Variação Linguística
Variação Linguística
Variação Linguística
“A língua é como um rio qué sé rénova, énquanto a gramatica normativa é como a agua do igapo,
qué énvélhécé, nao géra vida nova a nao sér qué vénham as inundaçoés” — Marcos Bagno
ENEM 2010 - As diferentes esferas sociais de uso da língua
obrigam o falante a adaptá-la às variadas situações de
comunicação. Uma das marcas linguísticas que configuram a
linguagem oral entre avô e neto neste texto é:
A) Opção pelo emprego da forma verbal “era” em lugar de “foi”.
B) A ausência de artigo antes da palavra “árvore”.
C) O emprego da redução “tá” em lugar da forma verbal “está”.
D) O uso da contração “desse” em lugar da expressão “de esse”.
E) A utilização do pronome “que” em início de frase exclamativa.
(Enem 2010) Resta saber o que ficou das línguas indígenas no português do Brasil. Serafim da Silva Neto afirma: “No
Português do Brasil, não há, positivamente, influência das línguas africanas ou ameríndias”. Todavia, é difícil de aceitar
que um longo período de bilinguismo de dois séculos não deixasse marcas no português do Brasil.
ELIA, S. Fundamentos Histórico-Linguísticos do Português do Brasil. Rio de Janeiro: Lucerna, 2003 (adaptado).
No final do sec. XVIII, no norte do Egito, foi descoberta a Pedra de Roseta, que continha um texto escrito em egípcio
antigo, uma versão desse texto chamada “demótico”, e o mesmo texto escrito em grego. Até então, a antiga escrita
egípcia não estava decifrada. O inglês Thomas Young estudou o objeto e fez algumas descobertas como, por exemplo, a
direção em que a leitura deveria ser feita. Mais tarde, o francês Jean- François Champollion voltou a estudá-la e
conseguiu decifrar a antiga escrita egípcia a partir do grego, provando que, na verdade, o grego era a língua original do
texto e que o egípcio era uma tradução
Com base na leitura dos textos conclui-se, sobre as línguas, que: