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Resumo
Através das dificuldades que são enfrentadas nas aulas de química, buscamos
através deste trabalho, identificar alguns pontos sobre como vem sendo as
metodologias usadas nas aulas em três diferentes Colégios e o perfil destes
alunos para podermos entender o comportamento dos mesmos nas aulas de
química, as observações se deu num período de dois meses. Ao final das
observações foi aplicado um questionário aos alunos com o objetivo de
observar o comportamento dos alunos e a metodologia usada pelos
professores destes Colégios. Ao término pode ser observado que uma das
causas provável do não entendimento da disciplina possa ser o fato da relação
professor – aluno e a forma como é abordado os conteúdos.
Abstract
Through the difficulties that are faced in chemical classes, seek through this
work, identify some points on how the methodologies are being used in classes
at three different school and profile of these students for understanding the
behavior of these classes of chemicals, the observations occurred over a period
of two months. At the end of the experiment q questionnaire was administered
to students is order to observe student behavior and the methodology used by
teachers of these school. At the end can be observed that one of the probable
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causes of non-understanding of the discipline may be the fact that the teacher –
students and how is discussed content.
1- INTRODUÇÃO
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A elaboração de uma estrutura de conhecimentos em Química ou em
qualquer outra disciplina parte da formação ou aquisição dos conceitos. A
representação dos conceitos ou ideias constitui uma abstração do objeto
correspondente. O ensino da química em particular vem sofrendo várias
críticas quanto ao caráter irreflexivo e abstrato que esta ciência é abordada. A
ausência de situações reais e o estudo de fenômenos que possam ser
visualizados pelos alunos contribuem e muito para a falta de interesse dos
discentes por esta disciplina. Pois, muitos conteúdos químicos exigem níveis
de abstração altos, sendo esta uma grande dificuldade no processo de ensino–
aprendizagem.
2- METODOLOGIA
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formam os Colégios: Colégio Murilo Braga, Colégio Nestor Carvalho Lima e
Colégio João Alves Filho, ambos da rede estadual de Sergipe.
Num período de 2 meses, uma vez por semana o observador se dirigia ao
estabelecimento escolar, em turmas de 1º anos com faixa etária de 14 a 18
anos, cada sala continha aproximadamente 40 alunos, as observações eram
feitas no turno matutino em todas as aulas de química dentre o período. No fim
dos dois meses foi aplicado um questionário aos alunos sócio identificativo aos
alunos sobre química, eram cinco questões sendo todas objetivas.
3- RESULTADOS E DISCUSSÕES
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As observações no Colégio Estadual Murilo Braga se deram em turmas
de 1º ano onde o professor era o mesmo em todas as turmas e suas
metodologias e atitudes geralmente era adotada para todas as turmas que o
mesmo lecionava. O professou prepara um resumo do assunto em questão e
dita para os alunos e a cada parágrafo ele dava uma explicação, no momento
destas explicações poucos alunos mostravam interesse já que eles alegavam
se uma aula chata. Em conversa que tive com o professor ele alegava da grade
falta de interesse dos alunos em suas aulas e não sabia o porquê daquilo tudo,
talvez fosse pelo fato de ser a disciplina Química, a qual considerada ruim por
boa parte dos alunos da unidade.
Em momento nenhum o professor se achou culpado da falta de interesse
dos alunos, talvez por suas metodologias ou relação com as classes torna-se
uma aula não estimulante, principalmente para a faixa etária de idade dos
alunos. Sabe-se que é de suma importância o processo de interação do
professor com seus alunos, no entanto na aula de química deste colégio não
percebe esta interação. Segundo STUBBS (1983), o dialogo professor/aluno
constitui o avanço do processo educacional.
No Colégio Estadual Nestor Carvalho Lima a realidade não foi muito
diferente do Colégio anterior, neste colégio presencia-se um alto número de
evasões, causa esta provocada pelo trabalho, onde os alunos necessitam
trabalhar para ajuda na renda familiar sendo necessário o abandono do
Colégio, alega a direção.
Segundo VASCONCELLOS (1997) “A falta de entesasse esta muito
grande. Os alunos estão muitos dispersos não respeitam mais os professores,
parecem que estão vivendo em outro mundo”.
