Lei Complementar 208 2008 - Plano de Saude Capasemu

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03/07/2024, 09:58 Lei Complementar 208 2008 de Passo Fundo RS

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LEI COMPLEMENTAR Nº 208 DE 06 DE AGOSTO DE 2008

DISPÕE SOBRE O SISTEMA DE SAÚDE DOS SERVIDORES


MUNICIPAIS DE PASSO FUNDO E ESTABELECE NORMAS E
PRINCÍPIOS ADMINISTRATIVOS QUE REGERÃO A
ADMINISTRAÇÃO DA CAIXA DE PRESTAÇÃO DE
ASSISTÊNCIA E SERVIÇOS DE SAÚDE DOS SERVIDORES
MUNICIPAIS DE PASSO FUNDO - CAPASEMU E DÁ
OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

(Do Executivo Municipal)

O PREFEITO MUNICIPAL DE PASSO FUNDO, no uso de suas atribuições legais, na forma do artigo 88 da Lei
Orgânica do Município, faz saber que o Legislativo aprovou e ele sanciona e promulga a seguinte Lei:

CAPÍTULO I
DO SISTEMA DE SAÚDE

Art. 1º O Sistema de Saúde dos Servidores Municipais de Passo Fundo, administrado pela autarquia
CAPASEMU - Caixa de Prestação de Assistência e Serviços de Saúde dos Servidores Municipais de Passo
Fundo, criada pela Lei 1.157 de 21 de junho de 1965, passa a ser constituído e organizado nos termos
desta Lei.

Art. 2º A CAPASEMU como autarquia municipal, detentora de patrimônio próprio constituído de bens
móveis e imóveis, valores e rendas, goza de autonomia administrativa, financeira e contábil na forma
desta lei.

Art. 3º São fins da CAPASEMU a prestação de assistência médica, hospitalar, laboratorial e odontológica
aos filiados e dependentes, nos permissivos limites da sua receita, e na forma e proporções dos planos
que instituir.
Parágrafo Único. A assistência médica, hospitalar, laboratorial e odontológica como prevista neste
artigo, poderá ser prestada diretamente pela CAPASEMU ou de forma indireta através de convênios e
credenciamentos de profissionais e instituições prestadoras de serviços na área da saúde.

Art. 3º São fins da CAPASEMU a prestação de assistência médica, hospitalar, laboratorial, odontológica e

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de exames e serviços na área da saúde aos filiados e dependentes, nos permissivos limites da sua receita,
e na forma e proporções que instituir.

Parágrafo Único. A assistência médica, hospitalar, laboratorial, odontológica, de exames e serviços na


área de saúde como prevista neste artigo, poderá ser prestada diretamente pela CAPASEMU ou de forma
indireta através de convênios e credenciamentos de profissionais e instituições prestadoras de serviços na
área da saúde. (Redação dada pela Lei Complementar nº 339/2012)

Art. 4ºO sistema de saúde mantido pela CAPASEMU propiciará cobertura aos filiados e dependentes nos
permissivos limites das receitas da autarquia, de forma a não inviabilizá-lo.

Parágrafo Único. Todo e qualquer serviço ou procedimento de assistência à saúde dos filiados e
dependentes será criado ou ampliado desde que previamente seja comprovado sua viabilidade em
termos que não comprometam a liquidez da instituição.

Art. 5º Como fator de equilíbrio na manutenção do sistema de saúde mantido pela CAPASEMU, é
obrigatória e haverá sempre em todos procedimentos na área da saúde a co-participação dos filiados,
cujos valores ou percentuais de reembolso serão definidos através de Resoluções, com base no cálculo
atuarial e nos dados contábeis, após prévia discussão e aprovação no Conselho Deliberativo.

Art. 5º A co-participação dos filiados nas despesas na área da saúde será definida através de Lei que
fixará os percentuais de reembolso, com base nos indicativos contábeis e dos cálculos atuariais.(Redação
dada pela Lei nº 4874/2012)

A co-participação dos filiados nas despesas na área da saúde será definida através de Resoluções,
Art. 5º
após prévia discussão, avaliação e decisão do Conselho Deliberativo que fixará os percentuais de re-
embolso, com base nos indicativos contábeis e dos cálculos atuariais. (Redação dada pela Lei
Complementar nº 339/2012)

Parágrafo Único. As despesas pagas pelo Sistema de Saúde mantido pela CAPASEMU em função de
acidente vitimando filiado ou dependente, uma vez ocorrendo indenização judicial ou extrajudicial, e nos
limites desta, deverão ser ressarcidas à CAPASEMU. (Redação dada pela Lei nº 4874/2012)

Art. 6º A partir da ciência dos limites e das condições dos planos, é facultativa a filiação dos servidores
municipais ao sistema de saúde mantido pela CAPASEMU, que é de caráter contributivo.

Art. 7º Os princípios e as normas para o funcionamento deste Sistema Próprio de Assistência a Saúde
serão baseados em cálculos atuariais, revisto anualmente, de modo a garantir o seu equilíbrio financeiro e
atuarial, observado os seguintes critérios:

I - realização de avaliação atuarial em cada balanço anual, utilizando parâmetros gerais, para a
organização e revisão do plano de custeio e das coberturas do Sistema de Assistência à Saúde;

II - garantir a totalidade dos riscos cobertos no Sistema de Assistência à Saúde, preservando o


equilíbrio atuarial das operações, mediante recursos provenientes da contribuição social do segurado e
dos órgãos do Poder Público municipal;

III - cobertura exclusiva a servidores públicos de cargos efetivos segurados e a seus dependentes;

IV - pleno acesso dos segurados às informações relativas à gestão do Sistema de Saúde e participação
de representantes dos servidores públicos, segurados, ativos e inativos, nos colegiados e instâncias de
decisão em que os seus interesses sejam objeto de discussão e deliberação;

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V - proceder o registro contábeis individualizados das contribuições de cada servidor segurado e dos
respectivos recursos provenientes do Tesouro Municipal;

VI - identificação e consolidação em demonstrativos financeiros e orçamentários de todas as despesas


fixas e variáveis com os segurados ao sistema de saúde;

VII - sujeição às inspeções e auditorias de natureza atuarial, contábil, financeira, orçamentária e


patrimonial dos órgãos de controle interno e externo.

CAPÍTULO II
DA ESTRUTURA ADMINISTRATIVA

Art. 8º A CAPASEMU terá como órgãos de sua administração:

I - Órgão Gestor, composto de três membros;

II - Conselho Deliberativo, composto de 10 membros, com seus respectivos suplentes.

III - Conselho Fiscal, composto de 5 membros e seus respectivos suplentes.

IV - Divisão Administrativa. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 452/2020)

Art. 9ºO mandato dos membros do Órgão Gestor, do Conselho Deliberativo e do Conselho Fiscal, serão
paralelos e pelo período de 03 (três) anos, permitida uma recondução para igual função.

Seção I
Do Orgão Gestor

Art. 10 Ao Órgão Gestor, composto pelo Presidente, Diretor de Finanças e Diretor de Saúde, eleitos pelo
voto direto e secreto dos filiados em assembléia geral, compete as funções executivas de administração
da autarquia.

Parágrafo Único. Os cargos de Presidente, Diretor de Finanças e Diretor de Saúde serão ocupados por
servidor segurado, mediante nomeação do Prefeito Municipal.
Parágrafo Único - Uma vez oficiado o resultado do pleito, a investidura e a posse dos eleitos nos
cargos previsto no "caput" deste artigo se dará mediante Portaria de nomeação expedida pelo Prefeito
Municipal. (Redação dada pela Lei Complementar nº 275/2011)

Parágrafo único. Os cargos de Presidente, Diretor de Finanças e Diretor de Saúde serão comissionados
e ocupados por servidor segurado, mediante nomeação do Prefeito. (Redação dada pela Lei
Complementar nº 451/2020)

Art. 11 O Órgão Gestor do Sistema de Saúde desempenhará suas funções na forma desta Lei e do Regime
Interno.

