INTRODUÇÃ1
INTRODUÇÃ1
INTRODUÇÃ1
mercado, torna-se fundamental que a pessoa saiba como planejar o seu futuro profissional.
promover um espaço de reflexão acerca dos aspectos da vida profissional, social e cultural,
e proporcionar condições para que o indivíduo faça ou reafirme sua escolha, levando em
conta a satisfação pessoal, os aspectos financeiros e o atual mercado de trabalho (da Silva,
2020).
sempre este momento transcorre de forma tranquila e segura. O que era para ser um
respostas satisfatórias. Escolher é bom, mas envolve riscos, sob este aspecto, jovens e
adultos podem experimentar as angústias de ter que ingressar ou reprogramar sua vida
1
CAPÍTULO 1- PROBLEMA
necessitam tomar uma decisão para a escolha de um curso a frequentar no ensino médio.
Luanda?
vocação.
2
1.3 Objectivo do estudo
médio em Luanda, ..
vocacional em Luanda.
1.4 Hipóteses
de uma realidade que podem ser confirmadas ou não‖. (Lakatos& Marconi, 2007 como
3
1.5 Justificativa
um menino ou menina que cessa gradativamente de ser uma criança e ruma com
que não tiveram a mesma sorte, para melhor conhecer a dimensão do impacto da orientação
4
CAPÍTULO 2-FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
2.1.1 Adolescência
em que o corpo da criança de onze anos se inflama com uma surpreendente labareda
intermediária pode ser muito curta – quando se limita a um ritual iniciático que, em poucas
horas, transforma uma criança grande num adulto –, ou particularmente longa, como em
nossa sociedade, em que os jovens conquistam sua autonomia muito tarde, levando-se em
O cérebro adolescente foi uma área de estudos relativamente negligenciada até uns
dez anos atrás. A maioria dos dólares das pesquisas de neurologia e neuropsicologia é
Alzheimer. Até alguns anos atrás, a neurociência do cérebro adolescente era pouco
5
financiada, pouco pesquisada e, obviamente, não muito bem compreendida. Os cientistas
praticamente concluído quando a criança chegava ao jardim de infância; foi por isso que,
nas duas últimas décadas, os pais de bebês e crianças pequenas, na tentativa de promover a
como DVDs do Bebê Einstein e kits de descoberta do Bebê Mozart. Mas e o cérebro
adolescente? Quase todos achavam que ele era basicamente igual ao do adulto, apenas com
Quem sou eu? Em que acredito? Que tipo de ocupação devo perseguir? Que tipo de
vida eu levo? Durante a adolescência, Erikson observou, as pessoas começam a lutar com
essas questões de identidade. De alguma forma, os jovens precisam integrar muitas auto-
estilo de vida plenos de significado para eles. A pesquisa sugere que as pessoas
para incluir profissão,objectivos e ideais (Bachman et al., 1978; Haan, 1974; Martin &
elogios e criticas provenientes dos pais. Depende também dos padrões decisorios, de
de lares em que pais e mães transmitem confiança e interesse, fundamentam seus pedidos
6
estimulam a independência gradativa, detendo a responsabilidade final. Os jovens sentem-
disciplinam asperamente por meio de ameaças e do uso da força (Davidoff 2001, p. 466).
Nem antes nem depois da adolescência as pessoas voltam-se tão intensamente para
estima e identidade (Hopkins 1983; Jones, 1976, como citado em Davidoff 2001, p. 467).
Valoriazando as opniões uns dos outros como eles valorizam, os adolescentes passam
muito tempo na companhia uns dos outros (Crockett et al, 1984 como citado em Davidoff
2001, p. 467). Em geral eles aderem aos padrões do grupo. As pressões são especialmente
anos (Coleman, 1980; Costanzo, 1970, como citado em Davidoff 2001, p. 467). Enquanto
interagir como iguais (Hunter, 1984, 1985, como citado em Davidoff 2001, p. 467).
