TOR PA Mineracao Pesquisa Com Guia

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GOVERNO DO ESTADO DO TOCANTINS

INSTITUTO NATUREZA DO TOCANTINS - NATURATINS -

TERMO DE REFERÊNCIA (TOR) para elaboração de Projeto Ambiental (PA) para


Atividade de Mineração de Pequeno Porte em regime de Pesquisa mineral com Guia de
Utilização

Considerando as normas estabelecidas pelas Resoluções CONAMA n° 09/90 e COEMA-TO n° 07/2005,


em especial a instituição do Projeto Ambiental (PA) , e a necessidade de regulamentar procedimento e situações
processuais, necessárias ao Licenciamento Ambiental das atividades de lavra e/ou beneficiamento mineral no regime
de Alvará de Pesquisa com emprego da Guia de Utilização, para emissão da Licença de Operação-Pesquisa com guia
de utilização, propõe-se o seguinte termo de referência.
Vale ressaltar que dependendo das características técnicas, ambientais e locacionais do empreendimento, o
NATURATINS poderá solicitar as informações complementares que julgar necessárias para avaliação da proposta,
bem como dispensar do atendimento às exigências constantes deste documento que, a seu critério, não sejam
aplicáveis.

1 – DADOS DO EMPREENDEDOR
- Nome/razão social;
- CPF/CNPJ;
- Inscrição Estadual;
- Informação para contato e correspondência (Endereço, telefone, e-mail).
2 – DADOS DO TÉCNICO/EMPRESA RESPONSÁVEL PELO PA
- Nome/razão social;
- CPF/CNPJ;
- Registro Profissional;
- Título;
- Endereço, telefone, e-mail, fax.
3 – DADOS DO EMPREENDIMENTO
3.1 – INFORMAÇÕES GERAIS
- Localidade;
- Município;
- Telefone;
- Bacia Hidrográfica (mencionar a bacia ou micro-bacia hidrográfica da qual faz parte a área do
empreendimento);
- Especificar as Áreas: área requerida, área construída e área de atividade ao ar livre (lavra,
beneficiamento e pátios de estocagem e manobras de veículos e máquinas);
- Funcionários;
- Período de trabalho no setor produtivo;
- Data prevista para início das atividades.
3.2 – LOCALIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO
Informar a localização geográfica e acessos para a área do empreendimento, representando-as em mapa
de localização na escala de 1:100.000 ou planta de detalhe na escala de 1:50.000, demonstrando a área de
influência direta do empreendimento.
3.3-DADOS RELATIVOS A SUBSTÂNCIA MINERAL
Caracterizar o minério a ser pesquisado e as atividades que serão executadas (lavra, beneficiamento,
sondagens, amostragens, etc), especificando os métodos, durante a vigência do regime de pesquisa com
emprego de guia de utilização.
3.4 - PREVISÃO DOS VOLUMES DE PRODUÇÃO
Especificar os volumes de produção previstos de minério ou substância mineral “in situ”, produtos finais
beneficiados, subprodutos, rejeitos do beneficiamento, capeamento ou estéril a serem removidos durante a
lavra; em quantidade média mensal.
3.5 – RELAÇÃO DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS
Especificar a quantidade, o tipo, a capacidade e a potência.
3.6 – COMBUSTÍVEIS UTILIZADOS
Indicar o tipo de combustível para queima, o consumo médio mensal e os equipamentos/dispositivos de
queima.
1

AANE 40 QI – 02 LOTE – 03A Alameda 1 – Palmas-TO – CEP 77.054-020


Fone: 3218 – 2600 / 3218 – 2625
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3.7 – DESPEJOS LÍQUIDOS


