Trabalho Transportes
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ÍNDICE
Pág.
1. INTRODUÇÃO............................................................................................... 3
4. TIPOS DE TRANSPORTES...........................................................................5
4.1. Ferrovias................................................................................................... 6
4.2. Hidrovias................................................................................................... 6
5. TRANSPORTES NO BRASIL........................................................................8
6.1. Histórico...................................................................................................14
6.3. Exportações..............................................................................................16
6.4. Importações..............................................................................................16
8. CONCLUSÃO................................................................................................18
9. BIBLIOGRAFIA... ..........................................................................................19
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1. INTRODUÇÃO
4. TIPOS DE TRANSPORTES
4.1. Ferrovias
que as companhias ferroviárias apresentam, e que, muitas vezes, são cobertos pelo
Estado ou então este acaba assumindo a responsabilidade de explorar o setor.
Na década de 80, a ex-União Soviética liderava o tráfego mundial de cargas,
enquanto o Japão, devido às suas condições físicas, com o transporte de grande
número de passageiros por ferrovia, tinha o mais elevado tráfego de passageiros do
mundo, apesar de a sua população não ser a maior e de ser pequeno o seu território.
Examinando a distribuição das vias férreas, é possível observar uma
desigualdade nesta:
um pequeno número de regiões possui grande adensamento ferroviário
ao lado destas regiões há algumas malhas mais espaçadas, com grandes hiatos
as linhas de penetração, como as transcontinentais, passam por regiões vazias e de
menor expressão para ligarem duas ou mais regiões econômicas de maior vulto
(LUCCI, 1982).
Na década de 80, as regiões e países de maior adensamento ferroviário eram
a Europa Ocidental (ex-Alemanha Ocidental e Inglaterra), a Europa Central, os
Estados Unidos e o Japão. As malhas mais espaçadas eram encontradas na Austrália,
no Sudeste do Brasil e na África do Sul.
A América do Sul, devido ao seu relevo, tem as vias férreas de maior altitude
do globo, com algumas delas chegando a atingir regiões com quase cinco mil metros
de altitude (LUCCI, 1982).
4.2. Hidrovias
sistema, os veículos que transportam as cargas ao navio têm acesso a eles, onde,
com menor perda de tempo, desembarcam os containers. O container é uma caixa de
metal, madeira compensada ou fibra de vidro que pode conter qualquer tipo de
mercadoria, havendo, inclusive, containers refrigerados para produtos perecíveis. A
multiplicação dos terminais e das linhas de porta-containers no mundo inteiro, depois
de dez anos de seu aparecimento, constitui a mais recente revolução no setor dos
transportes marítimos (LUCCI, 1982).
Na década de 80, o Atlântico Norte, entre a Europa e o Leste norte-americano,
concentrava cerca de 70% do movimento comercial, constituindo a principal rota
marítima mundial. Segue-se-lhe, em importância a rota Mediterrâneo - Suez - Índico,
unindo o Noroeste europeu com a Europa do Sul e Oriental e estas partes com a Ásia
e a Austrália. Estas extensas rotas ligadas a grandes portos, eram responsáveis pela
recepção e distribuição da massa de mercadorias que percorriam os mares e oceanos.
Os portos ligados pela rota do Atlântico Norte eram considerados os mais importantes,
destacando-se entre eles o de Rotterdam e o de Nova Iorque, com perto de 25% da
tonelagem mundial. Os portos de Hamburgo, Marselha, Havre e Vancouver seguem-
se-lhes em importância. No lado asiático, estavam dois dos maiores portos do mundo:
Kobe e Yokohama, situados no Japão, merecendo destaque também o de Cingapura.
No Mediterrâneo, na parte Ocidental, deve-se destacar os de Gênova, Nápoles e
Barcelona. Na América do Sul, os de Buenos Aires, Santos, Rio de Janeiro e
Montevidéu (LUCCI, 1982).
5. OS TRANSPORTES NO BRASIL
Nos anos 80, houve no Brasil a criação dos Corredores de Exportação, bem
como o reaparelhamento e ampliação de vários portos que fazem parte do Programa
dos Corredores de Exportação, constituindo uma das metas do Governo brasileiro.
Além das iniciativas no sentido de criar novas formas de circulação, é
necessário preocupar-se também com a correção das distorções do sistema viário,
que em grande parte é remanescente do período áureo do café.
