Aula 02 - Gestão Da Sustentabilidade
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AULA 2
conceito consolidado e vamos discutir sobre as medidas propostas para que seja colocado em
prática pelos diversos atores. O tema se internacionalizou e fez com que muitas nações entrassem
desdobramentos dessa conferência, tanto por um viés político de acordos internacionais quanto por
um caráter de gestão voltado a uma sustentabilidade empresarial.
CONTEXTUALIZANDO
desenvolvimento sustentável se consolidou. Porém, ainda estava muito vaga a forma como se
alcançaria esse objetivo. Com o amadurecimento das discussões, muitos outros acordos e tratados
foram assinados e deram forma a metas para que a sustentabilidade se efetivasse. Vamos conhecer
Dando continuidade às convenções da década de 1970 e 1980, a Conferência das Nações Unidas
sobre Ambiente e Desenvolvimento (CNUMAD) aconteceu no Rio de Janeiro em 1992. O objetivo foi
estabelecer uma parceria mundial pela criação de novos níveis de cooperação entre os Estados e os
setores-chave das sociedades a partir de acordos internacionais que respeitem os interesses de todos
e protejam a integridade do meio ambiente (ONU, 1992; Malheiros; Coutinho; Philippi Jr., 2012).
Nessa conferência, a comunidade internacional se envolveu no debate ambiental, e ao fim dos
“Declaração do Rio sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento” e adoção da “Agenda 21”, que
Um dos compromissos firmados na Rio-92 foi que cada país definisse a própria agenda. Nesse
internalizou a Agenda 21 Nacional, com vistas à elaboração de políticas públicas nos diferentes níveis
de governo, cuja ação é considerada fundamental para a construção da sustentabilidade no país.
A Agenda 21 Global surgiu com a intenção de voltar a atenção aos problemas ambientais do
momento e preparar o mundo para os desafios do próximo século. Trouxe um compromisso político
documento é composto de quatro seções: (1) As dimensões sociais e econômicas; (2) A conservação
e gestão dos recursos para o desenvolvimento; (3) Fortalecimento do papel dos grupos principais; e
Um dos fundamentos da Agenda 21 Global é que ela se converta em muitos planos nacionais,
representando a individualidade de cada território; dessa forma, milhares de cidades do mundo
criaram a sua Agenda 21 Local. E justamente pelo fato de a Agenda 21 valorizar a participação e
diferentes atores na temática –, incentivou-se que as autoridades implementem em cada país “uma
Sustentável (CPDS) e da Agenda 21 Nacional, foi coordenada pelo Ministério do Meio Ambiente e, na
ocasião, composta por dez membros, com paridade entre a sociedade civil e o governo. Foi dividida
em seis temas centrais: i) agricultura sustentável; ii) cidades sustentáveis; iii) infraestrutura e
integração regional; iv) gestão dos recursos naturais; v) redução das desigualdades sociais; e vi)
ciência e tecnologia para o desenvolvimento sustentável (CPDS, 2000). Outro documento iniciado na
das lacunas, até então, além da inclusão de novos temas. Vamos citar aqui a Rio+10 e a Rio+20.
A primeira delas, a Cúpula Mundial sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+10), foi realizada
desenvolvimento em todos os níveis, integrando aspectos econômicos, sociais e ambientais, uma vez
que a interligação destes, e o uso e desenvolvimento de tecnologias voltadas a esse fim, é um modo
A segunda delas, Rio+20, foi a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento
Sustentável (CNUDS), realizada no Rio de Janeiro em 2012, 20 anos depois da Rio-92. Ali foram
privilegiados dois temas: “(a) uma economia verde no contexto do desenvolvimento sustentável e a
erradicação da pobreza; e (b) o quadro institucional para desenvolvimento sustentável” (Dias, 2015, p.
112).
A Rio+20 gerou o documento final “O futuro que queremos”, que foi dividido em seis capítulos:
(1) Nossa visão comum; (2) Renovação dos compromissos políticos; (3) Economia verde; (4) Estrutura
institucional; (5) Estrutura de ação; e (6) Meios de implementação. Ele reafirmou compromissos de
conferências anteriores. Outro resultado desse evento foi a proposição de um grupo de trabalho
voltado a elaborar os “Objetivos do Desenvolvimento Sustentável que teriam como meta o ano de
2030 e passariam a vigorar a partir de 2015, em substituição aos ODM” (Dias, 2015, p. 112).
