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ABSTRACT: This study brings some reflections about the processes of literacy and
literacy in Brazil, highlighting aspects of their genesis, developments and applications
in teaching, focusing on permanences and paradigmatic changes in their practices,
mainly coming from studies of the psychogenesis of language acquisition writing -
constructivism -, treated by Emília Ferreiro and Ana Teberosky, based on Piaget's
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Este estudo é uma versão atualizada de um texto apresentado na modalidade
comunicação oral no Congresso Internacional Linguagem e Interação 3, que aconteceu de
17 a 19 de junho de 2015, na Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS).
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Mestre em Letras – Estudos da Linguagem (UFPI). Professor Substituto (Auxiliar Nível – I)
da Universidade Federal do Piauí, lotado no Departamento de Métodos e Técnicas de
Ensino (DMTE). Coordenador de disciplinas do Centro de Educação Aberta e a Distância
(CEAD/UFPI). E-mail: [email protected]
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theories of learning; and also of the researches dealing with literacy, as a social
practice of insertion in the world through reading and writing, which broadened and
gave new directions to theoretical-practical conceptions about the act of literacy. It is
a bibliographical research, of qualitative character, in the dialogue with authors, such
as: Barbosa (2013), Cagliari (1998; 2008), Ferreiro; Teberosky (1996, 1999),
Kleiman (1995, 2010), Mortatti (2006), Rojo (1998), Soares (2003a, 2003b, 2010,
2011), Tfouni (2010), among others. Since the 1980s, when it began to appear in the
epistemological scenario of scientific research on education and language, the term
literacy has new dimensions and applied perspectives, so today it is used to name
social and cultural practices that relate to reading and the writing, in a critical and
participative way, among them, literacy, which represents part of the literacy process
of the subject, mediated by the school action.
1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS
acesso aos códigos de alfabetização. Para Cagliari (1998b, p. 66), “as cartilhas
dirigem demais a vida do aluno na escola, ele tem que seguir apenas um caminho,
por onde todos passam; só pode pensar conforme o método manda e fazer apenas
o que está previsto no programa”. “Alfabetizar pelas cartilhas (isto é, pelo
BaBeBiBoBu) é desastroso” (1998b, p. 67), pois habituam o educando naquele
modelo de aprendizagem, no qual ele encontra sempre um conteúdo pronto para ser
decodificado. Sobre o tratamento dado a leitura, Mortatti (2006, p. 5) destaca que:
4
Do zelo com os significados e significação da palavra, enquanto instrumento crítico de
participação no mundo, como se propõe neste texto, Bakhtin; Volochinov (2004, p. 41),
apontam que: “[...] tecidas a partir de uma multidão de fios ideológicos e servem de trama a
todas as relações sociais, em todos os domínios. É portanto claro que a palavra será
sempre o indicador mais sensível de todas as transformações sociais, mesmo daquelas que
apenas despontam, que ainda não tomaram forma, que ainda não abriram caminho para
sistemas ideológicos estruturados e bem formados”.
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Acerca de leitura e motivação, Yunes (1984, p. 53) aponta que “o estímulo sistemático à
leitura deveria ser meta prioritária em países em via de desenvolvimento. Constata-se no
Brasil que o hábito de ler não representa uma tradição e, por isso, a motivação através de
técnicas específicas deve ser encarada como um campo de estudo e pesquisa de novas
modalidades que visem à aproximação do livro com o leitor”.
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5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
BARBOSA, José Juvêncio. Alfabetização e leitura. 3. ed. São Paulo: Cortez, 2013.
BARRETO, Vera. Paulo Freire para educadores. São Paulo: Arte & Ciência, 1998.
______. Alfabetização & linguística. 10. ed. São Paulo: Scipione, 2008.