSO DE PLANEJAMENTO
DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO
TRAMANDAÍ, FASE C E ATUALIZAÇÕES
1. ÁREA URBANA
QUANTIDADE DE ÁGUA
Nº DA OUTORGA NOME DO MANANCIAL LOCAL DO PONTO DE CAPTAÇÃO
CAPTADA (m³/dia)
( ) SUBTERRÂNEA (POÇO)*
QUANTIDADE DE ÁGUA
Nº DA OUTORGA NOME DO MANANCIAL LOCAL DO PONTO DE CAPTAÇÃO
CAPTADA (m³/dia)
EXISTEM PROBLEMAS COM A QUALIDADE DA ÁGUA CAPTADA PARA ABASTECIMENTO DA ÁREA URBANA?
( ) NÃO
( ) SIM. DE QUE ESPÉCIE? COM QUE FREQUÊNCIA?
LISTA DAS ESTAÇÕES DE TRATAMENTO DE ÁGUA (ETA) PARA ATENDIMENTO DA ÁREA URBANA DO MUNICÍPIO:
2. ÁREA RURAL
1.8 RESPONSÁVEL PELO SERVIÇO:
( ) CONCESSÃO
( ) ÓRGÃO DA PREFEITURA
CONTATO DA PREFEITURA QUE PODE FORNECER MAIORES INFORMAÇÕES:
QUANTIDADE DE ÁGUA
Nº DA OUTORGA NOME DO MANANCIAL LOCAL DO PONTO DE CAPTAÇÃO
CAPTADA (m³/dia)
ELABORAÇÃO DE SERVIÇOS DE CONSULTORIA
RELATIVOS AO PROCESSO DE PLANEJAMENTO
DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO
TRAMANDAÍ, FASE C E ATUALIZAÇÕES
( ) SUBTERRÂNEA (POÇO)*
QUANTIDADE DE ÁGUA
Nº DA OUTORGA NOME DO MANANCIAL LOCAL DO PONTO DE CAPTAÇÃO
CAPTADA (m³/dia)
EXISTEM PROBLEMAS COM A QUALIDADE DA ÁGUA CAPTADA PARA ABASTECIMENTO DA ÁREA RURAL?
( ) NÃO
( ) SIM, DE QUE ESPÉCIE? COM QUE FREQUÊNCIA?
( ) NÃO
( ) SIM. QUAL INVESTIMENTO PREVISTO E FONTE DO INVESTIMENTO?
( ) NÃO
( ) SIM. QUAL INVESTIMENTO PREVISTO E FONTE DO INVESTIMENTO?
( ) NÃO
( ) SIM. QUAL?
( ) NÃO
( ) SIM. DESCRIÇÃO:
ELABORAÇÃO DE SERVIÇOS DE CONSULTORIA
RELATIVOS AO PROCESSO DE PLANEJAMENTO
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TRAMANDAÍ, FASE C E ATUALIZAÇÕES
2. QUANTO À COLETA
PERCENTUAL DA
ÁREAS ATENDIDAS POPULAÇÃO ATENDIDA EXTENSÃO DA REDE COLETORA (Km)
ÁREA URBANA
CENTRO
VILA
BAIRROS
3. QUANTO AO TRATAMENTO
4. QUANTO AO LANÇAMENTO
( ) NÃO
( ) SIM. QUAL INVESTIMENTO (VALOR E FONTE FINANCIADORA)?
( ) NÃO
( ) SIM. QUAL INVESTIMENTO (VALOR E FONTE FINANCIADORA)?
ELABORAÇÃO DE SERVIÇOS DE CONSULTORIA
RELATIVOS AO PROCESSO DE PLANEJAMENTO
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TRAMANDAÍ, FASE C E ATUALIZAÇÕES
( ) NÃO
( ) SIM. QUAL A ÁREA DRENADA E SUA LOCALIZAÇÃO?
( ) NÃO
( ) SIM. QUAIS MUNICÍPIOS FAZEM PARTE?
3. ABRANGÊNCIA DA COLETA
PERCENTUAL DA ÁREA URBANA ( )
PERCENTUAL DA ÁREA RURAL ( )
( ) NÃO
( ) SIM
QUANTIDADE DA COLETA toneladas/mês
PERCENTUAL DA ÁREA URBANA ATENDIDA PELO MUNICÍPIO ( )
PERCENTUAL DA ÁREA RURAL ATENDIDA PELO MUNICÍPIO ( )
5. DESTINAÇÃO FINAL DOS RESÍDUOS NO MUNICÍPIO
Nº DA LICENÇA TEMPO DE
TIPO DE INSTALAÇÃO TEMPO DE VIDA ÚTIL REMANESCENTE
AMBIENTAL VIGENTE FUNCIONAMENTO
( ) NÃO
( ) SIM. QUAL LOCALIZAÇÃO (COORDENADAS GEOGRÁFICA OU ENDEREÇO)?
( ) NÃO
( ) SIM. QUAL INVESTIMENTO (VALOR E FONTE FINANCIADORA)?
9. SÃO BEM‐VINDAS SUGESTÕES E COMPLEMENTAÇÕES DAS INFORMAÇÕES JULGADAS RELEVANTES PARA A GESTÃO
DOS RECURSOS HÍDRICOS DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO TRAMANDAÍ, POR FAVOR, REGISTRE‐AS ABAIXO.