Art. 11 - O Órgão Gestor do Sistema de Saúde desempenhará suas funções em estrita observância às
normas de administração pública, ao disposto nesta Lei e nas deliberações do Conselho Deliberativo

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expressas, através de Resoluções. (Redação dada pela Lei Complementar nº 275/2011)

Art. 12 Compete ao Presidente:

I - a direção e administração geral da CAPASEMU;

II - representar ativa e passivamente a CAPASEMU em relações com o Município, com órgãos e


entidades públicas e privadas e pessoas físicas e jurídicas interessadas;

III - convocar os membros do Conselho Deliberativo para decisões de todos os atos que envolvam
interesses da CAPASEMU;

IV - cumprir e fazer cumprir as deliberações do Conselho Deliberativo e a legislação do Sistema de


Saúde dos Servidores de Cargo Efetivo do Município;

V - expedir resoluções e ordens de serviços necessárias ao bom funcionamento da CAPASEMU;

V - Expedir e assinar, com o presidente do Conselho Deliberativo, as Resoluções resultantes de


decisões daquele Conselho; (Redação dada pela Lei Complementar nº 275/2011)

VI - avocar o exame e a solução de quaisquer assuntos pertinentes ao Órgão Gestor e a CAPASEMU;

VII - delegar competência aos Diretores e Secretário;

VIII - submeter às contas, os balancetes mensais, o balanço e as contas anuais da CAPASEMU para
deliberação do Conselho Deliberativo, acompanhados dos pareceres do Conselho Fiscal e do órgão de
controle interno;

IX - acionar judicialmente, após autorização do Conselho Deliberativo, os Órgãos do Poder Público


Municipal para compeli-los a efetuar os depósitos das contribuições devidas;

X - abrir conta bancária em instituições financeiras oficiais e representar a CAPASEMU perante essas
instituições, na forma estabelecida pelo Conselho Deliberativo.

Art. 13Aos Diretores compete o desempenho das atividades pertinentes às funções específicas e auxiliar
ao Presidente nas atividades da CAPASEMU.

Art. 14 Os membros do Órgão Gestor no exercício das funções de Presidente, Diretor de Finanças e
Diretor de Saúde serão remunerados através de subsídio correspondente ao de Secretário Municipal nas
seguintes proporções:
* Presidente - 50% (cinqüenta por cento)
* Diretores de Finanças e de Saúde - 30% (trinta por cento)

Art. 14 - Os membros do Órgão Gestor, no exercício das funções de Presidente, Diretor de Finanças e
Diretor de Saúde, serão remunerados através de subsídios fixados nos seguintes valores: (Redação dada
pela Lei Complementar nº 275/2011)

Art. 14. Os membros do Órgão Gestor, no exercício das funções de Presidente, Diretor de Finanças e
Diretor de Saúde, serão remunerados nos seguintes valores: (Redação dada pela Lei Complementar nº
451/2020)

I - Presidente: R$ 6.087,56; (Redação dada pela Lei Complementar nº 275/2011)

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II - Diretores de Finanças e de Saúde: R$ 3.043,78. (Redação dada pela Lei Complementar nº


275/2011)

Parágrafo Único - Os subsídios previstos nos incisos I e II deste artigo serão reajustados anualmente
pelos mesmos índices dos vencimentos dos servidores públicos municipais. (Redação dada pela Lei
Complementar nº 275/2011)

Os membros do Órgão Gestor farão jus a férias de 30 (trinta) dias a cada doze meses de exercício
Art. 15
do mandato, com remuneração acrescida de 1/3, e também ao décimo terceiro salário.

Parágrafo Único. As férias referentes aos últimos doze meses de exercício serão indenizadas ao findar-
se o mandato, e o décimo terceiro salário pago de forma a contemplar os meses de atividades.

Art. 16 Quando a serviço da instituição os membros do Órgão Gestor empreenderem viagem, farão jus as
diárias e passagens conforme consta da Lei 1.024/62 e do Decreto nº 75/2007, sendo deferida ao
Presidente diária igual a de Secretário Municipal e aos Diretores de Finanças e Saúde diárias de
coordenadores.

Art. 17O servidor público ao entrar em exercício em qualquer das funções do Órgão Gestor deverá optar
em receber a verba de representação pelas funções que exerce na CAPASEMU ou pela remuneração do
cargo que ocupa no quadro geral dos servidores municipais.

O servidor público ao entrar em exercício em qualquer das funções do Órgão Gestor deverá
Art. 17 -
optar em receber o subsídio pelas funções que exerce na CAPASEMU ou pela remuneração do cargo que
ocupa no quadro geral dos servidores municipais. (Redação dada pela Lei Complementar nº 275/2011)

O servidor público ao entrar em exercício em qualquer dos cargos do Órgão Gestor deverá optar
Art. 17.
em receber a remuneração pelas funções que exerce na CAPASEMU ou pela remuneração do cargo que
ocupa no quadro geral dos servidores municipais.

§ 1º Aos membros do Órgão Gestor da CAPASEMU, cujas funções forem exercidas por servidores
segurados ativos e optarem por perceber a remuneração da autarquia, será aplicado o Programa de
Alimentação nos termos da Lei Municipal nº 5.010, de 19 de setembro de 2013 e o vale-transporte.

§ 2º Os benefícios previstos no parágrafo anterior serão suportados pela CAPASEMU.Art. 4º Esta Lei
entra em vigor na data de sua publicação. (Redação dada pela Lei Complementar nº 451/2020)

Parágrafo único. Exercida a opção pelos subsídios, quando ocorrer o afastamento dos membros do
órgão gestor, por motivo de licença-saúde e se o benefício a ser concedido pelo Regime Geral, for
proporcional, a CAPASEMU integralizará o valor do subsídio durante esse período, a título de parcela
indenizatória. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 452/2020)

Art. 18 Nos períodos de férias, de afastamentos ou impedimentos legais dos membros do Órgão Gestor,
o Presidente será substituído por ordem, pelo Diretor de Finanças ou pelo Diretor de Saúde, e estes,
reciprocamente entre si quando lhes disser respeito.

Art. 18-A Ocorrendo vacância do cargo de um dos membros do Órgão Gestor, não se tratando do
Presidente que será substituído, por ordem, pelo Diretor de Finanças ou pelo Diretor de Saúde, restando
ainda mais da metade do período para findar o mandato, o Conselho Deliberativo e o Conselho Fiscal, em
sessão conjunta, indicarão dentre os seus membros um para recompor daquele órgão.

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Parágrafo único. Lavrada a ata de indicação do novo membro, a decisão será comunicada ao Prefeito
que providenciará o ato de nomeação. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 452/2020)

SUBSEÇÃO I
DO QUADRO DE AUXILIARES DO ÓRGÃO GESTOR

Art. 19O Órgão Gestor do Sistema de Saúde será auxiliado por um quadro de servidores efetivos, com
regime de 35 (trinta e cinco) horas semanais de trabalho.

