EXTO MOTIVACIONAL

Antes de proceder à distribuição deste texto aos alunos, é importante que o educador

promova uma discussão enriquecedora acerca da relevância da maturidade e

responsabilidade no momento de concluir o ensino médio. Nesse contexto, é crucial

ressaltar a necessidade de instigar os estudantes a refletirem proativamente sobre seus

futuros e as diversas trilhas que se apresentam diante deles.

A condução desse diálogo introspectivo visa não apenas conscientizar os alunos sobre a

etapa decisiva que estão prestes a enfrentar, mas também estimular uma apreciação mais

profunda das escolhas que moldarão seus destinos. Destacar a necessidade de uma

abordagem ponderada e madura diante das encruzilhadas pós-ensino médio é

fundamental para que cada indivíduo compreenda a responsabilidade intrínseca à

construção do próprio percurso acadêmico e profissional.

Ao cultivar essa consciência, o professor não apenas contribui para o desenvolvimento

pessoal dos alunos, mas também prepara-os para enfrentar os desafios do mundo além

da sala de aula. Encorajá-los a considerar não apenas as opções imediatas, mas também

a vislumbrar a longo prazo, é instrumental para que alcancem uma compreensão mais

holística de suas escolhas e consequências.

Portanto, antes de entregar este texto aos estudantes, é essencial que o educador se

posicione como um guia reflexivo, proporcionando-lhes um espaço para troca de ideias

e pensamentos. Este é um momento de incentivar a autonomia, a autoconsciência e a

capacidade de tomar decisões informadas, elementos cruciais para uma transição bem-

sucedida para os desafios futuros que os aguardam.

Para esse primeiro momento, seguem abaixo algumas sugestões de

discussões iniciais que podem ser realizadas com os estudantes.

1. Como sabemos, vocês estão no último ano escolar do ensino médio e

alguns já possuem metas para o futuro, outros estão em dúvida e há quem

ainda não começou a pensar nisso. Vejamos alguns caminhos possíveis

para vocês após a conclusão do ensino médio:

Opções relacionadas ao campo de trabalho

 Prosseguir com a Educação Superior: Após a conclusão do ensino médio,

existe a opção de ingressar no ensino superior como uma continuação

natural de sua educação. Essa transição geralmente envolve a realização de

exames vestibulares ou a participação em programas de seleção. Muitos

jovens desejam ingressar em uma faculdade, universidade ou instituição de

ensino superior para obter um diploma em uma área de estudo específica e

ter a oportunidade de atuar em áreas que requerem esse tipo de diploma.

 Iniciar uma Carreira Profissional: Alguns jovens optam por entrar

diretamente no mercado de trabalho e começar a construir sua carreira

profissional. Isso pode envolver encontrar emprego em um campo

relacionado aos seus interesses ou realizar estágios para ganhar

experiência prática.

 Empreendedorismo: Alguns jovens têm o desejo de iniciar seus próprios

negócios e empreender, transformando suas ideias e paixões em

empreendimentos comerciais.
Opções relacionadas ao campo de desenvolvimento pessoal

 Desenvolvimento Pessoal: Muitos jovens buscam oportunidades de

crescimento pessoal, seja através de viagens, voluntariado, aprendizado de

novas habilidades ou participação em atividades que os desafiem.

 Explorar o Mundo: Há jovens que desejam viajar, explorar diferentes

culturas e ampliar seus horizontes antes de se comprometerem com a

educação superior ou uma carreira específica.

 Estabelecer Relacionamentos: O desejo de construir e manter

relacionamentos significativos, seja amizades, parcerias românticas ou

conexões profissionais, também é comum.

 Independência: Muitos jovens anseiam por independência, seja mudando

para um novo local, morando sozinhos ou tomando decisões importantes por

conta própria.

 Contribuir para a Comunidade: Alguns jovens têm o desejo de fazer a

diferença em suas comunidades locais ou globais, envolvendo-se em

atividades voluntárias ou em causas sociais.

