Coaching Espiritual

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Índice

1 - O que é o Coaching Espiritual? ................................................ 1


2 – Normas e princípios a reter ...................................................... 2
3 – Para além das palavras ............................................................ 8
4 – Anamnese .................................................................................. 9
5 – Algumas leis espirituais para referência .............................. 10
6 – Conclusão ................................................................................ 15

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1 - O que é o Coaching Espiritual?
O coaching espiritual tem como objetivo saber alinhar a
pessoa com o seu plano de vida.

O terapeuta deve usar os recursos ensinados neste módulo


para verificar o nível de alinhamento / desalinhamento em
cada uma das áreas mencionadas no mapa de analise
quântico.

Depois com as ferramentas disponibilizadas, deverão


procurar criar insights ao vosso paciente, procurando
destruir as barreiras defensivas e as dissonâncias
cognitivas.

Tudo isso será explicado neste módulo.

Depois irão ter receitas com exercícios que visam ajudar o


paciente a evoluir para além das suas limitações.

Espero que tenham a capacidade de treinar com algumas


pessoas para que quando tiverem o vosso paciente já terem
alguma experiência.

Outra coisa muito importante neste módulo, é adquirir a


capacidade de saber ouvir o paciente com muita pouca
interferência.

Saber conhecer a sua história e desmontar as narrativas


estáticas que o paciente possa já transportar.

Não podemos ajudar quem não conseguimos compreender,


e para compreender alguém temos que querer muito
conhecê-lo e às suas motivações internas.

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Quais os objetivos principais do coaching espiritual?

• Promover a cura de padrões negativos


• Aprender a importância do perdão
• Tornar-se consciente do seu poder espiritual
• Treinar emoções positivas
• Resignificar traumas e experiências do passado
• Trazer a atenção para o agora
• Seguir a sua própria essência
• Melhorar os relacionamentos

2 – Normas e princípios a reter


Estas normas e princípios espirituais, devem ser o guia para
que o terapeuta saiba sempre para onde está a guiar o
paciente.

a – Levar o paciente a saber que ele é responsável por


tudo

Tudo na vida é um reflexo do que estamos a criar. Saber que


tudo acontece por uma razão e que tudo é uma dádiva é
importante sobretudo para o terapeuta e depois para o
paciente.

Se o terapeuta não tiver isto em mente, nunca vai conseguir


guiar o seu paciente até esse entendimento.

Por isso, de que forma podemos guiar o nosso paciente até


este entendimento?

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Se por exemplo um paciente teve um divórcio e está naquele
momento com o entendimento que esse divórcio foi um
acontecimento mau, ou que o casamento foi um erro porque
deu em divórcio então, o terapeuta deve guiar o seu paciente
a um novo entendimento sobre a questão.

1 – Se nunca tivesse casado o que não teria acontecido na


sua vida?
2 – Se tivesse percorrido outro caminho acha que hoje
saberia o que sabe?
3 – Graças a esta experiência, o que aprendeu que não
poderia ter aprendido de outra forma?
4 – O que acha que a vida lhe está a tentar ensinar?

Após esta respostas ficamos com noção se o nosso paciente


está aberto a ver as coisas de outra forma, ou se continua a
resistir.

Se o paciente, continuar resistente a mudar de perspetiva,


então devermos procurar a origem da dor desta situação e
usar ferramentas como o EFT ou Hipnose Terapêutica para
atenuar a dor.

b – Levá-lo a assumir o que sente (gosta e não gosta) na


sua vida

Por vezes há pacientes que estão a negar a si mesmos o


que gostam e o que não gostam. Por vezes negam que não
gostam mais do trabalho dizendo que é o único que têm e
precisam dele para pagar as contas. Ou negam que o
casamento está acabado, dizendo que não o acabam
porque acreditam na família e que o casamento é para vida.

Estas são as dissonâncias cognitivas que um paciente pode


ter, e que nos obriga à confrontação das ideias do paciente.

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Temos que questionar e fazer as perguntas difíceis para que
ele se oiça a falar e a dizer as ideias que não têm
sustentação.

É relativamente fácil de perceber se o que o paciente diz é


verdadeiro ou é cheio de justificações.

O que nos interessa saber não é o que ele pensa, mas o que
sente e que lhe é difícil assumir.

c – Levá-lo a compreender a necessidade da


honestidade para com os outros.

