Salgueiro, Wilberth. Noticia - Da - Atual - Poesia - Brasileira - Dos - Anos - 1980
Salgueiro, Wilberth. Noticia - Da - Atual - Poesia - Brasileira - Dos - Anos - 1980
Salgueiro, Wilberth. Noticia - Da - Atual - Poesia - Brasileira - Dos - Anos - 1980
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2. “Montanhas”: “não são nuvens / mas tão brancas // solitárias / (mas são tantas)”.
LOPES. Solarium, p. 37.
3. “Terpar / pra / Trepar”. TRINDADE. Liberatura, s/n.
4. “Ménage à trois”: “casa de ferreira / espeto de paulo”. PAES. A poesia está morta
mas juro que não fui eu, p. 21.
5. “iniciação”: “Não há razão pra t(r)emeres: / se podias ser meu filho, / aproveita
por não seres...”. MÍCCOLIS. O bom filho a casa torra, p. 49.
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de Campos com Despoesia (1994) e Não poemas (2003), mas já adiante o leitor
volúvel e insaciável se larga em poemas que tematizam assuntos radicalmente
políticos, como os que o mano Haroldo fez, nos anos 90, estendendo o “salto
participante” concretista: “O Anjo Esquerdo da História” (protesto contra o
massacre dos Sem-Terra no Pará), “Circum-lóquio (non troppo allegro) sobre o
neocapitalismo terceiro-mundista” e “Nékuia: fogo azul em Cubatão” (de teor
ecológico).
De repente, decide o leitor pesquisar poetas fora do cânone nacional
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e descobre os “capixabas” Miguel Marvilla , Valdo Motta, Elisa Lucinda, Paulo
Sodré, Raimundo Carvalho, Douglas Salomão, Reinaldo Santos Neves e Lino
Machado.
E se este leitor levantar a velha querela: letra de música é poesia?
Aí entram tomos e tomos de Caetano, Chico, Gil e outros tantos, incontáveis. É
claro que todos esses movimentos se dão, para continuar a metáfora do paladar,
como numa receita cujos elementos se misturam pouco a pouco, até que o sal
e o açúcar se entrelacem.
Uma reflexão que se proponha a fornecer elementos para a
constituição de um olhar crítico em relação à poesia, em particular a poesia
brasileira pós-marginal, deverá ter como contraponto imediato, não único (o
que seria ingênuo), exatamente a poesia marginal (por sua vez, herdeira do
modernismo oswaldiano e bandeiriano e com traços tipicamente românticos).
Por esse viés comparativo, abre-se um amplo leque: nos ditatoriais anos 70, a
poesia se mostrou fortemente subjetiva e alegórica, contracultural, desbundada,
coloquial, buscando o leitor na rua, na fila, nos bares, com seus versos curtos
em precários suportes; com a normalização democrática dos anos 80, a poesia,
como apontou Flora Süssekind com precisão em Literatura e vida literária (1985),
se transforma: “Agora eu sou profissional”, profetiza um verso de Ana Cristina
Cesar. De fato, doravante, os poemas, mais longos, ganharão editoras e se abrirão
7. “O outro homem da mulher que amo”: “O outro homem da mulher que amo, /
há nele as minhas marcas que são dela / e sempre encontro indícios dele quando
/ ela se despe e se abre e posso tê-la. // No corpo dela, o gotejar frequente /
de nós, formando sulcos, vias, trilhas, / dentro da noite em que ela se oferece, /
não deixa que nos sobre alternativa: // eu sigo os mapas dele, acrescentando /
ao já sabido as minhas descobertas, / e ele me segue na mulher que amamos. //
Pois tanta variante há no caminho / que – ou dois ou nada – um de nós apenas
/ não vai sobreviver nela sozinho.” MARVILLA. Tanto amar, p. 17.
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para temas mais cosmopolitas; o tom fica mais sério; irônico ainda, mas menos
chistoso; retomam-se sem temor as filiações cabralina e concretista, e a poesia
crítica se multiplica, assim como retornam as formas fixas, sob nova capa, como
o soneto. A egotrip marginal dá lugar às diatribes contemporâneas.