2) Muitos de vocês ainda podem estar indecisos sobre qual caminho deseja

seguir. Por isso, optamos por iniciar uma reflexão sobre seus interesses. Como

jovens que pensam no futuro, as escolhas após o término do ensino médio

podem variar consideravelmente devido a fatores como cultura, contexto

socioeconômico, valores familiares e experiências pessoais. No entanto, alguns

temas e preocupações comuns surgem regularmente, e é válido abordar

alguns deles:

 Educação e Carreira Profissional: Muitos jovens estão interessados em

obter uma educação de qualidade e desenvolver habilidades que os

preparem para uma carreira profissional satisfatória. A escolha da área de

estudo ou profissão pode ser influenciada por interesses pessoais,

oportunidades de emprego e perspectivas de crescimento na carreira.

 Independência e Autonomia: A busca pela independência financeira e

autonomia pessoal é uma preocupação comum entre os jovens. Isso pode

incluir o desejo de se mudar para uma nova cidade, viver de forma

independente, tomar decisões próprias e ter controle sobre suas vidas.

 Impacto Social e Ambiental: Muitos jovens expressam um interesse

crescente em questões sociais e ambientais. Eles desejam contribuir para

causas que consideram importantes, participar de atividades de

voluntariado e escolher carreiras que tenham um impacto positivo no

mundo.

 Equilíbrio Entre Vida Profissional e Pessoal: A busca por um equilíbrio

saudável entre vida profissional e pessoal é uma prioridade para alguns

jovens. Eles podem valorizar oportunidades de trabalho flexíveis, cultura

organizacional favorável e tempo para hobbies e relacionamentos pessoais.

 Desenvolvimento Pessoal e Bem-Estar: O interesse no desenvolvimento

pessoal, saúde mental e bem-estar é cada vez mais reconhecido entre os

 jovens. Eles procuram maneiras de melhorar suas habilidades emocionais,

lidar com o estresse e manter uma vida equilibrada.

 Tecnologia e Inovação: Dada a era digital em que vivemos, muitos jovens

têm um interesse natural em tecnologia e inovação. Eles podem buscar

carreiras em campos relacionados à tecnologia, empreendedorismo digital

ou contribuir para avanços tecnológicos.

 Experiências Multiculturais e Viagens: A exposição a diferentes culturas

e a oportunidade de viajar são aspectos atrativos para alguns jovens. Eles

valorizam experiências que ampliem seus horizontes e promovam uma

compreensão global.

 Relacionamentos e Comunidade: Construir relacionamentos significativos

e fazer parte de uma comunidade é uma prioridade para muitos jovens. Eles

buscam conexões pessoais, tanto no âmbito pessoal quanto profissional.

É essencial que o professor destaque a importância dos interesses individuais na tomada

de decisões dos jovens ao planejarem seus futuros. Compreendemos que, nesse

processo, os interesses são amplos e variam entre os jovens. Eles enfrentam diversas

opções e desafios, e suas prioridades podem mudar com o tempo à medida que ganham

experiência.

É válido observar que alguns jovens podem optar por não seguir determinadas escolhas.

Essa preferência pode ser comum, dependendo do perfil da turma. As decisões

individuais são influenciadas por diversos fatores, como valores pessoais, experiências

de vida, expectativas familiares e oportunidades disponíveis. É crucial respeitar essas

escolhas, considerando que cada pessoa é única, refletindo seus desejos e objetivos

individuais.

Dessa forma, é responsabilidade do educador criar um ambiente que promova o respeito

à diversidade de aspirações, encorajando os alunos a compreenderem e respeitarem as

escolhas únicas de seus colegas. Essa compreensão mútua não apenas enriquece a

dinâmica da turma, mas também contribui para a formação de cidadãos mais

conscientes e respeitosos em sua jornada de desenvolvimento pessoal e acadêmico.

Considerando nossa breve reflexão, iremos realizar a leitura de um trecho específico de

um texto, que se alinha ao tema que acabamos de abordar. Este trecho é uma seleção

reduzida do texto presente na referência.

O que será o amanhã?

O amanhã é um futuro de nossas vidas, uma possível incógnita importante para nos

lembrar que podemos influenciar nosso futuro por meio de nossas ações no presente.

