Ética Profissional
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Ética profissional é o conjunto de normas éticas que formam a consciência do profissional e represen-
tam imperativos de sua conduta. Ética é uma palavra de origem grega (éthos), que significa “proprie-
dade do caráter”. Ser ético é agir dentro dos padrões convencionais, é proceder bem, é não prejudicar
o próximo. Ser ético é cumprir os valores estabelecidos pela sociedade em que se vive.
O indivíduo que tem ética profissional cumpre com todas as atividades de sua profissão, seguindo os
princípios determinados pela sociedade e pelo seu grupo de trabalho. Cada profissão tem o seu próprio
código de ética, que pode variar ligeiramente, graças a diferentes áreas de atuação.
No entanto, há elementos da ética profissional que são universais e por isso aplicáveis a qualquer
atividade profissional, como a honestidade, responsabilidade, competência e etc.
O Código de Ética Profissional é o conjunto de normas éticas, que devem ser seguidas pelos profissi-
onais no exercício de seu trabalho. Este código é elaborado pelos Conselhos, que representam e fis-
calizam o exercício da profissão.
“O presente código contém as normas éticas que devem ser seguidas pelos médicos no exercício da
profissão, independentemente da função ou cargo que ocupem.
A fiscalização do cumprimento das normas estabelecidas neste código é atribuição dos Conselhos de
Medicina, das Comissões de Ética, das autoridades de saúde e dos médicos em geral.
Ter ética profissional e adequar-se às normas de conduta de uma empresa são condições cada vez
mais valorizadas no reconhecimento dos trabalhadores e no processo seletivo de novos funcionários.
Para você conquistar uma vaga no mercado de trabalho e manter-se no emprego em longo prazo, é
preciso mais que formação acadêmica e experiência profissional.
Conheça um pouco mais sobre ética profissional, as características do comportamento ético e o código
de conduta organizacional e saiba como agir para agregar esse diferencial importante ao seu currículo.
Líderes de empresas e organizações têm defendido que bons ambientes de trabalho, com relações
amigáveis e respeitosas, contribuem para o aumento do nível de confiança e comprometimento entre
os funcionários, refletindo no aumento da produção e no desenvolvimento da empresa. E que compor-
tamentos antiéticos prejudicam o clima organizacional, afetando o rendimento das equipes.
Honestidade: Fale sempre a verdade e assuma a responsabilidade por suas falhas. É muito melhor
aprender com os erros do que procurar um culpado para suas falhas.
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Sigilo: Algumas informações de trabalho são extremamente sigilosas. Respeite esta condição, man-
tendo o sigilo.
Competência: Cumpra sua função com comprometimento e consciência, visando o melhor resultado
para a organização, e não apenas o seu resultado pessoal.
Prudência: Respeite a hierarquia da sua empresa e não interfira de forma negativa no trabalho de seus
colegas.
Imparcialidade: Aprenda a diferenciar as relações pessoais das profissionais e considere sempre como
prioridade a realização do seu trabalho.
Algumas profissões contam com Conselhos de Representação que têm a responsabilidade de criar
Códigos de Ética específicos para cada área de atuação. Você já deve ter ouvido falar no Conselho
Federal de Medicina (CFM), ou no Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea), dois exem-
plos bastante conhecidos.
Esses Códigos de Ética criados pelos Conselhos existem para padronizar procedimentos operacionais
e condutas de comportamento, garantindo a segurança dos profissionais e dos usuários de cada ser-
viço. Eles estabelecem princípios ético-morais de determinada profissão, e preveem penas disciplina-
res aos trabalhadores que não obedecerem aos procedimentos e normas de sua área, protegendo a
sociedade de injustiças e desrespeito em qualquer esfera. Por isso, cabe ainda aos Conselhos a função
de fiscalizar o cumprimento dos Códigos de Ética.
Fique atento às normas estabelecidas em sua profissão. Independentemente de ter ou não um Código
específico, todas as profissões exigem o cumprimento de valores morais e princípios éticos considera-
dos universais como a honestidade, a competência e a responsabilidade.
Você sabe que todas as empresas ou organizações seguem os padrões éticos profissionais ditados
pelo senso comum. Mas, muitas vezes, elas acabam criando suas próprias regras para garantir o bom
funcionamento dos processos de trabalho e o alcance dos seus objetivos estratégicos.
Quanto maior a instituição, mais necessário se faz a adoção do Código de Conduta Ética Organizacio-
nal, um instrumento que padroniza os procedimentos de trabalho e estabelece regras e valores de
conduta para todas as áreas, de forma igualitária. Se você pensa em trabalhar numa grande empresa,
provavelmente terá contato com este documento.
O Código de Ética Organizacional propõe o cumprimento obrigatório das normas estabelecidas pela
instituição, apesar de a ética não ser coactiva, ou seja, o seu descumprimento não implica em penas
legais.
Muitos Códigos de Conduta Ética Organizacional preveem ainda um espaço ou um canal de comuni-
cação próprio para denúncias, onde os funcionários da empresa podem relatar, de forma anônima,
fatos relacionados ao descumprimento das normas estabelecidas que tenham sido observados dentro
do ambiente de trabalho ou na relação com clientes, por exemplo.
Ao colocar dessa forma, parece que estamos falando de um instrumento punitivo, criado apenas para
exigir disciplina. Mas, acredite: é muito mais fácil desempenhar um trabalho com qualidade e compe-
tência quando se conhece as regras da empresa e o que os líderes esperam de você.
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A ética profissional é baseada nos comportamentos que são adequados para uma boa convivência em
um ambiente corporativo.
Ela pode estar descrita na política interna da empresa como o conjunto de normas e regras que devem
ser seguidas pelos seus funcionários. O documento serve como um guia para que os colaboradores
convivam em um ambiente favorável, amigável e produtivo e também para que a empresa cresça de
maneira saudável.