Decerto o adolescente é um ser que sofre, exaspera a família e sente-se sufocado por
nascimento de uma nova força; uma força viva sem a qual nenhuma obra duradoura seria
realizada na idade adulta. Tudo que construímos hoje é erigido com a energia e a inocência
2.1.6 Atitudes
7
de um certo conteudo percepctivo-intelectual e dinamicamente orientadas à acção (Veiga,
2012, p. 127-128)
As atitudes dependem:
opniões de grupo;
129-130)
2.1.7 Auto-conceito
imagem‖ e outros ―eu fenoménico‖ (Veiga, 2012, p. 69). Raimy como citado em Veiga,
(2012) defniu-o assim: É aquilo que uma pessoa pensa de si mesma e vem a ser como que
8
mapa que cada qual consulta para se compreender a si proprio, sobretudo nos momentos de
crise e decisão.
aprendizagem;
deformações, beleza...;
de exito e fracasso,das relações com os seus professores, do que pensam dela as outras
confiança nas proprias capacidades, o conceito que os outros têm de nós... (Veiga, 2012, p.
71)
9
2.1.8 Motivação
impulso que leva uma pessoa a agir e a se engajar em direção a determinado objetivo
(Bzunec, 2004; DörnyeI, 2011, como citados em Arcanjo 2019, p. 5). No entanto,
compreender a motivação humana se torna uma tarefa complexa, uma vez que faz-se
Brown (2007) como citado em Arcanjo (2019) caracteriza a motivação como uma
variável afetiva que pode ser interpretada com base em três diferentes correntes de
positivo. Nesse sentido, a nossa motivação para desempenhar ações é influenciada por
ambiente;
10
• a necessidade de ser estimulado por outras pessoas, pensamentos,
no contexto social, quanto em escolhas individuais, como defendido por (Williams &
Burden (1997) como citados em Arcanjo, 2019, p. 6). Assume-se, dessa maneira, que cada
indivíduo é motivado de forma distinta e age, de um jeito único, no ambiente onde está
inserido. Contudo, as ações específicas de cada pessoa ocorrem sempre de acordo com um
contexto cultural e social, não podendo ser dissociadas dele. Em suma, segundo o
construtivismo, a nossa motivação é influenciada pelas nossas interações com o outro e pela
nossa autodeterminação.
Guimarães & Burochovitch (2004), como citados em Arcanjo (2019, p.6) afirmam
que a motivação no contexto escolar tem sido avaliada como um determinante crítico do
2.1.9 Emoções
Todas as emoções são, em essência, impulsos, legados pela evolução, para uma
ação imediata, para planejamentos instantâneos que visam lidar com a vida. A própria raiz
da palavra emoção é do latim movere ―mover‖ acrescida do prefixo ―e‖, que denota
11
―afastar se‖, o que indica que em qualquer emoção está implícita uma propensão para um
agir imediato (Goleman, 2005). Emoção poderia ser definida como uma condição complexa
ação (Atkinson, Atkinson, Smith, Bem, & Nolen- -Hoeksema, 2002; Davis & Lang, 2003;
Frijda, 2008; Gazzaniga & Heatherton, 2005; Levenson, 1999, citados por Miguel 2015, p
153)
Segundo, Schutz et al. (2006) citado por Teles (2012) as emoções, são socialmente
alterações em todo corpo. As emoções são um jeito muito inteligente que a natureza
encontrou para que os seres vivos ajam sem perder tempo, emoção tem tudo haver com
Quando investigam por que a evolução da espécie humana deu à emoção um papel
ocorreu uma ascendência do coração sobre a razão. São as nossas emoções, dizem esses
pesquisadores, que nos orientam quando diante de um impasse e quando temos de tomar
providências importantes demais para que sejam deixadas a cargo unicamente do intelecto
12
Uma visão da natureza humana que ignore o poder das emoções é lamentavelmente
míope. A própria denominação Homo sapiens, a espécie pensante, é enganosa à luz do que
hoje a ciência diz acerca do lugar que as emoções ocupam em nossas vidas. Como sabemos
por experiência própria, quando se trata de moldar nossas decisões e ações, a emoção pesa
tanto
e às vezes muito mais quanto a razão. Fomos longe demais quando enfatizamos o
bem ou para o mal, quando são as emoções que dominam, o intelecto não pode nos
caracteristicas:
percepção.