Ao sermos proativos, responsáveis e resilientes, podemos moldar o curso de nossas

vidas e enfrentar o que o amanhã nos reserva com coragem e determinação. Podendo

ser por meio de:

Sonhos

O desejo de conhecer o mundo e realização profissional lideram os sonhos dos

jovens consultados pelo projeto 18/34, elaborado pelo Núcleo de Tendências e

Pesquisa do Espaço Experiência da Faculdade de Comunicação Social

(Famecos) da PUC-RS. Segundo o levantamento, 66% dos jovens desejam

conhecer o mundo e quase metade, 47,9%, almeja ser feliz no trabalho. A

realização profissional e financeira é representada em outras formas de

resposta, como “trabalhar e ganhar bem”, “ganhar muito dinheiro e acumular

patrimônio” e em formulações mais nobres como “ser capaz de ajudar os

outros”.

Nas rodas de conversa, além do sucesso profissional, constituir família e viver

confortavelmente apareceram como desejos recorrentes. A maioria dos jovens

contestou a afirmação de que conhecer o mundo é um dos principais desejos

dos jovens. Temos duas falas de dois entrevistados:

“Eu prefiro ter meu apartamento e depois viajar, prefiro juntar dinheiro para ter

uma coisa própria, pra depois sim viajar. Mas o que acontece muito também é,

tipo eu, eu não tenho dinheiro para ter uma casa própria, mas eu tenho

dinheiro pra viajar, aí eu viajo.”

“Eu acho importante trabalhar num lugar que você se identifica com os valores,

com as pessoas, com a forma de trabalhar, o que a empresa representa e se

você seria feliz trabalhando lá por um bom tempo (…) mas ao mesmo tempo

ninguém tá podendo recusar um emprego.”

Diante disso, embora o levantamento indique viagem e lazer como principais

sonhos dos jovens, a questão do trabalho precede estas, uma vez que é ele

que viabiliza a realização dos demais desejos.

Trabalho

Além de ser uma das maiores ambições da juventude, ou talvez por isso, o

trabalho é também fonte de preocupação. De acordo com dados da Secretaria

Nacional de Juventude, 34% dos jovens preocupam-se com seu futuro

profissional. Pensando nisso, vocês já chegaram a ter medo do desemprego?

Então esse é um dos problemas que tiram o sono dos jovens consultados. E

esses foram os dados que foram analisados… Vamos estudá-los?

Diante dessas questões eles concluíram que às incertezas quanto ao futuro e

às tensões e dúvidas que marcam o momento da inserção profissional somam-

se um contexto socioeconômico que agrava os desconfortos e um sentimento

generalizado de descrença na política e nas instituições.

Política

Dos jovens consultados pela SNJ, 54% consideram a política muito importante,

no entanto, apenas 9% se consideram politicamente atuantes; 34% se dizem

interessados, mas sem atuação, e 38% declaram a falta de interesse e o não

envolvimento. No questionário, menos da metade dos jovens, 44%, tem a

política como tema de mobilização e interesse. (colocar os dados analisados)

Esses dados vão ao encontro dos depoimentos coletados nas rodas de

conversa. Em todos os encontros, os jovens reconheceram a atuação política

como principal via para promoção de mudanças. No entanto, há um descrédito

generalizado com as organizações e partidos. Ainda segundo dados do SNJ,

apenas 17% dos jovens acreditam que os partidos políticos são a melhor forma

de organização. Esses dados podem revelar uma crise de representatividade

política, uma vez que o baixo engajamento político não revela desesperança ou

pessimismo. De modo contrário, 91% dos jovens acreditam que a juventude

pode mudar o mundo. Os jovens parecem apostar em ações mais autônomas,

sem mediação. As mobilizações na rua, organizações coletivas e ação direta

aparecem como principais maneiras de atuação política para melhorias.

Engana-se também quem acha que o jovem considera suficiente reclamar pela

internet. Embora 34% dos jovens utilizem esse meio para opinar e cobrar os

políticos, a maioria aposta nas organizações coletivas – assembleias, fóruns,

audiências públicas – como melhores espaços de atuação política. Os dados

fornecidos pela SNJ nesse tópico mostram que os jovens não relacionam

política representacional com engajamento político. Embora não reconheçam

partidos e instituições como representantes de seus anseios, eles nomeiam

diversas formas de atuação política.

