Aula 07 - Geometria Analítica II - EsPCEx 2024
Aula 07 - Geometria Analítica II - EsPCEx 2024
Aula 07 - Geometria Analítica II - EsPCEx 2024
2024
AULA 07
Geometria Analítica II
1.0 - Cônicas 4
1.1 - Circunferência 4
1.1.1 - Posições relativas entre ponto e circunferência 6
1.1.2 - Posições relativas entre retas e circunferência 6
1.1.3 - Posições relativas entre duas circunferências 7
1.2. Parábola 9
1.3 - Elipse 11
1.3.1. Relação fundamental da elipse 12
1.3.2 - Excentricidade da elipse 13
1.3.3 - Equação reduzida da elipse 13
1.4 - Hipérbole 16
1.4.1 - Relação fundamental da hipérbole 17
1.4.2 - Excentricidade da hipérbole 18
1.4.3 - Equação reduzida da hipérbole 18
1.4.4 - Retas assíntotas 20
Preste bastante atenção nesta aula! Além de grande, seu conteúdo é de suma importância!
Já adianto que com a nova cara da sua prova este tema não se faz tão comum, assim, selecionei
questões similares para que você possa aplicar o conhecimento adquirido!!
Perceba que a elipse é formada pela intersecção de um plano inclinado em relação às bases dos
cones. Se esse plano for paralelo às bases, obtemos a figura de uma circunferência, e esse é um caso
particular de elipse. Se o plano for paralelo à geratriz de um dos cones, obtemos uma parábola (dessa forma
não formamos uma elipse). Por fim, a hipérbole é obtida passando-se um plano paralelo ao eixo de simetria
dos cones. Além desses, temos as cônicas degeneradas: um ponto (elipse degenerada), uma reta (parábola
degenerada), para de retas (hipérbole degenerada) ou o conjunto vazio.
Estudaremos a equação das principais cônicas.
1.1 - Circunferência
A circunferência é o lugar geométrico dos pontos do plano que equidistam de um ponto fixo. Esse
ponto é chamado de centro da circunferência.
Seja 𝜆 a circunferência de centro 𝐶(𝑥0 , 𝑦0 ) e 𝑟 o seu raio. Se 𝑃 ∈ 𝜆, então, pela definição desse L.G.,
temos
𝑃 ∈ 𝜆 ⇔ 𝑃𝐶 = 𝑟
Sendo 𝑃(𝑥, 𝑦) um ponto qualquer de 𝜆, podemos aplicar a fórmula da distância entre dois pontos:
√(𝑥 − 𝑥0 )2 + (𝑦 − 𝑦0 )2 = 𝑟
Elevando ambos os membros ao quadrado, obtemos a equação reduzida da circunferência:
(𝑥 − 𝑥0 )2 + (𝑦 − 𝑦0 )2 = 𝑟 2
Desenvolvendo-se a equação reduzida, obtemos a equação geral da circunferência:
𝑥 2 + 𝑦 2 − 2𝑥0 𝑥 − 2𝑦0 𝑦 + (𝑥02 + 𝑦02 − 𝑟 2 ) = 0
Usando a equação da circunferência, podemos escrever duas equações de semicircunferências.
Vamos tomar a circunferência centrada na origem.
𝑥2 + 𝑦2 = 𝑟2
Isolando 𝑦:
𝑦 2 = 𝑟 2 − 𝑥 2 ⇒ 𝑦 = ±√𝑟 2 − 𝑥 2
Representando as curvas no gráfico, temos:
1.1.1 - Posições relativas entre ponto e circunferência
Dados um ponto 𝑃(𝑥1 , 𝑦1 ) e uma circunferência 𝜆: (𝑥 − 𝑥0 )2 + (𝑦 − 𝑦0 )2 = 𝑟 2, para saber a
posição relativa do ponto em relação à 𝜆, basta substituir as coordenadas de 𝑃 na expressão (𝑥 − 𝑥0 )2 +
(𝑦 − 𝑦0 )2 e analisar o número encontrado com o raio ao quadrado. Desse modo:
• (𝑥1 − 𝑥0 )2 + (𝑦1 − 𝑦0 )2 < 𝑟 2 → 𝑃 é 𝑖𝑛𝑡𝑒𝑟𝑖𝑜𝑟 à 𝜆
• (𝑥1 − 𝑥0 )2 + (𝑦1 − 𝑦0 )2 = 𝑟 2 → 𝑃 ∈ 𝜆
• (𝑥1 − 𝑥0 )2 + (𝑦1 − 𝑦0 )2 > 𝑟 2 → 𝑃 é 𝑒𝑥𝑡𝑒𝑟𝑖𝑜𝑟 à 𝜆
Exemplo:
Seja a circunferência 𝜆: (𝑥 − 2)2 + (𝑦 − 1)2 = 9, qual a posição relativa do ponto 𝑃(0, 3) em
relação à 𝜆?
Substituindo as coordenadas de 𝑃 na circunferência:
(0 − 2)2 + (3 − 1)2 = 4 + 4 = 8 < 9
Assim, o ponto é interior à circunferência.
• 𝑟 ∩ 𝜆 = {𝑃} ⇔ Δ = 0 (𝑟 é 𝑡𝑎𝑛𝑔𝑒𝑛𝑡𝑒)
• 𝑟 ∩ 𝜆 = {𝑃1 , 𝑃2 } ⇔ Δ > 0 (𝑟 é 𝑠𝑒𝑐𝑎𝑛𝑡𝑒)
Exemplo:
Qual a posição relativa da reta 𝑟: 2𝑥 + 𝑦 − 1 = 0 em relação à 𝜆: (𝑥 − 1)2 + 𝑦 2 = 9?
Da reta 𝑟, temos 𝑦 = 1 − 2𝑥. Substituindo na equação de 𝜆:
(𝑥 − 1)2 + (1 − 2𝑥)2 = 9 ⇒ 𝑥 2 − 2𝑥 + 1 + 1 − 4𝑥 + 4𝑥 2 = 9
⇒ 5𝑥 2 − 6𝑥 − 7 = 0
Analisando o discriminante dessa equação, temos:
Δ = 36 − 4 ⋅ 5 ⋅ (−7) = 176 > 0
Portanto, temos duas soluções, logo, a reta intercepta a circunferência em dois pontos. Assim, 𝑟 é
secante à 𝜆.
Dizemos que as circunferências são ortogonais entre si. Note que os pontos de intersecção
das circunferências formam retas tangentes que passam pelo centro das circunferências.
1.2. Parábola
A equação da parábola já nos é conhecida. Vamos entender melhor os elementos geométricos
dessa figura.
Dada uma reta 𝑑 e um ponto 𝐹 tal que 𝐹 ∉ 𝑑, o lugar geométrico chamado de parábola é a figura
formada por todos os pontos que equidistam de 𝐹 e de 𝑑, isto é, se 𝑃 é um ponto da parábola 𝜆, então
𝑃 ∈ 𝜆 ⇔ 𝑑𝑃𝐹 = 𝑑𝑃,𝑑
Observe a figura abaixo e veja as nomenclaturas dos principais elementos da parábola.
Elementos da parábola
𝐹 → 𝑓𝑜𝑐𝑜
𝑉 → 𝑣é𝑟𝑡𝑖𝑐𝑒
𝑑 → 𝑟𝑒𝑡𝑎 𝑑𝑖𝑟𝑒𝑡𝑟𝑖𝑧
𝑝 → 𝑝𝑎𝑟â𝑚𝑒𝑡𝑟𝑜
Perceba que 𝑃, 𝑄 ∈
𝑃𝐹 = ̅̅̅̅̅
𝑝𝑎𝑟á𝑏𝑜𝑙𝑎 e ̅̅̅̅ 𝑃𝑃′ e
̅̅̅̅ ̅̅̅̅̅
𝑄𝐹 = 𝑄𝑄′.
A distância do foco da
parábola à reta diretriz é 𝑝 e,
por isso, temos
𝑝
̅̅̅̅
𝑉𝐹 =
2
Outro ponto a se notar é que a reta que contém 𝑉 e 𝐹 é o eixo de simetria da parábola. Vamos
deduzir a equação da parábola usando a definição desse lugar geométrico.
Vamos considerar apenas os casos mais simples.
Inicialmente, vamos deduzir a equação da figura acima. Ela é uma parábola com vértice na origem
e possui eixo de simetria vertical. Assim, temos:
𝑝
𝑉 = (0, 0) 𝑒 𝐹 = (0, )
2
𝑝
𝑑: 𝑦 = −
2
Pela definição do L.G., se 𝑃 ∈ 𝜆 (parábola), então:
𝑃`∈𝑑 𝑝
𝑃 = (𝑥, 𝑦) → 𝑃′ = (𝑥, − )
2
𝑑𝑃𝐹 = 𝑑𝑃,𝑑 = 𝑑𝑃𝑃`
𝑝 2 𝑝 2 𝑝 2 𝑝 2
√(𝑥 − 0)2 + (𝑦 − ) = √(𝑥 − 𝑥)2 + (𝑦 + ) ⇒ 𝑥 2 + (𝑦 − ) = (𝑦 + )
2 2 2 2
𝑝 2 𝑝 2 𝑝 𝑝 𝑝 𝑝
⇒ 𝑥 2 = (𝑦 + ) − (𝑦 − ) ⇒ 𝑥 2 = [(𝑦 + ) + (𝑦 − )] [(𝑦 + ) − (𝑦 − )]
2 2 2 2 2 2
∴ 𝑥 2 = 2𝑝𝑦
Essa é a equação reduzida da parábola, considerando que o ponto 𝑉 é a origem do sistema e o seu
eixo de simetria é vertical.
Da mesma forma, podemos provar que se o eixo de simetria for horizontal e o vértice for a origem,
encontramos
𝑦 2 = 2𝑝𝑥
E se o vértice não estiver na origem?
Se isso ocorrer, podemos transladar a origem até o vértice e escrever a equação em função no novo
sistema 𝑥′𝑂′𝑦′. Se 𝑉 = (𝑥0 , 𝑦0 ) e lembrando que 𝑥 ′ = 𝑥 − 𝑥0 e 𝑦 ′ = 𝑦 − 𝑦0 , então
𝑥 ′2 = 2𝑝𝑦′ ⇒ (𝑥 − 𝑥0 )2 = 2𝑝(𝑦 − 𝑦0 )
2
𝑦 ′ = 2𝑝𝑥 ′ ⇒ (𝑦 − 𝑦0 )2 = 2𝑝(𝑥 − 𝑥0 )
1.3 - Elipse
A elipse é o lugar geométrico dos pontos 𝑃, pertencentes a um plano 𝛼, cuja soma das distâncias a
dois pontos fixos, 𝐹1 e 𝐹2 , é constante. Chamamos esses pontos fixos de focos da elipse ou pontos focais e
o ponto médio do segmento que liga esses focos é o centro da elipse.
Assim, a definição da elipse é
𝑃𝐹1 + 𝑃𝐹2 = 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒
Essa figura possui um eixo maior e um eixo menor, esses são os eixos de simetria da elipse. O
diagrama a seguir mostra os principais elementos da elipse.
𝐹1 𝑒 𝐹2 − 𝑝𝑜𝑛𝑡𝑜𝑠 𝑓𝑜𝑐𝑎𝑖𝑠
𝑂 − 𝑐𝑒𝑛𝑡𝑟𝑜 𝑑𝑎 𝑒𝑙𝑖𝑝𝑠𝑒
̅̅̅̅̅̅̅
𝐴1 𝐴2 − 𝑒𝑖𝑥𝑜 𝑚𝑎𝑖𝑜𝑟
̅̅̅̅̅̅̅
𝐵1 𝐵2 − 𝑒𝑖𝑥𝑜 𝑚𝑒𝑛𝑜𝑟
2𝑐 − 𝑑𝑖𝑠𝑡â𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑓𝑜𝑐𝑎𝑙
2𝑎 − 𝑚𝑒𝑑𝑖𝑑𝑎 𝑑𝑜 𝑒𝑖𝑥𝑜 𝑚𝑎𝑖𝑜𝑟
2𝑏 − 𝑚𝑒𝑑𝑖𝑑𝑎 𝑑𝑜 𝑒𝑖𝑥𝑜 𝑚𝑒𝑛𝑜𝑟
𝑎2 = 𝑏 2 + 𝑐 2
1.3.2 - Excentricidade da elipse
A excentricidade da elipse, indicada por 𝑒, é um número real positivo dado pela razão entre a
metade da distância focal e a metade da medida do eixo maior, ou seja,
𝑐
𝑒=
𝑎
Note que 𝑒 varia no intervalo entre 0 e 1, pois 𝑎 > 𝑐 > 0.
Veja o que acontece com a elipse, variando-se os valores da excentricidade.
Como podemos ver pela figura, quando 𝑒 tende a 1, a elipse se aproxima de um segmento de reta.
Por outro lado, quando 𝑒 tende a zero, a elipse se aproxima de uma circunferência. Por que isso acontece?
Quando a excentricidade tende a um dos extremos, temos que a semidistância focal 𝑐 também tenderá ao
mesmo valor, pois 𝑒 é dada por 𝑐/𝑎 e, assim,
𝑐→0⇒𝑒→0
𝑐→𝑎⇒𝑒→1
Note que 𝑐 tendendo a zero implica que os pontos focais tendem ao centro da elipse e,
consequentemente, o eixo maior e o eixo menor tendem a medidas iguais. Como esses são os eixos de
simetria da elipse, ela se aproxima de uma circunferência.
Da mesma forma, 𝑐 tendendo a 𝑎, implica que 𝑏 tende a zero, pois da relação fundamental 𝑎2 =
𝑏 2 + 𝑐 2 . Assim, a elipse se degenera num segmento de reta.
Podemos entender a elipse como uma circunferência “achatada”. E quanto mais “achatada” for,
maior será o número real 𝑒.
2
√(𝑥 − (−𝑐)) + (𝑦 − 0)2 = 2𝑎 − √(𝑥 − 𝑐)2 + (𝑦 − 0)2
Se o centro da elipse não estiver localizado na origem, podemos fazer artifício do sistema de eixos
transladado:
𝑥 ′2 𝑦 ′2
+ 2 =1
𝑎2 𝑏
(𝑥 − 𝑥0 )2 (𝑦 − 𝑦0 )2
⇒ + =1
𝑎2 𝑏2
𝑥 ′2 𝑦 ′2 (𝑥 − 𝑥0 )2 (𝑦 − 𝑦0 )2
+ =1⇒ + =1
𝑏 2 𝑎2 𝑏2 𝑎2
Como saber se a elipse possui eixo maior (ou eixo focal) paralelo ao eixo 𝑥 ou ao eixo 𝑦?
Para saber isso, devemos observar a equação reduzida da elipse. Se o maior número estiver
abaixo da variável 𝑥, então a elipse tem eixo paralelo ao eixo das abcissas. Se o maior número
estiver abaixo da variável 𝑦, então o eixo maior é paralelo ao eixo das ordenadas.
Veja dois exemplos:
𝑥2 𝑦2
1) 16 + 9 = 1
Nesse exemplo, perceba que 𝑎2 = 16 e 𝑏 2 = 9, pois 16 > 9. Como 16 está abaixo de 𝑥 2 ,
essa elipse possui eixo focal paralelo ao eixo 𝑥.
𝑥2 𝑦2
2) 9 + 16 = 1
Aqui, temos 𝑏 2 = 9 e 𝑎2 = 16. Como 16 está abaixo de 𝑦 2 , essa elipse possui eixo focal
paralelo ao eixo 𝑦.
Lembre-se, na elipse, 𝑎2 sempre será o maior número da equação reduzida.
1.4 - Hipérbole
A hipérbole é o lugar geométrico formado pelos pontos 𝑃 do plano cujo módulo da diferença a dois
pontos fixos, 𝐹1 e 𝐹2 , é uma constante.
|𝑃𝐹1 − 𝑃𝐹2 | = 2𝑎
Veja na figura os elementos da hipérbole.
𝑂 − 𝑐𝑒𝑛𝑡𝑟𝑜 𝑑𝑎 ℎ𝑖𝑝é𝑟𝑏𝑜𝑙𝑒
𝐹1 𝑒 𝐹2 − 𝑝𝑜𝑛𝑡𝑜𝑠 𝑓𝑜𝑐𝑎𝑖𝑠
𝐴1 𝐴2 − 𝑒𝑖𝑥𝑜 𝑟𝑒𝑎𝑙 𝑜𝑢 𝑒𝑖𝑥𝑜 𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑣𝑒𝑟𝑠𝑎𝑙
𝐵1 𝐵2 − 𝑒𝑖𝑥𝑜 𝑖𝑚𝑎𝑔𝑖𝑛á𝑟𝑖𝑜 𝑜𝑢 𝑒𝑖𝑥𝑜 𝑐𝑜𝑛𝑗𝑢𝑔𝑎𝑑𝑜
2𝑐 − 𝑑𝑖𝑠𝑡â𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑓𝑜𝑐𝑎𝑙
2𝑎 − 𝑚𝑒𝑑𝑖𝑑𝑎 𝑑𝑜 𝑒𝑖𝑥𝑜 𝑟𝑒𝑎𝑙
2𝑏 − 𝑚𝑒𝑑𝑖𝑑𝑎 𝑑𝑜 𝑒𝑖𝑥𝑜 𝑖𝑚𝑎𝑔𝑖𝑛á𝑟𝑖𝑜
Perceba que, ao contrário da elipse, o valor 2𝑎 é menor do que a distância dos focos, 2𝑐.
Seja 𝑃(𝑥, 𝑦) um ponto qualquer da hipérbole de focos 𝐹1 (−𝑐, 0) e 𝐹2 (𝑐, 0). Pela definição desse
lugar geométrico, temos:
|𝑃𝐹1 − 𝑃𝐹2 | = 2𝑎
Usando a fórmula da distância entre dois pontos, podemos escrever:
2
|√(𝑥 − (−𝑐)) + (𝑦 − 0)2 − √(𝑥 − 𝑐)2 + (𝑦 − 0)2 | = 2𝑎
2
√(𝑥 − (−𝑐)) + (𝑦 − 0)2 = ±2𝑎 + √(𝑥 − 𝑐)2 + (𝑦 − 0)2
𝑦2 𝑥2
− =1
𝑎2 𝑏 2
Se o centro da hipérbole não estiver na origem, basta usar o sistema de eixos transladados para
encontrar a equação. Nesse caso, considerando como centro o ponto 𝐶(𝑥0 , 𝑦0 ), temos:
(𝑥 − 𝑥0 )2 (𝑦 − 𝑦0 )2
− = 1 𝑒𝑖𝑥𝑜 𝑟𝑒𝑎𝑙 ℎ𝑜𝑟𝑖𝑧𝑜𝑛𝑡𝑎𝑙
𝑎2 𝑏2
(𝑦 − 𝑦0 )2 (𝑥 − 𝑥0 )2
− = 1 𝑒𝑖𝑥𝑜 𝑟𝑒𝑎𝑙 𝑣𝑒𝑟𝑡𝑖𝑐𝑎𝑙
𝑎2 𝑏2
𝟐) 𝑥 2 − 10𝑥 + 𝑦 2 + 4𝑦 + 28 = 0
Aqui temos duas expressões quadráticas nas variáveis 𝑥 e 𝑦. Vamos fatorar cada uma delas.