O Pacto Global é uma iniciativa lançada em 2000 por Kofi Annan, então secretário-geral das
Nações Unidas. Com base em informações coletadas pelo Pacto Global – Rede Brasil, trata-se de uma
chamada para que empresas alinhem suas estratégias e operações aos dez princípios universais nas
áreas de direitos humanos, trabalho, meio ambiente e anticorrupção e desenvolvam ações que
Convenção das Nações Unidas Contra a Corrupção. As organizações que integram o Pacto Global se
Anticorrupção 10 As empresas devem combater a corrupção em todas as suas formas, inclusive extorsão e propina
mundo, “com mais de 16 mil participantes, entre empresas e organizações, distribuídos em 70 redes
locais, que abrangem 160 países” (Pacto Global – Rede Brasil, [s.d.]). Vale destacar que não se trata de
políticas e práticas gerenciais, mas sim uma iniciativa voluntária que proporciona diretrizes visando à
comprometidas e inovadoras.
No Brasil, o Pacto Global da ONU teve início em 2003 e é a terceira maior rede local do globo,
contando com 1,5 mil membros. Os mais de 40 projetos conduzidos em território nacional se inserem
nos temas: água e saneamento; alimentos e agricultura; energia e clima; direitos humanos e trabalho;
anticorrupção; e engajamento e comunicação. Tais projetos são desenvolvidos por meio das
Plataformas de Ação (Ação pela Água, Ação pelo Agro Sustentável, Ação pelos Direitos Humanos,
Ação pelo Clima, Ação contra a Corrupção, Ação pelos ODS e Ação para Comunicar e Engajar) e dos
A seguir, vamos discutir alguns dos principais compromissos entre nações voltados à melhoria
da questão ambiental, social e econômica no planeta.
As mudanças climáticas fazem parte de uma problemática ambiental que coloca a humanidade
diante da questão das fronteiras planetárias, que afeta as interações tanto entre os sistemas naturais
quanto dos seres humanos. Trata-se de problemas complexos com causalidades múltiplas e difusas, o
Na busca por uma mitigação dessa problemática ambiental, as Nações Unidas apontam que
medidas devem ser tomadas conjuntamente pelos países. Isso se institucionalizou com a Convenção-
Quadro das Nações Unidas para as Mudanças Climáticas (UNFCCC – sigla em inglês para United
Nations Framework Convention for Climate Change), proposta na Rio-92 (Souza; Corazza, 2017).
Essas negociações fizeram com que delegados dos Estados nacionais se reunissem nas
Conferências das Partes (COPs) que, desde 1995, ocorrem periodicamente e buscam acordos em
relação a definições de metas globais, o que fazer e como fazer para alcançar esse objetivo, quando e
Em 1997, a Conferência das Partes em Quioto foi um marco nessa relação entre economia e
ambiente natural e demandou maiores estudos sobre a temática. Desse encontro resultou o
Protocolo de Quioto, que definia a necessidade de cortes nas emissões de gases de efeito estufa
(GEE).
que as ações antrópicas afetam os aumentos das emissões de GEE e as suas concentrações na
atmosfera, como também influencia nas mudanças climáticas do planeta. Além disso, o Relatório
afirma que se os aumentos da temperatura global ultrapassarem de 1,5 a 2,5, o risco de extinção de
espécies de vegetais e animais aumentará aproximadamente de 20 a 30%. (Souza; Corazza, 2017, p.
55)
a situação particular da Rússia; a não ratificação do Protocolo de Quito pelos Estados Unidos; a
saída do Canadá das negociações em 2011; e os conflitos envolvidos na necessidade de se
estabelecerem metas obrigatórias de redução de gases de efeito estufa pelos chamados países
emergentes [...].(Souza; Corazza, 2017, p. 64)
Em 2009 houve certa desestabilização devido ao não engajamento de grandes emissores e a não
ratificação do Protocolo por essas partes, além da
Com foco em um novo acordo, as partes puderam por aproximadamente dois anos decidir e
apresentar suas NDCs para que em 2015 fossem discutidas durante a 21ª Conferência das Partes
(COP-21) da UNFCCC. Durante esse encontro realizado em Paris, selaram-se as negociações sobre
essas novas metas e abordagens e se elaborou o documento chamado Acordo de Paris. Algumas
determinações inseridas incluem:
deter o aumento da temperatura global média do planeta abaixo de 2 ºC acima dos níveis pré-
industriais e empenhar esforços para limitar o aumento da temperatura a 1,5 ºC acima dos
níveis pré-industriais, reconhecendo que isso reduziria significativamente os riscos e impactos
da mudança climática;
aumentar a habilidade para adaptação aos impactos adversos das mudanças climáticas e
estimular a resiliência climática e o desenvolvimento com baixas emissões de GEEs, de maneira
Mesmo com as diversas divergências entre as partes sobre o Acordo de Paris, o documento
pode ser considerado um sucesso político pela formação de um regime climático internacional, além
do estabelecimento de que em cada contribuição nacional os NDCs devem englobar, entre outros, a
O relatório Global Sustainable Investment Review (2020) destaca que, até o ano de publicação,
195 partes assinavam o documento e, destas, 189 ratificavam o acordo, reiterando que este tem
agido como força motriz de diversas legislações estaduais para limitar as emissões de gases de efeito
Mesmo que o Acordo de Paris seja um acordo entre nações, investidores, proprietários de ativos
e gestores de ativos estão cada vez mais interessados em alinhar seus portfólios com a meta dele e
monitorar e limitar as emissões de GEEs ou são obrigados a fazê-lo em alinhamento com as
Além do Acordo de Paris, outra função voltada a estabelecer metas das Nações Unidas visando
garantir o bem-estar das futuras gerações está contemplada nos Objetivos de Desenvolvimento do
Milênio (ODM) e nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), que vamos abordar a seguir.