§ 1º - O quadro de servidores auxiliares do órgão gestor passa a ser constituído pelos seguintes
cargos:
I - Auxiliar escriturário, 01 (um) vaga, Padrão 05, Grau A;
I - Auxiliar Escriturário, 01 (uma) vaga, Padrão 06, Grau A; (Redação dada pela Lei Complementar nº
462/2020)
II - Procurador, 01 (um) vaga, Padrão S-1, Grau A;
III - Contador, 01 (um) vaga, Padrão S-1, Grau A;
IV - Escriturário, 04 (quatro) vagas, Padrão 05, Grau A;
IV - Escriturário, 05 (cinco) vagas, Padrão 05, Grau A; (Redação dada pela Lei Complementar nº
275/2011)
IV - Escriturário, 06 (seis) vagas, Padrão 06, Grau A. (Redação dada pela Lei Complementar nº
462/2020)
V - Programador, 01 (um) vaga, Padrão 06, Grau A. (Cargo extinto pela Lei Complementar nº
452/2020)

§ 1º O "Quadro de Cargos Auxiliares do Órgão Gestor da CAPASEMU" constitui-se da seguinte forma:

QUADRO DE CARGOS AUXILIARES DO ÓRGÃO GESTOR DA CAPASEMU

NÚMERO VENCIMENTO
CARGA HORÁRIA PADRÃO DE
CARGO DE BÁSICO/GRAU
SEMANAL/HORAS VENCIMENTO
CARGOS A

Auxiliar
35 01 PADRÃO 1 R$ 2.199,43
Escriturário

Escriturário 35 06 PADRÃO 1 R$ 2.199,43

Contador 35 01 PADRÃO 2 R$ 5.223,01


(Redação dada
pela Lei
Procurador 35 01 PADRÃO 2 R$ 5.223,01
Complementar nº
492/2023)

Quadro de Cargos Auxiliares do Órgão Gestor da CAPASEMU

Carga horária
Número Padrão de Vencimento
Cargo semanal/
de vagas vencimento básico Grau A
horas

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Auxiliar de
35 01 Padrão 1 R$ 2.320,39
Escriturário

Escriturário 35 11 Padrão 1 R$ 2.320,39

(Redação dada pela Lei


Contador 35 02 Padrão 2 R$ 5.510,27 Complementar nº
506/2024)

§ 2º A remuneração e o padrão dos cargos serão fixados conforme as leis municipais aplicáveis aos
servidores públicos da administração direta.
§ 2º O vencimento básico e o padrão dos cargos serão fixados conforme as leis municipais aplicáveis
aos servidores públicos da administração direta. (Redação dada pela Lei nº 4874/2012)

§ 2º O padrão e o vencimento básico dos cargos auxiliares do Órgão Gestor da CAPASEMU são os
fixados no parágrafo anterior. (Redação dada pela Lei Complementar nº 492/2023)

§ 3º Ao quadro de servidores auxiliares será aplicado o disposto no Estatuto do Funcionário Público


Municipal e as demais leis municipais aplicáveis à espécie.
§ 3º Ao quadro de servidores auxiliares será aplicado o disposto no Estatuto do Funcionário Público
Municipal e na Lei Orgânica Municipal, as gratificações ou vantagens instituídas em outras leis, que não as
determinadas pelo Estatuto e pela Lei Orgânica não serão aplicados aos servidores auxiliares da
CAPASEMU. (Redação dada pela Lei nº 4874/2012)

§ 3º Os servidores ocupantes dos cargos auxiliares previstos no § 1º deste artigo ficam submetidos ao
disposto nesta Lei Complementar e ao regime jurídico estabelecido na Lei Complementar nº 203, de 4 de
julho de 2008. (Redação dada pela Lei Complementar nº 492/2023)

§ 4º Os cargos previstos no § 1º deste artigo serão providos por concurso público.

§ 5º Fica instituído o Programa de Alimentação e o benefício de vale-transporte ao quadro de


servidores auxiliares do órgão gestor da CAPASEMU, nos termos e regramentos dispostos nas leis
municipais nº 2.647, de 24 de maio de 1991 e 2.857, de 24 de março de 1993.

§ 6º Fica criado o cargo em comissão de Assessor Superior, 01(uma) vaga, vinculado diretamente ao
Diretor de Saúde, com os seguintes requisitos:

I - nível de escolaridade: Superior completo na área da assistência social e da saúde; (Redação


acrescida pela Lei nº 4874/2012)

I - nível de escolaridade: formação de nível superior completo, nas áreas de administração, direito,
saúde ou finanças; (Redação dada pela Lei Complementar nº 339/2012)

II - carga horária 22 (vinte e duas horas) semanais;(Redação acrescida pela Lei nº 4874/2012)

III - remuneração de R$ 2.049,15, reajustado anualmente pelos mesmos índices dos servidores
municipais;(Redação acrescida pela Lei nº 4874/2012)

IV - atribuições básicas:
a) exercer a Assessoria, de acordo com diretrizes programáticas e estratégicas definidas pelo Orgão
Gestor;
b) assessorar o Diretor de Saúde ou titular de órgão equiparado, no desempenho de suas atividades;
c) coordenar, desenvolver e executar as atividades necessárias ao desenvolvimento da respectiva
área;

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d) propor medidas que julgar convenientes para o melhor desempenho das atividades;
e) observar prazos relacionados ao alcance das metas e objetivos traçados previamente;
f) submeter à consideração superior os assuntos que excedam à sua competência;
g) executar outras atribuições de acordo com o que dispuser a Resolução do Conselho Deliberativo.
(Redação acrescida pela Lei nº 4874/2012)

IV - atribuições básicas:

a) assessorar os membros do Órgão Gestor: Presidente, Diretoria de Finanças e Diretoria de Saúde;


b) prestar assessoria de acordo com as diretrizes programáticas e estratégicas definidas pelo Órgão de
Administração na área da saúde;
c) assessorar os Núcleos de Serviços do Sistema de Saúde nas relações procedimentais com os
prestadores de serviços conveniados;
d) assessorar e promover intercâmbio entre os Serviços de Auditoria de Contas Hospitalares com os
autárquicos e conveniados;
e) assessorar os serviços administrativos para fins de compilação e atualização de indicadores e
relatórios estatísticos relacionados ao Sistema de Saúde;
f) elaborar e programar diretrizes nos serviços administrativos e dos conveniados;
g) assessorar na elaboração de programas específicos aos fins do Sistema de Saúde em prol dos
filiados;
h) propor medidas que julgar convenientes aos serviços da instituição;
i) executar outras atividades correlatas necessárias aos fins da CAPASEMU conforme determinação
superior. (Redação dada pela Lei Complementar nº 339/2012)

Art. 19-A É devido o adicional trienal, automaticamente, ao servidor ocupante de cargo de provimento
efetivo, após cada 3 (três) anos ininterruptos de labor na municipalidade, dentro do mesmo cargo, no
valor equivalente a 5% (cinco por cento) sobre o vencimento básico, desde que constatado pela
Administração o preenchimento dos seguintes requisitos pelo beneficiário, no período aquisitivo:

I - não ter gozado de licença para tratar de interesse particular ou para acompanhar cônjuge;

II - não ter sofrido nenhuma espécie de sanção disciplinar em decorrência do vínculo com a
autarquia;

III - não ter mais de 15 (quinze) faltas injustificadas, contínuas ou não;

IV - não ter gozado mais de 180 (cento e oitenta) dias de licença para tratamento de saúde ou por
motivo de doença em pessoa da família.

§ 1º Para efeito da concessão do adicional trienal serão computados os afastamentos legais


considerados de efetivo exercício.

§ 2º O tempo de serviço público federal, estadual e municipal prestado à Administração Pública,


direta e indireta, será computado para fins de concessão do adicional trienal, observado o disposto no
caput deste artigo.

§ 3º O adicional trienal é, para todos os efeitos legais, parte integrante e permanente da


remuneração do servidor, observadas as determinações legais para a composição da remuneração,
vedada a utilização desse acréscimo pecuniário para fins de concessão de acréscimos ulteriores. (Redação
acrescida pela Lei Complementar nº 492/2023)

Art. 19-BA progressão é a ascensão pelo servidor do grau "A" até o grau "K", por desempenho,
aperfeiçoamento, antiguidade e assiduidade, dentro do mesmo cargo, nas condições estabelecidas nesta

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Lei Complementar.

§ 1º O interstício mínimo para a concessão de progressão de um grau para outro é de 3 (três) anos,
com aumento de 3% (três por cento) sobre o vencimento do servidor, entre um grau e outro.

§ 2º Não terá direito a progressão o servidor que, no período aquisitivo, tenha incorrido nas seguintes
situações:

I - tenha mais de 10 (dez) faltas injustificadas ao trabalho;

II - tenha gozado mais de 180 (cento e oitenta) dias de licença para tratamento de saúde;

III - tenha sido punido com qualquer das sanções disciplinares previstas no Estatuto dos Servidores
Públicos do Município;

IV - tenha gozado licença para tratar de interesse particular;

V - tenha gozado mais de 180 (cento e oitenta) dias de licença por motivo de doença em pessoa da
família;

VI - não tenha realizado curso de atualização ou aperfeiçoamento com carga horária mínima de 60
(sessenta) horas-aula.