𝑥 2 − 10𝑥 + 25 − 25 + 𝑦 2 + 4𝑦 + 4 − 4 + 28 = 0
(𝑥 − 5)2 + (𝑦 + 2)2 − 25 − 4 + 28 = 0
(𝑥 − 5)2 + (𝑦 + 2)2 = 1
Essa é a equação de uma circunferência, pois é da forma
(𝑥 − 𝑥0 )2 + (𝑦 − 𝑦0 )2 = 𝑟 2
Seu raio é 1 e seu centro é (5, −2).
𝟑) 16𝑥 2 − 32𝑥 + 9𝑦 2 − 36𝑦 − 92 = 0
Novamente, vamos iniciar pela fatoração.
16(𝑥 2 − 2𝑥) + 9(𝑦 2 − 4𝑦) − 92 = 0
Completando os quadrados:
16(𝑥 2 − 2𝑥 + 1 − 1) + 9(𝑦 2 − 4𝑦 + 4 − 4) − 92 = 0
16[(𝑥 − 1)2 − 1] + 9[(𝑦 − 2)2 − 4] − 92 = 0
16(𝑥 − 1)2 − 16 + 9(𝑦 − 2)2 − 36 − 92 = 0
16(𝑥 − 1)2 + 9(𝑦 − 2)2 = 144
16(𝑥 − 1)2 9(𝑦 − 2)2
+ =1
144 144
(𝑥 − 1)2 (𝑦 − 2)2
+ =1
9 16
Encontramos a equação de uma elipse. Perceba que o maior número está abaixo da variável 𝑦, logo,
ela possui eixo focal paralelo ao eixo 𝑦. Ela é da forma
(𝑥 − 𝑥0 )2 (𝑦 − 𝑦0 )2
+ =1
𝑏2 𝑎2
As variáveis são 𝑏 2 = 9 ⇒ 𝑏 = 3 e 𝑎2 = 16 ⇒ 𝑎 = 4 , e seu centro é (1, 2).
Da relação fundamental, encontramos a distância focal:
𝑎2 = 𝑏 2 + 𝑐 2 ⇒ 𝑐 2 = 𝑎2 − 𝑏 2 ⇒ 𝑐 = √16 − 9 = √7 (𝑠𝑒𝑚𝑖𝑑𝑖𝑠𝑡â𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑓𝑜𝑐𝑎𝑙)
𝑐 √7
𝑒= =
𝑎 4
𝟒) 5𝑥 2 − 10𝑥 − 4𝑦 2 − 495 = 0
Fatorando a expressão do membro à esquerda:
5(𝑥 2 − 2𝑥) − 4𝑦 2 − 495 = 0
5(𝑥 2 − 2𝑥 + 1 − 1) − 4𝑦 2 − 495 = 0
5[(𝑥 − 1)2 − 1] − 4𝑦 2 − 495 = 0
5(𝑥 − 1)2 − 5 − 4𝑦 2 − 495 = 0
5(𝑥 − 1)2 − 4𝑦 2 = 500
(𝑥 − 1)2 𝑦2
− =1
100 125
Essa é a equação de uma hipérbole com eixo real paralelo ao eixo 𝑥, pois o termo que está
subtraindo é 𝑦 2 . Ela é da forma
(𝑥 − 𝑥0 )2 (𝑦 − 𝑦0 )2
− =1
𝑎2 𝑏2
Temos 𝑎2 = 100 ⇒ 𝑎 = 10 e 𝑏 2 = 125 ⇒ 𝑏 = 5√5 . Seu centro é (1, 0).
Da relação fundamental:
𝑐 2 = 𝑎2 + 𝑏 2 ⇒ 𝑐 = √100 + 125 = √225 ⇒ 𝑐 = 15
A excentricidade dessa hipérbole é
𝑐 15
𝑒= = = 1,5
𝑎 10
Resolução:
Dado que temos o ponto da reta tangente, podemos escrever a seguinte relação para a equação da
reta tangente 𝑟:
𝑦 − 𝑦0 = 𝑚(𝑥 − 𝑥0 ) ⇒ 𝑦 = 𝑚𝑥 + 𝑦0 − 𝑚𝑥0
Substituindo as coordenadas do ponto 𝑃 na reta:
√2 𝑚√2 √2
𝑦 = 𝑚𝑥 + ( − ) ⇒ 𝑟: 𝑦 = 𝑚𝑥 + (1 − 𝑚)
2 2 2
Agora, temos as seguintes equações:
𝜆: 𝑥 2 + 𝑦 2 = 1
{ √2
𝑟: 𝑦 = 𝑚𝑥 +(1 − 𝑚)
2
Fazendo a intersecção de 𝑟 com 𝜆, devemos encontrar apenas um ponto. Desse modo:
2
√2
𝑥 2 + (𝑚𝑥 + (1 − 𝑚)) = 1
2
𝑟: 𝑦 = −𝑥 + √2
Perceba que a reta 𝑥 + 𝑦 + 1 = 0 divide o plano nos semiplanos 𝛼 e 𝛽. Para saber qual a região da
inequação 𝑥 + 𝑦 + 1 > 0, podemos testar a veracidade da inequação com um ponto qualquer. Vamos
testar o ponto 𝑃(0, 0).
𝑃(0, 0) ⇒ 0 + 0 + 1 = 1 > 0 (𝑣𝑒𝑟𝑑𝑎𝑑𝑒𝑖𝑟𝑜)
Como a inequação é verdadeira para 𝑃(0, 0), temos que 𝑃 ∈ 𝑥 + 𝑦 + 1 > 0. O ponto 𝑃 está
localizado na região 𝛼 e, portanto, 𝑥 + 𝑦 + 1 > 0 é a região 𝛼.
Os pontos da reta 𝑥 + 𝑦 + 1 = 0 não fazem parte do plano 𝛼, pois a inequação não possui o
símbolo de igualdade!
Note que temos uma região comum às duas inequações. Essa é a solução do sistema.
2.2 - Inequações quadráticas
Da mesma forma como fizemos com as inequações lineares (retas), vamos analisar inequações
quadráticas.
2.2.1. Circunferência
Para analisar as inequações de circunferências, podemos usar o que aprendemos no tópico posição
relativa entre ponto e circunferência. Assim, temos:
(𝑥 − 𝑥0 )2 + (𝑦 − 𝑦0 )2 < 𝑟 2
→ 𝑡𝑜𝑑𝑜𝑠 𝑜𝑠 𝑝𝑜𝑛𝑡𝑜𝑠 𝑑𝑒𝑛𝑡𝑟𝑜 𝑑𝑎 𝑐𝑖𝑟𝑐𝑢𝑛𝑓𝑒𝑟ê𝑛𝑐𝑖𝑎
(𝑥 − 𝑥0 )2 + (𝑦 − 𝑦0 )2 = 𝑟 2
→ 𝑝𝑜𝑛𝑡𝑜𝑠 𝑑𝑎 𝑐𝑖𝑟𝑐𝑢𝑛𝑓𝑒𝑟ê𝑛𝑐𝑖𝑎
(𝑥 − 𝑥0 )2 + (𝑦 − 𝑦0 )2 > 𝑟 2
→ 𝑝𝑜𝑛𝑡𝑜𝑠 𝑓𝑜𝑟𝑎 𝑑𝑎 𝑐𝑖𝑟𝑐𝑢𝑛𝑓𝑒𝑟ê𝑛𝑐𝑖𝑎
2.2.2 - Elipse
Como a circunferência é um caso particular da elipse, as inequações envolvendo elipse serão
análogas aos casos da circunferência.
(𝑥 − 𝑥0 )2 (𝑦 − 𝑦0 )2
+ <1
𝑎2 𝑏2
→ 𝑟𝑒𝑔𝑖ã𝑜 𝑖𝑛𝑡𝑒𝑟𝑛𝑎 𝑑𝑎 𝑒𝑙𝑖𝑝𝑠𝑒
(𝑥 − 𝑥0 )2 (𝑦 − 𝑦0 )2
+ >1
𝑎2 𝑏2
→ 𝑟𝑒𝑔𝑖ã𝑜 𝑒𝑥𝑡𝑒𝑟𝑛𝑎 𝑑𝑎 𝑒𝑙𝑖𝑝𝑠𝑒
2.2.3 - Parábola
Para a parábola, temos a região interna e a região externa.
2𝑝(𝑦 − 𝑦0 ) > (𝑥 − 𝑥0 )2
→ 𝑟𝑒𝑔𝑖ã𝑜 𝑖𝑛𝑡𝑒𝑟𝑛𝑎 à 𝑝𝑎𝑟á𝑏𝑜𝑙𝑎
2𝑝(𝑦 − 𝑦0 ) < (𝑥 − 𝑥0 )2
→ 𝑟𝑒𝑔𝑖ã𝑜 𝑒𝑥𝑡𝑒𝑟𝑛𝑎 à 𝑝𝑎𝑟á𝑏𝑜𝑙𝑎
2.2.4 - Hipérbole
Para a hipérbole, temos duas regiões definidas por cada curva e uma região entre as curvas.
(𝑥 − 𝑥0 )2 (𝑦 − 𝑦0 )2
− <1
𝑎2 𝑏2
→ 𝑟𝑒𝑔𝑖ã𝑜 𝑒𝑛𝑡𝑟𝑒 𝑎𝑠 𝑐𝑢𝑟𝑣𝑎𝑠
(𝑥 − 𝑥0 )2 (𝑦 − 𝑦0 )2
− >1
𝑎2 𝑏2
→ 𝑑𝑢𝑎𝑠 𝑟𝑒𝑔𝑖õ𝑒𝑠 𝑑𝑒𝑙𝑖𝑚𝑖𝑡𝑎𝑑𝑎𝑠 𝑝𝑒𝑙𝑎𝑠 𝑐𝑢𝑟𝑣𝑎𝑠
Para essa inequação, temos como reta 𝑦 = 𝑥 + 2. Essa reta possui coeficiente angular 𝑚 = 1,
então, o ângulo que essa reta forma com o eixo 𝑥 é 45° e ela cruza o eixo 𝑦 no ponto 2. A
inequação pede todos os pontos abaixo dessa reta (pois a desigualdade é ≤), fazendo a
intersecção das regiões definidas pelas três inequações, encontramos a seguinte figura:
Essa figura é um triângulo retângulo isósceles de base e altura igual a 2. Dessa forma, a área é
dada por:
𝑏⋅ℎ 2⋅2
𝑆= = =2
2 2
Essa região é um setor circular com ângulo central 135°. Vamos calcular a área do círculo:
𝑆𝑐 = 𝜋 ⋅ 22 = 4𝜋
Perceba que a região é a soma de um setor circular de 90° com um setor circular de 45°, o
setor circular de 90° é 1/4 da área do círculo:
4𝜋
𝑆1 = =𝜋
4
A área do setor circular de 45° é metade da área de 𝑆1, logo:
𝑆1 𝜋
𝑆2 = =
2 2
Portanto, a área pedida é
3𝜋
𝑆 = 𝑆1 + 𝑆2 =
2
Gabarito: a) 𝑺 = 𝟐 b) 𝑺 = 𝟑𝝅/𝟐
3.0 - Lista de Questões
1. (EEAR/2018) Se 𝑨(𝒙, 𝒚) pertence ao conjunto dos pontos do plano cartesiano que distam 𝒅 do
ponto 𝑪(𝒙𝟎 , 𝒚𝟎 ), sendo 𝒅 > 𝟐, então
a) (𝒙 − 𝒙𝟎 )𝟐 + (𝒚 − 𝒚𝟎 )𝟐 + 𝒅𝟐 = 𝟎
b) (𝒙 − 𝒙𝟎 )𝟐 + (𝒚 − 𝒚𝟎 )𝟐 = 𝒅𝟐
c) (𝒙 − 𝒙𝟎 )𝟐 + (𝒚 − 𝒚𝟎 )𝟐 = 𝟐𝒅
d) 𝒚 − 𝒚𝟎 = 𝒅(𝒙 − 𝒙𝟎 )
11. (EEAR/2007) Para que a reta de equação 𝒚 = √𝟑𝒙 + 𝒏 seja tangente à circunferência de equação
𝒙𝟐 + 𝒚𝟐 = 𝟒, o valor de 𝒏 deve ser
a) -3 ou 3
b) -2 ou 2
c) -3 ou 3
d) -4 ou 4
12. (EEAR/2007) Se a distância entre uma reta 𝒕 e o centro da circunferência (𝝀: ) 𝒙𝟐 + (𝒚 − 𝟐)𝟐 = 𝟏𝟔
é √𝟏𝟕, então 𝒕 𝒆 𝝀 são
a) Secantes
b) Tangentes
c) Exteriores
d) Interiores
13. (EEAR/2006) Se uma circunferência tem centro 𝑪(𝟏, 𝟎) e raio 1 e outra tem equação 𝒙𝟐 + 𝒚𝟐 −
𝟐𝒙 − 𝟖𝒚 + 𝟖 = 𝟎, então essas circunferências são
a) Secantes
b) Externas
c) Tangentes internas
d) Tangentes externas
16. (EEAR/2004) Uma circunferência tem centro (𝟒, 𝟑) e passa pela origem. A equação da dessa
circunferência é
a) 𝒙𝟐 + 𝒚𝟐 = 𝟐𝟓
b) 𝒙𝟐 + 𝒚𝟐 + 𝟖𝒙 + 𝟔𝒚 = 𝟎
c) 𝒙𝟐 + 𝒚𝟐 − 𝟖𝒙 − 𝟔𝒚 = 𝟐𝟓
d) 𝒙𝟐 + 𝒚𝟐 − 𝟖𝒙 − 𝟔𝒚 = 𝟎
17. (EEAR/2003) A equação da circunferência em que os pontos 𝑴(−𝟑, 𝟐) e 𝑵(𝟓, 𝟒) são extremos de
um diâmetro é
a) 𝒙𝟐 + 𝒚𝟐 = 𝟐𝟓
b) 𝒙𝟐 + 𝒚𝟐 − 𝟏𝟕 = 𝟎
c) 𝒙𝟐 + 𝒚𝟐 − 𝟐𝒙 − 𝟔𝒚 − 𝟕 = 𝟎
d) 𝒙𝟐 + 𝒚𝟐 − 𝟐𝒙 − 𝟔𝒚 − 𝟓 = 𝟎
18. (EEAR/2003) Uma corda é determinada pela reta 𝒙 − 𝒚 = 𝟎 sobre a circunferência (𝒙 − 𝟐)𝟐 +
(𝒚 + 𝟐)𝟐 = 𝟏𝟔. A área da menor região determinada por essa corda e o círculo é
a) 𝟒𝝅 − 𝟖
b) 𝟒𝝅 − 𝟏𝟔
c) 𝟒𝝅 − 𝟐
d) 𝟒𝝅 − 𝟒
20. (EEAR/2003) Sendo 𝑪(𝟑, −𝟐) o centro de uma circunferência de raio igual a 𝟒, então sua equação
normal ou geral é
a) 𝒙𝟐 + 𝒚𝟐 − 𝟔𝒙 + 𝟒𝒚 + 𝟑 = 𝟎
b) 𝒙𝟐 + 𝒚𝟐 − 𝟔𝒙 + 𝟒𝒚 − 𝟑 = 𝟎
c) 𝒙𝟐 + 𝒚𝟐 + 𝟔𝒙 − 𝟒𝒚 − 𝟑 = 𝟎
d) 𝒙𝟐 + 𝒚𝟐 − 𝟑 = 𝟎
√𝟑
21. (EEAR/2002) Dadas a reta de equação 𝒚 = 𝟑 𝒙 e a circunferência de equação 𝒙𝟐 + 𝒚𝟐 − 𝟒𝒙 = 𝟎.
A área do triângulo determinado pelo centro da circunferência e os pontos de intersecção entre a
reta e ela, em unidades de área, é igual a
a) √𝟑
b) 𝟑
c) 𝟑√𝟑
d) 𝟔
22. (EEAR/2002) No plano cartesiano, os pontos 𝑨(𝟏, 𝟎) 𝒆 𝑩(𝟎, 𝟐) são de uma mesma circunferência.