de combate à extrema pobreza e demais problemas da sociedade. Nessa ocasião, 189 nações
firmaram o compromisso que se denominou Oito Objetivos do Milênio, com metas a serem atingidas
até 2015. Em 2010, tais objetivos foram renovados, com expectativa de progresso no cumprimento
do que foi estabelecido a partir da participação social e da definição de atividades práticas (Oliveira;
Cezarino; Liboni, 2019; Dias, 2015). A representação gráfica dos oito objetivos é apresentada na
Figura 1.
Dias (2015) aponta que os ODM alcançaram discretos progressos. Podem ser vistas uma
diminuição da pobreza e a melhoria da água potável, porém não se atingiram as metas definidas
para 2015. Outro tema que avançou foi a educação, considerando que vários países já estabelecem o
ensino primário universal. A saúde obteve êxito na diminuição da mortalidade infantil, freando o
avanço de pandemias e melhorando a cobertura de campanhas de vacinação.
Acompanhamento, elaborado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) em 2014, e dados
do site do governo federal – ODM Brasil –, o avanço das metas ocorreu graças à participação social e
a uma série de políticas públicas que trouxeram impactos positivos sobre os ODM. A seguir, vamos
indicar os oito objetivos e os resultados do país.
Objetivo 1 (redução da pobreza – acabar com a fome e a pobreza extrema até 2015 à metade
do que era em 1990): foi atingido pelo Brasil em 2002, e em 2008 atingiu-se um quarto da
porcentagem de pobres quando comparado a 1990.
Objetivo 2 (atingir o ensino básico universal: educação básica e de qualidade para todos):
avanços significativos foram observados no que se refere a acesso e rendimento escolar de
meta foi atingida, e meninas e mulheres nesse período foram maioria em todos os níveis de
ensino. Porém, mesmo com melhoras nos indicadores, a desigualdade entre mulheres e
homens ainda ocorre no mercado de trabalho, nos rendimentos e na política, além dos altos
por mil nascidos vivos passou de 29,7, em 2000, para 15,6, em 2010. Vale destacar que foi
menor que a meta prevista para 2015, que era de 15,7 por mil nascidos vivos.
Objetivo 5 (melhorar a saúde materna): o Brasil obteve mais dificuldades e, mesmo com
avanços, não alcançou a meta de reduzir em três quartos, entre 1990 e 2015, a razão da
mortalidade materna.
Objetivo 6 (combater a Aids, a malária e outras doenças): houve queda nos números em relação
Mesmo que os ODM não tenham sido atingidos em sua totalidade, “a definição de metas
possibilitou o direcionamento de recursos das nações para questões específicas” (Oliveira; Cezarino;
Liboni, 2019, p. 15). Segundo os autores, isso resultou em benefícios práticos e maior aproximação da
academia à temática, com a elaboração de diversos trabalhos acadêmicos visando “propor melhorias
reais em algum aspecto dos objetivos ou para mensurar impactos e melhorias ocorridos” (Oliveira;
Cezarino; Liboni, 2019, p. 15).
Entretanto, conforme o fim do prazo para o alcance das metas se aproximou, a ONU realizou um
(Oliveira; Cezarino; Liboni, 2019, p. 15-16). Isso levou à reformulação dos objetivos e metas no
chamado Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) – também conhecido como Agenda 2030.