Trybe (2020) afirma que diariamente passamos pelo processo de tomada de decisão,
uma vez que em nosso caminho constantemente aparecem situações que nos obrigam a
fazer escolhas. Para algumas pessoas, ter que fazê-las é mais difícil do que para outras,
porque quando escolhemos uma alternativa as demais são deixadas para trás. Isso acontece
nas situações mais simples — o que comer hoje? — até nas mais complexas — qual
2022).
13
Tomada de decisão é um processo que consiste em optar por uma alternativa dentre
todas as que estão disponíveis no momento (Resultados digitais, 2022). Tomada de decisão
é um processo cognitivo que resulta na selecção de uma opção entre várias alternativas. É
profissional como um ato individual, pressupondo que todos os alunos têm igual
possibilidade de escolha
conseguem profissionamente se colocar é porque• não estão preparados para competir com
forma o orientador a fim de que este prepare os alunos para a escolha profissional.
(Maccariello, 1986).
vocacional, pode ser examinada também como pratica destinada ao controle social, que na
maior parte dos casos mascara a ideologia dominante. Também incorremos nessa pratica
modelos apoiam-se no conceito de liberdade escolha, que não é nada mais, nada menos do
que a ideologia que a orientação vocacional necessita para cumprir eficazmente sua função
processo (Bohoslavsky, 1982; Müller, 1988, como citados em Gabel & Soares, 2006).
14
(Bohoslavsky, 1982, como citado em Gabel & Soares, 2006) aponta três momentos
distintos pelo qual passa o jovem durante este processo, levando-o a sair do passado (seu
antigo mundo, amigos, aspectos infantis, entre outros) para o mundo adulto representado
afetiva perante elas. O segundo momento é o da escolha, que não envolve somente o
escolhida. A decisão, terceiro e último momento, está ligada à possibilidade de lidar com a
frustração, de resolver conflitos, de elaborar os lutos pelo não escolhido e pelo deixado para
trás.
(Müller, 1988, como citado em Gabel & Soares, 2006) menciona que a escolha
longo da trajetória de vida do indivíduo, das quais fazem parte as expectativas familiares, a
Dias, (1995), como citado em Gabel e Soares, (2006) destaca que o momento da
escolha profissional é de crise que envolve não só aquele que escolhe, mas também o grupo
familiar no qual está inserido. Descreve que as ansiedades vividas pelo adolescente farão
parte de um processo em família. Os pais reviverão, através do filho, seus próprios dilemas
estas questões em suas vidas, terão um repertório mais ou menos fortalecido para, na
Qual é então a tarefa da Orientação Profissional? Ela tem por objectivo facilitar o
15
na qual estão incluidos aspectos pessoais, familiares e sociais. É a partir dessa compreensão
que ele terá mais condições de definir qual a melhor escolha, a escolha possivel no seu
diretamente ligados ao aumento da eficiência industrial. Ela tem suas origens situadas na
Europa do início do século XX, mais precisamente com a criação do Centro de Orientação
Profissional de Munique, no ano de 1902 (Carvalho, 1995 como citado em Sparta, 2003, p.
2). No entanto, o marco oficial de início da Orientação Profissional situa-se entre os anos
ambos sob responsabilidade de Frank Parsons (Carvalho, 1995; Rosas, 2000; Santos, 1977;
Super & Bohn Junior, 1970/1976 como citados em Sparta, 2003, p. 2).
Segundo Sparta (2003), afirma que Parsons teve o grande mérito de acrescentar à
profissional dos jovens de seu país. Em seu livro, Parsons definia três passos a serem
fornecimento de informação p. 2.
Vocacional, sendo as suas ideias muito influentes neste campo. Formulou um modelo
16
ajustamento entre as características do trabalho e as do indivíduo (Crites, 1969, como
influenciar
durante as Primeira e Segunda Guerras Mundiais (Brown & Brooks, 1996; Carvalho, 1995;
Super & Bohn Junior, 1970/1976, como citados em Sparta, 2003, p. 2).
Sendo oferecidos, sobretudo, por profissionais da psicologia, aos jovens das classes média e
alta da população, os quais, apresentam melhores condições para pagar por esses serviços
seculo XVII, nunca existiu, durante o periodo colonial, uma instituição sobre a orientação
escolar e profissional. Havia apenas o serviço de Emprego de Luanda, cujo objectivo era de
17
solucionar e colocar a mão-de-obra nos centros de trabalho, de acordo com as solicitações
Juventude do Partido, que, a partir de 1987, promoveu varios encontros sobre a orientação
igualmente pelo autor, cujo o tema foi ― A problemática da orientação escolar e profissional
ensino, do geral de base ao geral médio e Médio Técnico, como o seu regulamento estipula.
