5 - Gleydson Kleyton

Fazer download em pdf ou txt
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1de 11

See discussions, stats, and author profiles for this publication at: https://www.researchgate.

net/publication/356360010

RESERVATÓRIO COMO FONTE HÍDRICA: USO E PERCEPÇÕES DE UMA


COMUNIDADE RURAL NO ESTADO DA PARAÍBA

Chapter · November 2021

CITATIONS READS

0 58

2 authors:

Gleydson Kleyton Moura Nery Janiele França Nery


Instituto Nacional do Semiárido Instituto Nacional do Semiárido
23 PUBLICATIONS 15 CITATIONS 25 PUBLICATIONS 67 CITATIONS

SEE PROFILE SEE PROFILE

All content following this page was uploaded by Gleydson Kleyton Moura Nery on 18 November 2021.

The user has requested enhancement of the downloaded file.


RESERVATÓRIO COMO FONTE HÍDRICA: USO E PERCEPÇÕES DE UMA
COMUNIDADE RURAL NO ESTADO DA PARAÍBA

Gleydson Kleyton Moura Nery1


Janiele França Nery 2

RESUMO
Recursos hídricos são partes integrantes da paisagem e do ambiente, a ausência desse recurso
ocasiona desequilíbrios sociais, econômicos e naturais, considerando o semiárido nordestino uma
região altamente populosa que apresenta um alto déficit hídrico. Diante disso, nosso estudo objetivou
identificar como moradores da zona rural do semiárido paraibano percebem o reservatório e
identificam suas contribuições como fonte hídrica. Para isso foram realizadas coletas de informações,
entre os meses de agosto e outubro de 2015, por meio de entrevistas semiestruturadas com famílias
que vivem nas proximidades do reservatório de Poções na cidade de Monteiro – PB sobre os usos da
água, consumo sustentável da água e alterações no estado do ecossistema. Identificou-se que os
moradores (85% dos entrevistados) utilizam o reservatório como fonte hídrica, sendo que 32,5%
utilizam-no apenas para subsistência, ou seja, sem ser fonte de renda, e 52,5% utilizam-no como fonte
de geração de renda. Sobre as principais percepções da relação entre a comunidade e o reservatório,
identificou-se uma relação afetiva (romanceada), na qual o reservatório é mais que uma simples uma
fonte hídrica, apresentando um valor social, cultural e emocional. Assim, identificamos que a relação
entre a comunidade e o reservatório apresenta significados além do econômico, o que possibilita ao
conhecimento gerado por essas comunidades contribuir para a compreensão do funcionamento dos
sistemas fortalecendo ações gestoras no manejo adequado do ecossistema.

Palavras-chave: Qualidade de água. Percepção ambiental. Comunidade rural.

ABSTRACT
Water resources are an integral part of the landscape and environment, the absence of this resource
causes social, economic and natural imbalances, considering the Northeastern semi-arid region to be
highly populated with a high water deficit. In view of this, our study aimed to identify how residents
of the rural zone of the semi-arid region of Paraíba perceive the reservoir and identify their
contributions as a water source. For this, information collections were carried out between the months
of August and October/2015, through semi-structured interviews with families who live near the
Poções reservoir in the city of Monteiro - PB on water uses, sustainable water consumption and
changes in the state of the ecosystem. It was identified that the residents 85% of the interviewees use
the reservoir as a water source, with 32.5% using it only for subsistence (that is, without being a
source of income) and 52.5% use it as a source of income generation. Regarding the main perceptions
of the relationship between the community and the reservoir, an affective relationship (romanticized)
was identified, in which the reservoir goes beyond being just a water source, presenting a social,
cultural and emotional value. Therefore, we identified that the relationship between the community

1
Msc. em Ecologia e Conservação pela Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), Campina Grande - PB. Pesquisador
do Núcleo de Recursos Hídricos (Insa). E-mail: [email protected]
2
Dra. em Ciências Ambientais pela Universidade Estadual de Maringá (UEM), Maringá - PR. Pesquisadora do Núcleo
de Recursos Hídricos (Insa). E-mail: [email protected]
and the reservoir has meanings beyond the economic, which allows the knowledge generated by these
communities to contribute to the understanding of the functioning of the systems, strengthening
management actions in the proper management of the ecosystem.

