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Investigacao Operacional

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7 Introduce a Investigacao Operacional

1. Programacao Linear
1.1 Introducao a Programacao Linear
1.2 Formulacao de Problemas de Programagao Linear
1.3 Resolucao de Problemas de Programacao Linear - o Metodo Grifico
1.4 Programacao Linear: Conceitos Fundamental
1.5 Introducao ao Algoritmo Simplex
1.6 O Algoritmo Simplex Primal
1.7 Tecnica da Base Artificial
1.8 Conclusao
1.9 Exercicios Propostos

127 2. Filas de Espera


2.1 Introducao &s Filas de Espera
2.2 A Distribuicao Exponencial Negativa e a Distribuicao de Poisson
2.3 Sistemas M/M/1 e M/M/S
2.4 Outros sistemas de Filas de Espera
2.5 Conclusao
2.6 Exercicios Propostos

167 3. Gestao de Projectos


3.1 Introducao k Gestao de Projectos
3.2 Metodo do Caminho Critico
3.3 Gestao de Recursos Associados a um Projecto
3.4 Reducao da Dura ao Total de um Projecto
3.5 Tecnica PERT
^
3.6 Conclusao
3.7 Exercicios Propostos

219 4. Simulacao
4.1 Introducao k Simulagao
4.2 Alguns ‘Aspectos T6cnicos’ da
Simulacao
4.3 M6todos de Geracao de Numeros Pseudo-Aleatorios

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4.4 Algumas Aplica?5es da Simula?ao
4.5 Conclusao
4.6 Exercfcios Propostos

305 Bibliografia

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Em geral os utilizadores da Investigate Operacional (10) sentem um
pequeno problema: como definir o que e a Investigagao Operacional ? ...
E que e muito mais facil explicar em que contextos se utiliza a IO, do que
defini-la.

Tentemos uma primeira definigao: "A 10 visa a optimizagao de sistemas


complexos, quando estao envolvidos recursos escassos. Essa
optimizagao e, em geral, feita recorrendo-se a modelos logico-
matematicos desses sistemas." Mas teremos adiantado muito com esta
tentativa ?

Vejamos ... a optimizagao e um vocabulo que oferece poucas duvidas -


trata-se da procura do optimo, da procura da solugao que optimiza uma
fungao que exprime um dado objectivo. Desde ja se deixe a inquietagao
no leitor: muitas vezes teremos que nos contentar com uma solugao muito
boa e desistir de tentar atingir o optimo - e que ha alguns problemas de
optimizagao, muito faceis de enunciar, mas impossi'veis de resolver
exaustivamente, com os nossos potentes computadores, durante a duragao
prevista para as nossas vidas . ..

Genericamente, poderemos imaginar um sistema como um conjunto de


entidades que interagem para um fim comum: num balcao de atendimento
( um sistema de espera) ha clientes procurando ser servidos e ha
funcionarios para os servir; numa enfermaria de um hospital hd camas ( um
recurso escasso), medicos, enfermeiros e pessoal de apoio e, claro esta,
doentes com diferentes necessidades e prioridades. Como se ve, no
mundo real estamos rodeados de sistemas complexos . ..

Os recursos escassos sao uma constante da vida ! Tempo, dinheiro, mao-


de-obra sao apenas alguns dos mais obvios exemplos de alguns recursos
escassos.
Quanto aos modelos, somos tentados a limita-los aos modelos fisicos ( por
exemplo, um modelo reduzido de uma barragem para ensaiar o seu
comportamento face a diferentes solicitagoes. A resposta do modelo
devera reflectir a resposta do sistema real se ele existisse e fosse
submetido as mesmas solicitagdes ... assumindo que o modelo e uma
representagao aceitavel do sistema real ... ). Mas, para alem dos modelos
fisicos poderemos pensar em modelos logico-matematicos. Se esses
modelos forem representagoes realistas dos sistemas respectivos, entao a
procura do optimo no sistema podera ser substitufda pela procura do
6ptimo no modelo . ..

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Assim, agora talvez fa?a algum sentido repetirmos: "A 10 visa a
optimiza ao de sistemas complexos, quando estao envolvidos recursos
^
escassos . Essa optimizagao e, em geral, feita recorrendo-se a modelos
logico-matematicos desses sistemas."

Ha quem provocatoriamente defina a 10 como a "Ciencia do bom senso".


Mas, ainda que se nao exclua o bom senso de outras areas cientfficas, na
verdade, muito do que se faz com vista a referida optimiza ao de sistemas
^
complexos, que envolvem o consumo de recursos escassos passa, com
efeito, pela tomada de decisoes, que devera envolver o bom senso . . .

E isso que pretendemos que o leitor possa sentir nesta pequena incursao
que lhe propomos ao mundo da Investigate Operacional.
Come?aremos com uma abordagem a Programa ao Linear - area base da
^
Programato Matematica; abordaremos, em seguida, as Filas de Espera -
uma materia com a qual nos defrontamos no nosso dia-a-dia; passaremos
para a Gestao de Projectos (Tendo multiplas actividades a levar a cabo,
com eventuais reuses de precedencia, como planear o projecto, de modo
a minimizar a sua dura ao ? Quais as actividades mais preocupantes ? E,
^
se pretendermos reduzir a duragao prevista do projecto estaremos certos de
que tal nos vais custar dinheiro .. . quanto?); para o fim deixaremos a
Simulate - tecnica mais sofisticada, onde construiremos modelos que
representam sistemas, experimentaremos diferentes politicas de gestao
sobre esses modelos, observaremos as diferentes respostas obtidas . . . e
tentaremos imaginar qual a politica que dever£ ser implementada no
sistema real . . .

E e importante que o leitor fique com a no?ao de que esta e uma breve e
introdutoria incursao na Investigate Operacional . . . Basta que o leitor
folheie o fndice de um dos classicos da Investigate Operacional ( por
exemplo, "Introduction to Operations Research", Hillier & Lieberman -
Me Graw Hill , ou "Operations Research", Taha - Prentice-Hall ) para ver a
diversidade de capftulos que nao sao aqui referidos e compoem o
fascinante mundo da Investigate Operacional.

E ainda devida uma ultima palavra sobre o caracter interdisciplinar da


IO . Com efeito, muitas vezes a abordagem seria de um problema exige
conhecimentos combinados de muitas areas, nomeadamente, a Estatfstica,
a Programato de Computadores, a Modela ao de Sistemas, para alem da
^
Matematica basica. E por isso que, muitas vezes, o fasefnio da 10 e algo
abafado pelo receio da diversidade de abordagens que lhe esta
subjacente . . . Mas, esse e apenas mais um aspecto cativante da
Investigate Operacional . . .

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