Indicar a origem do despejo (sanitário, industrial, etc.), a estimativa de quantidade (m3/dia), o tratamento
e a disposição final.
3.8 – RESÍDUOS SÓLIDOS
E8pecificar os tipos de resíduos sólidos gerados pela atividade, a estimativa de quantidade (kg/dia), o tipo
de coleta e o tratamento/disposição.
3.9 – SITUAÇÃO LEGAL DO EMPREENDIMENTO
Descrever a situação legal do empreendimento junto ao DNPM, junto à Prefeitura local e outros órgãos
envolvidos no licenciamento objeto deste pedido, quando for o caso.
4 – DIAGNÓSTICO AMBIENTAL
Descrever o local do empreendimento e seu entorno, que inclui as áreas de influências direta e indireta do
empreendimento, quanto a Geologia (local e regional), a Geomorfologia, aos tipos de solos, aos recursos
hídricos (drenagens superficiais, águas subterrâneas posição do lençol freático), a vegetação existente
(remanescente e revegetação), a fauna correlata, ás áreas de preservação permanente, à área de reserva
legal e aos aspectos sócio-econômicos.
Apresentar mapas temáticos (geologia, geomorfologia, solos, etc) em escala 1:100.000, contendo todos os
elementos e convenções cartográficas presentes dentro da poligonal da área envolvida, e ilustrar com
fotos atuais os aspectos gerais do empreendimento. Apresentar também imagem de satélite contendo a
poligonal requerida, vias de acesso e demais informações relevantes.
5 - IDENTIFICAÇÃO, ANÁLISE E/OU AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS AMBIENTAIS
(PROGNÓSTICO AMBIENTAL)
Identificar e analisar os impactos ambientais que serão gerados pelas atividades do empreendimento,
enfocando as operações de lavra, o processo de beneficiamento e os locais de estocagem e deposição,
bem como as outras atividades que direta ou indiretamente poderão causar impactos sobre os meios
físico, biótico e sócio-econômico. No caso de empreendimento que já iniciou suas atividades, deverá ser
realizada uma avaliação dos impactos ambientais gerados pelas atividades do empreendimento durante as
etapas de pesquisa mineral e lavra com emprego de guia de utilização.
6 – PROPOSIÇÃO DE MEDIDAS DE CONTROLE E MITIGAÇÃO DOS IMPACTOS
AMBIENTAIS
O PA deve conter os projetos executivos e programas de implantação das medidas de controle,
minimização e/ou correção dos impactos ambientais negativos avaliados, bem como as de recuperação
das áreas degradadas na atividade de lavra com emprego da guia de utilização, se for o caso.
6.1 – MEDIDAS DE CONTROLE DA POLUIÇÃO DAS ÁGUAS (SISTEMA DE CONTROLE DE
REJEITOS/EFLUENTES)
A construção de bacias ou barramentos integrantes do sistema de contenção de rejeitos devem ter como
referência as normas técnicas da ABNT-NBR 13028, principalmente no que se referem a alguns
parâmetros como: dimensionamento, vida útil prevista, procedimentos e periodicidade para a retirada da
camada de finos acumulada e a definição do destino desse material, localização dos drenos de segurança e
dutos para lançamento dos efluentes clarificados no corpo d’água receptor e localização dos pontos de
descarga a montante ou a jusante, notadamente em áreas destinadas ao abastecimento público ou onde
possa haver conflito de usos. O lançamento dos efluentes das barragens de rejeito na rede hídrica deve
obedecer às condições estipuladas na Resolução CONAMA nº 20/1986.
6.2 – MEDIDAS DE CONTROLE PARA SISTEMA DE CAPTAÇÃO DE ÁGUA
Localização e dimensionamento da bacia de captação, características do corpo d’água a ser utilizado
(vazão, qualidade da água), localização de outras captações a montante ou a jusante, notadamente aquelas
destinadas ao abastecimento público.
6.3 – MEDIDAS PARA O SISTEMA DE CONTROLE DE EROSÕES
Apresentar projeto básico do sistema de drenagem de águas pluviais nas áreas desnudadas e susceptíveis
aos processos erosivos, e de contenção de resíduos sólidos finos.
6.4 – MEDIDAS PARA DISPOSIÇÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS
Apresentar projetos descrevendo o método a ser empregado, a locação das áreas destinadas à disposição
dos resíduos, o dimensionamento, os critérios de seleção das áreas e plantas.
6.5 – MEDIDAS DE CONTROLE DA POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA

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Detalhar as medidas previstas para o controle da emissão e propagação de poeira e outros materiais
particulares, bem como os sistemas de tratamento da poluição do ar adotados.
6.6 – MEDIDAS DE CONTROLE DOS RESÍDUOS, VIBRAÇÕES E ULTRALANÇAMENTOS
ASSOCIADOS AO DESMONTE DE ROCHAS POR EXPLOSIVOS
Apresentar Plano de fogo (aprovado pelo Exército), razões de carregamento, dimensões dos blocos de
rocha a serem gerados no desmonte, distâncias atingidas pelos lançamentos, medidas de controle de
propagação de resíduos, previsão e plano de monitoramento da propagação de vibrações e medidas
previstas para evitar ultralançamentos.
6.7 – MEDIDAS DE PROTEÇÃO DA FLORA E FAUNA
Detalhar as medidas previstas para proteger as espécies vegetais na área de influência direta do
empreendimento, bem como as espécies correlatas da fauna. Além disso, relacionar as áreas de
preservação permanente (matas ciliares, reservas legais, etc.) e as medidas previstas para sua proteção.
6.8 – MEDIDAS DE PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA
Relacionar as obras e instalações para lançamento dos dejetos humanos (fossas sépticas, esgotos
sanitários, etc.) e as medidas que deverão ser tomadas para proteger os funcionários de contaminações por
resíduos gerados na área do empreendimento e de problemas de saúde decorrentes de suas atividades.
7 – PLANO DE ACOMPANHAMENTO E MONITORAMENTO
Elaborar plano(s) de acompanhamento e monitoramento dos impactos ambientais decorrentes das
atividades do empreendimento, principalmente no que diz respeito ao monitoramento das águas, da
qualidade do ar, da flora e da saúde humana.
Devem ser mencionados os responsáveis pela execução dos planos de acompanhamento e monitoramento,
e de que forma isso deve ser feito.
8 – CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
Elaborar um cronograma de execução do plano de controle ambiental, demonstrando em que período
deve ser executado, o medido mitigador e o plano de acompanhamento e monitoramento, durante as fases
de operação e desativação do empreendimento, observando o prazo de validade da guia de utilização.
9 – CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES
Apresentar as conclusões e/ou recomendações sobre o desenvolvimento do empreendimento com relação
ao Meio Ambiente.
10- MEMORIAL FOTOGRÁFICO DA ÁREA
11 – BIBLIOGRAFIA
Relacionar as referências bibliográficas utilizadas conforme as normas da ABNT.

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