ATR-600 - Standard Operating Procedures - SOP 1
ATR-600 - Standard Operating Procedures - SOP 1
ATR-600 - Standard Operating Procedures - SOP 1
TAXI Página 1 de 2
Data de Emissão:
Emissor: FLIGHT STANDARDS
02/08/2022
Data de Efetividade:
Para: PILOTOS ATR
02/08/2022
Aplicabilidade: SOP ATR
1. INTRODUÇÃO
Esta revisão tem o objetivo de adicionar instruções para o táxi sobre a pista.
2. VALIDADE
3. HISTÓRICO
Esta revisão tem o objetivo de alinhar as informações contidas no SOP ATR com as últimas alterações
publicadas no MGO Volume 1.
4. REFERÊNCIA NORMATIVA
N/A
5. DIRETRIZ
6. CONCLUSÃO
1. INTRODUÇÃO
Esta revisão tem o objetivo de adicionar instruções para o acionamento do Hotel Mode.
2. VALIDADE
3. HISTÓRICO
O acionamento em Hotel Mode requer atenção de ambos os Tripulantes, uma vez que pode ocorrer no
momento em que movimentações de pessoas e equipamentos ocorrem próximas à aeronave. Desta
maneira, é necessário o acréscimo de instruções para o acionamento no SOP ATR.
4. DIRETRIZ
5. CONCLUSÃO
1. INTRODUÇÃO
Esta revisão tem o objetivo de modificar a política de anúncio para fase de Sterile Cockpit.
2. VALIDADE
3. HISTÓRICO
Devido a permissão da utilização de PEDs (Personal Electronic Device) em modo avião em todas as
fases de voo na frota ATR, foram modificados os procedimentos de notificação à Tripulação a respeito
das fases de Sterile Cockpit e utilização do aviso luminoso No Device.
4. DIRETRIZ
5. CONCLUSÃO
1. INTRODUÇÃO
Com objetivo de alinhar os procedimentos do SOP com a AC 91-020, houve a necessidade de revisar
os itens do SOP ATR.
2. VALIDADE
3. HISTÓRICO
O SOP da frota ATR 600 prevê nas aproximações o procedimento CAT II. Para cumprir com o requisito
de certificação, certas partes do manual tiveram que ser alterados.
4. REFERÊNCIA
DOCUMENTO NÃO CONTROLADO QUANDO IMPRESSO OU OBTIDO COMO CÓPIA ELETRÔNICA. VERIFIQUE O AD-DOCS PARA A VERSÃO ATUALIZADA.
REVISÃO TEMPORÁRIA RT-OPS-59/22
Aproximação de Precisão (ILS CAT II) Página 2 de 5
Data de Emissão:
Emissor: FLIGHT STANDARDS
17/05/2022
Data de Efetividade:
Para: PILOTOS ATR
17/05/2022
Aplicabilidade: SOP ATR
5. DIRETRIZ
5.1. Modificar no Capítulo 3.25.4 Aproximação de Precisão (ILS CAT II) e subitens:
DOCUMENTO NÃO CONTROLADO QUANDO IMPRESSO OU OBTIDO COMO CÓPIA ELETRÔNICA. VERIFIQUE O AD-DOCS PARA A VERSÃO ATUALIZADA.
REVISÃO TEMPORÁRIA RT-OPS-59/22
Aproximação de Precisão (ILS CAT II) Página 3 de 5
Data de Emissão:
Emissor: FLIGHT STANDARDS
17/05/2022
Data de Efetividade:
Para: PILOTOS ATR
17/05/2022
Aplicabilidade: SOP ATR
DOCUMENTO NÃO CONTROLADO QUANDO IMPRESSO OU OBTIDO COMO CÓPIA ELETRÔNICA. VERIFIQUE O AD-DOCS PARA A VERSÃO ATUALIZADA.
REVISÃO TEMPORÁRIA RT-OPS-59/22
Aproximação de Precisão (ILS CAT II) Página 4 de 5
Data de Emissão:
Emissor: FLIGHT STANDARDS
17/05/2022
Data de Efetividade:
Para: PILOTOS ATR
17/05/2022
Aplicabilidade: SOP ATR
DOCUMENTO NÃO CONTROLADO QUANDO IMPRESSO OU OBTIDO COMO CÓPIA ELETRÔNICA. VERIFIQUE O AD-DOCS PARA A VERSÃO ATUALIZADA.
REVISÃO TEMPORÁRIA RT-OPS-59/22
Aproximação de Precisão (ILS CAT II) Página 5 de 5
Data de Emissão:
Emissor: FLIGHT STANDARDS
17/05/2022
Data de Efetividade:
Para: PILOTOS ATR
17/05/2022
Aplicabilidade: SOP ATR
DOCUMENTO NÃO CONTROLADO QUANDO IMPRESSO OU OBTIDO COMO CÓPIA ELETRÔNICA. VERIFIQUE O AD-DOCS PARA A VERSÃO ATUALIZADA.