A metodologia usada pelo professor desta unidade seguia o livro didático,
ou seja, ela explicava tudo que continha no livro e os alunos acompanhavam,
não muito entusiasmados, expressão vista em casa fisionomia.
O terceiro colégio, por se situar na capital sergipana possui um perfil de
alunos um pouco diferente, no Colégio Estadual João Alves Filho os alunos são
mais interessados e motivados a estudar até mesmo pela equipe diretiva. As
aulas mantêm-se em silêncio enquanto o professor explica, o numero de
evasões é considerado pouco ou quase nenhum comparado aos outros dois
Colégios, a metodologia utilizada pelo professor de Química se deferência, pois
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nesta unidade o professor trabalha com textos num contexto Químico, algumas
atividades experimentais expositivas, uso da lousa e discussões com os alunos
a respeito do assunto exposto.
Após a observação num período de dois meses foi aplicado um
questionários aos alunos desses Colégios e foram obtidos dados que pudemos
observar algumas diferenças entre os três estabelecimentos escolares
analisados.
Para o Colégio Estadual Murilo Braga foi aplicado o questionário a 97
alunos de três turmas de 1ª ano do turno matutino.
O gráfico 01 mostra as opiniões dos alunos quando interrogados a
respeito do que eles acham das aulas de química, sendo que a maioria gosta
das aulas de química e os mesmo também têm uma boa interpelação com o
professor, ao mesmo tempo eles foram interrogados, uma opção de curso
quando fossem prestar vestibular, dos que tem afinidade com química desejam
fazer cursos afins de química, como química industrial e química bacharel.
consideram ruim
6%
acham a disciplina
21% interessante
40%
acham a disciplina
importante para a
formação cidadã
33% gostam da
disciplina
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no espaço, pois não possui uma pessoa, tipo um servente, destina para o zelo
do espaço, nem também a escola conta com técnico de laboratório.
As aulas monótonas podem fazer com que aumente o desestímulo dos
alunos nas aulas levando-os a gazearem, o gráfico 02 mostra possível
evidencia que levam os alunos destas turmas gazearem as aulas de química.
não gazeiam;
73% 34%
gazeiam
23%
27%
por não gostar
da disciplina
21% na sala
no laboratório
50%
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Gráfico 03: Você já teve alguma aula experimental. Na sala, No laboratório ou nunca
tiveram?
não gostam do
professor
20%
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demonstrativa, diz o professor de química do Colégio. A pouca realização de
novas metodologias nestas aulas faz com que o número de alunos gazeando
seja alto, cerca de 61% da classe nas aulas de química gazeiam, estes alunos
tem perfil social oriundos de famílias de baixa renda, aumentando também a
evasão até mesmo do colégio por motivo de necessidade de trabalhar para o
sustento familiar. Quando perguntado sobre uma possível opção de curso no
vestibular futuro, 37% dos entrevistados neste colégio não pretendem fazer
vestibular, apenas querem concluir o ensino médio e dos que pretendem os
cursos mais opinados foram geografia, letras, história e biologia.
O Colégio Estadual João Alves Filho, situado na capital sergipana, teve
como entrevistados 89 alunos de duas turmas da 1ª serie do ensino médio.
O perfil dos alunos desta unidade escolar diferencia um pouco das outras
duas, talvez pela região, metodologia apresentada pelo professor ou pela
interação professor aluno. Para os entrevistados 50% consideram a disciplina
química de grande importância para a vida cotidiana, com isso é grande o
número de alunos que sentem interesse pela disciplina, os alunos só
consideram que devem aumentar o número de aulas experimentais as quais
não seja demonstrativa, já que o Colégio conta com um espaço físico para
aulas praticas aulas que eles possam manusear com as vidrarias, com alguns
reagentes, pois pra maior entendimento desta ciência a visualização ajuda-nos,
diz um aluno.
Sobre uma possível opção de curso nos vestibulares muitos pretende
cursos da área da saúde, como enfermagem, nutrição, odontologia, o que pode
ser observado através do gráfico 05.
10%
área da saúde
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Gráfico 05: Qual curso você pretende fazer quando for prestar vestibular
4- CONSIDERAÇÕES FINAIS
5- REFERÊNCIAS BIBLIOGÁFICAS
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