Débora Soares Joana
Débora Soares Joana
Débora Soares Joana
PETRÓPOLIS
2022
DÉBORA SOARES JOANA
Orientadora:
Profa. Dra. Ercilia de Stefano
Coorientador:
Dr. Pedro Porto Silva Cavalcanti
Petrópolis
2022
Débora Soares Joana
BANCA EXAMINADORA
_____________________________________________
Prof.ª Dr.ª Ercilia de Stefano - Orientadora
UFF - RJ
_____________________________________________
Dr. Pedro Porto Silva Cavalcanti - Coorientador
_____________________________________________
Prof. Dr. Alberto Eduardo Besser Freitag - Membro convidado
CEFET - RJ
_____________________________________________
Bruno Guimarães Torres - Membro convidado
UFF - RJ
Petrópolis
2022
AGRADECIMENTOS
Aos meus amigos que a faculdade me presenteou, que não citarei todos os
nomes, por todos os momentos felizes e tristes que vivemos juntos. Sem vocês essa
trajetória seria mais difícil.
À minha sobrinha, Alícia Joana, por estar sempre do meu lado me incentivando
e renovando as minhas energias. Mesmo tão nova, você tem uma contribuição muito
grande para esse feito.
À minha avó, Esmeralda Soares (In Memoriam), por ter me ensinado a ser forte
e a lutar pelos meus objetivos sem perder a minha essência.
Aos meus pais, Sueli Joana e Jorge Joana, deixo aqui a minha eterna gratidão.
Obrigada por todo incentivo, apoio, amor e carinho. Vocês fizeram muitos sacrifícios
para eu poder realizar os meus sonhos e é por isso que tudo que eu faço é para vocês.
Sem vocês, não teria conseguido.
RESUMO
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO 4
1.2 Hipótese 6
1.3 Objetivos 6
1.4 Justificativa 7
2 REVISÃO DE LITERATURA 8
2.1.2.1.2 PRINCE2 15
2.1.2.2.1 Scrum 19
2.1.2.2.3 Kanban 25
2.3 TRL 34
3 METODOLOGIA 42
3.2.1 Busca 44
2
3.2.2 Organização 44
3.2.3 Seleção 44
3.2.5 Redação 45
4 CRONOGRAMA 48
5.2.1.1 Iniciação 64
5.2.1.2 Planejamento 66
5.2.1.3 Execução 68
5.2.1.5 Encerramento 73
6 CONCLUSÕES 94
REFERÊNCIAS 97
1. INTRODUÇÃO
Perante o exposto, para garantir o sucesso dos projetos realizados nas áreas
de pesquisa, desenvolvimento e inovação, torna-se essencial buscar e adaptar
práticas de gerenciamento de projetos para auxiliar, de maneira mais eficaz, o
planejamento e controle das atividades, as mudanças no escopo e os riscos
presentes.
1.2 Hipótese
1.3 Objetivos
1.4 Justificativa
A gestão de projetos vem evoluindo a cada dia e vem sendo uma ferramenta
crucial para auxiliar as empresas a atingirem seus objetivos estratégicos, visto que, a
partir da sua implementação eficiente, torna-se possível melhorar o controle das
mudanças de escopo, a comunicação, a qualidade do produto ou serviço, dentre
outras. Kerzner (2015) acrescenta que, com a implementação do gerenciamento de
projetos, consegue-se entregar as atividades dentro do prazo, do custo estimado e
com o desempenho esperado. Sendo assim, é de suma importância que as empresas
que desenvolvem projetos de PD&I analisem as técnicas e metodologias existentes
no mercado que atendam às suas particularidades e auxiliem no alcance dos seus
objetivos.
Dado posto, o presente trabalho tem como intuito aplicar técnicas e ferramentas
mais eficientes e ágeis para auxiliar no planejamento, execução, monitoramento,
controle e avaliação das atividades dos projetos presentes no setor de pesquisa,
desenvolvimento e inovação. Dessa forma, de acordo com Guerra (2016), pode-se
oferecer aos clientes uma resposta mais rápida às suas demandas, dando mais
flexibilidade ao projeto.
8
2 REVISÃO DE LITERATURA
Como citado por Vargas (2016) o projeto faz-se presente em todos os níveis
de uma organização e em diversas áreas do conhecimento, como em tarefas
administrativas, estratégicas e operacionais. Dessa forma, o autor argumenta que um
projeto é um empreendimento não recorrente e possui um início, meio e fim bem
estruturado no qual é coordenado por pessoas respeitando os requisitos de tempo,
custo, recurso e qualidade preestabelecidos. Este influencia diretamente as
estratégias de um negócio e, com isso, sua iniciação poderá ser impulsionada devido,
por exemplo, as necessidades da sociedade, o cumprimento de requisitos legais e
sociais, para alterar ou implementar as táticas de negócio e desenvolver uma nova
tecnologia para atender a demanda do mercado (PMBOK, 2017).