Contudo, quando colocados em perspectiva com dados de outras pesquisas e

depoimentos dos jovens, os números sobre atuação política, protagonismo

juvenil e expectativa de melhorias revelam-se contraditórios. Nas rodas de

conversa, a proximidade com as eleições presidenciais de 2014 desencadeou

um discurso crítico e descrente nos políticos. No que se refere à política, o tom

foi majoritariamente de descrença. Alexandre, 19 anos, não acredita que os

meios existentes de mudança são suficientemente potentes e propõe a criação

de novos, sem, no entanto, citá-los. Opina que “o jovem vai ser mudado, mas

não vai mudar. Não dá para mudar (o mundo) com os meios próprios daqui,

tem que subverter esses meios e arrumar outros”.

Professor, após o término da leitura do texto com os alunos, a ideia é que seja

elaborado um gráfico relacionado ao tema. Para isso propomos o seguinte

questionamento a ser respondido pelos estudantes:

Desenvolver aspirações e vislumbrar metas futuras é fundamental para orientar nossas

ações e conquistar nossos objetivos. Diante disso, você já identificou algum propósito,

sonho ou objetivo específico que deseja alcançar após concluir o ensino médio?

Para tornar o momento um pouco mais dinâmico, utilize os eixos (horizontal e vertical)

elaborados através de algum material como cartolina, EVA ou similar e retângulo de

mesma medida. Cada aluno deverá receber um retângulo que representará sua resposta

na pesquisa. O professor deverá fixar os eixos no quadro e um por vez, os alunos

deverão ir até o quadro para colocar um retângulo na sua respectiva resposta.

Atenção, o número de retângulos a ser feito depende do quantitativo de estudantes

presente na sala a ser realizada a proposta.

Exemplo de Material manipulável a ser produzido

 Fonte: Acervo do autor.

Após a construção do gráfico, questione os alunos se o resultado mostrado na

coleta dos dados estava de acordo com o que eles imaginaram, isso é, se eles

esperavam mais pessoas responderem “sim” ou mais pessoas responderam

“não”. Além disso, questione os alunos sobre quais possíveis inferências

podemos fazer a partir dos resultados obtidos.

Na sequência, o professor pode também estar explorando uma segunda

questão para a construção de um outro gráfico também relacionado ao tema.

Para isso, propomos o seguinte questionamento:

Qual a sua principal preocupação após o término do ensino médio?

Exemplo de Material manipulável a ser produzido

 Fonte: Acervo do autor.

Para a construção desse gráfico, o professor deverá proceder de maneira semelhante à

da construção do gráfico anterior. Cada aluno deverá pegar um retângulo

(recomendamos que para cada resposta tenha uma cor específica para colocar na coluna

que contém a sua respectiva resposta). Posteriormente, o professor deverá fazer uma

reflexão acerca dos dados obtidos no gráfico. Para isso, podem ser lançados alguns

questionamentos, como, por exemplo, “Qual foi a maior preocupação dos jovens da

sala? Quais os possíveis motivos dessa preocupação? Como podemos nos preparar para

enfrentar esses desafios? Qual a menor preocupação listada no gráfico? O que difere

essa preocupação da anterior?” Dentre outros questionamentos. Assim, espera-se que os

alunos percebam quais as informações que um gráfico deve ter e quais devem ser

analisadas, para uma boa interpretação.

Por fim, propomos que o professor elabore um terceiro gráfico com o intuito de explorar

gráficos fora de escala que pode induzir a interpretação do leitor. Para isso, propomos o
seguinte questionamento com base no que o texto abordou: Com quem você costuma

conversar sobre o seu futuro?

Exemplo de Material manipulável a ser produzido

Fonte: Acervo do autor.

Professor, para esse momento é importante observar que os quadradinhos a serem

utilizados na montagem do gráfico, sejam de cores diferentes como mostra a imagem

acima. Isso colaborará para que os alunos não tenham um estranhamento inicial por

conta de utilizar um retângulo um pouco maior para determinada resposta e sim um

retângulo de cor diferente, dessa forma, espera-se que os alunos não darão tanta

importância para o tamanho das barras no processo de construção e sim, no final.