Nzinga Mbandi que, no nosso entender, está longe de ser considerado como ponto de
18
partida, a nivel nacional, por carecer de recursos, principalmente materiais. (Zassala, 2012,
p. 119).
Segundo Zassala (2012) afirma que não existe, até este momento, uma instituição
anterior (Sparta, 2003, p. 2). Em 1951 foi publicado o livro Occupational Choice, de
Ginzberg , Ginsburg, Axelrad e Herma (Brown & Brooks, 1996; Crites, 1969/1974;
Pelletier, Noiseux & Bujold, 1974/1985 como citado em Sparta, 2003, p.2), livro este que
afirma que de acordo com esta teoria, a escolha profissional não é um acontecimento
específico que ocorre num momento determinado da vida, mas é um processo evolutivo que
Donald Super (Brown & Brooks, 1996, como citados em Sparta, 2003, p. 2). Tal teoria
definiu a escolha profissional como um processo que ocorre ao longo da vida, da infância a
diversas tarefas evolutivas (Super, 1957, 1963; Super, Savickas & Super, 1996, como
personalidade vocacional e a prática podem ser integradas (Arnold, 2004, como citado em
19
Martins, 2012, p.12). Em 1973, John L. Holland publicou o livro ―Making vocational
choices: A theory of careers‖, onde apresenta a sua teoria e faz uma síntese das suas
principais investigações e de outros autores, entre 1959 a 1972, com a intenção de verificar
a sua validade (Martins, 2012, p. 12). Em 1985, publicou o ―Making vocational choices: A
theory of vocational personalities and work environment‖ e em 1997, uma versão mais
suas próprias estruturas cognitivas e organizar as ideias sobre si próprio (Leitão & Ramos,
2004, como citado em Martins, 2012, p. 12). Holland mostrou como as pessoas e os
ambientes interagem ao longo do tempo, não sendo a sua teoria, uma teoria estática
(Arnold, 2004, como citado em Martins, 2012, p.12). Descreve como as pessoas
Holland (1973, 1985, 1997) como citado em dos Santos (2012), apresentou uma
teoria sobre a escolha vocacional, na qual tenta explicar porque é que os indivíduos
dificultam o sucesso profissional p. 11. O seu Modelo pretende explicar a relação existente
indivíduo (dos Santos, 2012, p. 11). Segundo o mesmo autor (Holland, 1973, 1985, 1997
20
como citado em dos Santos, 2012, p. 11), esta teoria fornece explicações para três questões
comuns e fundamentais:
3 - Quais são os métodos mais eficazes para ajudar pessoas com problemas de
carreira?
carreira, quer para os psicólogos, quer para os clientes poderem perceber melhor e lidar
com a questão da escolha e da satisfação, profissionais (dos Santos, 2012, p. 12). Desde que
esta teoria surgiu, há mais de 40 anos, ela tornou-se numa mais-valia na aplicação da
Psicologia, no contexto da orientação (Spokane, Luchetta, & Richwine, 1996 como citado
em dos Santos, 2012, p.12). Holland afirma também que os inventários de interesses são
personalidade (Holland, 1973, 1985, 1997; Noronha, Freitas, & Ottati, 2003 como citado
vocacionais, Holland (1973, 1985, 1997) como citado em dos Santos (2012), na sua teoria,
personalidade vocacional para designar aquilo que considera a variável mais importante
Teixeira, 2004, como citado em dos Santos, 2012, p. 12). A teoria de Holland é também
referida como teoria de personalidade porque considera que é o tipo de personalidade que
21
exerce a principal influência na escolha vocacional realizada por cada indivíduo (Holland,
1973, 1985, 1997 como citado em dos Santos, 2012, p.12), ou seja, a personalidade do
Dentro da sua perspetiva teórica, Holland (1973, 1985, 1997) como citado em dos
Santos, (2012), considera que uma pessoa desenvolve gosto por certas atividades
motivacionais internos (dos Santos, 2012, p.15). Por conseguinte, a escolha da profissão é
problemas (Valentini & Teodoro, 2009, como citado em dos Santos, 2012, p.15).