Se o centro dessa circunferência é ponto da reta 𝒚 = 𝟑 − 𝒙, então suas coordenadas são
𝟑 𝟏
a) (𝟐 , 𝟐)
b) (𝟏, 𝟐)
𝟑 𝟑
c) (𝟐 , 𝟐)
d) (𝟎, 𝟑)
24. (EEAR/2002) Seja uma circunferência com centro sobre a reta 𝒚 = 𝟑𝒙. Se a circunferência é
tangente à reta 𝒚 = 𝒙 na ordenada 𝟒, então as coordenadas do centro da circunferência são
a) (𝟒, 𝟏𝟐)
b) (𝟐, 𝟔)
c) (𝟑, 𝟗)
d) (𝟓, 𝟏𝟓)
25. (EEAR/2001) Considere as circunferências que passam pelos pontos (𝟎, 𝟎) e (𝟐, 𝟎) e que são
tangentes à reta 𝒚 = 𝒙 + 𝟐 as coordenadas dos centros dessas circunferências são
a) (𝟏, 𝟏) 𝒆 (𝟏, −𝟕)
b) (𝟏, 𝟏) 𝒆 (−𝟕, 𝟏)
c) (𝟏, −𝟕) 𝒆 (𝟏, 𝟕)
d) (𝟏, −𝟕) 𝒆 (−𝟏, 𝟕)
28. (EEAR/2000) A posição dos pontos 𝑷(𝟑, 𝟐) 𝒆 𝑸(𝟏, 𝟏) em relação à circunferência (𝒙 − 𝟏)𝟐 +
(𝒚 − 𝟏)𝟐 = 𝟒 é:
a) P é interior e Q exterior
b) P é exterior e Q é interior
c) P e Q são interiores
d) P e Q são exteriores
34. (ESPCEX/2017)
Uma circunferência tem centro no eixo das abscissas, passa pelo ponto (𝟒, 𝟒) e não intercepta
o eixo das ordenadas. Se a área do círculo definido por essa circunferência é 𝟏𝟕𝝅, a abscissa de
seu centro é
a) 3
b) 4
c) 5
d) 6
e) 7
35. (ESPCEX/2016)
Seja 𝑪 a circunferência de equação 𝒙𝟐 + 𝒚𝟐 + 𝟐𝒙 + 𝟒𝒚 + 𝟐 = 𝟎. Considere em 𝑪 a corda 𝑴𝑵
cujo ponto médio é 𝑷(−𝟏, −𝟏). O comprimento de 𝑴𝑵 (em unidade de comprimento) é igual a
a) √𝟐
b) √𝟑
c) 𝟐√𝟐
d) 𝟐√𝟑
e) 𝟐
36. (ESPCEX/2015)
Considere a circunferência que passa pelos pontos (𝟎, 𝟎), (𝟎, 𝟔) 𝒆 (𝟒, 𝟎) em um sistema de
coordenadas cartesianas ortogonais. Sabendo que os pontos (𝟎, 𝟔) 𝒆 (𝟒, 𝟎) pertencem a uma
reta que passa pelo centro dessa circunferência, uma das retas tangentes a essa circunferência,
que passa pelo ponto (𝟑, −𝟐), tem por equação
a) 𝟑𝒙 − 𝟐𝒚 − 𝟏𝟑 = 𝟎
b) 𝟐𝒙 − 𝟑𝒚 − 𝟏𝟐 = 𝟎
c) 𝟐𝒙 − 𝒚 − 𝟖 = 𝟎
d) 𝒙 − 𝟓𝒚 − 𝟏𝟑 = 𝟎
e) 𝟖𝒙 + 𝟑𝒚 − 𝟏𝟖 = 𝟎
37. (ESPCEX/2013)
Sejam dados a circunferência 𝝀: 𝒙𝟐 + 𝒚𝟐 + 𝟒𝒙 + 𝟏𝟎𝒚 + 𝟐𝟓 = 𝟎 e o ponto 𝑷, que é simétrico de
(−𝟏, 𝟏) em relação ao eixo das abscissas. Determine a equação da circunferência concêntrica a
𝝀 e que passa pelo ponto 𝑷
a) 𝝀: 𝒙𝟐 + 𝒚𝟐 + 𝟒𝒙 + 𝟏𝟎𝒚 + 𝟏𝟔 = 𝟎
b) 𝝀: 𝒙𝟐 + 𝒚𝟐 + 𝟒𝒙 + 𝟏𝟎𝒚 + 𝟏𝟐 = 𝟎
c) 𝝀: 𝒙𝟐 − 𝒚𝟐 + 𝟒𝒙 − 𝟓𝒚 + 𝟏𝟔 = 𝟎
d) 𝝀: 𝒙𝟐 + 𝒚𝟐 − 𝟒𝒙 − 𝟓𝒚 + 𝟏𝟐 = 𝟎
e) 𝝀: 𝒙𝟐 − 𝒚𝟐 − 𝟒𝒙 − 𝟏𝟎𝒚 − 𝟏𝟕 = 𝟎
38. (ESPCEX/2012)
Considere a circunferência (𝝀)𝒙𝟐 + 𝒚𝟐 − 𝟒𝒙 = 𝟎 e o ponto 𝑷(𝟏, √𝟑). Se a reta 𝒕 é tangente a 𝝀
no ponto 𝑷, então a abscissa do ponto de intersecção de 𝒕 com o eixo horizontal do sistema de
coordenadas cartesianas é
a) -2
b) 𝟐 + √𝟑
c) 3
d) 𝟑 + √𝟑
e) 𝟑 + 𝟑√𝟑
39. (ESPCEX/2011)
O ponto da circunferência 𝒙𝟐 + 𝒚𝟐 + 𝟐𝒙 + 𝟔𝒚 + 𝟏 = 𝟎 que tem ordenada máxima é
a) (𝟎, −𝟔)
b) (−𝟏, −𝟑)
c) (−𝟏, 𝟎)
d) (𝟐, 𝟑)
e) (𝟐, −𝟑)
40. (ESPCEX/2017)
Uma elipse tem centro na origem e vértices em (𝟐𝒂, 𝟎) e (𝟎, 𝒂), com 𝒂 > 𝟎. A área do quadrado
inscrito nessa elipse é
a) 𝟏𝟔𝒂𝟐 /𝟓
b) 𝟒𝒂𝟐 /𝟓
c) 𝟏𝟐𝒂𝟐 /𝟓
d) 𝟖𝒂𝟐 /𝟓
e) 𝟐𝟎𝒂𝟐 /𝟓
41. (ESPCEX/2016)
Os valores reais de 𝒏 para os quais a reta (𝒕) 𝒚 = 𝒙 + 𝒏 seja tangente à elipse de equação 𝟐𝒙𝟐 +
𝟑𝒚𝟐 = 𝟔 são iguais a
a) −√𝟓 𝒆 √𝟓
b) −√𝟑 𝒆 √𝟑
c) −𝟑 𝒆 𝟑
d) −𝟐 𝒆 𝟐
e) −𝟓 𝒆 𝟓
42. (ESPCEX/2015)
Considere as afirmações:
I. Uma elipse tem como focos os pontos 𝑭𝟏 (−𝟑, 𝟎), 𝑭𝟐 (𝟑, 𝟎) e a medida do eixo maior é
𝒙𝟐 𝒚𝟐
𝟖. Sua equação é + = 𝟏.
𝟏𝟔 𝟕
𝟓
II. Os focos de uma hipérbole são 𝑭𝟏 (−𝟏𝟎, 𝟎), 𝑭𝟐 (𝟏𝟎, 𝟎) e sua excentricidade é . Sua
𝟑
equação é 𝟏𝟔𝒙𝟐 − 𝟗𝒚𝟐 = 𝟓𝟕𝟔.
III. A parábola 𝟖𝒙 = −𝒚𝟐 + 𝟔𝒚 − 𝟗 tem como vértice o ponto 𝑽(𝟑, 𝟎).
Com base nessas afirmações, assinale a alternativa correta.
a) Todas as afirmações são falsas
b) Apenas as afirmações I e III são falsas
c) Apenas as afirmações I e II são verdadeiras
d) Todas as afirmações são verdadeiras
e) Apenas a afirmação III é verdadeira
43. (ESPCEX/2014)
Uma reta 𝒕 passa pelo ponto 𝑨(−𝟑, 𝟎) e é tangente à parábola de equação 𝒙 = 𝟑𝒚𝟐 no ponto 𝑷.
Assinale a alternativa que apresenta uma solução correta de acordo com essas informações
a) 𝒕: 𝟐𝒙 − 𝟏𝟓 + 𝟔 = 𝟎 𝒆 𝑷(𝟏𝟐, 𝟐)
b) 𝒕: 𝒚 = 𝟎 𝒆 𝑷(𝟎, 𝟎)
c) 𝒕: 𝟐𝒙 + 𝟏𝟓𝒚 + 𝟔 = 𝟎 𝒆 𝑷(𝟏𝟐, −𝟐)
d) 𝒕: 𝒙 + 𝟔𝒚 + 𝟑 = 𝟎 𝒆 𝑷(𝟑, −𝟏)
e) 𝒕: 𝒙 − 𝟏𝟎𝒚 + 𝟑 = 𝟎 𝒆 𝑷(𝟐𝟕, 𝟑)
44. (ESPCEX/2013)
Sobre a curva 𝟗𝒙𝟐 + 𝟐𝟓𝒚𝟐 − 𝟑𝟔𝒙 + 𝟓𝟎𝒚 − 𝟏𝟔𝟒 = 𝟎, assinale a alternativa correta
a) Seu centro é (−𝟐, 𝟏)
b) A medida do seu eixo maior é 𝟐𝟓
c) A medida do seu eixo menor é 9
d) A distância focal é 4
e) Sua excentricidade é 𝟎, 𝟖
45. (ESPCEX/2011)
Num estádio de futebol em forma de elipse, o gramado é o retângulo 𝑴𝑵𝑷𝑸, inscrito na cônica,
conforme mostra a figura. Escolhendo o sistema de coordenadas cartesianas indicado e
𝒙𝟐 𝒚𝟐
tomando o metro como unidade, a elipse é descrita pela equação 𝟐 + = 𝟏. Sabe-se
𝟑𝟔 𝟔𝟎𝟐
também que os focos da elipse estão situados em lados do retângulo 𝑴𝑵𝑷𝑸.
46. (ESPCEX/2011)
A representação no sistema cartesiano ortogonal da equação 𝟗𝒙𝟐 − 𝒚𝟐 = 𝟑𝟔𝒙 + 𝟖𝒚 − 𝟏𝟏 é
dada por
a) Duas retas concorrentes
b) Uma circunferência
c) Uma elipse
d) Uma parábola
e) Uma hipérbole
47. (ESPCEX/2011)
O ponto 𝑷(𝒂, 𝟏/𝟑) pertence à parábola 𝒙 = (𝒚𝟐 + 𝟑)/𝟑. A equação da reta perpendicular à
bissetriz dos quadrantes ímpares que passa por 𝑷 é:
a) 𝟐𝟕𝒙 + 𝟐𝟕𝒚 − 𝟑𝟕 = 𝟎
b) 𝟑𝟕𝒙 + 𝟐𝟕𝒚 − 𝟐𝟕 = 𝟎
c) 𝟐𝟕𝒙 + 𝟑𝟕𝒚 − 𝟐𝟕 = 𝟎
d) 𝟐𝟕𝒙 + 𝟐𝟕𝒚 − 𝟗 = 𝟎
e) 𝟐𝟕𝒙 + 𝟑𝟕𝒚 − 𝟗 = 𝟎
48. (EsPCEx/2000)
Considere 𝒎, 𝒏 e 𝒑 números reais não nulos e as funções 𝒇 e 𝒈 de variável real, definidas por
𝒇(𝒙) = 𝒎𝒙𝟐 + 𝒏𝒙 + 𝒑, e 𝒈(𝒙) = 𝒎𝒙 + 𝒑. A alternativa que melhor representa os gráficos de 𝒇
e 𝒈 é:
a)
b)
c)
d)
e)
49. (EsPCEx/2001)
Os dados obtidos nas pesquisas de desempenho de um determinado automóvel foram
organizados segundo o gráfico a seguir, que relaciona o número de quilômetros rodados por litro
de combustível, com a velocidade desenvolvida por este automóvel. Com base nas informações
acima, pode-se concluir que
a) Maior consumo de combustível por quilômetro rodado se dá aos 60km/h.
b) Para velocidades entre 40km/h e 60km/h, o aumento da velocidade implica aumento do
consumo de combustível.
c) Para velocidades entre 60km/h e 100km/h, o aumento do consumo de combustível é
diretamente proporcional ao aumento de velocidade.
d) Na velocidade de 100km/h o automóvel consome menos combustível que a 40km/h.
e) Para velocidades acima de 60km/h o consumo de combustível aumenta sempre que a
velocidade aumenta.
50. (EsPCEx/2001)
Uma função quadrática é tal que seu gráfico intercepta o eixo das ordenadas no ponto de
ordenada -35, suas raízes têm soma igual a 6 e o produto igual a 7. O valor máximo dessa função
é:
a) 10
b) -5
c) 100
d) -35
e) 20
51. (EsPCEx/2002)
A figura mostra uma função quadrática definida por 𝒇(𝒙) = −𝒙𝟐 + 𝟔𝒙 + 𝟕, e uma função afim
𝒈(𝒙). O ponto 𝑽 é o vértice da parábola e 𝑷 é uma raiz da função 𝒇(𝒙). O gráfico de 𝒈(𝒙) passa
por esses dois pontos. O valor da ordenada onde o gráfico de 𝒈(𝒙) corda o eixo y é
a) 𝟐
b) 𝟕/𝟐
c) 𝟒
d) 𝟗/𝟐
e) 𝟔
52. (EsPCEx/2002)
O gráfico que melhor representa a parábola da função 𝒚 = 𝒑𝒙𝟐 + 𝒑𝒙 − 𝒑, 𝒑 ∈ ℝ∗ , é:
a)
b)
c)
d)
e)
53. (EsPCEx/2006)
Em uma cabine de um estádio de futebol, um computador registra todos os lances de uma
partida. Em um desses lances, Zaqueu cobrou uma falta, fazendo a bola descrever um arco de
parábola contido no plano vertical, parábola esta simétrica ao seu eixo, o qual também era
vertical. A bola caiu no chão exatamente a 30 metros de Zaqueu. Durante o trajeto a bola passou
raspando a cabeça do juiz. O juiz, que não interferiu na trajetória da bola, tinha 1,76m de altura
e estava ereto, a 8m de distância de onde saiu o chute. Desse modo, a altura máxima, em metros,
atingida pela bola foi de
a) 𝟐, 𝟐𝟓 𝒎
b) 𝟒, 𝟏𝟑 𝒎
c) 𝟔, 𝟑𝟕 𝒎
d) 𝟗, 𝟐𝟏 𝒎
e) 𝟏𝟓, 𝟗𝟐 𝒎
54. (EsPCEx/2007)
Dada a função 𝒇: ℝ → ℝ tal que 𝒇(𝒙) = 𝒙𝟐 − 𝟕𝒙 + 𝟏𝟎, a única afirmação verdadeira a respeito
de 𝒇(𝒙) é:
a) 𝒇(−𝟐) = −𝟐𝟖.
b) A menor ordenada que 𝒇 atinge é 𝟐, 𝟐𝟓.
c) A função se anula para 𝒙 = −𝟐 ou para 𝒙 = −𝟓.
d) Para 𝒙 > 𝟓, enquanto 𝒙 cresce, 𝒇(𝒙) também cresce.
e) Dobrando 𝒙, 𝒇(𝒙) também dobra.
55. (EsPCEx/2008)
Os gráficos das funções 𝒇(𝒙) = 𝒂𝒙−𝟐 𝒆 𝒈(𝒙) = 𝒙𝟐 − 𝟗𝒙 − 𝟕 se interceptam em um ponto cuja
abcissa é igual a 5. Nesse caso, o valor de 𝒂 é:
a) −𝟏/𝟑
b) 𝟏/𝟑
c) 𝟑
d) −𝟑
e) 𝟐𝟕
56. (EsPCEx/2008)
Em uma determinada função quadrática, -2 e 3 são suas raízes. Dado que o ponto (-3, 12)
pertence ao gráfico dessa função, pode-se concluir que
a) O seu valor máximo é -12,50.
b) O seu valor mínimo é 0,50.
c) O seu valor máximo é 6,50.
d) O seu valor mínimo é -12,50.
e) O seu valor máximo é 0,50.
57. (EsPCEx/2010)
Na figura abaixo, estão representados um sistema de eixos coordenados com origem O, o gráfico
de uma função real do tipo 𝒇(𝒙) = 𝒂𝒙𝟐 + 𝒃𝒙 + 𝒄 e o quadrado 𝑶𝑴𝑵𝑷, com 16 unidades de
área. Sabe-se que o gráfico de 𝒇(𝒙) passa pelos pontos P e N, vértices do quadrado, e pelo ponto
de encontro das diagonais desse quadrado. Assim, o valor de 𝒂 + 𝒃 + 𝒄 é
𝟏
a)
𝟐
𝟑
b)
𝟐
𝟓
c)
𝟐
√𝟐
d)
𝟐
𝟓√𝟐
e)
𝟐
58. (EsPCEx/2018)
Uma hipérbole tem focos 𝑭𝟏 (−𝟓, 𝟎) e 𝑭𝟐 (𝟓, 𝟎) e passa pelos pontos 𝑷(𝟑, 𝟎)𝒆 𝑸(𝟒, 𝒚), com 𝒚 >
𝟎. O triângulo com vértices em 𝑭𝟏 , 𝑷 𝒆 𝑸 tem área igual a:
𝟏𝟔√𝟕
a)
𝟑
𝟏𝟔√𝟕
b)
𝟓
𝟑𝟐√𝟕
c)
𝟑
𝟖√𝟕
d)
𝟑
𝟖√𝟕
e)
𝟓
59. (EsPCEx/2018)
Os centros de dois círculos distam 25cm. Se os raios desses círculos medem 20cm e 15cm, a
medida da corda comum a esses dois círculos é
a) 12 cm
b) 24 cm
c) 30 cm
d) 32 cm
e) 36 cm
60. (EsPCEx/2018)
A equação da reta tangente ao gráfico da função 𝒇(𝒙) = 𝒙𝟐 − 𝟔𝒙 + 𝟏, no ponto (𝟒, −𝟕), e igual
a:
a) 𝒚 = −𝟐𝒙 + 𝟏
b) 𝒚 = 𝟑𝒙 − 𝟏𝟗
c) 𝒚 = 𝒙 − 𝟏𝟏
d) 𝒚 = −𝟑𝒙 + 𝟓
e) 𝒚 = 𝟐𝒙 − 𝟏𝟓
61. (EsPCEx/2018)
Na figura abaixo, a equação da circunferência é 𝒙𝟐 + 𝒚𝟐 = 𝟑 e a reta suporte do segmento MN
tem coeficiente angular igual a √𝟑. O volume do sólido gerado pela rotação do trapézio MNPO
em relação ao eixo 𝒚 é:
𝟑𝝅
a)
𝟖
𝟐𝟏𝝅
b)
𝟖
𝟗𝝅√𝟑
c)
𝟖
𝟐𝟒𝝅√𝟑
d)
𝟖
𝟔𝟑𝝅√𝟑
e)
𝟖
62. (EsPCEx/2018)
Os pontos 𝑴(𝟎, 𝒚), com 𝒚 ≥ 𝟎 e 𝑵(√𝟑, 𝟒) pertencem a uma circunferência de centro 𝑪(𝟎, 𝟐).
Considere o ponto P, do gráfico de 𝒇(𝒙) = √𝒙 + 𝟐, que possui ordenada 𝒚 igual à do ponto M.