Recomendamos que o professor separe os retângulos de cores diferentes em caixinhas

separadas e que o correspondente a coluna “Pais” seja elaborado com o dobro do

tamanho, e que o retângulo correspondente a coluna “Amigos” seja confeccionado com

metade do tamanho do retângulo da coluna outros, o que provocará a “distorção” no

gráfico que queremos. A escolha dessa variável didática se dá por acreditarmos que essa

coluna terá um número significativo de alunos.

Após a montagem do gráfico, recomendamos que o professor faça um momento de

análise do gráfico com os alunos.

Para isso, poderá utilizar alguns questionamentos, como, por exemplo, qual foi o

público que vocês mais costumam conversar sobre seu futuro segundo o gráfico? E o

que menos conversa? Quais os possíveis motivos para isso?

Espera-se que nesse momento, as respostas sejam variadas em decorrência da distorção

provocada no gráfico. Caso isso não ocorra, o professor deve instigar os alunos a

perceberem a tal fato. Para isso, o professor pode lançar questionamentos como: “Sem

olhar o gráfico, qual foi a resposta dos colegas que tiveram o maior quantitativo? Pais?

Amigos? Namorado(a)? Outros? E o gráfico? Diz a mesma coisa? Por que isso

aconteceu? No que devemos estar atentos na interpretação de gráficos?”

Deve ficar claro para os alunos, que não devemos observar somente a altura das barras,

mas também se os números condizem com tal altura.

Após esse momento, é importante que o professor explore esse e outros erros que

podem acontecer na publicação de gráficos. Para isso, o professor deverá entregar a

seguinte folha com os questionamentos baseado em matérias publicadas por veículos de

impressa:

1- Observe o gráfico abaixo e responda:

a) Do que trata o gráfico?

Nessa questão, espera-se que os alunos percebam que o gráfico trata sobre a

inflação no Brasil entre os anos de 2009 a 2013. Um questionamento que pode

surgir é o que é inflação. Para responder esse questionamento, o professor pode

dizer que é um índice que busca medir a variação média dos preços dos produtos

e serviços.

b) Falta alguma informação no gráfico? Algo que nos impossibilite de analisa-lo?

Espera-se que os alunos não notem a falta de informação, que realmente não

existe, lhes dando a falsa sensação de que o gráfico está correto, dessa forma,

quando perceberem ao decorrer da atividade o erro no gráfico, espera-se que os

aluno se atentem mais a esse ponto.

c) Qual foi o ano que teve maior inflação? E o ano que teve menor inflação?

Como resposta, espera-se que os alunos percebam que o ano de maior inflação

foi em 2011 e o de menos inflação foi de 2009. Porém, alguns alunos podem ser

induzidos a pensar que o ano de maior inflação foi em 2013. No momento da

 correção, é importante que o professor pontue novamente que é necessário

observar não somente as barras, mas os valores correspondentes.

d) O gráfico representa algum tipo de erro ou não?

Nesse ponto, o objetivo que os alunos percebam o erro na escala utilizada para a

confecção do gráfico. Caso, eles não percebam, o professor pode solicitar que os

alunos observem o tamanho de cada uma das barras e seus respectivos valores.

2- Observe o gráfico abaixo e responda:

Do que trata esse gráfico? Você sentiu falta de alguma informação importante para a

interpretação desses dados?

Professor, nesse caso é importante que os alunos observem que o gráfico não fornece o

ano que foi realizada a pesquisa nem a fonte. Explique que o ano pode fazer total

diferença a depender do contexto que está sendo analisado e que a fonte pode interferir

na credibilidade da pesquisa. Portanto, é preciso observar essas informações no

momento de análise, caso aconteça que os alunos não observem essas informações, é

necessário que o professor faça algumas indagações para instigar os alunos, como por

exemplo: “Comparem com o gráfico anterior, existe alguma informação a mais em

relação a esse gráfico?”

Referências utilizadas:

https://pt.khanacademy.org/math/pt-9-ano/probabilidade-e-estistica-9ano/graficos-e-

tabelas-9ano/a/erro-de-leitura-em-graficos

https://blog.brasilacademico.com/2014/04/graficos-que-mentem-manipulando.html