AGÊNCIA NACIONAL DE AVIAÇÃO CIVIL
Rua Renascença, nº 112 - Ed. Office Congonhas - Vila Congonhas, São Paulo/SP, CEP 04612-010
https://www.anac.gov.br
Ofício nº 164/2022/GCTA/SPO-ANAC
Ao Senhor
João Gabriel Macari Neto
Diretor de Operações da Azul Linhas Aéreas Brasileiras S/A
Avenida Marcos Penteado de Ulhôa Rodrigues, 939
Alphaville Industrial, Barueri, CEP 06460-040
Prezado Senhor,
1. Este documento atesta o recebimento do seguinte manual:
DATA: 21/02/2022
Capítulo10; A.9
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DOCUMENTO NÃO CONTROLADO QUANDO IMPRESSO OU OBTIDO COMO CÓPIA ELETRÔNICA. VERIFIQUE O ADDOCS PARA A VERSÃO ATUALIZADA.
NOTIFICAÇÃO DE REVISÃO
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DOCUMENTO NÃO CONTROLADO QUANDO IMPRESSO OU OBTIDO COMO CÓPIA ELETRÔNICA. VERIFIQUE O ADDOCS PARA A VERSÃO ATUALIZADA.
Standard Operating Procedures - SOP - ATR 600
Capítulo 0: Capa de Aprovação
Seção: Índice
CAPA DE APROVAÇÃO
SOP
ATR 600
Bruno Scardoeli
Flight Standards ATR600
OS VALORES DA AZUL
Visão
Construir juntos a Melhor Companhia Aérea do Mundo.
Missão
Ter aqui o melhor emprego da minha vida e fazer com que o nosso Cliente tenha o melhor voo
da sua.
Segurança:
Nada é mais importante.
Consideração:
Trate o outro como ele gostaria de ser tratado. Observe, Perceba e Atenda.
Integridade:
Seja um exemplo do bem.
Paixão:
Ame o que faz.
Inovação:
Esteja aberto ao novo.
Excelência:
Seja impecável no que faz.
CONTROLE DE REVISÕES
11 Revisão: 08 21/02/2022
CAPÍTULO 2
12 Revisão: 08 21/02/2022 Página Revisão Data da revisão
ÍNDICE
Capítulo 1: Geral
1.1 Introdução
Este documento contém os procedimentos normais utilizados para operar o ATR 600 na Azul. Procedimentos
normais são apresentados em dois formatos, listas abreviadas para visualização de flows e procedimentos
expandidos contendo informações adicionais e técnicas para realização de itens. Profiles gráficos estão incluídos
para proporcionar exemplos ilustrativos para auxiliar na compreensão de SOPs. Todos os procedimentos contidos
neste capítulo devem ser considerados SOPs a não ser que explicitamente especificados como técnicas
recomendadas.
Os procedimentos normais e políticas publicados no SOP prevalecem sobre aqueles publicados em FCOM e QRH
a não ser que especificados.
1.3 Idioma
Com o intuito de facilitar o entendimento e promover a padronização, considerando que o ATR é um equipamento
de entrada na Azul, o presente manual foi desenvolvido em português. Algumas partes do manual, como flows e
flows expandidos, por serem oriundos do manual do fabricante, foram mantidos em inglês devido a grande
quantidade de termos técnicos, mitigando desta forma, possíveis erros de interpretação no processo de tradução.
Nos flows expandidos, procedimentos da companhia serão encontrados em português, assim como notas e
alertas de Caution e Warning.
Início
Identificação da Necessidade
Boletins/RTs Azul
Altera
procedimento
Sugestões Uniazul Não
Sim
Sugestões Rota Documentar:
Lista mestra de revisão Testes simulador/rota,
análises de risco
Levantar informações
Info Não com setores envolvidos
suficiente e verificar arquivo de
estudos anteriores
Sim
Draft da Revisão
Reunião FS
Feedback
Arquivar Não
estudo Aprovado
Sim
Publicação
Warnings:
WARNING
Procedimentos operacionais, técnicas, etc., que podem resultar em lesões
graves ou fatais se não forem corretamente executados.
Cautions:
CAUTION
Procedimentos operacionais, técnicas, etc., que podem resultar em danos ao
equipamento se não forem corretamente executados.
Notas:
NOTA
Procedimentos operacionais, técnicas, etc., considerados essenciais a enfatizar.
IOSA:
QRH:
QRH
Símbolo indicando necessidade de leitura de conteúdo específico do Additional Procedures.