Key Words: Water quality. Environmental perception. Rural community.

INTRODUÇÃO
A região Nordeste brasileira historicamente convive com problemas de seca, em especial a
região semiárida (CASTRO, 2011). Nessa região, a escassez de água representa um importante
entreva no desenvolvimento social e econômico uma vez que, apresenta condições físicas e climáticas
que podem dificultar a vida da população exigindo um maior empenho e racionalidade na gestão dos
recursos naturais, sobretudo da água (SILVA et al, 2006; REBOUÇAS, 2001)
Com objetivo de promover a convivência com o semiárido propôs a política de açudagem, que
consistiu na construção de reservatórios em pontos estratégicos dos principais rios com intuito de
retenção de água durante os períodos de chuvas com o intuito de execução de atividades de usos
múltiplos, tais como: abastecimento doméstico, pecuária, irrigação de áreas agrícolas, controle de
vazantes, pesca, aquicultura, geração de energia e lazer (POLITOU et al., 1993; LAZZARRO et al.,
2003).
Os reservatórios apresentam uma grande importância social, uma vez que viabilizam o
progresso material da população humana e a sustentabilidade dos recursos hídricos (PEGORINI et
al., 2005; ESTEVES, 2011; BARBOSA et al., 2012). Sendo os reservatórios "atratores" de
desenvolvimento econômico, estimulam a migração e promovem a reorganização geral dos sistemas
regionais e locais. (TUNDISI et al., 2008).
Sendo, as populações locais os principais impactados por qualquer alteração do meio em que
vivem, para os sitiantes das imediações de reservatório espera-se que os recursos hídricos se
apresentem como sua principal fonte de sustento e subsistência. Portanto objetivou-se com este
trabalho identificar como moradores da zona rural do semiárido paraibano percebem o reservatório e
identificam suas contribuições como fonte hídrica.

REFERENCIAL TEÓRICO
Os recursos hídricos são parte integrante dos componentes e da modelagem da paisagem e do
ambiente. A falta desse recurso ocasiona desequilíbrios sociais, econômicos e naturais, sendo mais
observados no semiárido nordestino, que apresenta déficit referente à distribuição sazonal de água,
ocasionando impactos socioambientais relacionados à ausência, tanto do recurso como da gestão do
mesmo (DIAS et al., 2011).
O semiárido brasileiro caracteriza-se por uma região altamente populosa que apresenta um
balanço hídrico negativo, em decorrência das baixas precipitações anuais – inferiores a 800 mm,
elevada insolação – 2.800 h.ano-1 e evaporação – 2.000 mm ano-1 (MOURA et al., 2007). Em
decorrência de características que proporcionam períodos de escassez hídrica prolongadas, estas
regiões apresentam um abastecimento hídrico dependente em sua maioria das águas superficiais
acumuladas em reservatórios (MARENGO et al., 2016). As secas são fenômenos recorrentes nas
regiões semiáridas e tem se intensificado em meio ao contexto das mudanças climáticas. Os impactos
e/ou efeitos de um período de seca se apresentam não só em grau de severidade e duração, mas
também em meio as condições sociais, econômicas e culturais da população atingida (FREITAS,
2010).
Sendo assim, os reservatórios, que são ecossistemas artificiais intermediários, surgem como
solução a questões como a retenção de água durante os períodos de chuvas para promoção de usos
múltiplos como: abastecimento doméstico, pecuária, irrigação de áreas agrícolas, controle de
vazantes, pesca, aquicultura, geração de energia e lazer (ANANIAS; GUEDES, 2017; PENTEADO
et al., 2017). Sendo assim, estes sistemas apresentam elevada importância social e econômica,
viabilizando o progresso da população humana, promovendo desenvolvimento econômico,
estimulam e a sustentabilidade dos recursos hídricos (ESTEVES, 2011; BARBOSA et al., 2012).
No entanto, para alguns especialistas a crise hídrica do século XXI é muito mais de
gerenciamento do que uma crise real de escassez e estresse hídrico (ROGERS et al., 2006). Enquanto
para outros, é resultado de um conjunto de problemas ambientais agravados com outros problemas
relacionados à economia e ao desenvolvimento social (GLEICK, 2000). Sendo assim, a avaliação do
problema da água de uma dada região já não pode se restringir ao simples balanço entre oferta e
demanda, sendo necessário abranger as relações entre os seus recursos, em destaque hídricos, com as
demais propriedades geoambientais e socioculturais, com vistas a alcançar e garantir a qualidade de
vida para a sociedade, e em consequência a qualidade do desenvolvimento socioeconômico e a
conservação das suas reservas de capital ecológico (REBOUÇAS, 2001).
Deste modo, trabalhos que possibilitem a compreensão da importância social desses
reservatórios de forma mais aprofundada são necessários, sendo assim o estudo de percepção
ambiental com comunidades que encontram-se diretamente ligadas aos reservatórios podem trazer a
compreensão das relações entre a sociedade e o ambiente em contexto ou durante um determinado
fenômeno, uma vez que, tais estudos constroem uma ligação dos processos históricos e socioculturais
das comunidade com os significados das vivências coletivas com o meio ambiente (PEREIRA et al.,
2018).
MATERIAL E MÉTODOS
O estudo caracteriza-se como de cunho exploratório-descritivo, visto que tem como objetivo
observar fenômenos e descrevê-los. Para isto foi realizado um trabalho de campo em comunidades
próximas do reservatório de Poções no município de Monteiro (7 ° 53′33 ″ S 37 ° 0′32 ″ O). O
reservatório encontra-se localizado na bacia Hidrográfica do Rio Paraíba, Nordeste do Brasil sendo
classificada como a segunda maior bacia do estado da Paraíba a qual subsidia 82% da população e
90% do PIB, além de integrar o projeto da Transposição das águas do rio São Francisco, sendo o
reservatório de Poções o receptor das águas no eixo leste do projeto no estado da Paraíba (Figura 1).