Dessa forma, além de conhecimentos técnicos, bom relacionamento com os colegas e habilidades
comportamentais, o profissional é reconhecido pela sua conduta ética na organização. O grupo de
valores e normas que direcionam as ações dos funcionários e clientes, internos e externos, é conside-
rado de extrema importância para garantir um bom clima organizacional, saúde trabalho e a reputação
da marca.
Apesar de cada profissão ou empresa ter o seu próprio documento, alguns elementos são universais
e, por isso, são aplicáveis a qualquer atividade profissional, tais como a honestidade, a responsabili-
dade e a competência.
O maior benefício ao aplicar a ética também no ambiente profissional é a garantia de que haverá saúde
no trabalho. Para entender melhor quais são os resultados positivos, veja alguns dos pontos que podem
ter alterações benéficas:
Relacionamentos interpessoais;
Respeito com a escolha sexual, de religião, de opinião política ou de filosofia de vida de todos;
Com regras bem definidas, as pessoas se respeitarão mais e o clima organizacional será de parceria,
trabalho em equipe, respeito mútuo e crescimento generalizado. Conheça agora quais são os 10 man-
damentos da ética profissional no ambiente corporativo:
1 – Seja Honesto
A honestidade é uma das principais características positivas de uma pessoa, tanto na vida profissional
quanto na pessoal. Seja sempre sincero com seus colegas e clientes e dessa maneira as pessoas irão
lhe respeitar e a ver você como alguém confiável.
Se você fizer alguma coisa esteja certo de que virão consequências, sejam positivas ou negativas. Por
isso, somente faça se tiver condições de assumir os resultados perante seus superiores, subordinados
e públicos em geral. Evite fechar negócios ou prometer prazos se você não tem segurança ou sabe
que não vai dar conta. Assim como também não é recomendado jogar essa responsabilidade para os
seus colegas. Como eu já disse acima seja honesto! Evite se comprometer sem estar 100% confiante.
3 – Seja Humilde
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Fato: ninguém é melhor que ninguém. Você pode até ter mais habilidades que seus colegas, mas isso
não dá o direito de tratá-los com arrogância e deboche.
Para trabalhar em equipe é preciso ser humilde, flexível e estar disposto a ouvir críticas e sugestões,
por mais peculiares que sejam. Fazer a escuta ativa e compreender o que o outro quer dizer pode
trazer ideias positivas e negativas. Portanto, esteja sempre com a mente e coração abertos para dar
espaço aos outros. Não faça julgamentos precipitados e respeite as pessoas como gostaria de ser
respeitado.
Sempre seja cuidado ao fazer uma crítica que irá apontar os pontos negativos e que precisam ser
desenvolvidos de outra pessoa. Em primeiro lugar, seja transparente e faça isso diretamente a pessoa
e de forma planejada. Falar pelas costas ou ser impulsivo são atitudes nada éticas. Entenda que o
feedback não deve ser negativo e sim construtivo.
O objetivo é fazer com que o criticado evolua e não fiquei decepcionado. Saiba como dar um feedback
positivo e seja sempre educado ao passar qualquer informação para as pessoas que trabalham com
você. E depois de fazer o processo de devolutiva uma vez, busque se planejar para fazê-lo regular-
mente.
5 – Respeite A Privacidade
Jamais mexa na mesa, gaveta, informações, computador ou documentos alheios, a não ser que você
tenha autorização para tal. E mesmo que você a tenha, avalie se está fazendo por motivos válidos ou
se é apenas curiosidade. Se coloque no lugar da outra pessoa: você gostaria que seus pertences fos-
sem revirados? A privacidade é inviolável!
Como eu já disse, toda ação gera uma reação. Por isso, assuma seus valores e princípios, bem como
as suas consequências. Não jogue a culpa de seus atos em cima de seus colegas e tenha maturidade
o suficiente para assumir os seus erros.
7 – Evite Fofoca
A fofoca, por mais que pareça ser inofensiva, é algo grave dentro das empresas. E eu não preciso de
pesquisas para confirmar isso. Reflita sobre sua vida profissional e relembre os momentos em que a
fofoca prejudicou uma atividade ou até a carreira de alguém. Além de prejudicar pessoas, o tempo
gasto fofocando poderia ser usado para algo mais útil e produtivo. Todo problema deve ser tirado a
limpo, cara a cara. Por isso, fique longe de fofocas, mesmo que isso faça parte da cultura da sua equipe.
8 – Respeite A Hierarquia
Não deixe que a amizade ou antipatia interfira na relação hierárquica. Ou seja, não privilegie um subor-
dinado porque é seu amigo e vice e versa. No que se refere a antipatias, tente superá-las, para que
isso não interfira no trabalho do dia a dia. Basicamente, essa é a premissa para ser um bom profissional.
Se errar, reconheça. Mas não force a barra e nem dramatize a situação, procure apenas solucionar o
problema e garantir que não acontecerá novamente. Se precisar de ajuda para resolver uma situação
procure pelo seu superior e seja sincero. Esse é o melhor caminho!
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Ética é uma palavra de origem grega, que vem no termo ethos, que por sua vez significa: “costume
superior”, “bom costume” e aquilo que “pertence ao caráter”. É também a área da filosofia que se ocupa
em estudar a moral do homem, ou seja, suas condutas em todos os contextos.
Uma profissional de caráter superior é aquele que tem sempre comportamentos corretos e que conduz
suas ações baseado em bons princípios.
Uma empresa, por exemplo, demonstra sua ética por meio dos valores que cultiva e da cultura organi-
zacional que dissemina. Logo, quando um colaborador age de forma incongruente com isso, ele está
desequilibrando aquele sistema e tendo atitudes que vão de encontro ao que ela prega. Quando isso
acontece, se não houver forma de corrigir o problema, na maioria das vezes, o profissional acaba sendo
desligado da organização para não influenciar negativamente os demais.