RIASEC (Holland, 1997, como citado em Martins, 2012, p. 13). Esta teoria fornece um
quadro claro e acessível de ser compreendido, sendo facilmente utilizado tanto pelo
conselheiro como pela própria pessoa (Phillips & Jome, 2005, como citado em Martins,
pessoa (Patton & McMahon, 1999, como citado em Martins, 2012, p. 13).
Segundo o mesmo, Holland, 1973, 1985, 1997, como citado em dos Santos (2012),
22
sociais. Esses indivíduos escolhem problemas que exigem o pensamento prático, a força
pessoas são caracterizadas como sendo pouco sociáveis e pragmáticas, tendendo a evitar
Holland (1973, 1985, 1997), como citado em dos Santos (2012) considera que
compreendê-los, e, por outro lado, apresentam uma aversão por atividades sociais,
22, como citado em dos Santos, 2012, p. 18). Estes indivíduos preferem atividades
atividades que exigem uma análise profunda das situações e a utilização de capacidades
Segundo Holland (1973, 1985, 1997) como citado em dos Santos (2012), os
indivíduos do tipo Artístico têm preferência por atividades ambíguas, que implicam a
Segundo Holland (1973, 1985, 1997), como citado em dos Santos (2012), esses indivíduos
23
manifestam competências artísticas tais como: linguagem, arte, música, teatro e escrita e
Segundo Holland (1973, 1985, 1997), como citado em dos Santos (2012), os
indivíduos com as características do tipo Social demostram preferências por atividades que
atividades que exigem competências realistas. Apresentam interesses por atividades sociais,
humanistas, relacionadas com o ensino e a saúde, assim como por tarefas relacionadas com
Holland (1973, 1985, 1997) como citado em dos Santos (2012) considera que
ganhos económicos, por outro lado, apresentam uma aversão por atividades sistemáticas
que requerem observação. Segundo o autor, esta tendência comportamental leva à aquisição
24
Segundo Holland (1973, 1985, 1997), como citado em dos Santos (2012) os
indivíduos com características do tipo Convencional têm preferência por atividades que
défice nas competências artísticas p. 21. Para Hood e Ferreira (1993) e Valentini e Teodoro
(2009), como citado em dos Santos (2012), esses indivíduos possuem aptidões
matemáticas, mas por outro lado, apresentam fraca capacidade artística. Centram-se no
A – Conhecimento de si mesmo
25
• Visita a locais de trabalho, a cursos e laboratórios de pesquisa da
universidade;
A escolha implica:
• Decisão pessoal;
Colégio Verbo Divino (2022), afirma que inserir esse tema na vida escolar significa
ajudar a criança a ir se conscientizando de que, mais cedo ou mais tarde, ela vai precisar se
decidir por uma profissão. Quando o processo começa cedo, ele causa menos ansiedade e é
Conforme observa Silva (2011) como citado em Cazatti (2022), o objetivo central
desenvolvida pela escola deve proporcionar segurança para que o estudante possa enfrentar
Em relação aos professores, Silva (2011) como citado em Cazatti (2022), ressalta
que estes devem facilitar o autoconhecimento nos alunos através de dinâmicas em grupo,
respectiva demanda. Essa tarefa, no entanto, não deve ser exclusiva da escola, devendo a
26
Cardoso et al. (2019) como citaodos em Cazatti (2022), apontam que ―os avanços
para os jovens, sendo um dos fatores que interferem na escolha da profissão nesse estudo
Não podemos incorrer no erro de educar apenas para o mercado de trabalho, mas ignorar
que há vagas a serem preenchidas pelos profissionais no futuro também não é saudável. A
escola deve sim oferecer orientação profissional, e o ideal é que você tenha isso como um
dos critérios de escolha da instituição onde o seu filho ou filha vai estudar. Assim, ele se
prepara para os anos profissionais quase sem perceber: com calma e tranquilidade, tudo
Claro, a ideia desse processo é que, no final do caminho, a escolha de uma carreira
pareça natural. Nada de estresses relacionados a qual rumo seguir ou que cursoescolher.
seja, planejar dessa forma é, antes de mais nada, ganhar tempo e dinheiro, evitando dores
• Definição de propósitos
Para que seja possível avaliar uma carreira de sucesso, a primeira coisa a se fazer é
definir metas. Afinal, sem saber primeiro onde quer chegar, ninguém consegue dizer de
verdade se está realizando seus sonhos, concorda? Esse processo é realizado pelo próprio
aluno, sendo facilitado por um profissional. É ele quem, por meio de um autoexame de suas
27
necessidades, define os rumos que quer para sua vida no trabalho (Colégio Verbo Divino,
2022, p.3).
