Nutrição Parenteral e
Nutrição Parenteral e
Nutrição Parenteral e
TÉCNICO EM ENFERMAGEM
SARAH DE OLIVEIRA
TUBARÃO
2024
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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO 2
1. NUTRIÇÃO PARENTERAL 3
2.1 INDICAÇÃO 3
2.2 VIAS E MÉTODOS DE ADMINISTRAÇÃO 4
2.3 CRITÉRIOS PARA SELEÇÃO DE FÓRMULA 6
2.4 TIPOS DE DIETA 7
2.5 FÓRMULAS: TIPOS DE COMPOSIÇÃO 7
2.6 COMPLICAÇÕES E CONTRAINDICAÇÕES 9
2. NUTRIÇÃO ENTERAL 9
3.1 INDICAÇÕES 9
3.2 VIAS DE ADMINISTRAÇÃO 10
3.3 CLASSIFICAÇÃO DAS DIETAS ENTERAIS 10
3.3.2 HIPOCALÓRICAS, NORMOCALÓRICAS E HIPERCALÓRICAS 11
3.3.3 COMPLETA OU INCOMPLETA 12
3.3.4 POLIMÉRICAS, OLIGOMÉRICAS E ELEMENTARES 12
3.3.5 HIPOTÔNICA, ISOTÔNICA E HIPERTÔNICA 13
3.4 SISTEMA ABERTO OU FECHADO 14
3.5 ADMINISTRAÇÃO INTERMITENTE OU CONTÍNUA 14
3.6 POSSÍVEIS COMPLICAÇÕES 15
3.7 FÓRMULAS 16
4. A VISÃO DOS PROFISSIONAIS DE NUTRIÇÃO 16
5. CONCLUSÃO 18
REFERÊNCIAS 19
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1. INTRODUÇÃO
1. NUTRIÇÃO PARENTERAL
2.1 INDICAÇÃO
De acordo com Marchini et.al, 1998, outro fator a ser considerado é se essa
abordagem trará benefícios ao paciente, pois nem todos são favorecidos pela prática. Para
determinar a viabilidade da NP, é preciso avaliar se o método terá influência positiva no
curso da doença. É importante observar se a patologia ou o tratamento podem reduzir o
apetite, alterar absorção ou digestão. Prevenir a desnutrição é mais fácil do que tratá-la, por
isso, sempre que possível, deve ser evitada no ambiente hospitalar. Além disso, pacientes
com perda de massa corporal superior a 20% já são classificados como de alto risco
nutricional.
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● Impossibilidade do uso das vias oral ou enteral, por trato gastrointestinal não
funcionante/contraindicado ou tentativa de acesso enteral fracassada;
● Condições que impeçam o uso do trato gastrointestinal por mais de 7 a10 dias em
adultos, 5 a 7 dias em pacientes pediátricos e 1 a 2 dias em neonatos;
● Politraumatismo extenso;
● Pancreatite aguda grave que não tolera dieta enteral por dor ou distensão intestinal
importante;
De acordo com Feferbaum, et.al. 2020, A escolha do tipo de cateter irá depender
da osmolaridade da solução, quando é muito alta, maior que 1200 mOsm/l (milimoles por
litro, medida de concentração, considerando o número de partículas que contribuem para a
pressão osmótica da solução), deverá ser administrada em cateter venoso central, o grande
fluxo sanguíneo possibilita a diluição. No acesso venoso periférico a osmolalidade deve ficar
entre 850-900 mOsm/l. Ambos os métodos têm vantagens e desvantagens descritos na tabela
1.
Outro tipo de cateter amplamente utilizado para a NP, são os PICCs (cateter
central de inserção cutânea). O PICC pode ser inserido tanto pela veia basílica, quanto a
braquial (figura 1), o critério de escolha varia de acordo com a anatomia do paciente, o
cateter será direcionado até atingir uma posição central no sistema venoso, nas duas veias de
grande calibre próximas ao coração, como a veia cava superior ou inferior. Assim, o cateter
irá permitir a distribuição de medicamentos, fluidos e a nutrição através da corrente
sanguínea. Exames de imagem, como o raio-X e ultrassom, devem ser utilizados a fim de
confirmar o posicionamento do PICC ( Feferbaum, et.al. 2020).
2. NUTRIÇÃO ENTERAL
3.1 INDICAÇÕES
casos de doenças que dificultam a alimentação, como câncer, acidente vascular cerebral
(AVC) ou cirurgias abdominais. A decisão de usar nutrição enteral é geralmente feita por
profissionais de saúde, levando em consideração a condição clínica específica do paciente e a
capacidade do sistema digestivo de absorver nutrientes dessa forma. (Mahan e Escott-Stump).
Sonda Nasoenteral (NE): Similar à NG, mas a sonda pode ser avançada além do
estômago, até o intestino delgado, para pacientes que têm problemas de esvaziamento
gástrico ou necessitam de nutrição distal ao estômago.