Entretanto, há de se apontar a fragilidade do quesito geracional:
muitos dos poetas setentistas vieram antes dos anos 70 e outros tantos que lá
debutaram continuam a escrever nos anos 2000. Para o ensaísta Paulo Leminski, o
grande poeta da década de 70 é o “poeta-revista”; para Alfredo Bosi, em História
concisa da literatura brasileira (1994), os poetas “setentistas” de destaque seriam,
além do citado curitibano, o mineiro Cacaso e a carioca Ana Cristina Cesar, mais
a aparição fulgurante do pantaneiro Manoel de Barros.
Todo este redemoinho se vai fazendo e nem ainda se puseram em
suspensão os conceitos de poema, poesia, literatura, gênero, intertextualidade,
intersemiose etc.: como lidar com a obra “inclassificável” de Arnaldo Antunes e
de tantos outros artistas que criam no trânsito de signos? E o papel da internet
nisso tudo, com a proliferação de blogs poéticos e de criações coletivas? E a
“poesia tecnológica”?
Entre tantas perspectivas analíticas possíveis para se enfrentar
a questão do valor de um poema, pode-se privilegiar um aspecto formal
estruturante (sonoro, mórfico, sintático), sabendo da indissociabilidade deles,
e os modos de funcionamento do poema: a linguagem de que se compõe, o
corte dos versos, os estilemas, se o poema possui forma fixa e por que razão,
seus traços ideológicos, seu lugar no livro (se for um livro) e o lugar do livro
na obra do autor, e o lugar do autor na literatura de seu tempo. Ler alguns dos
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milhares – sic! – e saborosíssimos sonetos de Glauco Mattoso , detectando tais
aspectos e modos de funcionamento, serve como excelente exercício crítico,
teórico e historiográfico.
Há poemas que funcionam bem em certos contextos e em outros
não: haicais e raps, por exemplo, em princípio não se bicam. Há tribos, há
8. “Soneto Nojento”: “Tem gente que censura o meu fetiche: / lamber pé mascu-
lino e o seu calçado. / Mas, só de ver no quê o povo é chegado, / não posso
permitir que alguém me piche. // Onde é que já se viu ter sanduíche / de fruta
ou vegetal mal temperado? / E pizza de banana? E chá gelado? / Frutos do mar?
Rabada? Jiló? Vixe! // Café sem adoçar? Feijão sem sal? / Rã? Cobra? Peixe cru?
Lesma gigante? / Farofa de uva passa? Isso é normal? // Quem gosta disso tudo
não se espante / com minha preferência sexual: / lamber o pé e o pó do seu
pisante.” MATTOSO. Centopeia – sonetos nojentos e quejandos, p. 2.10.
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Garcia Lopes, Joca Reiners Terron e Marcos Siscar). O organizador aponta três
traços dessa geração: uma “estética da dúvida”, um “fastio” em relação ao mundo
[“É notável que o mundo atual não provoque empatia nos poetas”, p. 16] e uma
intransigência em relação às coisas.
Roteiro da poesia brasileira – anos 2000, de Marco Lucchesi. O livro
promove o encontro de 45 poetas de 13 estados do Brasil, num evidente gesto
de descentralização do eixo Rio-Sampa-Minas (embora a maioria seja de Rio
e São Paulo, com forte presença de poetas de Pernambuco), indicando que o
“presente se mostra praticamente inabordável, num oceano de publicações reais
e virtuais” (p. 8). Destaco os nomes de Amador Ribeiro Neto (SP; professor na
UFPB), Fábio Andrade (PE; professor na UFPE), Marcelo Sandman (PR; professor
na UFPR), e ainda Annita Costa Malufe (SP; pós-doutoranda na PUC-SP), Luis
Maffei (Brasília; professor na UFF) e Micheliny Verunschk (PE; doutoranda pela
PUC-SP).
Enter – antologia digital, de Heloisa Buarque de Hollanda. Essa
antologia reúne 37 artistas (13 mulheres), sendo a maioria ligada ainda à arte da
palavra em verso. Os links permitem o acesso via Texto, Áudio, Vídeo ou Imagem.
