TCC Diego Henrique
TCC Diego Henrique
TCC Diego Henrique
SANTO ANDRÉ - SP
DIEGO HENRIQUE ELOI DA SILVA
SANTO ANDRÉ - SP
2021
ABREVIATURAS, ACRÔNIMOS e SIGLAS
Agradeço à minha mãe Eliane, pela fé em meu potencial e pelo amor incondicional
e genuíno. Ao meu irmão Leonardo, pela vasta contribuição intelectual e fraternal, não
somente neste trabalho, mas em todos os âmbitos da minha vida. Ao meu padrasto,
Manoel, que, mesmo na ausência de laços sanguíneos, sempre foi meu verdadeiro pai. Ao
Edson, com quem divido o fardo das alegrias e agruras da minha existência. Agradeço à
minha professora orientadora, Dra. Paula, pelo suporte, simpatia e, sobretudo, fonte de
inspiração profissional e humana. E agradeço aos meus amigos, pelo apoio, parceria e
cumplicidade tão essenciais em minha construção humana. A todos que, de forma direta
ou indireta contribuíram para realização deste projeto de pesquisa, deixo aqui minha sincera
gratidão.
RESUMO
3. OBJETIVOS ............................................................................................................... 17
4. METODOLOGIA........................................................................................................ 18
7. REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 23
8. ANEXOS ..................................................................................................................... 25
1. INTRODUÇÃO
adotada atualmente precisa ser revista, de forma que o aluno consiga aproximar-se da
teoria e da prática colocada no cotidiano (OLIVEIRA, 2018).
Agora nos questionamos, quais seriam estes aspectos mais exclusivos que deveriam
ser abordados a fim de propiciar o anseio pelo aprendizado em Química? Para tanto, nos
respaldamos na compreensão disposta por Santos e Primi (2014) em salientar as
competências socioemocionais como âmbitos a serem desbravados e utilizados como
cruciais para esta ponte de aproximação entre as dificuldades aqui já ressaltadas e o ensino
e aprendizagem em Química.
Neste contexto, trazemos à discussão o olhar crítico no qual nos envolve Guimarães
(2009) ao abordar a temática acerca da experimentação como forma de aprendizado ainda
mais profunda e complexa do que havíamos abordado até então. Segundo o autor, a
experimentação, se não pautada na intenção de aprendizado direcionado ao acúmulo ao
saber, coloca o educando como um simples ouvinte de um conhecimento pragmático. Não
estamos aqui invalidando o conhecimento construído por meio da observação, muito pelo
contrário, colocamos esta como um alicerce da construção do conhecimento, no entanto,
ao referenciarmos a experimentação, trazemos esta também como estímulo eliciador do
protagonismo no aprendizado.
Ainda segundo Guimarães (2009), tal temática pode ser vislumbrada também como
um mecanismo de problematização, não compreendido como um problema, mas sim como
uma ferramenta de interrogações, uma vez que a experimentação pode ser utilizada como
artifício eficaz para a concepção de questionamento investigativos. De acordo com o autor,
a experimentação não deve ser vista e usada apenas como um repasse de conhecimento
e sim como uma prática ativa e eficiente, geradora de um aprendizado contemporâneo.
simplesmente por não terem sido avaliados por uma ótica mais apurada, ou em um
momento mais adequado, necessitam serem mais uma vez revistos e avaliados. Sejam
quais forem os aspectos omissórios destes parâmetros, não podemos negar sua existência
e sua emergência em serem vislumbrados com uma particularidade específica. Deste
modo, devemos nos atentar que tais parâmetros podem significar exigências específicas
no que tange a oferta a condições necessárias para o desenvolvimento, pessoal e
intelectual do indivíduo. (SANTOS, 2018).
De acordo com Santos e Primi (2014), podemos conhecer tais aspectos como
competências classificadas em duas vertentes; em primeiro, as reconhecidas como
competências cognitivas, as que são distinguidas e estimadas pelo sistema educacional,
conexas às disciplinas curriculares e aos aspectos cognitivos; em segundo, tão importante
quanto, as competências socioemocionais, não tão vislumbradas com tanto esmero pelo
sistema educacional, mas existencial, relacionadas aos processos pessoais, cognitivos e
emocionais de cada indivíduo.
Conforme Abed (2016), na última década, diversos estudos foram realizados à luz
da compreensão das habilidades socioemocionais e sua relação intrínseca com o
ensino/aprendizado. A autora cita uma das pesquisas realizadas pela Mind Lab do Brasil,
em que foram abordadas as possíveis relações entre as competências socioemocionais e
a proficiência dos educandos em Ciências, Matemática e Língua Portuguesa. Em
Matemática, visava-se verificar as dependências entre o desenvolvimento das
competências relacionadas ao raciocínio lógico, sendo estes a análise, síntese e inferência;
o raciocínio lógico-quantitativo, numérico geométrico e gráfico; e o desenvolvimento de
competências socioemocionais, concernentes ao motivacional, resolução colaborativa de
problemas e estratégias de aprendizagem. Os alunos submetidos ao teste relataram
perceber ansiedade, que resultou em um menor rendimento em questões de matemática
por exemplo, assim como outras estatísticas significativas em relação a resolução de
problemas e nas atividades propostas.