A C
CMPTR Computer
CNTR Contactor
C
COM Communication
CAB Cabin
COMPT Compartment
CAC Core Avionic Cabinet
CONFIG Configuration
CAN Controller Area Network
CONT Continuous
CAPT Captain
CORRECT Correction
CAT Category
CPCS Cabin Pressure Control System
C/B Circuit Breaker
CPL Auto Pilot Coupling
C/L Checklist
CPM Core Processing Module
CCAS Centralized Crew Alerting System
CRC Continuous Repetitive Chime
CCW Counter clockwise
C E
DADC Digital Air Data Computer EGHR External Ground Handling Relay
F G
FLT Flight
H
FMA Flight Management System
HBV Handling Bleed Valve
FMA Flight Modes Annunciators
HD Head Down
FMS Flight Monitoring System
HDG Heading
FO First Officer
HDLG (HDL) Handling
FOS Flight Operations Software
Hot Emer Battery Transfer Contac-
FQI Fuel Quantity Indication HEBTC
tor
FT Foot, Feet HF High Frequency
FTO Final Take Off HI High
FU Fuel Used HLD Hold
FWD Forward Hot Main Battery Transfer Contac-
HMBTC
tor
FWS Flight Warning System
HMU Hydromechanical Unit
G HOBV Handling Overboard Valve
GA Go Around HP High Pressure
GAL Galley HSI Horizontal Situation Indicator
GC Generator Contactor HTG Heating
GCR Ground Clutter Reduction HU Head Up
GCU Generator Control Unit HYD Hydraulic
GEN Generator
GI Ground Idle
I
GMT Greenwitch Mean Time
IAF Initial Approach Fix
GND Ground
I
L
IAS Indicated Air Speed
LAT Lateral
ICP Index Control Panel
LAV Lavatory
IDT Ident
LB Pound
Integrated Electronic Standby
IESI
Instrument LBA Lowest Blade Angle
IF Intermediate Frequency LDG Landing
IGN Ignition L/G Landing Gear
ILS Instrument Landing System LH Left Hand
IMA Integrated Modular Avionics LIM Limitation
IMU Initial Measurement Unit LMG Left Main Gear
IN Inertial Navigation LNAV Lateral Navigation
INC Increase LO Low
IND Indicator LOC Localizer
IN/HG Inches of Mercury LO-PR Low Pressure
INHI Inhibit LP Low Pressure
INOP Inoperative LT Light
INS Inertial Navigation System LVL Level
INST Instrument
INT Interphone
M
INU Inertial Navigation Unit
MAC Mean Aerodynamic Chord
INV Inverter
MAN Manual
IOM Input Output Module
MAP Ground Mapping
IRS Inertial Reference System
MAX Maximum
ISOL Isolation
MB Milibar
ISV Isolation Shut-off Valve
MBCC Main Battery Charge Contactor
ITT Inter Turbine Temperature
MBTC Main Bus Transfer Contactor
MC Master Caution
K MCDU Multifunction Control Display Unit
KHZ Kilo-Hertz MCP Multifunction Control Panel
KT Knot MCT Maximum Continous
M N
OVLY Overlay
N OVRD Override
NAC Nacelle OXY Oxygen
NAV Navigation
ND Navigation Display
P
NDB Non Directional Beacon
PA Passenger Address
NDB (GPS) Navigation Data Base
P P
PM Pilot Monitoring R
R S
SW Switch
SYNPHR Synchrophaser
S
SYS System
SAT Static Air Temperature
SB Service Bulletin
T V
TTG Time to go
WARN Warning
UNCPL Uncouple
UNDV Undervoltage
X
UNLK Unlock
XFEED Cross Feed
UTLY Utility
XFR Transfer
XPDR Transponder
VC Calibrated Airspeed
Y
VCCU Video Cabin Command Unit
YD Yaw Damper
VCP Virtual Control Panel
YADU Yaw Damper Actuator Unit
VENT Ventilation
VERT Vertical
Z
VFGA Final Go Around Speed
ZA Aircraft Altitude
VGA Go Around Speed
ZCTH Theoretical Cabin Altitude
VHF Very High Frequency
ZPW Zero Fuel Weight
VMCA Minimum Control Speed in Flight
ZP Pressure Altitude
VMCG Minimum Control Speed on Ground
ZRA Radio Altimeter Altitude
Minimum Control Speed during
VMCL
landing approach
Capítulo 2: Limitações
2.1 Geral
É de responsabilidade legal do Piloto, para a operação segura da aeronave, o conhecimento das limitações
contidas neste capítulo. As limitações aqui apresentadas estão em acordo com o manual AFM (Airplane Flight
Manual) aprovado e são aplicáveis às operações do ATR 600 na Azul, exceto se especificamente revisadas por
apêndice ou suplemento.