Durante a Cúpula das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável, ocorrida em 2015, as
negociações para a elaboração e definições dos novos objetivos e metas foram concluídas, com a
Os ODS substituíram os ODM, que estavam vigentes até então. Agora são 17 objetivos, com 169
indicadores:
Objetivo 1 – Acabar com a pobreza em todas as suas formas, em todos os lugares. Objetivo 2 –
Acabar com a fome, alcançar a segurança alimentar e melhoria da nutrição e promover a
agricultura sustentável. Objetivo 3 – Assegurar uma vida saudável e promover o bem-estar para
todos, em todas as idades. Objetivo 4 – Assegurar a educação inclusiva e equitativa e de qualidade,
e promover oportunidades de aprendizagem ao longo da vida para todos. Objetivo 5 – Alcançar a
igualdade de gênero e empoderar todas as mulheres e meninas. Objetivo 6 – Assegurar a
disponibilidade e gestão sustentável da água e saneamento para todos. Objetivo 7 – Assegurar o
acesso confiável, sustentável, moderno e a preço acessível à energia para todos. Objetivo 8 –
Promover o crescimento econômico sustentado, inclusivo e sustentável, emprego pleno e
produtivo e trabalho decente para todos. Objetivo 9 – Construir infraestruturas resilientes,
promover a industrialização inclusiva e sustentável e fomentar a inovação. Objetivo 10 – Reduzir a
desigualdade dentro dos países e entre eles. Objetivo 11 – Tornar as cidades e os assentamentos
humanos inclusivos, seguros, resilientes e sustentáveis. Objetivo 12 – Assegurar padrões de
produção e de consumo sustentáveis. Objetivo 13 – Tomar medidas urgentes para combater a
mudança do clima e seus impactos. Objetivo 14 – Conservação e uso sustentável dos oceanos, dos
mares e dos recursos marinhos para o desenvolvimento sustentável. Objetivo 15 – Proteger,
recuperar e promover o uso sustentável dos ecossistemas terrestres, gerir de forma sustentável as
florestas, combater a desertificação, deter e reverter a degradação da terra e deter a perda de
biodiversidade. Objetivo 16 – Promover sociedades pacíficas e inclusivas para o desenvolvimento
sustentável, proporcionar o acesso à justiça para todos e construir instituições eficazes,
responsáveis e inclusivas em todos os níveis. Objetivo 17 – Fortalecer os meios de implementação
e revitalizar a parceria global para o desenvolvimento sustentável. (Oliveira; Cezarino; Liboni, 2019,
p. 16-17, com base em Nações Unidas Brasil, [S.d.]).
Figura 2 – Representação dos 17 ODS
Saiba mais
sequência de 17 vídeos abordando sobre cada um dos ODS. Essa é uma boa oportunidade de
conhecê-los melhor. O material está disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=Fev2M
2022.
da Agenda 2030 como um todo são fundamentais e têm sido feitos de forma sistemática no nível
global, regional, nacional. Para tal, o Fórum Político de Alto Nível sobre o Desenvolvimento
Sustentável é a instância responsável pela supervisão em nível global dos ODS e recebe o suporte da
Para que os resultados aconteçam, é necessário um esforço conjunto que envolve países,
maiores desafios de nosso tempo. Nesse foco, o “privado tem um papel essencial nesse processo
sustentável, legislações e instituições também desempenham papel importante, tema que será
abordado futuramente.
TROCANDO IDEIAS
A partir dos dez princípios que norteiam o Pacto Global, podemos pensar algumas medidas
efetivas para que as empresas avancem nessas metas. Que tal criarmos uma tabela de práticas a
NA PRÁTICA
socioambiental que inclua pelo menos duas delas? Veja um exemplo: uma formação
8 – trabalho decente). Em seguida, podemos conversar com os colegas sobre os trabalhos feitos. No
site do Pacto Global – <https://pactoglobal.org.br/cases> (acesso em: 17 nov. 2022) – você pode
FINALIZANDO
A Rio-92 foi um importante marco em nossa história de união internacional para a preservação
questões climáticas levou a medidas mais específicas para diminuição dos GEEs. Assim, o diálogo e a
cooperação se tornaram peças-chaves nesse processo.
Atualmente, os ODS, fruto das primeiras metas e discussões presentes nos ODM, são uma
grande referência na busca pela sustentabilidade global. Sua efetivação com a sociedade é um
REFERÊNCIAS
CNUMAD – Conferência das Nações Unidas sobre o Meio ambiente e Desenvolvimento. Agenda
21 Global. 1992. Brasília: Ministério do Meio Ambiente, 2019. Disponível em:
<http://www.conexaoambiental.pr.gov.br/sites/conexao-
<https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/8457/mod_resource/content/1/
<https://www.youtube.com/watch?v=Fev2MHAa-
ONU – Organização das Nações Unidas. Declaração do Rio sobre Meio Ambiente e
Desenvolvimento. Rio de Janeiro: Serviço das Publicações Oficiais da Conferência das Nações Unidas
_____. O futuro que queremos. Rio de Janeiro: Serviço das Publicações Oficiais da Conferência
das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, 2012. Disponível em: <http://rio20.net/wp-
content/uploads/2012/06/N1238164.pdf>. Acesso em: 22 nov. 2022.
SOUZA, M. C. O.; CORAZZA, R. I. Do Protocolo Kyoto ao Acordo de Paris: uma análise das
mudanças no regime climático global a partir do estudo da evolução de perfis de emissões de gases
de efeito estufa. Desenvolvimento e Meio Ambiente, Curitiba, v. 42, p. 52-80, dez. 2017. Disponível