Figura 1. Localização e georreferenciamento da área de estudo das comunidades do entorno


do reservatório de Poções em Monteiro – PB.

As informações foram obtidas através moradores locais por meio de entrevistas


semiestruturadas com questões relacionada aos usos da água, alterações nos ecossistemas, estado do
reservatório e consumo sustentável da água. Foram visitadas todas as residências situadas até 150 m
do reservatório entre os meses de agosto e outubro/2015. Foram entrevistados pelo menos um
indivíduo em cada residência, preferencialmente chefes de família (homens ou mulheres) totalizando
40 unidades amostrais.
Os objetivos do trabalho foram explicados aos entrevistados antes de cada entrevista. Da
mesma forma, foi obtida a permissão para registrar suas respostas e imagens por meio de formulários
de consentimento assinados.
Para a análise qualitativa as informações obtidas foram agrupadas em categorias temáticas
para facilitar o relatório e a interpretação dos temas dos discursos (BARDIN, 2011). Em seguida
foram analisadas as concepções dos entrevistados sobre o significado do reservatório e seus
respectivos usos com a adaptação de Rodrigues e Malafaia (2009) (Tabela. 1).

Tabela. 1 Categorias de concepções utilizadas para a análise do discurso dos entrevistados.


CATEGORIAS DEFINIÇÃO
Significação do meio ambiente ampla e complexa, onde abrange a totalidade e
Concepção
inclui aspectos naturais e antrópicos sendo assim o resultado da interação de
Abrangente
fatores biológicos, físicos, econômicos e culturais.
Concepção Significação baseada no envolvimento emocional e importância pessoal e
Romântica histórica, sendo assim resultado de uma interação psicoemocional prolongada.
Significação através da dualidade sendo a natureza um meio de fornecimento
Concepção
de recurso na composição da renda e da subsistência familiar. Apresenta uma
Utilitarista
leitura antropocêntrica.
Fonte: Autor (2021)

