Aula 3 Agravos Respiratórios

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AGRAVOS RESPIRATÓRIOS

▪ Agravos Respiratórios
❑As doenças respiratórias são as que afetam o trato e os órgãos do sistema respiratório. os principais
fatores de risco: o tabagismo, a poluição, a exposição profissional a poluentes atmosféricos, as condições
alérgicas e doenças do sistema imunitário, entre outros.
➢ Tipos frequentes de agravos:
➢ Broncopatias: doenças dos brônquios, como a asma, a bronquiectasia e a bronquite.
➢Pneumopatias: grupo de doenças pulmonares, entre as quais se destacam a atelectasia, neoplasias
pulmonares, tuberculose pulmonar, hipertensão pulmonar, pneumopatias obstrutivas, pneumonia,
pneumopatias fúngicas, pneumopatias parasitárias, síndrome do desconforto respiratório do recém-
nascido.
▪ Agravos Respiratórios
➢Transtornos respiratórios: são assim designadas as doenças respiratórias em geral ou aquelas que
não são uma doença específica. Neste grupo incluem-se a apneia, síndrome do desconforto respiratório
do recém-nascido, dispneia, insuficiência respiratória, hiperventilação, etc. A tosse, a rouquidão, a
aspiração de mecônio, respiração bucal, laringismo, síndrome do desconforto respiratório do adulto,
também são considerados transtornos respiratórios.
➢Doenças nasais: doenças do nariz em geral ou não especificadas. Exemplos de doenças nasais são as
neoplasias nasais, doenças dos seios paranasais e a rinite. A epistaxe (derramamento de sangue pelas
fossas nasais), a obstrução nasal, as deformidades adquiridas nasais.
▪ Agravos Respiratórios
➢Infecções respiratórias: infecções do trato respiratório superior. Resultam dessas infecções as
seguintes doenças: empiema pleural, bronquite, laringite, pneumopatias fúngicas, pneumopatias
parasitárias, pleurisia, pneumonia, rinite, sinusite, tonsilite, tuberculose pleural, tuberculose pulmonar,
coqueluche, resfriado comum, síndrome respiratória aguda grave.
➢Doenças da traqueia: incluem neoplasias da traqueia, estenose traqueal (estreitamento patológico da
traqueia), traqueíte, fístula traqueoesofágica.

➢ Neoplasias do trato respiratório: neoplasias pulmonares, pleurais e nasais.


▪ Agravos Respiratórios
➢Doenças pleurais: empiema pleural, hemotórax (derrame de sangue no tórax),derrame pleural,
neoplasias pleurais, pleurisia e tuberculose pleural, bem como quilotórax (derrame de linfa na cavidade
pleural), hemopneumotórax, hidropneumotórax, hidrotórax e pneumotórax.

Linfa: líquido orgânico originado do sangue,


composto de proteínas e lipídios, que circula nos
vasos linfáticos.
▪ Agravos Respiratórios
➢Síndrome de Angústia Respiratória do Adulto (SARA): É uma síndrome clínica, chamada de
edema pulmonar não cardiogênico, em que o paciente apresenta hipoxemia grave e complacência
diminuída dos pulmões, levando ao quadro de Insuficiência Respiratória.
➢DPOC Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica: é uma doença crônica, progressiva e irreversível que
acomete os pulmões e tem como principais características a destruição de muitos alvéolos e o
comprometimento dos restantes. As patologias que constituem a DPOC são bronquite crônica,
enfisema pulmonar e asma.
▪ Agravos Respiratórios
➢Enfisema Pulmonar: Esta é uma doença crônica, na qual ocorre destruição gradativa dos tecidos
pulmonares, passando estes a ficarem hiperinsuflados. Normalmente sua etiologia reside na
exposição prolongada ao tabaco ou produtos químicos tóxicos.

➢ Pneumonia: É um processo inflamatório que envolve as vias aéreas terminais e os alvéolos


pulmonares, causados por agentes infecciosos.
▪ Assistência De Enfermagem
➢ Avaliar nível de consciência e capacidade de tolerar o aumento do trabalho respiratório;

➢ Avaliar sinais de hipoxemia e hipercapnia

➢ Observar aspecto da secreção

➢ Observar sinais de ansiedade, rubor facial, respiração superficial, confusão mental e


desorientação.
➢ Determinar o estado hemodinâmico e comparar com valores prévios;

➢ Analisar a gasometria e comparar com valores prévios;

➢ Melhorar a troca gasosa: cardiotônicos, diuréticos, administrar O2,


▪ Assistência De Enfermagem
➢ Mantendo a via aérea pérvia: Nebulização com vasodilatadores, hidratação, aspirar, auxiliar
na intubação;
➢Educação para manutenção da saúde: Ingesta medicamentosa, atentar aos riscos
ambientais e climáticos, retornos ambulatoriais;

➢ Analisar a gasometria e comparar com valores prévios;

➢ Notificar ao médico complicações.