Há, sempre, uma minibiografia e outras informações, com hipertextos múltiplos.
Como nas antologias anteriores, Heloisa Buarque publica uma “Introdução”,
em que explicita critérios, métodos e (re)pensa as incessantes metamorfoses do
fenômeno poético.
Ciranda da poesia. A Eduerj lançou duas levas de livros, totalizando,
por ora, 11 volumes, em que “poetas, professores, críticos contemporâneos leem
os poemas de seus coetâneos e iniciam uma revisão crítica da agora clássica
geração dos anos 70”, conforme aponta texto de divulgação da coleção. Os
poetas contemplados, basicamente cariocas, foram: Ana Cristina Cesar, Ângela
Melim, Antonio Cicero, Armando Freitas Filho, Carlito Azevedo, Chacal, Cláudia
Roquette-Pinto, Guilherme Zarvos, Leonardo Fróes, Marcos Siscar e Sebastião
Uchoa Leite.
As poucas indicações acima somam quase quatro centenas de
nomes de poetas, na maioria ainda atuantes e produtivos, o que comprova
peremptoriamente o risco de qualquer estudo, como este, que se queira
panorâmico. As ausências serão, sempre, maiores.
De modo semelhante, há, pelo Brasil, muitos estudiosos de poesia
contemporânea, e temas e recortes afins, entre os quais me ocorre mencionar:
Alberto Pucheu Neto (UFRJ), Alckmar Luiz dos Santos (UFSC), André Monteiro
Pires (UFJF), Antonio Carlos Secchin (UFRJ), Antônio Donizeti Pires (Unesp),
Celia Pedrosa (UFF), Eucanaã Ferraz (UFRJ), Fernanda Teixeira de Medeiros
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Aspecto / recurso / tema / Anos 1970 (com variações) Anos 1980-90-2000 (com
contexto muitas variações)
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1. Subjetividade Intensa. Controlada.
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2. Criação Espontaneidade (relaxo). Racionalidade (capricho).
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3. Espaços (tematizados) Quarto. Rua. Brasil. Cidade. Massa. Mundo.
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4. Espaços (de atuação) Happenings. Coletividade. Performance, show
business. Isolamento.
9. Torquato Neto – “Cogito”: “eu sou como eu sou / pronome / pessoal intransferível
/ do homem que iniciei / na medida do impossível / (...) eu sou como eu sou /
vidente / e vivo tranquilamente / todas as horas do fim”.
10. Nelson Ascher – “definição de poesia”: “Poesia, ponte em cima / de abismos
não abertos / ainda ou flor que anima / a pedra no deserto // e a deixa logo
prenha, / é régua que calcula a / linguagem e lhe engenha / modelos de medula”
11. Charles – “Colapso concreto”: “vivo agora uma agonia: / quando ando nas
calçadas de Copacabana / penso sempre que vai cair um troço na minha cabeça”.
12. Glória Perez – “Pré-nupcial”: “Aprendi com mamãe / que nunca teve queixa:
/ mulher perdida goza / mulher direita deixa” [recitado no Concerto de Poesia,
Botanic, abril 1986].
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17. Glauco Mattoso – “Spik (sic) tupinik”: “Rebel without a cause, vômito do mito
/ da nova nova nova nova geração, / cuspo no prato e janto junto com palmito
/ o baioque (o forrock, o rockixe), o rockão. (...)”.
18. Eudoro Augusto – “deixa comigo que eu apresento / guarda o finzinho pra
depois / tudo gente fina / de repente é um lance maneiro / combinado, não
tem erro / quê que é isso, xará / aqui não pinta esse vacilo / é tipo escancaro /
tudo em cima, sabe como? / numa naice”.
19. Ana Cristina Cesar – “A lei do grupo”: “todos os meus amigos / estão fazendo
poemas-bobagens / ou poemas-minuto”.
20. Carlito Azevedo – “Traduzir”: “(dua s(li ng(u age( // nsd) if)e r)en )tes // (uma
s(on an(t e&a( // OUT) ra)a u)se )nte // (lua m(IN gu(a nte( // lua) cr)e s)ce )nte”.