Com certeza não é isso que deseja que aconteça com você. Contudo, a ética deve ser algo da pessoa
e não consequência de uma exigência da sua empresa.
Isso quer dizer que o profissional deve ser correto porque os seus valores são naturalmente assim,
porque verdadeiramente cultiva uma postura ética e não porque seu líder exige isso. Assim, em se
tratando de ética não adianta parecer ético, é preciso ter uma moral idônea e que seja comprovada por
atitudes corretas também.
Você é o que você faz! Lembre-se sempre disso, pois do mesmo modo que observa os comportamen-
tos dos outros, também está sempre sendo observado. Logo, seja dentro de uma empresa ou em
sociedade, para ser um representante da ética é preciso seguir valores e princípios morais positivos
que te conduzam a sempre ter condutas e práticas exemplares.
Neste sentido, com tudo que aconteceu nos últimos anos e com tantas denúncias de corrupção, pode-
mos dizer que hoje em dia as pessoas estão muito mais atentas a isso. Em decorrência disso, as
organizações e os profissionais que seguem padrões sociais e éticos, que incluem a moralidade em
seus processos de trabalho e no alcance de resultados, são também as mais respeitadas e admiradas
por seus clientes e também por seus liderados e pares.
Outro ponto que vale destacar é que ética profissional é um elemento que faz muita diferença na qua-
lidade de vida das pessoas no trabalho. No dia a dia, é também o que ajuda na construção de um
ambiente positivo e de cooperação e respeito mútuo entre as pessoas. Na prática, isso proporciona
aos colaboradores a oportunidade de exercerem suas funções de forma decente e confiável, sem des-
respeitar os seus valores, e de prover resultados positivos sem que para isso tenham que burlar regras
ou trapacear.
Poder trabalhar numa empresa que preza pela ética como um valor indispensável faz com que seus
profissionais sintam-se parte de algo maior e que estão contribuindo para um mundo melhor também.
Por outro lado, quando sentem que seus valores éticos estão sendo feridos, sua motivação e produti-
vidade baixam drasticamente.
Portanto, o bom exemplo da organização faz com que sua equipe se sinta mais segura ao tomar suas
decisões e mais confiante em sua liderança, pois sabe que os princípios por ela pregados são corretos
e trazem um retorno positivo para todos.
Como recompensa, os colaboradores que também cultivam a ética profissional no trabalho, consequen-
temente, acabam sendo reconhecidos positivamente pela sociedade por sua conduta exemplar. A ética
é, portanto, uma trabalhadora disciplinada que nunca descansa, pois a todo o momento precisamos
recorrer a ela para jamais perdermos de vista valores e comportamentos decentes.
A ética no trabalho está diretamente relacionada à honestidade, pois não há como ser ético sem ser
honesto. Entretanto, como bem sabemos no dia a dia de um profissional podem surgir muitas situações
onde à sua integridade e retidão; são testadas. Para não sucumbir a nenhuma delas, é essencial contra-
atacar, ou seja, conhecer e cultivar hábitos positivos e que caminhem na direção oposta aos compor-
tamentos imorais que muitas pessoas têm sem pensar nas consequências.
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Para isso, vou apresentar alguns exemplos de condutas éticas no trabalho que tanto podem orientar
seus comportamentos como sinalizar quando a empresa ou um colega não estão respeitando verda-
deiramente bons valores. Continue lendo e veja como agir:
Responsabilidade
Ser responsável é ter a hombridade de assumir um compromisso verdadeiro com seus atos e conse-
quências e buscar pautar suas ações em valores positivos. Portanto, ser ético é ter uma postura pro-
fissional condizente com as suas responsabilidades e com a confiança que a empresa depositou em
você. Isso inclui cuidar bem do patrimônio da organização e manter sempre total sigilo sobre as infor-
mações referentes à empresa e aos seus funcionários.
Integridade
Tudo que fazemos na empresa ou na vida tem uma consequência. Por isso, independente do seu
sentimento em relação à organização ou a algum dos seus membros, você deve sempre ser honesto
e correto em suas ações. Integridade significa lisura e retidão, portanto, especialmente por sua reputa-
ção, faça sempre aquilo que é certo e ético e coloque sempre estes valores em primeiro lugar.
Retidão
Numa sociedade com valores, às vezes, um tanto quanto controversos, para obter vantagens, muitos
podem considerar a honestidade algo até mesmo dispensável. Contudo, uma pessoa guiada pela reti-
dão de caráter, independente do seu momento, se bem ou não financeiramente, por exemplo, jamais
usará seu cargo na empresa para obter algum tipo de benefício pessoal.
Do mesmo modo, um profissional honesto e ético evitará repercutir fofocas, criar histórias mal intenci-
onadas, falar mal de colegas e chefes ou criar qualquer situação ruim que prejudique as pessoas ao
seu redor e a si mesmo.
Meritocracia
Uma empresa ética é aquela que reconhece seus profissionais por seu mérito e não por afinidades ou
favoritismos do líder. Todos aqueles que demonstram comprometimento, resultados e vontade de cres-
cer devem ter a oportunidade de concorrer em pé de igualdade com seus colegas por uma promoção,
aumento de salário ou novo cargo, por exemplo.
Assim, a meritocracia é um exemplo de conduta honrosa e positiva que as organizações pautadas pela
moralidade e equanimidade podem ter para promover e reconhecer seus funcionários e demonstrar
seus valores.
Errar não é o fim, mas não aprender com seus erros pode ser o começo para isso. Portanto, é essencial
saber reconhecer quando falhou e, especialmente, como aquele tropeço pode trazer algum aprendi-
zado tanto individual como coletivo.