RESULTADOS E DISCUSSÃO
Sobre o uso do reservatório, identificou-se que 85% (34) dos entrevistados utilizam o
reservatório como principal fonte hídricas para as atividades, dentro deste espectro apenas 32,5% (13)
dos entrevistados não utilizam do reservatório de forma remunerada, sendo utilizado apenas para
atividades comuns do lar, enquanto, 52,5% (21) utilizam o reservatório para geração de renda familiar
(pesca, pecuária, agricultura) e apenas 15% (6) não utilizam o reservatório como fonte hídrica (Figura
2).
Para regiões do semiárido, o uso de reservatórios por comunidade rurais do seu entorno serve
em sua grande maioria para as atividades cotidianas de subsistências como atividades do lar,
agricultura e a criação de animais (ANANIAS; GUEDES, 2017).

Figura 2. Padrões de usos múltiplos e remuneração do recurso hídrico pela comunidade


NÃO USA

USO DOMÉSTICO E RENDA

GERAÇÃO DE RENDA

USO DOMÉSTICO

USO GERAL

0 10 20 30 40
Fonte: Autor (2021)

Devido à aceitação da comunidade sobre o uso do reservatório, buscou-se identificar a relação


estabelecida entre a comunidade e o reservatório, observou-se a unanimidade no reconhecimento da
relevância do sistema, seja para as atividades da comunidade ou para o próprio ambiente em si (Figura
3).
Devido a representação do cenário hídrico em regiões semiáridas, com baixa disponibilidade
hídrica devido ao seu regime pluviométrico reduzido e a presença de secas constante, as comunidades
rurais evidenciam a utilização de estratégias de convivência com semiárido, optando por atividades
de subsistência visando superar a instabilidade do clima, caracterizada principalmente pela
construção de reservatórios, cisternas e reuso de água. Portanto, a dependência da comunidade junto
aos reservatórios transpõe apenas as exigências ambientais guiando-se por condições culturais,
sociais e políticas, tornando o que antes chamado de dependência em ligação entre a comunidade e
os recursos. (ASHLEY, 2000, PEREIRA et al., 2018).
Nesse contexto, é importante considerar as populações locais que são atores responsáveis pelo
gerenciamento e conservação dos ecossistemas, tendo em vista que se espera que usem técnicas
tradicionais baseadas nos recursos naturais do ambiente ao qual estão inseridos (PEREIRA;
DIEGUES, 2010). Para os sitiantes das imediações do reservatório o recurso hídrico institui o alicerce
de sobrevivência graças, sobretudo às terras férteis de suas margens, além de se apresentar como via
de transporte e de subsistência, assim, dividem o tempo entre a agricultura, pecuária e a pesca
artesanal, que consistem em atividades de subsistência (SANTANA, 2013).
Figura 3. Categorização das concepções dos entrevistados ante a importância do reservatório no
cotidiano dos mesmos

"É boa, pior é sem nada


[...]. Num é triste o açude
seco e tudo. Mas, assim
mesmo é a benção de
Deus ainda, agradeço
demais a Deus de ter essa
“Eu acho bom, apesar águinha ainda viu, “Tem muita
do jeito que ela é por agradeço mesmo de importância pra gente,
que eu já morei em coração por que triste é sem esse açude a
canto de seca que eu que nem eu já vi ele seco gente não consegue
quase morro de ai, os peixe tudo no meio sobreviver pra nada,
carregar água na principalmente quem
cabeça longe e aqui trabalha a agricultura
certo que ela não e até a pesca mesmo.”
presta pra beber mas, e (E5:Q01)

Fonte: Autor (2021)

Uma vez que, maior parte da comunidade apresenta algum tipo de dependência do
reservatório em suas atividades cotidianas, torna-se comum a percepção exasperada da comunidade
em relação as modificações do corpo hídrico e as consequentes dificuldades da utilização do recurso,
sendo mencionado pela comunidade de forma enfática a relação entre as mudanças climáticas
ocorridas, eventos de seca severa, e as adversidades no potencial hídrico do reservatório, sendo como
principal motivo a perda da qualidade de água e a disponibilidade do recurso para as comunidades
(Figura 4).
Mediante as relações desenvolvidas entre as comunidades humanas e o meio ambiente, o que
inclui tudo aquilo que é alvo de utilização, tende a cada vez mais serem recorrentes e as informações
obtidas desta relação possibilitam a identificação de condições, riscos e possibilidades não
identificadas por indivíduos externos a realidade do ambiente, servindo assim como conhecimento
fundamental na compreensão, manejo e gestão dos recursos (RABELO; NETO, 2017).