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13. Poema Curto: poema-piada, poe- Médio. A ressonetização.
ma-minuto, haicai.
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14. Suportes, tecnologia Mimeógrafo. Livros bara- Livro. Internet.
tos. Máquina de escrever. Computador.
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15. Representatividade Minorias: mulheres, Crescente apagamento das
negros, homossexuais. diferenças (inserção ou
absorção).
16. Nomes Pré-marginais: Waly “Novos”: Paulo Henriques
Salomão e Torquato Neto. Britto, Nelson Ascher,
Cânones: Chacal, Charles, Arnaldo Antunes, Carlito
Roberto Piva, Nicolas Behr Azevedo, Alexei Bueno.
e Leila Míccolis. Híbridos: “Velhos”: Drummond,
Cacaso, Francisco Alvim Cabral, Augusto, Haroldo,
e Glauco Mattoso. Décio, Gullar, Hilda Hilst,
“Marginais”: Leminski e Armando Freitas Filho,
Ana Cristina Cesar. Etc. Sebastião Uchoa Leite,
Mário Quintana, Adélia
Prado, Manoel de Barros,
José Paulo Paes, Orides
Fontela. Etc.
21. Eduardo Kac – “filosofia”: “para curar um amor platônico / só uma trepada
homérica”.
22. Gilberto Gil – “Pela Internet”: “Criar meu web site / Fazer minha homepage
/ Com quantos gigabytes / Se faz uma jangada / Um barco que veleje // Que
veleja nesse infomar / Que aproveite a vazante da infomaré / Que leve um oriki
do meu velho orixá / Ao porto de um disquete de um micro em Taipé (...)”.
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“TVGRAMA I (TOMBEAU DE MALLARMÉ)”
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“DEFESA E ILUSTRAÇÃO”
o quanto de rascunho
se arrisca, além da acídia,
no ofício que, importuno,
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“DRUMMOND BRASILIENSIS”
brasília, e agora?
com o avião na pista quer levantar voo
não existe voo
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e agora, brasília?
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“Poema para 2002”
29. SECCHIN. “Poema para 2002” [publicado em Todos os ventos, 2002]. In:
HENRIQUES NETO. Roteiro da poesia brasileira – anos 70, p. 203.
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“O menos vendido”
Custa muito
pra se fazer um poeta.
Palavra por palavra,
fonema por fonema.
Às vezes passa um século
e nenhum fica pronto.
Enquanto isso,
quem paga as contas,
vai ao supermercado,
compra sapato pras crianças?
Ler seu poema não custa nada.
Um poeta se faz com sacrifício.
É uma afronta à relação custo-benefício.
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A poesia, ela traz consigo esse caráter assim meio de, como é que eu vou
dizer? Uma coisa meio masoquista. Você se dedicar dez anos a vender
banana, montar uma banca para vender banana ou repolho, você vai
ganhar muito mais do que fazendo poesia. A poesia não te dá nada em
troca. Chego, às vezes, a suspeitar que os poetas, os verdadeiros poetas,
são uma espécie de erro na programação genética. Aquele produto que
saiu com falha, assim, entre dez mil sapatos um sapato saiu meio torto.
É aquele sapato que tem consciência da linguagem, porque só o torto
é que sabe o que é o direito. Então, o poeta seria, mais ou menos, um
ser dotado de erro, e daí essa tradição de marginalidade, essa tradição,
moderna, romântica, do século XIX pra cá, do poeta como marginal, do
poeta como bandido, do poeta como banido, perseguido, enfim, em
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condições, digamos, socialmente adversas, negativas.
32
“Quiabo”
32. DAL FARRA. “Quiabo” [publicado em Livro de possuídos, 2002]. In: FERRAZ.
Roteiro da poesia brasileira – anos 90, p. 104.
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“E atenção:”
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o colesterol ruim,
a vaca louca,
os triglicerídeos,
a vaca louca,
que pode ter cisticercos,
a vaca louca,
o coliforme 157,
ou ainda,
a vaca louca.
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VII. Conclusão
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Referências
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