A política dos transportes, segundo LUCCI (1982), adotada nas últimas
décadas pelo Governo Federal conduziu o país a realizar 65% das suas trocas
internas de mercadorias pelas rodovias, embora seja mais elevado o custo desse meio
de transporte, obrigando o Brasil a gastar milhões de dólares por ano para importar
80% de todo o petróleo que consome.
Teve-se promulgado em 1964, o Plano Nacional de Aviação, sendo criado em
decorrência de acordo feito com o Banco Mundial, o GEIPOT (Grupo de Estudos de
Política de Integração dos Transportes). A partir daí, é possível observar grandes e
arrojados projetos viários para melhorar a rede de transportes brasileira e equipá-la de
maneira condizente com o surto desenvolvimentista, que ora foi atravessado e com a
crise energética que caracteriza todo o globo.
Entre os grandes projetos viários em execução, principalmente, a partir de
1960, destacam-se a construção das grandes rodovias transregionais ou de integração
nacional. Dessas estradas sobressaem a Belém-Brasília, A Transamazônica, a
Transbrasiliana e a Perimetral Norte.
se da Bacia Amazônica até a bacia do Rio da Prata. Além deste, outros planos há,
como o do rio Tietê, que apesar de iniciado ainda caminha lentamente, para unir,
através de portos fluviais, o interior paulista à Capital (LUCCI, 1982).
O Plano Hidrográfico Nacional, executado desde 1971 pelo Departamento
Nacional de Portos e Vias Navegáveis, daria ao Brasil perto de 20 mil km de hidrovias
navegáveis, que constituiriam o meio de transporte mais barato em todo o mundo,
permitindo que toda a produção da Amazônia, do Nordeste e até mesmo do Sul,
chegassem às rodovias pelos rios. A SUNAMAM, em 1982, declarou pretender ampliar
e renovar a frota brasileira mercante fluvial e lacustre, por meio de medidas que
visassem a atingir, para o sistema em apreço, nível operacional mais eficaz. Este
programa apoiava-se em três metas principais:
financiar e estimular a construção de embarcações, especialmente comboios fluviais
para a navegação interior
racionalizar os serviços das atuais empresas para obtenção de maior produtividade
e redução dos custos operacionais
regime de livre concorrência nas tarifas de fretes (LUCCI, 1982).
O rio Amazonas, a não ser o aumento do calado em seus portos, não
necessita de trabalho algum para ser navegável, permitindo uma fácil navegação de
Belém do Pará até Iquitos, no Peru, numa significativa distância de 3400 km, com
apenas um declive médio de dois centímetros por quilômetro. Seus principais afluentes
permitem a navegação de grandes barcos durante todo o ano na região da Planície
Amazônica. Foi elaborado um plano de navegação que fará a ligação entre a cidade
de Manaus com Boa Vista, capital de Roraima (LUCCI, 1982).
Para o Estado do Maranhão, na década de 80, havia um plano que visava a
recuperação dos rios Itapicuru, Mearim, Pindaré e Grajaú, todos navegáveis, de
planície. O rio São Francisco, possui cerca de 1300 km disponíveis para navegação no
planalto, e com a construção da barragem de Sobradinho esta área subiria em quase
20%. A PORTOBRÁS (Empresa dos Portos do Brasil S.A.) já estava reativando o Porto
de Pirapora, em Minas Gerais, que é o porto fluvial destes 1300 km de navegação do
rio São Francisco.
Um dos projetos prioritários do Governo, em 1980, para o setor de hidrovias
era a formação do eixo dos rios Paraná e Tietê, que cortam as principais regiões
produtoras e industriais do País. A parte do Paraná em território denominada Alto
Paraná é totalmente navegável e os planos existentes para a sua hidrovia previam a
interligação deste trecho com a parte baixa e média, o que proporcionava uma
interligação, por hidrovia, do Brasil com os países platinos (LUCCI, 1982).
O trecho navegável do sistema Tietê - Paraná, em 1980, era de 507 km, indo
de Jupiá a Guaíra. Os principais portos eram: Guaíra, no Paraná, Epitácio e
Panorama, em São Paulo e as principais cargas eram soja, trigo, milho, madeira e
gado.
Da mesma forma que a do Paraná, a interligação da Bacia do Paraguai, tanto
em território nacional como na interligação com a Argentina e com o Paraguai,
permitiria, com a utilização dos rios São Lourenço e Cuiabá, navegar com barcos de
grande calado em todo o estado do Mato Grosso, indo até a capital do Paraguai,
Assunção.