▪ Agravos Respiratórios
➢Drenagem torácica: Consiste no esvaziamento de conteúdo líquido ou gasoso
patologicamente retido na cavidade pleural. A colocação de um dreno torácico é um
procedimento corrente que pode ser realizado com segurança em uma Unidade de Cuidados
Intensivos.

➢ Indicações: Pneumotórax; Hemotórax; Empiema; Quilotórax.


➢Trauma: um doente politraumatizado com lesão torácica, dificuldade respiratória e enfisema
subcutâneo tem quase seguramente indicação para drenagem torácica urgente mesmo sem
outra avaliação prévia.
▪ Assistência De Enfermagem
➢ Como os drenos intercostais são quase
invariavelmente colocados na linha axilar
anterior, o doente deve estar posicionado em
decúbito dorsal, com o hemitórax a drenar
ligeiramente elevado com uma almofada, e o
membro superior flectido sob a cabeça e preso
para que mantenha sempre a mesma posição.
▪ Assistência De Enfermagem – Cuidados Intensivos
➢ Lavar as mãos, secar e fazer antissepsia com álcool 70% (ou seguir protocolo de cada instituição).
➢ Preencher o selo d´água com 300 ml de soro fisiológico 0,9%, ou 500 ml da mesma solução
➢Após-instalação do dreno, a mensuração dos débitos dos drenos deverá ser feita a cada 6 hora ou
intervalos menores caso haja registros de débitos superiores a 100ml/hora. (casos de conteúdo
liquido).
➢A mensuração deverá ser feita colocando uma fita adesiva ao lado da graduação do frasco, onde o
técnico de enfermagem deverá marcar com uma caneta o volume drenado marcando também a hora
da conferência.
▪ Assistência De Enfermagem – Cuidados Intensivos
➢ A troca do selo d´água deverá ser feita a cada 12h.
➢Clampear o dreno para que não haja entrada de ar para a cavidade torácica e após a troca, lembrar
sempre que o dreno deve ser desclampeado.
➢ Os curativos na inserção dos drenos devem ser trocados diariamente utilizando os produtos
preconizados pelo Serviço de Infecção Hospitalar de cada instituição
➢Colocar frasco de drenagem no piso, dentro de suporte, próximo ao leito do paciente, ou dependurá-
lo na parte inferior do leito, evitando-se desconexões acidentais ou tombamento do frasco.
➢ Nunca elevar frasco de drenagem acima do tórax sem ser clampeado. Lavar as mãos, conforme após
procedimento e sempre que houver necessidade de "ordenhar" tubulação.
▪ Ventilação Mecânica
➢A respiração é a principal necessidade do ser humano, pois sem oxigênio o corpo não realiza
suas funções normais. A ventilação mecânica é utilizada como suporte de vida, em todos os
hospitais do mundo quando a respiração não se processa satisfatoriamente, o ventilador
mecânico é um aparelho capaz de administrar oxigênio em pacientes impossibilitados de
respirar ou quando essa atividade é realizada de forma exaustiva pelo mesmo.
➢A ventilação mecânica (VM) é um método usual em unidade de terapia intensiva (UTI) sendo
utilizada em pacientes com insuficiência respiratória ou qualquer etiologia, dando suporte ao
tratamento da patologia-base
▪ Assistência De Enfermagem – Cuidados Intensivos
➢A enfermagem controlará a existência de conexão entre o ventilador e a rede de gás, bem como os
pontos do circuito e tubo endotraqueal ou cânulas de traqueostomia; Manter o carro de urgência e o
material de oxigenação próximos ao paciente em uso de ventilação mecânica;
➢ Cuidados ao mobilizar o paciente, não realizando manobras bruscas para evitar pinçamento do
circuito e desconexões do ventilador o que causaria danos ao estado clínico do doente;
➢As traquéias do circuito devem esta livres de água ou qualquer outra substância para evitar
infecções respiratórias; Observar se os parâmetros programados estão de acordo com os prescritos e
condizentes com o quadro clínico do paciente;
▪ Assistência De Enfermagem – Cuidados Intensivos
➢Manter ajustados os limites máximo e mínimo programados para os alarmes, observando com
frequência os avisos ópticos e evitando confusão face a indicadores simultâneos;
➢Avaliar nível de consciência, estado de agitação, relaxantes musculares para conseguir uma
adequada ventilação.
➢ Aspiração de secreções: as secreções traqueais devem ser aspiradas somente quando necessário, pois
a aspiração expõe o paciente a riscos como hipóxia, lesões da mucosa traqueal, atelectasia e infecção.
➢ Para detectar a presença de secreções, é necessário auscultar o paciente com frequência.
➢ Realizar higiene oral com clorexidine aquosa a 0,12%
▪ Assistência De Enfermagem – Cuidados Intensivos
➢Mobilização do paciente em VMI e cuidados com a pele e mucosas: o posicionamento adequado e a
mobilização constante no leito favorecem a uma maior expansão pulmonar além de prevenir lesões
de pele (Lesão por Pressão), atelectasia, pneumonia e melhoram a higiene brônquica do paciente
acamado e em uso de VM.
➢ Lesão Por Pressão Por dispositivo medico:

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