“Os projetos são uma maneira chave de criar valor e benefícios nas
organizações” (PMBOK, 2017). No entanto, para garantir este feito, faz-se necessário
aplicar táticas de gestão de projetos para garantir, segundo Guerini (2021), uma
execução das demandas de maneira eficiente e um controle mais preciso dos
insumos.
Planejar o
Comunicações Gerenciamento Gerenciar as Monitorar as
do projeto das Comunicações Comunicações
Comunicações
Planejar o
Gerenciamento
dos Riscos;
identificar os
riscos;
Realizar análise
Implementar
Riscos do qualitativa dos Monitorar os
Respostas aos
projeto riscos; Riscos
Riscos
realizar a Análise
Quantitativa dos
Riscos;
planejar as
respostas aos
riscos
Planejar o
Aquisições do Conduzir as Controlar as
Gerenciamento
projeto Aquisições Aquisições
das Aquisições
Planejar o Gerenciar o Monitorar o
Partes Identificar as
Engajamento Engajamento Engajamento
interessadas Partes
das Partes das Partes das Partes
do projeto Interessadas
Interessadas Interessadas Interessadas
Fonte: PMBOK (2017).
Isto posto, Baracat (2016) afirma que o PMBOK é um guia com as melhores
práticas para desenvolver um projeto que auxiliará atingir o sucesso. Ferreira (2021)
complementa que o guia contém sim as boas práticas utilizadas na administração de
projetos, porém não é uma metodologia pronta e, com isso, é necessário analisar as
peculiaridades de cada projeto para aplicar as técnicas de maneira eficiente, já que o
mesmo não deve ser aplicado de maneira uniforme em todos os casos.
2.1.2.1.2 PRINCE2
16
Além dos princípios, o PRINCE2 tem os temas que, para Dias (2018) são
equivalentes às áreas de conhecimentos abordadas no PMBOK e irão descrever os
aspectos do gerenciamento de projetos. Sendo assim, os temas citados são: Business
case, organização, qualidade, planos, riscos, mudanças e progressos. Ademais, tais
necessitam ser tratados de forma contínua e em paralelo até o fim do projeto e cada
um dos temas resume-se em perguntas que devem ser respondidas. Na Tabela 2 é
possível observar o questionamento necessário para cada tema.
2.1.2.2.1 Scrum
Para Cruz (2018), o framework Scrum tem uma abordagem empírica, iterativa
e incremental que possibilita aperfeiçoar o controle de riscos e a previsibilidade.
20
Ademais, Sabbagh (2014) cita que com a utilização desse método tem-se: entregas
frequentes de retorno ao investimento dos clientes, redução dos riscos, maior
qualidade no produto gerado, mudanças que são vistas como vantagem competitiva,
visibilidade do progresso do projeto, redução do desperdício e aumento de
produtividade. Contudo, para o método funcionar e gerar os benefícios citados, faz-se
necessário aderir os pilares que constituem esse sistema.
Sutherland (2014) apud Cruz (2018) afirma que o Scrum é sustentado por três
pilares, sendo eles:
uma dada Sprint. No entanto, Cruz (2018) destaca que existem outros artefatos,
como, o burndown chart, gráfico utilizado para acompanhar o progresso da equipe
durante o ciclo da sprint. O Scrum Board, quadro com as tarefas da sprint
categorizadas em: a fazer, em andamento e feito, abordado por Cooper e Somme
(2018). E, Camargo e Ribas (2019), apresentam o user stories, cartões que contém,
de forma resumida, a descrição das funcionalidades do projeto. Acrescenta-se que o
backlog do produto é constituído por um grupo de user stories.
escopo. Esse conjunto de práticas genéricas possui um processo enxuto que foca na
execução, acolhe a incerteza e promove a criatividade. No entanto, a sua
implementação pode ser difícil em consequência da resistência dos membros da
equipe.
forma de pensar que busca conseguir mais com menos esforço humano, menos
equipamento, menos tempo e menos espaço.
O lean thinking possui cinco princípios básicos que segundo Womack e Jones
(2004) e Valente e Aires (2018) são:
Poppendieck (2011) não é uma metodologia, mas sim um conjunto de elementos que
podem ser colocados em práticas de acordo com o ambiente.
