Aula 07 - Geometria Analítica II - EsPCEx 2024

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EsPCEx

2024

AULA 07
Geometria Analítica II

Prof. Ismael Santos


Sumário
Introdução 3

1.0 - Cônicas 4

1.1 - Circunferência 4
1.1.1 - Posições relativas entre ponto e circunferência 6
1.1.2 - Posições relativas entre retas e circunferência 6
1.1.3 - Posições relativas entre duas circunferências 7

1.2. Parábola 9

1.3 - Elipse 11
1.3.1. Relação fundamental da elipse 12
1.3.2 - Excentricidade da elipse 13
1.3.3 - Equação reduzida da elipse 13

1.4 - Hipérbole 16
1.4.1 - Relação fundamental da hipérbole 17
1.4.2 - Excentricidade da hipérbole 18
1.4.3 - Equação reduzida da hipérbole 18
1.4.4 - Retas assíntotas 20

1.5 - Reconhecimento de uma cônica 22

1.6 - Problemas de tangência com cônicas 24

2.0 - Interpretação geométrica das inequações 25

2.1 - Inequações lineares 25


2.1.1 - Sistema de inequações lineares 27

2.2 - Inequações quadráticas 29


2.2.1. Circunferência 29
2.2.2 - Elipse 30
2.2.3 - Parábola 31
2.2.4 - Hipérbole 32

3.0 - Lista de Questões 36


3.1 - Gabarito 57

4.0 - Lista de Questões Comentadas 59

5.0 - Considerações Finais da Aula 114

6.0 - Referências Bibliográficas 115


Introdução
Olá, querido aluno!

Como andam os estudos?? Força, Guerreiro! Você irá arrebentar na prova!

Preste bastante atenção nesta aula! Além de grande, seu conteúdo é de suma importância!

Já adianto que com a nova cara da sua prova este tema não se faz tão comum, assim, selecionei
questões similares para que você possa aplicar o conhecimento adquirido!!

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@profismael_santos Ismael Santos @IsmaelSantos @professor_ismaelsantos


1.0 - Cônicas
Vamos iniciar o estudo das cônicas. Essas figuras são lugares geométricos obtidos pela intersecção
de um plano com cones retos duplos opostos pelo vértice. Vejas as figuras abaixo:

Perceba que a elipse é formada pela intersecção de um plano inclinado em relação às bases dos
cones. Se esse plano for paralelo às bases, obtemos a figura de uma circunferência, e esse é um caso
particular de elipse. Se o plano for paralelo à geratriz de um dos cones, obtemos uma parábola (dessa forma
não formamos uma elipse). Por fim, a hipérbole é obtida passando-se um plano paralelo ao eixo de simetria
dos cones. Além desses, temos as cônicas degeneradas: um ponto (elipse degenerada), uma reta (parábola
degenerada), para de retas (hipérbole degenerada) ou o conjunto vazio.
Estudaremos a equação das principais cônicas.

1.1 - Circunferência
A circunferência é o lugar geométrico dos pontos do plano que equidistam de um ponto fixo. Esse
ponto é chamado de centro da circunferência.
Seja 𝜆 a circunferência de centro 𝐶(𝑥0 , 𝑦0 ) e 𝑟 o seu raio. Se 𝑃 ∈ 𝜆, então, pela definição desse L.G.,
temos
𝑃 ∈ 𝜆 ⇔ 𝑃𝐶 = 𝑟
Sendo 𝑃(𝑥, 𝑦) um ponto qualquer de 𝜆, podemos aplicar a fórmula da distância entre dois pontos:
√(𝑥 − 𝑥0 )2 + (𝑦 − 𝑦0 )2 = 𝑟
Elevando ambos os membros ao quadrado, obtemos a equação reduzida da circunferência:
(𝑥 − 𝑥0 )2 + (𝑦 − 𝑦0 )2 = 𝑟 2
Desenvolvendo-se a equação reduzida, obtemos a equação geral da circunferência:
𝑥 2 + 𝑦 2 − 2𝑥0 𝑥 − 2𝑦0 𝑦 + (𝑥02 + 𝑦02 − 𝑟 2 ) = 0
Usando a equação da circunferência, podemos escrever duas equações de semicircunferências.
Vamos tomar a circunferência centrada na origem.
𝑥2 + 𝑦2 = 𝑟2
Isolando 𝑦:

𝑦 2 = 𝑟 2 − 𝑥 2 ⇒ 𝑦 = ±√𝑟 2 − 𝑥 2
Representando as curvas no gráfico, temos:
1.1.1 - Posições relativas entre ponto e circunferência
Dados um ponto 𝑃(𝑥1 , 𝑦1 ) e uma circunferência 𝜆: (𝑥 − 𝑥0 )2 + (𝑦 − 𝑦0 )2 = 𝑟 2, para saber a
posição relativa do ponto em relação à 𝜆, basta substituir as coordenadas de 𝑃 na expressão (𝑥 − 𝑥0 )2 +
(𝑦 − 𝑦0 )2 e analisar o número encontrado com o raio ao quadrado. Desse modo:
• (𝑥1 − 𝑥0 )2 + (𝑦1 − 𝑦0 )2 < 𝑟 2 → 𝑃 é 𝑖𝑛𝑡𝑒𝑟𝑖𝑜𝑟 à 𝜆
• (𝑥1 − 𝑥0 )2 + (𝑦1 − 𝑦0 )2 = 𝑟 2 → 𝑃 ∈ 𝜆
• (𝑥1 − 𝑥0 )2 + (𝑦1 − 𝑦0 )2 > 𝑟 2 → 𝑃 é 𝑒𝑥𝑡𝑒𝑟𝑖𝑜𝑟 à 𝜆
Exemplo:
Seja a circunferência 𝜆: (𝑥 − 2)2 + (𝑦 − 1)2 = 9, qual a posição relativa do ponto 𝑃(0, 3) em
relação à 𝜆?
Substituindo as coordenadas de 𝑃 na circunferência:
(0 − 2)2 + (3 − 1)2 = 4 + 4 = 8 < 9
Assim, o ponto é interior à circunferência.

1.1.2 - Posições relativas entre retas e circunferência


Dadas as equações de uma reta 𝑟: 𝑎𝑥 + 𝑏𝑦 + 𝑐 = 0 e de uma circunferência 𝜆: (𝑥 − 𝑥0 )2 +
(𝑦 − 𝑦0 )2 = 𝑟 2 , para saber a posição relativa da reta em relação à 𝜆, basta isolar uma das variáveis da reta
(𝑥 𝑜𝑢 𝑦) na equação da circunferência e verificar o valor do discriminante da equação.
Assim:
• 𝑟 ∩ 𝜆 = ∅ ⇔ Δ < 0 (𝑟 é 𝑒𝑥𝑡𝑒𝑟𝑖𝑜𝑟)

• 𝑟 ∩ 𝜆 = {𝑃} ⇔ Δ = 0 (𝑟 é 𝑡𝑎𝑛𝑔𝑒𝑛𝑡𝑒)
• 𝑟 ∩ 𝜆 = {𝑃1 , 𝑃2 } ⇔ Δ > 0 (𝑟 é 𝑠𝑒𝑐𝑎𝑛𝑡𝑒)

Exemplo:
Qual a posição relativa da reta 𝑟: 2𝑥 + 𝑦 − 1 = 0 em relação à 𝜆: (𝑥 − 1)2 + 𝑦 2 = 9?
Da reta 𝑟, temos 𝑦 = 1 − 2𝑥. Substituindo na equação de 𝜆:
(𝑥 − 1)2 + (1 − 2𝑥)2 = 9 ⇒ 𝑥 2 − 2𝑥 + 1 + 1 − 4𝑥 + 4𝑥 2 = 9
⇒ 5𝑥 2 − 6𝑥 − 7 = 0
Analisando o discriminante dessa equação, temos:
Δ = 36 − 4 ⋅ 5 ⋅ (−7) = 176 > 0
Portanto, temos duas soluções, logo, a reta intercepta a circunferência em dois pontos. Assim, 𝑟 é
secante à 𝜆.

1.1.3 - Posições relativas entre duas circunferências


Dadas as circunferências 𝜆1 : (𝑥 − 𝑥1 )2 + (𝑦 − 𝑦1 )2 = 𝑟12 e 𝜆2 : (𝑥 − 𝑥2 )2 + (𝑦 − 𝑦2 )2 = 𝑟22 , para
analisar a posição relativa entre as circunferências, devemos calcular a distância entre seus centros e fazer
as seguintes comparações:
Seja 𝑂1 o centro da circunferência 𝜆1 e 𝑂2 o centro da circunferência 𝜆2 .
• 𝑂1 𝑂2 = 𝑟1 + 𝑟2 (𝜆1 𝑒 𝜆2 𝑠ã𝑜 𝑡𝑎𝑛𝑔𝑒𝑛𝑡𝑒𝑠 𝑒𝑥𝑡𝑒𝑟𝑛𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑒)

• 𝑂1 𝑂2 = |𝑟1 − 𝑟2 | (𝜆1 𝑒 𝜆2 𝑠ã𝑜 𝑡𝑎𝑛𝑔𝑒𝑛𝑡𝑒𝑠 𝑖𝑛𝑡𝑒𝑟𝑛𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑒)

• |𝑟1 − 𝑟2 | < 𝑂1 𝑂2 < 𝑟1 + 𝑟2 (𝜆1 𝑒 𝜆2 𝑠ã𝑜 𝑠𝑒𝑐𝑎𝑛𝑡𝑒𝑠)

• 𝑂1 𝑂2 > 𝑟1 + 𝑟2 (𝑎𝑠 𝑑𝑢𝑎𝑠 𝑐𝑖𝑟𝑐𝑢𝑛𝑓𝑒𝑟ê𝑛𝑐𝑖𝑎𝑠 𝑠ã𝑜 𝑒𝑥𝑡𝑒𝑟𝑛𝑎𝑠 𝑢𝑚𝑎 à 𝑜𝑢𝑡𝑟𝑎)

• 𝑂1 𝑂2 < |𝑟1 − 𝑟2 | (𝑢𝑚𝑎 𝑑𝑎𝑠 𝑐𝑖𝑟𝑐𝑢𝑛𝑓𝑒𝑟ê𝑛𝑐𝑖𝑎𝑠 é 𝑖𝑛𝑡𝑒𝑟𝑛𝑎 à 𝑜𝑢𝑡𝑟𝑎)


Quando duas circunferências satisfazem a seguinte relação:
𝑂1 𝑂22 = 𝑟12 + 𝑟22 (𝑐𝑜𝑛𝑑𝑖çã𝑜 𝑑𝑒 𝑜𝑟𝑡𝑜𝑔𝑜𝑛𝑎𝑙𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒)

Dizemos que as circunferências são ortogonais entre si. Note que os pontos de intersecção
das circunferências formam retas tangentes que passam pelo centro das circunferências.

1.2. Parábola
A equação da parábola já nos é conhecida. Vamos entender melhor os elementos geométricos
dessa figura.
Dada uma reta 𝑑 e um ponto 𝐹 tal que 𝐹 ∉ 𝑑, o lugar geométrico chamado de parábola é a figura
formada por todos os pontos que equidistam de 𝐹 e de 𝑑, isto é, se 𝑃 é um ponto da parábola 𝜆, então
𝑃 ∈ 𝜆 ⇔ 𝑑𝑃𝐹 = 𝑑𝑃,𝑑
Observe a figura abaixo e veja as nomenclaturas dos principais elementos da parábola.
Elementos da parábola
𝐹 → 𝑓𝑜𝑐𝑜
𝑉 → 𝑣é𝑟𝑡𝑖𝑐𝑒
𝑑 → 𝑟𝑒𝑡𝑎 𝑑𝑖𝑟𝑒𝑡𝑟𝑖𝑧
𝑝 → 𝑝𝑎𝑟â𝑚𝑒𝑡𝑟𝑜

Perceba que 𝑃, 𝑄 ∈
𝑃𝐹 = ̅̅̅̅̅
𝑝𝑎𝑟á𝑏𝑜𝑙𝑎 e ̅̅̅̅ 𝑃𝑃′ e
̅̅̅̅ ̅̅̅̅̅
𝑄𝐹 = 𝑄𝑄′.
A distância do foco da
parábola à reta diretriz é 𝑝 e,
por isso, temos
𝑝
̅̅̅̅
𝑉𝐹 =
2
Outro ponto a se notar é que a reta que contém 𝑉 e 𝐹 é o eixo de simetria da parábola. Vamos
deduzir a equação da parábola usando a definição desse lugar geométrico.
Vamos considerar apenas os casos mais simples.
Inicialmente, vamos deduzir a equação da figura acima. Ela é uma parábola com vértice na origem
e possui eixo de simetria vertical. Assim, temos:
𝑝
𝑉 = (0, 0) 𝑒 𝐹 = (0, )
2
𝑝
𝑑: 𝑦 = −
2
Pela definição do L.G., se 𝑃 ∈ 𝜆 (parábola), então:
𝑃`∈𝑑 𝑝
𝑃 = (𝑥, 𝑦) → 𝑃′ = (𝑥, − )
2
𝑑𝑃𝐹 = 𝑑𝑃,𝑑 = 𝑑𝑃𝑃`

𝑝 2 𝑝 2 𝑝 2 𝑝 2
√(𝑥 − 0)2 + (𝑦 − ) = √(𝑥 − 𝑥)2 + (𝑦 + ) ⇒ 𝑥 2 + (𝑦 − ) = (𝑦 + )
2 2 2 2
𝑝 2 𝑝 2 𝑝 𝑝 𝑝 𝑝
⇒ 𝑥 2 = (𝑦 + ) − (𝑦 − ) ⇒ 𝑥 2 = [(𝑦 + ) + (𝑦 − )] [(𝑦 + ) − (𝑦 − )]
2 2 2 2 2 2
∴ 𝑥 2 = 2𝑝𝑦
Essa é a equação reduzida da parábola, considerando que o ponto 𝑉 é a origem do sistema e o seu
eixo de simetria é vertical.
Da mesma forma, podemos provar que se o eixo de simetria for horizontal e o vértice for a origem,
encontramos
𝑦 2 = 2𝑝𝑥
E se o vértice não estiver na origem?
Se isso ocorrer, podemos transladar a origem até o vértice e escrever a equação em função no novo
sistema 𝑥′𝑂′𝑦′. Se 𝑉 = (𝑥0 , 𝑦0 ) e lembrando que 𝑥 ′ = 𝑥 − 𝑥0 e 𝑦 ′ = 𝑦 − 𝑦0 , então
𝑥 ′2 = 2𝑝𝑦′ ⇒ (𝑥 − 𝑥0 )2 = 2𝑝(𝑦 − 𝑦0 )
2
𝑦 ′ = 2𝑝𝑥 ′ ⇒ (𝑦 − 𝑦0 )2 = 2𝑝(𝑥 − 𝑥0 )

1.3 - Elipse
A elipse é o lugar geométrico dos pontos 𝑃, pertencentes a um plano 𝛼, cuja soma das distâncias a
dois pontos fixos, 𝐹1 e 𝐹2 , é constante. Chamamos esses pontos fixos de focos da elipse ou pontos focais e
o ponto médio do segmento que liga esses focos é o centro da elipse.
Assim, a definição da elipse é
𝑃𝐹1 + 𝑃𝐹2 = 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒
Essa figura possui um eixo maior e um eixo menor, esses são os eixos de simetria da elipse. O
diagrama a seguir mostra os principais elementos da elipse.
𝐹1 𝑒 𝐹2 − 𝑝𝑜𝑛𝑡𝑜𝑠 𝑓𝑜𝑐𝑎𝑖𝑠
𝑂 − 𝑐𝑒𝑛𝑡𝑟𝑜 𝑑𝑎 𝑒𝑙𝑖𝑝𝑠𝑒
̅̅̅̅̅̅̅
𝐴1 𝐴2 − 𝑒𝑖𝑥𝑜 𝑚𝑎𝑖𝑜𝑟
̅̅̅̅̅̅̅
𝐵1 𝐵2 − 𝑒𝑖𝑥𝑜 𝑚𝑒𝑛𝑜𝑟
2𝑐 − 𝑑𝑖𝑠𝑡â𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑓𝑜𝑐𝑎𝑙
2𝑎 − 𝑚𝑒𝑑𝑖𝑑𝑎 𝑑𝑜 𝑒𝑖𝑥𝑜 𝑚𝑎𝑖𝑜𝑟
2𝑏 − 𝑚𝑒𝑑𝑖𝑑𝑎 𝑑𝑜 𝑒𝑖𝑥𝑜 𝑚𝑒𝑛𝑜𝑟

1.3.1. Relação fundamental da elipse


A constante resultante da soma 𝑃𝐹1 + 𝑃𝐹2 é a medida do eixo maior, isto é, 2𝑎. Desse modo,
temos:
𝑃𝐹1 + 𝑃𝐹2 = 2𝑎
Como a elipse é simétrica em relação aos seus eixos, tomando-se o ponto 𝐵1, vemos que
𝐵1 𝐹1 = 𝐵1 𝐹2
Da definição da elipse:
𝐵1 𝐹1 + 𝐵1 𝐹2 = 2𝑎 ⇒ 𝐵1 𝐹1 = 𝐵1 𝐹2 = 𝑎
Note que o eixo maior e o eixo menor são ortogonais entre si, logo, podemos aplicar o teorema de
Pitágoras e obter a relação fundamental da elipse:

𝑎2 = 𝑏 2 + 𝑐 2
1.3.2 - Excentricidade da elipse
A excentricidade da elipse, indicada por 𝑒, é um número real positivo dado pela razão entre a
metade da distância focal e a metade da medida do eixo maior, ou seja,
𝑐
𝑒=
𝑎
Note que 𝑒 varia no intervalo entre 0 e 1, pois 𝑎 > 𝑐 > 0.
Veja o que acontece com a elipse, variando-se os valores da excentricidade.

Como podemos ver pela figura, quando 𝑒 tende a 1, a elipse se aproxima de um segmento de reta.
Por outro lado, quando 𝑒 tende a zero, a elipse se aproxima de uma circunferência. Por que isso acontece?
Quando a excentricidade tende a um dos extremos, temos que a semidistância focal 𝑐 também tenderá ao
mesmo valor, pois 𝑒 é dada por 𝑐/𝑎 e, assim,
𝑐→0⇒𝑒→0
𝑐→𝑎⇒𝑒→1
Note que 𝑐 tendendo a zero implica que os pontos focais tendem ao centro da elipse e,
consequentemente, o eixo maior e o eixo menor tendem a medidas iguais. Como esses são os eixos de
simetria da elipse, ela se aproxima de uma circunferência.
Da mesma forma, 𝑐 tendendo a 𝑎, implica que 𝑏 tende a zero, pois da relação fundamental 𝑎2 =
𝑏 2 + 𝑐 2 . Assim, a elipse se degenera num segmento de reta.
Podemos entender a elipse como uma circunferência “achatada”. E quanto mais “achatada” for,
maior será o número real 𝑒.

1.3.3 - Equação reduzida da elipse


Vamos deduzir a equação da elipse usando sua definição. Aprenderemos aqui as equações das
elipses com eixo maior vertical e com eixo maior horizontal.
Sejam os pontos focais 𝐹1 (−𝑐, 0) e 𝐹2 (0, 𝑐). Sabemos que se 𝑃(𝑥, 𝑦) é um ponto da elipse de focos
𝐹1 e 𝐹2 , então
𝑃𝐹1 + 𝑃𝐹2 = 2𝑎

Usando a fórmula de distância entre dois pontos:


2
√(𝑥 − (−𝑐)) + (𝑦 − 0)2 + √(𝑥 − 𝑐)2 + (𝑦 − 0)2 = 2𝑎

2
√(𝑥 − (−𝑐)) + (𝑦 − 0)2 = 2𝑎 − √(𝑥 − 𝑐)2 + (𝑦 − 0)2

Elevando ao quadrado os dois membros da equação:


𝑥 2 + 2𝑐𝑥 + 𝑐 2 + 𝑦 2 = 4𝑎2 − 4𝑎√𝑥 2 − 2𝑐𝑥 + 𝑐 2 + 𝑦 2 + 𝑥 2 − 2𝑐𝑥 + 𝑐 2 + 𝑦 2
4𝑎√𝑥 2 − 2𝑐𝑥 + 𝑐 2 + 𝑦 2 = 4𝑎2 − 4𝑐𝑥
𝑎√𝑥 2 − 2𝑐𝑥 + 𝑐 2 + 𝑦 2 = 𝑎2 − 𝑐𝑥
𝑎2 (𝑥 2 − 2𝑐𝑥 + 𝑐 2 + 𝑦 2 ) = 𝑎4 − 2𝑎2 𝑐𝑥 + 𝑐 2 𝑥 2
𝑎2 𝑥 2 −2𝑎2 𝑐𝑥 + 𝑎2 𝑐 2 + 𝑎2 𝑦 2 = 𝑎4 −2𝑎2 𝑐𝑥 + 𝑐 2 𝑥 2
(𝑎2 − 𝑐 2 )𝑥 2 + 𝑎2 𝑦 2 = 𝑎4 − 𝑎2 𝑐 2 = 𝑎2 (𝑎2 − 𝑐 2 )
Usando a relação fundamental 𝑎2 = 𝑏 2 + 𝑐 2 , temos 𝑎2 − 𝑐 2 = 𝑏 2 , logo:
𝑏 2 𝑥 2 + 𝑎2 𝑦 2 = 𝑎2 𝑏 2
Dividindo os dois membros da equação por 𝑎2 𝑏 2 , encontramos a equação reduzida da elipse:
𝑥2 𝑦2
+ =1
𝑎2 𝑏 2
Essa é a equação da elipse com centro na origem e eixo maior na horizontal.
Perceba que se 𝑎 = 𝑏, temos a equação reduzida da circunferência:
𝑥2 𝑦2
2
+ 2 = 1 ⇒ 𝑥 2 + 𝑦 2 = 𝑎2
𝑎 𝑎
Por isso, dizemos que a circunferência é um caso particular da elipse.
Vejamos agora a equação da elipse com eixo maior na vertical.
Usando a definição do lugar geométrico:
𝑃𝐹1 + 𝑃𝐹2 = 2𝑎
√(𝑥 − 0)2 + (𝑦 − 𝑐)2 + √(𝑥 − 0)2 + (𝑦 − 𝑐)2 = 2𝑎
Procedendo de forma análoga ao caso anterior,
encontramos
𝑥2 𝑦2
+ =1
𝑏 2 𝑎2

Se o centro da elipse não estiver localizado na origem, podemos fazer artifício do sistema de eixos
transladado:

𝑥 ′2 𝑦 ′2
+ 2 =1
𝑎2 𝑏
(𝑥 − 𝑥0 )2 (𝑦 − 𝑦0 )2
⇒ + =1
𝑎2 𝑏2
𝑥 ′2 𝑦 ′2 (𝑥 − 𝑥0 )2 (𝑦 − 𝑦0 )2
+ =1⇒ + =1
𝑏 2 𝑎2 𝑏2 𝑎2

Como saber se a elipse possui eixo maior (ou eixo focal) paralelo ao eixo 𝑥 ou ao eixo 𝑦?
Para saber isso, devemos observar a equação reduzida da elipse. Se o maior número estiver
abaixo da variável 𝑥, então a elipse tem eixo paralelo ao eixo das abcissas. Se o maior número
estiver abaixo da variável 𝑦, então o eixo maior é paralelo ao eixo das ordenadas.
Veja dois exemplos:
𝑥2 𝑦2
1) 16 + 9 = 1
Nesse exemplo, perceba que 𝑎2 = 16 e 𝑏 2 = 9, pois 16 > 9. Como 16 está abaixo de 𝑥 2 ,
essa elipse possui eixo focal paralelo ao eixo 𝑥.
𝑥2 𝑦2
2) 9 + 16 = 1
Aqui, temos 𝑏 2 = 9 e 𝑎2 = 16. Como 16 está abaixo de 𝑦 2 , essa elipse possui eixo focal
paralelo ao eixo 𝑦.
Lembre-se, na elipse, 𝑎2 sempre será o maior número da equação reduzida.

1.4 - Hipérbole
A hipérbole é o lugar geométrico formado pelos pontos 𝑃 do plano cujo módulo da diferença a dois
pontos fixos, 𝐹1 e 𝐹2 , é uma constante.
|𝑃𝐹1 − 𝑃𝐹2 | = 2𝑎
Veja na figura os elementos da hipérbole.

𝑂 − 𝑐𝑒𝑛𝑡𝑟𝑜 𝑑𝑎 ℎ𝑖𝑝é𝑟𝑏𝑜𝑙𝑒
𝐹1 𝑒 𝐹2 − 𝑝𝑜𝑛𝑡𝑜𝑠 𝑓𝑜𝑐𝑎𝑖𝑠
𝐴1 𝐴2 − 𝑒𝑖𝑥𝑜 𝑟𝑒𝑎𝑙 𝑜𝑢 𝑒𝑖𝑥𝑜 𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑣𝑒𝑟𝑠𝑎𝑙
𝐵1 𝐵2 − 𝑒𝑖𝑥𝑜 𝑖𝑚𝑎𝑔𝑖𝑛á𝑟𝑖𝑜 𝑜𝑢 𝑒𝑖𝑥𝑜 𝑐𝑜𝑛𝑗𝑢𝑔𝑎𝑑𝑜
2𝑐 − 𝑑𝑖𝑠𝑡â𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑓𝑜𝑐𝑎𝑙
2𝑎 − 𝑚𝑒𝑑𝑖𝑑𝑎 𝑑𝑜 𝑒𝑖𝑥𝑜 𝑟𝑒𝑎𝑙
2𝑏 − 𝑚𝑒𝑑𝑖𝑑𝑎 𝑑𝑜 𝑒𝑖𝑥𝑜 𝑖𝑚𝑎𝑔𝑖𝑛á𝑟𝑖𝑜

Perceba que, ao contrário da elipse, o valor 2𝑎 é menor do que a distância dos focos, 2𝑐.

1.4.1 - Relação fundamental da hipérbole


Sabendo que o eixo imaginário é perpendicular ao eixo real, temos que a relação fundamental da
hipérbole é
𝑐 2 = 𝑎2 + 𝑏 2
1.4.2 - Excentricidade da hipérbole
Da mesma forma como a elipse, a hipérbole também possui excentricidade e ela é calculada pela
mesma razão
𝑐
𝑒=
𝑎
Como 𝑐 > 𝑎 > 0, temos que 𝑒 é um número real positivo maior que 1.

1.4.3 - Equação reduzida da hipérbole


Vamos deduzir a equação da hipérbole. Inicialmente, consideremos uma hipérbole com eixo real
na horizontal e centro na origem.

Seja 𝑃(𝑥, 𝑦) um ponto qualquer da hipérbole de focos 𝐹1 (−𝑐, 0) e 𝐹2 (𝑐, 0). Pela definição desse
lugar geométrico, temos:
|𝑃𝐹1 − 𝑃𝐹2 | = 2𝑎
Usando a fórmula da distância entre dois pontos, podemos escrever:
2
|√(𝑥 − (−𝑐)) + (𝑦 − 0)2 − √(𝑥 − 𝑐)2 + (𝑦 − 0)2 | = 2𝑎

Desenvolvendo a equação e simplificando:


2
√(𝑥 − (−𝑐)) + (𝑦 − 0)2 − √(𝑥 − 𝑐)2 + (𝑦 − 0)2 = ±2𝑎

2
√(𝑥 − (−𝑐)) + (𝑦 − 0)2 = ±2𝑎 + √(𝑥 − 𝑐)2 + (𝑦 − 0)2

𝑥 2 + 2𝑐𝑥 + 𝑐 2 + 𝑦 2 = 4𝑎2 ± 4𝑎√𝑥 2 − 2𝑐𝑥 + 𝑐 2 + 𝑦 2 + 𝑥 2 − 2𝑐𝑥 + 𝑐 2 + 𝑦 2


4𝑐𝑥 − 4𝑎2 = ±4𝑎√𝑥 2 − 2𝑐𝑥 + 𝑐 2 + 𝑦 2
𝑐𝑥 − 𝑎2 = ±𝑎√𝑥 2 − 2𝑐𝑥 + 𝑐 2 + 𝑦 2
𝑐 2 𝑥 2 − 2𝑎2 𝑐𝑥 + 𝑎4 = 𝑎2 (𝑥 2 − 2𝑐𝑥 + 𝑐 2 + 𝑦 2 )
𝑐 2 𝑥 2 −2𝑎2 𝑐𝑥 + 𝑎4 = 𝑎2 𝑥 2 −2𝑎2 𝑐𝑥 + 𝑎2 𝑐 2 + 𝑎2 𝑦 2
(𝑐 2 − 𝑎2 )𝑥 2 − 𝑎2 𝑦 2 = 𝑎2 𝑐 2 − 𝑎4 = 𝑎2 (𝑐 2 − 𝑎2 )
Usando a relação fundamental, temos 𝑐 2 − 𝑎2 = 𝑏 2 , logo:
𝑏 2 𝑥 2 − 𝑎2 𝑦 2 = 𝑎2 𝑏 2
𝑥2 𝑦2
− =1
𝑎2 𝑏 2
Essa é a equação reduzida da elipse com eixo real na horizontal e centro na origem.
Se o eixo real estiver na vertical, a equação passa a ser

𝑦2 𝑥2
− =1
𝑎2 𝑏 2
Se o centro da hipérbole não estiver na origem, basta usar o sistema de eixos transladados para
encontrar a equação. Nesse caso, considerando como centro o ponto 𝐶(𝑥0 , 𝑦0 ), temos:
(𝑥 − 𝑥0 )2 (𝑦 − 𝑦0 )2
− = 1 𝑒𝑖𝑥𝑜 𝑟𝑒𝑎𝑙 ℎ𝑜𝑟𝑖𝑧𝑜𝑛𝑡𝑎𝑙
𝑎2 𝑏2
(𝑦 − 𝑦0 )2 (𝑥 − 𝑥0 )2
− = 1 𝑒𝑖𝑥𝑜 𝑟𝑒𝑎𝑙 𝑣𝑒𝑟𝑡𝑖𝑐𝑎𝑙
𝑎2 𝑏2

1.4.4 - Retas assíntotas


À medida que os pontos da hipérbole se afastam dos focos, a hipérbole tende a tangenciar duas
retas, essas retas são chamadas de retas assíntotas.
Como fazemos para achar as retas assíntotas de uma hipérbole? Para isso, usamos a equação
reduzida da hipérbole e igualamos a expressão do membro à esquerda a 0.
Vejamos um exemplo. Seja a hipérbole de equação reduzida dada por:
(𝑥 − 𝑥0 )2 (𝑦 − 𝑦0 )2
− =1
𝑎2 𝑏2
Igualando a expressão da esquerda a 0, obtemos:
(𝑥 − 𝑥0 )2 (𝑦 − 𝑦0 )2
− =0
𝑎2 𝑏2
Agora, fatorando a diferença de quadrados, encontramos dois fatores:
(𝑥 − 𝑥0 ) (𝑦 − 𝑦0 ) (𝑥 − 𝑥0 ) (𝑦 − 𝑦0 )
[ − ][ + ]=0
𝑎 𝑏 𝑎 𝑏
Cada fator representa uma reta assíntota, portanto:
(𝑥 − 𝑥0 ) (𝑦 − 𝑦0 ) 𝑏 𝑏
𝑟: − =0 𝑟: 𝑦 = 𝑥 − 𝑥0 + 𝑦0
{ 𝑎 𝑏 ⇒{ 𝑎 𝑎
(𝑥 − 𝑥0 ) (𝑦 − 𝑦0 ) 𝑏 𝑏
𝑠: + =0 𝑠: 𝑦 = − 𝑥 + 𝑥0 + 𝑦0
𝑎 𝑏 𝑎 𝑎
Podemos ver pelo diagrama abaixo as retas assíntotas.
Note que as assíntotas passam pelo centro da hipérbole. Um outro modo de encontrar essas retas
assíntotas é encontrar o coeficiente das retas assíntotas pela razão
𝑏
𝑚𝑟 =
𝑎
𝑏
𝑚𝑠 = −
𝑎
E substituir os coeficientes na equação da reta
𝑦 − 𝑦0 = 𝑚(𝑥 − 𝑥0 )
Vejamos um exemplo.
Seja a hipérbole dada por
𝑥2 𝑦2
− =1
16 9
Encontre as retas assíntotas dessa hipérbole.
Pela equação dada, podemos ver que
𝑎2 = 16 ⇒ 𝑎 = 4
𝑏2 = 9 ⇒ 𝑏 = 3
Os coeficientes angulares das assíntotas são
𝑏 3
𝑚=± =±
𝑎 4
O centro dessa hipérbole é o ponto (0, 0), logo, as assíntotas são dadas por
3 3
𝑟: 𝑦 − 0 = (𝑥 − 0) ⇒ 𝑟: 𝑦 = 𝑥
4 4
3 3
𝑠: 𝑦 − 0 = − (𝑥 − 0) ⇒ 𝑠: 𝑦 = − 𝑥
4 4
Outra forma de encontrar essas retas é igualando a expressão à esquerda a zero e fatorá-la:
𝑥2 𝑦2 𝑥2 𝑦2 𝑥 𝑦 𝑥 𝑦
− =1⇒ − = 0 ⇒ ( − )( + ) = 0
16 9 16 9 4 3 4 3
Retas assíntotas:
𝑥 𝑦 3
𝑟: − = 0 ⇒ 𝑟: 𝑦 = 𝑥
4 3 4
𝑥 𝑦 3
𝑠: + = 0 ⇒ 𝑠: 𝑦 = − 𝑥
4 3 4

1.5 - Reconhecimento de uma cônica


Estudamos a equação das cônicas que podem ser cobradas na prova, resta aprender a identificar
cada uma delas. As questões, normalmente, darão a equação geral da cônica e, para saber qual figura ela
representa, devemos fatorar e analisar a sua equação reduzida. Vamos usar os exemplos abaixo para isso.
𝟏) 𝑥 − 10𝑦 2 + 60𝑦 − 90 = 0
O primeiro passo é fatorar a equação. Note que temos apenas um termo linear em 𝑥 e dois termos
em 𝑦. Vamos fatorar os termos na variável 𝑦:
𝑥 − 10(𝑦 2 − 6𝑦) − 90 = 0
Agora, vamos completar a expressão quadrática 𝑦 2 − 6𝑦 somando e subtraindo 9:
𝑥 − 10(𝑦 2 − 6𝑦 + 9 − 9) − 90 = 0
𝑥 − 10[(𝑦 − 3)2 − 9] − 90 = 0
𝑥 − 10(𝑦 − 3)2 + 90 − 90 = 0
𝑥
= (𝑦 − 3)2
10
Essa é a equação de uma parábola da forma
2𝑝(𝑥 − 𝑥0 ) = (𝑦 − 𝑦0 )2
Assim, o parâmetro dessa parábola é 2𝑝 = 1/10 ⇒ 𝑝 = 1/20 e seu vértice é (0, 3).

𝟐) 𝑥 2 − 10𝑥 + 𝑦 2 + 4𝑦 + 28 = 0
Aqui temos duas expressões quadráticas nas variáveis 𝑥 e 𝑦. Vamos fatorar cada uma delas.
𝑥 2 − 10𝑥 + 25 − 25 + 𝑦 2 + 4𝑦 + 4 − 4 + 28 = 0
(𝑥 − 5)2 + (𝑦 + 2)2 − 25 − 4 + 28 = 0
(𝑥 − 5)2 + (𝑦 + 2)2 = 1
Essa é a equação de uma circunferência, pois é da forma
(𝑥 − 𝑥0 )2 + (𝑦 − 𝑦0 )2 = 𝑟 2
Seu raio é 1 e seu centro é (5, −2).
𝟑) 16𝑥 2 − 32𝑥 + 9𝑦 2 − 36𝑦 − 92 = 0
Novamente, vamos iniciar pela fatoração.
16(𝑥 2 − 2𝑥) + 9(𝑦 2 − 4𝑦) − 92 = 0
Completando os quadrados:
16(𝑥 2 − 2𝑥 + 1 − 1) + 9(𝑦 2 − 4𝑦 + 4 − 4) − 92 = 0
16[(𝑥 − 1)2 − 1] + 9[(𝑦 − 2)2 − 4] − 92 = 0
16(𝑥 − 1)2 − 16 + 9(𝑦 − 2)2 − 36 − 92 = 0
16(𝑥 − 1)2 + 9(𝑦 − 2)2 = 144
16(𝑥 − 1)2 9(𝑦 − 2)2
+ =1
144 144
(𝑥 − 1)2 (𝑦 − 2)2
+ =1
9 16
Encontramos a equação de uma elipse. Perceba que o maior número está abaixo da variável 𝑦, logo,
ela possui eixo focal paralelo ao eixo 𝑦. Ela é da forma
(𝑥 − 𝑥0 )2 (𝑦 − 𝑦0 )2
+ =1
𝑏2 𝑎2
As variáveis são 𝑏 2 = 9 ⇒ 𝑏 = 3 e 𝑎2 = 16 ⇒ 𝑎 = 4 , e seu centro é (1, 2).
Da relação fundamental, encontramos a distância focal:
𝑎2 = 𝑏 2 + 𝑐 2 ⇒ 𝑐 2 = 𝑎2 − 𝑏 2 ⇒ 𝑐 = √16 − 9 = √7 (𝑠𝑒𝑚𝑖𝑑𝑖𝑠𝑡â𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑓𝑜𝑐𝑎𝑙)

2𝑐 = 2√7 (𝑑𝑖𝑠𝑡â𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑓𝑜𝑐𝑎𝑙)


A excentricidade da elipse é

𝑐 √7
𝑒= =
𝑎 4

𝟒) 5𝑥 2 − 10𝑥 − 4𝑦 2 − 495 = 0
Fatorando a expressão do membro à esquerda:
5(𝑥 2 − 2𝑥) − 4𝑦 2 − 495 = 0
5(𝑥 2 − 2𝑥 + 1 − 1) − 4𝑦 2 − 495 = 0
5[(𝑥 − 1)2 − 1] − 4𝑦 2 − 495 = 0
5(𝑥 − 1)2 − 5 − 4𝑦 2 − 495 = 0
5(𝑥 − 1)2 − 4𝑦 2 = 500
(𝑥 − 1)2 𝑦2
− =1
100 125
Essa é a equação de uma hipérbole com eixo real paralelo ao eixo 𝑥, pois o termo que está
subtraindo é 𝑦 2 . Ela é da forma
(𝑥 − 𝑥0 )2 (𝑦 − 𝑦0 )2
− =1
𝑎2 𝑏2
Temos 𝑎2 = 100 ⇒ 𝑎 = 10 e 𝑏 2 = 125 ⇒ 𝑏 = 5√5 . Seu centro é (1, 0).
Da relação fundamental:
𝑐 2 = 𝑎2 + 𝑏 2 ⇒ 𝑐 = √100 + 125 = √225 ⇒ 𝑐 = 15
A excentricidade dessa hipérbole é
𝑐 15
𝑒= = = 1,5
𝑎 10

1.6 - Problemas de tangência com cônicas


Com o que aprendemos até aqui, já conseguimos resolver diversos problemas de Geometria
Analítica. Uma questão muito recorrente nas provas militares é sobre reta tangente às cônicas. Para
resolver esse problema, devemos nos lembrar que, se a reta é tangente, o ponto de intersecção dela com
a cônica é apenas um ponto. Dessa forma, vejamos como procedemos com um exemplo.
Seja a equação de cônica dada por 𝜆: 𝑥 2 + 𝑦 2 = 1. Determine a equação da reta tangente à
√2 √2
circunferência no ponto 𝑃 ( 2 , ).
2

Resolução:
Dado que temos o ponto da reta tangente, podemos escrever a seguinte relação para a equação da
reta tangente 𝑟:
𝑦 − 𝑦0 = 𝑚(𝑥 − 𝑥0 ) ⇒ 𝑦 = 𝑚𝑥 + 𝑦0 − 𝑚𝑥0
Substituindo as coordenadas do ponto 𝑃 na reta:

√2 𝑚√2 √2
𝑦 = 𝑚𝑥 + ( − ) ⇒ 𝑟: 𝑦 = 𝑚𝑥 + (1 − 𝑚)
2 2 2
Agora, temos as seguintes equações:
𝜆: 𝑥 2 + 𝑦 2 = 1
{ √2
𝑟: 𝑦 = 𝑚𝑥 +(1 − 𝑚)
2
Fazendo a intersecção de 𝑟 com 𝜆, devemos encontrar apenas um ponto. Desse modo:
2
√2
𝑥 2 + (𝑚𝑥 + (1 − 𝑚)) = 1
2

Desenvolvendo e simplificando, encontramos:


𝑚2 − 2𝑚 − 1
(1 + 𝑚2 )𝑥 2 + √2(1 − 𝑚)𝑚𝑥 + =0
2
Essa é uma equação do segundo grau em 𝑥, para termos apenas uma solução, devemos ter Δ = 0,
logo:
2
2)
𝑚2 − 2𝑚 − 1
Δ = (√2(1 − 𝑚)𝑚) − 4 ⋅ (1 + 𝑚 ⋅( )=0
2
Fazendo as contas e simplificando, obtemos:
(𝑚 + 1)2 = 0 ⇒ 𝑚 = −1
Substituindo esse valor na equação da reta:
√2
𝑦 = (−1)𝑥 + (1 − (−1)) ⇒ 𝑦 = −𝑥 + √2
2
√2 √2
Portanto, a equação da reta tangente à circunferência no ponto 𝑃 ( 2 , ) é
2

𝑟: 𝑦 = −𝑥 + √2

2.0 - Interpretação geométrica das inequações


Estudamos inequações em aulas passadas, veremos aqui a interpretação geométrica das
inequações.

2.1 - Inequações lineares


Sabemos da Geometria Plana que uma reta divide o plano em dois semiplanos. Assim, a inequação
𝑎𝑥 + 𝑏𝑦 + 𝑐 > 0 representa um semiplano. Vamos aprender a identificá-lo.
Tomemos a inequação 𝑥 + 𝑦 + 1 > 0, o que ela representa no plano cartesiano?
Para saber isso, podemos esboçar o gráfico da equação 𝑥 + 𝑦 + 1 = 0:

Perceba que a reta 𝑥 + 𝑦 + 1 = 0 divide o plano nos semiplanos 𝛼 e 𝛽. Para saber qual a região da
inequação 𝑥 + 𝑦 + 1 > 0, podemos testar a veracidade da inequação com um ponto qualquer. Vamos
testar o ponto 𝑃(0, 0).
𝑃(0, 0) ⇒ 0 + 0 + 1 = 1 > 0 (𝑣𝑒𝑟𝑑𝑎𝑑𝑒𝑖𝑟𝑜)
Como a inequação é verdadeira para 𝑃(0, 0), temos que 𝑃 ∈ 𝑥 + 𝑦 + 1 > 0. O ponto 𝑃 está
localizado na região 𝛼 e, portanto, 𝑥 + 𝑦 + 1 > 0 é a região 𝛼.

Os pontos da reta 𝑥 + 𝑦 + 1 = 0 não fazem parte do plano 𝛼, pois a inequação não possui o
símbolo de igualdade!

Vejamos outro exemplo.


Qual a região da inequação 𝑥 + 𝑦 ≤ 0?
Nesse caso, note que 𝑥 + 𝑦 ≤ 0 é igual à união da região 𝑥 + 𝑦 < 0 e da reta 𝑥 + 𝑦 = 0. Além do
método que aprendemos, podemos analisar o gráfico de outro modo. Vamos isolar 𝑦 da inequação:
𝑦 ≤ −𝑥
Representemos 𝑦 = −𝑥 no gráfico:

Agora, vamos testar os valores de 𝑥 na inequação:


𝑥 = 1 ⇒ 𝑦 ≤ −1
𝑥=0⇒𝑦≤0
𝑥 = −1 ⇒ 𝑦 ≤ 1
𝑥 = −2 ⇒ 𝑦 ≤ 2
Representando essas coordenadas no plano, temos:
Perceba que qualquer 𝑥 que tomarmos, o intervalo resultante será todos os pontos abaixo da reta.
Desse modo, a inequação representa o semiplano formado pelos pontos abaixo da reta e os pontos da reta.

2.1.1 - Sistema de inequações lineares


Um sistema de inequações lineares representa a região do plano delimitada pela região comum a
cada inequação linear do sistema. Considere o sistema abaixo.
𝑥+𝑦 >0
{
−2𝑥 + 3𝑦 + 1 < 0
Vamos esboçar a região delimitada pelo sistema. Inicialmente, devemos desenhar a região de cada
inequação conforme acabamos de aprender e, por fim, fazemos a intersecção dessas regiões.
Começaremos por 𝑥 + 𝑦 > 0, isolando 𝑦, temos 𝑦 > −𝑥. Essa inequação representa a região do
plano acima da reta 𝑦 = −𝑥 (perceba que a reta está em pontilhado para indicar que ela não faz parte do
semiplano).

O próximo passo é esboçar −2𝑥 + 3𝑦 + 1 < 0, isolando 𝑦:


2 1
𝑦< 𝑥−
3 3
2 1
Essa inequação representa todos os pontos abaixo da reta 𝑦 = 3 𝑥 − 3.

Note que temos uma região comum às duas inequações. Essa é a solução do sistema.
2.2 - Inequações quadráticas
Da mesma forma como fizemos com as inequações lineares (retas), vamos analisar inequações
quadráticas.

2.2.1. Circunferência
Para analisar as inequações de circunferências, podemos usar o que aprendemos no tópico posição
relativa entre ponto e circunferência. Assim, temos:

(𝑥 − 𝑥0 )2 + (𝑦 − 𝑦0 )2 < 𝑟 2
→ 𝑡𝑜𝑑𝑜𝑠 𝑜𝑠 𝑝𝑜𝑛𝑡𝑜𝑠 𝑑𝑒𝑛𝑡𝑟𝑜 𝑑𝑎 𝑐𝑖𝑟𝑐𝑢𝑛𝑓𝑒𝑟ê𝑛𝑐𝑖𝑎
(𝑥 − 𝑥0 )2 + (𝑦 − 𝑦0 )2 = 𝑟 2
→ 𝑝𝑜𝑛𝑡𝑜𝑠 𝑑𝑎 𝑐𝑖𝑟𝑐𝑢𝑛𝑓𝑒𝑟ê𝑛𝑐𝑖𝑎

(𝑥 − 𝑥0 )2 + (𝑦 − 𝑦0 )2 > 𝑟 2
→ 𝑝𝑜𝑛𝑡𝑜𝑠 𝑓𝑜𝑟𝑎 𝑑𝑎 𝑐𝑖𝑟𝑐𝑢𝑛𝑓𝑒𝑟ê𝑛𝑐𝑖𝑎

2.2.2 - Elipse
Como a circunferência é um caso particular da elipse, as inequações envolvendo elipse serão
análogas aos casos da circunferência.

(𝑥 − 𝑥0 )2 (𝑦 − 𝑦0 )2
+ <1
𝑎2 𝑏2
→ 𝑟𝑒𝑔𝑖ã𝑜 𝑖𝑛𝑡𝑒𝑟𝑛𝑎 𝑑𝑎 𝑒𝑙𝑖𝑝𝑠𝑒
(𝑥 − 𝑥0 )2 (𝑦 − 𝑦0 )2
+ >1
𝑎2 𝑏2
→ 𝑟𝑒𝑔𝑖ã𝑜 𝑒𝑥𝑡𝑒𝑟𝑛𝑎 𝑑𝑎 𝑒𝑙𝑖𝑝𝑠𝑒

2.2.3 - Parábola
Para a parábola, temos a região interna e a região externa.

2𝑝(𝑦 − 𝑦0 ) > (𝑥 − 𝑥0 )2
→ 𝑟𝑒𝑔𝑖ã𝑜 𝑖𝑛𝑡𝑒𝑟𝑛𝑎 à 𝑝𝑎𝑟á𝑏𝑜𝑙𝑎

2𝑝(𝑦 − 𝑦0 ) < (𝑥 − 𝑥0 )2
→ 𝑟𝑒𝑔𝑖ã𝑜 𝑒𝑥𝑡𝑒𝑟𝑛𝑎 à 𝑝𝑎𝑟á𝑏𝑜𝑙𝑎
2.2.4 - Hipérbole
Para a hipérbole, temos duas regiões definidas por cada curva e uma região entre as curvas.

(𝑥 − 𝑥0 )2 (𝑦 − 𝑦0 )2
− <1
𝑎2 𝑏2
→ 𝑟𝑒𝑔𝑖ã𝑜 𝑒𝑛𝑡𝑟𝑒 𝑎𝑠 𝑐𝑢𝑟𝑣𝑎𝑠

(𝑥 − 𝑥0 )2 (𝑦 − 𝑦0 )2
− >1
𝑎2 𝑏2
→ 𝑑𝑢𝑎𝑠 𝑟𝑒𝑔𝑖õ𝑒𝑠 𝑑𝑒𝑙𝑖𝑚𝑖𝑡𝑎𝑑𝑎𝑠 𝑝𝑒𝑙𝑎𝑠 𝑐𝑢𝑟𝑣𝑎𝑠

1. Calcule a área delimitada pelo seguinte sistema de inequações abaixo:


𝒙−𝒚+𝟐≥𝟎
a) { 𝒙≤𝟎
𝒚≥𝟎
𝒙 𝟐 + 𝒚𝟐 − 𝟒 ≤ 𝟎
b) { 𝒙 + 𝒚 ≥ 𝟎
𝒚≥𝟎
Resolução:

a) Nesse sistema, perceba que 𝑥 ≤ 0 e 𝑦 ≥ 0 representam os pontos do segundo quadrante.


Assim, vamos analisar a primeira inequação.

𝑥−𝑦+2 ≥0⇒ 𝑦 ≤ 𝑥+2

Para essa inequação, temos como reta 𝑦 = 𝑥 + 2. Essa reta possui coeficiente angular 𝑚 = 1,
então, o ângulo que essa reta forma com o eixo 𝑥 é 45° e ela cruza o eixo 𝑦 no ponto 2. A
inequação pede todos os pontos abaixo dessa reta (pois a desigualdade é ≤), fazendo a
intersecção das regiões definidas pelas três inequações, encontramos a seguinte figura:
Essa figura é um triângulo retângulo isósceles de base e altura igual a 2. Dessa forma, a área é
dada por:

𝑏⋅ℎ 2⋅2
𝑆= = =2
2 2

b) Da primeira inequação, temos 𝑥 2 + 𝑦 2 ≤ 4. Ela representa um círculo de raio 2 centrado na


origem.

A inequação 𝑦 ≥ 0 pede todos os pontos do primeiro e segundo quadrantes incluindo o eixo


das abcissas. Assim, temos um semicírculo.
A segunda inequação é um semiplano dividido pela reta 𝑦 = −𝑥, queremos os pontos 𝑦 ≥ −𝑥,
logo, são os pontos acima dessa reta. Dessa forma, temos a seguinte figura:

Essa região é um setor circular com ângulo central 135°. Vamos calcular a área do círculo:

𝑆𝑐 = 𝜋 ⋅ 22 = 4𝜋

Perceba que a região é a soma de um setor circular de 90° com um setor circular de 45°, o
setor circular de 90° é 1/4 da área do círculo:

4𝜋
𝑆1 = =𝜋
4
A área do setor circular de 45° é metade da área de 𝑆1, logo:

𝑆1 𝜋
𝑆2 = =
2 2
Portanto, a área pedida é
3𝜋
𝑆 = 𝑆1 + 𝑆2 =
2
Gabarito: a) 𝑺 = 𝟐 b) 𝑺 = 𝟑𝝅/𝟐
3.0 - Lista de Questões
1. (EEAR/2018) Se 𝑨(𝒙, 𝒚) pertence ao conjunto dos pontos do plano cartesiano que distam 𝒅 do
ponto 𝑪(𝒙𝟎 , 𝒚𝟎 ), sendo 𝒅 > 𝟐, então
a) (𝒙 − 𝒙𝟎 )𝟐 + (𝒚 − 𝒚𝟎 )𝟐 + 𝒅𝟐 = 𝟎
b) (𝒙 − 𝒙𝟎 )𝟐 + (𝒚 − 𝒚𝟎 )𝟐 = 𝒅𝟐
c) (𝒙 − 𝒙𝟎 )𝟐 + (𝒚 − 𝒚𝟎 )𝟐 = 𝟐𝒅
d) 𝒚 − 𝒚𝟎 = 𝒅(𝒙 − 𝒙𝟎 )

2. (EEAR/2017) As posições dos pontos 𝑨(𝟏, 𝟕) 𝒆 𝑩(𝟕, 𝟏) em relação à circunferência de equação


(𝒙 − 𝟔)𝟐 + (𝒚 − 𝟐)𝟐 = 𝟏𝟔 são, respectivamente,
a) Interna e interna
b) Interna e externa
c) Externa e interna
d) Externa e externa

3. (EEAR/2017) Seja (𝒙 − 𝟏)𝟐 + (𝒚 − 𝟔)𝟐 = 𝟐𝟓 a equação reduzida de uma circunferência de centro


𝑪(𝒂, 𝒃) e raio 𝑹. Assim, 𝒂 + 𝒃 + 𝑹 é igual a
a) 18
b) 15
c) 12
d) 9

4. (EEAR/2016) Para que uma circunferência 𝝀: 𝒙𝟐 + 𝒚𝟐 − 𝒎𝒙 − 𝟒𝒚 − 𝒄 = 𝟎 tenha centro 𝑪(𝟏, 𝟐) e


raio 𝑹 = 𝟓, os valores de 𝒎 𝒆 𝒅𝒆 𝒄 são respectivamente
a) -1 e -10
b) -2 e 25
c) 1 e -20
d) 2 e 20

5. (EEAR/2015) Seja 𝑶 o centro da circunferência 𝜶: (𝒙 − 𝟏)𝟐 + (𝒚 − 𝟑)𝟐 = 𝟗. O ponto 𝑷(𝟑, 𝟐) é


a) Interior a 𝜶, estando mais próximo de 𝜶 que de 𝑶
b) Interior a 𝜶, estando mais próximo de 𝑶 do que de 𝜶
c) Pertencente a 𝜶
d) Exterior a 𝜶

6. (EEAR/2014) Se 𝑪(𝒂, 𝒃) e 𝒓 são, respectivamente, o centro e o raio da circunferência de equação


(𝒙 − 𝟐)𝟐 + (𝒚 + 𝟏)𝟐 = 𝟏𝟔, o valor de 𝒂 + 𝒃 + 𝒓 é
a) 4
b) 5
c) 6
d) 7
7. (EEAR/2011) A parábola 𝒚 = 𝒙𝟐 intercepta a circunferência de centro (𝟎, 𝟎) e raio √𝟐 nos pontos
a) (−𝟏, 𝟏) 𝒆 (𝟐, 𝟒)
b) (−𝟏, 𝟏) 𝒆 (𝟏, 𝟏)
c) (−𝟐, 𝟒) 𝒆 (𝟐, 𝟒)
d) (−𝟐, 𝟒) 𝒆 (𝟏, 𝟏)

8. (EEAR/2011) Dados os pontos 𝑩(𝟏, 𝟐) e 𝑪(𝟎, 𝟏) e uma circunferência 𝝀 de equação 𝒙𝟐 + 𝒚𝟐 −


𝟑𝒙 − 𝟒 = 𝟎, é correto afirmar que
a) B é interior a 𝝀 𝒆 𝑪 é exterior a 𝝀
b) B é exterior a 𝝀 e 𝑪 é interior a 𝝀
c) 𝑩 𝒆 𝑪 são exteriores a 𝝀
d) 𝑩 𝒆 𝑪 são interiores a 𝝀

9. (EEAR/2010) Considere a circunferência de equação (𝒙 − 𝟐)𝟐 + (𝒚 − 𝟒)𝟐 = 𝟗 e uma reta 𝒓 secante


a ela. Uma possível distância entre 𝒓 e o centro da circunferência é
a) 5,67
b) 4,63
c) 3,58
d) 2,93

10. (EEAR/2009) Se o ponto 𝑸(𝟐, 𝟏) pertence à circunferência de equação 𝒙𝟐 + 𝒚𝟐 + 𝟒𝒙 − 𝟔𝒚 + 𝒌 =


𝟎, então o valor de 𝒌 é
a) 6
b) 3
c) -7
d) -10

11. (EEAR/2007) Para que a reta de equação 𝒚 = √𝟑𝒙 + 𝒏 seja tangente à circunferência de equação
𝒙𝟐 + 𝒚𝟐 = 𝟒, o valor de 𝒏 deve ser
a) -3 ou 3
b) -2 ou 2
c) -3 ou 3
d) -4 ou 4

12. (EEAR/2007) Se a distância entre uma reta 𝒕 e o centro da circunferência (𝝀: ) 𝒙𝟐 + (𝒚 − 𝟐)𝟐 = 𝟏𝟔
é √𝟏𝟕, então 𝒕 𝒆 𝝀 são
a) Secantes
b) Tangentes
c) Exteriores
d) Interiores

13. (EEAR/2006) Se uma circunferência tem centro 𝑪(𝟏, 𝟎) e raio 1 e outra tem equação 𝒙𝟐 + 𝒚𝟐 −
𝟐𝒙 − 𝟖𝒚 + 𝟖 = 𝟎, então essas circunferências são
a) Secantes
b) Externas
c) Tangentes internas
d) Tangentes externas

14. (EEAR/2006) Se a circunferência de equação 𝒙𝟐 + 𝒃𝒚𝟐 + 𝒄𝒙 + 𝒅𝒚 + 𝒌 = 𝟎 tem centro 𝑪(𝟏, −𝟑) e


raio √𝟑, então 𝒃 + 𝒄 + 𝒅 + 𝒌 é igual a:
a) 12
b) 11
c) 10
d) 9

15. (EEAR/2005) O raio da circunferência de equação 𝒙𝟐 + 𝒚𝟐 − 𝟐𝒙 + 𝟏𝟎𝒚 + 𝟏 = 𝟎 é igual a


a) 5
b) 4
c) 6
d) 7

16. (EEAR/2004) Uma circunferência tem centro (𝟒, 𝟑) e passa pela origem. A equação da dessa
circunferência é
a) 𝒙𝟐 + 𝒚𝟐 = 𝟐𝟓
b) 𝒙𝟐 + 𝒚𝟐 + 𝟖𝒙 + 𝟔𝒚 = 𝟎
c) 𝒙𝟐 + 𝒚𝟐 − 𝟖𝒙 − 𝟔𝒚 = 𝟐𝟓
d) 𝒙𝟐 + 𝒚𝟐 − 𝟖𝒙 − 𝟔𝒚 = 𝟎

