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A queda do império romano
Em geral, a expressão queda do Império Romano refere-se ao fim do Império
Romano do Ocidente, ocorrido em 476 d.C., com a tomada de Roma pelos hérulos, uma vez que a parte oriental do Império, que posteriormente os historiadores denominariam Império Bizantino, continuou a existir por quase mil anos, até 1453, quando ocorreu a Queda de Constantinopla. A queda do Império Romano do Ocidente foi causada por uma série de fatores, entre os quais as invasões bárbaras que causaram a derrubada final do Estado. O declínio econômico Durante o seu auge nos séculos I e II, o sistema econômico do Império Romano era o mais avançado que já havia existido e que viria a existir até a Revolução Industrial. Mas o seu gradual declínio, durante os séculos III, IV e V, contribuiu enormemente para a queda do império. A massiva inflação promovida pelos imperadores durante a crise do terceiro século destruiu a moeda corrente, anulando a prática do cálculo econômico a longo prazo e consequentemente a acumulação de capital, que somada ao controle estatal da maioria dos preços teve efeitos desastrosos. Então, Roma começou a ter uma queda pelas demais expansões. A falta de condições financeiras e a falta de escravos para uso de mão-de-obra em todo o império geraram tais quedas. Essas medidas tiveram consequências desastrosas pois, com quase todos preços artificialmente baixos, a lucratividade de qualquer empreendimento comercial foi anulada, resultando num colapso completo da produção e do comércio em larga escala e da relativa e complexa divisão do trabalho que existia durante a Pax Romana. Reino Germânico
Povos germânicos ou germanos são um grupo etno-linguístico indo-europeu
originário do norte da Europa e identificado pelo uso das línguas indo-europeias germânicas que se diversificaram do proto-germânico durante a Idade do Ferro pré- românica. Originados há cerca de 1 800 a.C. a partir da cultura da cerâmica cordada na planície norte alemã, os povos germânicos expandiram-se para o sul da Escandinávia e para o rio Vístula durante a Idade do Bronze Nórdica, atingindo o baixo Danúbio em 200 a.C.2 No século II a.C., os teutões e cimbros entraram em confronto com Roma. Na época de Júlio César, um grupo de germânicos liderados pelo chefe suevo Ariovisto expandiu-se para a Gália, até ser detido por César nos Vosges em 58 a.C. As tentativas subsequentes do imperador Augusto de anexar territórios a leste do Reno foram abandonadas, depois que o príncipe querusco Armínio aniquilou três legiões romanas na Batalha da Floresta de Teutoburgo em 9 Na época, os soldados germânicos foram maciçamente recrutados para o exército romano, principalmente para formar a guarda pessoal do imperador romano. No leste, as tribos que haviam migrado da Escandinávia para a parte inferior do Vístula foram em direção ao sul, pressionando os marcomanos a invadir a Itália em 166 Enquanto isso, os germanos sofreram influência através do alfabeto etrusco, que acabou originando o seu próprio alfabeto rúnico. Por volta do século III, os godos governaram uma vasta área ao norte do mar Negro, de onde cruzaram o baixo Danúbio ou viajaram pelo mar, invadindo a península Balcânica e a Anatólia, na altura do Chipre. Enquanto isso, as crescentes confederações de francos e alamanos romperam as fronteiras e se estabeleceram ao longo da fronteira do Reno, de forma contínua infiltrando-se na Gália e na Itália, enquanto os piratas saxões devastaram as costas da Europa Ocidental. Depois que os hunos, no século IV, invadiram os territórios do rei godo Hermenerico que, em seu auge, estendiam-se entre o rio Danúbio e o Volga e do mar Negro ao mar Báltico, milhares de godos fugiram para os Balcãs, onde infligiram uma grande derrota sobre os romanos na Batalha de Adrianópolis e saquearam Roma em 410 sob a liderança de Alarico I. Enquanto isso, várias tribos germânicas se converteram ao cristianismo ariano através do missionário Úlfilas, que inventou um alfabeto para traduzir a Bíblia para a língua gótica. O Império Bizantino