Estes princípios podem ser vistos como operações para orientar a prática de
desenvolvimento ágil de software, ou seja, ações que buscam criar valor e eliminar
desperdícios, como, a elaboração de documentação. De maneira geral, o LSD é uma
ideologia semelhante à metodologia ágil, visto que, ambas possuem o foco na
qualidade, entregas contínuas e rápidas, busca por feedbacks constantes ao longo
dos ciclos de desenvolvimento, comunicação constantes e adaptabilidade. Portanto,
para Fernandez (2020), a filosofia Lean enriquece o conceito de metodologias ágil, e
ao combinar os dois princípios em prol do gerenciamento de projetos obtém-se clareza
no projeto, agilidade e resultados que favorecem a equipe e os clientes.
2.1.2.2.3 Kanban
Segundo Ohno (1978) o kanban é um sistema criado pela Toyota com o intuito
de operar o sistema puxado de produção de forma fluida, suave e impedindo a
superprodução. A palavra kanban é um termo da cultura japonesa que tem como
significado cartão ou sinal. Com isso, Teixeira (2019) e Moreira (2012) declaram que
este método utiliza cartões para conceder instruções sobre a fabricação ou retirada
de um material. Esses cartões contêm informações como: nome e código do produto,
quantidade a ser produzida, fornecedor (interno ou externo) e local de
armazenamento. Tubino (2017) ressalta que o kanban pode ser em formato de
painéis, sinais eletrônicos, contendores ou qualquer outro mecanismo que passe os
dados necessários sobre a produção.
O design thinking pode ser aplicado em diferentes tipos de projetos, sendo mais
indicado para projetos que possuem dificuldade de definição e condições incertas.
Independentemente do tipo de projeto, ao aplicar o design thinking deve ser levado
em consideração restrições imprescindíveis para o processo de criação, criatividade
e busca por soluções eficientes. As limitações podem ser observadas de acordo com
os seguintes critérios: “praticabilidade, o que é funcionalmente possível num futuro
próximo; viabilidade, o que provavelmente se tornará parte de um modelo de negócios
sustentável; e desejabilidade, o que faz sentido para as pessoas” (BROWN, 2020,
p.24).
Dam e Siang (2016) afirmam que existem diversos modelos com diferentes
etapas para a aplicação do design thinking. Conforme Brown (2020), o modelo IDEO
constitui-se pelas seguintes fases:
para entregar produtos e serviços. Sendo assim, para suprir essa ânsia por inovação,
as empresas começaram a investir em atividades que auxiliam na busca por
conhecimento e por soluções inovadoras para ampliação de portfólio (SZOLLOSI,
OTTO & TERADA, 2018).
Helmann et al. (2015) dizem que o ramo do P&D possui um potencial enorme
para compreender novos conhecimentos e utilizá-los em prol da sociedade. Posto
isso, salienta-se que as atividades de P&D, citadas anteriormente, são peças-chave
para o processo de inovação tecnológica. OCDE (2015) ressalta que o P&D é uma
das atividades cruciais incluídas nesse progresso no qual aplica-se em diferentes
32
fases com o objetivo de ser uma fonte de ideias inventivas e para resolver problemas
que surgirão.
O Manual de Oslo (2018) cita que uma empresa pode ter inovações focadas
no produto, processo, organizacionais e marketing. A inovação do produto é quando
ocorrem modificações radicais para melhorar a performance do produto/serviço ou a
elaboração de um bem novo. A inovação de processos é o aprimoramento ou criação
do sistema de produção e de distribuição de forma que os custos sejam reduzidos
e/ou a qualidade melhorada. A inovação organizacional é quando ocorrem mudanças
nas normas do negócio, organização do ambiente de trabalho ou em relações
externas. E a inovação de marketing envolve alterações na formulação, embalagem,
estratégias de promoção e precificação do produto oferecido pela empresa (OCDE,
2015).
negócios individuais quanto para a sociedade, já que a partir dela torna-se possível
ter um crescimento econômico.
Por isso, a sua definição, bem como das atividades que irão compor o projeto só são
realizadas após testar as hipóteses. Assim como as atividades, o cronograma é
elaborado posteriormente.
2.3 TRL
Cada etapa possui uma característica e possui um marco que precisa ser
atingido e evidenciado para dar continuidade. E conforme ocorre o avanço no nível
tem-se uma diminuição das incertezas envolvidas no processo de desenvolvimento.
Isto posto, para elucidar os novos níveis, Mankins (1995), descreve da seguinte
maneira:
Para determinar em qual nível do TRL a tecnologia está, o autor Mankins (1995)
elaborou uma série de perguntas norteadoras para gerar evidências em cada nível, e
39
a partir da resposta obtida poderá avançar para o próximo TRL. Na Tabela 3 são
apresentadas essas informações.