Após reconhecermos quais as áreas que o nosso paciente


gosta e não gosta, devemos então perceber até que ponto
ele é honesto com o mundo em redor usando este mapa

• O PALCO
O que ele sabe sobre si e os outros também sabem

• ATRAS DO PANO
O que ele sabe sobre si mas os outros não sabem

• O FEEDBACK POR TER


O que ele não sabe sobre si mas os outros sabem

• O POTENCIAL ESCONDIDO
O que ele não sabe sobre si nem os outros sabem

Com estas 4 indicações, vamos procurar retirar informação


do nosso paciente para que ele tenha a noção do que é a
sua vida.

Perguntem ao paciente para preencher pelo menos duas ou


três em cada área das 4 acima mencionadas.
O objetivo é trazer coisas para o primeiro ponto (o palco).

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Aumentamos do ponto 2 para o 1 pedindo ao nosso paciente
para se dar a conhecer mais e de que forma ele o poderá
fazer.

Aumentamos do ponto 3 para o 1, por fazer o nosso paciente


pedir feedback aos familiares e amigos.

Aumentamos do ponto 4 para o 1, por determinar o nosso


potencial escondido e por iniciar atividades ou estudos que
possam levar o paciente a desenvolver novas capacidades.

d – Reconhecer através do mapa quântico, as áreas de


maior necessidade de intervenção

Mapa Quântico – Áreas do centro ao exterior

Área 1 – Pessoal
Área 2 – Familiar próximo
Área 3 – Profissional
Área 4 – Social
Área 5 – Sonhos, desejos e realizações
Área 6 – Planeta e consciência Global

Vamos pedir ao nosso paciente para classificar cada uma


destas áreas na sua vida, de 1 a 10. Depois somamos todos
os pontos e dividimos por 6.

O resultado deve ser idealmente por volta do 8.

No entanto, tomem atenção a uniformizar a escala para que


não haja grandes discrepâncias na classificação.

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Normalmente diz-se:

“1 é está tudo mal e 10 está tudo maravilhoso e perfeito.”

Depois, vamos analisar as áreas de menor pontuação de


forma individual e procurar perceber o que se passa nessa
área da vida da pessoa.

Se uma pessoa tiver uma área central, como pessoal ou


familiar com uma pontuação muito baixa, vai ser muito difícil
que a pessoa expanda áreas externas como profissional por
exemplo.

Por isso, olhar sempre primeiro às áreas mais centrais.

Depois usar esta pequena visualização na área de menor


pontuação.

Ler muito lentamente:

“Quero agora que feche os olhos... e que sinta que nesta


sua área __________, que tudo é perfeito.... sinta como se
tudo fosse perfeito... se todos à sua volta, vissem a usufruir
do sentimento de satisfação permanente de sentir que está
tudo perfeito nesta sua área. Sinta.... Sinta.... Permita-se
sentir esta satisfação e imaginar como seria tudo isto...
(pausa de 10 segundos) – Agora diga-me o que está a
imaginar!”

Após isto, desenvolver alguma conversa livre com o nosso


paciente e pedir que descreva os detalhes gerais da sua
imaginação.

No final, dizer:

“Agora, este sentimento de satisfação, de que cor é que é?”

- Esperar resposta

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“Agora, gostaria que respirasse essa cor ________ para
dentro de si, e que sempre que for possível, se lembre de
respirar esta cor _________ para que a cada dia que passa
se aproxime mais e mais deste sentimento de satisfação
pura e assim tudo se vai alterar.

O universo está agora a mudar tudo para si. Relaxe e


continue a inspirar esta cor ______”

(Pausa de 20 segundos)

“Agora gostaria que respirasse fundo 3x e no final da


terceira respiração, abra os olhos, já estará totalmente
acordado a sentir-se muito bem”

e – Procurar através da orientação, levar o paciente até


um nível de consciência mais elevado.

Na parte final da consulta, vamos então consolidar o nosso


trabalho, procurando levar o paciente a acreditar que tudo
pode ser alterado e que os mecanismos do Universo podem
ser ativados para levar a uma mudança positiva na sua vida.

Ninguém vai até ao consultório sem precisar de mudar


alguma coisa.

Levar o nosso paciente a sentir-se motivado é extremamente


vital para este processo.

Por isso, vamos usar de todas as ferramentas para o fazer


levar à consciência que é ele que está a criar a sua vida e
que não existem limitações possíveis a um ser de luz criador
do seu Universo.

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3 – Para além das palavras
O que devemos ter em conta numa consulta de coaching
espiritual, é a levar o nosso paciente a sentir mais do que a
pensar.