§ 3º Os percentuais previstos para as progressões, uma vez incidentes, alteram o valor atribuído ao
respectivo padrão.

§ 4º Não terá progressão o servidor em estágio probatório.

§ 5º O tempo de estágio probatório será computado para fins de progressão (Redação acrescida pela
Lei Complementar nº 492/2023)

Seção II
Do Conselho Deliberativo

Art. 20 O Conselho Deliberativo é órgão de normatização e de decisão da CAPASEMU.

Art. 21 O Conselho Deliberativo será composto por dez membros titulares e respectivos suplentes, sendo
sete titulares e respectivos suplentes eleitos pelo voto direto e secreto dos filiados em assembléia geral, e
três titulares e respectivos suplentes indicados pelo Executivo, dentre os filiados do Sistema de Saúde.

§ 1º O Presidente do Conselho e seu suplente serão escolhidos entre seus membros.

§ 2º O suplente do Presidente do Conselho Deliberativo substituirá o titular na ausência ou


impedimento temporário, devendo ser indicado novo titular para cumprir o restante do mandato no caso
de vacância por qualquer motivo.

Art. 22 O Conselho Deliberativo reunir-se-á quando convocado pelo seu Presidente ou a requerimento
de 6 (seis) de seus membros; pelo Conselho Fiscal; ou pelo Presidente do Órgão Gestor.

§ 1º O quorum mínimo para instalação do Conselho é de 6 (seis) membros.

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§ 2º As decisões do Conselho Deliberativo serão tomadas por votos da maioria simples.

§ 3º Perderá a função de membro, aquele que deixar de comparecer em duas sessões consecutivas
ou, no ano, em três alternadas. (Revogado pela Lei Complementar nº 275/2011)

§ 4º Os membros do Conselho Deliberativo, bem como os respectivos suplentes, não receberão


qualquer remuneração.

Art. 23 São atribuições do Presidente do Conselho Deliberativo:

I - dirigir e coordenar as atividades do Conselho;

II - convocar, instalar e presidir as reuniões do Conselho;

III - visar o balanço e as contas anuais da CAPASEMU;

IV - Assinar as Resoluções em conjunto com o presidente do Órgão Gestor. (Redação acrescida pela
Lei Complementar nº 275/2011)

Art. 24 Ao Conselho Deliberativo compete:


I - instituir, aprovar e alterar o seu Regimento Interno;
II - deliberar sobre planos de assistência à saúde dos filiados, suas condições e prazos de carência;
III - aprovar a proposta orçamentária anual e manifestar-se sobre a prestação de contas e o balanço
de encerramento;
IV - acompanhar e avaliar sistematicamente a gestão econômica e financeira da instituição;
V - sempre que se fizer necessário, determinar a realização de inspeções, cálculos atuariais e
auditorias;
VI - deliberar sobre a aquisição de bens imóveis e sua alienação;
VII - reunir-se periodicamente para análise e deliberação dos assuntos propostos pelo Órgão Gestor,
ou espontaneamente quando entender necessário;
VIII - encaminhar ao Órgão Gestor proposições para análise prévia de assuntos que entender
pertinentes as finalidades da CAPASEMU;
IX - convocar o Órgão Gestor ou qualquer de seus membros para prestar esclarecimentos que julgar
necessário;
X - dispor sobre o horário de funcionamento da CAPASEMU, desde que observada a carga horária
dos servidores;
XI - deliberar sobre juros e correção monetária incidente sobre despesas com procedimentos de
saúde autorizados, especialmente quando não conveniados;
XII - autorizar ou referendar convênios;
XIII - autorizar o pagamento antecipado da gratificação natalina dos servidores da CAPASEMU.

Art. 24 - Ao Conselho Deliberativo compete:

I - instituir, aprovar e alterar o seu Regimento Interno;

II - deliberar sobre planos de assistência à saúde dos filiados, suas condições e prazos de carência;

III - aprovar a proposta orçamentária anual e manifestar-se sobre a prestação de contas e o balanço
de encerramento;

IV - acompanhar e avaliar sistematicamente a gestão econômica e financeira da instituição;

V - sempre que se fizer necessário, determinar a realização de inspeções, cálculos atuariais e

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03/07/2024, 09:58 Lei Complementar 208 2008 de Passo Fundo RS

auditorias;

VI - deliberar sobre a aquisição de bens imóveis e sua alienação;

VII - reunir-se periodicamente para análise e deliberação dos assuntos propostos pelo Órgão Gestor,
ou espontaneamente quando entender necessário;

VIII - encaminhar ao Órgão Gestor proposições para análise prévia de assuntos que entender
pertinentes as finalidades da CAPASEMU;

IX - convocar o Órgão Gestor ou qualquer de seus membros para prestar esclarecimentos que julgar
necessário;

X - dispor sobre o horário de funcionamento da CAPASEMU, desde que observada a carga horária dos
servidores;

XI - deliberar sobre juros e correção monetária incidente sobre despesas com procedimentos de
saúde autorizados, especialmente quando não conveniados;

XII - autorizar ou referendar convênios;

XIII - analisar e decidir de forma justificada sobre providências quanto a apontamentos e/ou decisões
do Tribunal de Contas que digam respeito a conteúdo de Resoluções emanadas do Conselho, submetendo
sua deliberação à apreciação do órgão gestor, exceto quanto a ato de improbidade.

Parágrafo Único - a decisão quando ao disposto no inciso XII deverá resultar de aprovação por
quórum qualificado de 2/3 dos membros do Conselho Deliberativo, observado o constante no § 4º do art.
28. (Redação dada pela Lei Complementar nº 275/2011)

Art. 25 As reuniões do Conselho Deliberativo serão comunicadas aos filiados através dos órgãos em que
estejam lotados, com no mínimo 48 horas de antecedência, noticiando inclusive a pauta dos trabalhos.

Parágrafo Único. Nas reuniões do Conselho Deliberativo os filiados poderão proceder a


encaminhamentos com vistas aos assuntos postos para análise e deliberação.

Seção III
Do Conselho Fiscal

Art. 26 O Conselho Fiscal é órgão de fiscalização da gestão financeira e administrativa da CAPASEMU.

Art. 27 O Conselho Fiscal será composto por cinco membros titulares e respectivos suplentes, sendo três
titulares e respectivos suplentes eleitos pelo voto direto e secreto dos filiados em assembléia geral, e dois
titulares e respectivos suplentes indicados pelo Executivo, dentre os filiados do Sistema de Saúde.

§ 1º O Presidente do Conselho e seu suplente serão escolhidos entre seus membros.

§ 2º O suplente do Presidente do Conselho Fiscal substituirá o titular na ausência ou impedimento


temporário, devendo ser indicado novo titular para cumprir o restante do mandato no caso de vacância
por qualquer motivo.

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Art. 28 O Conselho Fiscal reunir-se-á bimestralmente ou extraordinariamente quando convocado por seu
Presidente ou por dois ou mais membros.
§ 1º O quórum mínimo para instalação de reunião é de três membros.
§ 2º As decisões do Conselho Fiscal serão tomadas por votos da maioria simples.
§ 3º Perderá a função de membro, aquele que deixar de comparecer em duas sessões consecutivas
ou, no ano, em três alternadas.
§ 4º Os membros do Conselho Fiscal, bem como os respectivos suplentes, não receberão qualquer
remuneração.

Art. 28 - O Conselho Fiscal reunir-se-á a cada três meses ou extraordinariamente por convocação de seu
presidente, ou mediante requerimento assinado por no mínimo dois de seus membros, ou ainda, por
convocação do Órgão Gestor.

§ 1º - O quórum mínimo para instalação de reunião é de três membros.

§ 2º - As decisões do Conselho Fiscal serão tomadas por votos da maioria simples.

§ 3º - Os membros do Conselho Fiscal, bem como os respectivos suplentes, não receberão qualquer
remuneração.