3 METODOLOGIA
Gil (2017) afirma que cada pesquisa possui a sua singularidade. Para conduzir
uma pesquisa científica de forma eficiente, faz-se necessário definir métodos de
acordo com a sua característica e seus os objetivos que são preestabelecidos pelo
pesquisador. Gil (2017) completa que a utilização de um sistema de classificação é
crucial para obter o reconhecimento ade semelhanças e diferenças entre as
modalidades de pesquisa. Com isso, o pesquisador poderá escolher as opções que
melhor se adequam na resolução dos seus problemas, permitindo assim atingir os
seus objetivos em menos tempo e com recursos necessários. Dado isso, o presente
trabalho foi desenvolvido de acordo com as classificações de pesquisa determinadas
por Turrioni e Mello (2012), dos quais são definidas quanto à natureza, aos objetivos,
à abordagem e aos métodos.
3.2.1 Busca
3.2.2 Organização
3.2.3 Seleção
Para elucidar sobre o tema, iniciou-se a com obras tradicionais, visto que é
onde contém conceitos e fundamentos. Posteriormente, foi feita uma leitura mais
aprofundada, exploratória e reflexiva das referências encontradas para assim
possibilitar realização da análise interpretativa que busca avaliar a coerência da
pesquisa desenvolvida.
3.2.5 Redação
informações que apoie o pesquisador no alcance dos seus objetivos. Dessa forma,
devido a classificação do presente trabalho ser pesquisa de caso, as ferramentas que,
segundo Gil (2017), são relevantes para serem empregues na coleta de dados são:
fontes documentais, entrevista e a observação. O autor completa que com a aplicação
dessas técnicas o estudo de casos terá a garantia e profundidade necessária para
proporcionar uma maior credibilidade.
Além das técnicas citadas acima, optou-se em, também, aplicar o questionário.
“O questionário é um instrumento de coleta de dados, constituído por uma série
ordenada de perguntas, que devem ser respondidas por escrito e sem a presença do
entrevistador” (MARCONI & LAKATOS, 2021, p.231). Este foi constituído por
47
4 CRONOGRAMA
Para elaborar o projeto final necessitou-se seguir algumas etapas cruciais. Dado
isto, criou-se um cronograma com as principais tarefas para alcançar o objetivo geral
e os prazos para a sua conclusão.
contínuo?
responsabilidades;
metodologia dita foi a Front-End Loading (FEL) que é uma metodologia estruturada
de planejamento de projetos de capital. Conforme Fernandez (2016) e Flesch (2018),
o FEL é usualmente aplicado em projetos industriais de transformação e tem como
intuito assegurar um planejamento em fases iniciais do projeto. Ademais, em
entrevistas informais e observações constatou-se que a utilização de um modelo pode
variar de setor e cada um emprega aquela que melhor se adeque ao seu processo,
podendo até haver metodologia híbrida.
Figura 15, 30,8% disseram que existe um processo, enquanto 69,2% afirmaram que
não existe.
Com o intuito de saber mais sobre o gerenciamento das lições aprendidas, foi
indagado, na questão 12, se existe um plano de melhoria contínua para aplicar o
conhecimento registrado. No entanto, conforme previsto, o resultado foi o mesmo do
anterior.
nos projetos. Ressalta-se que para elaborar essa questão, levantou-se uma lista,
baseada nas informações presentes na literatura e com os pontos previamente
observados na empresa, com 11 problemas mais recorrentes neste cenário. Dado
isto, como pode-se observar na Figura 17, os principais problemas mais votados
foram: Mudança de prioridades constantes ou falta de prioridades de projetos (61,5%),
falta de uma ferramenta e metodologia de apoio para a gestão de projetos (38,5%) e
prometer entregáveis inalcançáveis (30,8%).
“Sem uma metodologia de gestão de projetos, pode ser difícil concluir projetos
bem-sucedidos com frequência” (KERZNER, 2020, pág. 185). Ademais, de acordo
com a OCDE (2005) apud Fernandez (2016), para alcançar a inovação é crucial ter
um processo criativo e para ter um processo criativo é importante ter procedimentos
estruturados que propiciarão um desenvolvimento inovativo com velocidade,
eficiência e qualidade. Com isso, pode-se dizer que ao ter uma metodologia de gestão
de projetos de P&D consegue-se determinar caminhos pelo qual a inovação será
alcançada. Além disso, todo projeto possui um ciclo de vida: iniciação, planejamento,
execução, monitoração/controle e encerramento, e os projetos de P&D, não são
diferentes disso. Sendo assim, se existe esse processo, cabe a utilização de um
conjunto de abordagens que esteja apto a atender as necessidades organizacionais
e culturais, possibilitando assim maximizar os resultados e minimizar os impactos
negativos (TORRES, 2013).