Nós podemos pensar muita coisa, mas é quando sentimos


que os verdadeiros insights aparecem.

Por isso, vamos fazer com o que o paciente imagine as


situações que ele gostava que acontecesse na sua vida, e
que descrevesse como isso o faz sentir.

Para isso basta apenas que digamos para fechar os olhos e


para imaginar desta forma:

“Vou pedir-lhe então que feche os olhos e imagine se a sua


vida já fosse como você gostaria que fosse nesse aspeto....
Imagine como seria isso e diga-me o que está a imaginar”
Depois, mantendo o paciente os seus olhos fechados,
podemos ter uma conversa aberta sobre como isso o faz
sentir.

Uma vez que estejamos satisfeitos e achando que o nosso


paciente sentiu algo de novo e diferente, podemos
simplesmente mandar abrir os olhos.

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4 – Anamnese
Neste caso a Anamnese, serve para conhecer melhor o
paciente e a sua história.

Aqui ficam os pontos principais por onde devem guiar a


vossa anamnese:

1 – Perguntar qual é o problema que apresenta e o que quer


melhorar na sua vida
2 – O que o perturba mesmo?
3 – O que o está a impedir de avançar neste momento da
sua vida?
4 – Como foi o seu crescimento e a sua infância. (infância e
adolescência)
5 – Como foi a relação com o Pai e com a Mãe
6 – Como formam os seus relacionamentos passados
7 – Como são os seus relacionamentos atuais.

O importante é tornar a conversa fluida e não fazer


questionários.

Ir retirando todas estas informações fazendo o paciente falar


sem sentir que está a ser questionado é vital.

Depois existe um certo número de questões que podem


adicionar de acordo com o que quiserem saber em
determinado momento.

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5 – Algumas leis espirituais para referência
Lei da manifestação.

O que é isto da lei da manifestação?

è Significa que nós temos a capacidade de criar a nossa


vida, o nosso universo.

Aquilo que nos estamos cá a fazer nesta terra é


precisamente manipular a energia.

Na lei da manifestação, aquilo que é mais confuso para o


cérebro humano, é realizar-se de que eu estou a emitir
energia primeiro e depois é que estou a ver as coisas a
serem manifestadas e no nosso cérebro humano, funciona
por instinto ao contrário.
Acontecem as coisas e eu reajo emocionalmente a elas.
Isso é que é a parte mais difícil de alterar, que é aquela
resposta automática que nós temos, quando nos deparamos
com os acontecimentos da vida.

Por tanto se reagir instintivamente às coisas que acontecem,


eu estou apenas a criar o quadro seguinte.

Eu não estou a mudar nada do quarto atual, porque o quadro


atual é uma representação fiel daquilo que eu fui e estive a
ser antes.

Por tanto, para nos apercebemos bem da lei da


manifestação, temos que nos desligar emocionalmente,
daquilo que é a realidade exterior.

Nós estamos a manifestar constantemente a partir de um


centro energético que somos, a partir daquilo que nós
estamos a ser.

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Para ativar a lei da manifestação, ao contrário daquilo que
as pessoas pensam muitas vezes, que têm que pensar muito
e usar o poder da palavra e da visualização, o que é mesmo
importante é o que estamos a ser.

Por exemplo, se a pessoa estiver a pensar muito numa coisa


que deseja, mas se estiver a sentir falta dela
constantemente, e ela está a emitir uma vibração de falta, e
na lei da manifestação ela vai atrair a falta daquilo para a sua
realidade.

Depois até pode dizer várias vezes, fazer um mantra ou uma


reza, mas durante o tempo todo ela está a sentir falta de
algo.

O facto de usar a lei da atração desta forma, ou da


manifestação, porque naquele momento está a rezar e está
a dizer aquilo que quer, mas a sentir falta disso, só vai
afastar o cenário desejado da própria pessoa.

Ter consciência disto é importante para analisar bem o


nosso paciente.

Onde vocês meterem a vossa atenção, é para lá que a


energia se manifesta.

Aquilo que vocês pensarem ativamente gera energia, agora


o foco não deve ser o pensamento, porque o pensamento é
uma consequência daquilo que eu estou a ser.

Por tanto, se eu quero expandir-me profissionalmente, eu


tenho que sentir-me como uma pessoa de sucesso e aí vou
relaxar perante aquilo que é a minha tentativa de fazer isso
acontecer.