Por mais que a gente se sinta apaixonado por uma profissão, isso não significa que
habilidades necessárias. Tudo sem estresse, de uma forma mais efetiva e divertida,
sem prejudicar a saúde mental infantil (Colégio Verbo Divino, 2022, p.3).
• Incentivo ao autoconhecimento
Desde cedo, ele é encorajado a perceber seu valor, suas qualidades e, da mesma maneira,
compreender que tem limitações. Nessa etapa, até as dificuldades de aprendizado podem
ser diagnosticadas. Ou seja, acaba sendo um grande incentivo ao amadurecimento, uma vez
que é isso que o autoconhecimento traz, uma avaliação mais apurada de quem somos como
pessoas. Não é possível viver e trabalhar plenamente sem isso (Colégio Verbo Divino,
2022, p.3).
Com o tempo, os alunos percebem que ninguém ―nasceu‖ para fazer alguma coisa.
Nossas aptidões nos colocam várias opções profissionais para decidir, e nos cabe
admirado por aquilo que é e sabe fazer. Ou seja, os benefícios psicológicos desse tipo de
28
• Sensação de segurança
escolha. Há casos em que o adolescente já definiu uma profissão anos antes de se formar.
De modo geral, quanto mais tempo temos para tomar uma decisão, melhor vamos escolher.
E o trabalho a ser desempenhado durante a vida inteira não é algo que deve ser definido da
Para iniciar é importante identificar a visão de escola que temos (Lucchiari, 1993, p.
85).
cognitivo: o aluno precisa saber o conteudo, ter muitas informações. Poucas tarefas são
realizadas, na pratica, nas quais o aluno possa contar com a possibilidade de criar, gerar
autoridade da escola e dos seus executores, os professores. Isso leva a dificuldades para a
articulação dos jovens na busca de soluções para suas necessidades. (Lucchiari, 1993, p.
85).
29
Em geral não existem atividades programadas que permitam falar das coisas que
vontade de autodefinir-se, compreender quem são, quem não são e quem gostariam de ser.
O que é trabalho?
é parte integrante na vida de qualquer pessoa, e geralmente ocupa grande parte do tempo
Como preparar o aluno para o trabalho? Acredito que diversos pontos deveriam ser
Conteúdo
Informação profissional
• O que são, o que fazem, onde, para que, qual o salário e oportundade de
30
• Informações calcadas na realidade, sem idealizações, fantasias ou
comunicação;
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3. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Resultados digitais. 2022, julho 4. Tomada de decisão: o que é, quais são os tipos e dicas
http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/cadernospde/pdebusca/producoes_pd
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Gabel, M. Liz, C. Soares, P & Helena, (org). (2006). Contribuições da Terapia Familiar
Nasio, J. D. (2011). Como agir com um adolescente dificl? Rio de Janeiro. Zahar.
https://www.scielo.br/j/pusf/a/FKG4fvfsYGHwtn8C9QnDM4n/?format=pdf&lang=
pt
http://pepsic.bvsalud.org/pdf/rbop/v4n1-2/v4n1-2a02.pdf
32
do Lago, L. Y. (2017). Orientação profissional: caracterização e concepções. Paraná,
Educacional S.A.
Avançados em Educação.
https://www.youtube.com/watch?v=SUAQeBKiQk0
33
Neurovox. (2022, Agosto 07). Aprenda a tomar decisões. (Video).
https://www.youtube.com/watch?v=akpsxdakPUY
https://pt.wikipedia.org/wiki/Tomada_de_decis%C3%A3o
Colégio Verbo Divino, 2022, agosto, 30. Qual a real importância da orientação profissional
na escola? https://blog.cvdonline.com.br/orientacao-profissional/
34