Quando a organização ou seu colaborador têm dificuldades em fazer isso, geralmente acabam tercei-
rizando a responsabilidade e culpabilizando quem muitas vezes não tem nada a ver com isso. Esta
atitude é antiética.
Logo, é importante saber que tanto uma empresa como um profissional, pautados pela excelência,
também podem errar. Contudo, o seu grande diferencial está em ter a humildade de reconhecer publi-
camente sua falha e de orientar seus esforços para contornar o problema e evitá-lo novamente no
futuro.
Congruência
Seus valores representam quem você é na essência. Por isso, não adianta ter um discurso “bonitinho”
e politicamente correto se os seus comportamentos práticos mostram exatamente o contrário sobre
você.
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Portanto, seja congruente com aquilo que defende e no seu dia a dia profissional, procure sempre
exercitar valores positivos e éticos em suas relações com seus colegas, líderes e clientes, de modo
que estes sejam exemplos para os demais, ajudem a reafirmar sua conduta moral e a construir uma
empresa sempre ética.
Uma empresa é um sistema formado por todos os seus membros. Estes por sua vez, ainda que não se
conheçam, devem trabalhar de forma interligada para que as metas e objetivos sejam plenamente al-
cançados com sucesso. Portanto, não dá apenas para cuidar do seu e deixar que seus colegas se
virem com suas demandas e problemas.
Esta postura individualista além de antiprodutiva também é antiética, pois demonstra falta de respeito
para com o trabalho das outras pessoas. Portanto, não vá por esta direção e sempre busque estar
100% comprometido com seus colegas de trabalho, com seus líderes e clientes. Faça o seu melhor e
colabore positivamente para a construção conjunta de resultados extraordinários.
Equidade
Não existe ética sem igualdade e, esse é justamente o significado de equidade. Ser justo é não favo-
recer ninguém por conta de amizades ou afinidades, mas respeitar o direito que todos têm de promover
o seu crescimento na empresa por meio de sua dedicação e dos seus esforços.
Isso tem a ver com a meritocracia de que falei anteriormente, mas aqui ganha um sentido ainda maior,
pois um ambiente profissional ético e igualitário é aquele que respeita o direito de cada um, bem como
o que proporciona às pessoas a chance de ir além, superar limites e de vencer.
Sabe aquele profissional que seus atos falam por si? Este é o colaborador que cultiva a ética no trabalho
e na vida e que é um espelho positivo para todos ao seu redor. Nunca seu impulso é o de fazer algo
errado para abafar um erro ou para evitar a responsabilidade por suas consequências culpando os
outros.
Mas não é só. A ética no trabalho também é representada pelo líder justo, que não difere seus liderados,
sempre lhes trata com respeito, equanimidade e que confere a estas oportunidades reais de aprimora-
mento, desenvolvimento e crescimento. É ilustrada por profissionais corretos, responsáveis e compro-
metidos em entregar o seu melhor tanto à empresa como ao mundo.
Ser ética é também ser uma instituição que paga seus funcionários em dia, que oferece a eles salários
e benefícios compatíveis com o mercado e, muitas vezes, até superiores. Neste tipo de organização,
todos os tipos de profissionais são bem-vindos, reconhecidos e respeitados, independentemente, de
sua: origem, credo, gênero, classe, cor ou orientação sexual.
Não estamos falando de um mundo perfeito, mas de um mundo possível e real, onde as empresas e
os profissionais éticos caminham e constroem resultados positivos juntos, sem jamais ter que, para
isso, burlar as regras, trapacear e prejudicar ninguém para ter sucesso e alcançar prosperidade.
Esta mesma lógica, baseada em bons princípios, se aplica às nossas relações sociais, afetivas, finan-
ceiras e familiares, pois somos nós, individual e coletivamente, que construímos à nossa sociedade.
Portanto, é por meio da nossa ética e de valores positivos e congruentes que podemos torná-la melhor
para todos também. Eu acredito, e você? Faça sua parte, seja sempre ético e correto em seu trabalho
e em sua vida e seja a diferença que você deseja ver no mundo!
O código de ética é um documento que busca expor os princípios e a missão de uma determinada
profissão ou empresa. Seu conteúdo deve ser pensado para atender às necessidades que aquela ca-
tegoria serve e representa.
Eles são feitos para enfatizar os valores que devem ser praticados pelos profissionais e instituições.
Pode-se falar também em código deontológico. A deontologia é a ciência que estuda os deveres e
obrigações a partir da ótica moral e ética.
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Em geral é baseado na legislação vigente do país, na Declaração dos Direitos Humanos, nas Leis
Trabalhistas e outras. Assim existem:
⇒ Códigos de Ética Profissionais - códigos em que estão especificados os direitos e deveres, o que é
vetado eticamente naquele exercício profissional e as possíveis punições no caso de desobediência ao
código. Ex.: código de ética do contador, código de ética do assistente social, etc.
Os códigos mais conhecidos no Brasil são os de medicina, enfermagem, psicologia e o da OAB (Ordem
dos Advogados do Brasil). Cada um deles especifica o papel dessas profissões na sociedade e a im-
portância do respeito a dignidade humana no exercício de cada um desses trabalhos tão importantes.
⇒ Códigos de Ética Empresariais - códigos em que estão contidos a missão, a visão e os princípios da
empresa. Itens, os quais, todo funcionário da instituição deve conhecer. Através do código de ética
institucional é possível perceber a função da empresa na sociedade e os valores que se cultivam lá
dentro.
Dessa forma, cada profissional tem um conjunto de regras estabelecidas por suas confederações pro-
fissionais, que detalham as responsabilidades, direitos e formas de punição caso haja irregularidades.