17. (EEAR/2003) A equação da circunferência em que os pontos 𝑴(−𝟑, 𝟐) e 𝑵(𝟓, 𝟒) são extremos de
um diâmetro é
a) 𝒙𝟐 + 𝒚𝟐 = 𝟐𝟓
b) 𝒙𝟐 + 𝒚𝟐 − 𝟏𝟕 = 𝟎
c) 𝒙𝟐 + 𝒚𝟐 − 𝟐𝒙 − 𝟔𝒚 − 𝟕 = 𝟎
d) 𝒙𝟐 + 𝒚𝟐 − 𝟐𝒙 − 𝟔𝒚 − 𝟓 = 𝟎

18. (EEAR/2003) Uma corda é determinada pela reta 𝒙 − 𝒚 = 𝟎 sobre a circunferência (𝒙 − 𝟐)𝟐 +
(𝒚 + 𝟐)𝟐 = 𝟏𝟔. A área da menor região determinada por essa corda e o círculo é
a) 𝟒𝝅 − 𝟖
b) 𝟒𝝅 − 𝟏𝟔
c) 𝟒𝝅 − 𝟐
d) 𝟒𝝅 − 𝟒

19. (EEAR/2003) O maior valor inteiro de 𝒌 para que a equação 𝒙𝟐 + 𝒚𝟐 + 𝟒𝒙 − 𝟔𝒚 + 𝒌 = 𝟎


represente uma circunferência é
a) 14
b) 13
c) 12
d) 10

20. (EEAR/2003) Sendo 𝑪(𝟑, −𝟐) o centro de uma circunferência de raio igual a 𝟒, então sua equação
normal ou geral é
a) 𝒙𝟐 + 𝒚𝟐 − 𝟔𝒙 + 𝟒𝒚 + 𝟑 = 𝟎
b) 𝒙𝟐 + 𝒚𝟐 − 𝟔𝒙 + 𝟒𝒚 − 𝟑 = 𝟎
c) 𝒙𝟐 + 𝒚𝟐 + 𝟔𝒙 − 𝟒𝒚 − 𝟑 = 𝟎
d) 𝒙𝟐 + 𝒚𝟐 − 𝟑 = 𝟎

√𝟑
21. (EEAR/2002) Dadas a reta de equação 𝒚 = 𝟑 𝒙 e a circunferência de equação 𝒙𝟐 + 𝒚𝟐 − 𝟒𝒙 = 𝟎.
A área do triângulo determinado pelo centro da circunferência e os pontos de intersecção entre a
reta e ela, em unidades de área, é igual a
a) √𝟑
b) 𝟑
c) 𝟑√𝟑
d) 𝟔

22. (EEAR/2002) No plano cartesiano, os pontos 𝑨(𝟏, 𝟎) 𝒆 𝑩(𝟎, 𝟐) são de uma mesma circunferência.
Se o centro dessa circunferência é ponto da reta 𝒚 = 𝟑 − 𝒙, então suas coordenadas são
𝟑 𝟏
a) (𝟐 , 𝟐)
b) (𝟏, 𝟐)
𝟑 𝟑
c) (𝟐 , 𝟐)
d) (𝟎, 𝟑)

23. (EEAR/2002) A distância do centro da circunferência 𝒙𝟐 + 𝒚𝟐 − 𝟔𝒙 − 𝟖𝒚 + 𝟐𝟏 = 𝟎 à bissetriz do


𝑰𝑰º 𝒆 𝑰𝑽º quadrantes, vale
√𝟐
a) 𝟐
b) √𝟑/𝟐
c) √𝟕/𝟐
d) 𝟕√𝟐/𝟐

24. (EEAR/2002) Seja uma circunferência com centro sobre a reta 𝒚 = 𝟑𝒙. Se a circunferência é
tangente à reta 𝒚 = 𝒙 na ordenada 𝟒, então as coordenadas do centro da circunferência são
a) (𝟒, 𝟏𝟐)
b) (𝟐, 𝟔)
c) (𝟑, 𝟗)
d) (𝟓, 𝟏𝟓)

25. (EEAR/2001) Considere as circunferências que passam pelos pontos (𝟎, 𝟎) e (𝟐, 𝟎) e que são
tangentes à reta 𝒚 = 𝒙 + 𝟐 as coordenadas dos centros dessas circunferências são
a) (𝟏, 𝟏) 𝒆 (𝟏, −𝟕)
b) (𝟏, 𝟏) 𝒆 (−𝟕, 𝟏)
c) (𝟏, −𝟕) 𝒆 (𝟏, 𝟕)
d) (𝟏, −𝟕) 𝒆 (−𝟏, 𝟕)

26. (EEAR/2001) No sistema de coordenadas cartesianas, a equação 𝒙𝟐 + 𝒚𝟐 = 𝒂𝒙 + 𝒃𝒚, onde 𝒂 𝒆 𝒃


são números reais não nulos, representa uma circunferência de raio
a) √𝒂𝟐 + 𝒃𝟐 /𝟐
b) √𝒂𝟐 + 𝒃𝟐
c) (𝒂 + 𝒃)/𝟐
d) 𝒂 + 𝒃

27. (EEAR/2001) A circunferência (𝒙 + 𝟐)𝟐 + (𝒚 − 𝟏)𝟐 = 𝟏 e a reta 𝒙 − 𝟑𝒚 − 𝟐 = 𝟎 possuem ____


ponto(s) em comum
a) 2
b) 1
c) Infinitos
d) Nenhum

28. (EEAR/2000) A posição dos pontos 𝑷(𝟑, 𝟐) 𝒆 𝑸(𝟏, 𝟏) em relação à circunferência (𝒙 − 𝟏)𝟐 +
(𝒚 − 𝟏)𝟐 = 𝟒 é:
a) P é interior e Q exterior
b) P é exterior e Q é interior
c) P e Q são interiores
d) P e Q são exteriores

29. (ESA/2016) A equação da circunferência de centro (𝟏, 𝟐) e raio 𝟑 é:


a) 𝒙𝟐 + 𝒚𝟐 − 𝟐𝒙 − 𝟒𝒚 + 𝟏𝟒 = 𝟎
b) 𝒙𝟐 + 𝒚𝟐 − 𝟐𝒙 − 𝟒𝒚 − 𝟒 = 𝟎
c) 𝒙𝟐 + 𝒚𝟐 − 𝟒𝒙 − 𝟐𝒚 − 𝟒 = 𝟎
d) 𝒙𝟐 + 𝒚𝟐 − 𝟒𝒙 − 𝟐𝒚 − 𝟏𝟒 = 𝟎
e) 𝒙𝟐 + 𝒚𝟐 − 𝟐𝒙 − 𝟒𝒚 − 𝟏𝟒 = 𝟎

30. (ESA/2014) Em um sistema de coordenadas cartesianas no plano, considere os pontos


𝑶(𝟎, 𝟎) 𝒆 𝑨(𝟖, 𝟎). A equação do conjunto dos pontos 𝑷(𝒙, 𝒚) desse plano sabendo que a distância
de 𝑶 𝒂 𝑷 é o triplo da distância de 𝑷 𝒂 𝑨, é uma
a) Circunferência de centro (𝟗, 𝟎) e raio 3
b) Elipse de focos (𝟔, 𝟎) 𝒆 (𝟏𝟐, 𝟎), e eixo menor 6
c) Hipérbole de focos (𝟑, 𝟎) 𝒆 (𝟏𝟓, 𝟎), e eixo real 6
d) Parábola de vértice (𝟗, 𝟑), que intercepta o eixo das abscissas nos pontos (𝟔, 𝟎) 𝒆 (𝟏𝟐, 𝟎)
e) Reta que passa pelos pontos (𝟔, 𝟎) 𝒆 (𝟗, 𝟑)
31. (ESA/2013) Dada a equação da circunferência é: (𝒙 − 𝒂)𝟐 + (𝒚 − 𝒃)𝟐 = 𝒓𝟐 , sendo as coordenadas
do centro e 𝒓 a medida do raio, identifique a equação geral da circunferência de centro (𝟐, 𝟑) e raio
igual a 5
a) 𝒙𝟐 + 𝒚𝟐 = 𝟐𝟓
b) 𝒙𝟐 + 𝒚𝟐 − 𝟒𝒙𝒚 − 𝟏𝟐 = 𝟎
c) 𝒙𝟐 − 𝟒𝒙 = −𝟏𝟔
d) 𝒙𝟐 + 𝒚𝟐 − 𝟒𝒙 − 𝟔𝒚 − 𝟏𝟐 = 𝟎
e) 𝒚𝟐 − 𝟔𝒚 = −𝟗

32. (ESA/2011) A reta 𝒚 = 𝒎𝒙 + 𝟐 é tangente à circunferência de equação (𝒙 − 𝟒)𝟐 + 𝒚𝟐 = 𝟒. A soma


dos possíveis valores de 𝒎 é:
a) 0
b) 4/3
c) -4/3
d) -3/4
e) 2

33. (ESA/2008) As equações (𝒙 + 𝟏)𝟐 + (𝒚 − 𝟒)𝟐 = 𝟔𝟒 𝒆 (𝒙 − 𝟒)𝟐 + (𝒚 + 𝟖)𝟐 = 𝟐𝟓 representam


duas circunferências cuja posição relativa no plano permite afirmar que são
a) Interiores (sem ponto de intersecção)
b) Tangentes interiores
c) Secantes
d) Tangentes exteriores
e) Exteriores (sem ponto de intersecção)

34. (ESPCEX/2017)
Uma circunferência tem centro no eixo das abscissas, passa pelo ponto (𝟒, 𝟒) e não intercepta
o eixo das ordenadas. Se a área do círculo definido por essa circunferência é 𝟏𝟕𝝅, a abscissa de
seu centro é
a) 3
b) 4
c) 5
d) 6
e) 7

35. (ESPCEX/2016)
Seja 𝑪 a circunferência de equação 𝒙𝟐 + 𝒚𝟐 + 𝟐𝒙 + 𝟒𝒚 + 𝟐 = 𝟎. Considere em 𝑪 a corda 𝑴𝑵
cujo ponto médio é 𝑷(−𝟏, −𝟏). O comprimento de 𝑴𝑵 (em unidade de comprimento) é igual a
a) √𝟐
b) √𝟑
c) 𝟐√𝟐
d) 𝟐√𝟑
e) 𝟐
36. (ESPCEX/2015)
Considere a circunferência que passa pelos pontos (𝟎, 𝟎), (𝟎, 𝟔) 𝒆 (𝟒, 𝟎) em um sistema de
coordenadas cartesianas ortogonais. Sabendo que os pontos (𝟎, 𝟔) 𝒆 (𝟒, 𝟎) pertencem a uma
reta que passa pelo centro dessa circunferência, uma das retas tangentes a essa circunferência,
que passa pelo ponto (𝟑, −𝟐), tem por equação
a) 𝟑𝒙 − 𝟐𝒚 − 𝟏𝟑 = 𝟎
b) 𝟐𝒙 − 𝟑𝒚 − 𝟏𝟐 = 𝟎
c) 𝟐𝒙 − 𝒚 − 𝟖 = 𝟎
d) 𝒙 − 𝟓𝒚 − 𝟏𝟑 = 𝟎
e) 𝟖𝒙 + 𝟑𝒚 − 𝟏𝟖 = 𝟎

37. (ESPCEX/2013)
Sejam dados a circunferência 𝝀: 𝒙𝟐 + 𝒚𝟐 + 𝟒𝒙 + 𝟏𝟎𝒚 + 𝟐𝟓 = 𝟎 e o ponto 𝑷, que é simétrico de
(−𝟏, 𝟏) em relação ao eixo das abscissas. Determine a equação da circunferência concêntrica a
𝝀 e que passa pelo ponto 𝑷
a) 𝝀: 𝒙𝟐 + 𝒚𝟐 + 𝟒𝒙 + 𝟏𝟎𝒚 + 𝟏𝟔 = 𝟎
b) 𝝀: 𝒙𝟐 + 𝒚𝟐 + 𝟒𝒙 + 𝟏𝟎𝒚 + 𝟏𝟐 = 𝟎
c) 𝝀: 𝒙𝟐 − 𝒚𝟐 + 𝟒𝒙 − 𝟓𝒚 + 𝟏𝟔 = 𝟎
d) 𝝀: 𝒙𝟐 + 𝒚𝟐 − 𝟒𝒙 − 𝟓𝒚 + 𝟏𝟐 = 𝟎
e) 𝝀: 𝒙𝟐 − 𝒚𝟐 − 𝟒𝒙 − 𝟏𝟎𝒚 − 𝟏𝟕 = 𝟎

38. (ESPCEX/2012)
Considere a circunferência (𝝀)𝒙𝟐 + 𝒚𝟐 − 𝟒𝒙 = 𝟎 e o ponto 𝑷(𝟏, √𝟑). Se a reta 𝒕 é tangente a 𝝀
no ponto 𝑷, então a abscissa do ponto de intersecção de 𝒕 com o eixo horizontal do sistema de
coordenadas cartesianas é
a) -2
b) 𝟐 + √𝟑
c) 3
d) 𝟑 + √𝟑
e) 𝟑 + 𝟑√𝟑

39. (ESPCEX/2011)
O ponto da circunferência 𝒙𝟐 + 𝒚𝟐 + 𝟐𝒙 + 𝟔𝒚 + 𝟏 = 𝟎 que tem ordenada máxima é
a) (𝟎, −𝟔)
b) (−𝟏, −𝟑)
c) (−𝟏, 𝟎)
d) (𝟐, 𝟑)
e) (𝟐, −𝟑)

40. (ESPCEX/2017)
Uma elipse tem centro na origem e vértices em (𝟐𝒂, 𝟎) e (𝟎, 𝒂), com 𝒂 > 𝟎. A área do quadrado
inscrito nessa elipse é
a) 𝟏𝟔𝒂𝟐 /𝟓
b) 𝟒𝒂𝟐 /𝟓
c) 𝟏𝟐𝒂𝟐 /𝟓
d) 𝟖𝒂𝟐 /𝟓
e) 𝟐𝟎𝒂𝟐 /𝟓

41. (ESPCEX/2016)
Os valores reais de 𝒏 para os quais a reta (𝒕) 𝒚 = 𝒙 + 𝒏 seja tangente à elipse de equação 𝟐𝒙𝟐 +
𝟑𝒚𝟐 = 𝟔 são iguais a
a) −√𝟓 𝒆 √𝟓
b) −√𝟑 𝒆 √𝟑
c) −𝟑 𝒆 𝟑
d) −𝟐 𝒆 𝟐
e) −𝟓 𝒆 𝟓

42. (ESPCEX/2015)
Considere as afirmações:
I. Uma elipse tem como focos os pontos 𝑭𝟏 (−𝟑, 𝟎), 𝑭𝟐 (𝟑, 𝟎) e a medida do eixo maior é
𝒙𝟐 𝒚𝟐
𝟖. Sua equação é + = 𝟏.
𝟏𝟔 𝟕
𝟓
II. Os focos de uma hipérbole são 𝑭𝟏 (−𝟏𝟎, 𝟎), 𝑭𝟐 (𝟏𝟎, 𝟎) e sua excentricidade é . Sua
𝟑
equação é 𝟏𝟔𝒙𝟐 − 𝟗𝒚𝟐 = 𝟓𝟕𝟔.
III. A parábola 𝟖𝒙 = −𝒚𝟐 + 𝟔𝒚 − 𝟗 tem como vértice o ponto 𝑽(𝟑, 𝟎).
Com base nessas afirmações, assinale a alternativa correta.
a) Todas as afirmações são falsas
b) Apenas as afirmações I e III são falsas
c) Apenas as afirmações I e II são verdadeiras
d) Todas as afirmações são verdadeiras
e) Apenas a afirmação III é verdadeira

43. (ESPCEX/2014)
Uma reta 𝒕 passa pelo ponto 𝑨(−𝟑, 𝟎) e é tangente à parábola de equação 𝒙 = 𝟑𝒚𝟐 no ponto 𝑷.
Assinale a alternativa que apresenta uma solução correta de acordo com essas informações
a) 𝒕: 𝟐𝒙 − 𝟏𝟓 + 𝟔 = 𝟎 𝒆 𝑷(𝟏𝟐, 𝟐)
b) 𝒕: 𝒚 = 𝟎 𝒆 𝑷(𝟎, 𝟎)
c) 𝒕: 𝟐𝒙 + 𝟏𝟓𝒚 + 𝟔 = 𝟎 𝒆 𝑷(𝟏𝟐, −𝟐)
d) 𝒕: 𝒙 + 𝟔𝒚 + 𝟑 = 𝟎 𝒆 𝑷(𝟑, −𝟏)
e) 𝒕: 𝒙 − 𝟏𝟎𝒚 + 𝟑 = 𝟎 𝒆 𝑷(𝟐𝟕, 𝟑)

44. (ESPCEX/2013)
Sobre a curva 𝟗𝒙𝟐 + 𝟐𝟓𝒚𝟐 − 𝟑𝟔𝒙 + 𝟓𝟎𝒚 − 𝟏𝟔𝟒 = 𝟎, assinale a alternativa correta
a) Seu centro é (−𝟐, 𝟏)
b) A medida do seu eixo maior é 𝟐𝟓
c) A medida do seu eixo menor é 9
d) A distância focal é 4
e) Sua excentricidade é 𝟎, 𝟖

45. (ESPCEX/2011)
Num estádio de futebol em forma de elipse, o gramado é o retângulo 𝑴𝑵𝑷𝑸, inscrito na cônica,
conforme mostra a figura. Escolhendo o sistema de coordenadas cartesianas indicado e
𝒙𝟐 𝒚𝟐
tomando o metro como unidade, a elipse é descrita pela equação 𝟐 + = 𝟏. Sabe-se
𝟑𝟔 𝟔𝟎𝟐
também que os focos da elipse estão situados em lados do retângulo 𝑴𝑵𝑷𝑸.

Assim, a distância entre as retas 𝑴𝑵 𝒆 𝑷𝑸 é


a) 48m
b) 68m
c) 84m
d) 92m
e) 96m

46. (ESPCEX/2011)
A representação no sistema cartesiano ortogonal da equação 𝟗𝒙𝟐 − 𝒚𝟐 = 𝟑𝟔𝒙 + 𝟖𝒚 − 𝟏𝟏 é
dada por
a) Duas retas concorrentes
b) Uma circunferência
c) Uma elipse
d) Uma parábola
e) Uma hipérbole

47. (ESPCEX/2011)
O ponto 𝑷(𝒂, 𝟏/𝟑) pertence à parábola 𝒙 = (𝒚𝟐 + 𝟑)/𝟑. A equação da reta perpendicular à
bissetriz dos quadrantes ímpares que passa por 𝑷 é:
a) 𝟐𝟕𝒙 + 𝟐𝟕𝒚 − 𝟑𝟕 = 𝟎
b) 𝟑𝟕𝒙 + 𝟐𝟕𝒚 − 𝟐𝟕 = 𝟎
c) 𝟐𝟕𝒙 + 𝟑𝟕𝒚 − 𝟐𝟕 = 𝟎
d) 𝟐𝟕𝒙 + 𝟐𝟕𝒚 − 𝟗 = 𝟎
e) 𝟐𝟕𝒙 + 𝟑𝟕𝒚 − 𝟗 = 𝟎
48. (EsPCEx/2000)
Considere 𝒎, 𝒏 e 𝒑 números reais não nulos e as funções 𝒇 e 𝒈 de variável real, definidas por
𝒇(𝒙) = 𝒎𝒙𝟐 + 𝒏𝒙 + 𝒑, e 𝒈(𝒙) = 𝒎𝒙 + 𝒑. A alternativa que melhor representa os gráficos de 𝒇
e 𝒈 é:
a)

b)

c)

d)

e)

49. (EsPCEx/2001)
Os dados obtidos nas pesquisas de desempenho de um determinado automóvel foram
organizados segundo o gráfico a seguir, que relaciona o número de quilômetros rodados por litro
de combustível, com a velocidade desenvolvida por este automóvel. Com base nas informações
acima, pode-se concluir que
a) Maior consumo de combustível por quilômetro rodado se dá aos 60km/h.
b) Para velocidades entre 40km/h e 60km/h, o aumento da velocidade implica aumento do
consumo de combustível.
c) Para velocidades entre 60km/h e 100km/h, o aumento do consumo de combustível é
diretamente proporcional ao aumento de velocidade.
d) Na velocidade de 100km/h o automóvel consome menos combustível que a 40km/h.
e) Para velocidades acima de 60km/h o consumo de combustível aumenta sempre que a
velocidade aumenta.

50. (EsPCEx/2001)
Uma função quadrática é tal que seu gráfico intercepta o eixo das ordenadas no ponto de
ordenada -35, suas raízes têm soma igual a 6 e o produto igual a 7. O valor máximo dessa função
é:
a) 10
b) -5
c) 100
d) -35
e) 20

51. (EsPCEx/2002)
A figura mostra uma função quadrática definida por 𝒇(𝒙) = −𝒙𝟐 + 𝟔𝒙 + 𝟕, e uma função afim
𝒈(𝒙). O ponto 𝑽 é o vértice da parábola e 𝑷 é uma raiz da função 𝒇(𝒙). O gráfico de 𝒈(𝒙) passa
por esses dois pontos. O valor da ordenada onde o gráfico de 𝒈(𝒙) corda o eixo y é

a) 𝟐
b) 𝟕/𝟐
c) 𝟒
d) 𝟗/𝟐
e) 𝟔

52. (EsPCEx/2002)
O gráfico que melhor representa a parábola da função 𝒚 = 𝒑𝒙𝟐 + 𝒑𝒙 − 𝒑, 𝒑 ∈ ℝ∗ , é:
a)

b)

c)

d)

e)
53. (EsPCEx/2006)
Em uma cabine de um estádio de futebol, um computador registra todos os lances de uma
partida. Em um desses lances, Zaqueu cobrou uma falta, fazendo a bola descrever um arco de
parábola contido no plano vertical, parábola esta simétrica ao seu eixo, o qual também era
vertical. A bola caiu no chão exatamente a 30 metros de Zaqueu. Durante o trajeto a bola passou
raspando a cabeça do juiz. O juiz, que não interferiu na trajetória da bola, tinha 1,76m de altura
e estava ereto, a 8m de distância de onde saiu o chute. Desse modo, a altura máxima, em metros,
atingida pela bola foi de
a) 𝟐, 𝟐𝟓 𝒎
b) 𝟒, 𝟏𝟑 𝒎
c) 𝟔, 𝟑𝟕 𝒎
d) 𝟗, 𝟐𝟏 𝒎
e) 𝟏𝟓, 𝟗𝟐 𝒎

54. (EsPCEx/2007)
Dada a função 𝒇: ℝ → ℝ tal que 𝒇(𝒙) = 𝒙𝟐 − 𝟕𝒙 + 𝟏𝟎, a única afirmação verdadeira a respeito
de 𝒇(𝒙) é:
a) 𝒇(−𝟐) = −𝟐𝟖.
b) A menor ordenada que 𝒇 atinge é 𝟐, 𝟐𝟓.
c) A função se anula para 𝒙 = −𝟐 ou para 𝒙 = −𝟓.
d) Para 𝒙 > 𝟓, enquanto 𝒙 cresce, 𝒇(𝒙) também cresce.
e) Dobrando 𝒙, 𝒇(𝒙) também dobra.

55. (EsPCEx/2008)
Os gráficos das funções 𝒇(𝒙) = 𝒂𝒙−𝟐 𝒆 𝒈(𝒙) = 𝒙𝟐 − 𝟗𝒙 − 𝟕 se interceptam em um ponto cuja
abcissa é igual a 5. Nesse caso, o valor de 𝒂 é:
a) −𝟏/𝟑
b) 𝟏/𝟑
c) 𝟑
d) −𝟑
e) 𝟐𝟕

56. (EsPCEx/2008)
Em uma determinada função quadrática, -2 e 3 são suas raízes. Dado que o ponto (-3, 12)
pertence ao gráfico dessa função, pode-se concluir que
a) O seu valor máximo é -12,50.
b) O seu valor mínimo é 0,50.
c) O seu valor máximo é 6,50.
d) O seu valor mínimo é -12,50.
e) O seu valor máximo é 0,50.

57. (EsPCEx/2010)
Na figura abaixo, estão representados um sistema de eixos coordenados com origem O, o gráfico
de uma função real do tipo 𝒇(𝒙) = 𝒂𝒙𝟐 + 𝒃𝒙 + 𝒄 e o quadrado 𝑶𝑴𝑵𝑷, com 16 unidades de
área. Sabe-se que o gráfico de 𝒇(𝒙) passa pelos pontos P e N, vértices do quadrado, e pelo ponto
de encontro das diagonais desse quadrado. Assim, o valor de 𝒂 + 𝒃 + 𝒄 é

𝟏
a)
𝟐
𝟑
b)
𝟐
𝟓
c)
𝟐
√𝟐
d)
𝟐
𝟓√𝟐
e)
𝟐

58. (EsPCEx/2018)
Uma hipérbole tem focos 𝑭𝟏 (−𝟓, 𝟎) e 𝑭𝟐 (𝟓, 𝟎) e passa pelos pontos 𝑷(𝟑, 𝟎)𝒆 𝑸(𝟒, 𝒚), com 𝒚 >
𝟎. O triângulo com vértices em 𝑭𝟏 , 𝑷 𝒆 𝑸 tem área igual a:
𝟏𝟔√𝟕
a)
𝟑
𝟏𝟔√𝟕
b)
𝟓
𝟑𝟐√𝟕
c)
𝟑
𝟖√𝟕
d)
𝟑
𝟖√𝟕
e)
𝟓
59. (EsPCEx/2018)
Os centros de dois círculos distam 25cm. Se os raios desses círculos medem 20cm e 15cm, a
medida da corda comum a esses dois círculos é
a) 12 cm
b) 24 cm
c) 30 cm
d) 32 cm
e) 36 cm

60. (EsPCEx/2018)
A equação da reta tangente ao gráfico da função 𝒇(𝒙) = 𝒙𝟐 − 𝟔𝒙 + 𝟏, no ponto (𝟒, −𝟕), e igual
a:
a) 𝒚 = −𝟐𝒙 + 𝟏
b) 𝒚 = 𝟑𝒙 − 𝟏𝟗
c) 𝒚 = 𝒙 − 𝟏𝟏
d) 𝒚 = −𝟑𝒙 + 𝟓
e) 𝒚 = 𝟐𝒙 − 𝟏𝟓

61. (EsPCEx/2018)
Na figura abaixo, a equação da circunferência é 𝒙𝟐 + 𝒚𝟐 = 𝟑 e a reta suporte do segmento MN
tem coeficiente angular igual a √𝟑. O volume do sólido gerado pela rotação do trapézio MNPO
em relação ao eixo 𝒚 é:

𝟑𝝅
a)
𝟖
𝟐𝟏𝝅
b)
𝟖
𝟗𝝅√𝟑
c)
𝟖
𝟐𝟒𝝅√𝟑
d)
𝟖
𝟔𝟑𝝅√𝟑
e)
𝟖

62. (EsPCEx/2018)
Os pontos 𝑴(𝟎, 𝒚), com 𝒚 ≥ 𝟎 e 𝑵(√𝟑, 𝟒) pertencem a uma circunferência de centro 𝑪(𝟎, 𝟐).
Considere o ponto P, do gráfico de 𝒇(𝒙) = √𝒙 + 𝟐, que possui ordenada 𝒚 igual à do ponto M.
A abcissa 𝒙 do ponto P é igual a

a) √𝟕
b) √𝟕 + 𝟐
c) 𝟕
d) 𝟗
e) 𝟏𝟐

63. (EsPCEx/2019)
Considere a função quadrática 𝒇: ℝ → ℝ definida por 𝒇(𝒙) = 𝒙𝟐 + 𝟑𝒙 + 𝒄, com 𝒄 ∈ ℝ, cujo
gráfico no plano cartesiano é uma parábola. Variando os valores de c, os vértices das parábolas
obtidas pertencem à reta de equação:
𝟗
a) 𝒚 = 𝟐𝒙 − 𝟐
𝟑
b) 𝒙 = − 𝟐
𝟗
c) 𝒙 = − 𝟐
𝟗
d) 𝒚 = − 𝟐
𝟑
e) 𝒙 = 𝟐