Algumas limitações podem não estar inclusas neste capítulo por estarem identificadas no painel por placar ou
serem anunciadas por alarme ou aviso aural. A aderência aos procedimentos não normais e de emergência
respeitam o cumprimento das limitações.
Quando qualquer limitação contida neste capítulo estiver em desacordo com o AFM, placar ou instrumento, a
limitação mais restritiva deve prevalecer.
NOTA
Os Pilotos devem estar cientes e respeitar todas as limitações da aeronave. Para
isto algumas limitações devem ser memorizadas.
Todas as referências a velocidades e altitudes estão relacionadas à velocidade indicada e altitude indicada, exceto
se especificado contrário por nota.
PESOS
MOD 5555 MOD 6219
Máximo de Taxi & Rampa - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 22.970 kg 23.170 kg
Máximo de decolagem - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 22.800kg 23.000 kg
Máximo de pouso - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 22.350kg 22.350 kg
Máximo Zero Combustível - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 20.800kg 21.000 kg
LIMITES OPERACIONAIS
Máx. componente de proa (CAT II) - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 25 kt
Máx. componente de través (componente a 90 graus, incluindo rajadas) para CAT II - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 15 kt (AD)
Máx. componente de través (componente a 90 graus, Incluindo rajadas)
(a) Decolagem e pouso em pista seca - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 25 kt (AD)
(b) Decolagem em pista molhada - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 20 kt
(c) Pouso em pista molhada- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 15 kt
(d) Decolagem e pouso em pista contaminada (grooved) - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 10 kt
(e) Decolagem e pouso em pista contaminada (non-grooved) - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 05 kt
(f) Decolagem e pouso em pistas estreitas ou taxiways secas (menores que 30m de largura exclusive) - - - - - - - 15 kt
(g) Decolagem e pouso em pistas estreitas ou taxiways molhadas (menores que 30m de largura exclusive)
- - - - - - 05 kt
(h) Decolagem e pouso em pistas curtas secas (menores que 1500m de comprimento)
- - - - - - - - - - - - - - - - - 15 kt
(i) Decolagem e pouso em pistas curtas molhadas (menores que 1500m de comprimento)
- - - - - - - - - - - - - - - 05 kt
Máx. componente de cauda para decolagem e pouso - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 10 kt (AD)
Vento máximo para operação da porta de carga - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 45 kt
GRADIENTE DE PISTA ALTITUDES
Máx. (positivo, negativo) - - - - - - - - - - - - - - - + 2%, -2% Máxima de operação - - - - - - - - - - - - - - - - - - 25.000 ft
COMBUSTÍVEL Máx. para decolagem e pouso- - - - - - - - - - - - - - 8.500 ft
Temperatura mínima de combustível (JET A) TEMPERATURAS
Acionamento - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - (- 34° C) Máx. OAT para decolagem e pouso - - - - - - - - - - - - - - - - - -+ 50° C
Operação - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - (- 38° C) Min. OAT para decolagem - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - (- 35° C)
Temperatura máx. do combustível - - - - - - - - - - - - - + 57° C SISTEMA PNEUMÁTICO
Combustível total utilizável por tanque - - - - - - - - - - 2500 KG Máx. diferencial de pressão - - - - - - - - - - - - - - - 6.35 PSI
Pressão máxima para reabastecimento - - - - 3.5 BARS (50 PSI) Máx. diferencial negativo de pressão - - - - - - - - - - (- 0.5 PSI)
Máx. unbalance para operações normais - - - - - - - - - 730 kg Máx. diferencial de pressão para pouso - - - - - - - - - 0.35 PSI
Máx. unbalance recomendado para single engine - - - - - 200 kg Máx. dif. de pressão para OVBD full open - - - - - - - - - - 1 PSI
VELOCIDADES Máx. altitude para operação ONE BLEED OFF - - - - - 20.000 ft
Máx. operacional VMO - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 250 kt AFCS
Máx. mach operacional MMO - - - - - - - - - - - - - - - M 0.55 Altura min. para acoplar o AP na decolagem - - - - - - - 100 ft
Máx. para voo em ar turbulento VRA - - - - - - - - - - - - 180 kt Altura min. Para utilização do AP ou FD:
Máx. para operação do windshield wiper VWO - - - - - - - 160 kt Exceto durante decolagem ou aproximação - - - - - - - 1.000 ft
Máx. para estender o trem de pouso VLO - - - - - - - - - 170 kt Modos VS, IAS, V-FP durante aproximação- - - - - - - -160 ft
Máx. para recolher o trem de pouso VLO - - - - - - - - - 160 kt Modo APP em aproximação CAT I - - - - - - - - - - - - 160 ft
Máx. para voo com trem de pouso estendido VLE - - - - - 185 kt Não utilizar AP/YD em single operation (1 ADC ou 1 AHRS inop.)