5.2.1.1 Iniciação
Ressalta-se que o escopo pode ser algo que necessite de interações, sendo
necessário realizar atualizações ao longo do projeto e mudanças, sem comprometer
os gastos de capital, podem ser uma forma de obter vantagens competitivas
(KERZNER, 2011). Porém, visando a agilidade nas adaptações e na redução do custo
de mudanças, o detalhamento do escopo não será feito na etapa inicial, mas sim nos
ciclos de planejamento, já que é a etapa onde ocorre um acompanhamento interativo
dos requisitos com o cliente e, uma vez que isso ocorre, se tem mais chance de
sucesso devido a entrega de valor (CORREIA E MARTENS, 2020).
Objetivo
Benefícios
Requisitos Restrições
Equipe Stakeholders
Nome E-mail Função Nome E-mail Telefone
5.2.1.2 Planejamento
5.2.1.3 Execução
69
Os cartões abertos são uma forma de identificar a atividade que está sendo
realizada e o seu responsável. No entanto, pensando no gerenciamento das
informações, demanda-se a criação de padrões para distinguir a Sprint em que se
realizou a tarefa e qual requisito ela se refere.
projeto, total de tarefas concluídas e tarefas bloqueadas e descritivo breve das lições
aprendidas. Esses dados serão coletados pelo Scrum Master, que, posteriormente,
enviará para o gestor que acompanhará o desempenho do projeto.
5.2.1.5 Encerramento
cenário de P&D, essa prática torna-se crucial para a retenção do conhecimento, não
repetir os erros do passado e garantir os resultados de sucesso no futuro. Na Figura
29 exibe-se a ferramenta de registro de lições aprendidas.
O que está Erro ou O que Por que Quais foram as Qual é a sugestão
Nº Data de identificação Fase Palavras-Chave
sendo alisado? acerto? ocorreu? ocorreu? consequências? para o futuro?
1
real. Dessa forma, constrói-se e integra-se um protótipo real para a realização das
últimas validações.
comunicado para o gerente da área. Nota-se que o TRL é uma técnica que incrementa
a fase de monitoramento e controle do projeto de forma que tenha uma frequência
contínua e cíclica da avaliação.
Em seguida, a equipe deve identificar o projeto que será avaliado e definir todas
as tecnologias/componentes desenvolvidas nele (NBR ISO 16290:2015; Rocha,
2016). Com essa determinação, iniciam-se às tarefas de coleta das informações e
documentações do projeto e de retorno das questões estabelecidas. A última etapa
da fase 2 é o fornecimento dos dados obtidos no relatório final do projeto e reportar o
status para os cargos estratégicos. Na Tabela 7 tem-se os marcos da implantação.
funcionalidades, definiu-se que o líder do projeto seria o Product Owner. Para assumir
o papel de Scrum Master optou-se em escolher o analista que já estava habituado
com a estrutura do Scrum e com as atividades de gestão de projetos e equipe.
Por meio do story mapping, realizou-se o processo de pontuação das user story
e das tarefas com a sequência de Fibonacci. Como resultado da sua efetivação,
obteve-se o backlog da Sprint. Mediante as estimativas, o time do Projeto A acordou
que, para a primeira Sprint, seria necessário a duração de nove dias de trabalho e o
time do Projeto B de 15 dias. Destaca-se que segundo Sutherland (2014) é
recomendado que Sprint dure de 1 a 4 semanas.
onde especifica se o projeto/tecnologia pode ser aplicado. Essa questão só pode ser
respondida mediante a busca de fundamentações teóricas e aplicações práticas
semelhantes ao tema abordado. Realizando esse levantamento da revisão da
literatura e do mercado, o time comprovou que os projetos já haviam passado da fase
de pesquisa básica. Para a certificação do TRL 3 estruturou-se uma árvore funcional
para mostrar a estrutura do produto. Através dela especifica-se a principal finalidade
e característica do produto e as funções que apoiam o seu desempenho técnico.
Garantir confiabilidade
Manutenção Linear MTTF 2000 h
do equipamento
Garantir confiabilidade
Manutenção Linear MTBF 4 h
do equipamento
Alcançar a viabilidade
Engenharia Obrigatório VPL 7 %
econômica do projeto
90
Relação
energia
Garantir a eficiência
Engenharia Atrativo entrada x 63 %
energética
energia de
saída
Fonte: Autora (2022).
6 CONCLUSÕES
REFERÊNCIAS
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