O conselho de ética é o responsável por definir o conteúdo dos códigos de ética. Formado por profissi-
onais conceituados, geralmente escolhidos pela classe profissional a qual representam, seus cargos
são honoríficos e tem a responsabilidade ética legal sobre os assuntos dessa categoria. Esses conse-
lhos são como tribunais, possuem funções legais sobre registros e julgamentos baseados nas regula-
mentações dos códigos.
Dar os limites das relações que o profissional deve ter com colegas e clientes/pacientes;
Defender o respeito aos direitos humanos nas pesquisas científicas e na relação cotidiana;
O código de ética costuma ser obrigatório, porém há exceções. O caso mais conhecido é o de jorna-
lismo, sendo que as especificações contidas nele são facultativas, cabe ao jornalista em exercício e às
instituições de comunicação avaliarem se adotam ou não algumas práticas.
Uma das primeiras especificações que o código dos jornalistas traz é a do direito que todo cidadão tem
à informação. Portanto, é dever do jornalista passar notícias de interesse público, isentas de qualquer
interesse pessoal ou financeiro e baseada sempre na verdade.
Mas na maioria das vezes, esse direito básico de ter acesso à informação de qualidade é comprometido
pelo corporativismo que existe no jornalismo. Na área de comunicação existe muita concorrência e
nessa disputa pelo furo, muitos profissionais pecam na produção de seu trabalho.
A consequência de toda essa contradição prejudica apenas os cidadãos comuns que recebem conte-
údos incompletos, que não são capazes de despertar seu senso crítico. Algumas vezes porque a im-
parcialidade também é deixada de lado pelos jornalistas em defesa de um ideal.
A escolha pela ética, portanto, significa refletir sobre a qualidade das informações que serão passadas.
Isto é, se os profissionais de comunicação desejam prover a sociedade com bom trabalho ou apenas
com conteúdos superficiais.
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O código de ética empresarial é um instrumento que serve para demonstrar os princípios, a visão e a
missão de uma empresa. Através dela conhece-se a postura social da instituição diante do público com
quem interage.
A partir do código de ética de uma empresa é possível avaliar sua função no mercado e o que ela
procura nos seus funcionários.
Seus artigos são baseados nas leis do país, geralmente tratam das relações internas e com o consu-
midor, proteção aos direitos trabalhistas e repúdio a práticas ilegais como corrupção, assédio sexual
ou moral, entre outros temas vigentes.
O código pode se referir a conduta social da empresa, explicitando sua contribuição para a comunidade
e com o governo. Essas ações podem dar a ideia do posicionamento da empresa, fator de identificação
com funcionários e clientes.
⇒ Pode aproximar os diversos profissionais da organização, pois eles também precisam participar da
preparação do código;
⇒ Pode ser um excelente instrumento para solucionar possíveis conflitos e problemas internos;
⇒ Auxilia na ordem e transparência da imagem da empresa, pois proporciona mais coerência, já que
está tudo documentado;
⇒ A partir do momento em que uma empresa toma uma postura ética, ela se compromete voluntaria-
mente para seu desenvolvimento e também com o da sociedade. Assim, é preciso que a ética seja
praticada, caso contrário, será apenas um marketing para promover a empresa no mercado.
Um exemplo bem comum é a corrupção. Certa vez um chefe pediu para que um funcionário de confi-
ança levasse uma maleta com uma quantia alta de dinheiro para o cofre da empresa. Mas esse funci-
onário percebeu que não teria problema se ele pegasse um pouco para ajudar sua família. Nessa situ-
ação cabem algumas perguntas:
De acordo com o código de ética da empresa, será que eles apoiariam essa decisão?
Qual seria o resultado dessa decisão para a minha imagem dentro da empresa?
Diante da sociedade, essa situação é considerada incorreta, pois o funcionário estaria usufruindo de
algo que não é seu e como consequência, ele poderia sofrer uma pena gravíssima. Para descumpri-
mento do código de ética de uma empresa, os funcionários podem ser advertidos verbalmente ou por
escrito e dependendo do caso suspenso, presos ou desligados do quadro de funcionários.
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O código de ética auxilia na resoluções desses problemas e não somente isso, mas para as empresas,
representam a importância dada ao meio ambiente e também á sociedade. Em seu conteúdo são tra-
tados temas como:
♦ Gestão da Sustentabilidade;
Assim, o código não seria o mesmo que regimento interno, mas uma extensão do contrato de trabalho,
em que o funcionário se compromete a cumprir as regras da empresa. O regimento interno é um con-
junto de normas que auxiliam a empresa na regulação de seu funcionamento.
A ética médica avalia os aspectos éticos referentes à medicina, levando em consideração os atos pra-
ticados por esses profissionais. Esses atos vão desde a utilização de animais em laboratório ao trata-
mento de seus colegas e pacientes.
No dia 23 de abril de 2010 entrou em vigor o novo código de ética da medicina. Sua reforma durou
cerca de dois anos (entre 2007 e 2009). Nele, estão especificadas as novas regras. Foram incluídas as
questões que abrangem a reprodução assistida e a manipulação genética, além da proibição do uso
de letra ilegível em laudos e receitas.
As mudanças abrangem os médicos que mantém contato direto com pacientes e os que realizam es-
tudos e pesquisas em laboratório. Elas são apenas adaptações de problemas discutidos em congres-
sos e visam melhorar a relação médico/paciente e sociedade por um trabalho mais responsável na
saúde.
O Conselho Federal de Medicina é responsável por realizar a revisão e atualização do código quando
necessário com ajuda dos conselhos regionais, além de averiguar e sanar as omissões.
O código de ética medica possui quatorze capítulos, segue abaixo um pequeno resumo de cada um
deles.