64. (EsPCEx/2019)
O Exército Brasileiro pretende construir um depósito de munições, e a seção transversal da
cobertura desse depósito tem a forma de um arco de circunferência apoiado em colunas de
sustentação que estão sobre uma viga. O comprimento dessa viga é de 16 metros e o
comprimento da maior coluna, que está posicionada sobre o ponto médio da viga, é de 4 metros,
conforme a figura abaixo. Considerando um plano cartesiano de eixos ortogonais xy, com origem
no ponto A, de modo que o semi-eixo x esteja na direção de AB, é correto afirmar que a função
que modela o arco AB da seção transversal do telhado, com relação ao plano cartesiano de eixos
xy, é dada por
a) 𝒚 = √𝟏𝟎𝟎 − (𝒙 − 𝟖)𝟐 − 𝟔, 𝒔𝒆 𝟎 ≤ 𝒙 ≤ 𝟖
b) 𝒚 = √𝟏𝟎𝟎 − (𝒙 − 𝟔)𝟐 − 𝟖, 𝒔𝒆 𝟎 ≤ 𝒙 ≤ 𝟖
c) 𝒚 = √𝟏𝟎𝟎 − (𝒙 + 𝟖)𝟐 + 𝟔, 𝒔𝒆 𝟎 ≤ 𝒙 ≤ 𝟏𝟔
d) 𝒚 = √𝟏𝟎𝟎 + (𝒙 − 𝟖)𝟐 − 𝟔, 𝒔𝒆 𝟎 ≤ 𝒙 ≤ 𝟏𝟔
e) 𝒚 = √𝟏𝟎𝟎 − (𝒙 − 𝟖)𝟐 − 𝟔, 𝒔𝒆 𝟎 ≤ 𝒙 ≤ 𝟏𝟔

65. (EsPCEx/2019)
As equações das retas paralelas à reta 𝒓: 𝟑𝒙 + 𝟒𝒚 − 𝟏 = 𝟎, que cortam a circunferência 𝝀: 𝒙𝟐 +
𝒚𝟐 − 𝟒𝒙 − 𝟐𝒚 − 𝟐𝟎 = 𝟎 e determinam cordas de comprimento igual a 8, respectivamente
a) 𝟑𝒙 + 𝟒𝒚 + 𝟓 = 𝟎 e 𝟑𝒙 + 𝟒𝒚 + 𝟐𝟓 = 𝟎
b) 𝟑𝒙 + 𝟒𝒚 − 𝟓 = 𝟎 e 𝟑𝒙 + 𝟒𝒚 − 𝟐𝟓 = 𝟎
c) 𝟑𝒙 − 𝟒𝒚 + 𝟓 = 𝟎 e 𝟑𝒙 − 𝟒𝒚 + 𝟐𝟓 = 𝟎
d) 𝟑𝒙 + 𝟒𝒚 − 𝟓 = 𝟎 e 𝟑𝒙 + 𝟒𝒚 + 𝟐𝟓 = 𝟎
e) 𝟑𝒙 + 𝟒𝒚 + 𝟓 = 𝟎 e 𝟑𝒙 + 𝟒𝒚 − 𝟐𝟓 = 𝟎

66. (ESPCEX/2021)
Sabendo-se que a equação 𝟐𝒙𝟐 + 𝒂𝒚𝟐 − 𝒃𝒙𝒚 − 𝟒𝒙 + 𝟖𝒚 + 𝒄 = 𝟎 representa uma circunferência de
raio 3, a soma 𝒂 + 𝒃 + 𝒄 é igual a
a) -10
b) -6
c) -2
d) 2
e) 6

67. (ESPCEX/2021)
Uma reta tangente à curva de equação 𝒚 = 𝒙𝟐 é paralela à reta 𝟔𝒙 − 𝒚 + 𝟓 = 𝟎. As coordenadas do
ponto de tangência são:
a) (3,9)
b) (6,5)
c) (5,6)
d) (5,9)
e) (9,3)

68. (Estratégia Militares - Prof. Victor So)


A reta 𝒙 − 𝒚 + 𝟑√𝟐 = 𝟎 é tangente à circunferência com centro na origem. O raio dessa
circunferência é
a) 1
b) 2
c) 3
d) 4
e) 5

69. (Estratégia Militares - Prof. Victor So)


Uma elipse tem centro em (𝟏, 𝟏), medida do eixo maior igual a 10 e medida do eixo menor igual a
4. Sabendo que seu eixo maior é paralelo ao eixo das ordenadas, então sua equação é
a) 𝟒𝒙𝟐 + 𝟐𝟓𝒚𝟐 − 𝟖𝒙 − 𝟓𝟎𝒚 − 𝟕𝟏 = 𝟎
b) 𝒙𝟐 + 𝒚𝟐 − 𝟐𝒙 − 𝟒𝒚 − 𝟒 = 𝟎
c) 𝒙𝟐 + 𝒚𝟐 − 𝟒𝒙 − 𝟐𝒚 − 𝟒 = 𝟎
d) 𝐱 𝟐 + 𝒚𝟐 − 𝟐𝒙 − 𝟐𝒚 + 𝟐 = 𝟎
e) 𝟐𝟓𝒙𝟐 + 𝟒𝒚𝟐 − 𝟓𝟎𝒙 − 𝟖𝒚 − 𝟕𝟏 = 𝟎

70. (Estratégia Militares - Prof. Victor So)


Em um sistema de coordenadas cartesianas no plano, considere o ponto 𝑭(𝟎, 𝟐) e a reta 𝒅: 𝒚 = −𝟐.
A equação do conjunto dos pontos 𝑷(𝒙, 𝒚) desse plano sabendo que a distância de 𝑷 a 𝑭 é igual a
distância de 𝑷 à reta 𝒅, é uma
a) Circunferência de centro (𝟎, 𝟎) e raio 2
b) Elipse de focos (𝟐, 𝟎) 𝒆 (−𝟐, 𝟎), e eixo menor 4
c) Hipérbole de focos (𝟐, 𝟎) 𝒆 (−𝟐, 𝟎), e eixo real 4
d) Parábola de vértice (𝟎, 𝟎)
e) Reta que passa pelos pontos (𝟎, 𝟐) 𝒆 (𝟎, −𝟐)

71. (Estratégia Militares - Prof. Victor So)


A reta 𝒚 = 𝟐𝒙 + 𝒎 é tangente à hipérbole de equação 𝒙𝟐 − 𝒚𝟐 = 𝟏. A soma dos possíveis valores
de 𝒎 é:
a) 0
b) 1/2
c) -1/2
d) 𝟐√𝟑
e) −𝟐√𝟑

72. (Estratégia Militares - Prof. Victor So)


Uma elipse tem centro na origem e vértices em (𝟐, 𝟎) e (𝟎, 𝟏). Sua equação reduzida é dada por
𝒙𝟐
a) + 𝒚𝟐 = 𝟏
𝟒
𝒙𝟐 𝒚𝟐
b) + =𝟏
𝟒 𝟗
𝟐 𝒚𝟐
c) 𝒙 + =𝟏
𝟒
𝒙𝟐 𝒚𝟐
d) + =𝟏
𝟒 𝟒
𝐱𝟐 𝟐
e) +𝒚 =𝟏
𝟐

73. (Estratégia Militares - Prof. Victor So)


Uma elipse tem como focos os pontos 𝑭𝟏 (−𝟑, 𝟎), 𝑭𝟐 (𝟑, 𝟎) e a medida do eixo menor é 𝟖. Assim,
podemos afirmar que sua excentricidade é igual a
a) 0,8
b) 0,6
c) 5/3
d) 5/4
e) 0,4

74. (Estratégia Militares - Prof. Victor So)


𝟓
Os focos de uma hipérbole são 𝑭𝟏 (−𝟏𝟎, 𝟎), 𝑭𝟐 (𝟏𝟎, 𝟎) e sua excentricidade é . Sua equação é
𝟑
𝟐 𝟐
a) 𝟐𝟓𝒙 − 𝟏𝟔𝒚 = 𝟔𝟒
b) 𝒙𝟐 − 𝒚𝟐 = 𝟏
c) 𝟏𝟔𝒙𝟐 − 𝟗𝒚𝟐 = 𝟓𝟕𝟔
d) 𝟗𝒙𝟐 − 𝟏𝟔𝒚𝟐 = 𝟓𝟕𝟔
e) 𝟏𝟔𝒙𝟐 − 𝟐𝟓𝒚𝟐 = 𝟔𝟒

75. (Estratégia Militares - Prof. Victor So)


Sabendo que a parábola possui equação 𝟖𝒙 = −𝒚𝟐 + 𝟔𝒚 − 𝟗, então seu vértice é o ponto:
𝟏
a) (− 𝟖 , 𝟐)
𝟏
b) (− 𝟐 , 𝟏)
𝟗
c) (− 𝟒 , 𝟎)
d) (𝟑, 𝟎)
e) (𝟎, 𝟑)

76. (Estratégia Militares - Prof. Victor So)


Sobre a curva 𝟗𝒙𝟐 + 𝟐𝟓𝒚𝟐 − 𝟑𝟔𝒙 + 𝟓𝟎𝒚 − 𝟏𝟔𝟒 = 𝟎, podemos afirmar que ela representa
a) Uma elipse
b) Uma hipérbole
c) Uma circunferência
d) Um par de retas
e) Uma parábola
77. (Estratégia Militares - Prof. Victor So)
Sobre a equação 𝒙𝟐 − 𝒚𝟐 + 𝟔𝒙 + 𝟗 = 𝟎, podemos afirmar que ela representa no plano cartesiano
a) Uma elipse
b) Uma hipérbole
c) Uma circunferência
d) Um par de retas
e) Uma parábola

78. (Estratégia Militares - Prof. Victor So)


Considere a hipérbole dada pela equação 𝟓𝒙𝟐 − 𝟏𝟎𝒙 − 𝟒𝒚𝟐 − 𝟒𝟗𝟓 = 𝟎, podemos afirmar que as
equações das assíntotas da hipérbole são
a) 𝐲 = 𝐱 e 𝒚 = −𝒙
𝒙−𝟏 𝒚 𝒙−𝟏 𝒚
b) 𝟏𝟎 − 𝟓√𝟓 = 𝟎 𝒆 + 𝟓√𝟓 = 𝟎
𝟏𝟎
𝒙−𝟏 𝒚 𝒙−𝟏 𝒚
c) − 𝟏𝟎 = 𝟎 𝒆 + 𝟏𝟎 = 𝟎
𝟓√𝟓 𝟓√𝟓
𝒙 𝒚 𝒙 𝒚
d) − 𝟓 = 𝟎 𝒆 𝟏𝟎 + 𝟓 = 𝟎
𝟏𝟎
𝒚 𝒙 𝒚 𝒙
e) − 𝟏𝟎 = 𝟎 𝒆 𝟓 + 𝟏𝟎 = 𝟎
𝟓

79. (Estratégia Militares - Prof. Victor So)


A equação 𝟗𝒙𝟐 + 𝟒𝒚𝟐 − 𝟑𝟔𝒙 = 𝟎 representa no plano
a) Uma elipse
b) Uma hipérbole
c) Uma parábola
d) Uma circunferência
e) Um par de retas

80. (Estratégia Militares - Prof. Victor So)


𝒚𝟐 𝒙𝟐
Uma possível assíntota para a hipérbole de equação − 𝟐𝟓 = 𝟏 é:
𝟗
a) −𝟑𝒙 + 𝟏𝟎𝒚 = 𝟎
b) 𝟑𝒙 − 𝒚 = 𝟎
c) −𝟓𝒙 + 𝒚 = 𝟎
d) 𝟓𝒙 + 𝟑𝒚 = 𝟎
e) 𝟑𝒙 + 𝟓𝒚 = 𝟎

81. (Estratégia Militares - Prof. Victor So)


Uma circunferência possui centro no ponto (𝟐, −𝟑) e seu raio é igual a distância do seu centro à
origem do plano. Nessas condições, a equação que representa essa circunferência é dada por
a) 𝒙𝟐 + 𝒚𝟐 = √𝟏𝟑
b) (𝒙 − 𝟐)𝟐 + (𝒚 − 𝟑)𝟐 = 𝟏𝟑
c) (𝒙 − 𝟐)𝟐 + (𝒚 + 𝟑)𝟐 = 𝟏𝟑
d) (𝒙 − 𝟐)𝟐 + (𝒚 + 𝟑)𝟐 = √𝟏𝟑
e) (𝒙 + 𝟐)𝟐 + (𝒚 − 𝟑)𝟐 = 𝟏𝟑

82. (Estratégia Militares - Prof. Victor So)


𝒙𝟐 𝒚𝟐
Acerca da elipse horizontal 𝒂𝟐 + 𝒃𝟐 = 𝟏, podemos afirmar que
a) O círculo principal maior tem centro em (0, 0) e raio b.
b) O círculo principal menor tem centro em (0, 0) e raio a.
c) Um círculo diretor tem foco em (-c, 0) e raio 2a.
𝒃𝟐
d) A corda focal mínima tem comprimento igual a com 𝒂 < 𝒃.
𝒂

83. (Estratégia Militares - Prof. Victor So)


A reta 𝒙 − 𝒚 + 𝟑√𝟐 = 𝟎 é tangente à circunferência com centro na origem. O raio dessa
circunferência é
a) 1
b) 2
c) 3
d) 4
e) 5

84. (Estratégia Militares - Prof. Victor So)


Sobre a curva 𝟒𝒙𝟐 − 𝟗𝒚𝟐 − 𝟏𝟔𝒙 − 𝟓𝟒𝒚 − 𝟏𝟎𝟏 = 𝟎, pode-se afirmar que
a) A medida do eixo real é 4.
b) Possui a reta 𝟐𝒙 + 𝟑𝒚 + 𝟓 = 𝟎 como assíntota.
c) Possui centro no ponto (𝟑, −𝟐).
d) A distância focal é igual a 10.
e) Possui excentricidade igual a √𝟏𝟑/𝟐.

85. (Estratégia Militares - Prof. Victor So)


As equações das retas que são paralelas à reta 𝒓: 𝒙 − 𝒚 + 𝟐 = 𝟎 e tangentes à circunferência 𝝀: 𝒙𝟐 +
𝒚𝟐 − 𝟏𝟎𝒙 + 𝟗 = 𝟎 são
a) 𝒙 − 𝒚 − 𝟓 + 𝟒√𝟐 = 𝟎 𝒆 𝒙 − 𝒚 − 𝟓 − 𝟒√𝟐 = 𝟎
b) 𝒙 − 𝒚 + 𝟓 = 𝟎 𝒆 𝒙 − 𝒚 + 𝟏𝟎 = 𝟎
c) 𝒙 − 𝒚 + 𝟒√𝟐 = 𝟎 𝒆 𝒙 − 𝒚 − 𝟒√𝟐 = 𝟎
d) 𝒙 − 𝒚 + 𝟏𝟎 = 𝟎 𝒆 𝒙 − 𝒚 − 𝟓 = 𝟎
e) 𝒙 − 𝒚 + 𝟒 = 𝟎 𝒆 𝒙 − 𝒚 − 𝟑 = 𝟎

86. (Estratégia Militares - Prof. Victor So)


Sobre a representação no plano cartesiano ortogonal da equação
𝒙𝟐 + 𝟒𝒚𝟐 = −𝟐𝒙 + 𝟏𝟔𝒚 − 𝟏𝟑
Podemos afirmar que se trata de
a) duas retas concorrentes
b) uma hipérbole
c) uma parábola
d) uma elipse
e) uma circunferência

3.1 - Gabarito

1. B 16. D 31. D

2. C 17. C 32. C

3. C 18. A 33. D

4. D 19. C 34. C

5. A 20. B 35. C

6. B 21. A 36. A

7. B 22. C 37. B

8. D 23. D 38. A

9. D 24. B 39. C

10. C 25. A 40. A

11. D 26. A 41. A

12. C 27. D 42. C

13. D 28. B 43. D

14. A 29. B 44. E

15. A 30. A 45. E


46. E 60. E 74. C

47. A 61. B 75. E

48. E 62. C 76. A

49. E 63. B 77. D

50. A 64. E 78. B

51. C 65. E 79. A

52. A 66. B 80. E

53. A 67. A 81. C

54. D 68. C 82. C.

55. D 69. E 83. C

56. D 70. D 84. B

57. C 71. A 85. A

58. A 72. A 86. D

59. B 73. B
Prof. Ismael Santos

4.0 - Lista de Questões Comentadas


(EEAR/2018) Se 𝑨(𝒙, 𝒚) pertence ao conjunto dos pontos do plano cartesiano que distam 𝒅 do ponto
𝑪(𝒙𝟎 , 𝒚𝟎 ), sendo 𝒅 > 𝟐, então
a) (𝒙 − 𝒙𝟎 )𝟐 + (𝒚 − 𝒚𝟎 )𝟐 + 𝒅𝟐 = 𝟎
b) (𝒙 − 𝒙𝟎 )𝟐 + (𝒚 − 𝒚𝟎 )𝟐 = 𝒅𝟐
c) (𝒙 − 𝒙𝟎 )𝟐 + (𝒚 − 𝒚𝟎 )𝟐 = 𝟐𝒅
d) 𝒚 − 𝒚𝟎 = 𝒅(𝒙 − 𝒙𝟎 )
Comentários

Do estudo da geometria analítica, temos que a distância entre um ponto 𝐴(𝑥, 𝑦) desse conjunto
e o ponto 𝐶 é dada por:

𝐴𝐶 = √(𝑥 − 𝑥0 )2 + (𝑦 − 𝑦0 )2

Mas 𝐴𝐶 = 𝑑, logo:

𝑑 = √(𝑥 − 𝑥0 )2 + (𝑦 − 𝑦0 )2

Elevando ambos os lados ao quadrado:

(𝑥 − 𝑥0 )2 + (𝑦 − 𝑦0 )2 = 𝑑 2

Gabarito: B

(EEAR/2017) As posições dos pontos 𝑨(𝟏, 𝟕) 𝒆 𝑩(𝟕, 𝟏) em relação à circunferência de equação


(𝒙 − 𝟔)𝟐 + (𝒚 − 𝟐)𝟐 = 𝟏𝟔 são, respectivamente,
a) Interna e interna
b) Interna e externa
c) Externa e interna
d) Externa e externa
Comentários

Para avaliar a posição dos pontos em relação à circunferência devemos identificar o raio e o centro
dessa circunferência.

Observando a equação, temos:

𝐶 = (6,2)

𝑟=4

Veja que:

𝐴𝐶 = √(1 − 6)2 + (7 − 2)2 = √25 + 25 = 5√2

Como 𝐴𝐶 > 𝑟, então 𝐴 é exterior à circunferência.

59
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𝐵𝐶 = √(7 − 6)2 + (1 − 2)2 = √1 + 1 = √2

Como 𝐵𝐶 < 4, então 𝐵 é interior à circunferência.

Gabarito: C

(EEAR/2017) Seja (𝒙 − 𝟏)𝟐 + (𝒚 − 𝟔)𝟐 = 𝟐𝟓 a equação reduzida de uma circunferência de centro


𝑪(𝒂, 𝒃) e raio 𝑹. Assim, 𝒂 + 𝒃 + 𝑹 é igual a
a) 18
b) 15
c) 12
d) 9
Comentários

Observando a equação:

𝐶 = (1,6)

E:

𝑅=5

Portanto:

𝑎 + 𝑏 + 𝑅 = 1 + 6 + 5 = 12

Gabarito: C

(EEAR/2016) Para que uma circunferência 𝝀: 𝒙𝟐 + 𝒚𝟐 − 𝒎𝒙 − 𝟒𝒚 − 𝒄 = 𝟎 tenha centro 𝑪(𝟏, 𝟐) e raio


𝑹 = 𝟓, os valores de 𝒎 𝒆 𝒅𝒆 𝒄 são respectivamente
a) -1 e -10
b) -2 e 25
c) 1 e -20
d) 2 e 20
Comentários

Completando os quadrados:

𝑚 𝑚2 𝑚2
𝑥2 − 2 ∙ 𝑥+ − + 𝑦 2 − 2 ∙ 2𝑦 + 4 − 4 − 𝑐 = 0
2 4 4
Ou seja:

𝑚 2 𝑚2
(𝑥 − ) + (𝑦 − 2)2 − −4−𝑐 =0
2 4
A coordenada 𝑥 do centro é 1, logo:

60
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𝑚
=1⇒𝑚=2
2
Como o raio é 5, temos que:

22
+ 4 + 𝑐 = 25 ⇒ 𝑐 = 20
4
Gabarito: D

(EEAR/2015) Seja 𝑶 o centro da circunferência 𝜶: (𝒙 − 𝟏)𝟐 + (𝒚 − 𝟑)𝟐 = 𝟗. O ponto 𝑷(𝟑, 𝟐) é


a) Interior a 𝜶, estando mais próximo de 𝜶 que de 𝑶
b) Interior a 𝜶, estando mais próximo de 𝑶 do que de 𝜶
c) Pertencente a 𝜶
d) Exterior a 𝜶
Comentários

Observando a equação, veja que ela possui raio 3 e centro 𝑂(1,3). A distância de 𝑃 ao centro é:

𝑃𝑂 = √(3 − 1)2 + (2 − 3)2 = √4 + 1 = √5

Como √5 < 3, o ponto é interior à circunferência.

Veja ainda que √5 > 3/2, isso significa que 𝑃 está mais próximo de 𝛼 que de 𝑂.

Gabarito: A

(EEAR/2014) Se 𝑪(𝒂, 𝒃) e 𝒓 são, respectivamente, o centro e o raio da circunferência de equação


(𝒙 − 𝟐)𝟐 + (𝒚 + 𝟏)𝟐 = 𝟏𝟔, o valor de 𝒂 + 𝒃 + 𝒓 é
a) 4
b) 5
c) 6
d) 7
Comentários

Observando a equação, temos:

𝐶(2, −1) 𝑒 𝑟 = √16 = 4

Do que segue que:

𝑎+𝑏+𝑟 = 2−1+4=5

Gabarito: B

(EEAR/2011) A parábola 𝒚 = 𝒙𝟐 intercepta a circunferência de centro (𝟎, 𝟎) e raio √𝟐 nos pontos


a) (−𝟏, 𝟏) 𝒆 (𝟐, 𝟒)
b) (−𝟏, 𝟏) 𝒆 (𝟏, 𝟏)
c) (−𝟐, 𝟒) 𝒆 (𝟐, 𝟒)

61
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d) (−𝟐, 𝟒) 𝒆 (𝟏, 𝟏)
Comentários

A circunferência de centro (0,0) e raio √2 possui equação:

𝑥2 + 𝑦2 = 2

Substituindo o 𝑥 2 da parábola:

𝑦 + 𝑦2 = 2

Resolvendo para 𝑦:

𝑦 = 1 𝑜𝑢 𝑦 = −2

Veja que 𝑦 = 𝑥 2 ≥ 0, do que segue que 𝑦 = 1. Disso, temos que |𝑥| = 1, isto é, 𝑥 = ±1.

Os pontos são, portanto: (1,1) 𝑒 (−1,1).

Gabarito: B

(EEAR/2011) Dados os pontos 𝑩(𝟏, 𝟐) e 𝑪(𝟎, 𝟏) e uma circunferência 𝝀 de equação 𝒙𝟐 + 𝒚𝟐 − 𝟑𝒙 −


𝟒 = 𝟎, é correto afirmar que
a) B é interior a 𝝀 𝒆 𝑪 é exterior a 𝝀
b) B é exterior a 𝝀 e 𝑪 é interior a 𝝀
c) 𝑩 𝒆 𝑪 são exteriores a 𝝀
d) 𝑩 𝒆 𝑪 são interiores a 𝝀
Comentários

Primeiramente precisamos completar os quadrados na equação da circunferência:

3 9 9
𝑥2 − 2 ∙ 𝑥 + − + 𝑦2 − 4 = 0
2 4 4
Ou seja:

3 2 9 25
(𝑥 − ) + 𝑦 2 = 4 + =
2 4 4
Veja que ela possui centro 𝑂(3/2,0) e raio 5/2.

Vamos calcular as distâncias de 𝐵 𝑒 𝑂 a 𝜆:

3 2 √17

𝐵𝑂 = (1 − ) + (2 − 0)2 =
2 2

5
𝐵𝑂 <
2

62
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Logo, 𝐵 é interior a 𝜆.

Distância entre 𝐶 𝑒 𝑂:

3 2 √13

𝐶𝑂 = (0 − ) + (1 − 0)2 =
2 2

Veja que 𝐶𝑂 < 5/2, do que temos que 𝐶 é interior a 𝜆.

Gabarito: D

(EEAR/2010) Considere a circunferência de equação (𝒙 − 𝟐)𝟐 + (𝒚 − 𝟒)𝟐 = 𝟗 e uma reta 𝒓 secante a


ela. Uma possível distância entre 𝒓 e o centro da circunferência é
a) 5,67
b) 4,63
c) 3,58
d) 2,93
Comentários

Uma condição necessária para que uma reta seja secante à circunferência é que a distância do
centro dessa circunferência à reta seja menor que o raio.

O raio da circunferência vale √9 = 3, do que temos que, dentre as alternativas, a única distância
possível é 2,93.

Gabarito: D

(EEAR/2009) Se o ponto 𝑸(𝟐, 𝟏) pertence à circunferência de equação 𝒙𝟐 + 𝒚𝟐 + 𝟒𝒙 − 𝟔𝒚 + 𝒌 = 𝟎,


então o valor de 𝒌 é
a) 6
b) 3
c) -7
d) -10
Comentários

Se 𝑄 pertence à circunferência, então temos que:

22 + 12 + 4 ∙ 2 − 6 ∙ 1 + 𝑘 = 0 ⇒ 𝑘 = −7

Gabarito: C

(EEAR/2007) Para que a reta de equação 𝒚 = √𝟑𝒙 + 𝒏 seja tangente à circunferência de equação 𝒙𝟐 +
𝒚𝟐 = 𝟒, o valor de 𝒏 deve ser
a) -3 ou 3
b) -2 ou 2
c) -3 ou 3
d) -4 ou 4

63
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Comentários

Para que haja a tangência, a distância da reta ao centro da circunferência deve ser igual ao raio:

√3 ∙ 0 − 0 + 𝑛 𝑛
2 = || || = | | ⇒ 𝑛 = ±4
2 2
√(√3) + (−1)2

Gabarito: D

(EEAR/2007) Se a distância entre uma reta 𝒕 e o centro da circunferência (𝝀: ) 𝒙𝟐 + (𝒚 − 𝟐)𝟐 = 𝟏𝟔 é


√𝟏𝟕, então 𝒕 𝒆 𝝀 são
a) Secantes
b) Tangentes
c) Exteriores
d) Interiores
Comentários

O raio dessa circunferência vale √16 = 4. Como √17 > 4, isto é, a distância da reta ao centro da
circunferência é maior que o raio, a reta deve ser exterior à circunferência.

Gabarito: C

(EEAR/2006) Se uma circunferência tem centro 𝑪(𝟏, 𝟎) e raio 1 e outra tem equação 𝒙𝟐 + 𝒚𝟐 − 𝟐𝒙 −
𝟖𝒚 + 𝟖 = 𝟎, então essas circunferências são
a) Secantes
b) Externas
c) Tangentes internas
d) Tangentes externas
Comentários

Completando os quadrados da segunda circunferência:

𝑥 2 − 2𝑥 + 1 − 1 + 𝑦 2 − 2 ∙ 4𝑦 + 16 − 16 + 8 = 0

Ou seja:

(𝑥 − 1)2 + (𝑦 − 4)2 = 9

O centro da segunda circunferência é 𝐶1 (1,4). A distância entre os centros dessas circunferências


vale:

𝐶𝐶1 = √(1 − 1)2 + (0 − 4)2 = 4

O raio da primeira vale 1 e o raio da segunda vale √9 = 3, a soma dos raios é 4, que é igual à
distância entre os centros. Disso, temos que as circunferências são tangentes externas.

64
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Gabarito: D

(EEAR/2006) Se a circunferência de equação 𝒙𝟐 + 𝒃𝒚𝟐 + 𝒄𝒙 + 𝒅𝒚 + 𝒌 = 𝟎 tem centro 𝑪(𝟏, −𝟑) e raio


√𝟑, então 𝒃 + 𝒄 + 𝒅 + 𝒌 é igual a:
a) 12
b) 11
c) 10
d) 9
Comentários

Como a equação é uma circunferência, os coeficientes de 𝑥 2 𝑒 𝑦 2 devem ser iguais:

1=𝑏

Completando os quadrados da equação da circunferência:

𝑐 𝑐2 𝑐2 𝑑 𝑑2 𝑑2
𝑥2 + 2 𝑥 + − + 𝑦2 + 2 𝑦 + − +𝑘 =0
2 4 4 2 4 4
Ou seja:

𝑐 2 𝑑 2 𝑐 2 𝑑2
(𝑥 + ) + (𝑦 + ) = + −𝑘
2 2 4 4
As coordenadas do centro são (1, −3), então:
𝑐
− = 1 ⇒ 𝑐 = −2
2
𝑑
− = −3 ⇒ 𝑑 = 6
2
Além disso:

𝑐 2 𝑑2 2 4 36
+ − 𝑘 = √3 ⇒ + −𝑘 = 3⇒𝑘 = 7
4 4 4 4
Por fim:

𝑏 + 𝑐 + 𝑑 + 𝑘 = 1 − 2 + 6 + 7 = 12

Gabarito: A

(EEAR/2005) O raio da circunferência de equação 𝒙𝟐 + 𝒚𝟐 − 𝟐𝒙 + 𝟏𝟎𝒚 + 𝟏 = 𝟎 é igual a


a) 5
b) 4
c) 6
d) 7
Comentários

65
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Para identificar o raio, precisamos escrever a equação em sua forma reduzida:

𝑥 2 − 2𝑥 + 1 − 1 + 𝑦 2 + 2 ∙ 5𝑦 + 25 − 25 + 1 = 0

(𝑥 − 1)2 + (𝑦 + 5)2 = 25

Logo, o raio vale:

√25 = 5

Gabarito: A

(EEAR/2004) Uma circunferência tem centro (𝟒, 𝟑) e passa pela origem. A equação da dessa
circunferência é
a) 𝒙𝟐 + 𝒚𝟐 = 𝟐𝟓
b) 𝒙𝟐 + 𝒚𝟐 + 𝟖𝒙 + 𝟔𝒚 = 𝟎
c) 𝒙𝟐 + 𝒚𝟐 − 𝟖𝒙 − 𝟔𝒚 = 𝟐𝟓
d) 𝒙𝟐 + 𝒚𝟐 − 𝟖𝒙 − 𝟔𝒚 = 𝟎
Comentários

Sua equação reduzida é:

(𝑥 − 4)2 + (𝑦 − 3)2 = 𝑟 2

Além disso, como ela passa pela origem:

(0 − 4)2 + (0 − 3)2 = 𝑟 2 ⇒ 𝑟 = 5

Do que segue que:

(𝑥 − 4)2 + (𝑦 − 3)2 = 25 ⇒ 𝑥 2 − 8𝑥 + 16 + 𝑦 2 − 6𝑦 + 9 = 25 ⇒

⇒ 𝑥 2 + 𝑦 2 − 8𝑥 − 6𝑦 = 0

Gabarito: D

(EEAR/2003) A equação da circunferência em que os pontos 𝑴(−𝟑, 𝟐) e 𝑵(𝟓, 𝟒) são extremos de um


diâmetro é
a) 𝒙𝟐 + 𝒚𝟐 = 𝟐𝟓
b) 𝒙𝟐 + 𝒚𝟐 − 𝟏𝟕 = 𝟎
c) 𝒙𝟐 + 𝒚𝟐 − 𝟐𝒙 − 𝟔𝒚 − 𝟕 = 𝟎
d) 𝒙𝟐 + 𝒚𝟐 − 𝟐𝒙 − 𝟔𝒚 − 𝟓 = 𝟎
Comentários

Como são extremos de um diâmetro, temos duas informações que determinam a circunferência:

1ª: o ponto médio de 𝑀𝑁 é o centro da circunferência:

66
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𝑀 + 𝑁 (−3,2) + (5,4) (2,6)


𝐶= = = = (1,3)
2 2 2
2ª: a metade da distância entre eles é o raio:

𝑀𝑁 = √(−3 − 5)2 + (2 − 4)2 = 2√17

Do que temos que 𝑟 = √17.

Por fim, a equação da circunferência:

(𝑥 − 1)2 + (𝑦 − 3)2 = 17 ⇒ 𝑥 2 + 𝑦 2 − 2𝑥 − 6𝑦 − 7 = 0

Gabarito: C

(EEAR/2003) Uma corda é determinada pela reta 𝒙 − 𝒚 = 𝟎 sobre a circunferência (𝒙 − 𝟐)𝟐 +


(𝒚 + 𝟐)𝟐 = 𝟏𝟔. A área da menor região determinada por essa corda e o círculo é
a) 𝟒𝝅 − 𝟖
b) 𝟒𝝅 − 𝟏𝟔
c) 𝟒𝝅 − 𝟐
d) 𝟒𝝅 − 𝟒
Comentários

O primeiro passo é encontrar os pontos de intersecção entre a circunferência e a reta. Da equação


da reta, temos:

𝑥=𝑦

Assim:

(𝑥 − 2)2 + (𝑥 + 2)2 = 16 ⇒ 2𝑥 2 + 8 = 16 ⇒ 𝑥 2 = 4 ⇒ 𝑥 = ±2

Assim os pontos de intersecção são:

𝐴(2,2) 𝑒 𝐵(−2, −2)

A distância entre 𝐴 𝑒 𝐵:

2 2
𝐴𝐵 = √(2 − (−2)) + (2 − (−2)) = 4√2

A reta determina uma corda de tamanho 4√2 em uma circunferência de raio 4, disso temos o
triângulo 𝐴𝐵𝐶, onde 𝐶 é o centro da circunferência:

67
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2√2 √2
Observe, na figura acima, que 𝑠𝑒𝑛 (𝐴𝐶̂ 𝐷) = 4 = 2 ⇒ 𝐴𝐶̂ 𝐷 = 45° ⇒ 𝐴𝐶̂ 𝐵 = 90°. A área
procurada corresponde à área do setor circular subtraída da área do triângulo 𝐴𝐵𝐶:

90
Á𝑟𝑒𝑎 𝑑𝑜 𝑠𝑒𝑡𝑜𝑟 = ∙ 𝜋 ∙ 42 = 4𝜋
360
4∙4
Á𝑟𝑒𝑎 𝑑𝑜 𝑡𝑟𝑖â𝑛𝑔𝑢𝑙𝑜 𝐴𝐵𝐶 = =8
2
Ou seja:

4𝜋 − 8

Gabarito: A

(EEAR/2003) O maior valor inteiro de 𝒌 para que a equação 𝒙𝟐 + 𝒚𝟐 + 𝟒𝒙 − 𝟔𝒚 + 𝒌 = 𝟎 represente


uma circunferência é
a) 14
b) 13
c) 12
d) 10
Comentários

O primeiro passo é completar os quadrados:

𝑥 2 + 2 ∙ 2𝑥 + 4 − 4 + 𝑦 2 − 2 ∙ 3𝑦 + 9 − 9 + 𝑘 = 0

Ou seja:

(𝑥 + 2)2 + (𝑦 − 3)2 = 13 − 𝑘

68
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Para que essa equação possa representar a equação de uma circunferência, temos que 13 − 𝑘 =
𝑟 2 > 0 ⇒ 𝑘 < 13.

Assim, o maior valor inteiro para 𝑘 é 𝑘 = 12.

Gabarito: C

(EEAR/2003) Sendo 𝑪(𝟑, −𝟐) o centro de uma circunferência de raio igual a 𝟒, então sua equação
normal ou geral é
a) 𝒙𝟐 + 𝒚𝟐 − 𝟔𝒙 + 𝟒𝒚 + 𝟑 = 𝟎
b) 𝒙𝟐 + 𝒚𝟐 − 𝟔𝒙 + 𝟒𝒚 − 𝟑 = 𝟎
c) 𝒙𝟐 + 𝒚𝟐 + 𝟔𝒙 − 𝟒𝒚 − 𝟑 = 𝟎
d) 𝒙𝟐 + 𝒚𝟐 − 𝟑 = 𝟎
Comentários

A partir dos dados fornecidos, temos que sua equação reduzida é:

(𝑥 − 3)2 + (𝑦 + 2)2 = 16

Desenvolvendo as potências:

𝑥 2 − 6𝑥 + 9 + 𝑦 2 + 4𝑦 + 4 = 16 ⇒ 𝑥 2 + 𝑦 2 − 6𝑥 + 4𝑦 − 3 = 0

Gabarito: B
√𝟑
(EEAR/2002) Dadas a reta de equação 𝒚 = 𝒙 e a circunferência de equação 𝒙𝟐 + 𝒚𝟐 − 𝟒𝒙 = 𝟎. A
𝟑
área do triângulo determinado pelo centro da circunferência e os pontos de intersecção entre a reta e
ela, em unidades de área, é igual a
a) √𝟑
b) 𝟑
c) 𝟑√𝟑
d) 𝟔
Comentários

O primeiro passo é encontrar os pontos de intersecção. Para isso, da equação da reta, temos:
2
√3 𝑥2
𝑦 = ( ) 𝑥2 =
2
3 3

Assim:

𝑥2 4𝑥 2 𝑥
𝑥2 + − 4𝑥 = 0 ⇒ − 4𝑥 = 0 ⇒ 4𝑥 ( − 1) = 0
3 3 3
Ou seja:

𝑥 = 0 𝑜𝑢 𝑥 = 3

69
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Do que segue que:

√3 √3
𝑦= ∙ 0 = 0 𝑜𝑢 𝑦 = ∙ 3 = √3
3 3

Os pontos são: (0,0) 𝑜𝑢 (3, √3).

Para encontrarmos o centro devemos completar os quadrados:

𝑥 2 − 2 ∙ 2𝑥 + 4 − 4 + 𝑦 2 = 0 ⇒ (𝑥 − 2)2 + 𝑦 2 = 4

O centro é, portanto, (2,0). Do estudo da geometria analítica, temos que a área de um triângulo
dados seus vértices, é:

1 0 0 1 1
||3 √3 1|| = |−2√3| = √3
2 2
2 0 1

Gabarito: A

(EEAR/2002) No plano cartesiano, os pontos 𝑨(𝟏, 𝟎) 𝒆 𝑩(𝟎, 𝟐) são de uma mesma circunferência. Se o
centro dessa circunferência é ponto da reta 𝒚 = 𝟑 − 𝒙, então suas coordenadas são
𝟑 𝟏
a) (𝟐 , 𝟐)
b) (𝟏, 𝟐)
𝟑 𝟑
c) (𝟐 , 𝟐)
d) (𝟎, 𝟑)
Comentários

Seja 𝐶(𝑥, 𝑦) o centro dessa circunferência. Como ele pertence à reta, temos:

𝑦 =3−𝑥

Logo:

𝐶(𝑥, 3 − 𝑥)

Se 𝐴 𝑒 𝐵 são pontos dessa circunferência, temos que:

𝐴𝐶 = 𝐵𝐶

Isto é:

√(𝑥 − 1)2 + (3 − 𝑥 − 0)2 = √(𝑥 − 0)2 + (3 − 𝑥 − 2)2

3
(𝑥 − 1)2 + (3 − 𝑥)2 = 𝑥 2 + (1 − 𝑥)2 ⇒ 9 − 6𝑥 = 0 ⇒ 𝑥 =
2
Assim, suas coordenadas são:

70
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3 3 3 3
𝐶( ,3 − ) = 𝐶( , )
2 2 2 2
Gabarito: C

(EEAR/2002) A distância do centro da circunferência 𝒙𝟐 + 𝒚𝟐 − 𝟔𝒙 − 𝟖𝒚 + 𝟐𝟏 = 𝟎 à bissetriz do


𝑰𝑰º 𝒆 𝑰𝑽º quadrantes, vale
√𝟐
a) 𝟐
b) √𝟑/𝟐
c) √𝟕/𝟐
d) 𝟕√𝟐/𝟐
Comentários

A bissetriz do IIº e IVº quadrantes é a reta:

𝑦 = −𝑥 ⇒ 𝑦 + 𝑥 = 0

Para encontrar o centro da circunferência devemos completar os quadrados na equação geral:

𝑥 2 − 2 ∙ 3𝑥 + 9 − 9 + 𝑦 2 − 2 ∙ 4𝑦 + 16 − 16 + 21 = 0

Ou seja:

(𝑥 − 3)2 + (𝑦 − 4)2 = 4

O seu centro é o ponto (3,4). Do que segue que:

3+4 7 7√2
𝑑=| |= =
√12 + 12 √2 2

Gabarito: D

(EEAR/2002) Seja uma circunferência com centro sobre a reta 𝒚 = 𝟑𝒙. Se a circunferência é tangente
à reta 𝒚 = 𝒙 na ordenada 𝟒, então as coordenadas do centro da circunferência são
a) (𝟒, 𝟏𝟐)
b) (𝟐, 𝟔)
c) (𝟑, 𝟗)
d) (𝟓, 𝟏𝟓)
Comentários

Se ela é tangente à reta 𝑦 = 𝑥 na ordenada 4, a abscissa do ponto de tangência é:

𝑥=4

Assim:

𝑃(4, 4)

71
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É o ponto de tangência.

A reta perpendicular à reta 𝑦 = 𝑥 no ponto 𝑃 encontra a reta 𝑦 = 3𝑥 no centro da circunferência,


pela tangência.

Como o coeficiente angular de 𝑦 = 𝑥 é 1, o coeficiente angular da perpendicular é −1 e ela é do


tipo:

𝑦 = −𝑥 + 𝑏

Como ela passa por 𝑃:

4 = −4 + 𝑏 ⇒ 𝑏 = 8

E a reta é:

𝑦 = −𝑥 + 8

Fazendo a intersecção com a reta 𝑦 = 3𝑥:

3𝑥 = −𝑥 + 8 ⇒ 𝑥 = 2 ⇒ 𝑦 = 6

Por fim, a coordenada do centro é:

(2,6)

Gabarito: B

(EEAR/2001) Considere as circunferências que passam pelos pontos (𝟎, 𝟎) e (𝟐, 𝟎) e que são tangentes
à reta 𝒚 = 𝒙 + 𝟐 as coordenadas dos centros dessas circunferências são
a) (𝟏, 𝟏) 𝒆 (𝟏, −𝟕)
b) (𝟏, 𝟏) 𝒆 (−𝟕, 𝟏)
c) (𝟏, −𝟕) 𝒆 (𝟏, 𝟕)
d) (𝟏, −𝟕) 𝒆 (−𝟏, 𝟕)
Comentários

Seja 𝐶(𝑎, 𝑏) o centro dessa circunferência. Sua equação reduzida é:

(𝑥 − 𝑎)2 + (𝑦 − 𝑏)2 = 𝑟 2

Como os pontos (0,0) 𝑒 (2,0) pertencem a essa circunferência, temos:

𝑎2 + 𝑏 2 = 𝑟 2

(2 − 𝑎)2 + 𝑏 2 = 𝑟 2

Subtraindo membro a membro, temos:

𝑎2 − (2 − 𝑎)2 = 0 ⇒ 2(2𝑎 − 2) = 0 ⇒ 𝑎 = 1

72
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Disso, temos que:

1 + 𝑏2 = 𝑟 2

Como ela é tangente à reta 𝑦 = 𝑥 + 2, a seguinte equação:

(𝑥 − 1)2 + (𝑥 + 2 − 𝑏)2 = 1 + 𝑏 2

Possui discriminante nulo, já que há somente um ponto de intersecção. Logo:

𝑥 2 − 2𝑥 + 1 + 𝑥 2 + 4 + 𝑏 2 + 2(2𝑥 − 𝑏𝑥 − 2𝑏) = 1 + 𝑏 2

O ainda:

2𝑥 2 + 2(1 − 𝑏)𝑥 + 4(1 − 𝑏) = 0

Δ = 4(1 − 𝑏)2 − 4 ∙ 2 ∙ 4(1 − 𝑏) = 0 ⇒ 4(1 − 𝑏)(1 − 𝑏 − 8) = 0

Disso, temos que:

𝑏 = 1 𝑜𝑢 𝑏 = −7

As circunferências possuem centros:

(1,1) 𝑒 (1, −7)

Gabarito: A

(EEAR/2001) No sistema de coordenadas cartesianas, a equação 𝒙𝟐 + 𝒚𝟐 = 𝒂𝒙 + 𝒃𝒚, onde 𝒂 𝒆 𝒃 são


números reais não nulos, representa uma circunferência de raio
a) √𝒂𝟐 + 𝒃𝟐 /𝟐
b) √𝒂𝟐 + 𝒃𝟐
c) (𝒂 + 𝒃)/𝟐
d) 𝒂 + 𝒃
Comentários

O primeiro passo é completar o quadrado:

𝑎 𝑎2 𝑎2 𝑏 𝑏2 𝑏2 𝑎 2 𝑏 2 𝑎2 + 𝑏 2
𝑥2 + 2 𝑥 + − + 𝑦2 + 2 𝑦 + − = 0 ⇒ (𝑥 + ) + (𝑦 + ) =
2 4 4 2 4 4 2 2 4
Disso, temos:

2
𝑎2 + 𝑏 2 √𝑎2 + 𝑏 2
𝑟 = ⇒𝑟=
4 2
Gabarito: A

(EEAR/2001) A circunferência (𝒙 + 𝟐)𝟐 + (𝒚 − 𝟏)𝟐 = 𝟏 e a reta 𝒙 − 𝟑𝒚 − 𝟐 = 𝟎 possuem ____


ponto(s) em comum

73
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a) 2
b) 1
c) Infinitos
d) Nenhum
Comentários

Seu centro é (−2,1) e seu raio é 𝑟 = 1. A distância do centro à reta:

−2 − 3 ∙ 1 − 2 −7 7
𝑑=| |=| |=
√12 + (−3)2 √10 √10
7
Veja que > 1 , ou seja, a reta é externa à circunferência, de modo que não há ponto de
√10
intersecção.

Gabarito: D

(EEAR/2000) A posição dos pontos 𝑷(𝟑, 𝟐) 𝒆 𝑸(𝟏, 𝟏) em relação à circunferência (𝒙 − 𝟏)𝟐 +


(𝒚 − 𝟏)𝟐 = 𝟒 é:
a) P é interior e Q exterior
b) P é exterior e Q é interior
c) P e Q são interiores
d) P e Q são exteriores
Comentários

O centro dessa circunferência é o ponto 𝑂(1,1) e seu raio √4 = 2.

A distância dos pontos dados ao centro:

𝑂𝑃 = √(1 − 3)2 + (1 − 2)2 = √4 + 1 = √5

𝑂𝑄 = √(1 − 1)2 + (1 − 1)2 = 0

Como √5 > 2, 𝑃 é exterior à circunferência. 𝑄 = 𝑂, logo, é interior à circunferência.

Gabarito: B

(ESA/2016) A equação da circunferência de centro (𝟏, 𝟐) e raio 𝟑 é:


a) 𝒙𝟐 + 𝒚𝟐 − 𝟐𝒙 − 𝟒𝒚 + 𝟏𝟒 = 𝟎
b) 𝒙𝟐 + 𝒚𝟐 − 𝟐𝒙 − 𝟒𝒚 − 𝟒 = 𝟎
c) 𝒙𝟐 + 𝒚𝟐 − 𝟒𝒙 − 𝟐𝒚 − 𝟒 = 𝟎
d) 𝒙𝟐 + 𝒚𝟐 − 𝟒𝒙 − 𝟐𝒚 − 𝟏𝟒 = 𝟎
e) 𝒙𝟐 + 𝒚𝟐 − 𝟐𝒙 − 𝟒𝒚 − 𝟏𝟒 = 𝟎
Comentário

A sua equação reduzida é:

(𝑥 − 1)2 + (𝑦 − 2)2 = 9

74
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Desenvolvendo os quadrados:

𝑥 2 − 2𝑥 + 1 + 𝑦 2 − 4𝑦 + 4 = 9 ⇒ 𝑥 2 + 𝑦 2 − 2𝑥 − 4𝑦 − 4 = 0

Gabarito: B

(ESA/2014) Em um sistema de coordenadas cartesianas no plano, considere os pontos


𝑶(𝟎, 𝟎) 𝒆 𝑨(𝟖, 𝟎). A equação do conjunto dos pontos 𝑷(𝒙, 𝒚) desse plano sabendo que a distância de
𝑶 𝒂 𝑷 é o triplo da distância de 𝑷 𝒂 𝑨, é uma
a) Circunferência de centro (𝟗, 𝟎) e raio 3
b) Elipse de focos (𝟔, 𝟎) 𝒆 (𝟏𝟐, 𝟎), e eixo menor 6
c) Hipérbole de focos (𝟑, 𝟎) 𝒆 (𝟏𝟓, 𝟎), e eixo real 6
d) Parábola de vértice (𝟗, 𝟑), que intercepta o eixo das abscissas nos pontos (𝟔, 𝟎) 𝒆 (𝟏𝟐, 𝟎)
e) Reta que passa pelos pontos (𝟔, 𝟎) 𝒆 (𝟗, 𝟑)
Comentário

Temos que:

𝑂𝑃 = 3𝐴𝑃 ⇒ 𝑂𝑃2 = 9𝐴𝑃2

Logo:

(𝑥 − 0)2 + (𝑦 − 0)2 = 9[(𝑥 − 8)2 + (𝑦 − 0)2 ] ⇒ 𝑥 2 + 𝑦 2 = 9𝑥 2 − 9 ∙ 16𝑥 + 9 ∙ 64 + 9𝑦 2

Ou seja:

8𝑥 2 + 8𝑦 2 − 9 ∙ 16𝑥 + 9 ∙ 64 = 0 ⇒ 𝑥 2 + 𝑦 2 − 18𝑥 + 72 = 0

Completando o quadrado de 𝑥:

(𝑥 − 9)2 + 𝑦 2 = 9

Que corresponde a uma circunferência de centro (9,0) e raio √9 = 3.

Gabarito: A

(ESA/2013) Dada a equação da circunferência é: (𝒙 − 𝒂)𝟐 + (𝒚 − 𝒃)𝟐 = 𝒓𝟐 , sendo as coordenadas do


centro e 𝒓 a medida do raio, identifique a equação geral da circunferência de centro (𝟐, 𝟑) e raio igual
a5
a) 𝒙𝟐 + 𝒚𝟐 = 𝟐𝟓
b) 𝒙𝟐 + 𝒚𝟐 − 𝟒𝒙𝒚 − 𝟏𝟐 = 𝟎
c) 𝒙𝟐 − 𝟒𝒙 = −𝟏𝟔
d) 𝒙𝟐 + 𝒚𝟐 − 𝟒𝒙 − 𝟔𝒚 − 𝟏𝟐 = 𝟎
e) 𝒚𝟐 − 𝟔𝒚 = −𝟗
Comentário

A equação reduzida pode ser expressa por:

75
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(𝑥 − 2)2 + (𝑦 − 3)2 = 25

Desenvolvendo os quadrados:

𝑥 2 − 4𝑥 + 4 + 𝑦 2 − 6𝑦 + 9 = 25 ⇒ 𝑥 2 + 𝑦 2 − 4𝑥 − 6𝑦 − 12 = 0

Gabarito: D

(ESA/2011) A reta 𝒚 = 𝒎𝒙 + 𝟐 é tangente à circunferência de equação (𝒙 − 𝟒)𝟐 + 𝒚𝟐 = 𝟒. A soma


dos possíveis valores de 𝒎 é:
a) 0
b) 4/3
c) -4/3
d) -3/4
e) 2
Comentário

O centro dessa equação é o ponto (4,0) e o seu raio é √4 = 2. Para que a reta seja tangente à
circunferência, a distância entre ela e o centro da circunferência deve ser igual ao raio:

𝑚∙4−0+2
2=| | ⇒ 4(𝑚2 + 1) = (4𝑚 + 2)2 ⇒ 4𝑚2 + 4 = 16𝑚2 + 16𝑚 + 4
√𝑚2 + (−1)2

Ou seja:

4
12𝑚2 + 16𝑚 = 0 ⇒ 4𝑚(3𝑚 + 4) = 0 ⇒ 𝑚 = 0 𝑜𝑢 𝑚 = −
3
A soma dos valores é:

4 4
0 + (− ) = −
3 3
Gabarito: C

(ESA/2008) As equações (𝒙 + 𝟏)𝟐 + (𝒚 − 𝟒)𝟐 = 𝟔𝟒 𝒆 (𝒙 − 𝟒)𝟐 + (𝒚 + 𝟖)𝟐 = 𝟐𝟓 representam duas


circunferências cuja posição relativa no plano permite afirmar que são
a) Interiores (sem ponto de intersecção)
b) Tangentes interiores
c) Secantes
d) Tangentes exteriores
e) Exteriores (sem ponto de intersecção)
Comentário

Os seus centros são os pontos (−𝟏, 𝟒) 𝒆 (𝟒, −𝟖). A distância entre eles é dada por:

√(−1 − 4)2 + (4 − (−8))2 = √25 + 144 = 13

76
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Os seus raios são √64 = 8 𝑒 √25 = 5. Como a distância entre os centros é igual à soma dos
raios:

8 + 5 = 13

Elas são tangentes externas.

Gabarito: D

(ESPCEX/2017)
Uma circunferência tem centro no eixo das abscissas, passa pelo ponto (𝟒, 𝟒) e não intercepta o eixo das
ordenadas. Se a área do círculo definido por essa circunferência é 𝟏𝟕𝝅, a abscissa de seu centro é
a) 3
b) 4
c) 5
d) 6
e) 7
Comentário

A área de uma circunferência, em função de seu raio, é dada por:

𝜋𝑟 2 = 17𝜋 ⇒ 𝑟 2 = 17

Como seu centro está sobre o eixo das abscissas, suas coordenadas são do tipo:

𝐶(𝑎, 0)

A sua equação reduzida é dada por:

(𝑥 − 𝑎)2 + 𝑦2 = 𝑟2 = 17

Como ela passa por (4,4):

(4 − 𝑎)2 + 42 = 17 ⇒ (𝑎 − 4)2 = 1 ⇒ 𝑎 = 5 𝑜𝑢 𝑎 = 3

Como seu raio é √17, para que ele não intercepte o eixo das abscissas, a distância do centro ao
eixo 𝑦 maior que o raio:

𝑎 > √17

Logo, 𝑎 = 5.

Gabarito: C

(ESPCEX/2016)
Seja 𝑪 a circunferência de equação 𝒙𝟐 + 𝒚𝟐 + 𝟐𝒙 + 𝟒𝒚 + 𝟐 = 𝟎. Considere em 𝑪 a corda 𝑴𝑵 cujo ponto
médio é 𝑷(−𝟏, −𝟏). O comprimento de 𝑴𝑵 (em unidade de comprimento) é igual a

77
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a) √𝟐
b) √𝟑
c) 𝟐√𝟐
d) 𝟐√𝟑
e) 𝟐
Comentário

O primeiro passo é identificar o centro e o raio da circunferência. Para isso, vamos completar os
quadrados:

𝑥2 + 𝑦2 + 2𝑥 + 4𝑦 + 2 = 0 ⇒ 𝑥2 + 2𝑥 + 1 − 1 + 𝑦2 + 4𝑦 + 4 − 4 + 2 = 0

(𝑥 + 1)2 + (𝑦 + 2)2 = 3

Seu centro é 𝑂(−1, −2) e seu raio é √3.

Como 𝑀𝑁 é corda da circunferência, temos o triângulo 𝑂𝑀𝑁 e o triângulo retângulo 𝑂𝑃𝑀,


retângulo em 𝑃, pois 𝑂𝑀𝑁 é isósceles. Como 𝑀 está sobre a circunferência, temos que:

𝑂𝑀 = √3

Veja que:

𝑂𝑃 = √(−1 − (−1))2 + (−2 − (−1))2 = 1

Por Pitágoras:

𝑃𝑀2 + 𝑂𝑃2 = 𝑂𝑀2 ⇒ 𝑃𝑀2 + 1 = 3 ⇒ 𝑃𝑀 = √2

Como 𝑃𝑀 = 𝑃𝑁, temos:

𝑀𝑁 = 𝑃𝑀 + 𝑃𝑁 = 2√2

Gabarito: C

(ESPCEX/2015)
Considere a circunferência que passa pelos pontos (𝟎, 𝟎), (𝟎, 𝟔) 𝒆 (𝟒, 𝟎) em um sistema de coordenadas
cartesianas ortogonais. Sabendo que os pontos (𝟎, 𝟔) 𝒆 (𝟒, 𝟎) pertencem a uma reta que passa pelo
centro dessa circunferência, uma das retas tangentes a essa circunferência, que passa pelo ponto (𝟑, −𝟐),
tem por equação
a) 𝟑𝒙 − 𝟐𝒚 − 𝟏𝟑 = 𝟎
b) 𝟐𝒙 − 𝟑𝒚 − 𝟏𝟐 = 𝟎
c) 𝟐𝒙 − 𝒚 − 𝟖 = 𝟎
d) 𝒙 − 𝟓𝒚 − 𝟏𝟑 = 𝟎
e) 𝟖𝒙 + 𝟑𝒚 − 𝟏𝟖 = 𝟎

78
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Comentários

Observe que esse triângulo é retângulo em (0,0) com catetos 6 e 4. O centro dessa circunferência
é o ponto médio da hipotenusa, isto é:

(0,6) + (4,0)
𝐶= = (2,3)
2
Seu raio é a metade da hipotenusa, isto é:

√42 + 62
𝑟= = √13
2
Seja 𝑦 = 𝑚𝑥 + 𝑏 essa reta tangente, podemos dizer que a distância entre 𝐶 e essa reta é igual ao
raio, isto é:

2𝑚 − 3 + 𝑏
√13 = | |
√ 𝑚2 + 1
Como (3, −2) pertence à reta:

−2 = 3𝑚 + 𝑏 ⇒ 𝑏 = −2 − 3𝑚

Logo:

2𝑚 − 3 − 2 − 3𝑚 (𝑚 + 5)2
√13 = | | ⇒ 13 = ⇒ 13𝑚2 + 13 = 𝑚2 + 10𝑚 + 25
√𝑚 2 +1 𝑚2 + 1

Ou seja:

6𝑚2 − 5𝑚 − 6 = 0

Resolvendo para 𝑚:

3 2
𝑚= 𝑜𝑢 𝑚 = −
2 3
Do que segue que:

3 3 13
𝑚= ⇒ 𝑏 = −2 − 3 ∙ = −
2 2 2
2 2
𝑚=− ⇒ 𝑏 = −2 − 3 ∙ (− ) = 0
3 3
As retas são:

3 13 2
𝑦= 𝑥− ⇒ 3𝑥 − 2𝑦 − 13 = 0 𝑜𝑢 𝑦 = − 𝑥
2 2 3

79
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Gabarito: A

(ESPCEX/2013)
Sejam dados a circunferência 𝝀: 𝒙𝟐 + 𝒚𝟐 + 𝟒𝒙 + 𝟏𝟎𝒚 + 𝟐𝟓 = 𝟎 e o ponto 𝑷, que é simétrico de (−𝟏, 𝟏)
em relação ao eixo das abscissas. Determine a equação da circunferência concêntrica a 𝝀 e que passa pelo
ponto 𝑷
a) 𝝀: 𝒙𝟐 + 𝒚𝟐 + 𝟒𝒙 + 𝟏𝟎𝒚 + 𝟏𝟔 = 𝟎
b) 𝝀: 𝒙𝟐 + 𝒚𝟐 + 𝟒𝒙 + 𝟏𝟎𝒚 + 𝟏𝟐 = 𝟎
c) 𝝀: 𝒙𝟐 − 𝒚𝟐 + 𝟒𝒙 − 𝟓𝒚 + 𝟏𝟔 = 𝟎
d) 𝝀: 𝒙𝟐 + 𝒚𝟐 − 𝟒𝒙 − 𝟓𝒚 + 𝟏𝟐 = 𝟎
e) 𝝀: 𝒙𝟐 − 𝒚𝟐 − 𝟒𝒙 − 𝟏𝟎𝒚 − 𝟏𝟕 = 𝟎
Comentários

O primeiro passo é completar os quadrados da equação da circunferência:

𝑥2 + 4𝑥 + 4 − 4 + 𝑦2 + 10𝑦 + 25 = 0

Ou seja:

(𝑥 + 2)2 + (𝑦 + 5)2 = 4

Seu centro é, portanto, (−2, −5).

Como 𝑃 é simétrico de (−1,1) em relação ao eixo das abcissas, temos que ele é dado por:

𝑃(−1, −1)

A equação reduzida da circunferência procurada é dada por:

(𝑥 + 2)2 + (𝑦 + 5)2 = 𝑟2

Como ela passa por 𝑃:

(−1 + 2)2 + (−1 + 5)2 = 𝑟2 ⇒ 𝑟2 = 1 + 16 = 17

Logo:

(𝑥 + 2)2 + (𝑦 + 5)2 = 17

Desenvolvendo os quadrados:

𝑥2 + 4𝑥 + 4 + 𝑦2 + 10𝑦 + 25 = 17 ⇒ 𝑥2 + 𝑦2 + 4𝑥 + 10𝑦 + 12 = 0

Gabarito: B

(ESPCEX/2012)

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Considere a circunferência (𝝀)𝒙𝟐 + 𝒚𝟐 − 𝟒𝒙 = 𝟎 e o ponto 𝑷(𝟏, √𝟑). Se a reta 𝒕 é tangente a 𝝀 no ponto


𝑷, então a abscissa do ponto de intersecção de 𝒕 com o eixo horizontal do sistema de coordenadas
cartesianas é
a) -2
b) 𝟐 + √𝟑
c) 3
d) 𝟑 + √𝟑
e) 𝟑 + 𝟑√𝟑
Comentários

Se 𝑡 é tangente à circunferência e sua equação reduzida é da forma 𝑚𝑥 − 𝑦 + 𝑏 = 0, temos que


a distância entre 𝑡 e o centro de 𝜆 é igual ao raio da circunferência.

Completando os quadrados na equação da circunferência, temos:

(𝑥 − 2)2 + 𝑦2 = 22

Seu centro é (2,0) e seu raio vale 2. Disso:

2𝑚 + 𝑏
2=| |
√𝑚2 + 1

Como 𝑃 está sobre a reta, temos:

𝑚 − √3 + 𝑏 = 0 ⇒ 𝑏 = √3 − 𝑚

Logo:
2
2
(2𝑚 + √3 − 𝑚)
2 = ⇒ 4(𝑚2 + 1) = 𝑚2 + 2√3𝑚 + 3
𝑚2 +1
Ou ainda:
2
2
1
3𝑚 − 2√3𝑚 + 1 = 0 ⇒ 3 (𝑚 − ) =0
√3
Resolvendo para 𝑚, vem:

1
𝑚=
√3
Do que temos que:

1 2
𝑏 = √3 − =
√3 √3
Assim, a reta 𝑡 é dada por:

81
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1 2
𝑦= 𝑥+
√3 √3
O eixo horizontal é a reta 𝑦 = 0, logo:

1 2
0= 𝑥+ ⇒ 𝑥 = −2
√3 √3
O ponto é, portanto:

(−2,0)

Gabarito: A

(ESPCEX/2011)
O ponto da circunferência 𝒙𝟐 + 𝒚𝟐 + 𝟐𝒙 + 𝟔𝒚 + 𝟏 = 𝟎 que tem ordenada máxima é
a) (𝟎, −𝟔)
b) (−𝟏, −𝟑)
c) (−𝟏, 𝟎)
d) (𝟐, 𝟑)
e) (𝟐, −𝟑)
Comentários
O primeiro passo é completar os quadrados para obter a equação reduzida:
𝑥2 + 2𝑥 + 1 + 𝑦2 + 6𝑦 + 9 − 9 = 0 ⇒ (𝑥 + 1)2 + (𝑦 + 3)2 = 9
Veja que (𝑥 + 1)2 ≥ 0 e que:
(𝑥 + 1)2 = 9 − (𝑦 + 3)2 ≥ 0
Isto é:
3 ≥ |𝑦 + 3| ⇒ 3 ≥ 𝑦 + 3 ≥ −3 ⇒ 0 ≥ 𝑦 ≥ −6
Do que segue que o ponto de ordenada máxima tem ordenada 0 e sua abscissa é, portanto:
(𝑥 + 1)2 + 9 = 9 ⇒ 𝑥 = −1
O ponto é:
(−1,0)
Gabarito: C
(ESPCEX/2017)
Uma elipse tem centro na origem e vértices em (𝟐𝒂, 𝟎) e (𝟎, 𝒂), com 𝒂 > 𝟎. A área do quadrado inscrito
nessa elipse é
a) 𝟏𝟔𝒂𝟐 /𝟓
b) 𝟒𝒂𝟐 /𝟓
c) 𝟏𝟐𝒂𝟐 /𝟓
d) 𝟖𝒂𝟐 /𝟓
e) 𝟐𝟎𝒂𝟐 /𝟓
Comentários
O centro dessa elipse é a origem, do que segue que sua equação é do tipo:

82
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𝑥2 𝑦2
+ =1
𝑎 2 𝑏2
Seu eixo maior está sobre o eixo 𝑥, e mede 2 ∙ 2𝑎 = 4𝑎 e seu eixo menor está sobre o eixo 𝑦, do
que segue que ele mede 2 ∙ 𝑎.
Portanto, a equação fica:
𝑥2 𝑦2 𝑥2 𝑦2
+ =1⇒ 2+ 2=1
(2𝑎)2 (𝑎)2 4𝑎 𝑎
𝐿 𝐿
O vértice superior direito do quadrado possui coordenadas ( , ) e está sobre a elipse. Disso,
2 2
temos que:
𝐿 2 𝐿 2
( ) ( ) 𝐿2 1 4 16𝑎2
2 2 2
+ 2 = 1 ⇒ ( 2 + 2) = 1 ⇒ 𝐿 =
4𝑎2 𝑎 4 4𝑎 4𝑎 5
2
A área do quadrado é dada por 𝐿 , do que segue que ela vale:
2
16𝑎2
𝐴=𝐿 =
5
Gabarito: A
(ESPCEX/2016)
Os valores reais de 𝒏 para os quais a reta (𝒕) 𝒚 = 𝒙 + 𝒏 seja tangente à elipse de equação 𝟐𝒙𝟐 + 𝟑𝒚𝟐 =
𝟔 são iguais a
a) −√𝟓 𝒆 √𝟓
b) −√𝟑 𝒆 √𝟑
c) −𝟑 𝒆 𝟑
d) −𝟐 𝒆 𝟐
e) −𝟓 𝒆 𝟓
Comentários
Substituindo 𝑦 da reta na elipse:
2𝑥 2 + 3(𝑥 + 𝑛)2 = 6
2𝑥 2 + 3(𝑥 2 + 2𝑛𝑥 + 𝑛2 ) = 6 ⇒ 5𝑥 2 + 6𝑛𝑥 + 3𝑛2 − 6 = 0
Queremos que a reta seja tangente à elipse, do que segue que o discriminante da equação acima
deve ser nulo (apenas uma raiz real):
120
Δ = (6𝑛)2 − 4 ∙ 5 ∙ (3𝑛2 − 6) = 0 ⇒ −24𝑛2 + 120 = 0 ⇒ 𝑛2 = =5
24
Ou seja:
𝑛 = ±√5
Gabarito: A
(ESPCEX/2015)
Considere as afirmações:
I. Uma elipse tem como focos os pontos 𝑭𝟏 (−𝟑, 𝟎), 𝑭𝟐 (𝟑, 𝟎) e a medida do eixo maior é 𝟖.
𝒙𝟐 𝒚𝟐
Sua equação é + = 𝟏.
𝟏𝟔 𝟕
𝟓
II. Os focos de uma hipérbole são 𝑭𝟏 (−𝟏𝟎, 𝟎), 𝑭𝟐 (𝟏𝟎, 𝟎) e sua excentricidade é . Sua
𝟑
equação é 𝟏𝟔𝒙𝟐 − 𝟗𝒚𝟐 = 𝟓𝟕𝟔.
III. A parábola 𝟖𝒙 = −𝒚𝟐 + 𝟔𝒚 − 𝟗 tem como vértice o ponto 𝑽(𝟑, 𝟎).

83
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Com base nessas afirmações, assinale a alternativa correta.


a) Todas as afirmações são falsas
b) Apenas as afirmações I e III são falsas
c) Apenas as afirmações I e II são verdadeiras
d) Todas as afirmações são verdadeiras
e) Apenas a afirmação III é verdadeira
Comentários
Vamos analisar cada afirmação:
Afirmação I:
8
A semidistância focal vale 𝑐 = 3 e o semieixo maior vale 𝑎 = = 4. Disso, seu semieixo menor
2
vale:
𝑏2 + 32 = 42 ⇒ 𝑏2 = 7
O seu centro é o ponto médio de 𝐹1 𝐹2 , isto é, (0,0) do que segue que sua equação é:
𝑥2 𝑦2 𝑥2 𝑦2
+ = 1 ⇒ + =1
𝑎 2 𝑏2 16 7
Verdadeira.
Afirmação II:
A semidistância focal vale 𝑐 = 10. Da sua excentricidade, temos:
5 10
= ⇒𝑎=6
3 𝑎
Além disso:
62 + 𝑏2 = 102 ⇒ 𝑏 = 8
Assim, sua equação é dada por:
𝑥2 𝑦2
− = 1 ⇒ 64𝑥2 − 36𝑦2 = 482 ⇒ 16𝑥2 − 9𝑦2 = 576
62 82
Verdadeira.
Afirmação III:
Completando o quadrado do lado direito:
8(𝑥 − 0) = −(𝑦 2 − 6𝑦 + 9) = −(𝑦 − 3)2
Logo, o vértice da parábola é o ponto (0,3).
Falsa.
Gabarito: C
(ESPCEX/2014)
Uma reta 𝒕 passa pelo ponto 𝑨(−𝟑, 𝟎) e é tangente à parábola de equação 𝒙 = 𝟑𝒚𝟐 no ponto 𝑷. Assinale
a alternativa que apresenta uma solução correta de acordo com essas informações
a) 𝒕: 𝟐𝒙 − 𝟏𝟓 + 𝟔 = 𝟎 𝒆 𝑷(𝟏𝟐, 𝟐)
b) 𝒕: 𝒚 = 𝟎 𝒆 𝑷(𝟎, 𝟎)
c) 𝒕: 𝟐𝒙 + 𝟏𝟓𝒚 + 𝟔 = 𝟎 𝒆 𝑷(𝟏𝟐, −𝟐)
d) 𝒕: 𝒙 + 𝟔𝒚 + 𝟑 = 𝟎 𝒆 𝑷(𝟑, −𝟏)
e) 𝒕: 𝒙 − 𝟏𝟎𝒚 + 𝟑 = 𝟎 𝒆 𝑷(𝟐𝟕, 𝟑)
Comentários
Seja 𝑡: 𝑦 = 𝑚𝑥 + 𝑏 a equação reduzida da reta 𝑡. Como ela passa por 𝐴, temos:
0 = −3𝑚 + 𝑏 ⇒ 𝑏 = 3𝑚
Ou seja:

84
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𝑦 = 𝑚𝑥 + 3𝑚
Substituindo na equação da parábola:
𝑥 = 3(𝑚𝑥 + 3𝑚)2 ⇒ 𝑥 = 3(𝑚2 𝑥 2 + 6𝑚2 𝑥 + 9𝑚2 )
3𝑚2 𝑥 2 + (18𝑚2 − 1)𝑥 + 27𝑚2 = 0
Da tangência, temos que o discriminante deve ser nulo:
Δ = (18𝑚2 − 1)2 − 4 ∙ 27𝑚2 ∙ 3𝑚2 = 0
Δ = (18𝑚 − 1) − (18𝑚2 )2 = 0 ⇒ (18𝑚2 − 1 − 18𝑚2 )(18𝑚2 − 1 + 18𝑚2 ) = 0
2 2

Disso, temos que:


1
36𝑚2 = 1 ⇒ 𝑚 = ±
6
1
Assim, 𝑏 = ± 2 e temos duas retas possíveis:
1 1 1
𝑡1 : 𝑦 = 𝑥 + 𝑜𝑢 𝑥 − 6𝑦 + 3 = 0 (𝑚 = )
6 2 6
1 1 1
𝑡2 : 𝑦 = − 𝑥 − ⇒ 𝑥 + 6𝑦 + 3 = 0 (𝑚 = − )
6 2 6
Os pontos de tangência são, usando que 𝑚2 = 1/36:
1 2 1 27 1
3∙ 𝑥 + (18 ∙ − 1) 𝑥 + =0⇒ (𝑥 − 3)2 = 0 ⇒ 𝑥 = 3
36 36 36 12
𝑚 = 1/6:
3 1
𝑦= + =1
6 2
𝑃(3,1)
𝑚 = −1/6:
3 1
𝑦 = − − = −1
6 2
𝑃(3, −1)
Gabarito: D
(ESPCEX/2013)
Sobre a curva 𝟗𝒙𝟐 + 𝟐𝟓𝒚𝟐 − 𝟑𝟔𝒙 + 𝟓𝟎𝒚 − 𝟏𝟔𝟒 = 𝟎, assinale a alternativa correta
a) Seu centro é (−𝟐, 𝟏)
b) A medida do seu eixo maior é 𝟐𝟓
c) A medida do seu eixo menor é 9
d) A distância focal é 4
e) Sua excentricidade é 𝟎, 𝟖
Comentários
Vamos completar os quadrados para identificar a cônica:
9(𝑥 2 − 4𝑥 + 4 − 4) + 25(𝑦 2 + 2𝑦 + 1 − 1) − 164 = 0
9(𝑥 − 2)2 − 36 + 25(𝑦 + 1)2 − 25 − 164 = 0
9(𝑥 − 2)2 + 25(𝑦 + 1)2 = 225
(𝑥 − 2)2 (𝑦 + 1)2 (𝑥 − 2)2 (𝑦 + 1)2
+ =1⇒ + =1
225 225 52 32
9 25
Seu semieixo maior vale 𝑎 = 5 e seu semieixo menor vale 𝑏 = 3, do que temos que sua
semidistância focal é:
𝑐2 + 32 = 52 ⇒ 𝑐 = 4
Assim, sua excentricidade é dada por:

85
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𝑐 4
𝑒= = = 0,8
𝑎 5
Gabarito: E
(ESPCEX/2011)
Num estádio de futebol em forma de elipse, o gramado é o retângulo 𝑴𝑵𝑷𝑸, inscrito na cônica, conforme
mostra a figura. Escolhendo o sistema de coordenadas cartesianas indicado e tomando o metro como
𝒙𝟐 𝒚𝟐
unidade, a elipse é descrita pela equação 𝟐 + = 𝟏. Sabe-se também que os focos da elipse estão
𝟑𝟔 𝟔𝟎𝟐
situados em lados do retângulo 𝑴𝑵𝑷𝑸.

Assim, a distância entre as retas 𝑴𝑵 𝒆 𝑷𝑸 é


a) 48m
b) 68m
c) 84m
d) 92m
e) 96m
Comentários
Os focos da elipse estão situados nos pontos médios de 𝑄𝑃 𝑒 𝑀𝑁. Disso, temos que, sendo 𝑐 a
semidistância focal:
𝑄𝑀 = 𝑃𝑁 = 2𝑐
Da equação da elipse, 𝑎 = 60 𝑒 𝑏 = 36, do que segue que:
𝑐2 + 362 = 602 ⇒ 𝑐 = 48
Veja que a distância entre 𝑀𝑁 e 𝑃𝑄 vale 𝑄𝑀 = 𝑃𝑁 = 2𝑐 = 2 ∙ 48 = 96.
Gabarito: E
(ESPCEX/2011)
A representação no sistema cartesiano ortogonal da equação 𝟗𝒙𝟐 − 𝒚𝟐 = 𝟑𝟔𝒙 + 𝟖𝒚 − 𝟏𝟏 é dada por
a) Duas retas concorrentes
b) Uma circunferência
c) Uma elipse
d) Uma parábola

86
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e) Uma hipérbole
Comentários
Vamos completar os quadrados para identificar a provável cônica:
9𝑥 2 − 36𝑥 − 𝑦 2 − 8𝑦 + 11 = 0 ⇒ 9(𝑥 2 − 4𝑥 + 4 − 4) − (𝑦 2 + 8𝑦 + 16 − 16) + 11 = 0
Ou ainda:
(𝑦 + 4)2
9(𝑥 − 2)2 − (𝑦 + 4)2 − 9 = 0 ⇒ (𝑥 − 2)2 − =1
9
Que corresponde à equação de uma hipérbole.
Gabarito: E
(ESPCEX/2011)
O ponto 𝑷(𝒂, 𝟏/𝟑) pertence à parábola 𝒙 = (𝒚𝟐 + 𝟑)/𝟑. A equação da reta perpendicular à
bissetriz dos quadrantes ímpares que passa por 𝑷 é:
a) 𝟐𝟕𝒙 + 𝟐𝟕𝒚 − 𝟑𝟕 = 𝟎
b) 𝟑𝟕𝒙 + 𝟐𝟕𝒚 − 𝟐𝟕 = 𝟎
c) 𝟐𝟕𝒙 + 𝟑𝟕𝒚 − 𝟐𝟕 = 𝟎
d) 𝟐𝟕𝒙 + 𝟐𝟕𝒚 − 𝟗 = 𝟎
e) 𝟐𝟕𝒙 + 𝟑𝟕𝒚 − 𝟗 = 𝟎
Comentários
Como 𝑃 pertence à parábola, temos:
1 2
(3) + 3 28
𝑎= =
3 27
28 1
E o ponto 𝑃 é ( , ).
27 3
A bissetriz dos quadrantes ímpares é a reta 𝑦 = 𝑥, de coeficiente angular 1. Disso, segue que a
reta buscada possui coeficiente angular −1, pois:
1 ∙ (−1) = −1
Isto é:
𝑦 = −𝑥 + 𝑏
Como ela passa por 𝑃:
1 28 37
=− +𝑏⇒𝑏=
3 27 27
Logo:
37
𝑦 = −𝑥 + ⇒ 27𝑥 + 27𝑦 − 37 = 0
27
Gabarito: A
(EsPCEx/2000)
Considere 𝒎, 𝒏 e 𝒑 números reais não nulos e as funções 𝒇 e 𝒈 de variável real, definidas por 𝒇(𝒙) =
𝒎𝒙𝟐 + 𝒏𝒙 + 𝒑, e 𝒈(𝒙) = 𝒎𝒙 + 𝒑. A alternativa que melhor representa os gráficos de 𝒇 e 𝒈 é:
a)

87
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b)

c)

d)

e)

Comentários
Perceba que tanto a equação de 𝑓 quanto a de 𝑔 dependem de 𝑚 e 𝑝. Analisando quando 𝑥 =
0:
𝑓(0) = 𝑝 = 𝑔(0)
Portanto, ambos os gráficos de 𝑓 e de 𝑔 devem cortar o eixo 𝑦 na ordenada p. Isso já elimina
as alternativas D e C.
Agora, analisando o sinal de 𝑚, se ele for positivo, teremos a parábola 𝑓 com concavidade para
cima, e teremos 𝑔 com coeficiente angular positivo (reta crescente). Veja que apenas a alternativa
E satisfaz essa condição.
Entretanto, se 𝑚 for negativo, 𝑓 terá concavidade para baixo e 𝑔 será decrescente (coeficiente
angular negativo). Veja que nem A nem B satisfaz essa condição.
Logo, a alternativa correta é a letra E.

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Gabarito: E
(EsPCEx/2001)
Os dados obtidos nas pesquisas de desempenho de um determinado automóvel foram organizados
segundo o gráfico a seguir, que relaciona o número de quilômetros rodados por litro de combustível, com
a velocidade desenvolvida por este automóvel. Com base nas informações acima, pode-se concluir que

a) Maior consumo de combustível por quilômetro rodado se dá aos 60km/h.


b) Para velocidades entre 40km/h e 60km/h, o aumento da velocidade implica aumento do
consumo de combustível.
c) Para velocidades entre 60km/h e 100km/h, o aumento do consumo de combustível é
diretamente proporcional ao aumento de velocidade.
d) Na velocidade de 100km/h o automóvel consome menos combustível que a 40km/h.
e) Para velocidades acima de 60km/h o consumo de combustível aumenta sempre que a
velocidade aumenta.
Comentários
Perceba que, um carro consome menos combustível quanto maior for taxa km/L (isto é, quanto
maior for o valor y do gráfico). Pois quanto maior a quantidade de quilômetros rodados por litro,
menor o consumo de gasolina do carro.
a) O maior consumo de gasolina por km rodado, na verdade, será quando a taxa km/L for
mínima, isto é, quando o carro andar pouco com 1 litro. Dessa maneira, pelo gráfico, esse
maior consumo de gasolina ocorre quando a taxa é 8𝑘𝑚/𝑙, a uma velocidade 100km/h.
Portanto, alternativa falsa.
b) Falsa, pois entre 40 e 60 km/h, a taxa km/L aumenta e, portanto, o consumo de
combustível por km rodado (L/km) diminui.
c) Falsa. De 60 a 100 km/h a velocidade aumenta e a taxa Km/L diminui (ordenada do gráfico),
ou seja, a taxa L/km aumenta. Entretanto, não podemos afirmar que isso ocorre de
maneira diretamente proporcional, pois o gráfico nesse trecho é formado por duas retas
de coeficientes angulares distintos. A proporcionalidade só iria manter se fosse uma única
reta, por definição.
d) Falso. A taxa km/L aos 100km/h (8 km/L) é menor que aos 40km/h (10km/L), portanto o
consumo de combustível (taxa L/km) é maior aos 100km/h e menor aos 40km/h.
e) Verdadeira. A partir de 60km/h, o aumento da velocidade implica na diminuição da taxa
km/L (pelo gráfico), o que implica no aumento da taxa L/km, que é a de consumo de
combustível.
Gabarito: E

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(EsPCEx/2001)
Uma função quadrática é tal que seu gráfico intercepta o eixo das ordenadas no ponto de ordenada -35,
suas raízes têm soma igual a 6 e o produto igual a 7. O valor máximo dessa função é:
a) 10
b) -5
c) 100
d) -35
e) 20
Comentários
A equação da parábola (função quadrática) é dada por:
𝑓(𝑥) = 𝑎𝑥 2 + 𝑏𝑥 + 𝑐
A interseção do gráfico da função com o eixo ordenado se dá quando 𝑥 = 0:
𝑓(0) = −35 ⇒ −35 = 𝑎 ⋅ 02 + 𝑏 ⋅ 0 + 𝑐 ⇒ 𝑐 = −35
Sabemos que o produto das raízes precisa ser:
𝑐 35 35
𝑥1 𝑥2 = ⇒ 7 = − ⇒𝑎=− = −5
𝑎 𝑎 7
Além disso, a soma das raízes precisa ser:
𝑏 𝑏
𝑥1 + 𝑥2 = − ⇒ 6 = − ⇒ 𝑏 = 30
𝑎 −5
Assim, a equação da parábola é:
𝑓(𝑥) = −5𝑥 2 + 30𝑥 − 35 = −5(𝑥 2 − 6𝑥 + 7)
Usando a fórmula para o valor máximo da função quadrática:
Δ 4𝑎𝑐 − 𝑏2 4 ⋅ (−5)(−35) − 302
𝑦𝑀𝑎𝑥 = − = = = 10
4𝑎 4𝑎 4 ⋅ (−5)
Gabarito: A
(EsPCEx/2002)
A figura mostra uma função quadrática definida por 𝒇(𝒙) = −𝒙𝟐 + 𝟔𝒙 + 𝟕, e uma função afim 𝒈(𝒙). O
ponto 𝑽 é o vértice da parábola e 𝑷 é uma raiz da função 𝒇(𝒙). O gráfico de 𝒈(𝒙) passa por esses dois
pontos. O valor da ordenada onde o gráfico de 𝒈(𝒙) corda o eixo y é

a) 𝟐
b) 𝟕/𝟐
c) 𝟒
d) 𝟗/𝟐

90
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e) 𝟔
Comentários
Calculando, primeiramente, as raízes de 𝑓(𝑥):
𝑓(𝑥) = 0 ⇒ −𝑥 2 + 6𝑥 + 7 = 0 ⇒ Δ = 62 − 4 ⋅ (−1) ⋅ 7 = 36 + 28 = 64
−6 ± √64
⇒𝑥= = −1 𝑜𝑢 7
−2
Logo, as raízes são −1 ou 7. Como, na figura, a raiz P é de abcissa negativa, então só poderá
ser o ponto 𝑃(−1, 0). Dito isso, precisamos encontrar o vértice da parábola, pois é o outro ponto
por onde a reta passa.
−Δ 64
𝑦𝑣 = =− = 16
4𝑎 4 ⋅ (−1)
𝑏 6
𝑥𝑣 = − =− =3
2𝑎 2 ⋅ (−1)
Portanto, 𝑉 = (3, 16). Dessa maneira, a reta 𝑔(𝑥) passa por esses dois pontos. Se definirmos
𝑔(𝑥) = 𝑦 = 𝑎𝑥 + 𝑏:
(−1, 0) ∈ 𝑔 ⇒ 0 = −𝑎 + 𝑏 ⇒ 𝑏 = 𝑎
16
(3, 16) ∈ 𝑔 ⇒ 16 = 3𝑎 + 𝑏 = 4𝑎 ⇒ 𝑎 = =4⇒𝑏=4
4
Logo, a equação de 𝑔(𝑥) = 4𝑥 + 4, e ela corta o eixo das ordenadas quando:
𝑥 = 0 ⇒ 𝑦 = 𝑔(0) = 4
Gabarito: C
(EsPCEx/2002)
O gráfico que melhor representa a parábola da função 𝒚 = 𝒑𝒙𝟐 + 𝒑𝒙 − 𝒑, 𝒑 ∈ ℝ∗ , é:
a)

b)

c)

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d)

e)

Comentários
Tendo a equação da parábola, podemos buscar suas raízes:
𝑝𝑥 2 + 𝑝𝑥 − 𝑝 = 0 ⇒ 𝑝(𝑥 2 + 𝑥 − 1) = 0
Como 𝑝 ≠ 0 pelo enunciado:
⇒ 𝑥 2 + 𝑥 − 1 = 0 ⇒ Δ = 12 − 4 ⋅ 1 ⋅ (−1) = 5
Como Δ > 0 então essa parábola possui raízes reais distintas (cruza o eixo x em dois pontos
distintos:
−1 ± √5 −(1 + √5) √5 − 1
𝑥= = ou
2 2 2
Dessa maneira, precisamos marcar aquela alternativa cujo gráfico cruze o eixo 𝑥 em um ponto
negativo e em outro ponto positivo, tais que o módulo da raiz negativa seja maior que o da raiz
positiva. Pois:
− ( 1 + √5 ) √5 − 1
| |>| |
2 2
Portanto, alternativa a).
Gabarito: A
(EsPCEx/2006)

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Em uma cabine de um estádio de futebol, um computador registra todos os lances de uma partida. Em um
desses lances, Zaqueu cobrou uma falta, fazendo a bola descrever um arco de parábola contido no plano
vertical, parábola esta simétrica ao seu eixo, o qual também era vertical. A bola caiu no chão exatamente
a 30 metros de Zaqueu. Durante o trajeto a bola passou raspando a cabeça do juiz. O juiz, que não interferiu
na trajetória da bola, tinha 1,76m de altura e estava ereto, a 8m de distância de onde saiu o chute. Desse
modo, a altura máxima, em metros, atingida pela bola foi de
a) 𝟐, 𝟐𝟓 𝒎
b) 𝟒, 𝟏𝟑 𝒎
c) 𝟔, 𝟑𝟕 𝒎
d) 𝟗, 𝟐𝟏 𝒎
e) 𝟏𝟓, 𝟗𝟐 𝒎
Comentários
A bola descreve uma parábola. Sabemos que parábolas de lançamentos oblíquos possuem
concavidade para baixo. Como não foi falado nenhum sistema de coordenadas específico nessa
questão, podemos arbitrar um que facilite a nossa vida na construção dessa parábola.
Por exemplo, podemos adotar como raízes da nossa parábola os pontos de contato da bola
com o chão, isto é, o lugar onde Zaqueu chutou a bola, que vamos definir como origem (0, 0) e o
ponto onde a bola volta a tocar o chão depois de chutada, que é a 30m de Zaqueu, isto é, o ponto
(30, 0). Portanto, se essas são raízes dessa parábola, então a equação da parábola nesse nosso
sistema de coordenadas pode ser escrita como:
𝑓(𝑥) = 𝑎 ⋅ (𝑥 − 0)(𝑥 − 30) = 𝑎 ⋅ 𝑥(𝑥 − 30)
O outro dado necessário para encontrarmos esse parâmetro 𝑎 é a localização da cabeça do
juiz, pois é um ponto por onde a bola passou. O enunciado fala que o juíz está a 8m de Zaqueu, ou
seja, sua abscissa é 8, e a altura do juiz ereto é 1,76, ou seja, a ordenada é 1,76. Logo, esse ponto
que pertence à parábola é (𝑥, 𝑦) = (8 , 1,76).
Assim, quando 𝑥 = 8:
𝑓(8) = 1,76 ⇒ 𝑎 ⋅ 8 ⋅ (8 − 30) = 1,76 ⇒ 𝑎 ⋅ 8 ⋅ −22 = 1,76
1,76
⇒𝑎=− = −0,01
8 ⋅ 22
Logo, a equação da parábola é:
𝑓(𝑥) = −0,01𝑥(𝑥 − 30) = −0,01𝑥 2 + 0,3𝑥
O valor máximo é dado pelo 𝑦𝑣 dessa parábola, que é em função de seu discriminante Δ:
Δ −0,32 9
𝑦𝑣 = − = = = 2,25
4𝑎 4 ⋅ (−0,01) 4
Gabarito: A
(EsPCEx/2007)
Dada a função 𝒇: ℝ → ℝ tal que 𝒇(𝒙) = 𝒙𝟐 − 𝟕𝒙 + 𝟏𝟎, a única afirmação verdadeira a respeito de 𝒇(𝒙)
é:
a) 𝒇(−𝟐) = −𝟐𝟖.
b) A menor ordenada que 𝒇 atinge é 𝟐, 𝟐𝟓.
c) A função se anula para 𝒙 = −𝟐 ou para 𝒙 = −𝟓.
d) Para 𝒙 > 𝟓, enquanto 𝒙 cresce, 𝒇(𝒙) também cresce.
e) Dobrando 𝒙, 𝒇(𝒙) também dobra.
Comentários

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Temos a equação da parábola 𝑓(𝑥) = 𝑥 2 − 7𝑥 + 10. Calculando suas raízes por Bhaskara:
𝑓(𝑥) = 0 ⇒ 𝑥 2 − 7𝑥 + 10 = 0
Δ = 72 − 4 ⋅ 1 ⋅ 10 = 9
7 ± √9
⇒𝑥= = 5 ou 2
2
Como o coeficiente líder de 𝑓(𝑥) é positivo, então a concavidade dessa parábola é para cima
e ela vai apresentar um mínimo. A coordenada do mínimo é:
𝑏 7
𝑥𝑣 = − = = 3,5
2𝑎 2
A ordenada do mínimo é:
Δ 9
𝑦𝑣 = − = − = −2,25
4𝑎 4
Obviamente, para 𝑥 > 5 a função é crescente, pois 𝑥 = 5 é a maior raiz da equação. Portanto,
como a concavidade dela é para cima, para 𝑥 > 5 a função somente cresce. Portanto a letra d) é
a correta.
Gabarito: D
(EsPCEx/2008)
Os gráficos das funções 𝒇(𝒙) = 𝒂𝒙−𝟐 𝒆 𝒈(𝒙) = 𝒙𝟐 − 𝟗𝒙 − 𝟕 se interceptam em um ponto cuja abcissa é
igual a 5. Nesse caso, o valor de 𝒂 é:
a) −𝟏/𝟑
b) 𝟏/𝟑
c) 𝟑
d) −𝟑
e) 𝟐𝟕
Comentários
Se as funções se cortam em ponto de abcissa 𝑥 = 5, então os valores de suas imagens têm que
ser iguais para 𝑥 = 5:
𝑎5−2 = 52 − 9 ⋅ 5 − 7 ⇒ 𝑎3 = −27
3
⇒ 𝑎 = √−27 = −3
Gabarito: D
(EsPCEx/2008)
Em uma determinada função quadrática, -2 e 3 são suas raízes. Dado que o ponto (-3, 12) pertence ao
gráfico dessa função, pode-se concluir que
a) O seu valor máximo é -12,50.
b) O seu valor mínimo é 0,50.
c) O seu valor máximo é 6,50.
d) O seu valor mínimo é -12,50.
e) O seu valor máximo é 0,50.
Comentários
Suponha que a função quadrática tenha uma forma geral 𝑦 = 𝑎𝑥 2 + 𝑏𝑥 + 𝑐. Se −2 𝑒 3 são
raízes, se aplicarmos esses 𝑥 = −2 e 𝑥 = 3 na equação da parábola, sua imagem 𝑦 tem que ser
nula. Portanto, para 𝑥 = −2, 𝑦 = 0:
0 = 𝑎 ⋅ (−2)2 + 𝑏 ⋅ (−2) + 𝑐 ⇒ 4𝑎 − 2𝑏 + 𝑐 = 0
Do mesmo modo, para 𝑥 = 3, 𝑦 = 0:
0 = 𝑎 ⋅ (3)2 + 𝑏 ⋅ (3) + 𝑐 ⇒ 9𝑎 + 3𝑏 + 𝑐 = 0

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O último dado da questão, é que a parábola passa por (−3, 12), ou seja, quando 𝑥 = −3, 𝑦 =
12:
12 = 𝑎 ⋅ (−3)2 + 𝑏 ⋅ (−3) + 𝑐 ⇒ 9𝑎 − 3𝑏 + 𝑐 = 12
Assim, juntando essas três equações, temos o sistema:
4𝑎 − 2𝑏 + 𝑐 = 0
{ 9𝑎 + 3𝑏 + 𝑐 = 0
9𝑎 − 3𝑏 + 𝑐 = 12
Fazendo a segunda menos a terceira:
6𝑏 = −12 ⇒ 𝑏 = −2
Agora, como valor de 𝑏, fazemos a primeira menos a segunda:
−5𝑎 − 5𝑏 = 0 ⇒ 𝑎 = −𝑏 = 2
Substituindo 𝑎 = 2, 𝑏 = −2 na primeira equação:
8 + 4 + 𝑐 = 0 ⇒ 𝑐 = −12
Portanto, a função quadrática é 𝑦 = 𝑓(𝑥) = 2𝑥 2 − 2𝑥 − 12. Como sua concavidade é para
cima (coeficiente de x² positivo), essa parábola possui mínimo. Calculando as coordenadas do
mínimo:
𝑏 2 1
𝑥𝑣 = − = =
2𝑎 2 ⋅ 2 2
𝑦𝑣 = 2 ⋅ 𝑥2𝑣 − 2𝑥𝑣 − 12 = −12,5
Portanto, o valor mínimo da função parabólica é -12,5.
Gabarito: D
(EsPCEx/2010)
Na figura abaixo, estão representados um sistema de eixos coordenados com origem O, o gráfico de uma
função real do tipo 𝒇(𝒙) = 𝒂𝒙𝟐 + 𝒃𝒙 + 𝒄 e o quadrado 𝑶𝑴𝑵𝑷, com 16 unidades de área. Sabe-se que o
gráfico de 𝒇(𝒙) passa pelos pontos P e N, vértices do quadrado, e pelo ponto de encontro das diagonais
desse quadrado. Assim, o valor de 𝒂 + 𝒃 + 𝒄 é

𝟏
a)
𝟐

95
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𝟑
b)
𝟐
𝟓
c)
𝟐
√𝟐
d)
𝟐
𝟓√𝟐
e)
𝟐
Comentários
Se a área do quadrado é 16 e seu lado é 𝑙:
𝑙2 = 16 ⇒ 𝑙 = 4
Portanto, a coordenada dos pontos são 𝑃(0, 4) e 𝑁(4, 4). Aplicando esses pontos na equação
da parábola (pois eles pertencem à parábola também:
𝑃(0,4) ⇒ 𝑓(0) = 4 ⇒ 4 = 𝑎 ⋅ 02 + 𝑏 ⋅ 0 + 𝑐 ⇒ 𝑐 = 4
𝑁(4, 4) ⇒ 𝑓(4) = 4 ⇒ 4 = 𝑎 ⋅ 42 + 𝑏 ⋅ 4 + 𝑐 ⇒ 4 = 16𝑎 + 4𝑏 + 4
⇒ 𝑏 = −4𝑎
É dito que a parábola passa também pelo encontro das diagonais do quadrado, isto é, o centro
do quadrado, que obviamente é o ponto (2, 2). Assim, aplicando na equação:
(2,2) ⇒ 𝑓(2) = 2 ⇒ 2 = 4𝑎 + 2𝑏 + 4 ⇒ −2 = 4𝑎 + 2𝑏 ⇒ 𝑏 = −2
1
⇒𝑎=
2
Portanto:
1 5
𝑎+𝑏+𝑐 = −2+4 =
2 2
Gabarito: C
(EsPCEx/2018)
Uma hipérbole tem focos 𝑭𝟏 (−𝟓, 𝟎) e 𝑭𝟐 (𝟓, 𝟎) e passa pelos pontos 𝑷(𝟑, 𝟎)𝒆 𝑸(𝟒, 𝒚), com 𝒚 > 𝟎. O
triângulo com vértices em 𝑭𝟏 , 𝑷 𝒆 𝑸 tem área igual a:
𝟏𝟔√𝟕
a)
𝟑
𝟏𝟔√𝟕
b)
𝟓
𝟑𝟐√𝟕
c)
𝟑
𝟖√𝟕
d)
𝟑
𝟖√𝟕
e)
𝟓
Comentários
A equação da hipérbole geral, com focos no eixo 𝑥 é:
𝑥2 𝑦2
− =1
𝑎 2 𝑏2
Sabemos que ela passa por 𝑃(3,0):
32
2
= 1 ⇒ 𝑎2 = 32 ⇒ 𝑎 = 3
𝑎
Além disso, pelos focos, sabemos que 𝑐 = 5, e que para a hibérbole:
𝑐2 = 𝑎2 + 𝑏2 ⇒ 25 = 9 + 𝑏2 ⇒ 𝑏2 = 16 ⇒ 𝑏 = 4
Portanto, a equação é:

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𝑥2 𝑦2
− =1
9 16
Como ela passa por 𝑄(4, 𝑦), vamos achar 𝑦:
42 𝑦2 𝑦2 7 4√7
− =1⇒ = ⇒𝑦=
9 16 16 9 3
4√7
Portanto, a área do triângulo formado pelos vértices 𝐹1 (−5, 0), 𝑃(3, 0) 𝑒 𝑄 (4, )é:
3
4 √7 4√7
𝑏𝑎𝑠𝑒 ⋅ 𝑎𝑙𝑡𝑢𝑟𝑎 𝐹1 𝑃 ⋅ 3 8⋅
3 = 16√7
[𝐹1 𝑃𝑄] = = =
2 2 2 3
Gabarito: A
(EsPCEx/2018)
Os centros de dois círculos distam 25cm. Se os raios desses círculos medem 20cm e 15cm, a medida da
corda comum a esses dois círculos é
a) 12 cm
b) 24 cm
c) 30 cm
d) 32 cm
e) 36 cm
Comentários
Resolvendo por Geometria Analítica: A corda comum denotamos por AB, onde A e B são
interseções entre as duas circunferências.
Sem perda de generalidade centramos a circunferência de raio 20 na origem (0,0) e a de raio
15 no ponto (25, 0) fazendo com que seus centros distem 25cm um do outro. A equação das
circunferências, portanto são:
𝑥2 + 𝑦2 = 202
{
(𝑥 − 25)2 + 𝑦2 = 152
A interseção delas (subtraindo uma da outra) resulta numa reta vertical:
50𝑥 − 625 = 400 − 225 ⇒ 50𝑥 = 800 → 𝑥 = 16
Portanto, para 𝑥 = 16, substituímos em quaisquer das equações das circunferências, e
achamos:
162 + 𝑦2 = 202 ⇒ 𝑦2 = 400 − 256 = 144 ⇒ 𝑦 = ±12
Portanto, os pontos de interseção entre as circunferências 𝐴 e 𝐵 são 𝐴(16, −12) e 𝐵(16, 12),
de maneira que a corda comum é a distância de 𝐴 a 𝐵. Como esses pontos possuem mesma
abcissa:
𝐴𝐵 = 𝑦𝐵 − 𝑦𝐴 = 12 − (−12) = 24
Gabarito: B
(EsPCEx/2018)
A equação da reta tangente ao gráfico da função 𝒇(𝒙) = 𝒙𝟐 − 𝟔𝒙 + 𝟏, no ponto (𝟒, −𝟕), e igual a:
a) 𝒚 = −𝟐𝒙 + 𝟏
b) 𝒚 = 𝟑𝒙 − 𝟏𝟗
c) 𝒚 = 𝒙 − 𝟏𝟏
d) 𝒚 = −𝟑𝒙 + 𝟓
e) 𝒚 = 𝟐𝒙 − 𝟏𝟓
Comentários

97
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Supondo que a reta tangente procurada seja 𝑦 = 𝑎𝑥 + 𝑏, sabemos que ela passa por (4, −7).
Portanto, para 𝑥 = 4, 𝑦 = −7:
−7 = 4𝑎 + 𝑏 ⇒ 𝑏 = −(4𝑎 + 7)
Portanto, substituindo a equação da reta na equação da parábola, só poderemos ter uma
interseção entre as funções (pois a reta é tangente ao gráfico). Assim:
𝑎𝑥 + 𝑏 = 𝑥 2 − 6𝑥 + 1 ⇒ 𝑎𝑥 − (4𝑎 + 7) = 𝑥 2 − 6𝑥 + 1
⇒ 𝑥 2 − (6 + 𝑎)𝑥 + (4𝑎 + 8) = 0
Como só pode haver uma interseção, logo, o discriminante (delta) dessa equação do segundo
grau deve ser nulo:
Δ = 0 ⇒ (6 + 𝑎)2 − 4 ⋅ (4𝑎 + 8) = 0 ⇒ 𝑎2 + 12𝑎 + 36 − 16𝑎 − 32 = 0
⇒ 𝑎2 − 4𝑎 + 4 = 0 ⇒ (𝑎 − 2)2 = 0 ⇒ 𝑎 = 2
⇒ 𝑏 = −(4 ⋅ 2 + 7) = −15
Logo, a expressão da reta tangente é: 𝑦 = 2𝑥 − 15
Gabarito: E
(EsPCEx/2018)
Na figura abaixo, a equação da circunferência é 𝒙𝟐 + 𝒚𝟐 = 𝟑 e a reta suporte do segmento MN tem
coeficiente angular igual a √𝟑. O volume do sólido gerado pela rotação do trapézio MNPO em relação ao
eixo 𝒚 é:

𝟑𝝅
a)
𝟖
𝟐𝟏𝝅
b)
𝟖
𝟗𝝅√𝟑
c)
𝟖
𝟐𝟒𝝅√𝟑
d)
𝟖
𝟔𝟑𝝅√𝟑
e)
𝟖
Comentários

98
AULA 07 – GEOMETRIA ANALÍTICA II
Prof. Ismael Santos

O coeficiente angular da reta que passar por MN é √3, então ela é da forma 𝑦 = √3𝑥 + 𝑏.
Veja que, como o raio da circunferência é √3, então o ponto M é (−√3, 0). Substituindo na
equação da reta:
0 = √3 ⋅ −√3 + 𝑏 ⇒ 𝑏 = 3
Logo a reta MN é 𝑦 = √3𝑥 + 3. Achando o ponto N, que é interseção entre a reta MN e a
circunferência:
𝑥2 + 𝑦2 = 3
{
𝑦 = 𝑥√3 + 3
2
⇒ 𝑥 2 + (𝑥√3 + 3) = 3 ⇒ 4𝑥 2 + 6√3𝑥 + 6 = 0 ⇒ 2𝑥 2 + 3√3𝑥 + 3 = 0
2
⇒ Δ = (3√3) − 4 ⋅ 2 ⋅ 3 = 27 − 24 = 3
−3√3 ± √3 −√3
⇒𝑥= = −√3 ou
4 2
√3
Como M já é uma das interseções, então a abcissa de N deve ser (− ). Logo, sua ordenada
2
é:
√3 3
𝑦=− ⋅ √3 + 3 =
2 2
3 √3
Logo, 𝑀𝑂 = √3, 𝑃𝑂 = 2 , 𝑁𝑃 = 2 . Portanto, o volume do sólido obtido ao rotacionar o
trapézio acima é o de um tronco de cone, de raio da base maior 𝑀𝑂, raio da base menor 𝑁𝑃 e
altura 𝑃𝑂. Logo, seu volume é:
𝜋 ⋅ 𝑃𝑂 𝜋 3 3 21𝜋
𝑉𝑡𝑟𝑜𝑛𝑐𝑜𝑐𝑜𝑛𝑒 = ⋅ (𝑀𝑂2 + 𝑀𝑂 ⋅ 𝑁𝑃 + 𝑁𝑃2 ) = (3 + + ) =
3 2 2 4 8
Gabarito: B
(EsPCEx/2018)
Os pontos 𝑴(𝟎, 𝒚), com 𝒚 ≥ 𝟎 e 𝑵(√𝟑, 𝟒) pertencem a uma circunferência de centro 𝑪(𝟎, 𝟐). Considere
o ponto P, do gráfico de 𝒇(𝒙) = √𝒙 + 𝟐, que possui ordenada 𝒚 igual à do ponto M. A abcissa 𝒙 do ponto
P é igual a

a) √𝟕
b) √𝟕 + 𝟐

99
AULA 07 – GEOMETRIA ANALÍTICA II
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c) 𝟕
d) 𝟗
e) 𝟏𝟐
Comentários
Veja que, para achar o raio da circunferência de centro (0, 2), basta calcularmos a distância
desse centro ao ponto N(√3, 4), que é:
2
𝑅 = √(0 − √3) + (2 − 4)2 = √3 + 4 = √7
Portanto, como o ponto M pertence ao eixo y então possui coordenada (0, 𝑦). Como pertence
à circunferência, sua distância ao centro (0, 2) é igual ao raio. Logo:
√7 = 𝑦 − 2 ⇒ 𝑦 = 2 + √7
Logo, o ponto P(𝑥, 𝑓(𝑥)) pertencente à 𝑓(𝑥) possui essa mesma ordenada:
𝑓(𝑥) = 2 + √7 ⇒ √𝑥 + 2 = 2 + √7 ⇒ √𝑥 = √7 ⇒ 𝑥 = 7
Gabarito: C
(EsPCEx/2019)
Considere a função quadrática 𝒇: ℝ → ℝ definida por 𝒇(𝒙) = 𝒙𝟐 + 𝟑𝒙 + 𝒄, com 𝒄 ∈ ℝ, cujo gráfico no
plano cartesiano é uma parábola. Variando os valores de c, os vértices das parábolas obtidas pertencem à
reta de equação:
𝟗
a) 𝒚 = 𝟐𝒙 − 𝟐
𝟑
b) 𝒙 = − 𝟐
𝟗
c) 𝒙 = − 𝟐
𝟗
d) 𝒚 = − 𝟐
𝟑
e) 𝒙 = 𝟐
Comentários
Sabemos que o vértice da parábola 𝑓(𝑥) = 𝑎𝑥 2 + 𝑏𝑥 + 𝑐 possui coordenadas (𝑥𝑣 , 𝑦𝑣 ) dadas
por:
𝑏 Δ 4𝑎𝑐 − 𝑏2
𝑥𝑣 = − e 𝑦𝑣 = − =
2𝑎 4𝑎 4𝑎
Como nossa função é 𝑓(𝑥) = 𝑥 2 + 3𝑥 + 𝑐 ⇒ 𝑎 = 1 𝑒 𝑏 = 3. Logo:
3 4𝑐 − 9 9
𝑥𝑣 = − e 𝑦𝑣 = =1−
2 4𝑐 4𝑐
Portanto, perceba que, não importa se 𝑐 varie de −∞ a +∞, o que faria com que 𝑦 variasse
também em todo eixo real: 𝑥𝑣 permanece constante. Logo, a reta que contém esses vértices é a
reta vertica:
3
𝑥=−
2
Gabarito: B
(EsPCEx/2019)
O Exército Brasileiro pretende construir um depósito de munições, e a seção transversal da cobertura desse
depósito tem a forma de um arco de circunferência apoiado em colunas de sustentação que estão sobre
uma viga. O comprimento dessa viga é de 16 metros e o comprimento da maior coluna, que está

100
AULA 07 – GEOMETRIA ANALÍTICA II
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posicionada sobre o ponto médio da viga, é de 4 metros, conforme a figura abaixo. Considerando um plano
cartesiano de eixos ortogonais xy, com origem no ponto A, de modo que o semi-eixo x esteja na direção de
AB, é correto afirmar que a função que modela o arco AB da seção transversal do telhado, com relação ao
plano cartesiano de eixos xy, é dada por

a) 𝒚 = √𝟏𝟎𝟎 − (𝒙 − 𝟖)𝟐 − 𝟔, 𝒔𝒆 𝟎 ≤ 𝒙 ≤ 𝟖
b) 𝒚 = √𝟏𝟎𝟎 − (𝒙 − 𝟔)𝟐 − 𝟖, 𝒔𝒆 𝟎 ≤ 𝒙 ≤ 𝟖
c) 𝒚 = √𝟏𝟎𝟎 − (𝒙 + 𝟖)𝟐 + 𝟔, 𝒔𝒆 𝟎 ≤ 𝒙 ≤ 𝟏𝟔
d) 𝒚 = √𝟏𝟎𝟎 + (𝒙 − 𝟖)𝟐 − 𝟔, 𝒔𝒆 𝟎 ≤ 𝒙 ≤ 𝟏𝟔
e) 𝒚 = √𝟏𝟎𝟎 − (𝒙 − 𝟖)𝟐 − 𝟔, 𝒔𝒆 𝟎 ≤ 𝒙 ≤ 𝟏𝟔
Comentários
Chamemos o centro da circunferência de (𝑥0 , 𝑦0 ). Observando a corda AB, sabemos que a
projeção do centro dessa circunferência na corda incide em seu ponto médio. Portanto, o centro
está alinhado com a maior viga, isto é, sua abcissa é a mesma da viga, isto é 𝑥0 = 8. A
circunferência possui equação:
2 2
(𝑥 − 𝑥0 )2 + (𝑦 − 𝑦0 ) = 𝑅2 ⇒ (𝑥 − 8)2 + (𝑦 − 𝑦0 ) = 𝑅2
Sabemos as coordenadas de 𝐴(0,0) e de 𝐵(16, 0). Assim:
64 + 𝑦02 = 𝑅 2
A outra conclusão que podemos tomar é que o raio da circunferência é igual à distância do
centro ao eixo x (|𝑦0 |), somado com o tamanho da maior viga, que é 4. Considerando que 𝑦0 é
negativo:
𝑅 = 4 − 𝑦0
2 2
⇒ 64 + 𝑦0 = 16 − 8𝑦0 + 𝑦0 ⇒ 48 = −8𝑦0 ⇒ 𝑦0 = −6 ⇒ 𝑅 = 10
Logo, a equação da circunferência é:
(𝑥 − 8)2 + (𝑦 + 6)2 = 100
Assim, veja que o arco dado, é para valores de 𝑦 > 0 e 0 ≤ 𝑥 ≤ 16. Logo:
(𝑦 + 6)2 = 100 − (𝑥 − 8)2 ⇒ 𝑦 + 6 = √100 − (𝑥 − 8)2
⇒ 𝑦 = √100 − (𝑥 − 8)2 − 6, 𝑠𝑒 0 ≤ 𝑥 ≤ 16

101
AULA 07 – GEOMETRIA ANALÍTICA II
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Gabarito: E
(EsPCEx/2019)
As equações das retas paralelas à reta 𝒓: 𝟑𝒙 + 𝟒𝒚 − 𝟏 = 𝟎, que cortam a circunferência 𝝀: 𝒙𝟐 + 𝒚𝟐 −
𝟒𝒙 − 𝟐𝒚 − 𝟐𝟎 = 𝟎 e determinam cordas de comprimento igual a 8, respectivamente
a) 𝟑𝒙 + 𝟒𝒚 + 𝟓 = 𝟎 e 𝟑𝒙 + 𝟒𝒚 + 𝟐𝟓 = 𝟎
b) 𝟑𝒙 + 𝟒𝒚 − 𝟓 = 𝟎 e 𝟑𝒙 + 𝟒𝒚 − 𝟐𝟓 = 𝟎
c) 𝟑𝒙 − 𝟒𝒚 + 𝟓 = 𝟎 e 𝟑𝒙 − 𝟒𝒚 + 𝟐𝟓 = 𝟎
d) 𝟑𝒙 + 𝟒𝒚 − 𝟓 = 𝟎 e 𝟑𝒙 + 𝟒𝒚 + 𝟐𝟓 = 𝟎
e) 𝟑𝒙 + 𝟒𝒚 + 𝟓 = 𝟎 e 𝟑𝒙 + 𝟒𝒚 − 𝟐𝟓 = 𝟎
Comentários
Se as retas procuradas são paralelas então são da forma 3𝑥 + 4𝑦 + 𝑘 = 0, um 𝑘 para cada
uma das retas. A equação da circunferência reduzida é:
(𝑥 − 2)2 + (𝑦 − 1)2 = 25 = 52
Portanto, o raio mede 5 e o centro da circunferência é (2, 1). Como essas cordas determinadas
por essas retas medem 8, então a metade da corda é 4. Se traçarmos a projeção do centro na
corda (que vai ser no ponto médio da corda), e traçarmos o raio até a extremidade da corda,
teremos um triângulo retângulo de cateto 4 e hipotenusa 5, como a figura abaixo mostra:

Aplicando Pitágoras:
52 = 𝑥2 + 42 ⇒ 𝑥2 = 25 − 16 = 9 ⇒ 𝑥 = 3
Portanto, a distância do centro (2, 1) às cordas é 3. Usando a fórmula de distância de ponto à
reta:
|3 ⋅ 2 + 4 ⋅ 1 + 𝑘| |10 + 𝑘|
3= ⇒3= ⇒ 15 = |10 + 𝑘|
√32 + 42 5
⇒ 10 + 𝑘 = −15 ⇒ 𝑘 = −25
Ou:
10 + 𝑘 = 15 ⇒ 𝑘 = 5
Logo, as duas retas que satisfazem o enunciado são:
3𝑥 + 4𝑦 + 5 = 0 e 3𝑥 + 4𝑦 − 25 = 0

102
AULA 07 – GEOMETRIA ANALÍTICA II
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Gabarito: E
(ESPCEX/2021)
Sabendo-se que a equação 𝟐𝒙𝟐 + 𝒂𝒚𝟐 − 𝒃𝒙𝒚 − 𝟒𝒙 + 𝟖𝒚 + 𝒄 = 𝟎 representa uma circunferência de raio
3, a soma 𝒂 + 𝒃 + 𝒄 é igual a
a) -10
b) -6
c) -2
d) 2
e) 6
Comentários
Para termos uma circunferência, necessariamente, devemos ter:
𝑎 = 2e𝑏 = 0
Pois, não existe termo misto 𝑥𝑦 na equação da circunferência e 𝑎 deve ser igual ao número
que multiplica o 𝑥 2 , caso contrário, teríamos uma possível elipse.
Assim, a equação fica:
2𝑥 2 + 2𝑦 2 − 4𝑥 + 8𝑦 + 𝑐 = 0
Dividindo a equação por 2:
𝑐
𝑥 2 − 2𝑥 + 𝑦 2 + 4𝑦 + = 0
2
Completando os quadrados:
𝑐
𝑥 2 − 2𝑥 + 1 + 𝑦 2 + 4𝑦 + 4 + − 1 − 4 = 0
2
2 2
10 − 𝑐
(𝑥 − 1) + (𝑦 + 2) =
2
Como o enunciado diz que 𝑟 = 3, temos:
10 − 𝑐
= 32
2
10 − 𝑐 = 18
∴ 𝑐 = −8
Portanto, a soma pedida é:
𝑎 + 𝑏 + 𝑐 = 2 + 0 − 8 = −6
Gabarito: B
(ESPCEX/2021)
Uma reta tangente à curva de equação 𝒚 = 𝒙𝟐 é paralela à reta 𝟔𝒙 − 𝒚 + 𝟓 = 𝟎. As coordenadas do ponto
de tangência são:
a) (3,9)
b) (6,5)
c) (5,6)
d) (5,9)
e) (9,3)
Comentários
Se a reta é paralela à reta 𝑦 = 6𝑥 + 5, temos que ela deve ter o mesmo coeficiente angular,
logo:

103
AULA 07 – GEOMETRIA ANALÍTICA II
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𝑚=6
A reta é dada por:
𝑦 = 6𝑥 + 𝑏
Como ela deve ser tangente à curva 𝑦 = 𝑥 2 , se substituirmos a equação da reta nessa curva,
devemos ter um discriminante nulo, logo:
6𝑥 + 𝑏 = 𝑥 2
2
𝑥 − 6𝑥 − 𝑏 = 0
Δ = 36 + 4𝑏 = 0
∴ 𝑏 = −9
A reta que satisfaz as condições é
𝑦 = 6𝑥 − 9
Queremos as coordenadas do ponto de tangência. Da equação da curva, temos:
𝑥 2 − 6𝑥 − 𝑏 = 0 ⇒ 𝑥 2 − 6𝑥 + 9 = 0
(𝑥 − 3)2 = 0
∴𝑥=3
2 2
Para 𝑥 = 3, temos 𝑦 = 𝑥 = 3 = 9. Portanto, o ponto é dado por:
(3, 9)
Gabarito: A
(Estratégia Militares - Prof. Victor So)
A reta 𝒙 − 𝒚 + 𝟑√𝟐 = 𝟎 é tangente à circunferência com centro na origem. O raio dessa circunferência é
a) 1
b) 2
c) 3
d) 4
e) 5
Comentários
Como a circunferência possui centro na origem, temos que seu centro é (0, 0), logo sua
equação é dada por:
𝑥2 + 𝑦2 = 𝑟2
Da reta, temos:
𝑦 = 𝑥 + 3√2
Substituindo na equação da circunferência:
2
𝑥 2 + (𝑥 + 3√2) = 𝑟 2
𝑥 2 + 𝑥 2 + 6√2𝑥 + 18 = 𝑟 2
2𝑥 2 + 6√2𝑥 + 18 − 𝑟 2 = 0
Como a reta tangencia a circunferência, temos que o discriminante é nulo, logo:
Δ=0
2
⇒ Δ = (6√2) − 4 ⋅ 2 ⋅ (18 − 𝑟 2 ) = 72 − 8 ⋅ (18 − 𝑟 2 ) = 72 − 144 + 8𝑟 2
72
⇒ 8𝑟 2 − 72 = 0 ⇒ 𝑟 2 = ⇒ 𝑟 2 = 9 ⇒ 𝑟 = ±3
8
Portanto, o raio da circunferência é 𝑟 = 3.
Gabarito: C
(Estratégia Militares - Prof. Victor So)

104
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Uma elipse tem centro em (𝟏, 𝟏), medida do eixo maior igual a 10 e medida do eixo menor igual a 4.
Sabendo que seu eixo maior é paralelo ao eixo das ordenadas, então sua equação é
a) 𝟒𝒙𝟐 + 𝟐𝟓𝒚𝟐 − 𝟖𝒙 − 𝟓𝟎𝒚 − 𝟕𝟏 = 𝟎
b) 𝒙𝟐 + 𝒚𝟐 − 𝟐𝒙 − 𝟒𝒚 − 𝟒 = 𝟎
c) 𝒙𝟐 + 𝒚𝟐 − 𝟒𝒙 − 𝟐𝒚 − 𝟒 = 𝟎
d) 𝐱 𝟐 + 𝒚𝟐 − 𝟐𝒙 − 𝟐𝒚 + 𝟐 = 𝟎
e) 𝟐𝟓𝒙𝟐 + 𝟒𝒚𝟐 − 𝟓𝟎𝒙 − 𝟖𝒚 − 𝟕𝟏 = 𝟎
Comentários
A medida do eixo maior é 10, logo 2𝑎 = 10 ⇒ 𝑎 = 5.
A medida do eixo menor é 4, logo 2𝑏 = 4 ⇒ 𝑏 = 2.
Como o eixo maior é paralelo ao eixo das ordenadas, temos que sua equação reduzida é da
forma
(𝑥 − 𝑥0 )2 (𝑦 − 𝑦0 )2
+ =1
𝑏2 𝑎2
Portanto, sua equação é dada por
(𝑥 − 1)2 (𝑦 − 1)2
+ =1
22 52
𝑥 2 − 2𝑥 + 1 𝑦 2 − 2𝑦 + 1
+ =1
4 25
25(𝑥 2 − 2𝑥 + 1) + 4(𝑦 2 − 2𝑦 + 1) = 100
25𝑥 2 + 4𝑦 2 − 50𝑥 − 8𝑦 − 71 = 0
Gabarito: E
(Estratégia Militares - Prof. Victor So)
Em um sistema de coordenadas cartesianas no plano, considere o ponto 𝑭(𝟎, 𝟐) e a reta 𝒅: 𝒚 = −𝟐. A
equação do conjunto dos pontos 𝑷(𝒙, 𝒚) desse plano sabendo que a distância de 𝑷 a 𝑭 é igual a distância
de 𝑷 à reta 𝒅, é uma
a) Circunferência de centro (𝟎, 𝟎) e raio 2
b) Elipse de focos (𝟐, 𝟎) 𝒆 (−𝟐, 𝟎), e eixo menor 4
c) Hipérbole de focos (𝟐, 𝟎) 𝒆 (−𝟐, 𝟎), e eixo real 4
d) Parábola de vértice (𝟎, 𝟎)
e) Reta que passa pelos pontos (𝟎, 𝟐) 𝒆 (𝟎, −𝟐)
Comentários
Aplicando a definição dada no enunciado, temos:
𝑑𝑃,𝐹 = 𝑑𝑃,𝑑
A distância de 𝑃 a 𝐹 é
𝑑𝑃,𝐹 = √(𝑥 − 0)2 + (𝑦 − 2)2
A distância de 𝑃 à reta é
|𝑎𝑥 + 𝑏𝑦 + 𝑐|
𝑑𝑃,𝑑 =
√𝑎2 + 𝑏 2
𝑑: 𝑦 + 2 = 0
|𝑦 + 2|
⇒ 𝑑𝑃,𝑑 = = |𝑦 + 2|
√12

105
AULA 07 – GEOMETRIA ANALÍTICA II
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Igualando-se as distâncias:
√(𝑥 − 0)2 + (𝑦 − 2)2 = |𝑦 + 2|
Elevando ao quadrado e simplificando:
2
(√(𝑥 − 0)2 + (𝑦 − 2)2 ) = (|𝑦 + 2|)2
2
(√𝑥 2 + 𝑦 2 − 4𝑦 + 4) = (𝑦 + 2)2
𝑥 2 + 𝑦 2 − 4𝑦 + 4 = 𝑦 2 + 4𝑦 + 4
𝑥 2 = 8𝑦
Essa é a equação de uma parábola com vértice na origem.
Gabarito: D
(Estratégia Militares - Prof. Victor So)
A reta 𝒚 = 𝟐𝒙 + 𝒎 é tangente à hipérbole de equação 𝒙𝟐 − 𝒚𝟐 = 𝟏. A soma dos possíveis valores de 𝒎
é:
a) 0
b) 1/2
c) -1/2
d) 𝟐√𝟑
e) −𝟐√𝟑
Comentários
Substituindo a equação da reta na hipérbole:
𝑥 2 − (2𝑥 + 𝑚)2 = 1
𝑥 2 − (4𝑥 2 + 4𝑚𝑥 + 𝑚2 ) = 1
−3𝑥 2 − 4𝑚𝑥 − 𝑚2 − 1 = 0
3𝑥 2 + 4𝑚𝑥 + 𝑚2 + 1 = 0
Como a reta é tangente, temos Δ = 0, logo:
Δ = (4𝑚)2 − 4 ⋅ 3 ⋅ (𝑚2 + 1) = 0
16𝑚2 − 12𝑚2 − 12 = 0
4𝑚2 = 12
𝑚2 = 3
𝑚 = ±√3
Veja que a soma dos possíveis valores de 𝑚 é 𝑚1 + 𝑚2 = √3 − √3 = 0.
Gabarito: A
(Estratégia Militares - Prof. Victor So)
Uma elipse tem centro na origem e vértices em (𝟐, 𝟎) e (𝟎, 𝟏). Sua equação reduzida é dada por
𝒙𝟐
a) + 𝒚𝟐 = 𝟏
𝟒
𝒙𝟐 𝒚𝟐
b) + =𝟏
𝟒 𝟗
𝟐 𝒚𝟐
c) 𝒙 + =𝟏
𝟒
𝒙𝟐 𝒚𝟐
d) + =𝟏
𝟒 𝟒
𝐱𝟐 𝟐
e) 𝟐 + 𝒚 = 𝟏
Comentários

106
AULA 07 – GEOMETRIA ANALÍTICA II
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O centro dessa elipse é a origem, do que segue que seu centro é (0, 0).
Como a elipse passa nos pontos (2, 0) e (0, 1), temos que a medida do semieixo maior é 𝑎 =
2 e a medida do semieixo menor é 𝑏 = 1.
Logo, sua equação é do tipo:
𝑥2 𝑦2
+ =1
𝑎2 𝑏 2
Portanto, a equação fica:
𝑥2 𝑦2 𝑥2
+ =1⇒ + 𝑦2 = 1
4 1 4
Gabarito: A
(Estratégia Militares - Prof. Victor So)
Uma elipse tem como focos os pontos 𝑭𝟏 (−𝟑, 𝟎), 𝑭𝟐 (𝟑, 𝟎) e a medida do eixo menor é 𝟖. Assim, podemos
afirmar que sua excentricidade é igual a
a) 0,8
b) 0,6
c) 5/3
d) 5/4
e) 0,4
Comentários
8
A semidistância focal vale 𝑐 = 3 e o semieixo menor vale 𝑏 = = 4. Disso, temos que seu
2
semieixo maior vale:
𝑏 2 + 𝑐 2 = 𝑎2
42 + 32 = 𝑎2 ⇒ 𝑎2 = 25 ⇒ 𝑎 = 5
Sua excentricidade é dada por
𝑐 3
𝑒 = = = 0,6
𝑎 5
Gabarito: B
(Estratégia Militares - Prof. Victor So)
𝟓
Os focos de uma hipérbole são 𝑭𝟏 (−𝟏𝟎, 𝟎), 𝑭𝟐 (𝟏𝟎, 𝟎) e sua excentricidade é . Sua equação é
𝟑
𝟐 𝟐
a) 𝟐𝟓𝒙 − 𝟏𝟔𝒚 = 𝟔𝟒
b) 𝒙𝟐 − 𝒚𝟐 = 𝟏
c) 𝟏𝟔𝒙𝟐 − 𝟗𝒚𝟐 = 𝟓𝟕𝟔
d) 𝟗𝒙𝟐 − 𝟏𝟔𝒚𝟐 = 𝟓𝟕𝟔
e) 𝟏𝟔𝒙𝟐 − 𝟐𝟓𝒚𝟐 = 𝟔𝟒
Comentários
A semidistância focal vale 𝑐 = 10. Da sua excentricidade, temos:
5 10
= ⇒𝑎=6
3 𝑎
Além disso:
62 + 𝑏 2 = 102 ⇒ 𝑏 2 = 100 − 36 = 64 ⇒ 𝑏 = 8
Como os focos estão localizados no eixo 𝑥 e simétricos em relação à origem, temos que a
hipérbole possui centro no ponto (0, 0) e eixo real no eixo 𝑥.

107
AULA 07 – GEOMETRIA ANALÍTICA II
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Assim, sua equação é dada por:


𝑥2 𝑦2 𝑥2 𝑦2
− = 1 ⇒ 2 − 2 = 1 ⇒ 64𝑥 2 − 36𝑦 2 = 482 ⇒ 16𝑥 2 − 9𝑦 2 = 576
𝑎2 𝑏 2 6 8
Gabarito: C
(Estratégia Militares - Prof. Victor So)
Sabendo que a parábola possui equação 𝟖𝒙 = −𝒚𝟐 + 𝟔𝒚 − 𝟗, então seu vértice é o ponto:
𝟏
a) (− 𝟖 , 𝟐)
𝟏
b) (− 𝟐 , 𝟏)
𝟗
c) (− 𝟒 , 𝟎)
d) (𝟑, 𝟎)
e) (𝟎, 𝟑)
Comentários
Fatorando-se a expressão à direita:
8𝑥 = −𝑦 2 + 6𝑦 − 9
8(𝑥 − 0) = −(𝑦 2 − 6𝑦 + 9) = −(𝑦 − 3)2
8(𝑥 − 0) = −(𝑦 − 3)2
Logo, o vértice da parábola é o ponto (0, 3).
Gabarito: E
(Estratégia Militares - Prof. Victor So)
Sobre a curva 𝟗𝒙𝟐 + 𝟐𝟓𝒚𝟐 − 𝟑𝟔𝒙 + 𝟓𝟎𝒚 − 𝟏𝟔𝟒 = 𝟎, podemos afirmar que ela representa
a) Uma elipse
b) Uma hipérbole
c) Uma circunferência
d) Um par de retas
e) Uma parábola
Comentários
Vamos completar os quadrados para identificar a cônica:
9(𝑥 2 − 4𝑥 + 4 − 4) + 25(𝑦 2 + 2𝑦 + 1 − 1) − 164 = 0
9(𝑥 − 2)2 − 36 + 25(𝑦 + 1)2 − 25 − 164 = 0
9(𝑥 − 2)2 + 25(𝑦 + 1)2 = 225
(𝑥 − 2)2 (𝑦 + 1)2 (𝑥 − 2)2 (𝑦 + 1)2
+ =1⇒ + =1
225 225 52 32
9 25
Essa equação representa uma elipse.
Gabarito: A
(Estratégia Militares - Prof. Victor So)
Sobre a equação 𝒙𝟐 − 𝒚𝟐 + 𝟔𝒙 + 𝟗 = 𝟎, podemos afirmar que ela representa no plano cartesiano
a) Uma elipse
b) Uma hipérbole
c) Uma circunferência
d) Um par de retas

108
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e) Uma parábola
Comentários
Fatorando-se a expressão, obtemos:
𝑥 2 − 𝑦 2 + 6𝑥 + 9 = 0
𝑥 2 + 6𝑥 + 9 − 𝑦 2 = 0
(𝑥 + 3)2 − 𝑦 2 = 0
(𝑥 + 3 − 𝑦)(𝑥 + 3 + 𝑦) = 0
(𝑥 − 𝑦 + 3)(𝑥 + 𝑦 + 3) = 0
Perceba que o produto pode ser separado em duas equações:
𝑥−𝑦+3=0
{
𝑥+𝑦+3=0
Portanto, temos um par de retas.
Gabarito: D
(Estratégia Militares - Prof. Victor So)
Considere a hipérbole dada pela equação 𝟓𝒙𝟐 − 𝟏𝟎𝒙 − 𝟒𝒚𝟐 − 𝟒𝟗𝟓 = 𝟎, podemos afirmar que as
equações das assíntotas da hipérbole são
a) 𝐲 = 𝐱 e 𝒚 = −𝒙
𝒙−𝟏 𝒚 𝒙−𝟏 𝒚
b) 𝟏𝟎 − 𝟓√𝟓 = 𝟎 𝒆 + 𝟓√𝟓 = 𝟎
𝟏𝟎
𝒙−𝟏 𝒚 𝒙−𝟏 𝒚
c) − 𝟏𝟎 = 𝟎 𝒆 + 𝟏𝟎 = 𝟎
𝟓√𝟓 𝟓√𝟓
𝒙 𝒚 𝒙 𝒚
d) − =𝟎𝒆 + =𝟎
𝟏𝟎 𝟓 𝟏𝟎 𝟓
𝒚 𝒙 𝒚 𝒙
e) 𝟓 − 𝟏𝟎 = 𝟎 𝒆 𝟓 + 𝟏𝟎 = 𝟎
Comentários
Fatorando a expressão do membro à esquerda:
5(𝑥 2 − 2𝑥) − 4𝑦 2 − 495 = 0
5(𝑥 2 − 2𝑥 + 1 − 1) − 4𝑦 2 − 495 = 0
5[(𝑥 − 1)2 − 1] − 4𝑦 2 − 495 = 0
5(𝑥 − 1)2 − 5 − 4𝑦 2 − 495 = 0
5(𝑥 − 1)2 − 4𝑦 2 = 500
(𝑥 − 1)2 𝑦2
− =1
100 125
As assíntotas são dadas por:
(𝑥 − 1)2 𝑦2
− =0
100 125
𝑥−1 𝑦 𝑥−1 𝑦
( − )( + )=0
√100 √125 √100 √125
𝑥−1 𝑦 𝑥−1 𝑦
( − )( + )=0
10 5√5 10 5√5
𝑥−1 𝑦
− =0
10 5√5
𝑥−1 𝑦
+ =0
{ 10 5√5
Gabarito: B
(Estratégia Militares - Prof. Victor So)

109
AULA 07 – GEOMETRIA ANALÍTICA II
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A equação 𝟗𝒙𝟐 + 𝟒𝒚𝟐 − 𝟑𝟔𝒙 = 𝟎 representa no plano


a) Uma elipse
b) Uma hipérbole
c) Uma parábola
d) Uma circunferência
e) Um par de retas
Comentários
Juntando-se os termos x e y e completando o quadrado, obtemos:
9𝑥 2 + 4𝑦 2 − 36𝑥 = 0
9𝑥 2 − 36𝑥 + 36 + 4𝑦 2 = 36
9(𝑥 2 − 4𝑥 + 4) + 4𝑦 2 = 36
9(𝑥 − 2)2 + 4𝑦 2 = 36
(𝑥 − 2)2 𝑦 2
+ =1
4 9
Essa equação representa uma elipse.
Gabarito: A
(Estratégia Militares - Prof. Victor So)
𝒚𝟐 𝒙𝟐
Uma possível assíntota para a hipérbole de equação − 𝟐𝟓 = 𝟏 é:
𝟗
a) −𝟑𝒙 + 𝟏𝟎𝒚 = 𝟎
b) 𝟑𝒙 − 𝒚 = 𝟎
c) −𝟓𝒙 + 𝒚 = 𝟎
d) 𝟓𝒙 + 𝟑𝒚 = 𝟎
e) 𝟑𝒙 + 𝟓𝒚 = 𝟎
Comentários
Para encontrarmos as assíntotas, basta igualar a expressão com as variáveis 𝑥 e 𝑦 a zero:
𝑦2 𝑥2
− =0
9 25
𝑦 𝑥 𝑦 𝑥
( − )( + ) = 0
3 5 3 5
As assíntotas da hipérbole são:
𝑦 𝑥
𝑟: − = 0 ⇒ 𝑟: −3𝑥 + 5𝑦 = 0
3 5
𝑦 𝑥
𝑠: + = 0 ⇒ 𝑠: 3𝑥 + 5𝑦 = 0
3 5
Gabarito: E
(Estratégia Militares - Prof. Victor So)
Uma circunferência possui centro no ponto (𝟐, −𝟑) e seu raio é igual a distância do seu centro à origem
do plano. Nessas condições, a equação que representa essa circunferência é dada por
a) 𝒙𝟐 + 𝒚𝟐 = √𝟏𝟑
b) (𝒙 − 𝟐)𝟐 + (𝒚 − 𝟑)𝟐 = 𝟏𝟑
c) (𝒙 − 𝟐)𝟐 + (𝒚 + 𝟑)𝟐 = 𝟏𝟑
d) (𝒙 − 𝟐)𝟐 + (𝒚 + 𝟑)𝟐 = √𝟏𝟑

110
AULA 07 – GEOMETRIA ANALÍTICA II
Prof. Ismael Santos

e) (𝒙 + 𝟐)𝟐 + (𝒚 − 𝟑)𝟐 = 𝟏𝟑
Comentários
Uma circunferência possui equação dada por:
(𝑥 − 𝑥0 )2 + (𝑦 − 𝑦0 )2 = 𝑟 2
Temos as coordenadas do centro e falta apenas o raio. Do enunciado:
𝑟 = √(2 − 0)2 + (−3 − 0)2 = √13
Assim, a equação é
(𝑥 − 2)2 + (𝑦 + 3)2 = 13
Gabarito: C
(Estratégia Militares - Prof. Victor So)
𝒙𝟐 𝒚𝟐
Acerca da elipse horizontal 𝒂𝟐 + 𝒃𝟐 = 𝟏, podemos afirmar que
a) O círculo principal maior tem centro em (0, 0) e raio b.
b) O círculo principal menor tem centro em (0, 0) e raio a.
c) Um círculo diretor tem foco em (-c, 0) e raio 2a.
𝒃𝟐
d) A corda focal mínima tem comprimento igual a 𝒂 com 𝒂 < 𝒃.
Comentários
a) FALSO, o círculo principal maior tem raio a;
b) FALSO, o círculo principal menor tem raio b;
c) VERDADEIRO
𝟐𝒃𝟐
d) FALSO, a corda focal mínima tem comprimento . Demonstração:
𝒂

A corda focal mínima é perpendicular ao eixo maior (nesse caso, eixo x). Logo, os pontos dessa
reta terão abscissa igual a c. Substituindo na equação da elipse:
𝒄𝟐 𝒚𝟐 𝒚𝟐 𝒂𝟐 − 𝒄𝟐 𝒃𝟐 𝒃𝟐
+ = 𝟏 → = = → 𝒚 = ±
𝒂𝟐 𝒃𝟐 𝒃𝟐 𝒂𝟐 𝒂𝟐 𝒂
O comprimento total é, portanto,
𝟐𝒃𝟐
𝒂
Lembre-se que, na elipse, 𝒂𝟐 = 𝒃𝟐 + 𝒄𝟐
e) FALSO, como a elipse é horizontal, 𝒂 > 𝒃.
Gabarito: C
(Estratégia Militares - Prof. Victor So)
A reta 𝒙 − 𝒚 + 𝟑√𝟐 = 𝟎 é tangente à circunferência com centro na origem. O raio dessa circunferência é
a) 1
b) 2
c) 3
d) 4
e) 5
Comentários
Como a circunferência passa pela origem, temos que seu centro é (0, 0), logo sua equação é
dada por:

111
AULA 07 – GEOMETRIA ANALÍTICA II
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𝑥2 + 𝑦2 = 𝑟2
Da reta, temos:
𝑦 = 𝑥 + 3√2
Substituindo na equação da circunferência:
2
𝑥 2 + (𝑥 + 3√2) = 𝑟 2
𝑥 2 + 𝑥 2 + 6√2𝑥 + 18 = 𝑟 2
2𝑥 2 + 6√2𝑥 + 18 − 𝑟 2 = 0
Como a reta tangência a circunferência, temos que o discriminante é nulo, logo:
Δ=0
2
⇒ Δ = (6√2) − 4 ⋅ 2 ⋅ (18 − 𝑟 2 ) = 72 − 8 ⋅ (18 − 𝑟 2 ) = 72 − 144 + 8𝑟 2
72
⇒ 8𝑟 2 − 72 = 0 ⇒ 𝑟 2 = ⇒ 𝑟 2 = 9 ⇒ 𝑟 = ±3
8
Portanto, o raio da circunferência é 𝑟 = 3.
Gabarito: C
(Estratégia Militares - Prof. Victor So)
Sobre a curva 𝟒𝒙𝟐 − 𝟗𝒚𝟐 − 𝟏𝟔𝒙 − 𝟓𝟒𝒚 − 𝟏𝟎𝟏 = 𝟎, pode-se afirmar que
a) A medida do eixo real é 4.
b) Possui a reta 𝟐𝒙 + 𝟑𝒚 + 𝟓 = 𝟎 como assíntota.
c) Possui centro no ponto (𝟑, −𝟐).
d) A distância focal é igual a 10.
e) Possui excentricidade igual a √𝟏𝟑/𝟐.
Comentários
Vamos escrever a equação na forma reduzida:
4𝑥 2 − 9𝑦 2 − 16𝑥 − 54𝑦 − 101 = 0
4𝑥 − 16𝑥 + 16 − 9𝑦 2 − 54𝑦 − 81 = 16 − 81 + 101
2

4(𝑥 2 − 4𝑥 + 4) − 9(𝑦 2 + 6𝑦 + 9) = 36
4(𝑥 − 2)2 − 9(𝑦 + 3)2 = 36
(𝑥 − 2)2 (𝑦 + 3)2
− =1
9 4
Essa equação representa uma hipérbole. De acordo com a equação, temos:
𝑎2 = 9 ∴ 𝑎 = 3
𝑏2 = 4 ∴ 𝑏 = 2
Aplicando a relação fundamental:
𝑐 2 = 𝑎2 + 𝑏 2
𝑐 2 = 9 + 4 ∴ 𝑐 = √13
A medida do eixo real é 2𝑎 = 6.
A medida do eixo imaginário é 2𝑏 = 4.
A distância focal é 2𝑐 = 2√13.
A excentricidade é
𝑐 √13
𝑒= =
𝑎 3
O centro da hipérbole é (2, −3).
Essa hipérbole possui as seguintes assíntotas:

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(𝑥 − 2)2 (𝑦 + 3)2 𝑥−2 𝑦+3 𝑥−2 𝑦+3


− =0⇒( − )( + )=0
9 4 3 2 3 2
2𝑥 − 3𝑦 − 13 = 0
{
2𝑥 + 3𝑦 + 5 = 0
Gabarito: B
(Estratégia Militares - Prof. Victor So)
As equações das retas que são paralelas à reta 𝒓: 𝒙 − 𝒚 + 𝟐 = 𝟎 e tangentes à circunferência 𝝀: 𝒙𝟐 + 𝒚𝟐 −
𝟏𝟎𝒙 + 𝟗 = 𝟎 são
a) 𝒙 − 𝒚 − 𝟓 + 𝟒√𝟐 = 𝟎 𝒆 𝒙 − 𝒚 − 𝟓 − 𝟒√𝟐 = 𝟎
b) 𝒙 − 𝒚 + 𝟓 = 𝟎 𝒆 𝒙 − 𝒚 + 𝟏𝟎 = 𝟎
c) 𝒙 − 𝒚 + 𝟒√𝟐 = 𝟎 𝒆 𝒙 − 𝒚 − 𝟒√𝟐 = 𝟎
d) 𝒙 − 𝒚 + 𝟏𝟎 = 𝟎 𝒆 𝒙 − 𝒚 − 𝟓 = 𝟎
e) 𝒙 − 𝒚 + 𝟒 = 𝟎 𝒆 𝒙 − 𝒚 − 𝟑 = 𝟎
Comentários
Se as retas são paralelas à 𝑟, elas devem ter o mesmo coeficiente angular, logo:
𝑟: 𝑦 = 𝑥 + 2 ⇒ 𝑚𝑟 = 1
Retas:
𝑦=𝑥+𝑎
Para encontrar o valor de 𝑎, basta substituir na equação da circunferência e fazer Δ = 0:
𝑥 2 + (𝑥 + 𝑎)2 − 10𝑥 + 9 = 0
𝑥 2 + 𝑥 2 + 2𝑎𝑥 + 𝑎2 − 10𝑥 + 9 = 0
2𝑥 2 + 2(𝑎 − 5)𝑥 + 𝑎2 + 9 = 0
⇒ Δ = 4(𝑎 − 5)2 − 4 ⋅ 2 ⋅ (𝑎2 + 9) = 0
(𝑎2 − 10𝑎 + 25) − 2𝑎2 − 18 = 0
−𝑎2 − 10𝑎 + 7 = 0
10 ± √100 + 28 10 ± 8√2
𝑎= = = −5 ± 4√2
−2 −2
Portanto, as retas são:
𝑦 = 𝑥 − 5 + 4√2 ⇒ 𝑥 − 𝑦 − 5 + 4√2 = 0
𝑦 = 𝑥 − 5 − 4√2 ⇒ 𝑥 − 𝑦 − 5 − 4√2 = 0
Gabarito: A
(Estratégia Militares - Prof. Victor So)
Sobre a representação no plano cartesiano ortogonal da equação
𝒙𝟐 + 𝟒𝒚𝟐 = −𝟐𝒙 + 𝟏𝟔𝒚 − 𝟏𝟑
Podemos afirmar que se trata de
a) duas retas concorrentes
b) uma hipérbole
c) uma parábola
d) uma elipse
e) uma circunferência
Comentários
Vamos fatorar a equação:

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𝑥 2 + 4𝑦 2 = −2𝑥 + 16𝑦 − 13
𝑥 2 + 2𝑥 + 4𝑦 2 − 16𝑦 + 13 = 0
𝑥 2 + 2𝑥 + 1 + 4𝑦 2 − 16𝑦 + 16 − 4 = 0
𝑥 2 + 2𝑥 + 1 + 4(𝑦 2 − 4𝑦 + 4) = 4
(𝑥 + 1)2
+ (𝑦 − 2)2 = 1
4
Essa equação representa uma elipse.
Gabarito: D

5.0 - Considerações Finais da Aula

É isso, meu querido! Finalizamos a nossa aula. Espero que tenham gostado!

Restando qualquer dúvida, estou à disposição no fórum de dúvidas. Pode usar sem moderação!!

Mantenham a pegada, a sua aprovação está mais perto que imagina!

Qualquer crítica, sugestão ou elogio, só mandar mensagem no fórum!

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Vamos que vamos! Fé na missão!

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6.0 - Referências Bibliográficas


[1] Iezzi, Gelson. Fundamentos de matemática elementar, 7: geometria analítica. 6. ed. Atual, 2013. 312p.
[2] Steinbruch, Alfredo. Winterle, Paulo. Geometria analítica. 2 ed. Pearson Makron Books, 1987. 292p.
[3] Moreira, Filipe. Geometria analítica. Rumo ao ITA, 2005. Disponível em: <https://rumoaoita.com/wp-
content/uploads/2017/03/geometria_analitica_apostila_de_geometria_analitica_ita.pdf>

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