§ 4º - É indispensável a manifestação do Conselho Fiscal junto ao Conselho Deliberativo quanto ao


disposto no item XIII do art. 24, desta Lei, cuja deliberação será pela maioria absoluta de seus membros.
(Redação dada pela Lei Complementar nº 275/2011)

Art. 29 Compete ao Conselho Fiscal:

I - elaborar, aprovar e alterar o seu Regimento Interno;

II - eleger seu presidente e seu suplente;

III - examinar os balancetes e os balanços da CAPASEMU, bem como as contas e demais aspectos
econômico-financeiros;

IV - examinar livros, documentos e quaisquer outros atos ou operações do Órgão Gestor;

V - emitir pareceres sobre negócios ou atividades da instituição;

VI - fiscalizar o cumprimento da legislação e normas em vigor;

VII - manter registrado em livros suas reuniões e seus pareceres;

VIII - anualmente ou quando entender necessário, remeter ao Conselho Deliberativo seus pareceres
sobre as contas e balancetes da CAPASEMU;

IX - sugerir medidas para sanar irregularidades detectadas;

X - dar publicidade aos segurados do Sistema de Saúde das atividades de fiscalização do Conselho
Fiscal, promovendo se necessário, audiência pública nesse sentido;

XI - Manifestar-se previamente junto ao conselho Deliberativo quanto ao previsto no inciso XIII do art.
24 desta Lei. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 275/2011)

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Seção IV
Das Eleições

As eleições para os órgãos de administração da CAPASEMU, terão regulamento próprio editado


Art. 30
por comissão eleitoral previamente designada, composta por representantes da CAPASEMU, IPPASSO,
SIMPASSO e GREFIM.

As eleições da CAPASEMU ocorrerão no período de até 30 dias antes do encerramento dos


Art. 31
mandatos vigentes.

Art. 32 O quorum mínimo para validade da assembléia de eleição do Órgão Gestor, do Conselho
Deliberativo e do Conselho Fiscal, é de 50% (cinqüenta por cento) dos filiados titulares.
Parágrafo Único. A não obtenção do quorum mínimo previsto neste artigo, implicará em novas
convocações para assembléias até que este seja alcançado, sem que isso importe em alteração de
qualquer das regras já definidas. (Revogado pela Lei Complementar nº 275/2011)

Art. 33Após a homologação do pleito a administração da CAPASEMU franqueará suas dependências e


fornecerá todas as informações solicitadas pelos eleitos, estabelecendo-se assim o período de transição.

Art. 34 Não poderá concorrer a qualquer cargo ou função dos órgãos de administração da CAPASEMU,
nem ser indicado para composição dos Conselhos Deliberativo e Fiscal, filiado que tenha sido condenado
judicialmente na esfera criminal ou por improbidade administrativa na esfera cível, cuja sentença tenha
transitado em julgado, ou ter sido destituído de forma regular de cargo ou função de instituição ou
entidade representativa na esfera municipal.

Art. 34 -Não poderá concorrer a qualquer cargo ou função dos órgãos de administração da CAPASEMU,
nem ser indicado para composição dos Conselhos Deliberativo e Fiscal, filiado que tenha sido condenado
judicialmente na esfera criminal ou por improbidade administrativa, cuja sentença tenha transitado em
julgado. (Redação dada pela Lei Complementar nº 275/2011)

Art. 35 Compete ao Prefeito proceder a nomeação dos eleitos e dos designados, após a homologação do
resultado do pleito, para o Órgão Gestor, os Conselhos Deliberativo e Fiscal.

Art. 36 A posse dos membros do Órgão Gestor, do Conselho Deliberativo e do Conselho Fiscal, deverá
ocorrer na data em que iniciam seus respectivos mandatos.

Seção V
Divisão Administrativa (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 452/2020)

Art. 36-A Compete à Divisão Administrativa:

I - responsabilidade pela documentação institucional da autarquia;

II - elaborar e expedir a correspondência oficial;

III - protocolar recebimento de expedientes e documentos;

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IV - proceder na abertura e controle de processos administrativos;

V - elaborar portarias, ordens de serviço, editais e demais atos administrativos;

VI - manter o registro de todos os atos de administração;

VII - ciência e providências quanto aos serviços de manutenção da logística dos serviços da autarquia;

VIII - "ad referendum" da presidência, adotar meios de instrução sobre encaminhamentos e


tramitação de serviços e procedimentos;

IX - encaminhar para a execução de serviços de terceiros e também recepcioná-los;

X - providenciar para manutenção e reparos de próprios da autarquia;

XI - providenciar cópia da documentação necessária à instrução de feitos ou requeridos;

XII - manter arquivos de contratos, convênios, credenciamentos e outros similares firmados pela
CAPASEMU, de forma e quando necessários, disponibilizar o rol e prestar informações;

XIII - elaborar e manter rol, os endereços e meios de comunicações das instituições públicas e
privadas que mantêm relações institucionais com a CAPASEMU;

XIV - organizar e manter os arquivos e as anotações funcionais dos servidores da CAPASEMU;

XV - providenciar as encadernações a cada final de exercício;

XVI - outros serviços próprios de administração, de expediente e atividades afins. (Redação acrescida
pela Lei Complementar nº 452/2020)

A direção da Divisão Administrativa será exercida por servidor efetivo. (Redação acrescida pela
Art. 36-B
Lei Complementar nº 452/2020)

Art. 36-C Fica criada a função gratificada de Diretor de Divisão - FG-1, 01 (uma) vaga, para coordenar as
funções da Divisão Administrativa, com remuneração no valor de R$ 965,30 (novecentos e sessenta e
cinco reais e trinta centavos), reajustada anualmente pelos mesmos índices aplicados ao vencimento dos
servidores públicos municipais. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 452/2020)

CAPÍTULO III
DOS SEGURADOS E DEPENDENTES

Art. 37Poderão aderir ao sistema de saúde mantido pela CAPASEMU, assumindo a condição de filiado,
os servidores municipais ativos com relação jurídica estatutária, os inativos nestas condições, as
pensionistas do município e do IPPASSO.

§ 1º Ficam ratificadas todas adesões vigentes na data da promulgação desta lei.

§ 2º A desfiliação deverá ser solicitada mediante requerimento do filiado.

§ 3º Existindo débito do filiado com a CAPASEMU o pedido de desfiliação somente poderá ser
deferido após a sua quitação.

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Art. 38 O retorno ao sistema de saúde de servidor que tenha se desfiliado da CAPASEMU se dará uma só
vez e após deferimento do requerimento e o recolhimento pelo interessado dos valores correspondentes
a 12 (doze) meses de contribuições dele filiado e do órgão de origem, vigentes na data do retorno.

§ 1º A utilização do sistema de saúde novamente, fica condicionado aos prazos de carência


estabelecidos através de resolução do Conselho Deliberativo.

§ 2º Qualquer valor agregado às contribuições e recolhidos à CAPASEMU no período de afastamento,


serão acrescidos aos cálculos de forma a contemplar cada caso.

§ 3º Observado os valores de contribuição, aplica-se o disposto no "caput" deste artigo quando se


tratar de retorno de dependente ao Sistema de Saúde. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº
452/2020)

O disposto no artigo anterior aplica-se inclusive aos servidores que solicitaram desfiliação da
Art. 39
CAPASEMU na vigência da Lei 4.107 de 05 de janeiro de 2004.

Art. 40 São dependentes legais dos filiados perante o sistema de saúde mantido pela CAPASEMU, os
filhos menores até completarem 18 (dezoito) anos de idade.

Parágrafo Único. São dependentes legais e permanentes, os filhos inválidos enquanto nesta condição
permanecerem, independente de idade.

§ 1º - Independente da idade permanecerão na condição de dependentes legais os filhos enquanto,


portadores de deficiência que impossibilite exercer quaisquer atividades. (Redação dada pela Lei
Complementar nº 275/2011)

§ 2º - O filiado deverá fazer prova, mediante laudo médico, da impossibilidade de exercer atividades
em decorrência da sua deficiência a cada doze meses, sob pena de suspensão da condição de
dependente. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 275/2011)

§ 3º - Uma vez cessada a deficiência do dependente, o filiado a comunicará de imediato sob pena de
responsabilidade. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 275/2011)

Art. 41 Poderão ser inscritos como dependentes especiais do filiado titular:

I - o cônjuge, o companheiro ou a companheira;

II - os filhos dos 18 anos até completarem 24 anos de idade, solteiros.