Máx. para operação com flaps estendidos VFE: Abaixo de 1.000 ft AGL, abaixo de 160 kts ou com Stall Warning
Inoperante.
Flap 15 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 185 kt AP/FD em modo NAV autorizado para aprox. VOR somente se:
Flap 30 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 150 kt Com DME disponível na estação VOR, e
Máx. de manobra (maneuvering speed) VA - - - - - - - - 175 kt DME HOLD não selecionado
Vel. limite do pneu (ground speed)- - - - - - - - - - - - - - 165 kt
STARTER LIMITE DE FATOR DE CARGA DE MANOBRA
3 tentativas de partida com 1 minuto e 30 segundos de tempo Flaps recolhidos - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - (-1 G) to + 2.5 G
máximo combinado de operação do starter, seguidos de 4 minu- Flaps e/ou trem de pouso estendidos - - - - - - - - - - - - - 0 G to + 2 G
tos OFF.
MOTORES
Temperaturas:
Máx. ITT durante acionamento - - - - - - - - - - - - - 950°C (limitado a 5 s) / 840°C (limitado a 20 s) / 800°C (tempo ilimitado
Máx. ITT durante operação do motor - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 840°C (limitado a 20 s) / 800°C (tempo ilimitado)
Máx. ITT para operação em Hotel Mode - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 715°C
Torque:
Máx. TQ (%) - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 120% (limitado a 20 s) / 106.3% (limitado a 10 minutos*)
* Operação até 106,3% de torque é ilimitada por tempo com NP abaixo de 94%.
HÉLICES (PROPELLERS)
Operação em solo:
Operação de run up do motor deve ser realizada contra o vento.
Operação do motor em solo com vento de través entre 5 e 20 kt não deve exceder 58% de TQ.
Operação em voo:
Operação com NP abaixo de 82% em condições de gelo é proibida.
Qualquer tentativa de sobrepujar o IDLE GATE em voo é proibida. Esta ação pode levar à perda de controle da aeronave e
resultar em overspeed do motor e consequentemente em perda de potência.
FLAPS
Realizar espera com flaps estendidos em condições de gelo é proibido (exceto para operação single engine).
CONDIÇÕES DE GELO
Todas as luzes de detecção de gelo devem estar operacionais para voo noturno em condições de gelo.
O ice detector deve estar operacional para voo em condições de gelo.
SISTEMA ELÉTRICO
400 A NENHUM
DC GEN 600A 2 minutos
800 A 8 segundos
500 VA NENHUM
INV 575 VA 30 minutos
750 VA 5 minutos
20 KVA NENHUM
ACW GEN 30 KVA 5 minutos
40KVA 5 segundos
60 A NENHUM
TRU
90 A 5 minutos
3.1 Geral
O piloto automático foi desenvolvido para reduzir a carga de trabalho dos Pilotos e aumentar a eficiência
operacional, porém, a automação pode levar a complacência e decréscimo da consciência situacional caso
ambos os Pilotos não estejam ativamente engajados no monitoramento do status da aeronave durante todo o
voo. A melhor forma de garantir uma operação segura é através da completa aderência ao SOP. O
Comandante mantém a autoridade de desviar do SOP em situações não normais e de emergência em nome
da segurança de voo.
Ao adquirir experiência operacional com o ATR 600, o SOP pode ser atualizado, baseado em lições aprendidas
com a operação da aeronave na linha. Essas alterações devem contar com a participação ativa dos Pilotos,
instrutores de voo e examinadores, garantindo que as melhores práticas operacionais sejam incorporadas.
Voe em concordância com o SOP de sua aeronave e busque pró-ativamente as melhores formas de conduzir a
operação, controlando o que fazemos e oferecendo sugestões diretamente ao setor de Flight Standards. Dessa
forma garantiremos sempre a melhoria constante da eficiência e de nossos padrões de segurança operacional.
NOTA
Os Pilotos devem ter ciência dos Additional Procedures contidos no QRH
O completo entendimento e utilização dos recursos de performance da aeronave pelos Pilotos é essencial
para otimizar o consumo de combustível e o tempo de voo. O FMS é uma ótima ferramenta para otimizar o
voo e reduzir os custos. O planejamento da rota deve sempre considerar a menor distância possível entre
origem e destino. Coordenar proas diretas com o ATC é uma prática que representa considerável impacto na
redução de consumo de combustível.
Existem diversas ações que podem ser realizadas durante a operação que resultam em grande impacto na
economia de combustível conforme a seguir:
Procedimentos que representam iniciativas para melhorar a eficiência operacional com redução do consumo
de combustível serão sinalizados no SOP com o símbolo:
3.2 Tripulação
No SOP as seguintes referências serão utilizadas para definir membros da tripulação:
Responsabilidades do PF
—PM (Pilot Monitoring) – Piloto encarregado das comunicações rádio, leitura de checklists, atividades
mecânicas e monitoramento das ações do PF, além de monitorar a trajetória de voo e a navegação.