A abcissa 𝒙 do ponto P é igual a
a) √𝟕
b) √𝟕 + 𝟐
c) 𝟕
d) 𝟗
e) 𝟏𝟐
63. (EsPCEx/2019)
Considere a função quadrática 𝒇: ℝ → ℝ definida por 𝒇(𝒙) = 𝒙𝟐 + 𝟑𝒙 + 𝒄, com 𝒄 ∈ ℝ, cujo
gráfico no plano cartesiano é uma parábola. Variando os valores de c, os vértices das parábolas
obtidas pertencem à reta de equação:
𝟗
a) 𝒚 = 𝟐𝒙 − 𝟐
𝟑
b) 𝒙 = − 𝟐
𝟗
c) 𝒙 = − 𝟐
𝟗
d) 𝒚 = − 𝟐
𝟑
e) 𝒙 = 𝟐
64. (EsPCEx/2019)
O Exército Brasileiro pretende construir um depósito de munições, e a seção transversal da
cobertura desse depósito tem a forma de um arco de circunferência apoiado em colunas de
sustentação que estão sobre uma viga. O comprimento dessa viga é de 16 metros e o
comprimento da maior coluna, que está posicionada sobre o ponto médio da viga, é de 4 metros,
conforme a figura abaixo. Considerando um plano cartesiano de eixos ortogonais xy, com origem
no ponto A, de modo que o semi-eixo x esteja na direção de AB, é correto afirmar que a função
que modela o arco AB da seção transversal do telhado, com relação ao plano cartesiano de eixos
xy, é dada por
a) 𝒚 = √𝟏𝟎𝟎 − (𝒙 − 𝟖)𝟐 − 𝟔, 𝒔𝒆 𝟎 ≤ 𝒙 ≤ 𝟖
b) 𝒚 = √𝟏𝟎𝟎 − (𝒙 − 𝟔)𝟐 − 𝟖, 𝒔𝒆 𝟎 ≤ 𝒙 ≤ 𝟖
c) 𝒚 = √𝟏𝟎𝟎 − (𝒙 + 𝟖)𝟐 + 𝟔, 𝒔𝒆 𝟎 ≤ 𝒙 ≤ 𝟏𝟔
d) 𝒚 = √𝟏𝟎𝟎 + (𝒙 − 𝟖)𝟐 − 𝟔, 𝒔𝒆 𝟎 ≤ 𝒙 ≤ 𝟏𝟔
e) 𝒚 = √𝟏𝟎𝟎 − (𝒙 − 𝟖)𝟐 − 𝟔, 𝒔𝒆 𝟎 ≤ 𝒙 ≤ 𝟏𝟔
65. (EsPCEx/2019)
As equações das retas paralelas à reta 𝒓: 𝟑𝒙 + 𝟒𝒚 − 𝟏 = 𝟎, que cortam a circunferência 𝝀: 𝒙𝟐 +
𝒚𝟐 − 𝟒𝒙 − 𝟐𝒚 − 𝟐𝟎 = 𝟎 e determinam cordas de comprimento igual a 8, respectivamente
a) 𝟑𝒙 + 𝟒𝒚 + 𝟓 = 𝟎 e 𝟑𝒙 + 𝟒𝒚 + 𝟐𝟓 = 𝟎
b) 𝟑𝒙 + 𝟒𝒚 − 𝟓 = 𝟎 e 𝟑𝒙 + 𝟒𝒚 − 𝟐𝟓 = 𝟎
c) 𝟑𝒙 − 𝟒𝒚 + 𝟓 = 𝟎 e 𝟑𝒙 − 𝟒𝒚 + 𝟐𝟓 = 𝟎
d) 𝟑𝒙 + 𝟒𝒚 − 𝟓 = 𝟎 e 𝟑𝒙 + 𝟒𝒚 + 𝟐𝟓 = 𝟎
e) 𝟑𝒙 + 𝟒𝒚 + 𝟓 = 𝟎 e 𝟑𝒙 + 𝟒𝒚 − 𝟐𝟓 = 𝟎
66. (ESPCEX/2021)
Sabendo-se que a equação 𝟐𝒙𝟐 + 𝒂𝒚𝟐 − 𝒃𝒙𝒚 − 𝟒𝒙 + 𝟖𝒚 + 𝒄 = 𝟎 representa uma circunferência de
raio 3, a soma 𝒂 + 𝒃 + 𝒄 é igual a
a) -10
b) -6
c) -2
d) 2
e) 6
67. (ESPCEX/2021)
Uma reta tangente à curva de equação 𝒚 = 𝒙𝟐 é paralela à reta 𝟔𝒙 − 𝒚 + 𝟓 = 𝟎. As coordenadas do
ponto de tangência são:
a) (3,9)
b) (6,5)
c) (5,6)
d) (5,9)
e) (9,3)
3.1 - Gabarito
1. B 16. D 31. D
2. C 17. C 32. C
3. C 18. A 33. D
4. D 19. C 34. C
5. A 20. B 35. C
6. B 21. A 36. A
7. B 22. C 37. B
8. D 23. D 38. A
9. D 24. B 39. C
59. B 73. B
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Do estudo da geometria analítica, temos que a distância entre um ponto 𝐴(𝑥, 𝑦) desse conjunto
e o ponto 𝐶 é dada por:
𝐴𝐶 = √(𝑥 − 𝑥0 )2 + (𝑦 − 𝑦0 )2
Mas 𝐴𝐶 = 𝑑, logo:
𝑑 = √(𝑥 − 𝑥0 )2 + (𝑦 − 𝑦0 )2
(𝑥 − 𝑥0 )2 + (𝑦 − 𝑦0 )2 = 𝑑 2
Gabarito: B
Para avaliar a posição dos pontos em relação à circunferência devemos identificar o raio e o centro
dessa circunferência.
𝐶 = (6,2)
𝑟=4
Veja que:
59
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Gabarito: C
Observando a equação:
𝐶 = (1,6)
E:
𝑅=5
Portanto:
𝑎 + 𝑏 + 𝑅 = 1 + 6 + 5 = 12
Gabarito: C
Completando os quadrados:
𝑚 𝑚2 𝑚2
𝑥2 − 2 ∙ 𝑥+ − + 𝑦 2 − 2 ∙ 2𝑦 + 4 − 4 − 𝑐 = 0
2 4 4
Ou seja:
𝑚 2 𝑚2
(𝑥 − ) + (𝑦 − 2)2 − −4−𝑐 =0
2 4
A coordenada 𝑥 do centro é 1, logo:
60
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𝑚
=1⇒𝑚=2
2
Como o raio é 5, temos que:
22
+ 4 + 𝑐 = 25 ⇒ 𝑐 = 20
4
Gabarito: D
Observando a equação, veja que ela possui raio 3 e centro 𝑂(1,3). A distância de 𝑃 ao centro é:
Veja ainda que √5 > 3/2, isso significa que 𝑃 está mais próximo de 𝛼 que de 𝑂.
Gabarito: A
𝑎+𝑏+𝑟 = 2−1+4=5
Gabarito: B
61
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d) (−𝟐, 𝟒) 𝒆 (𝟏, 𝟏)
Comentários
𝑥2 + 𝑦2 = 2
Substituindo o 𝑥 2 da parábola:
𝑦 + 𝑦2 = 2
Resolvendo para 𝑦:
𝑦 = 1 𝑜𝑢 𝑦 = −2
Veja que 𝑦 = 𝑥 2 ≥ 0, do que segue que 𝑦 = 1. Disso, temos que |𝑥| = 1, isto é, 𝑥 = ±1.
Gabarito: B
3 9 9
𝑥2 − 2 ∙ 𝑥 + − + 𝑦2 − 4 = 0
2 4 4
Ou seja:
3 2 9 25
(𝑥 − ) + 𝑦 2 = 4 + =
2 4 4
Veja que ela possui centro 𝑂(3/2,0) e raio 5/2.
3 2 √17
√
𝐵𝑂 = (1 − ) + (2 − 0)2 =
2 2
5
𝐵𝑂 <
2
62
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Logo, 𝐵 é interior a 𝜆.
Distância entre 𝐶 𝑒 𝑂:
3 2 √13
√
𝐶𝑂 = (0 − ) + (1 − 0)2 =
2 2
Gabarito: D
Uma condição necessária para que uma reta seja secante à circunferência é que a distância do
centro dessa circunferência à reta seja menor que o raio.
O raio da circunferência vale √9 = 3, do que temos que, dentre as alternativas, a única distância
possível é 2,93.
Gabarito: D
22 + 12 + 4 ∙ 2 − 6 ∙ 1 + 𝑘 = 0 ⇒ 𝑘 = −7
Gabarito: C
(EEAR/2007) Para que a reta de equação 𝒚 = √𝟑𝒙 + 𝒏 seja tangente à circunferência de equação 𝒙𝟐 +
𝒚𝟐 = 𝟒, o valor de 𝒏 deve ser
a) -3 ou 3
b) -2 ou 2
c) -3 ou 3
d) -4 ou 4
63
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Comentários
Para que haja a tangência, a distância da reta ao centro da circunferência deve ser igual ao raio:
√3 ∙ 0 − 0 + 𝑛 𝑛
2 = || || = | | ⇒ 𝑛 = ±4
2 2
√(√3) + (−1)2
Gabarito: D
O raio dessa circunferência vale √16 = 4. Como √17 > 4, isto é, a distância da reta ao centro da
circunferência é maior que o raio, a reta deve ser exterior à circunferência.
Gabarito: C
(EEAR/2006) Se uma circunferência tem centro 𝑪(𝟏, 𝟎) e raio 1 e outra tem equação 𝒙𝟐 + 𝒚𝟐 − 𝟐𝒙 −
𝟖𝒚 + 𝟖 = 𝟎, então essas circunferências são
a) Secantes
b) Externas
c) Tangentes internas
d) Tangentes externas
Comentários
𝑥 2 − 2𝑥 + 1 − 1 + 𝑦 2 − 2 ∙ 4𝑦 + 16 − 16 + 8 = 0
Ou seja:
(𝑥 − 1)2 + (𝑦 − 4)2 = 9
O raio da primeira vale 1 e o raio da segunda vale √9 = 3, a soma dos raios é 4, que é igual à
distância entre os centros. Disso, temos que as circunferências são tangentes externas.
64
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Gabarito: D
1=𝑏
𝑐 𝑐2 𝑐2 𝑑 𝑑2 𝑑2
𝑥2 + 2 𝑥 + − + 𝑦2 + 2 𝑦 + − +𝑘 =0
2 4 4 2 4 4
Ou seja:
𝑐 2 𝑑 2 𝑐 2 𝑑2
(𝑥 + ) + (𝑦 + ) = + −𝑘
2 2 4 4
As coordenadas do centro são (1, −3), então:
𝑐
− = 1 ⇒ 𝑐 = −2
2
𝑑
− = −3 ⇒ 𝑑 = 6
2
Além disso:
𝑐 2 𝑑2 2 4 36
+ − 𝑘 = √3 ⇒ + −𝑘 = 3⇒𝑘 = 7
4 4 4 4
Por fim:
𝑏 + 𝑐 + 𝑑 + 𝑘 = 1 − 2 + 6 + 7 = 12
Gabarito: A
65
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𝑥 2 − 2𝑥 + 1 − 1 + 𝑦 2 + 2 ∙ 5𝑦 + 25 − 25 + 1 = 0
(𝑥 − 1)2 + (𝑦 + 5)2 = 25
√25 = 5
Gabarito: A
(EEAR/2004) Uma circunferência tem centro (𝟒, 𝟑) e passa pela origem. A equação da dessa
circunferência é
a) 𝒙𝟐 + 𝒚𝟐 = 𝟐𝟓
b) 𝒙𝟐 + 𝒚𝟐 + 𝟖𝒙 + 𝟔𝒚 = 𝟎
c) 𝒙𝟐 + 𝒚𝟐 − 𝟖𝒙 − 𝟔𝒚 = 𝟐𝟓
d) 𝒙𝟐 + 𝒚𝟐 − 𝟖𝒙 − 𝟔𝒚 = 𝟎
Comentários
(𝑥 − 4)2 + (𝑦 − 3)2 = 𝑟 2
(0 − 4)2 + (0 − 3)2 = 𝑟 2 ⇒ 𝑟 = 5
(𝑥 − 4)2 + (𝑦 − 3)2 = 25 ⇒ 𝑥 2 − 8𝑥 + 16 + 𝑦 2 − 6𝑦 + 9 = 25 ⇒
⇒ 𝑥 2 + 𝑦 2 − 8𝑥 − 6𝑦 = 0
Gabarito: D
Como são extremos de um diâmetro, temos duas informações que determinam a circunferência:
66
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(𝑥 − 1)2 + (𝑦 − 3)2 = 17 ⇒ 𝑥 2 + 𝑦 2 − 2𝑥 − 6𝑦 − 7 = 0
Gabarito: C
𝑥=𝑦
Assim:
(𝑥 − 2)2 + (𝑥 + 2)2 = 16 ⇒ 2𝑥 2 + 8 = 16 ⇒ 𝑥 2 = 4 ⇒ 𝑥 = ±2
A distância entre 𝐴 𝑒 𝐵:
2 2
𝐴𝐵 = √(2 − (−2)) + (2 − (−2)) = 4√2
A reta determina uma corda de tamanho 4√2 em uma circunferência de raio 4, disso temos o
triângulo 𝐴𝐵𝐶, onde 𝐶 é o centro da circunferência:
67
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2√2 √2
Observe, na figura acima, que 𝑠𝑒𝑛 (𝐴𝐶̂ 𝐷) = 4 = 2 ⇒ 𝐴𝐶̂ 𝐷 = 45° ⇒ 𝐴𝐶̂ 𝐵 = 90°. A área
procurada corresponde à área do setor circular subtraída da área do triângulo 𝐴𝐵𝐶:
90
Á𝑟𝑒𝑎 𝑑𝑜 𝑠𝑒𝑡𝑜𝑟 = ∙ 𝜋 ∙ 42 = 4𝜋
360
4∙4
Á𝑟𝑒𝑎 𝑑𝑜 𝑡𝑟𝑖â𝑛𝑔𝑢𝑙𝑜 𝐴𝐵𝐶 = =8
2
Ou seja:
4𝜋 − 8
Gabarito: A
𝑥 2 + 2 ∙ 2𝑥 + 4 − 4 + 𝑦 2 − 2 ∙ 3𝑦 + 9 − 9 + 𝑘 = 0
Ou seja:
(𝑥 + 2)2 + (𝑦 − 3)2 = 13 − 𝑘
68
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Para que essa equação possa representar a equação de uma circunferência, temos que 13 − 𝑘 =
𝑟 2 > 0 ⇒ 𝑘 < 13.
Gabarito: C
(EEAR/2003) Sendo 𝑪(𝟑, −𝟐) o centro de uma circunferência de raio igual a 𝟒, então sua equação
normal ou geral é
a) 𝒙𝟐 + 𝒚𝟐 − 𝟔𝒙 + 𝟒𝒚 + 𝟑 = 𝟎
b) 𝒙𝟐 + 𝒚𝟐 − 𝟔𝒙 + 𝟒𝒚 − 𝟑 = 𝟎
c) 𝒙𝟐 + 𝒚𝟐 + 𝟔𝒙 − 𝟒𝒚 − 𝟑 = 𝟎
d) 𝒙𝟐 + 𝒚𝟐 − 𝟑 = 𝟎
Comentários
(𝑥 − 3)2 + (𝑦 + 2)2 = 16
Desenvolvendo as potências:
𝑥 2 − 6𝑥 + 9 + 𝑦 2 + 4𝑦 + 4 = 16 ⇒ 𝑥 2 + 𝑦 2 − 6𝑥 + 4𝑦 − 3 = 0
Gabarito: B
√𝟑
(EEAR/2002) Dadas a reta de equação 𝒚 = 𝒙 e a circunferência de equação 𝒙𝟐 + 𝒚𝟐 − 𝟒𝒙 = 𝟎. A
𝟑
área do triângulo determinado pelo centro da circunferência e os pontos de intersecção entre a reta e
ela, em unidades de área, é igual a
a) √𝟑
b) 𝟑
c) 𝟑√𝟑
d) 𝟔
Comentários
O primeiro passo é encontrar os pontos de intersecção. Para isso, da equação da reta, temos:
2
√3 𝑥2
𝑦 = ( ) 𝑥2 =
2
3 3
Assim:
𝑥2 4𝑥 2 𝑥
𝑥2 + − 4𝑥 = 0 ⇒ − 4𝑥 = 0 ⇒ 4𝑥 ( − 1) = 0
3 3 3
Ou seja:
𝑥 = 0 𝑜𝑢 𝑥 = 3
69
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√3 √3
𝑦= ∙ 0 = 0 𝑜𝑢 𝑦 = ∙ 3 = √3
3 3
𝑥 2 − 2 ∙ 2𝑥 + 4 − 4 + 𝑦 2 = 0 ⇒ (𝑥 − 2)2 + 𝑦 2 = 4
O centro é, portanto, (2,0). Do estudo da geometria analítica, temos que a área de um triângulo
dados seus vértices, é:
1 0 0 1 1
||3 √3 1|| = |−2√3| = √3
2 2
2 0 1
Gabarito: A
(EEAR/2002) No plano cartesiano, os pontos 𝑨(𝟏, 𝟎) 𝒆 𝑩(𝟎, 𝟐) são de uma mesma circunferência. Se o
centro dessa circunferência é ponto da reta 𝒚 = 𝟑 − 𝒙, então suas coordenadas são
𝟑 𝟏
a) (𝟐 , 𝟐)
b) (𝟏, 𝟐)
𝟑 𝟑
c) (𝟐 , 𝟐)
d) (𝟎, 𝟑)
Comentários
Seja 𝐶(𝑥, 𝑦) o centro dessa circunferência. Como ele pertence à reta, temos:
𝑦 =3−𝑥
Logo:
𝐶(𝑥, 3 − 𝑥)
𝐴𝐶 = 𝐵𝐶
Isto é:
3
(𝑥 − 1)2 + (3 − 𝑥)2 = 𝑥 2 + (1 − 𝑥)2 ⇒ 9 − 6𝑥 = 0 ⇒ 𝑥 =
2
Assim, suas coordenadas são:
70
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3 3 3 3
𝐶( ,3 − ) = 𝐶( , )
2 2 2 2
Gabarito: C
𝑦 = −𝑥 ⇒ 𝑦 + 𝑥 = 0
𝑥 2 − 2 ∙ 3𝑥 + 9 − 9 + 𝑦 2 − 2 ∙ 4𝑦 + 16 − 16 + 21 = 0
Ou seja:
(𝑥 − 3)2 + (𝑦 − 4)2 = 4
3+4 7 7√2
𝑑=| |= =
√12 + 12 √2 2
Gabarito: D
(EEAR/2002) Seja uma circunferência com centro sobre a reta 𝒚 = 𝟑𝒙. Se a circunferência é tangente
à reta 𝒚 = 𝒙 na ordenada 𝟒, então as coordenadas do centro da circunferência são
a) (𝟒, 𝟏𝟐)
b) (𝟐, 𝟔)
c) (𝟑, 𝟗)
d) (𝟓, 𝟏𝟓)
Comentários
𝑥=4
Assim:
𝑃(4, 4)
71
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É o ponto de tangência.
𝑦 = −𝑥 + 𝑏
4 = −4 + 𝑏 ⇒ 𝑏 = 8
E a reta é:
𝑦 = −𝑥 + 8
3𝑥 = −𝑥 + 8 ⇒ 𝑥 = 2 ⇒ 𝑦 = 6
(2,6)
Gabarito: B
(EEAR/2001) Considere as circunferências que passam pelos pontos (𝟎, 𝟎) e (𝟐, 𝟎) e que são tangentes
à reta 𝒚 = 𝒙 + 𝟐 as coordenadas dos centros dessas circunferências são
a) (𝟏, 𝟏) 𝒆 (𝟏, −𝟕)
b) (𝟏, 𝟏) 𝒆 (−𝟕, 𝟏)
c) (𝟏, −𝟕) 𝒆 (𝟏, 𝟕)
d) (𝟏, −𝟕) 𝒆 (−𝟏, 𝟕)
Comentários
(𝑥 − 𝑎)2 + (𝑦 − 𝑏)2 = 𝑟 2
𝑎2 + 𝑏 2 = 𝑟 2
(2 − 𝑎)2 + 𝑏 2 = 𝑟 2
𝑎2 − (2 − 𝑎)2 = 0 ⇒ 2(2𝑎 − 2) = 0 ⇒ 𝑎 = 1
72
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1 + 𝑏2 = 𝑟 2
(𝑥 − 1)2 + (𝑥 + 2 − 𝑏)2 = 1 + 𝑏 2
𝑥 2 − 2𝑥 + 1 + 𝑥 2 + 4 + 𝑏 2 + 2(2𝑥 − 𝑏𝑥 − 2𝑏) = 1 + 𝑏 2
O ainda:
𝑏 = 1 𝑜𝑢 𝑏 = −7
Gabarito: A
𝑎 𝑎2 𝑎2 𝑏 𝑏2 𝑏2 𝑎 2 𝑏 2 𝑎2 + 𝑏 2
𝑥2 + 2 𝑥 + − + 𝑦2 + 2 𝑦 + − = 0 ⇒ (𝑥 + ) + (𝑦 + ) =
2 4 4 2 4 4 2 2 4
Disso, temos:
2
𝑎2 + 𝑏 2 √𝑎2 + 𝑏 2
𝑟 = ⇒𝑟=
4 2
Gabarito: A
73
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a) 2
b) 1
c) Infinitos
d) Nenhum
Comentários
−2 − 3 ∙ 1 − 2 −7 7
𝑑=| |=| |=
√12 + (−3)2 √10 √10
7
Veja que > 1 , ou seja, a reta é externa à circunferência, de modo que não há ponto de
√10
intersecção.