Destaca a função do médico de zelar pela saúde do ser humano sem discriminação, pela honra e
prestígio da profissão;
Explicita o dever que todo médico tem de aprimorar continuamente seus estudos e de usá-los para o
bem comum e progresso da medicina;
O respeito pela integridade do ser humano é uma obrigação na medicina. Portanto, nenhum médico
deve usar de seus conhecimentos científicos para causar dor e sofrimento ou tentar contra a vida e a
dignidade;
A proibição da utilização da medicina como comércio ou exploração da mesma por terceiros em função
de interesses financeiro, político, religioso ou pessoal;
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ÉTICA PROFISSIONAL
O médico tem total responsabilidade sobre seus atos profissionais, por isso deve dispor de suas deci-
sões com prudência e responsabilidade;
poder apontar erros e falhas em normas internas dos hospitais e instituições onde trabalha, caso elas
impeçam o melhor exercício de sua profissão.
Dividida em 21 artigos, esclarece as obrigações do médico com a vida dos pacientes e com o exercício
de sua profissão. Destaca-se as especificações em relação a fertilização assistida. Neste caso o médico
é terminantemente proibido de criar seres humanos a partir de modificações genéticas, embriões para
investigação e determinar sexo dos embriões.
O médico agora é obrigado a escrever receitas e laudos em letra legível e com a devida identificação
de seu número de registro. É obrigação dele também, alertar o paciente sobre as condições de trabalho
que afetam sua saúde, para que os empregadores responsáveis sejam devidamente comunicados.
Explicita o dever de cuidar da saúde respeitando os direitos que todo cidadão tem de ser respeitado e
não ser discriminado por nenhum motivo;
Destaca que os estudos médicos não podem usar ninguém para fazer pesquisas que o degradem ou
causem mal a saúde.
O médico tem que respeitar a decisão dos pacientes, responsáveis e representantes legais nos trata-
mentos e execução de práticas diagnósticas;
O paciente tem o direito de ser informado sempre sobre o diagnóstico, prognóstico e seus possíveis
riscos;
Não é permitido que o médico se oponha a opção do paciente a uma segunda opinião. Assim como
julga-se ilegal a atitude de abreviar a vida do paciente ainda que seja uma solicitação deste ou do seu
representante legal.
O doador tem o direito de ser alertado sobre todo risco que envolve a cirurgia, os exames e outros
procedimentos;
A retirada de órgãos deve ser feita em pessoas legalmente aptas para serem doadoras;
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O médico não pode utilizar sua posição para impedir por seus interesses que as instalações da institui-
ção que gerencia sejam utilizadas por outros médicos.
O médico não pode assumir um emprego ou cargo de outro médico afastado ou demitido. Ser contra a
categoria médica para obter vantagens. Encobrir erro ou atitude antiética de outro médico.
Não fornecer informações sobre o quadro clínico do paciente a outro médico, desde o paciente tenha
autorizado ou um representante legal.
Cita a obrigação que todo médico tem de guadar sigilo sobre informações que abrangem suas funções.
Os documentos médicos devem ser emitidos com responsabilidade. Os médicos devem atestar óbito,
dar receitas e diagnósticos quando tiverem contato com o paciente, ou seja, é presencial.
Os laudos periciais e auditoriais devem ser assinados pelo médico somente quando ele tiver realizado
exame pessoalmente;
Não é permitido fazê-los em pacientes, familiares ou qualquer pessoa próxima para que o trabalho não
seja prejudicado;
As pessoas não podem ser examinadas em delegacias ou presídios para essa finalidade; A remunera-
ção justa pelo trabalho de perícia é um direito do médico.
Os médicos tem que obter uma autorização legal para iniciar pesquisa científica em seres humanos, é
uma etapa prevista na legislação;
Não é considerado ético da parte dele realizar estudos com uma comunidade sem que esta tenha
conhecimento prévio disso;
É importante manter a independência profissional e científica dos interesses comerciais dos financia-
dores das pesquisas;
Quando há tratamento eficaz, não é permitido realizar pesquisa com placebo para seres humanos.
A divulgação de qualquer assunto por médicos em meios de comunicação de massa tem que ser ex-
clusivamente para fins didáticos e informativos.
Quando constatada uma doença incapacitante em um médico, através de perícia, seu registro será
suspenso enquanto estiver incapaz de exercer a profissão;
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ÉTICA PROFISSIONAL
Punição: quando o médico comete uma falta grave prevista no código de ética e se for constatado que
o exercício de sua profissão oferece risco para sociedade, então seu registro profissional pode ser
suspenso, mediante procedimento administrativo
A Bioética é um ramo da ética que estuda os conflitos, controvérsias, pesquisas e práticas que visam
esclarecer e resolver questões éticas dentro da medicina e da biologia. O seu surgimento foi baseado
no impacto, por exemplo, das experiências feitas em seres humanos e animais e a utilização de técni-
cas desumanas como a clonagem.
O termo foi utilizado pela primeira vez na década de 70 pelo professor e pesquisador norte-americano
Van Rensselaer Potter, no livro 'Bioética: Ponte para o Futuro' e significava a conduta da sociedade
como participante da evolução cultural e biológica. Hoje esse conceito é bem diferente.
Esse tema ganhou maior destaque quando os cientistas decifraram o código genético humano, consi-
derando a responsabilidade dos cientistas com relação as suas pesquisas e práticas. Os temas mais
polêmicos dentro dessa área são a eutanásia, os testes em animais, o aborto, a fertilização in vitro e
a clonagem.
Esses temas surgem devido aos avanços da ciência e é papel da sociedade ter uma posição sobre
eles, pois a partir desses debates, novos projetos de lei são reformulados e aprovados, devendo os
legisladores observarem sempre a bioética.
Esses experimentos e descobertas podem beneficiar ou não a sociedade e o planeta, e por isso, essas
questões devem ser avaliadas por um comitê que analise as desvantagens e vantagens da utilização
dessa nova tecnologia. O comitê é formado por profissionais de diversas áreas como direito, filosofia,
teologia, medicina, veterinária, sociologia, etc.