Responsabilidades do PM
Pré-Voo CA FO PF PM
Revisar plano de voo, meteorologia, informações da rota e NOTAMs • •
Briefing com a tripulação de cabine •
Inspeção externa1 •
SPS3 • •
Briefing de Decolagem •
Speech de boas vindas aos clientes via PA •
Push Back CA FO PF PM
Comunicação com Azultec •
Comunicação com CCO/ATC •
Taxi •
Exterior Lights5 •
Anúncio via PA para a tripulação de cabine •
Briefing de decolagem (apenas alterações) •
1. A primeira inspeção externa realizada na aeronave deve ser feita pelo CA, as demais deverão ser realizadas pelo PM da etapa.
2. O Short-Transit Flow deverá ser realizado pelo PF
3. O CA deve fornecer uma via da LOADSHEET para o FO e os dois devem conferir se os dados são aplicáveis ao voo. Após o FO
deve inserir os dados no SPS e verbalizar para o CA conferir os resultados.
4. Durante o acionamento do motor #1 o CA assume as comunicações ATC.
5. O manuseio dos switches das Exterior Lights deverá ser realizado pelo FO, a pedido do CA, sempre que a aeronave estiver em
movimento.
Subida CA FO PF PM
Manuseio do MCDU abaixo do FL100 •
(independentemente do status do PA)
Manuseio do FGCP e MCDU com PA desligado •
Manuseio do FGCP e MCDU com PA ligado •
Exterior Lights •
Avisos luminosos de FSTN Belts •
Voo de Cruzeiro CA FO PF PM
Manuseio do FGCP e MCDU com PA desligado •
Manuseio do FGCP e MCDU com PA ligado •
Avisos luminosos de FSTN Belts •
SPS4 • •
1. Em voo, o preenchimento TLB e do DB deve ser realizado pelo PM, porém, o CA e o responsável pelos dados inseridos e deverá
assinar o campo apropriado.
2. O preenchimento da navegação é compulsório em todos os voos.
3. A preparação de cabine e o briefing de aproximação requerem transferência de controle e devem ser realizados antes do TOD.
4. A análise de pouso deve ser realizada pelo SPS. Não utilizar analises do QRH em operações normais. Ambos Pilotos devem reali
zar cheque cruzado da análise com o FMS.
Aproximação e Pouso CA FO PF PM
Speeches para os clientes via PA •
Exterior Lights1 •
1. O manuseio dos switches das Exterior Lights deverá ser realizado pelo FO, a pedido do CA, sempre que a aeronave estiver
em movimento.
O Piloto que está executando o checklist deverá anunciar o nome do checklist antes de iniciar sua leitura. Ao
término deverá anunciar novamente o nome do checklist seguido por "Complete".
O Comandante é o responsável por solicitar o checklist quando a aeronave estiver em solo e o PF quando a
aeronave estiver em voo. Apesar de ser responsabilidade do Comandante garantir a execução de cada
checklist no momento apropriado, o FO deverá estar atento ao status de cada checklist e alertar o
Comandante caso alguma verificação não seja executada.
Down to the Line / Below the Line - Quando um checklist for segregado em dois momentos, o Piloto que
estiver realizando a leitura deve anunciar "Down to the Line" ao atingir a linha separadora. Para realizar a
segunda parte do checklist deve ser solicitado o "Below the Line".
“Holding” the checklist - Quando o Comandante decidir não completar o checklist após o mesmo ter sido
iniciado, deverá solicitar: "Hold checklist at (item)" após este anúncio a leitura dos demais itens não deve ser
continuada.
Resuming the checklist – Quando o Comandante decidir prosseguir com o checklist, ele deverá anunciar
"Resume the checklist". O checklist deverá então ser reassumido a partir do item no qual foi interrompido.
Standby (Item) – Esta solicitação deve ser utilizada quando houver a necessidade de deixar apenas um item
pendente antes de completar o checklist. Os demais itens devem ser completados, e o anúncio XXX
Checklist Standby (Item) deve ser feito.
Esta solicitação é utilizada no no Before Taxi Checklist quando o SETO for realizado, no Taxi Checklist para o
item Brakes Check quando executando Low Visibility Operations (LVO), e também no Before Takeoff Below
the Line para o item External Lights por necessidade das políticas estabelecidas no item 3.5.14 Utilização de
Luzes Externas. Em qualquer outra situação a solicitação Standby (Item) deve ser utilizada se estritamente
necessário.