II - os filhos dos 18 anos até completarem 28 anos de idade, solteiros. (Redação dada pela Lei
Complementar nº 452/2020)

III - os menores sob guarda, os tutelados e os enteados que vivam sob a dependência econômica do
filiado titular, e que não possuam bens ou recursos suficientes para o próprio sustento.

§ 1º A inclusão de dependentes especiais será sempre mediante requerimento do filiado titular,


devendo a CAPASEMU adotar todas medidas legais e as cautelares recomendadas objetivando resguardar
os interesses da instituição e dos filiados, ratificadas todas inscrições existentes quando da promulgação
desta lei.

§ 2º Até que cálculo atuarial a modifique, a contribuição dos dependentes constantes do inciso II, é

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de R$ 45,00 mensalmente.

§ 2º Até que cálculo atuarial a modifique, a contribuição dos dependentes constantes dos inciso I e II,
deste artigo, será, da seguinte forma, para os dependentes previstos:

I - no inciso I, do "caput" deste artigo de R$ 115,17 (cento e quinze reais e dezessete centavos);

II - no inciso II, do "caput" deste artigo de R$ 85,00 (oitenta e cinco reais). (Redação dada pela Lei
Complementar nº 452/2020)

§ 3º O Conselho Deliberativo fixará percentual de reembolso específico para os dependentes


especiais constantes dos incisos I e III, a título de co-participação nas despesas geradas na área da saúde,
através de Resolução, com base no cálculo atuarial e nos dados contábeis.

§ 3º O Conselho Deliberativo, através de resolução, com base nos cálculos atuariais e dados
contábeis, fixará percentual de reembolso específico para os dependentes especiais constantes dos
incisos I e II, do "caput" deste artigo, a título de coparticipação nas despesas geradas na área da saúde.
(Redação dada pela Lei Complementar nº 452/2020)

§ 4º - A inscrição do descendente do menor como previsto no inciso III importará na exclusão do


dependente genitor se inscrito como beneficiário do sistema. (Redação acrescida pela Lei Complementar
nº 275/2011)

§ 5º Considerando ser finalística e excepcional a condição de dependente especial, respeitados os


dependentes inscritos sob a égide da legislação anterior, é vedado à pensionista ou ao pensionista a
inclusão de outros dependentes, exceto quanto ao resultante de gravidez no período que antecedeu o
falecimento do titular. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 452/2020)

Art. 42 A perda da qualidade de dependente resultará:

I - para os dependentes legais, ao completarem dezoito anos de idade ou pela emancipação;

II - para os inválidos, quando cessar a invalidez;

III - para os dependentes especiais, a partir do momento em que houver comunicação ou solicitação
por escrito do filiado titular, ou automaticamente quando a idade for fator determinante.

III - Para os dependentes especiais, a partir do momento em que houver solicitação por escrito do
filiado titular, automaticamente quando alcançada a idade limite ou quando a situação fática for
determinante. (Redação dada pela Lei Complementar nº 275/2011)

Art. 43 A partir do momento em que qualquer dos dependentes perder a qualidade de dependência, fica
o filiado titular responsável pela entrega das carteiras de identificação na CAPASEMU.

Parágrafo Único. Enquanto não ocorrer a restituição da carteira de identificação, o filiado titular é o
responsável pelo ressarcimento de toda e qualquer despesa gerada pelo uso indevido daquela.

CAPÍTULO IV
DA CONTRIBUIÇÃO SOCIAL

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Art. 44 A contribuição social da CAPASEMU é fixada da seguinte forma:

I - desconto de 6.9% (seis virgula nove por cento), em folha, sobre os vencimentos e vantagens
incorporáveis dos servidores ativos, sobre os proventos dos inativos e sobre as pensões das pensionistas,
a título de contribuição dos optantes pelo sistema de saúde mantido pela CAPASEMU;

I - desconto de 6.9% (seis virgula nove por cento), em folha, a incidir sobre o padrão e as vantagens
pecuniárias definitivamente incorporadas dos servidores ativos, sobre os proventos dos inativos e sobre
as pensões das pensionistas, a título de contribuição dos optantes pelo sistema de saúde mantido pela
CAPASEMU; (Redação dada pela Lei Complementar nº 235/2009)

II - contribuição dos órgãos públicos de administração direta e indireta do Município e do Poder


Legislativo, no valor de 6.9% (seis virgula nove por cento) sobre os vencimentos, proventos ou pensões
que pagarem na forma do inciso I do presente artigo;

III - contribuição mensal fixada através de Resolução, após feitura dos cálculos atuariais para os
dependentes especiais constantes do inciso II do art. 20, descontada em folha de pagamento pelo filiado
titular;

III - contribuição mensal fixada através de Resolução do Conselho Deliberativo, após feitura dos
cálculos atuariais constantes dos incisos I e II do art. 41 desta Lei, descontada em folha de pagamento
pelo filiado titular; (Redação dada pela Lei Complementar nº 452/2020)

§ 1º A contribuição do servidor detentor de dois cargos públicos será sempre calculada em função da
matrícula mais antiga.

§ 2º Ao servidor municipal cedido para outro órgão público sem ônus ao Município ou em licença
para tratamento de interesses, é facultada a permanência como filiado desde que continue recolhendo
mensalmente os valores correspondentes as contribuições dele e do órgão de origem como até então.

§ 2º Ao servidor municipal cedido para outro órgão público sem ônus ao Município ou permutado é
facultada a permanência como filiado da CAPASEMU, desde que continue a recolher mensalmente os
valores correspondentes as contribuições dele e do órgão de origem. (Redação dada pela Lei
Complementar nº 452/2020)

§ 3º O atraso no recolhimento de duas contribuições consecutivas ou três intercaladas, importa em


exclusão automática da condição de filiado, tanto quanto dos dependentes inscritos, não o eximindo da
quitação de débitos remanescentes.

§ 4º A manutenção ou alteração dos percentuais de contribuições dos filiados e dos entes de origem,
e também dos valores fixados para dependentes especiais, resultará da feitura dos cálculos atuariais
considerando os indicadores do exercício findo, devendo ser implementados através de Lei e Resoluções a
contar do mês de abril do exercício seguinte.

§ 5º Ao servidor que estiver gozando de licença interesse ficará a sua filiação suspensa até o retorno
às suas atividades. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 452/2020)

Art. 45As contribuições devidas a CAPASEMU pelos servidores filiados e pelos órgãos de administração
direta e indireta do Município, serão arrecadadas simultaneamente através de desconto em folha de
pagamento no respectivo mês.

§ 1º Junto com a contribuição social, obrigatoriamente e como consignação preferencial à CAPASEMU


sobre qualquer outro, exceto quanto a pensão alimentícia, será descontada em folha de pagamento a

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parcela correspondente a parte reembolsável variável que cabe ao filiado quando da utilização dos
procedimentos na área da saúde, obedecido neste caso o limite máximo de 20% da remuneração.

§ 2º O atraso no repasse à CAPASEMU das contribuições sociais e da parcela de reembolso


descontados em folha de pagamento, implicará em multa de 2.0% (dois por cento) sobre os referidos
valores, mais juros de 1.0% (um por cento) ao mês, e correção monetária pelo IGPM.

Art. 46 Responderá pelos prejuízos causados o responsável pelo órgão que deixar de adotar as
providências decorrentes dos cálculos atuariais conforme previsto no parágrafo quarto do artigo 44 desta
Lei.