Figura 4. Principais desafios nos usos do recurso hídrico por parte dos entrevistados
Perda da Qualidade

Qualidade & Distância

Qualidade & Escassez

Distanciamento

Escassez

0 20 40 60 80 100
Fonte: Autor (2021)

Sendo, o abastecimento por água superficiais (reservatórios) a principal fonte de


abastecimento público, seja na zona urbana ou até na rural, a redução severa do volume hídrico dos
reservatório do semiárido devido ao período de escassez, associado ao constante processo de
eutrofização cultural facilita o estabelecimento de florações algais, principalmente no que se refere a
presença de cianobactérias que são fortemente adaptadas a condições severas (TE & GIN, 2011;
BARBOSA et al., 2012; MANTZOUKI et al., 2018)
Dessa forma, para as comunidades rurais localizadas em regiões semiáridas, onde o cenário
hídrico é pouco favorável, a diversificação de atividades e a segregação dos tipos de águas utilizadas
para cada fim é comum, uma vez que, as condições do recurso ditam a possibilidade de utilização,
tendo como principal característica as propriedades físicas e químicas da água (SILVA, 2008).

CONSIDERAÇÕES FINAIS
Deste modo, identificamos que a relação entre a comunidade e o reservatório, se apresentou
como algo além de um bem partilhado pela comunidade, tornando-se um componente fundamental
na sua base cultural, social e econômica da comunidade. Além disto, estes trabalhos são importantes
na contribuição de conhecimentos, tradicionais da comunidade, que favoreçam a compreensão do
funcionamento dos sistemas e consequentemente o fortalecimento de ações gestoras no manejo
adequado para o ecossistema e a comunidade que ali vivem.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ASHLEY, C. The impacts of tourism on rural livelihoods: Namibia’s experience. London:
Chameleon Press, 2000.

ANANIAS, F. A.; GUEDES, J. A. Percepção ambiental de comunidades rurais do semiárido do


Nordeste: o caso das comunidades do entorno do reservatório de Pilões/RN. Revista Interespaço,
Grajaú/MA, v. 3, n4, p. 158-174, maio/ago. 2017.

BARBOSA, J. E. L.; MEDEIROS, E. S. F.; BRASIL, J.; CORDEIRO, R. S.; CRISPIM, M. C. B.;
SILVA, G. H. G. Aquatic systems in semi-arid Brazil: limnology and management. Acta
Limnologica Brasiliensia, Rio Claro/SP, v. 24, n 1, p. 103-118, mar. 2012.

BARDIN, L. Análise de conteúdo. 7. ed. São Paulo: Edições, 2011.

DIAS, N. S; SILVA, M. R. F; GHEYI, H. R. Recursos hídricos: usos e manejos. São Paulo:


Livraria da Física, 2011.

ESTEVES, F. A. Fundamentos de limnologia. 3 ed. Rio de Janeiro: Interciência, 2011.

FREITAS, M. A. S. Que venha a seca: modelos para gestão de recursos hídricos em regiões
semiáridas. 1 ed. Rio de Janeiro: CBJE, 2010.

GLEICK, P. H. The world’s water. 2000-2001. Washington: Island Press, 2000.

LAZARRO, X.; BOUVY, M.; RIBEIRO-FILHO, M. A.; OLIVEIRA, L. T. S.; VASCONCELOS,


A. R. M. Do fish regulate phytoplankton in shallow eutrophic Northeast Brasilian reservois? Fresh
Water Biology, n. 48. p. 649-668, 2003.

MANTZOUKI, E.; LÜRLING, M.; FASTNER, J.; DE SENERPONT DOMIS, L.; WILK-
WOŹNIAK, E. et al. Temperature effects explain continental scale distribution of cyanobacterial
toxins. Toxins, Basel, n.10. p. 1-24, apr. 2018.