No extremo sul, tem-se a ligação dos rios Jacuí e Taquari, com 1300 km, ao
sistema de transportes já existente, que permite a ligação do interior do Estado do Rio
Grande do Sul com Porto Alegre atingindo ali, a foz do rio Guaíba e a lagoa dos Patos
e, posteriormente, o Oceano Atlântico (LUCCI, 1982).
6.1. HISTÓRICO
entrou-se a seguir, na fase de acordos comerciais, através dos quais, deveriam surgir
vantagens.
A partir de 1945, profundas modificações ocorreram no comércio internacional.
Em conseqüência de vários fatores (II Guerra Mundial, desenvolvimento dos meios de
transporte e comunicações, independência dos países africanos), os países
subdesenvolvidos ativam as suas exportações, na tentativa de minorar os problemas
econômicos. Ocorre, porém, que, em geral, os subdesenvolvidos possuem natureza
climática semelhante, produzindo, portanto, os mesmos produtos agrícolas de
exportação, tornando bastante intensa a concorrência desses produtos no mercado de
consumo mundial (ANTUNES, 1994).
Por outro lado, o mercado de consumo torna-se inelástico, sofrendo lenta
evolução. Esses fatores tendem a manter os preços dos produtos primários agrícolas a
níveis bastante baixos.
Ora, como as exportações brasileiras eram constituídas por esses produtos em
grande parte, naturalmente as receitas baixavam, enquanto as importações subiam
devido à necessidade de industrializar o país (matéria-prima, equipamentos,
máquinas, etc.). Em vista desta alteração no comércio internacional, a Brasil
lentamente modifica também o seu comércio externo.
Em 1960, foi criada a ALALC (Associação Latino Americana de Livre
Comércio), com sede em Montevidéu, na tentativa de solucionar o comércio dos
países membros, que eram: Brasil, Uruguai, Argentina, Paraguai, Chile, Peru,
Equador, Colômbia, Venezuela e México. Em agosto de 1980, a ALALC foi extinta e
substituída pela ALADI (Associação Latino Americana de Integração). No entanto,
vários problemas dificultam a realização satisfatória do comércio nesta área, como:
falta de Marinha Mercante dos países membros, a defender o seu comércio em
detrimento da Associação (ANTUNES, 1994).
Na década de 1960, o Brasil enviava esforços, no sentido de cada vez menos
depender das exportações de produtos primários agrícolas, incentivando, por outro
lado, vendas de manufaturados e minérios (ferro, manganês, etc.). Quanto às
importações, vão sofrendo modificações, na medida em que o país sofre um rápido
processo de industrialização.
Em 1991, foi estabelecido pelo tratado de Assunção o Mercado Comum do
Sul, o MERCOSUL, cujos participantes são: Brasil, Paraguai, Argentina e Uruguai.
No final de 1994, o MERCOSUL configuraria um novo espaço político-
econômico que viabilizaria um maior intercâmbio entre o Brasil e os outros integrantes
através da circulação livre de bens e serviços, etc, e da adoção de tarifas e posturas
comerciais comuns, bem como possibilitaria o planejamento econômico integrado de
setores de interesse comum, com a adequação da legislação aduaneira e tarifária dos
membros, para o progresso comum (ANTUNES, 1994).
poderiam suprir a demanda interna, bem como parcela significativa dos importados
suprem apenas um mercado distinto, comparado ao padrão de consumo nacional.
Em janeiro de 1994, o superávit da balança comercial brasileira apresentou
uma queda de 7,68% , em relação ao mesmo período de 93, e fechou as contas do
setor externo em US$ 961 milhões. O País exportou US$ 2,749 bilhões em
mercadorias e importou o equivalente a US$ 1,788 bilhão. Dos US$ 25,695 bilhões
que o País importou de parceiros comerciais em 93, a metade foi com a compra de
matérias-primas. Outros US$ 5,347 bilhões foram gastos com bens de capital. Na
porta exportadora, os calçados tornaram-se o item número 1 de vendas (ANTUNES,
1994).
6.3. Exportações
6.4. Importações
8. CONCLUSÃO
9. BIBLIOGRAFIA
INTRODUÇÃO.................................................................................................... 1
DESENVOLVIMENTO.........................................................................................2
POLÍTICA DOS TRANSPORTES..................................................................................................................... 4