O Império Bizantino foi a continuação do Império Romano durante a
Antiguidade Tardia e Idade Média. Sua capital foi Constantinopla (moderna Istambul), originalmente conhecida com Bizâncio. Inicialmente parte oriental do Império Romano1 (frequentemente chamada de Império Romano do Oriente no contexto), sobreviveu à fragmentação e ao colapso do Império Romano do Ocidente no século V e continuou a prosperar, existindo por mais de mil anos até sua queda diante da expansão dos turcos otomanos em 1453. Foi conhecido simplesmente como Império Romano (em grego: Βασιλεία Ῥωμαίων; transl.: Basileia Rhōmaiōn; em latim: Imperium Romanum)2 ou România (em grego: Ῥωμανία; transl.: Rhōmanía)3 4 5 6 7 8 9 10 por seus habitantes e vizinhos. Como a distinção entre o Império Romano e o Império Bizantino é em grande parte uma convenção moderna, não é possível atribuir uma data de separação. Vários eventos do século IV ao século VI marcaram o período de transição durante o qual as metades oriental e ocidental do Império Romano se dividiram.11 Em 285, o imperador Diocleciano (r. 284–305) dividiu a administração imperial em duas metades. Entre 324 e 330, Constantino (r. 306–337) transferiu a capital principal de Roma para Bizâncio, conhecida mais tarde como Constantinopla ("Cidade de Constantino") e Nova Roma.nt 1 Sob Teodósio I (r. 379–395), o cristianismo tornou- se a religião oficial do império e, com sua morte, o Estado romano dividiu-se definitivamente em duas metades, cada qual controlada por um de seus filhos.13 E finalmente, sob o reinado de Heráclio (r. 610–641), a administração e as forças armadas do império foram reestruturadas e o grego foi adotado em lugar do latim.14 15 16 Em suma, Bizâncio se distingue da Roma Antiga na medida em que foi orientado para a cultura grega em vez da latina e caracterizou-se pelo cristianismo ortodoxo em lugar do politeísmo romano. O CRISTIANISMO E AS MUDANÇAS QUE OCORRERAM NO IMPERIO ROMANO APOS A RELIGIAO CISTA
A história do cristianismo é o estudo da religião baseada nos ensinamentos
de Jesus de Nazaré. O cristianismo tornar-se-ia numa das maiores religiões, afetando todas as outras fés e mudando o curso da história humana (ver: impacto do cristianismo na civilização). Isso diz respeito principalmente a religião cristã e da Igreja, do sucessor de Jesus, Tiago, o Justo, até a era atual e as denominações. O cristianismo difere significativamente das outras religiões abraâmicas na afirmação de que Jesus Cristo é o Filho de Deus. A grande maioria dos cristãos acreditam num Deus trino formado por três pessoas unidas e distintas: Pai, Filho e Espírito Santo. Ao longo da sua história, a religião tem resistido a cismas e a disputas teológicas que resultaram em muitas igrejas distintas. Os maiores ramos do cristianismo são a Igreja Católica Romana, a Igreja Ortodoxa, as Igrejas protestantes. O cristianismo começou a se espalhar inicialmente a partir de Jerusalém, e depois em todo o Oriente Médio, acabando por se tornar a religião oficial da Armênia em 301, da Etiópia em 325, da Geórgia em 337, e depois a Igreja estatal do Império Romano em 380. Tornando-se comum em toda a Europa na Idade Média, ela se expandiu em todo o mundo durante a Era dos Descobrimentos. Atualmente o cristianismo possuí cerca de 2,13 bilhões de adeptos, sendo a maior religião mundial1 2 adotada por cerca de 33% da população do mundo.3 É a religião predominante na Europa, América, Oceania e em grande parte de África e partes da Ásia. Cristianismo primitivo (33-325) Crucificação de Jesus Cristo por Diego Velázquez. A morte e ressurreição de Jesus foi um dos fatos mais importantes para os primeiros anos do cristianismo. Durante sua história, o cristianismo passou de uma obscura seita judaica do século I para uma religião existente em todo o mundo conhecido na Antiguidade.