3. OBJETIVOS
4. METODOLOGIA
Após o levantamento de dados, foi feito uma seleção criteriosa, priorizando os temas
que mais se relacionavam ao âmbito de ensino a química, assim como o ano de sua
publicação considerando a atualidade, ressaltando a colocação de um trabalho seminal do
ano de 1976. Em seguida, procurou-se discorrer acerca dos vieses existenciais entre os
temas: Experimentação no ensino a Química e Uso das competências socioemocionais.
Posteriormente, procurou-se correlacionar e especificar a relação entre ambas as
temáticas, justificando por fim sua relação e dependência, para então propor experimentos
que se associam a competências socioemocionais.
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5. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Destacamos aqui apenas o relato de experiência do autor deste trabalho, com base
em aplicações, correções e análises de testes. Os roteiros dos experimentos, incluindo os
materiais e procedimentos realizados, encontram-se em anexo no final deste trabalho.
químico da mudança de cor, pois a solução torna-se completamente azul com a adição de
azul de metileno. No entanto, passados alguns segundos, de azul, a solução se torna
completamente transparente (ou translúcida, a depender das condições), contudo,
agitando-se bem a mistura que era azul e ficou transparente torna-se azul novamente.
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS
7. REFERÊNCIAS
8. ANEXOS
Conclusão: A reação que ocorre muda a coloração da solução pra um azul escuro bem
evidente e, posteriormente, torna-se amarela. Isso ocorre porque a dipirona sódica reage
com o hipoclorito de sódio, formando a monometilaminopirina e outros íons. Por sua vez, a
monometilaminopirina reage, também, com o hipoclorito de sódio, formando um composto
que sofre ressonância e produz um dicátion, que sofre uma reação de oxirredução de
desproporcionamento e gera um radical livre. É justamente esse radical livre que dá a
tonalidade azul à solução. Contudo, como todo radical livre, ele reage com outras espécies
do meio e faz a solução ficar amarela
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Procedimento:
• Por conseguinte, se separam 200 ml de água em outro béquer e utiliza-se parte dessa
água para dissolver, utilizando uma espátula, tanto a soda cáustica (NaOH), quanto a
glicose, localizados em seus respectivos béqueres.
• Por fim, mistura-se a glicose com a soda cáustica em um béquer contendo água
inserindo-se algumas gotinhas de azul de metileno e observa-se o resultado.
Cálculos:
Conclusão:
Misturando soda cáustica com glicose em água observa-se que a reação é uma
reação em que não acontece e não se observa o fenômeno químico da mudança de cor.
Entretanto, após a inclusão de algumas gotinhas de azul de metileno e misturando bem se
observa o fenômeno químico da mudança de cor, pois a solução torna-se completamente
azul com a adição de azul de metileno. No entanto, passados alguns segundos a mistura
de cor azul fica completamente sem cor ou transparente ou mesmo translúcida, contudo,
agitando-se bem a mistura que era azul e ficou transparente torna-se azul novamente.
A glicose reage com o azul de metileno sendo lentamente oxidada pelo oxigênio,
transformando-a em Leucometileno (que vem de leucócitos, os glóbulos brancos, leuco =
branco), em determinado intervalo de tempo. Porém, quando se agita a mistura o oxigênio
do ar se dissolve na água e o oxigênio reage com o leucometileno e faz o leucometileno
voltar a ser azul de metileno, é por isso que a água fica azul de novo. Entretanto a glicose
reage mais uma vez com azul de metileno e transforma o azul de metileno em
leucometileno, a mistura fica clara mais uma vez e assim sucessivamente.
O azul de metileno funciona apenas como catalisador e, por este motivo, não
faz parte do sistema reacional. Este composto atua como um agente de transferência
de oxigênio. O oxigênio ao oxidar a glucose faz com que o azul de metileno se reduza
a leucometileno, tornando-se incolor.
A soda cáustica é uma base (hidróxido de sódio – NaOH), portanto, o meio está
alcalino. Em meios assim, a glicose atua como agente redutora que cede elétrons. Desse
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modo, ela provoca a redução do azul de metileno, formando o leucometileno, que é incolor.
Com a agitação, o oxigênio (O2) do ar dissolve-se na solução e oxida o leucometileno, que
volta a ser o azul de metileno de coloração azul.