Gabarito: D
Gabarito: B
(𝑥 − 1)2 + (𝑦 − 2)2 = 9
74
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Desenvolvendo os quadrados:
𝑥 2 − 2𝑥 + 1 + 𝑦 2 − 4𝑦 + 4 = 9 ⇒ 𝑥 2 + 𝑦 2 − 2𝑥 − 4𝑦 − 4 = 0
Gabarito: B
Temos que:
Logo:
Ou seja:
8𝑥 2 + 8𝑦 2 − 9 ∙ 16𝑥 + 9 ∙ 64 = 0 ⇒ 𝑥 2 + 𝑦 2 − 18𝑥 + 72 = 0
Completando o quadrado de 𝑥:
(𝑥 − 9)2 + 𝑦 2 = 9
Gabarito: A
75
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(𝑥 − 2)2 + (𝑦 − 3)2 = 25
Desenvolvendo os quadrados:
𝑥 2 − 4𝑥 + 4 + 𝑦 2 − 6𝑦 + 9 = 25 ⇒ 𝑥 2 + 𝑦 2 − 4𝑥 − 6𝑦 − 12 = 0
Gabarito: D
O centro dessa equação é o ponto (4,0) e o seu raio é √4 = 2. Para que a reta seja tangente à
circunferência, a distância entre ela e o centro da circunferência deve ser igual ao raio:
𝑚∙4−0+2
2=| | ⇒ 4(𝑚2 + 1) = (4𝑚 + 2)2 ⇒ 4𝑚2 + 4 = 16𝑚2 + 16𝑚 + 4
√𝑚2 + (−1)2
Ou seja:
4
12𝑚2 + 16𝑚 = 0 ⇒ 4𝑚(3𝑚 + 4) = 0 ⇒ 𝑚 = 0 𝑜𝑢 𝑚 = −
3
A soma dos valores é:
4 4
0 + (− ) = −
3 3
Gabarito: C
Os seus centros são os pontos (−𝟏, 𝟒) 𝒆 (𝟒, −𝟖). A distância entre eles é dada por:
76
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Os seus raios são √64 = 8 𝑒 √25 = 5. Como a distância entre os centros é igual à soma dos
raios:
8 + 5 = 13
Gabarito: D
(ESPCEX/2017)
Uma circunferência tem centro no eixo das abscissas, passa pelo ponto (𝟒, 𝟒) e não intercepta o eixo das
ordenadas. Se a área do círculo definido por essa circunferência é 𝟏𝟕𝝅, a abscissa de seu centro é
a) 3
b) 4
c) 5
d) 6
e) 7
Comentário
𝜋𝑟 2 = 17𝜋 ⇒ 𝑟 2 = 17
Como seu centro está sobre o eixo das abscissas, suas coordenadas são do tipo:
𝐶(𝑎, 0)
(𝑥 − 𝑎)2 + 𝑦2 = 𝑟2 = 17
(4 − 𝑎)2 + 42 = 17 ⇒ (𝑎 − 4)2 = 1 ⇒ 𝑎 = 5 𝑜𝑢 𝑎 = 3
Como seu raio é √17, para que ele não intercepte o eixo das abscissas, a distância do centro ao
eixo 𝑦 maior que o raio:
𝑎 > √17
Logo, 𝑎 = 5.
Gabarito: C
(ESPCEX/2016)
Seja 𝑪 a circunferência de equação 𝒙𝟐 + 𝒚𝟐 + 𝟐𝒙 + 𝟒𝒚 + 𝟐 = 𝟎. Considere em 𝑪 a corda 𝑴𝑵 cujo ponto
médio é 𝑷(−𝟏, −𝟏). O comprimento de 𝑴𝑵 (em unidade de comprimento) é igual a
77
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a) √𝟐
b) √𝟑
c) 𝟐√𝟐
d) 𝟐√𝟑
e) 𝟐
Comentário
O primeiro passo é identificar o centro e o raio da circunferência. Para isso, vamos completar os
quadrados:
𝑥2 + 𝑦2 + 2𝑥 + 4𝑦 + 2 = 0 ⇒ 𝑥2 + 2𝑥 + 1 − 1 + 𝑦2 + 4𝑦 + 4 − 4 + 2 = 0
(𝑥 + 1)2 + (𝑦 + 2)2 = 3
𝑂𝑀 = √3
Veja que:
Por Pitágoras:
𝑀𝑁 = 𝑃𝑀 + 𝑃𝑁 = 2√2
Gabarito: C
(ESPCEX/2015)
Considere a circunferência que passa pelos pontos (𝟎, 𝟎), (𝟎, 𝟔) 𝒆 (𝟒, 𝟎) em um sistema de coordenadas
cartesianas ortogonais. Sabendo que os pontos (𝟎, 𝟔) 𝒆 (𝟒, 𝟎) pertencem a uma reta que passa pelo
centro dessa circunferência, uma das retas tangentes a essa circunferência, que passa pelo ponto (𝟑, −𝟐),
tem por equação
a) 𝟑𝒙 − 𝟐𝒚 − 𝟏𝟑 = 𝟎
b) 𝟐𝒙 − 𝟑𝒚 − 𝟏𝟐 = 𝟎
c) 𝟐𝒙 − 𝒚 − 𝟖 = 𝟎
d) 𝒙 − 𝟓𝒚 − 𝟏𝟑 = 𝟎
e) 𝟖𝒙 + 𝟑𝒚 − 𝟏𝟖 = 𝟎
78
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Comentários
Observe que esse triângulo é retângulo em (0,0) com catetos 6 e 4. O centro dessa circunferência
é o ponto médio da hipotenusa, isto é:
(0,6) + (4,0)
𝐶= = (2,3)
2
Seu raio é a metade da hipotenusa, isto é:
√42 + 62
𝑟= = √13
2
Seja 𝑦 = 𝑚𝑥 + 𝑏 essa reta tangente, podemos dizer que a distância entre 𝐶 e essa reta é igual ao
raio, isto é:
2𝑚 − 3 + 𝑏
√13 = | |
√ 𝑚2 + 1
Como (3, −2) pertence à reta:
−2 = 3𝑚 + 𝑏 ⇒ 𝑏 = −2 − 3𝑚
Logo:
2𝑚 − 3 − 2 − 3𝑚 (𝑚 + 5)2
√13 = | | ⇒ 13 = ⇒ 13𝑚2 + 13 = 𝑚2 + 10𝑚 + 25
√𝑚 2 +1 𝑚2 + 1
Ou seja:
6𝑚2 − 5𝑚 − 6 = 0
Resolvendo para 𝑚:
3 2
𝑚= 𝑜𝑢 𝑚 = −
2 3
Do que segue que:
3 3 13
𝑚= ⇒ 𝑏 = −2 − 3 ∙ = −
2 2 2
2 2
𝑚=− ⇒ 𝑏 = −2 − 3 ∙ (− ) = 0
3 3
As retas são:
3 13 2
𝑦= 𝑥− ⇒ 3𝑥 − 2𝑦 − 13 = 0 𝑜𝑢 𝑦 = − 𝑥
2 2 3
79
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Gabarito: A
(ESPCEX/2013)
Sejam dados a circunferência 𝝀: 𝒙𝟐 + 𝒚𝟐 + 𝟒𝒙 + 𝟏𝟎𝒚 + 𝟐𝟓 = 𝟎 e o ponto 𝑷, que é simétrico de (−𝟏, 𝟏)
em relação ao eixo das abscissas. Determine a equação da circunferência concêntrica a 𝝀 e que passa pelo
ponto 𝑷
a) 𝝀: 𝒙𝟐 + 𝒚𝟐 + 𝟒𝒙 + 𝟏𝟎𝒚 + 𝟏𝟔 = 𝟎
b) 𝝀: 𝒙𝟐 + 𝒚𝟐 + 𝟒𝒙 + 𝟏𝟎𝒚 + 𝟏𝟐 = 𝟎
c) 𝝀: 𝒙𝟐 − 𝒚𝟐 + 𝟒𝒙 − 𝟓𝒚 + 𝟏𝟔 = 𝟎
d) 𝝀: 𝒙𝟐 + 𝒚𝟐 − 𝟒𝒙 − 𝟓𝒚 + 𝟏𝟐 = 𝟎
e) 𝝀: 𝒙𝟐 − 𝒚𝟐 − 𝟒𝒙 − 𝟏𝟎𝒚 − 𝟏𝟕 = 𝟎
Comentários
𝑥2 + 4𝑥 + 4 − 4 + 𝑦2 + 10𝑦 + 25 = 0
Ou seja:
(𝑥 + 2)2 + (𝑦 + 5)2 = 4
Como 𝑃 é simétrico de (−1,1) em relação ao eixo das abcissas, temos que ele é dado por:
𝑃(−1, −1)
(𝑥 + 2)2 + (𝑦 + 5)2 = 𝑟2
Logo:
(𝑥 + 2)2 + (𝑦 + 5)2 = 17
Desenvolvendo os quadrados:
𝑥2 + 4𝑥 + 4 + 𝑦2 + 10𝑦 + 25 = 17 ⇒ 𝑥2 + 𝑦2 + 4𝑥 + 10𝑦 + 12 = 0
Gabarito: B
(ESPCEX/2012)
80
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(𝑥 − 2)2 + 𝑦2 = 22
2𝑚 + 𝑏
2=| |
√𝑚2 + 1
𝑚 − √3 + 𝑏 = 0 ⇒ 𝑏 = √3 − 𝑚
Logo:
2
2
(2𝑚 + √3 − 𝑚)
2 = ⇒ 4(𝑚2 + 1) = 𝑚2 + 2√3𝑚 + 3
𝑚2 +1
Ou ainda:
2
2
1
3𝑚 − 2√3𝑚 + 1 = 0 ⇒ 3 (𝑚 − ) =0
√3
Resolvendo para 𝑚, vem:
1
𝑚=
√3
Do que temos que:
1 2
𝑏 = √3 − =
√3 √3
Assim, a reta 𝑡 é dada por:
81
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1 2
𝑦= 𝑥+
√3 √3
O eixo horizontal é a reta 𝑦 = 0, logo:
1 2
0= 𝑥+ ⇒ 𝑥 = −2
√3 √3
O ponto é, portanto:
(−2,0)
Gabarito: A
(ESPCEX/2011)
O ponto da circunferência 𝒙𝟐 + 𝒚𝟐 + 𝟐𝒙 + 𝟔𝒚 + 𝟏 = 𝟎 que tem ordenada máxima é
a) (𝟎, −𝟔)
b) (−𝟏, −𝟑)
c) (−𝟏, 𝟎)
d) (𝟐, 𝟑)
e) (𝟐, −𝟑)
Comentários
O primeiro passo é completar os quadrados para obter a equação reduzida:
𝑥2 + 2𝑥 + 1 + 𝑦2 + 6𝑦 + 9 − 9 = 0 ⇒ (𝑥 + 1)2 + (𝑦 + 3)2 = 9
Veja que (𝑥 + 1)2 ≥ 0 e que:
(𝑥 + 1)2 = 9 − (𝑦 + 3)2 ≥ 0
Isto é:
3 ≥ |𝑦 + 3| ⇒ 3 ≥ 𝑦 + 3 ≥ −3 ⇒ 0 ≥ 𝑦 ≥ −6
Do que segue que o ponto de ordenada máxima tem ordenada 0 e sua abscissa é, portanto:
(𝑥 + 1)2 + 9 = 9 ⇒ 𝑥 = −1
O ponto é:
(−1,0)
Gabarito: C
(ESPCEX/2017)
Uma elipse tem centro na origem e vértices em (𝟐𝒂, 𝟎) e (𝟎, 𝒂), com 𝒂 > 𝟎. A área do quadrado inscrito
nessa elipse é
a) 𝟏𝟔𝒂𝟐 /𝟓
b) 𝟒𝒂𝟐 /𝟓
c) 𝟏𝟐𝒂𝟐 /𝟓
d) 𝟖𝒂𝟐 /𝟓
e) 𝟐𝟎𝒂𝟐 /𝟓
Comentários
O centro dessa elipse é a origem, do que segue que sua equação é do tipo:
82
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𝑥2 𝑦2
+ =1
𝑎 2 𝑏2
Seu eixo maior está sobre o eixo 𝑥, e mede 2 ∙ 2𝑎 = 4𝑎 e seu eixo menor está sobre o eixo 𝑦, do
que segue que ele mede 2 ∙ 𝑎.
Portanto, a equação fica:
𝑥2 𝑦2 𝑥2 𝑦2
+ =1⇒ 2+ 2=1
(2𝑎)2 (𝑎)2 4𝑎 𝑎
𝐿 𝐿
O vértice superior direito do quadrado possui coordenadas ( , ) e está sobre a elipse. Disso,
2 2
temos que:
𝐿 2 𝐿 2
( ) ( ) 𝐿2 1 4 16𝑎2
2 2 2
+ 2 = 1 ⇒ ( 2 + 2) = 1 ⇒ 𝐿 =
4𝑎2 𝑎 4 4𝑎 4𝑎 5
2
A área do quadrado é dada por 𝐿 , do que segue que ela vale:
2
16𝑎2
𝐴=𝐿 =
5
Gabarito: A
(ESPCEX/2016)
Os valores reais de 𝒏 para os quais a reta (𝒕) 𝒚 = 𝒙 + 𝒏 seja tangente à elipse de equação 𝟐𝒙𝟐 + 𝟑𝒚𝟐 =
𝟔 são iguais a
a) −√𝟓 𝒆 √𝟓
b) −√𝟑 𝒆 √𝟑
c) −𝟑 𝒆 𝟑
d) −𝟐 𝒆 𝟐
e) −𝟓 𝒆 𝟓
Comentários
Substituindo 𝑦 da reta na elipse:
2𝑥 2 + 3(𝑥 + 𝑛)2 = 6
2𝑥 2 + 3(𝑥 2 + 2𝑛𝑥 + 𝑛2 ) = 6 ⇒ 5𝑥 2 + 6𝑛𝑥 + 3𝑛2 − 6 = 0
Queremos que a reta seja tangente à elipse, do que segue que o discriminante da equação acima
deve ser nulo (apenas uma raiz real):
120
Δ = (6𝑛)2 − 4 ∙ 5 ∙ (3𝑛2 − 6) = 0 ⇒ −24𝑛2 + 120 = 0 ⇒ 𝑛2 = =5
24
Ou seja:
𝑛 = ±√5
Gabarito: A
(ESPCEX/2015)
Considere as afirmações:
I. Uma elipse tem como focos os pontos 𝑭𝟏 (−𝟑, 𝟎), 𝑭𝟐 (𝟑, 𝟎) e a medida do eixo maior é 𝟖.
𝒙𝟐 𝒚𝟐
Sua equação é + = 𝟏.
𝟏𝟔 𝟕
𝟓
II. Os focos de uma hipérbole são 𝑭𝟏 (−𝟏𝟎, 𝟎), 𝑭𝟐 (𝟏𝟎, 𝟎) e sua excentricidade é . Sua
𝟑
equação é 𝟏𝟔𝒙𝟐 − 𝟗𝒚𝟐 = 𝟓𝟕𝟔.
III. A parábola 𝟖𝒙 = −𝒚𝟐 + 𝟔𝒚 − 𝟗 tem como vértice o ponto 𝑽(𝟑, 𝟎).
83
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84
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𝑦 = 𝑚𝑥 + 3𝑚
Substituindo na equação da parábola:
𝑥 = 3(𝑚𝑥 + 3𝑚)2 ⇒ 𝑥 = 3(𝑚2 𝑥 2 + 6𝑚2 𝑥 + 9𝑚2 )
3𝑚2 𝑥 2 + (18𝑚2 − 1)𝑥 + 27𝑚2 = 0
Da tangência, temos que o discriminante deve ser nulo:
Δ = (18𝑚2 − 1)2 − 4 ∙ 27𝑚2 ∙ 3𝑚2 = 0
Δ = (18𝑚 − 1) − (18𝑚2 )2 = 0 ⇒ (18𝑚2 − 1 − 18𝑚2 )(18𝑚2 − 1 + 18𝑚2 ) = 0
2 2
85
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𝑐 4
𝑒= = = 0,8
𝑎 5
Gabarito: E
(ESPCEX/2011)
Num estádio de futebol em forma de elipse, o gramado é o retângulo 𝑴𝑵𝑷𝑸, inscrito na cônica, conforme
mostra a figura. Escolhendo o sistema de coordenadas cartesianas indicado e tomando o metro como
𝒙𝟐 𝒚𝟐
unidade, a elipse é descrita pela equação 𝟐 + = 𝟏. Sabe-se também que os focos da elipse estão
𝟑𝟔 𝟔𝟎𝟐
situados em lados do retângulo 𝑴𝑵𝑷𝑸.
86
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e) Uma hipérbole
Comentários
Vamos completar os quadrados para identificar a provável cônica:
9𝑥 2 − 36𝑥 − 𝑦 2 − 8𝑦 + 11 = 0 ⇒ 9(𝑥 2 − 4𝑥 + 4 − 4) − (𝑦 2 + 8𝑦 + 16 − 16) + 11 = 0
Ou ainda:
(𝑦 + 4)2
9(𝑥 − 2)2 − (𝑦 + 4)2 − 9 = 0 ⇒ (𝑥 − 2)2 − =1
9
Que corresponde à equação de uma hipérbole.
Gabarito: E
(ESPCEX/2011)
O ponto 𝑷(𝒂, 𝟏/𝟑) pertence à parábola 𝒙 = (𝒚𝟐 + 𝟑)/𝟑. A equação da reta perpendicular à
bissetriz dos quadrantes ímpares que passa por 𝑷 é:
a) 𝟐𝟕𝒙 + 𝟐𝟕𝒚 − 𝟑𝟕 = 𝟎
b) 𝟑𝟕𝒙 + 𝟐𝟕𝒚 − 𝟐𝟕 = 𝟎
c) 𝟐𝟕𝒙 + 𝟑𝟕𝒚 − 𝟐𝟕 = 𝟎
d) 𝟐𝟕𝒙 + 𝟐𝟕𝒚 − 𝟗 = 𝟎
e) 𝟐𝟕𝒙 + 𝟑𝟕𝒚 − 𝟗 = 𝟎
Comentários
Como 𝑃 pertence à parábola, temos:
1 2
(3) + 3 28
𝑎= =
3 27
28 1
E o ponto 𝑃 é ( , ).
27 3
A bissetriz dos quadrantes ímpares é a reta 𝑦 = 𝑥, de coeficiente angular 1. Disso, segue que a
reta buscada possui coeficiente angular −1, pois:
1 ∙ (−1) = −1
Isto é:
𝑦 = −𝑥 + 𝑏
Como ela passa por 𝑃:
1 28 37
=− +𝑏⇒𝑏=
3 27 27
Logo:
37
𝑦 = −𝑥 + ⇒ 27𝑥 + 27𝑦 − 37 = 0
27
Gabarito: A
(EsPCEx/2000)
Considere 𝒎, 𝒏 e 𝒑 números reais não nulos e as funções 𝒇 e 𝒈 de variável real, definidas por 𝒇(𝒙) =
𝒎𝒙𝟐 + 𝒏𝒙 + 𝒑, e 𝒈(𝒙) = 𝒎𝒙 + 𝒑. A alternativa que melhor representa os gráficos de 𝒇 e 𝒈 é:
a)
87
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b)
c)
d)
e)
Comentários
Perceba que tanto a equação de 𝑓 quanto a de 𝑔 dependem de 𝑚 e 𝑝. Analisando quando 𝑥 =
0:
𝑓(0) = 𝑝 = 𝑔(0)
Portanto, ambos os gráficos de 𝑓 e de 𝑔 devem cortar o eixo 𝑦 na ordenada p. Isso já elimina
as alternativas D e C.