Princípio da Beneficência: consiste em assegurar o bem estar dos indivíduos, afim de evitar danos e
garantindo que sejam supridas suas necessidades e interesses.
Princípio da Autonomia: o profissional deve respeitar as crenças, a vontade e valores morais do sujeito
e do paciente.
Princípio da Justiça: igualdade da repartição dos benefícios e bens em qualquer área da ciência.
Princípio da Não Maleficência: assegura a possibilidade mínima ou inexistente de danos físicos aos
sujeitos da pesquisa (pacientes) de ordem psíquica, moral, intelectual, espiritual, cultural e social.
Princípio da Proporcionalidade: defende o equilíbrio entre os benefícios e os riscos, sendo maior bene-
fício às pessoas. O objetivo de estudo da bioética é a criação de uma ponte entre o conhecimento
científico e humanístico, a fim de evitar os impactos negativos sobre a vida.
O advogado é responsável por garantir a ordem e os direitos do cidadão, quando ele exerce a sua
profissão, colocando em prática os conhecimentos apreendidos. Contribuindo, assim com o desenvol-
vimento da sociedade.
Este profissional, acima de tudo, de acordo com o código deverá agir com honestidade, decoro, boa-fé
e dignidade para que haja justiça na defesa dos direitos do seu cliente.
É denominado Código de ética e disciplina da OAB. Explicita as principais regras deontológicas dos
advogados, esclarece os limites das relações com os clientes, do sigilo profissional e da publicidade.
Os honorários também são temas de um dos capítulos.
O segundo título do código debate o processo disciplinar, as atribuições do tribunal de ética e disciplina
e os procedimentos de punição de infratores.
A conduta dos advogados exige respeito ao código de ética da profissão e aos princípios morais;
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ÉTICA PROFISSIONAL
O advogado é um representante do estado democrático de direito, da justiça e da paz social, por isso
é essencial preservar a honra e a dignidade da profissão;
Não é permitido eticamente usar da influência em benefício próprio, do cliente ou por interesses exclu-
sos;
O cliente tem o direito de ser informado das consequências e dos riscos da sua pretensão, de forma
clara e inequívoca;
Advogados que integrem a mesma sociedade ou cooperação não podem representar em juízo cliente
com interesses opostos;
É considerado direito e dever do advogado assumir defesa criminal, mas não cabe a ele julgar a culpa
do acusado;
Manter o sigilo profissional é uma regra na advocacia. Porém, em casos de ameaça à vida e honra ou
quando o advogado se sentir afrontado pelo cliente o sigilo pode ser quebrado;
A divulgação do trabalho de advocacia pode ser feita de forma moderada e apenas com finalidade
informativa. O anúncio deve conter o nome completo do advogado e seu número de registro da OAB;
A participação de advogados em programas de televisão deve ser com intuito educativo e de instrução
e não para promoção pessoal;
O tratamento entre os colegas do Juízo deve ser respeitável, zelando pela boa convivência;
O advogado na condição de defensor nomeado deve empenhar-se para que o cliente se sinta ampa-
rado.
É o órgão responsável por orientar a ética profissional e julgar os processos disciplinares. A ele cabe
promover eventos (cursos, palestras e seminários) sobre ética profissional para formação de consciên-
cia ética nos profissionais. Compete ao tribunal resolver algumas pendências entre advogados, como
partilha de honorários e conflitos que surgem com a dissolução de sociedades.
Na psicologia, a ética também tem um importante papel, já que profissionais que tem essa característica
ganham maior credibilidade em seu ramo profissional. O psicólogo deve procurar entender os proble-
mas humanos e se solidarizar com eles.
Apesar de muitos não cumprirem o requisito, tentam apenas exercer a profissão para benefícios finan-
ceiros. A ética é um princípio eficaz dentro de uma profissão e quando cumprida de forma correta há
benefícios tanto para quem pratica, quanto para quem recebe.
O Conselho Federal de Psicologia é o órgão responsável por orientar, fiscalizar e disciplinar as ativida-
des exercidas pelo psicólogo. Bem como, zelar pela ética e contribuir para o desenvolvimento da pro-
fissão.
O código de ética do psicólogo está em vigor desde 2005 e é o terceiro da profissão. Hoje ele atende
às novas necessidades da profissão, respeitando as leis e o momento do país. Ele traz os princípios
fundamentais dos psicólogos e suas responsabilidades de profissional.
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ÉTICA PROFISSIONAL
⇒ O psicólogo deve respeitar os valores contidos na Declaração Universal dos Direitos Humanos (li-
berdade, dignidade e integridade). Assim como zelar pela integridade da psicologia, usando-a apenas
para promover o bem;
⇒ A psicologia tem que lutar contra a discriminação, violência e crueldade, zelando pela saúde e qua-
lidade de vida;
⇒ Aprimorar os estudos é uma obrigação do psicólogo, para que possa atuar na profissão com respon-
sabilidade e contribuir para o desenvolvimento da psicologia como ciência;
⇒ É vedado a qualquer psicólogo ser conivente com práticas contrárias ao código de ética profissional.
Desta forma, é permitido que delate qualquer ação negligente, de discriminação ou qualquer prática
contrária aos valores estipulados pelo código e pela legislação;
⇒ Usar seu conhecimento psicológico como instrumento de tortura, para promover castigos ou praticar
violência é estritamente proibido;
⇒ Não é considerado ético da parte do psicólogo avaliar ou atender pessoas com as quais tenha rela-
ções pessoais ou familiares, para que a qualidade de seu trabalho não seja prejudicada;
⇒ O sigilo é inerente à profissão do psicólogo, pois é guardando-o que ele protege a integridade e a
confidencialidade daqueles para os quais presta seus serviços;
⇒ É responsabilidade dos professores das escolas de psicologia orientar e alertar os estudantes sobre
os princípios e as normas do código de ética da profissão;
⇒ A utilização de meios de comunicação para promoção pessoal é vedada ao psicólogo, assim como
a divulgação das atividades profissionais de maneira sensacionalista;
⇒ A punição em caso de desrespeito ao código de ética profissional pode ser desde advertências e
multas até a cassação do exercício profissional;
A enfermagem é uma profissão baseada no cuidado e bem estar dos indivíduos, com base nos direitos
humanos das relações interpessoais. Nessa área, a ética estaria relacionada a qualidade dos serviços
prestados por esse profissional.
O órgão responsável pela promoção de estudos e campanhas para qualificação, uniformização de pro-
cedimentos e funcionamentos dos conselhos regionais, etc. é o Conselho Federal de Enfermagem. Os
Conselhos Regionais fiscalizam o exercício da profissão pertinentes a ética profissional e aplicam as
sanções necessárias, dentre outras atividades.
O código deontológico dos enfermeiros foi firmado para melhor atendimento das pessoas, respeitando
os valores contidos na Declaração Universal dos Direitos Humanos e fazendo referência aos artigos
contidos na Convenção de Genebra da Cruz Vermelha e dos códigos mais antigos.
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ÉTICA PROFISSIONAL
⇒ O profissional de enfermagem deve respeitar a vida, a dignidade e os direitos humanos. Tem a obri-
gação de zelar pela saúde e qualidade de vida individual e coletiva;
⇒ O enfermeiro tem o direito de aprimorar-se em sua profissão, garantindo assim a evolução científica
e sustentação de sua profissão;
⇒ Prezar pelo respeito, solidariedade e dignidade para com os colegas de trabalho e pacientes;
⇒ É dever do enfermeiro informar aos órgãos competentes quando tiverem conhecimento de fatos que
infrinjam o código e que possa prejudicar o exercício da enfermagem;
⇒ O profissional de enfermagem tem o direito de se recusar a fazer qualquer procedimento que não
condiga com sua competência técnico-científica ou ético-moral;
⇒ O enfermeiro não pode se recusar a atender e prestar assistência por discriminação de nenhuma
natureza;
⇒ A intimidade, pudor e intimidade do paciente tem que ser respeitadas em todas as circunstâncias,
inclusive depois de sua morte;
⇒ Ser honesto com aqueles que participam dos estudos científicos realizados por enfermeiros;
⇒ O profissional de enfermagem pode utilizar veículos de comunicação para divulgar assuntos com
finalidade educativa e que sirva como informação pertinente para sociedade;
⇒ As infrações cometidas contra o código de ética podem gerar penalidades como multas, advertências
e até cassação do direito ao exercício profissional, dependendo da gravidade da ação.
Os servidores públicos são profissionais que possuem um vínculo de trabalho profissional com órgãos
e entidades do governo.
Dentro do setor público, todas as atividades do governo afetam a vida de um país. Por isso, é neces-
sário que os servidores apliquem os valores éticos para que os cidadãos possam acreditar na eficiência
dos serviços públicos.
Existem normas de conduta que norteiam o comportamento do servidor, dentre elas estão os códigos
de ética municipais e o Código de Ética da Administração do Poder Executivo Federal. Assim, é missão
deles serem leais aos princípios éticos e as leis acima das vantagens financeiras do cargo e ou qualquer
outro interesse particular.
Esses interesses podem ser os desvios de verbas públicas, políticos que se beneficiam de programas
e situações para ganhar votos, produção de leis que vão contra os princípios da sociedade, corrupção,
etc.
As próprias leis possuem sanções e mecanismos que penalizam servidores públicos que agem em
desacordo com suas atividades, um exemplo é a Lei de Improbidade Administrativa.
Os códigos de ética tanto o federal, quanto os municipais, são um conjunto de normas que dizem
respeito a conduta dos servidores dentro de seu serviço, além de penalidades a serem aplicadas pelo
não cumprimento dessas normas.
Ambos possuem uma Comissão de Ética responsável por julgar os casos referentes à ética no serviço
público.
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ÉTICA PROFISSIONAL
Os códigos informam os princípios e deveres dos servidores públicos como decoro, zelo, dignidade,
eficácia e honra, além de outras qualidades do servidor, suas obrigações que visam o bem estar da
população, bem como as proibições e punições derivadas do serviço irregular de suas funções, que
relembram os princípios fundamentais da administração pública.
O Código de Ética dos Servidores Públicos Civil do Poder Executivo Federal foi aprovado pelo de-
creto n° 1.171 de 22 de junho de 1994, destinado aos servidores públicos federais.
⇒ Os servidores públicos devem ser leais as suas Constituições, leis e princípios éticos acima dos
interesses privados;
⇒ Os servidores não poderão ter interesses financeiros que causem conflitos ao desempenho de sua
atividade;
⇒ Os servidores deverão usar de sigilo, não utilizando informações governamentais para seu próprio
interesse. Além disso não poderão fazer promessas não autorizadas que comprometam o governo;
⇒ Os servidores não poderão aceitar presente ou item de valor de qualquer pessoa ou instituição em
busca de benefícios, nem realizar atividades não reguladas ou permitidas pelo órgão do servidor;
⇒ Os servidores devem agir com imparcialidade e não devem dar tratamento diferenciado a nenhuma
organização individual ou privada;
⇒ Os servidores deverão proteger e conservar o patrimônio do Estado, não os utilizando para fins não
autorizados;
⇒ Os servidores deverão de boa fé satisfazer suas obrigações de cidadãos, incluindo obrigações finan-
ceiras;
⇒ Os servidores deverão apoiar todos os regulamentos e leis que asseguram oportunidades iguais
para todos;
⇒ Os servidores deverão evitar toda a ação que crie a aparência de que estão violando as leis ou
normas éticas.
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