O Before Take Off Checklist deverá ser executado novamente sempre que:
Título do Checklist
Comandante Primeiro-Oficial
“Before Take Off Checklist”
Os Checklists contidos no SOP são os mesmos publicados no QRH. Ao utilizar o ECL poderão haver
pequenas divergências, os itens que não forem contemplados pelo ECL deverão ser executados de memória.
Ex: NWS no Before Propeller Rotation Checklist.
3.4.1 Comunicação
A comunicação eficiente entre os Pilotos é vital para uma boa coordenação de cabine. Sempre que um Piloto
receber informações atualizadas ou executar qualquer ajuste em um equipamento, deverá informar o outro
Piloto e receber confirmação de ciência sobre a mudança em questão.
3.4.2 Automação
As interfaces do sistema de voo automático podem ser classificadas conforme segue:
A escolha dos modos do piloto automático fica a critério do PF, sendo uma decisão estratégica para o
gerenciamento do voo. O PF pode utilizar níveis maiores ou menores de automação, optando pelos modos
long term ou short term.
NOTA
O Secondary Flight Plan pode ser utilizado durante a preparação
do FMS para antecipar grandes alterações no plano de voo ativo, como por
exemplo: mudanças de pista, alternados, circling approach, procedimentos de
contingência, etc.
O Piloto que está com os controles deve se manter alerta e com consciência situacional todo o tempo,
deixando o acesso aos controles de voo continuamente desobstruídos.
NOTA
A transferência temporária de controles não requer mudança do coupling do AFCS.
CAUTION
A seleção do pushbutton das FUEL ELEC PUMPS para OFF em voo é
considerado ação crítica, portanto, a utilização deste pushbutton deve ser
confirmada entre PF e PM.
3.4.6 VNAV
Os modos VNAV são acionados através do VNAV pushbutton, e conforme a fase do voo e configuração do
FMS podem ser ativados os modos VNAV IAS, VNAV ALT, VNAV VS e VNAV PATH. Para a utilização do
modo V-FP, modo VNAV para uma aproximação, é necessário pressionar o APP pushbutton ao iniciar o
procedimento.
Todos os modos VNAV só podem ser ativados associados ao modo LNAV. Ao realizar um desvio
meteorológico ou uma vetoração e o modo VNAV estiver sendo utilizado, o Piloto deverá selecionar o modo
vertical IAS ou V/S, conforme a fase de voo, antes de selecionar o modo lateral HDG SEL.
A utilização dos modos VNAV deve ser priorizada com o intuito de otimizar os perfis de subida e descida,
porém a utilização dos demais modos verticais disponíveis para a operação não é proibida, e devem ser
utilizados conforme o gerenciamento de cada Piloto.
— Todas as mudanças realizadas no FMA devem ser verbalizadas e confirmadas, sendo elas modificadas
automaticamente ou selecionadas pelo Piloto.
— Sempre que um modo for ativado, o PF deve realizar o Callout de acordo com o modo selecionado (Ex:
LNAV, HDG SEL, ALT, IAS, VNAV ALT, VNAV IAS, VNAV VS).
— Os modos que forem armados devem ser verbalizados pelo PF de acordo com as seleções no FGCP
(Ex: APPROACH, NAV) junto com a confirmação do modo e sua cor (Ex: ALT SEL blue, LOC Blue, GS
Blue, VOR Blue, V-FP Blue).
— Quando um modo armado for capturado a transição deve ser verbalizada pelo PF (Ex: LOC Star, GS
Star, ALT Star, VNAV ALT star) Após a captura completa do modo o PF deve verbalizar. (Ex: LOC, GS,
LNAV, VOR, VNAV ALT)
— Qualquer seleção de altitude deve ser verbalizada pelo PF e confirmada pelo PM (Ex: FL 150)
— Qualquer alteração de velocidade comandada pelos Pilotos deve ser verbalizada junto a cor. Mudanças
automáticas comandadas pelo FMS devem ser apenas observadas. (Ex: Speed 200 Blue, Speed 170
Magenta)
— Sempre que PF solicitar para o PM realizar uma seleção numérica ou ativar um modo a ordem SET deve
ser utilizada (Ex: SET LNAV, SET FL 150, SET HDG XXX) Quando for solicitado para armar um modo a
ordem ARM deve ser utilizada (Ex: ARM APP, ARM NAV)
— Todas as alterações no FMA devem ser confirmadas pelo PM com o callout “Checked”
— Qualquer transição inesperada nos modos do FMA ou sinal aural "Tripple Click" deve ser alertada pelo
PM com o callout "Check FMA".