Agora, analisando o sinal de 𝑚, se ele for positivo, teremos a parábola 𝑓 com concavidade para
cima, e teremos 𝑔 com coeficiente angular positivo (reta crescente). Veja que apenas a alternativa
E satisfaz essa condição.
Entretanto, se 𝑚 for negativo, 𝑓 terá concavidade para baixo e 𝑔 será decrescente (coeficiente
angular negativo). Veja que nem A nem B satisfaz essa condição.
Logo, a alternativa correta é a letra E.
88
AULA 07 – GEOMETRIA ANALÍTICA II
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Gabarito: E
(EsPCEx/2001)
Os dados obtidos nas pesquisas de desempenho de um determinado automóvel foram organizados
segundo o gráfico a seguir, que relaciona o número de quilômetros rodados por litro de combustível, com
a velocidade desenvolvida por este automóvel. Com base nas informações acima, pode-se concluir que
89
AULA 07 – GEOMETRIA ANALÍTICA II
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(EsPCEx/2001)
Uma função quadrática é tal que seu gráfico intercepta o eixo das ordenadas no ponto de ordenada -35,
suas raízes têm soma igual a 6 e o produto igual a 7. O valor máximo dessa função é:
a) 10
b) -5
c) 100
d) -35
e) 20
Comentários
A equação da parábola (função quadrática) é dada por:
𝑓(𝑥) = 𝑎𝑥 2 + 𝑏𝑥 + 𝑐
A interseção do gráfico da função com o eixo ordenado se dá quando 𝑥 = 0:
𝑓(0) = −35 ⇒ −35 = 𝑎 ⋅ 02 + 𝑏 ⋅ 0 + 𝑐 ⇒ 𝑐 = −35
Sabemos que o produto das raízes precisa ser:
𝑐 35 35
𝑥1 𝑥2 = ⇒ 7 = − ⇒𝑎=− = −5
𝑎 𝑎 7
Além disso, a soma das raízes precisa ser:
𝑏 𝑏
𝑥1 + 𝑥2 = − ⇒ 6 = − ⇒ 𝑏 = 30
𝑎 −5
Assim, a equação da parábola é:
𝑓(𝑥) = −5𝑥 2 + 30𝑥 − 35 = −5(𝑥 2 − 6𝑥 + 7)
Usando a fórmula para o valor máximo da função quadrática:
Δ 4𝑎𝑐 − 𝑏2 4 ⋅ (−5)(−35) − 302
𝑦𝑀𝑎𝑥 = − = = = 10
4𝑎 4𝑎 4 ⋅ (−5)
Gabarito: A
(EsPCEx/2002)
A figura mostra uma função quadrática definida por 𝒇(𝒙) = −𝒙𝟐 + 𝟔𝒙 + 𝟕, e uma função afim 𝒈(𝒙). O
ponto 𝑽 é o vértice da parábola e 𝑷 é uma raiz da função 𝒇(𝒙). O gráfico de 𝒈(𝒙) passa por esses dois
pontos. O valor da ordenada onde o gráfico de 𝒈(𝒙) corda o eixo y é
a) 𝟐
b) 𝟕/𝟐
c) 𝟒
d) 𝟗/𝟐
90
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e) 𝟔
Comentários
Calculando, primeiramente, as raízes de 𝑓(𝑥):
𝑓(𝑥) = 0 ⇒ −𝑥 2 + 6𝑥 + 7 = 0 ⇒ Δ = 62 − 4 ⋅ (−1) ⋅ 7 = 36 + 28 = 64
−6 ± √64
⇒𝑥= = −1 𝑜𝑢 7
−2
Logo, as raízes são −1 ou 7. Como, na figura, a raiz P é de abcissa negativa, então só poderá
ser o ponto 𝑃(−1, 0). Dito isso, precisamos encontrar o vértice da parábola, pois é o outro ponto
por onde a reta passa.
−Δ 64
𝑦𝑣 = =− = 16
4𝑎 4 ⋅ (−1)
𝑏 6
𝑥𝑣 = − =− =3
2𝑎 2 ⋅ (−1)
Portanto, 𝑉 = (3, 16). Dessa maneira, a reta 𝑔(𝑥) passa por esses dois pontos. Se definirmos
𝑔(𝑥) = 𝑦 = 𝑎𝑥 + 𝑏:
(−1, 0) ∈ 𝑔 ⇒ 0 = −𝑎 + 𝑏 ⇒ 𝑏 = 𝑎
16
(3, 16) ∈ 𝑔 ⇒ 16 = 3𝑎 + 𝑏 = 4𝑎 ⇒ 𝑎 = =4⇒𝑏=4
4
Logo, a equação de 𝑔(𝑥) = 4𝑥 + 4, e ela corta o eixo das ordenadas quando:
𝑥 = 0 ⇒ 𝑦 = 𝑔(0) = 4
Gabarito: C
(EsPCEx/2002)
O gráfico que melhor representa a parábola da função 𝒚 = 𝒑𝒙𝟐 + 𝒑𝒙 − 𝒑, 𝒑 ∈ ℝ∗ , é:
a)
b)
c)
91
AULA 07 – GEOMETRIA ANALÍTICA II
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d)
e)
Comentários
Tendo a equação da parábola, podemos buscar suas raízes:
𝑝𝑥 2 + 𝑝𝑥 − 𝑝 = 0 ⇒ 𝑝(𝑥 2 + 𝑥 − 1) = 0
Como 𝑝 ≠ 0 pelo enunciado:
⇒ 𝑥 2 + 𝑥 − 1 = 0 ⇒ Δ = 12 − 4 ⋅ 1 ⋅ (−1) = 5
Como Δ > 0 então essa parábola possui raízes reais distintas (cruza o eixo x em dois pontos
distintos:
−1 ± √5 −(1 + √5) √5 − 1
𝑥= = ou
2 2 2
Dessa maneira, precisamos marcar aquela alternativa cujo gráfico cruze o eixo 𝑥 em um ponto
negativo e em outro ponto positivo, tais que o módulo da raiz negativa seja maior que o da raiz
positiva. Pois:
− ( 1 + √5 ) √5 − 1
| |>| |
2 2
Portanto, alternativa a).
Gabarito: A
(EsPCEx/2006)
92
AULA 07 – GEOMETRIA ANALÍTICA II
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Em uma cabine de um estádio de futebol, um computador registra todos os lances de uma partida. Em um
desses lances, Zaqueu cobrou uma falta, fazendo a bola descrever um arco de parábola contido no plano
vertical, parábola esta simétrica ao seu eixo, o qual também era vertical. A bola caiu no chão exatamente
a 30 metros de Zaqueu. Durante o trajeto a bola passou raspando a cabeça do juiz. O juiz, que não interferiu
na trajetória da bola, tinha 1,76m de altura e estava ereto, a 8m de distância de onde saiu o chute. Desse
modo, a altura máxima, em metros, atingida pela bola foi de
a) 𝟐, 𝟐𝟓 𝒎
b) 𝟒, 𝟏𝟑 𝒎
c) 𝟔, 𝟑𝟕 𝒎
d) 𝟗, 𝟐𝟏 𝒎
e) 𝟏𝟓, 𝟗𝟐 𝒎
Comentários
A bola descreve uma parábola. Sabemos que parábolas de lançamentos oblíquos possuem
concavidade para baixo. Como não foi falado nenhum sistema de coordenadas específico nessa
questão, podemos arbitrar um que facilite a nossa vida na construção dessa parábola.
Por exemplo, podemos adotar como raízes da nossa parábola os pontos de contato da bola
com o chão, isto é, o lugar onde Zaqueu chutou a bola, que vamos definir como origem (0, 0) e o
ponto onde a bola volta a tocar o chão depois de chutada, que é a 30m de Zaqueu, isto é, o ponto
(30, 0). Portanto, se essas são raízes dessa parábola, então a equação da parábola nesse nosso
sistema de coordenadas pode ser escrita como:
𝑓(𝑥) = 𝑎 ⋅ (𝑥 − 0)(𝑥 − 30) = 𝑎 ⋅ 𝑥(𝑥 − 30)
O outro dado necessário para encontrarmos esse parâmetro 𝑎 é a localização da cabeça do
juiz, pois é um ponto por onde a bola passou. O enunciado fala que o juíz está a 8m de Zaqueu, ou
seja, sua abscissa é 8, e a altura do juiz ereto é 1,76, ou seja, a ordenada é 1,76. Logo, esse ponto
que pertence à parábola é (𝑥, 𝑦) = (8 , 1,76).
Assim, quando 𝑥 = 8:
𝑓(8) = 1,76 ⇒ 𝑎 ⋅ 8 ⋅ (8 − 30) = 1,76 ⇒ 𝑎 ⋅ 8 ⋅ −22 = 1,76
1,76
⇒𝑎=− = −0,01
8 ⋅ 22
Logo, a equação da parábola é:
𝑓(𝑥) = −0,01𝑥(𝑥 − 30) = −0,01𝑥 2 + 0,3𝑥
O valor máximo é dado pelo 𝑦𝑣 dessa parábola, que é em função de seu discriminante Δ:
Δ −0,32 9
𝑦𝑣 = − = = = 2,25
4𝑎 4 ⋅ (−0,01) 4
Gabarito: A
(EsPCEx/2007)
Dada a função 𝒇: ℝ → ℝ tal que 𝒇(𝒙) = 𝒙𝟐 − 𝟕𝒙 + 𝟏𝟎, a única afirmação verdadeira a respeito de 𝒇(𝒙)
é:
a) 𝒇(−𝟐) = −𝟐𝟖.
b) A menor ordenada que 𝒇 atinge é 𝟐, 𝟐𝟓.
c) A função se anula para 𝒙 = −𝟐 ou para 𝒙 = −𝟓.
d) Para 𝒙 > 𝟓, enquanto 𝒙 cresce, 𝒇(𝒙) também cresce.
e) Dobrando 𝒙, 𝒇(𝒙) também dobra.
Comentários
93
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Temos a equação da parábola 𝑓(𝑥) = 𝑥 2 − 7𝑥 + 10. Calculando suas raízes por Bhaskara:
𝑓(𝑥) = 0 ⇒ 𝑥 2 − 7𝑥 + 10 = 0
Δ = 72 − 4 ⋅ 1 ⋅ 10 = 9
7 ± √9
⇒𝑥= = 5 ou 2
2
Como o coeficiente líder de 𝑓(𝑥) é positivo, então a concavidade dessa parábola é para cima
e ela vai apresentar um mínimo. A coordenada do mínimo é:
𝑏 7
𝑥𝑣 = − = = 3,5
2𝑎 2
A ordenada do mínimo é:
Δ 9
𝑦𝑣 = − = − = −2,25
4𝑎 4
Obviamente, para 𝑥 > 5 a função é crescente, pois 𝑥 = 5 é a maior raiz da equação. Portanto,
como a concavidade dela é para cima, para 𝑥 > 5 a função somente cresce. Portanto a letra d) é
a correta.
Gabarito: D
(EsPCEx/2008)
Os gráficos das funções 𝒇(𝒙) = 𝒂𝒙−𝟐 𝒆 𝒈(𝒙) = 𝒙𝟐 − 𝟗𝒙 − 𝟕 se interceptam em um ponto cuja abcissa é
igual a 5. Nesse caso, o valor de 𝒂 é:
a) −𝟏/𝟑
b) 𝟏/𝟑
c) 𝟑
d) −𝟑
e) 𝟐𝟕
Comentários
Se as funções se cortam em ponto de abcissa 𝑥 = 5, então os valores de suas imagens têm que
ser iguais para 𝑥 = 5:
𝑎5−2 = 52 − 9 ⋅ 5 − 7 ⇒ 𝑎3 = −27
3
⇒ 𝑎 = √−27 = −3
Gabarito: D
(EsPCEx/2008)
Em uma determinada função quadrática, -2 e 3 são suas raízes. Dado que o ponto (-3, 12) pertence ao
gráfico dessa função, pode-se concluir que
a) O seu valor máximo é -12,50.
b) O seu valor mínimo é 0,50.
c) O seu valor máximo é 6,50.
d) O seu valor mínimo é -12,50.
e) O seu valor máximo é 0,50.
Comentários
Suponha que a função quadrática tenha uma forma geral 𝑦 = 𝑎𝑥 2 + 𝑏𝑥 + 𝑐. Se −2 𝑒 3 são
raízes, se aplicarmos esses 𝑥 = −2 e 𝑥 = 3 na equação da parábola, sua imagem 𝑦 tem que ser
nula. Portanto, para 𝑥 = −2, 𝑦 = 0:
0 = 𝑎 ⋅ (−2)2 + 𝑏 ⋅ (−2) + 𝑐 ⇒ 4𝑎 − 2𝑏 + 𝑐 = 0
Do mesmo modo, para 𝑥 = 3, 𝑦 = 0:
0 = 𝑎 ⋅ (3)2 + 𝑏 ⋅ (3) + 𝑐 ⇒ 9𝑎 + 3𝑏 + 𝑐 = 0
94
AULA 07 – GEOMETRIA ANALÍTICA II
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O último dado da questão, é que a parábola passa por (−3, 12), ou seja, quando 𝑥 = −3, 𝑦 =
12:
12 = 𝑎 ⋅ (−3)2 + 𝑏 ⋅ (−3) + 𝑐 ⇒ 9𝑎 − 3𝑏 + 𝑐 = 12
Assim, juntando essas três equações, temos o sistema:
4𝑎 − 2𝑏 + 𝑐 = 0
{ 9𝑎 + 3𝑏 + 𝑐 = 0
9𝑎 − 3𝑏 + 𝑐 = 12
Fazendo a segunda menos a terceira:
6𝑏 = −12 ⇒ 𝑏 = −2
Agora, como valor de 𝑏, fazemos a primeira menos a segunda:
−5𝑎 − 5𝑏 = 0 ⇒ 𝑎 = −𝑏 = 2
Substituindo 𝑎 = 2, 𝑏 = −2 na primeira equação:
8 + 4 + 𝑐 = 0 ⇒ 𝑐 = −12
Portanto, a função quadrática é 𝑦 = 𝑓(𝑥) = 2𝑥 2 − 2𝑥 − 12. Como sua concavidade é para
cima (coeficiente de x² positivo), essa parábola possui mínimo. Calculando as coordenadas do
mínimo:
𝑏 2 1
𝑥𝑣 = − = =
2𝑎 2 ⋅ 2 2
𝑦𝑣 = 2 ⋅ 𝑥2𝑣 − 2𝑥𝑣 − 12 = −12,5
Portanto, o valor mínimo da função parabólica é -12,5.
Gabarito: D
(EsPCEx/2010)
Na figura abaixo, estão representados um sistema de eixos coordenados com origem O, o gráfico de uma
função real do tipo 𝒇(𝒙) = 𝒂𝒙𝟐 + 𝒃𝒙 + 𝒄 e o quadrado 𝑶𝑴𝑵𝑷, com 16 unidades de área. Sabe-se que o
gráfico de 𝒇(𝒙) passa pelos pontos P e N, vértices do quadrado, e pelo ponto de encontro das diagonais
desse quadrado. Assim, o valor de 𝒂 + 𝒃 + 𝒄 é
𝟏
a)
𝟐
95
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𝟑
b)
𝟐
𝟓
c)
𝟐
√𝟐
d)
𝟐
𝟓√𝟐
e)
𝟐
Comentários
Se a área do quadrado é 16 e seu lado é 𝑙:
𝑙2 = 16 ⇒ 𝑙 = 4
Portanto, a coordenada dos pontos são 𝑃(0, 4) e 𝑁(4, 4). Aplicando esses pontos na equação
da parábola (pois eles pertencem à parábola também:
𝑃(0,4) ⇒ 𝑓(0) = 4 ⇒ 4 = 𝑎 ⋅ 02 + 𝑏 ⋅ 0 + 𝑐 ⇒ 𝑐 = 4
𝑁(4, 4) ⇒ 𝑓(4) = 4 ⇒ 4 = 𝑎 ⋅ 42 + 𝑏 ⋅ 4 + 𝑐 ⇒ 4 = 16𝑎 + 4𝑏 + 4
⇒ 𝑏 = −4𝑎
É dito que a parábola passa também pelo encontro das diagonais do quadrado, isto é, o centro
do quadrado, que obviamente é o ponto (2, 2). Assim, aplicando na equação:
(2,2) ⇒ 𝑓(2) = 2 ⇒ 2 = 4𝑎 + 2𝑏 + 4 ⇒ −2 = 4𝑎 + 2𝑏 ⇒ 𝑏 = −2
1
⇒𝑎=
2
Portanto:
1 5
𝑎+𝑏+𝑐 = −2+4 =
2 2
Gabarito: C
(EsPCEx/2018)
Uma hipérbole tem focos 𝑭𝟏 (−𝟓, 𝟎) e 𝑭𝟐 (𝟓, 𝟎) e passa pelos pontos 𝑷(𝟑, 𝟎)𝒆 𝑸(𝟒, 𝒚), com 𝒚 > 𝟎. O
triângulo com vértices em 𝑭𝟏 , 𝑷 𝒆 𝑸 tem área igual a:
𝟏𝟔√𝟕
a)
𝟑
𝟏𝟔√𝟕
b)
𝟓
𝟑𝟐√𝟕
c)
𝟑
𝟖√𝟕
d)
𝟑
𝟖√𝟕
e)
𝟓
Comentários
A equação da hipérbole geral, com focos no eixo 𝑥 é:
𝑥2 𝑦2
− =1
𝑎 2 𝑏2
Sabemos que ela passa por 𝑃(3,0):
32
2
= 1 ⇒ 𝑎2 = 32 ⇒ 𝑎 = 3
𝑎
Além disso, pelos focos, sabemos que 𝑐 = 5, e que para a hibérbole:
𝑐2 = 𝑎2 + 𝑏2 ⇒ 25 = 9 + 𝑏2 ⇒ 𝑏2 = 16 ⇒ 𝑏 = 4
Portanto, a equação é:
96
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𝑥2 𝑦2
− =1
9 16
Como ela passa por 𝑄(4, 𝑦), vamos achar 𝑦:
42 𝑦2 𝑦2 7 4√7
− =1⇒ = ⇒𝑦=
9 16 16 9 3
4√7
Portanto, a área do triângulo formado pelos vértices 𝐹1 (−5, 0), 𝑃(3, 0) 𝑒 𝑄 (4, )é:
3
4 √7 4√7
𝑏𝑎𝑠𝑒 ⋅ 𝑎𝑙𝑡𝑢𝑟𝑎 𝐹1 𝑃 ⋅ 3 8⋅
3 = 16√7
[𝐹1 𝑃𝑄] = = =
2 2 2 3
Gabarito: A
(EsPCEx/2018)
Os centros de dois círculos distam 25cm. Se os raios desses círculos medem 20cm e 15cm, a medida da
corda comum a esses dois círculos é
a) 12 cm
b) 24 cm
c) 30 cm
d) 32 cm
e) 36 cm
Comentários
Resolvendo por Geometria Analítica: A corda comum denotamos por AB, onde A e B são
interseções entre as duas circunferências.