Isso significa que a reação é reversível. Além disso, visto que o azul de metileno se
regenera, não sendo consumido na reação global, ele é um catalisador, atuando somente
como um agente de transferência de oxigênio, ou seja, quem participa da reação é a glicose
e o oxigênio. A glicose é oxidada a ácido glicólico, e, na presença do hidróxido de sódio, o
ácido glicólico é convertido em gliconato de sódio.
CH2OH─CHOH─CHOH─CHOH─CHOH─CHO + ½ O2 → CH2OH─CHOH─CHOH─CHOH─CHOH─COOH
Glicose Oxigênio Ácido glicólico
Materiais: Zinco metálico; Água; Ácido clorídrico; Erlenmeyer; Bexiga; Espátula; Vela;
Bastão de madeira; Fósforo; e cordão.
Materiais alternativos: Papel alumínio; Água; Hidróxido de sódio; Garrafa plástica de 600
ml; Bexiga; Colher de sopa; Vela; Bastão de madeira; Fósforo; e cordão.
Procedimento:
Procedimento alternativo:
O que acontece?
2HCl + Zn → ZnCl2 + H2
(experimento alternativo)
Procedimento:
Primeira parte:
• Em um bécker, adicionar 100 ml da solução de iodo. Colocar uma etiqueta no bécker escrito
“MAL”.
• Em outro bécker, adicionar 100 ml da solução de hipoclorito de sódio. Colocar uma etiqueta
no bécker escrito “AMOR”.
• No último bécker, adicionar 100 ml de água. Colocar uma etiqueta no bécker escrito
“VOCÊ”.
Segunda parte:
• Mostrando o bécker, fale que originalmente nascemos com o coração limpo, cheio de bons
sentimentos, mas deixamos o mal entrar e sujamos nossos corações com as impurezas
vindas da maldade que praticamos (adicionar um pouco da solução de iodo na água: MAL
→ VOCÊ ).
• Mas existe uma maneira de combater o mal dos nossos corações. É preciso apenas praticar
o amor, na sua forma mais pura e simples, respeitando o próximo, sendo educado, gentil e
prestativo, sem julgar ou apontar o dedo acusando as pessoas próximas a você (adicionar
um pouco da solução de hipoclorito na água: AMOR → VOCÊ ).
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• Por maior que seja a influência do mal, ele nunca vencerá o amor (adicionar um pouco de
solução de iodo na solução de hipoclorito de sódio: MAL → AMOR ).
• Porque o amor ultrapassa todas as barreiras e dificuldades. Não há sentimento que o
supere. Não há iniquidade que o derrube; E quando o amor for tudo que restar (adicionar
toda solução de hipoclorito de sódio na solução de iodo: AMOR → MAL ), então, aí, teremos
tudo.
Cálculos:
Conclusão:
Por isso, a mistura entre o “amor” e o “mal” (as soluções de hipoclorito de sódio e
iodo, respectivamente) torna-se incolor. Já quando se mistura “o mal” (solução de iodo) ao
bécker “você” (água), pode-se dizer que houve uma contaminação, ou seja, o líquido antes
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incolor fica no mesmo tom avermelhado, visto que a solução de iodo está apenas sendo
ainda mais diluída em água.
Procedimento:
Cálculos:
MnO4- + e- → MnO42-
íon elétron íon
permanganato manganato
Resultados:
Íon / Substância Cor
Conclusão:
O que aconteceu foi uma reação REDOX, ou seja, uma reação com mudança do
número de oxidação do manganês do KMnO4, que é +7 para +6 (solução verde) e +4
(solução laranja/amarelo). Simples não? Outras reações Redução Oxidação só para
lembrar são, o escurecimento de uma peça de prata, fotossíntese, corrosão de metais (a
famosa ferrugem), a combustão (a queima), o metabolismo dos alimentos, etc.
Ao juntar permanganato de potássio com a solução de hidróxido de sódio e sacarose,
verificou‐se que durante os seguintes minutos decorreram alterações na cor da solução.
Primeiramente roxa, depois foi ficando mais escura, passando pelos tons de azul a verde e
finalizou na cor amarela. Tal fato deve-se a uma reação de oxidação / redução. Mas o que
é uma reação de oxirredução?
Uma reação de oxidação / redução é uma reação em que ocorre transferência de
elétrons.
Oxidante é a espécie química que, numa reação química, capta elétrons, isto é, é
reduzida, provocando a oxidação da outra espécie. O oxidante é o aceitador de elétrons.
Redutor é a espécie química que, numa reação química, cede elétrons, isto é, é
oxidada, provocando a redução da outra espécie química. O redutor é o dador de elétrons.
A sacarose em meio alcalino é capaz de reduzir o íon permanganato (roxo) em
manganato (verde):
MnO4- + e- → MnO42-
Assim, na redução do permanganato de potássio a manganato de potássio a solução
passa da cor roxa, a azul escura e, quando reduzida a manganato atinge a tonalidade verde.
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