Test Bank For Organic Chemistry, 5th Edition Maitland Jones Jr. Steven A. Fleming All Chapter Instant Download
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Table of Contents
2. Alkanes
4. Stereochemistry
5. Rings
and Thioethers
14. Aromaticity
20. Carbohydrates
22. Special Topic: Amino Acids and Polyamino Acids (Peptides and
Proteins)
Participation
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Mandavam-se proprios, e dispunham-se postas quando assim era
preciso. Nos caminhos de maior transito, em intervallos de 3 a 4
leguas, as estalagens tinham cavallos para muda, que alugavam.
Em 1520 el-rei D. Manuel criou o officio de correio-mór; foi Luiz
Homem, ao que dizem, o primeiro a exercer o cargo.
Em tempo de D. João III appareceu a primeira lei ou regimento
postal.
O segundo correio-mór chamava-se Luiz Affonso; seu genro
Francisco Coelho, foi o terceiro.
O cargo conservou-se na familia até 1606 em que falleceu Manuel
Gouvêa, o quarto no cargo.
Então Filippe II mandou vender o officio; que foi comprado por
70:000 cruzados, por Luiz Gomes da Matta, em 19 de julho de 1606.
O correio-mór tinha a seu serviço estafetes, mestres e creados de
posta, e varios assistentes. O serviço do correio foi sempre
augmentando, sem alteração fundamental do regime até 1852,
embora este ramo pertencesse ao Estado desde 1797. Neste anno,
em alvará de 16 de março, D. Rodrigo de Sousa Coutinho foi
encarregado de tratar com o Correio-Mór a cedencia do officio.
Manuel José da Maternidade Matta de Sousa Coutinho, o ultimo
correio-mór, recebeu em indemnisação pela cedencia do officio o
titulo de conde em tres vidas, a renda annual de 40:000 cruzados,
pensões vitalicias a diversas pessoas, cuja somma andava por
400:000 cruzados, e um ou dois postos no exercito.
Foi este o primeiro conde de Penafiel.
O segundo conde e primeiro marquez de Penafiel foi Antonio José
da Serra Gomes pelo seu casamento, em 1861, com a segunda
condessa desse titulo.
Pelas quantias indicadas se vê o augmento de importancia do
correio entre 1606 e 1797, ainda que nessa época pequeno
progresso tivera a viação publica.
Estuques
O uso do estuque é muito antigo; ha exemplos no velho Egypto,
na remota Assyria; os romanos o empregaram vulgarmente; em
Pompeia ha tectos, frisos, cornijas de gesso. Bysantinos e arabes
usaram do estuque, principalmente os arabes de Hespanha; os
estuques pintados da Alhambra são admirados no engenho da
decoração geometrica, no effeito da combinação de tons. Durante
largo tempo esqueceu o estuque, para reviver no meiado do seculo
XVI. Mas então renasceu e logo se desenvolveu em processo e
applicação; fizeram-se frescos sobre estuque de gesso,
modificaram-se as pastas, formaram-se grandes composições em
alto relevo.
Em Portugal ha noticia de estuques no seculo XVII, de pouca
importancia.
Poucos annos antes do grande terremoto de 1755 appareceu em
Lisboa um artista italiano de grandes aptidões, João Grossi, que
iniciou grandes trabalhos neste genero. Outro estucador,
primeiramente simples ajudante de Grossi, Gommassa, se tornou
notavel.
O marquez de Pombal empregou-os nas suas propriedades. O
terremoto tornou necessarios trabalhos rapidos e os estucadores
prosperaram; e vieram mais estucadores italianos, Chantoforo,
Agostinho de Quadri, que introduziram novos processos. Nas
Janellas Verdes, no palacio pombalino da rua Formosa, na egreja
dos Paulistas, etc., ha trabalhos d’estes italianos.
O marquez de Pombal chegou mesmo a fundar uma escola de
estucadores, de que foi mestre o Grossi (1766).
Trabalhou-se immenso em estuque, bem e mal, com arte ou sem
ella; João Paulo da Silva trabalhou no palacio na quinta das
Laranjeiras (por 1798), assim como Felix Salla, outro italiano
discipulo do celebre milanez Albertoli, que fez reviver a grande
ornamentação dos gregos e do imperador Augusto.
É certo que por este tempo estucadores portuguezes foram
trabalhar a Hespanha, tanto se tinha aqui progredido neste ramo.
Por 1805 entrou em Lisboa um estucador suisso de grande
habilidade, Vicente Tacquet que trabalhou com Francisco Espaventa
e outros.
Vieram os desastres da guerra, e alguns dos melhores artistas
refugiaram-se no norte do paiz, no Porto, e em Vianna do Castello,
Caminha, Affife que nos tempos modernos, nos ultimos 40 annos,
tem produzido bons artistas estucadores.
De Rodrigues Pitta são os tectos do palacio do marquez de
Vianna (1846) ao Rato, hoje propriedade do sr. Marquez da Praia.
Em 1855 e 1856 ornamentou o salão de baile do palacio da
Junqueira (actual palacio Burnay) e dois salões do palacio Costa
Lobo, no campo de Sant’Anna.
Deixou trabalhos de grande folego nos palacios de José Maria
Eugenio d’Almeida, a S. Sebastião da Pedreira, Gandarinha que tem
magnificas escaiolas na galeria, e no do Marquez de Penafiel.
A esplendida sala do conselho de Ministros, no Ministerio do
Reino, tem o tecto muito trabalhado, não de grande effeito.
Cinatti introduziu em Lisboa um artista, seu parente, Joanni,
notavel imitador de marmores, e bom artista em estuque lucido.
Nos ultimos vinte annos a mania pelo estuque, especialmente
pelas imitações de marmores, tem sido, a meu vêr, exaggerada.
E, o que é grave, na maioria esses trabalhos são mal dirigidos e
executados. Tem sido um desastre.
Ha estuques carregados de relevos que em tres ou quatro annos
estão fendidos e estragados.
Imitações de marmores, quasi tão caras como os modelos,
estaladas em poucos mezes. Mas a mania pelos estuques não é só
na capital; ao norte do paiz ainda foi, e é, mais intensa.
No Porto ha estuques antigos, dos melhores, no palacio dos
Carrancas, e modernos na Bolsa.
No Minho citam-se como notaveis os do palacio da Brejoeira, obra
dos Alves, de Fafe, por 1850.
Em Evora temos os mais recentes no theatro Garcia de Resende,
fino trabalho do Meira.
Será rara a egreja da Provincia, onde tenha havido reparos nos
ultimos annos, que não possua amostras de estuque moderno, de
facil execução e de mau effeito passado o lustro dos primeiros
mezes.
Nas salas do Correio-Mór ha tectos estucados a baixo relevo
muito distinctos e paredes ornamentadas a esgrafito de algum
effeito.
Volkmar Machado deixou-nos algumas noticias sobre
estucadores, que Liberato Telles utilisou no seu trabalho publicado
no Boletim da Associação dos Conductores de Obras Publicas. Vol.
IV. 1900.
Luz
Da egreja de Nossa Senhora da Luz resta-nos o cruzeiro, e a
capella-mór; o corpo da egreja abateu por occasião do terremoto de
1755. É da fundação da infanta D. Maria, senhora opulenta e de alta
cultura d’espirito. Nesta egreja ha obras d’arte notaveis em
esculptura de madeira e pedra, em architectura, e em pintura. A
capella-mór tem 12 x 8 metros; o cruzeiro 21 x 10.
A capella-mór é ampla, alta, coberta de abobada revestida, assim
como as paredes, de marmores diversos formando quadrellas; é o
conhecido estylo classico dominante no findar do seculo XVI. Nichos
com estatuas animam as grandes paredes. Na parede que olha ao
sul estão rasgadas janellas que dão bastante claridade.
O altar-mór está elevado, sobre o pavimento da capella; quatro
degraus se sobem para lá chegar.
Além do altar-mór abre-se um grande arco que abriga o sacrario,
soberba obra d’arte muito elegante, em madeira entalhada e
dourada; atraz fica o vasto côro, agora sacristia, no mesmo nivel da
egreja. Proximo do grande altar, no chão, ha uma abertura circular
que diz para a fonte de agua milagrosa.