CAPÍTULO V
DAS RECEITAS

Art. 47 A receita da CAPASEMU provirá:

I - das contribuições sociais dos servidores municipais de cargo de provimento efetivo da


Administração Direta e Indireta do Município e do Poder Legislativo;

II - das contribuições sociais dos servidores aposentados e pensionistas;

III - das contribuições sociais dos órgãos do Poder Público Municipal, de origem do servidor segurado;

IV - das rendas obtidas pela prestação de serviços próprios e de juros e correção monetária incidentes
sobre auxílios médicos, hospitalares e odontológicos reembolsáveis;

V - de aluguéis, de juros e correção monetária resultantes de aplicações financeiras;

VI - da alienação de bens móveis e imóveis;

VII - de bens, direitos e ativos transferidos pelo Município ou por terceiros;

VIII - da transferência de recursos e subvenções consignadas no orçamento do Município;

IX - de outras receitas, doações e legados.

Art. 48 As receitas da CAPASEMU serão utilizadas exclusivamente para pagamento das despesas do plano
de saúde dos filiados titulares e dependentes, e despesas administrativas.

§ 1º Inclui-se nas despesas administrativas referidas no "caput" deste artigo, a remuneração do


Presidente, Diretores, Quadro de Auxiliares e demais direitos decorrentes da relação de trabalho.

§ 2º Os gastos com custeio administrativo não poderão exceder 1.5 % (um virgula cinco por cento) do
valor da remuneração dos servidores ativos, inativos e pensionistas vinculados ao sistema.

§ 2º Os gastos com custeio não poderão exceder 2.0% (dois por cento) do valor da remuneração dos
servidores ativos, inativos e pensionistas vinculados ao sistema. (Redação dada pela Lei Complementar nº
339/2012)

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CAPÍTULO VI
DO PATRIMÔNIO

Art. 49 O patrimônio da CAPASEMU será constituído:

I - de bens móveis, imóveis, valores e rendas;

II - de bens e direitos que, a qualquer título, sejam lhe adjudicados e transferidos.

A alienação de bens imóveis do patrimônio da CAPASEMU, deverá ser procedida de autorização


Art. 50
do Conselho Deliberativo e, na forma da lei, pela Câmara de Vereadores.

Art. 51 No caso de extinção da CAPASEMU, o patrimônio e a responsabilidade pelo pagamento dos


débitos, se existirem, passarão integralmente ao Município de Passo Fundo.

CAPÍTULO VII
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 52 As coberturas, os prazos de carência, os limites dos procedimentos disponibilizados e os


percentuais de co-participação dos filiados nas despesas geradas pela utilização do sistema de saúde,
serão definidos através de resoluções após prévia discussão, avaliação e decisão do Conselho
Deliberativo, de forma a manter o equilíbrio nas finanças da instituição.

Art. 53 O orçamento anual, a escrituração contábil, a abertura de créditos e a prestação de contas da


CAPASEMU, subordinam-se às normas gerais de direito financeiro estabelecidas pela União.

Art. 54 A movimentação das contas bancárias da CAPASEMU serão autorizadas em conjunto pelo
Presidente e pelo Diretor de Finanças.

Parágrafo Único. No caso de afastamento dos Diretores de Finanças e de Saúde poderá assinar em
conjunto com o Presidente o Contador do Quadro Auxiliar do Órgão Gestor.

Art. 55 É obrigatório levar ao conhecimento dos filiados nos locais de trabalho a síntese da prestação de
contas e do balanço de encerramento de cada exercício, informando de forma clara as dívidas por ventura
remanescentes, empenhadas ou não.

Art. 56 A CAPASEMU prestará atendimento público em regime de 35( trinta e cinco) horas semanais.

Art. 56 A CAPASEMU prestará atendimento ao público nos seguintes horários: das 8:00 às 11:45 horas e
das 13:30 às 17:30 horas, perfazendo uma carga horária semanal de 38:45 horas.

Parágrafo Único. O órgão gestor definirá os serviços indispensáveis ao horário ampliado de


expediente, submetendo-os à apreciação do Conselho Deliberativo que fixará a gratificação
compensatória à carga horária excedente prevista para o cargo dos servidores designados. (Redação dada
pela Lei Complementar nº 339/2012)

Art. 57 A CAPASEMU reserva-se o direito de excluir do seu quadro de filiados aquele que de má-fé
autorizar ou for conivente com irregular utilização do seu sistema de saúde.

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§ 1º A exclusão de dependente ocorrerá quando dele advir a irregularidade.

§ 2º A exclusão, qualquer que seja, será efetivada após o regular processo de apuração onde tenha
sido assegurado ao filiado o amplo direito de defesa.

§ 3º Os prejuízos causados à CAPASEMU pela ação ou omissão do filiado, uma vez apurados, se não
saldados administrativamente, terão o imediato encaminhamento judicial cabível.

Será cancelado o saldo devedor do filiado ou pensionista que vier a falecer e que não possui
Art. 57 A -
dependentes ou bens que possam responder pela dívida.

Parágrafo Único. Após a adoção de todas as providências legais para a cobrança da dívida e sem obter
êxito será dada baixa contábil daqueles valores, bem como a exclusão do rol dos devedores. (Redação
acrescida pela Lei Complementar nº 339/2012)

Art. 58 Ficam mantidos os mandatos e as atribuições dos atuais membros dos órgãos de administração
da CAPASEMU - Órgão Gestor, Conselho Deliberativo e Conselho Fiscal, eleitos na forma da Lei 4.107, de
05 de janeiro de 2004, e nomeados pelas Portarias nº 770/07, 1.555/07 e 2.060/07 devendo os mesmos,
respeitadas as competências legais, implementar dentro de até 60 dias as alterações aprovadas através
desta Lei e que dependam das respectivas deliberações. (Revogado pela Lei Complementar nº 275/2011)

Art. 59Excepcionalmente, em função da grave crise financeira da CAPASEMU, fica autorizado o desconto
das contribuições conforme previsto no artigo 44, inciso I, sobre o décimo terceiro salário nos anos de
2008 e 2009.
Parágrafo Único. Os valores descontados a título de contribuição nos termos do caput do artigo,
gerarão um crédito de igual valor a ser restituído devidamente corrigido aos filiados tão logo se
restabeleça o equilíbrio financeiro da instituição. (Revogado pela Lei Complementar nº 275/2011)

Art. 60 Após o vigésimo quarto mês de vigência desta lei, e dentro dos sessenta dias seguintes, a
administração da CAPASEMU promoverá junto aos filiados e representantes da administração municipal,
ampla discussão e avaliação do Sistema de Saúde dos servidores como proposto através desta lei.
§ 1º Promovida a discussão e a avaliação, as alterações que se façam necessárias deverão ser
aprovadas pelos filiados em assembléia geral.
§ 2º Dentro dos trinta dias seguintes do recebimento do documento contendo as alterações
aprovadas na assembléia geral, o Executivo municipal encaminhará à Câmara de Vereadores projeto de lei
dispondo a respeito.
§ 3º As providências como dispostas no caput do artigo e nos parágrafos anteriores, deverão ser
adotadas sob pena de responsabilidade daqueles a que estiverem afetas. (Revogado pela Lei
Complementar nº 275/2011)

Art. 61 Fica o Poder Executivo autorizado a fazer doação em favor da CAPASEMU, para auxiliar no
reequilibro financeiro, dos seguintes imóveis:
I - um terreno urbano, medindo 8,30m de frente, por 56-m de frente a fundos, contendo um prédio
de alvenaria assobradado e demais benfeitorias, sob o nº 392, situado nesta cidade, na rua
Independência, no quarteirão formado pelas ruas Independência, Fagundes dos Reis, Gal. Osório e
Capitão Eleutério, confrontando: ao Norte, com a rua Independência, onde faz frente; ao Sul, com
terrenos de Domingos Piovesan; ao Leste, com dito de Mavilo Benvegnú; e, ao Oeste, com ditos de
Vicente Perez, conforme matrícula nº 14.356 do Registro de Imóveis desta Comarca;
II - uma fração ideal de 24.200-m², localizado dentro de um todo maior com área de 215.456,47-m²,
situada no lugar denominado Pica Jaboticabal, distrito desta cidade, contendo uma casa de madeira
rústica, com as seguintes confrontações: ao Norte, pela estrada do Engenho com terras de Alberto Dihel e
Severino Nicolodi; ao Sul por uma sanga com terras de Mario Matte; ao Leste, com Leon Lorenzoni; e, ao
Oeste, por uma sanga com Gervásio Bilhar, conforme registro 3 e 11 da matrícula nº 7.136 do Registro de