Sem perda de generalidade centramos a circunferência de raio 20 na origem (0,0) e a de raio
15 no ponto (25, 0) fazendo com que seus centros distem 25cm um do outro. A equação das
circunferências, portanto são:
𝑥2 + 𝑦2 = 202
{
(𝑥 − 25)2 + 𝑦2 = 152
A interseção delas (subtraindo uma da outra) resulta numa reta vertical:
50𝑥 − 625 = 400 − 225 ⇒ 50𝑥 = 800 → 𝑥 = 16
Portanto, para 𝑥 = 16, substituímos em quaisquer das equações das circunferências, e
achamos:
162 + 𝑦2 = 202 ⇒ 𝑦2 = 400 − 256 = 144 ⇒ 𝑦 = ±12
Portanto, os pontos de interseção entre as circunferências 𝐴 e 𝐵 são 𝐴(16, −12) e 𝐵(16, 12),
de maneira que a corda comum é a distância de 𝐴 a 𝐵. Como esses pontos possuem mesma
abcissa:
𝐴𝐵 = 𝑦𝐵 − 𝑦𝐴 = 12 − (−12) = 24
Gabarito: B
(EsPCEx/2018)
A equação da reta tangente ao gráfico da função 𝒇(𝒙) = 𝒙𝟐 − 𝟔𝒙 + 𝟏, no ponto (𝟒, −𝟕), e igual a:
a) 𝒚 = −𝟐𝒙 + 𝟏
b) 𝒚 = 𝟑𝒙 − 𝟏𝟗
c) 𝒚 = 𝒙 − 𝟏𝟏
d) 𝒚 = −𝟑𝒙 + 𝟓
e) 𝒚 = 𝟐𝒙 − 𝟏𝟓
Comentários
97
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Supondo que a reta tangente procurada seja 𝑦 = 𝑎𝑥 + 𝑏, sabemos que ela passa por (4, −7).
Portanto, para 𝑥 = 4, 𝑦 = −7:
−7 = 4𝑎 + 𝑏 ⇒ 𝑏 = −(4𝑎 + 7)
Portanto, substituindo a equação da reta na equação da parábola, só poderemos ter uma
interseção entre as funções (pois a reta é tangente ao gráfico). Assim:
𝑎𝑥 + 𝑏 = 𝑥 2 − 6𝑥 + 1 ⇒ 𝑎𝑥 − (4𝑎 + 7) = 𝑥 2 − 6𝑥 + 1
⇒ 𝑥 2 − (6 + 𝑎)𝑥 + (4𝑎 + 8) = 0
Como só pode haver uma interseção, logo, o discriminante (delta) dessa equação do segundo
grau deve ser nulo:
Δ = 0 ⇒ (6 + 𝑎)2 − 4 ⋅ (4𝑎 + 8) = 0 ⇒ 𝑎2 + 12𝑎 + 36 − 16𝑎 − 32 = 0
⇒ 𝑎2 − 4𝑎 + 4 = 0 ⇒ (𝑎 − 2)2 = 0 ⇒ 𝑎 = 2
⇒ 𝑏 = −(4 ⋅ 2 + 7) = −15
Logo, a expressão da reta tangente é: 𝑦 = 2𝑥 − 15
Gabarito: E
(EsPCEx/2018)
Na figura abaixo, a equação da circunferência é 𝒙𝟐 + 𝒚𝟐 = 𝟑 e a reta suporte do segmento MN tem
coeficiente angular igual a √𝟑. O volume do sólido gerado pela rotação do trapézio MNPO em relação ao
eixo 𝒚 é:
𝟑𝝅
a)
𝟖
𝟐𝟏𝝅
b)
𝟖
𝟗𝝅√𝟑
c)
𝟖
𝟐𝟒𝝅√𝟑
d)
𝟖
𝟔𝟑𝝅√𝟑
e)
𝟖
Comentários
98
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Prof. Ismael Santos
O coeficiente angular da reta que passar por MN é √3, então ela é da forma 𝑦 = √3𝑥 + 𝑏.
Veja que, como o raio da circunferência é √3, então o ponto M é (−√3, 0). Substituindo na
equação da reta:
0 = √3 ⋅ −√3 + 𝑏 ⇒ 𝑏 = 3
Logo a reta MN é 𝑦 = √3𝑥 + 3. Achando o ponto N, que é interseção entre a reta MN e a
circunferência:
𝑥2 + 𝑦2 = 3
{
𝑦 = 𝑥√3 + 3
2
⇒ 𝑥 2 + (𝑥√3 + 3) = 3 ⇒ 4𝑥 2 + 6√3𝑥 + 6 = 0 ⇒ 2𝑥 2 + 3√3𝑥 + 3 = 0
2
⇒ Δ = (3√3) − 4 ⋅ 2 ⋅ 3 = 27 − 24 = 3
−3√3 ± √3 −√3
⇒𝑥= = −√3 ou
4 2
√3
Como M já é uma das interseções, então a abcissa de N deve ser (− ). Logo, sua ordenada
2
é:
√3 3
𝑦=− ⋅ √3 + 3 =
2 2
3 √3
Logo, 𝑀𝑂 = √3, 𝑃𝑂 = 2 , 𝑁𝑃 = 2 . Portanto, o volume do sólido obtido ao rotacionar o
trapézio acima é o de um tronco de cone, de raio da base maior 𝑀𝑂, raio da base menor 𝑁𝑃 e
altura 𝑃𝑂. Logo, seu volume é:
𝜋 ⋅ 𝑃𝑂 𝜋 3 3 21𝜋
𝑉𝑡𝑟𝑜𝑛𝑐𝑜𝑐𝑜𝑛𝑒 = ⋅ (𝑀𝑂2 + 𝑀𝑂 ⋅ 𝑁𝑃 + 𝑁𝑃2 ) = (3 + + ) =
3 2 2 4 8
Gabarito: B
(EsPCEx/2018)
Os pontos 𝑴(𝟎, 𝒚), com 𝒚 ≥ 𝟎 e 𝑵(√𝟑, 𝟒) pertencem a uma circunferência de centro 𝑪(𝟎, 𝟐). Considere
o ponto P, do gráfico de 𝒇(𝒙) = √𝒙 + 𝟐, que possui ordenada 𝒚 igual à do ponto M. A abcissa 𝒙 do ponto
P é igual a
a) √𝟕
b) √𝟕 + 𝟐
99
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c) 𝟕
d) 𝟗
e) 𝟏𝟐
Comentários
Veja que, para achar o raio da circunferência de centro (0, 2), basta calcularmos a distância
desse centro ao ponto N(√3, 4), que é:
2
𝑅 = √(0 − √3) + (2 − 4)2 = √3 + 4 = √7
Portanto, como o ponto M pertence ao eixo y então possui coordenada (0, 𝑦). Como pertence
à circunferência, sua distância ao centro (0, 2) é igual ao raio. Logo:
√7 = 𝑦 − 2 ⇒ 𝑦 = 2 + √7
Logo, o ponto P(𝑥, 𝑓(𝑥)) pertencente à 𝑓(𝑥) possui essa mesma ordenada:
𝑓(𝑥) = 2 + √7 ⇒ √𝑥 + 2 = 2 + √7 ⇒ √𝑥 = √7 ⇒ 𝑥 = 7
Gabarito: C
(EsPCEx/2019)
Considere a função quadrática 𝒇: ℝ → ℝ definida por 𝒇(𝒙) = 𝒙𝟐 + 𝟑𝒙 + 𝒄, com 𝒄 ∈ ℝ, cujo gráfico no
plano cartesiano é uma parábola. Variando os valores de c, os vértices das parábolas obtidas pertencem à
reta de equação:
𝟗
a) 𝒚 = 𝟐𝒙 − 𝟐
𝟑
b) 𝒙 = − 𝟐
𝟗
c) 𝒙 = − 𝟐
𝟗
d) 𝒚 = − 𝟐
𝟑
e) 𝒙 = 𝟐
Comentários
Sabemos que o vértice da parábola 𝑓(𝑥) = 𝑎𝑥 2 + 𝑏𝑥 + 𝑐 possui coordenadas (𝑥𝑣 , 𝑦𝑣 ) dadas
por:
𝑏 Δ 4𝑎𝑐 − 𝑏2
𝑥𝑣 = − e 𝑦𝑣 = − =
2𝑎 4𝑎 4𝑎
Como nossa função é 𝑓(𝑥) = 𝑥 2 + 3𝑥 + 𝑐 ⇒ 𝑎 = 1 𝑒 𝑏 = 3. Logo:
3 4𝑐 − 9 9
𝑥𝑣 = − e 𝑦𝑣 = =1−
2 4𝑐 4𝑐
Portanto, perceba que, não importa se 𝑐 varie de −∞ a +∞, o que faria com que 𝑦 variasse
também em todo eixo real: 𝑥𝑣 permanece constante. Logo, a reta que contém esses vértices é a
reta vertica:
3
𝑥=−
2
Gabarito: B
(EsPCEx/2019)
O Exército Brasileiro pretende construir um depósito de munições, e a seção transversal da cobertura desse
depósito tem a forma de um arco de circunferência apoiado em colunas de sustentação que estão sobre
uma viga. O comprimento dessa viga é de 16 metros e o comprimento da maior coluna, que está
100
AULA 07 – GEOMETRIA ANALÍTICA II
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posicionada sobre o ponto médio da viga, é de 4 metros, conforme a figura abaixo. Considerando um plano
cartesiano de eixos ortogonais xy, com origem no ponto A, de modo que o semi-eixo x esteja na direção de
AB, é correto afirmar que a função que modela o arco AB da seção transversal do telhado, com relação ao
plano cartesiano de eixos xy, é dada por
a) 𝒚 = √𝟏𝟎𝟎 − (𝒙 − 𝟖)𝟐 − 𝟔, 𝒔𝒆 𝟎 ≤ 𝒙 ≤ 𝟖
b) 𝒚 = √𝟏𝟎𝟎 − (𝒙 − 𝟔)𝟐 − 𝟖, 𝒔𝒆 𝟎 ≤ 𝒙 ≤ 𝟖
c) 𝒚 = √𝟏𝟎𝟎 − (𝒙 + 𝟖)𝟐 + 𝟔, 𝒔𝒆 𝟎 ≤ 𝒙 ≤ 𝟏𝟔
d) 𝒚 = √𝟏𝟎𝟎 + (𝒙 − 𝟖)𝟐 − 𝟔, 𝒔𝒆 𝟎 ≤ 𝒙 ≤ 𝟏𝟔
e) 𝒚 = √𝟏𝟎𝟎 − (𝒙 − 𝟖)𝟐 − 𝟔, 𝒔𝒆 𝟎 ≤ 𝒙 ≤ 𝟏𝟔
Comentários
Chamemos o centro da circunferência de (𝑥0 , 𝑦0 ). Observando a corda AB, sabemos que a
projeção do centro dessa circunferência na corda incide em seu ponto médio. Portanto, o centro
está alinhado com a maior viga, isto é, sua abcissa é a mesma da viga, isto é 𝑥0 = 8. A
circunferência possui equação:
2 2
(𝑥 − 𝑥0 )2 + (𝑦 − 𝑦0 ) = 𝑅2 ⇒ (𝑥 − 8)2 + (𝑦 − 𝑦0 ) = 𝑅2
Sabemos as coordenadas de 𝐴(0,0) e de 𝐵(16, 0). Assim:
64 + 𝑦02 = 𝑅 2
A outra conclusão que podemos tomar é que o raio da circunferência é igual à distância do
centro ao eixo x (|𝑦0 |), somado com o tamanho da maior viga, que é 4. Considerando que 𝑦0 é
negativo:
𝑅 = 4 − 𝑦0
2 2
⇒ 64 + 𝑦0 = 16 − 8𝑦0 + 𝑦0 ⇒ 48 = −8𝑦0 ⇒ 𝑦0 = −6 ⇒ 𝑅 = 10
Logo, a equação da circunferência é:
(𝑥 − 8)2 + (𝑦 + 6)2 = 100
Assim, veja que o arco dado, é para valores de 𝑦 > 0 e 0 ≤ 𝑥 ≤ 16. Logo:
(𝑦 + 6)2 = 100 − (𝑥 − 8)2 ⇒ 𝑦 + 6 = √100 − (𝑥 − 8)2
⇒ 𝑦 = √100 − (𝑥 − 8)2 − 6, 𝑠𝑒 0 ≤ 𝑥 ≤ 16
101
AULA 07 – GEOMETRIA ANALÍTICA II
Prof. Ismael Santos
Gabarito: E
(EsPCEx/2019)
As equações das retas paralelas à reta 𝒓: 𝟑𝒙 + 𝟒𝒚 − 𝟏 = 𝟎, que cortam a circunferência 𝝀: 𝒙𝟐 + 𝒚𝟐 −
𝟒𝒙 − 𝟐𝒚 − 𝟐𝟎 = 𝟎 e determinam cordas de comprimento igual a 8, respectivamente
a) 𝟑𝒙 + 𝟒𝒚 + 𝟓 = 𝟎 e 𝟑𝒙 + 𝟒𝒚 + 𝟐𝟓 = 𝟎
b) 𝟑𝒙 + 𝟒𝒚 − 𝟓 = 𝟎 e 𝟑𝒙 + 𝟒𝒚 − 𝟐𝟓 = 𝟎
c) 𝟑𝒙 − 𝟒𝒚 + 𝟓 = 𝟎 e 𝟑𝒙 − 𝟒𝒚 + 𝟐𝟓 = 𝟎
d) 𝟑𝒙 + 𝟒𝒚 − 𝟓 = 𝟎 e 𝟑𝒙 + 𝟒𝒚 + 𝟐𝟓 = 𝟎
e) 𝟑𝒙 + 𝟒𝒚 + 𝟓 = 𝟎 e 𝟑𝒙 + 𝟒𝒚 − 𝟐𝟓 = 𝟎
Comentários
Se as retas procuradas são paralelas então são da forma 3𝑥 + 4𝑦 + 𝑘 = 0, um 𝑘 para cada
uma das retas. A equação da circunferência reduzida é:
(𝑥 − 2)2 + (𝑦 − 1)2 = 25 = 52
Portanto, o raio mede 5 e o centro da circunferência é (2, 1). Como essas cordas determinadas
por essas retas medem 8, então a metade da corda é 4. Se traçarmos a projeção do centro na
corda (que vai ser no ponto médio da corda), e traçarmos o raio até a extremidade da corda,
teremos um triângulo retângulo de cateto 4 e hipotenusa 5, como a figura abaixo mostra:
Aplicando Pitágoras:
52 = 𝑥2 + 42 ⇒ 𝑥2 = 25 − 16 = 9 ⇒ 𝑥 = 3
Portanto, a distância do centro (2, 1) às cordas é 3. Usando a fórmula de distância de ponto à
reta:
|3 ⋅ 2 + 4 ⋅ 1 + 𝑘| |10 + 𝑘|
3= ⇒3= ⇒ 15 = |10 + 𝑘|
√32 + 42 5
⇒ 10 + 𝑘 = −15 ⇒ 𝑘 = −25
Ou:
10 + 𝑘 = 15 ⇒ 𝑘 = 5
Logo, as duas retas que satisfazem o enunciado são:
3𝑥 + 4𝑦 + 5 = 0 e 3𝑥 + 4𝑦 − 25 = 0
102
AULA 07 – GEOMETRIA ANALÍTICA II
Prof. Ismael Santos
Gabarito: E
(ESPCEX/2021)
Sabendo-se que a equação 𝟐𝒙𝟐 + 𝒂𝒚𝟐 − 𝒃𝒙𝒚 − 𝟒𝒙 + 𝟖𝒚 + 𝒄 = 𝟎 representa uma circunferência de raio
3, a soma 𝒂 + 𝒃 + 𝒄 é igual a
a) -10
b) -6
c) -2
d) 2
e) 6
Comentários
Para termos uma circunferência, necessariamente, devemos ter:
𝑎 = 2e𝑏 = 0
Pois, não existe termo misto 𝑥𝑦 na equação da circunferência e 𝑎 deve ser igual ao número
que multiplica o 𝑥 2 , caso contrário, teríamos uma possível elipse.
Assim, a equação fica:
2𝑥 2 + 2𝑦 2 − 4𝑥 + 8𝑦 + 𝑐 = 0
Dividindo a equação por 2:
𝑐
𝑥 2 − 2𝑥 + 𝑦 2 + 4𝑦 + = 0
2
Completando os quadrados:
𝑐
𝑥 2 − 2𝑥 + 1 + 𝑦 2 + 4𝑦 + 4 + − 1 − 4 = 0
2
2 2
10 − 𝑐
(𝑥 − 1) + (𝑦 + 2) =
2
Como o enunciado diz que 𝑟 = 3, temos:
10 − 𝑐
= 32
2
10 − 𝑐 = 18
∴ 𝑐 = −8
Portanto, a soma pedida é:
𝑎 + 𝑏 + 𝑐 = 2 + 0 − 8 = −6
Gabarito: B
(ESPCEX/2021)
Uma reta tangente à curva de equação 𝒚 = 𝒙𝟐 é paralela à reta 𝟔𝒙 − 𝒚 + 𝟓 = 𝟎. As coordenadas do ponto
de tangência são:
a) (3,9)
b) (6,5)
c) (5,6)
d) (5,9)
e) (9,3)
Comentários
Se a reta é paralela à reta 𝑦 = 6𝑥 + 5, temos que ela deve ter o mesmo coeficiente angular,
logo:
103
AULA 07 – GEOMETRIA ANALÍTICA II
Prof. Ismael Santos
𝑚=6
A reta é dada por:
𝑦 = 6𝑥 + 𝑏
Como ela deve ser tangente à curva 𝑦 = 𝑥 2 , se substituirmos a equação da reta nessa curva,
devemos ter um discriminante nulo, logo:
6𝑥 + 𝑏 = 𝑥 2
2
𝑥 − 6𝑥 − 𝑏 = 0
Δ = 36 + 4𝑏 = 0
∴ 𝑏 = −9
A reta que satisfaz as condições é
𝑦 = 6𝑥 − 9
Queremos as coordenadas do ponto de tangência. Da equação da curva, temos:
𝑥 2 − 6𝑥 − 𝑏 = 0 ⇒ 𝑥 2 − 6𝑥 + 9 = 0
(𝑥 − 3)2 = 0
∴𝑥=3
2 2
Para 𝑥 = 3, temos 𝑦 = 𝑥 = 3 = 9. Portanto, o ponto é dado por:
(3, 9)
Gabarito: A
(Estratégia Militares - Prof. Victor So)
A reta 𝒙 − 𝒚 + 𝟑√𝟐 = 𝟎 é tangente à circunferência com centro na origem. O raio dessa circunferência é
a) 1
b) 2
c) 3
d) 4
e) 5
Comentários
Como a circunferência possui centro na origem, temos que seu centro é (0, 0), logo sua
equação é dada por:
𝑥2 + 𝑦2 = 𝑟2
Da reta, temos:
𝑦 = 𝑥 + 3√2
Substituindo na equação da circunferência:
2
𝑥 2 + (𝑥 + 3√2) = 𝑟 2
𝑥 2 + 𝑥 2 + 6√2𝑥 + 18 = 𝑟 2
2𝑥 2 + 6√2𝑥 + 18 − 𝑟 2 = 0
Como a reta tangencia a circunferência, temos que o discriminante é nulo, logo:
Δ=0
2
⇒ Δ = (6√2) − 4 ⋅ 2 ⋅ (18 − 𝑟 2 ) = 72 − 8 ⋅ (18 − 𝑟 2 ) = 72 − 144 + 8𝑟 2
72
⇒ 8𝑟 2 − 72 = 0 ⇒ 𝑟 2 = ⇒ 𝑟 2 = 9 ⇒ 𝑟 = ±3
8
Portanto, o raio da circunferência é 𝑟 = 3.
