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Recurso Multa

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DIRETOR DA AUTARQUIA DE TRÂNSITO E

TRANSPORTE URBANO DO RECIFE – CTTU

AUTO DE INFRAÇÃO Nº ED32959663

ANTONIO FILIPE MARINS DE BARROS, brasileiro,


solteiro, farmacêutico, portador de RG nº 8206596 SDS/PE e inscrito no CPF sob o nº
096.174.814-13, residente e domiciliado na Rua Inácio de Sá, nº 429, Centro, CEP
56.000-000, Salgueiro – PE, vem respeitosamente apresentar RECURSO contra
penalidade de Infração de Trânsito, o que faz nos termos seguintes:

De acordo com a notificação supracitada, o condutor do


automóvel VW/Polo MF, placa PCO6514-PE, teria sido flagrado em irregularidade ao
estacionar no passeio, na Rua João Fernandes Vieira, na data de 20/01/2021 às
20h:49min.
Contudo, esta multa não deve prevalecer, pois o recorrente
apenas parou seu veículo ali naquela rua para esperar sua irmã, a Sra. Renata Maria
Marins de Barros que sairia do ambulatório do HapVida às 21:00h. Esta estava
cumprindo agenda extra na data supracitada.
Ademais, o recorrente é pessoa conhecedora das normas de
trânsito e que sempre conduz seu veículo com a devida observância e respeito às
mesmas.
Ressalta-se que O Código de Trânsito Brasileiro traz em seu
anexo a definição de parada como, a imobilização do veículo com a finalidade e pelo
tempo estritamente necessário para efetuar embarque ou desembarque de passageiros.
Portanto, não basta que o motorista esteja dentro do veículo para que se configure a
parada.
De acordo com o Art. 47 do CTB, mesmo que seja proibido o
estacionamento na via, a parada poderá ocorrer, desde que restrinja-se ao tempo
indispensável para embarque ou desembarque de passageiros, e que não interrompa ou
perturbe o fluxo de veículos ou a locomoção de pedestres.
Salienta que o agente responsável pela notificação sequer
abordou o condutor para lavratura da infração, e de fato saber o que de fato estava
ocorrendo, e este certamente explicaria a situação.
Não obstante, apenas a título de argumentação, é possível
constatar que a notificação não veio acompanhada do necessário documento probante,
como fotografia ou equivalente, que poderia lhe conceder a sustentação necessária para
comprovar a suposta conduta.
Não há nem mesmo a declaração do agente responsável pela
aplicação da multa.
Com isso, verifica-se que não foram preenchidos os requisitos
do parágrafo segundo do artigo 280 do Código de Trânsito Brasileiro.
De outro norte, como já dito, não houve também abordagem do
condutor para lavratura do auto de infração, de modo a constatar o motivo do ocorrido.
A ausência da abordagem torna o auto uma mera presunção
subjetiva de infração, constituindo uma ofensa aos princípios da ampla defesa e do
devido processo legal.
Ante todo o exposto, requer o deferimento do presente recurso,
na forma do inciso Ido parágrafo único do artigo 281 do Código de Trânsito Brasileiro,
determinando-se o arquivamento do auto de infração e julgando-se insubsistente seu
registro, com o consequente cancelamento da multa e a extinção da pontuação que a
infração gerou no Prontuário Geral Único do recorrente.
Requer ainda seja concedido o efeito suspensivo no caso do
recurso não ter sido julgado em até 30 (trinta) dias da data de seu protocolo em
conformidade com o parágrafo terceiro do artigo 285 também do Código de Trânsito
Brasileiro.
Pretende provar o alegado pela produção de provas,
especialmente documental e testemunhal.

Termos em que,
Pede deferimento.
Salgueiro, 03 de Março de 2021.

___________________________________
ANTONIO FILIPE MARINS DE BARROS

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