Conforme Zanin, 2021, as dietas enterais são constituídas de alimento para fins
especiais, com objetivo de substituir ou complementar a alimentação oral em pacientes
necessitados. A classificação desta dieta é feita em relação ao modo de preparo, teor
energético, complexidade dos macronutrientes, dentre muitos outros parâmetros.
1. Dietas enterais hipocalóricas: São aquelas com densidade calórica inferior a 0,9
Kcal/mL. Essas dietas são indicadas quando é necessário fornecer uma quantidade
reduzida de calorias, por exemplo, para pacientes com restrição calórica controlada ou
que apresentam dificuldade na tolerância a volumes maiores.
2. Dietas enterais normocalóricas: Apresentam uma densidade calórica que varia de 0,9
a 1,2 Kcal/mL. São recomendadas para a maioria dos pacientes que necessitam de
uma ingestão calórica padrão para manutenção do peso e das funções corporais
normais.
Ainda de acordo com Lopes, 2023, o teor de macronutrientes das dietas enterais
em relação ao teor de macronutrientes, as dietas enterais podem ser classificadas em hipo,
normo ou hiper proteica, lipídica ou glicídica. Para classificar, verifica-se o percentual desses
macronutrientes em relação ao Valor Energético Total (VET), como mostra o quadro abaixo.
Durante a doença crítica, por exemplo, são priorizadas as fórmulas enterais hiperproteicas,
com uma oferta que varia de 1,3 a 2 g/kg/dia. O objetivo é minimizar o catabolismo
muscular, a fraqueza e promover a reabilitação precoce.
fragmentada ao longo do dia. Nesta classificação, a dieta pode ser infundida de forma
gravitacional (livre ou por gotejamento), em bolus (com auxílio de seringa) ou por bomba de
infusão (Lopes,2023).
de eletrólitos. Além disso, também podem acontecer casos de diarreia, prisão de ventre,
distensão abdominal, refluxo, náuseas ou vômitos (Zanin,2021).
3.7 FÓRMULAS
Existem várias fórmulas prontas que podem ser usadas para suprimir as
necessidades de pessoas a fazer nutrição enteral, Zanin,2021 descreve as fórmulas utilizadas
na alimentação enteral, que incluem:
As respostas das nutricionistas corroboram com aquilo que foi pesquisado, ambas
mencionaram a importância da utilização da nutrição parenteral em pacientes hospitalizados,
para os casos onde há contraindicação absoluta para o uso do trato gastrointestinal, como em
casos de obstrução intestinal, síndrome do intestino curto, fístulas enterocutâneas de alto
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débito, e em pacientes com desnutrição moderada ou grave após 24-72 horas de oferta enteral
insuficiente.
.Em relação aos efeitos colaterais em longo prazo, a nutricionista Ana Lucia,
acredita que a nutrição enteral pode causar complicações gastrointestinais como diarreia,
vômito, náuseas e constipação, muitas vezes relacionadas ao conteúdo excessivo de gordura
na dieta, infusão rápida ou intolerância aos componentes da fórmula.
Para Ana Lucia, administrar nutrição enteral e parenteral para pacientes críticos
enfrenta o desafio principal de nutrir adequadamente o paciente para prevenir desnutrição e
sarcopenia, garantindo um manejo nutricional eficaz durante o tratamento.
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5. CONCLUSÃO
Este estudo abrangente abordou desde as indicações específicas para cada método
até a seleção criteriosa das fórmulas nutricionais, enfatizando a importância do
monitoramento constante para prevenir complicações potenciais. Com isso, tanto a nutrição
parenteral quanto a enteral são reconhecidas não apenas como tratamentos nutricionais
importantes, mas também como aliados fundamentais no tratamento de condições clínicas
complexas dentro do ambiente hospitalar, proporcionando suporte vital enquanto se promove
a recuperação e o bem-estar dos pacientes.
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REFERÊNCIAS
2. Quais são as vantagens da nutrição enteral sobre a nutrição parenteral em certos casos?
A principal vantagem é que NE tem mais semelhança com a nutrição normal. A nutrição é
fornecida de forma líquida, para fornecerem todos os nutrientes que a pessoa obteria ao
consumir o alimento de forma convencional.
4. Quais são os cuidados necessários para administrar nutrição enteral e parenteral de forma
segura?
Os cuidados são mais direcionados à área da enfermagem, mas é importante a lavagem das
mãos, manter a higiene da sonda, não tracionar, fornecer a dieta com a cabeceira elevada,
após a dieta manter o paciente sentado, entre outras.
5. Quais são os possíveis efeitos colaterais da nutrição parenteral e enteral em longo prazo?
Para a NE, as complicações gastrointestinais mais frequentes são a diarreia, o vômito,
náuseas e constipação, muitas vezes associadas ao excesso de gordura na dieta, infusão rápida
ou intolerância aos componentes da fórmula.
2. Quais são as vantagens da nutrição enteral sobre a nutrição parenteral em certos casos?
A NE é muito mais fisiológica, pois continua utilizando o sistema digestivo.
4. Quais são os cuidados necessários para administrar nutrição enteral e parenteral de forma
segura?
5. Quais são os possíveis efeitos colaterais da nutrição parenteral e enteral em longo prazo?