Gabarito: C
(Estratégia Militares - Prof. Victor So)
104
AULA 07 – GEOMETRIA ANALÍTICA II
Prof. Ismael Santos
Uma elipse tem centro em (𝟏, 𝟏), medida do eixo maior igual a 10 e medida do eixo menor igual a 4.
Sabendo que seu eixo maior é paralelo ao eixo das ordenadas, então sua equação é
a) 𝟒𝒙𝟐 + 𝟐𝟓𝒚𝟐 − 𝟖𝒙 − 𝟓𝟎𝒚 − 𝟕𝟏 = 𝟎
b) 𝒙𝟐 + 𝒚𝟐 − 𝟐𝒙 − 𝟒𝒚 − 𝟒 = 𝟎
c) 𝒙𝟐 + 𝒚𝟐 − 𝟒𝒙 − 𝟐𝒚 − 𝟒 = 𝟎
d) 𝐱 𝟐 + 𝒚𝟐 − 𝟐𝒙 − 𝟐𝒚 + 𝟐 = 𝟎
e) 𝟐𝟓𝒙𝟐 + 𝟒𝒚𝟐 − 𝟓𝟎𝒙 − 𝟖𝒚 − 𝟕𝟏 = 𝟎
Comentários
A medida do eixo maior é 10, logo 2𝑎 = 10 ⇒ 𝑎 = 5.
A medida do eixo menor é 4, logo 2𝑏 = 4 ⇒ 𝑏 = 2.
Como o eixo maior é paralelo ao eixo das ordenadas, temos que sua equação reduzida é da
forma
(𝑥 − 𝑥0 )2 (𝑦 − 𝑦0 )2
+ =1
𝑏2 𝑎2
Portanto, sua equação é dada por
(𝑥 − 1)2 (𝑦 − 1)2
+ =1
22 52
𝑥 2 − 2𝑥 + 1 𝑦 2 − 2𝑦 + 1
+ =1
4 25
25(𝑥 2 − 2𝑥 + 1) + 4(𝑦 2 − 2𝑦 + 1) = 100
25𝑥 2 + 4𝑦 2 − 50𝑥 − 8𝑦 − 71 = 0
Gabarito: E
(Estratégia Militares - Prof. Victor So)
Em um sistema de coordenadas cartesianas no plano, considere o ponto 𝑭(𝟎, 𝟐) e a reta 𝒅: 𝒚 = −𝟐. A
equação do conjunto dos pontos 𝑷(𝒙, 𝒚) desse plano sabendo que a distância de 𝑷 a 𝑭 é igual a distância
de 𝑷 à reta 𝒅, é uma
a) Circunferência de centro (𝟎, 𝟎) e raio 2
b) Elipse de focos (𝟐, 𝟎) 𝒆 (−𝟐, 𝟎), e eixo menor 4
c) Hipérbole de focos (𝟐, 𝟎) 𝒆 (−𝟐, 𝟎), e eixo real 4
d) Parábola de vértice (𝟎, 𝟎)
e) Reta que passa pelos pontos (𝟎, 𝟐) 𝒆 (𝟎, −𝟐)
Comentários
Aplicando a definição dada no enunciado, temos:
𝑑𝑃,𝐹 = 𝑑𝑃,𝑑
A distância de 𝑃 a 𝐹 é
𝑑𝑃,𝐹 = √(𝑥 − 0)2 + (𝑦 − 2)2
A distância de 𝑃 à reta é
|𝑎𝑥 + 𝑏𝑦 + 𝑐|
𝑑𝑃,𝑑 =
√𝑎2 + 𝑏 2
𝑑: 𝑦 + 2 = 0
|𝑦 + 2|
⇒ 𝑑𝑃,𝑑 = = |𝑦 + 2|
√12
105
AULA 07 – GEOMETRIA ANALÍTICA II
Prof. Ismael Santos
Igualando-se as distâncias:
√(𝑥 − 0)2 + (𝑦 − 2)2 = |𝑦 + 2|
Elevando ao quadrado e simplificando:
2
(√(𝑥 − 0)2 + (𝑦 − 2)2 ) = (|𝑦 + 2|)2
2
(√𝑥 2 + 𝑦 2 − 4𝑦 + 4) = (𝑦 + 2)2
𝑥 2 + 𝑦 2 − 4𝑦 + 4 = 𝑦 2 + 4𝑦 + 4
𝑥 2 = 8𝑦
Essa é a equação de uma parábola com vértice na origem.
Gabarito: D
(Estratégia Militares - Prof. Victor So)
A reta 𝒚 = 𝟐𝒙 + 𝒎 é tangente à hipérbole de equação 𝒙𝟐 − 𝒚𝟐 = 𝟏. A soma dos possíveis valores de 𝒎
é:
a) 0
b) 1/2
c) -1/2
d) 𝟐√𝟑
e) −𝟐√𝟑
Comentários
Substituindo a equação da reta na hipérbole:
𝑥 2 − (2𝑥 + 𝑚)2 = 1
𝑥 2 − (4𝑥 2 + 4𝑚𝑥 + 𝑚2 ) = 1
−3𝑥 2 − 4𝑚𝑥 − 𝑚2 − 1 = 0
3𝑥 2 + 4𝑚𝑥 + 𝑚2 + 1 = 0
Como a reta é tangente, temos Δ = 0, logo:
Δ = (4𝑚)2 − 4 ⋅ 3 ⋅ (𝑚2 + 1) = 0
16𝑚2 − 12𝑚2 − 12 = 0
4𝑚2 = 12
𝑚2 = 3
𝑚 = ±√3
Veja que a soma dos possíveis valores de 𝑚 é 𝑚1 + 𝑚2 = √3 − √3 = 0.
Gabarito: A
(Estratégia Militares - Prof. Victor So)
Uma elipse tem centro na origem e vértices em (𝟐, 𝟎) e (𝟎, 𝟏). Sua equação reduzida é dada por
𝒙𝟐
a) + 𝒚𝟐 = 𝟏
𝟒
𝒙𝟐 𝒚𝟐
b) + =𝟏
𝟒 𝟗
𝟐 𝒚𝟐
c) 𝒙 + =𝟏
𝟒
𝒙𝟐 𝒚𝟐
d) + =𝟏
𝟒 𝟒
𝐱𝟐 𝟐
e) 𝟐 + 𝒚 = 𝟏
Comentários
106
AULA 07 – GEOMETRIA ANALÍTICA II
Prof. Ismael Santos
O centro dessa elipse é a origem, do que segue que seu centro é (0, 0).
Como a elipse passa nos pontos (2, 0) e (0, 1), temos que a medida do semieixo maior é 𝑎 =
2 e a medida do semieixo menor é 𝑏 = 1.
Logo, sua equação é do tipo:
𝑥2 𝑦2
+ =1
𝑎2 𝑏 2
Portanto, a equação fica:
𝑥2 𝑦2 𝑥2
+ =1⇒ + 𝑦2 = 1
4 1 4
Gabarito: A
(Estratégia Militares - Prof. Victor So)
Uma elipse tem como focos os pontos 𝑭𝟏 (−𝟑, 𝟎), 𝑭𝟐 (𝟑, 𝟎) e a medida do eixo menor é 𝟖. Assim, podemos
afirmar que sua excentricidade é igual a
a) 0,8
b) 0,6
c) 5/3
d) 5/4
e) 0,4
Comentários
8
A semidistância focal vale 𝑐 = 3 e o semieixo menor vale 𝑏 = = 4. Disso, temos que seu
2
semieixo maior vale:
𝑏 2 + 𝑐 2 = 𝑎2
42 + 32 = 𝑎2 ⇒ 𝑎2 = 25 ⇒ 𝑎 = 5
Sua excentricidade é dada por
𝑐 3
𝑒 = = = 0,6
𝑎 5
Gabarito: B
(Estratégia Militares - Prof. Victor So)
𝟓
Os focos de uma hipérbole são 𝑭𝟏 (−𝟏𝟎, 𝟎), 𝑭𝟐 (𝟏𝟎, 𝟎) e sua excentricidade é . Sua equação é
𝟑
𝟐 𝟐
a) 𝟐𝟓𝒙 − 𝟏𝟔𝒚 = 𝟔𝟒
b) 𝒙𝟐 − 𝒚𝟐 = 𝟏
c) 𝟏𝟔𝒙𝟐 − 𝟗𝒚𝟐 = 𝟓𝟕𝟔
d) 𝟗𝒙𝟐 − 𝟏𝟔𝒚𝟐 = 𝟓𝟕𝟔
e) 𝟏𝟔𝒙𝟐 − 𝟐𝟓𝒚𝟐 = 𝟔𝟒
Comentários
A semidistância focal vale 𝑐 = 10. Da sua excentricidade, temos:
5 10
= ⇒𝑎=6
3 𝑎
Além disso:
62 + 𝑏 2 = 102 ⇒ 𝑏 2 = 100 − 36 = 64 ⇒ 𝑏 = 8
Como os focos estão localizados no eixo 𝑥 e simétricos em relação à origem, temos que a
hipérbole possui centro no ponto (0, 0) e eixo real no eixo 𝑥.
107
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Prof. Ismael Santos
108
AULA 07 – GEOMETRIA ANALÍTICA II
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e) Uma parábola
Comentários
Fatorando-se a expressão, obtemos:
𝑥 2 − 𝑦 2 + 6𝑥 + 9 = 0
𝑥 2 + 6𝑥 + 9 − 𝑦 2 = 0
(𝑥 + 3)2 − 𝑦 2 = 0
(𝑥 + 3 − 𝑦)(𝑥 + 3 + 𝑦) = 0
(𝑥 − 𝑦 + 3)(𝑥 + 𝑦 + 3) = 0
Perceba que o produto pode ser separado em duas equações:
𝑥−𝑦+3=0
{
𝑥+𝑦+3=0
Portanto, temos um par de retas.
Gabarito: D
(Estratégia Militares - Prof. Victor So)
Considere a hipérbole dada pela equação 𝟓𝒙𝟐 − 𝟏𝟎𝒙 − 𝟒𝒚𝟐 − 𝟒𝟗𝟓 = 𝟎, podemos afirmar que as
equações das assíntotas da hipérbole são
a) 𝐲 = 𝐱 e 𝒚 = −𝒙
𝒙−𝟏 𝒚 𝒙−𝟏 𝒚
b) 𝟏𝟎 − 𝟓√𝟓 = 𝟎 𝒆 + 𝟓√𝟓 = 𝟎
𝟏𝟎
𝒙−𝟏 𝒚 𝒙−𝟏 𝒚
c) − 𝟏𝟎 = 𝟎 𝒆 + 𝟏𝟎 = 𝟎
𝟓√𝟓 𝟓√𝟓
𝒙 𝒚 𝒙 𝒚
d) − =𝟎𝒆 + =𝟎
𝟏𝟎 𝟓 𝟏𝟎 𝟓
𝒚 𝒙 𝒚 𝒙
e) 𝟓 − 𝟏𝟎 = 𝟎 𝒆 𝟓 + 𝟏𝟎 = 𝟎
Comentários
Fatorando a expressão do membro à esquerda:
5(𝑥 2 − 2𝑥) − 4𝑦 2 − 495 = 0
5(𝑥 2 − 2𝑥 + 1 − 1) − 4𝑦 2 − 495 = 0
5[(𝑥 − 1)2 − 1] − 4𝑦 2 − 495 = 0
5(𝑥 − 1)2 − 5 − 4𝑦 2 − 495 = 0
5(𝑥 − 1)2 − 4𝑦 2 = 500
(𝑥 − 1)2 𝑦2
− =1
100 125
As assíntotas são dadas por:
(𝑥 − 1)2 𝑦2
− =0
100 125
𝑥−1 𝑦 𝑥−1 𝑦
( − )( + )=0
√100 √125 √100 √125
𝑥−1 𝑦 𝑥−1 𝑦
( − )( + )=0
10 5√5 10 5√5
𝑥−1 𝑦
− =0
10 5√5
𝑥−1 𝑦
+ =0
{ 10 5√5
Gabarito: B
(Estratégia Militares - Prof. Victor So)
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Prof. Ismael Santos
e) (𝒙 + 𝟐)𝟐 + (𝒚 − 𝟑)𝟐 = 𝟏𝟑
Comentários
Uma circunferência possui equação dada por:
(𝑥 − 𝑥0 )2 + (𝑦 − 𝑦0 )2 = 𝑟 2
Temos as coordenadas do centro e falta apenas o raio. Do enunciado:
𝑟 = √(2 − 0)2 + (−3 − 0)2 = √13
Assim, a equação é
(𝑥 − 2)2 + (𝑦 + 3)2 = 13
Gabarito: C
(Estratégia Militares - Prof. Victor So)
𝒙𝟐 𝒚𝟐
Acerca da elipse horizontal 𝒂𝟐 + 𝒃𝟐 = 𝟏, podemos afirmar que
a) O círculo principal maior tem centro em (0, 0) e raio b.
b) O círculo principal menor tem centro em (0, 0) e raio a.
c) Um círculo diretor tem foco em (-c, 0) e raio 2a.
𝒃𝟐
d) A corda focal mínima tem comprimento igual a 𝒂 com 𝒂 < 𝒃.
Comentários
a) FALSO, o círculo principal maior tem raio a;
b) FALSO, o círculo principal menor tem raio b;
c) VERDADEIRO
𝟐𝒃𝟐
d) FALSO, a corda focal mínima tem comprimento . Demonstração:
𝒂
A corda focal mínima é perpendicular ao eixo maior (nesse caso, eixo x). Logo, os pontos dessa
reta terão abscissa igual a c. Substituindo na equação da elipse:
𝒄𝟐 𝒚𝟐 𝒚𝟐 𝒂𝟐 − 𝒄𝟐 𝒃𝟐 𝒃𝟐
+ = 𝟏 → = = → 𝒚 = ±
𝒂𝟐 𝒃𝟐 𝒃𝟐 𝒂𝟐 𝒂𝟐 𝒂
O comprimento total é, portanto,
𝟐𝒃𝟐
𝒂
Lembre-se que, na elipse, 𝒂𝟐 = 𝒃𝟐 + 𝒄𝟐
e) FALSO, como a elipse é horizontal, 𝒂 > 𝒃.
Gabarito: C
(Estratégia Militares - Prof. Victor So)
A reta 𝒙 − 𝒚 + 𝟑√𝟐 = 𝟎 é tangente à circunferência com centro na origem. O raio dessa circunferência é
a) 1
b) 2
c) 3
d) 4
e) 5
Comentários
Como a circunferência passa pela origem, temos que seu centro é (0, 0), logo sua equação é
dada por:
111
AULA 07 – GEOMETRIA ANALÍTICA II
Prof. Ismael Santos
𝑥2 + 𝑦2 = 𝑟2
Da reta, temos:
𝑦 = 𝑥 + 3√2
Substituindo na equação da circunferência:
2
𝑥 2 + (𝑥 + 3√2) = 𝑟 2
𝑥 2 + 𝑥 2 + 6√2𝑥 + 18 = 𝑟 2
2𝑥 2 + 6√2𝑥 + 18 − 𝑟 2 = 0
Como a reta tangência a circunferência, temos que o discriminante é nulo, logo:
Δ=0
2
⇒ Δ = (6√2) − 4 ⋅ 2 ⋅ (18 − 𝑟 2 ) = 72 − 8 ⋅ (18 − 𝑟 2 ) = 72 − 144 + 8𝑟 2
72
⇒ 8𝑟 2 − 72 = 0 ⇒ 𝑟 2 = ⇒ 𝑟 2 = 9 ⇒ 𝑟 = ±3
8
Portanto, o raio da circunferência é 𝑟 = 3.
Gabarito: C
(Estratégia Militares - Prof. Victor So)
Sobre a curva 𝟒𝒙𝟐 − 𝟗𝒚𝟐 − 𝟏𝟔𝒙 − 𝟓𝟒𝒚 − 𝟏𝟎𝟏 = 𝟎, pode-se afirmar que
a) A medida do eixo real é 4.
b) Possui a reta 𝟐𝒙 + 𝟑𝒚 + 𝟓 = 𝟎 como assíntota.
c) Possui centro no ponto (𝟑, −𝟐).
d) A distância focal é igual a 10.
e) Possui excentricidade igual a √𝟏𝟑/𝟐.
Comentários
Vamos escrever a equação na forma reduzida:
4𝑥 2 − 9𝑦 2 − 16𝑥 − 54𝑦 − 101 = 0
4𝑥 − 16𝑥 + 16 − 9𝑦 2 − 54𝑦 − 81 = 16 − 81 + 101
2
4(𝑥 2 − 4𝑥 + 4) − 9(𝑦 2 + 6𝑦 + 9) = 36
4(𝑥 − 2)2 − 9(𝑦 + 3)2 = 36
(𝑥 − 2)2 (𝑦 + 3)2
− =1
9 4
Essa equação representa uma hipérbole. De acordo com a equação, temos:
𝑎2 = 9 ∴ 𝑎 = 3
𝑏2 = 4 ∴ 𝑏 = 2
Aplicando a relação fundamental:
𝑐 2 = 𝑎2 + 𝑏 2
𝑐 2 = 9 + 4 ∴ 𝑐 = √13
A medida do eixo real é 2𝑎 = 6.
A medida do eixo imaginário é 2𝑏 = 4.
A distância focal é 2𝑐 = 2√13.
A excentricidade é
𝑐 √13
𝑒= =
𝑎 3
O centro da hipérbole é (2, −3).
Essa hipérbole possui as seguintes assíntotas:
112
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𝑥 2 + 4𝑦 2 = −2𝑥 + 16𝑦 − 13
𝑥 2 + 2𝑥 + 4𝑦 2 − 16𝑦 + 13 = 0
𝑥 2 + 2𝑥 + 1 + 4𝑦 2 − 16𝑦 + 16 − 4 = 0
𝑥 2 + 2𝑥 + 1 + 4(𝑦 2 − 4𝑦 + 4) = 4
(𝑥 + 1)2
+ (𝑦 − 2)2 = 1
4
Essa equação representa uma elipse.
Gabarito: D
É isso, meu querido! Finalizamos a nossa aula. Espero que tenham gostado!
Restando qualquer dúvida, estou à disposição no fórum de dúvidas. Pode usar sem moderação!!
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