Vocês nunca sentiram, que quando querem que as coisas


aconteçam na vossa vida, vocês estão sempre a pensar

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“Opa, o que será que eu tenho que fazer?”, “Não sei o que
fazer”, “Gostava de fazer aquilo, mas não sei como”.

Quantos de vocês é que estão encravados nesta nota.

Na verdade, a lei da manifestação é muito clara, vocês


recebem do universo aquilo que estão a ser.

Não há absolutamente nenhuma dívida em relação a isso.

Atenção ao futuro, porque o futuro pode dar uma energia de


nostalgia perante algo que ainda não aconteceu e aí eu
posso estar-me a focar na falta.

Eu tenho que saber que essa energia que existe no futuro e


que o futuro é uma realidade paralela que existe no universo.

Tudo existe ao mesmo tempo, todo o tempo.

Logo vocês podem extrapolar energia de qualquer cenário,


por muito diferente que ele seja daquilo que vocês
consideram ser possível.

Se vocês conseguirem sentir esse futuro, como se ele


estivesse a acontecer agora.

Aqui é que está o segredo.

Eu estou a ser aquela pessoa que já tem aquilo, apesar de


cá for eu não ver nada disso, estou a ser tão abundante
como se fosse milionário, estou a ser tão sucedido como se
tivesse a receber um prémio Honoris Causa de uma
universidade qualquer, estou a ser tão feliz, tão grato por
tudo aquilo que tenho na vida, mesmo que até a minha
mente racional ache que não tem, é assim que eu vou sentir-
me sempre e todos os dias.

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O facto de eu treinar e emitir essa vibração
consequentemente, faz com que eu ensine o meu estado
vibracional a se repetir dessa forma, e com isso a lei da
manifestação é obrigada a se representar dessa forma.

Vocês pensam em coisas, imaginam cenários, para que


saibam emitir essa vibração para treinar o vosso ser, a ter
essa personalidade que vai emitir essa energia, mas não
podemos ficar focados na fotografia que é aquele cenário,
porque isso vai fazer com que estejamos focados num
resultado.

Umas das partes mais importantes na lei da manifestação é


que não se deve insistir num resultado específico.

Porque o vosso eu superior sabe melhor do que vocês


o que vos quer dar.

Então a libertação da resistência é quando eu me permito


entrar nesta vibração superior de manifestação, abundância,
gratidão constante e sem me importar com a forma como o
Universo vai trazer-me o preenchimento dos meus desejos.

Confiando de tal forma que o universo me vai trazer o


perfeito desde que eu o sinta como se já o tivesse.

Este é na sua essência as regras da lei da manifestação.

Vocês manifestam estados emocionais través de uma


vibração que é emitida anteriormente e não emitir estados
emocionais perante aquilo que foi emitido antes.

Quando vocês emitem uma vibração e criam um cenário e


reagem emocionalmente aquilo que está a acontecer agora,
vocês estão a reagir emocionalmente aquilo que criaram lá
atrás.

Aquilo que emitiram atrás é que criou o cenário de hoje.

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No entanto, se vocês fizeram ao contrário, vocês reagem
emocionalmente emitindo uma vibração agora, reagindo
emocionalmente aquilo que vai acontecer no futuro.

Então reagem emocionalmente à excitação, ao entusiasmo,


à paixão, daquilo que sabem que já está a acontecer no
futuro, mas numa forma paradoxal, também está a acontecer
aqui e agora.

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6 – Conclusão
Neste modulo podemos deduzir que o coaching espiritual
tem como objetivo saber alinhar a pessoa com o seu plano
de vida. E saber como é que ela se deve orientar e guiá-la
a um resultado.

No sentido das normas e regras a reter é importante que é


através das regras apresentadas devemos guiar o paciente
até à sua essência,

Devemos ter em conta numa consulta de coaching espiritual,


que estamos a guiar o nosso paciente até ele próprio, sem
fazer juízos de valor.

No que toca à parte da Anamnese, foi explicado que esta


serve para conhecer melhor o paciente e a sua história.

E que existe um conjunto de perguntas que são essenciais


para podermos fazer uma boa análise do paciente.

Por fim, como parte do processo de coaching cabe-nos


saber algumas leis espirituais como é o caso da lei da
manifestação, para que possamos orientar o nosso paciente
da melhor forma.

Podemos concluir que existem pontos que são essenciais


para te tornares um coach espiritual e que quer ajudar o seu
paciente até uma melhor versão dele próprio.

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