A meio da capella-mór o singelo tumulo da fundadora.
Na capella-mór ha duas capellas lateraes; outras duas no
cruzeiro.
Empregaram na construcção marmores branco e vermelho,
servindo-se da pedra d’Arrabida na ornamentação; nos frisos e
molduras sobresahem quadrados, losangos, ellipses feitos n’essa
pedra, bem trabalhada e polida. A pedra vermelha fórma o fundo, a
branca a parte saliente e ornamental.
Nos grandes nichos da capella-mór estão dezesete estatuas em
marmore: Nossa Senhora com o Menino de Jesus, S. Thomé, S.
André, S. João, S. Lucas, S. Matheus, S. Marcos, S. Simão, S.
Mathias; estas á direita, olhando para o altar-mór; á esquerda, S.
Filippe, S. Thiago Maior, S. Pedro, S. Judas Thadeu, S. Thiago
Menor e S. Bartholomeu. As estatuas da Virgem e dos Evangelistas
são maiores.
Estas estatuas são em marmore branco d’Estremoz, lindo
marmore; o trabalho é muito pegado, os artistas não se atreveram a
desligar, a destacar braços ou mãos.
No exterior do edificio, lado sul, ha outra estatua de Nossa
Senhora com o Menino e, ainda uma terceira na frontaria do
Collegio Militar; todas da mesma época e do mesmo estylo
acanhado. São todavia de bom trabalho, e representam
excellentemente o estado da estatuaria em Portugal naquelle tempo.
No altar-mór admiramos alguns baixos relevos em fino jaspe, em
seis pequenas pilastras; são figuras symbolicas da Fé, Justiça,
Fortaleza, etc.
Sobre a figura da Fortaleza ha um medalhão com Hercules, o leão
e o centauro finamente executado.
Uma das figuras é a Astronomia, outra a Medicina. Nas pilastras
que formam as esquinas do altar, as faces lateraes mostram fructas
e flores, escudos e peças d’armadura. Estes bellos baixos relevos
são de pura renascença, d’um estylo muito anterior ao frio
classicismo da capella-mór.
Alguns dos symbolos destoam da ideia christã, parecem
deslocados na ornamentação d’um altar-mór. É possivel que sejam
peças destinadas a outra obra d’arte, que foram aqui aproveitadas.
Nas duas capellas lateraes do cruzeiro de Santa Maria de Belem
(Jeronymos) ha uns lindos baixos relevos nos altares, pouco vistos,
que passam mesmo despercebidos porque teem luz escassa, que,
me parece, se relacionam com estes da Luz na qualidade da pedra,
e no estylo do trabalho. E no portico do poente, nos Jeronymos,
superiormente, ha duas pilastras que dizem com estas da Luz[1].
Os pintores da Luz
Filippe I (II de Hespanha) n’uma carta de 14 de março de 1583
chama a Francisco Venegas, meu pintor.
(Sousa Viterbo, Noticia de alguns pintores, Lisboa, 1903,
pag. 153).
D. Sebastião, em alvará de 6 de maio de 1577, diz: Diogo Teixeira
hum dos melhores pintores de imaginarya dolio que ha nestes
reynos.
(Ibidem, pag. 142).
Na collecção de desenhos expostos no Museu das Janellas
Verdes, os n.ᵒˢ 307 e 308 parecem-me representar as duas figuras
que estão em baixo relevo no altar-mór da Luz.
O desenho n.ᵒ 346 (Museu das Janellas Verdes) é de Venegas;
uma rubrica indica que é o projecto de um quadro para S. Vicente
de Fóra, e que se executou uma réplica, menor, para S. Domingos
de Setubal.
A collecção de desenhos do Museu das Janellas Verdes é muito
importante, e vista com attenção dá elementos unicos para a historia
da arte em Portugal. Ha mais collecções de desenhos em Portugal
em estabelecimentos publicos, e na posse de particulares, que insta
tornar conhecidas.
Creio que o n.ᵒ 268 é o esquisso do quadro da capella lateral, a
Circumcisão; architectura á romana; o sacerdote no faldistorio, etc.,
nem falta o cãosinho felpudo.