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Imóveis desta Comarca;


III - um conjunto 301-A, Bloco "A", do Edifício Fiori, este situado nesta cidade, na rua Moron, sob o
nº 1.731, estando dito conjunto no terceiro andar ou quarto pavimento, localizado de frente para a rua
Moron, com área real global de 115,4493-m², área real privativa de 103,8527-m2 e área real de uso
comum de 11,5966-m², correspondendo-lhe o coeficiente de proporcionalidade de 0,0808593 no terreno
e nas demais coisas de uso comum e fins proveitosos do edifício, bem como no terreno onde se assenta a
construção, o qual é constituído de um terreno urbano sito nesta cidade, na rua Moron, medindo 10,43m
de frente, por 46,00m de frente a fundos, com área de 479,78m², confrontando: ao Norte, com terrenos
de Arnaldo Sperb; ao Sul, com frente para a rua Moron; ao Leste, com terrenos de Maria Oliveira Lima; e
ao Oeste, com terrenos de Octávio Fritsch, conforme Matrícula nº 56.001 do Registro de Imóveis desta
Comarca. (Revogado pela Lei Complementar nº 275/2011)

Art. 62 As despesas resultantes desta Lei correrão por conta das dotações orçamentárias próprias da
CAPASEMU.

Art. 63 Ficam revogadas a Lei nº 4.107, de 05 de janeiro de 2004, a Lei 4.184, de 19 de outubro de 2004,
Lei nº 4.298, de 13 de abril de 2006, a Lei 4.330, de 18 de agosto de 2006.

Art. 64 Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

GABINETE DO PREFEITO, Centro Administrativo Municipal, 06 de agosto de 2008.

AIRTON LÂNGARO DIPP


Prefeito Municipal

ANEXO ÚNICO

AUXILIAR DE ESCRITURÁRIO
Atribuições: Executar trabalhos rotineiros de escritório; preencher livros e formulários em geral; realizar
trabalhos de datilografia; orientar os contribuintes em guichê ou balcão ou qualquer outro local de
trabalho, auxiliar em trabalhos de conferência em geral; executar trabalhos de levantamentos
imobiliários; cadastro fiscal; conhecimento de legislação atinente ao serviço público; executar serviços
mecanizados e manuais.
Exemplos de Atribuições: Executar trabalhos de escritório, compreendidos em rotinas preestabelecidas
que possam ser prontamente aprendidos e que requeiram alguma capacidade de julgamento; anotar
informações rotineiras em expedientes; auxiliar na elaboração de fichários; extrair certidões; obter
informações de fontes determinadas e fornecê-las aos interessados, pessoalmente ou pelo telefone;
executar serviços datilográficos variados, tais como: ofícios, memorandos, cartas, etc, proceder o
recebimento e armazenamento de materiais e suprimentos em geral, contando-os, medindo-os e
identificando-os; auxiliar na conferência de cheques, folhas de levantamentos, preencher fichas, livros,
boletins, formulários, quadros demonstrativos, guias de andamento de processos, mapas de controle de
serviços e outros; auxiliar na coleta de preços para aquisição de materiais; numerar e carimbar
expedientes em geral; proceder e orientar as buscas e arquivamento de expedientes, tais como: processo,
fichas, ofícios, memorandos, livros e outros documentos, proceder e orientar o arquivamento de
publicações, jornais, revistas, boletins e outras informações de interesse do órgão; proceder
levantamentos imobiliários, fazer desenhos de plantas, desenhos em geral, proceder à tabulação de
dados, confeccionando mapas, tabelas e quadros estatísticos, complementar os trabalhos de
levantamento imobiliário e cadastral; proceder o cálculo de áreas de terrenos e prédios e efetuar as
operações necessárias a sua avaliação para fins de desapropriação ou tributos; elaborar e manusear
fichários; extrair relações; auxiliar os técnicos durante a implantação de novas normas e rotinas nos
cadastros físicos e fiscais; realizar trabalhos complexos de datilografia; proceder à conferência dos
trabalhos executados; conhecimento da legislação aplicável; executar tarefas afins.

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Requisitos para provimento:

a) Instrução: Ensino Médio Completo; e


b) Idade mínima de 18 (dezoito) anos. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 506/2024)

ESCRITURÁRIO
Atribuições: Executar trabalhos de escritório que envolvam responsabilidade e capacidade de julgamento;
conhecimento de legislação atinente ao serviço público, executar trabalhos datilográficos, complexos e
serviços mecanizados.
Exemplos de Atribuições: Redigir expedientes administrativos; emitir pareceres, informações; secretariar
reuniões e lavrar atas; proceder o cálculo de áreas de terrenos e prédios e efetuar operações necessárias
a sua avaliação para fins de desapropriação ou tributos; fazer registros relativos a dotações
orçamentárias; operar com máquinas separadoras, reprodutoras, interpretadoras, intercaladoras e outras;
proceder às ligações nos diversos painéis; perfurar cartões; preparar a emissão de guias; proceder a
inclusão e alteração, manualmente ou mecanizadamente em fichários de contribuintes; folhas de
vencimentos e outras; elaborar e manusear fichários; codificar documentos e cartões; extrair relações,
vantagens financeiras e descontos determinados por Lei; operar com máquina registradora e de
contabilidade; elaborar slips, auxiliar na escrituração de livros contábeis; registrar frequência de
funcionários, fazendo as comunicações decorrentes; realizar coleta de preços e de materiais que possam
ser adquiridos sem concorrência, na modalidade de adiantamento, bem como, de consertos em móveis e
equipamentos; auxiliar no trabalho de aperfeiçoamento de rotinas; auxiliar os técnicos durante a
implantação de novas normas e rotinas; proceder a conferência de trabalhos executados; lavrar termos de
contrato; executar tarefas afins.
Requisitos para provimento:

a) Instrução: Ensino Médio Completo; e


b) Idade mínima de 18 (dezoito) anos. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 506/2024)

CONTADOR
Atribuições: Ser responsável por serviço de contabilidade, executar funções contábeis complexas, planejar
e executar atividades de âmbito da contabilidade municipal; dar parecer em assuntos contábeis,
coordenar as atividades inerentes à contabilidade. Exemplos de Atribuições: Reunir informações para
decisões em matéria de contabilidade; elaborar planos de contas e preparar normas de trabalho de
contabilidade; escriturar ou orientar a escrituração de livros contábeis de escrituração cronológica ou
sistemática; fazer levantamentos e organizar balanços e balancetes patrimoniais e financeiros; fazer
revisão de balanços; efetuar perícias contábeis; participar de trabalho de tomada de contas dos
responsáveis por bens ou valores do Município; orientar ou coordenar os trabalhos de contabilidade em
repartições industriais ou qualquer outra que, pela sua natureza tenham necessidade de contabilidade
própria; assinar balanços e balancetes; preparar relatórios informativos sobre a situação financeira e
patrimonial das repartições; orientar, do ponto de vista contábil o levantamento dos bens patrimoniais do
Município; realizar estudos e pesquisas para o estabelecimento de normas diretoras de contabilidade do
Município; planejar modelos e fórmulas para uso dos serviços de contabilidade; estudar, sob o aspecto
contábil, a situação da dívida pública municipal; elaborar e por em execução normas para o sistema de
arrecadação; fiscalizar e dar parecer sobre a contabilidade, balanços e outros documentos das autarquias
e empresas do Município; elaborar modelos que visem a modernizar os sistemas arrecadador e contábil
do município; conhecimento da legislação aplicável; executar tarefas afins.
Requisitos para provimento:

a) Instrução: Curso Superior Completo em Contabilidade reconhecido pelo Ministério da Educação


(MEC); e
b) Habilitação: registro em Conselho da Categoria. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº
506/2024)

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Nota: Este texto não substitui o original publicado no Diário Oficial.

Data de Inserção no Sistema LeisMunicipais: 14/06/2024

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