MARENGO, J.A.; CUNHA, A.P.; ALVES, L.M. A seca de 2012-15 no semiárido do Nordeste do
Brasil no contexto histórico. Revista Climanálise, Brasilia, v. 1. p. 49-54, 2016.

MOURA, M. S. B.; GALVÍNCIO, J. D.; BRITO, L. T. L.; SOUZA, L. S.B.; SÁ, I. I.S.; SILVA, T.
G. F. Clima e água de chuva no Semiárido. In: BRITO, L. T. L.; MOURA, M. S. B.; GAMA, G. F.
B. Potencialidades da água de chuva no Semiárido brasileiro. 1 ed.Petrolina: Embrapa
Semiárido, 2007. p. 37-59.

PEGORINI, E.S.; CARNEIRO, C. & ANDREOLI, C.V. Mananciais de abastecimento público. In:
ANDREOLI, C.V. & CARNEIRO, C. Gestão integrada de mananciais de abastecimento
eutrofizados. Curitiba: Sanepar/Finep, 2005. p. 1-500.

PEREIRA, B. E.; DIEGUES, A. C. Conhecimento de populações tradicionais como possibilidade


de conservação da natureza: uma reflexão sobre a perspectiva da etnoconservação.
Desenvolvimento e Meio Ambiente, Curitiba/PR, n. 22. p. 37-50, jul/dez. 2010.

PEREIRA, H. S.; KUDO, S. A.; SILVA, S. C. P. Topofilia e valoração ambiental de fragmentos


florestais urbanos em uma cidade amazônica. Ambiente e Sociedade, São Paulo, n. 21. p.1 – 16,
2018.
PENTEADO, C. L. C.; ALMEIDA, D. L.; BENASSI, R. F. Conflitos hídricos na gestão dos
reservatórios Billings e Barra Bonita. Estudos avançados, São Paulo, v. 31, n. 89.p. 299-322,
jan/abr. 2017.

POLITOU, C. Y., P. S. Economidis and A. I. Sinis,. Feeding biology of bleak, Alburnus alburnus,
in Lake Koronia, northern Greece. Journal of Fish Biology, n. 43. p. 33–43, 1993.

RABELO, U. P.; NETO, I. E. L. Efeitos de secas prolongadas nos recursos hídricos de uma região
semiárida: uma análise comparativa para o Ceará. Revista DAE, São Paulo, n. 212.p. 61 – 79, 2017

REBOUÇAS, A. C. Água e o desenvolvimento rural. Estudos avançados, São Paulo, v. 15, n. 43.
p. 327 -344, set/dez. 2001.

RODRIGUES, A. S. L.; MALAFAIA, G. Meio ambiente na concepção de discentes no município


de Ouro Preto – MG. Revista de Estudos Ambientais, Blumenau/SC,v. 11, n 2. p. 44-58, jul/dez.
2009.

ROGERS, P. P. Water governance, water security and water sustainability. In: ROGERS, P. P.
Water crisis: myth or reality? London: Taylor & Francis, 2006. p.3-36.

SANTANA, F. A. Comunidades Ribeirinhas da Amazônia: Um relato de experiência. Perspectiva


Amazômica, Manaus/AM, v. 6, n 3, p. 47-56, 2013.

SILVA, A. E. P.; ANGELIS, C. F.; MACHADO, L. A. T.; WAICHAMAN, A. V. Influência da


precipitação na qualidade da água do Rio Purus. Acta Amazônica, Manaus/AM v. 38, n. 4. p. 733-
742, set/dez. 2008.

TE, S. H.; GIN, K. Y. H. The dynamics of cyanobacteria and microcystin production in a tropical
reservoir by inferential modelling. Harmful Algae, v. 10, n.:3. p. 19-329, 2011.

TUNDISI, J. G.; MATSUMURA-TUNDISI, T.; TUNDISI, J. E. M. Reservoirs and human well


being: new challenges for evaluating impacts and benefits in the neotropics. Brazilian Journal of
Biology, São Carlos/SP, v.68. p. 1133-1135, nov. 2008.

View publication stats

Você também pode gostar