AP ON AP OFF
PF: “CHECKED”
AP ON AP OFF
PF: “CHECKED”
AP ON AP OFF
PF “CHECKED”
PROCEDIMENTO ILS
AP ON AP OFF
Star PF: “LOC AND GLIDE STAR” PF: “LOC AND GLIDE STAR”
PROCEDIMENTO LOC
AP ON AP OFF
AP ON AP OFF
AP ON AP OFF
PF: “CHECKED”
AP ON AP OFF
PF: “VERTICAL SPEED -/+ 1500” PF: “SET VERTICAL SPEED +/- 1500”
PF: “CHECKED”
PF: “CHECKED”
AP ON AP OFF
PF: “CHECKED”
AP ON AP OFF
PF: "CHECKED"
PF: “CHECKED”
AUTOPILOT
REQUESTING AP ON SETTING AP ON
PF: “CHECKED”
TURNIG AP OFF
PM: “CHECKED”
Exemplos:
— "CHECK FMA"
— "CHECK SPEED"
O acionamento do Autopilot pode ser realizado pelo PF, ou ser solicitado ao PM.
Em voo, qualquer alteração no plano de voo ativo no FMS deve ser confirmada verbalmente pelo outro
Piloto antes de ser pressionada a tecla EXEC do MCDU, utilizando o callout "Confirm?"
Nas aeronaves equipadas com STD 3.1, o TMPY FPLN aparecerá na cor amarela na ND, indicando qual será
a nova trajetória da aeronave.
Com o piloto automático desligado, o PM deverá manusear o MCDU e o FGCP, realizando as seleções e
programações necessárias para seguir as orientações do ATC, sempre em coordenação com o PF.
MCDU PF PM
Decolagem até FL100 PERF TAKE OFF PAGE F-PLN PAGE
Aproximação PROG PAGE F-PLN PAGE
As páginas descritas acima devem ser interpretadas como uma recomendação para o Pilot Monitoring,
podendo utilizar outras páginas do MCDU conforme necessário.
NOTA
Quando existir alguma restrição de altitude que não coincidir
com a altitude autorizada pelo ATC, o Piloto deverá anunciar
a altitude autorizada e a restrição existente. Ex: “FL090
com restrição de FL100 até BHZ”.
O PF deverá efetuar um callout de altitude a 1.000 ft do nivelamento, durante a subida ou descida, utilizando o
callout “One Thousand to Go”, seguido do callout do PM “CHECKED”
O PF realizará o callout “One Zero Zero” ou “Ten Thousand” quando cruzar o FL100 ou 10.000 ft durante a
subida ou descida.
NOTA
Devido à capacidade automática do ATR 600 de monitorar a máxima diferença
entre altitudes (FWS message ALT DISAGREE), não é necessário realizar o Check
Altimétrico.
Quando executando procedimentos de não precisão, deverão ser adicionados 30 FT na MDA publicada. Ex:
MDA de 2540 FT. O valor a ser inserido no PFD deverá ser 2570 FT.
Os mínimos dos procedimentos de precisão CAT I deverão ser corrigidos para a dezena superior. Ex: DA
de 2635 ft. O valor a ser inserido no PFD deverá ser 2640 ft.
De acordo com a configuração da aeronave e a fase do voo, os Speed Bugs serão representados
conforme exemplos a seguir:
Caso o Piloto selecione MAN SPEED, o speed bug será apresentado no speed tape na cor azul e o
gerenciamento da velocidade deverá ser realizado manualmente através do knob localizado no ICP.
CAUTION
Enquanto voando com AUTO SPEED o Piloto deve checar se o BUG
MAGENTA está de acordo com a velocidade requerida. Caso haja qualquer
discrepância, o Piloto é responsável por selecionar a velocidade correta em
MANUAL SPEED.
VMINI OPS é a velocidade mínima operacional e depende da fase de voo, configuração da aeronave e
condição de gelo, conforme a tabela de referência abaixo:
PM: Verifica a velocidade, executa a mudança de configuração, verifica se o indicador está de acordo com a
configuração selecionada e realiza o callout.
CAUTION
Caso a velocidade esteja muito próxima ou acima do limitante, o PM deverá
efetuar o callout “CHECK SPEED” e só executar a configuração após redução
da velocidade. Após comandar a mudança de configuração o PM deverá
confirmar a seleção da nova configuração através do indicador apropriado e
verbalizar para o PF.
Exemplo:
Evento PF PM
Verifica a velocidade e
solicita:
“Flaps 15” Verifica a velocidade e anuncia:
Configuração de “Speed Checked”
Flap
Devido o sitema possuir capacidade de monitorar e alertar sobre falhas, para realizar o callout não há
necessidade de esperar o Flap travar na posição, somente confirmar no EWD a indicação em Cyan que o
Flap foi comandado para a posição correta, conforme imagem a seguir:
Procedimentos de
Procedimentos de precisão TCAS RA
não-precisão
3.5.13 Rádio-Auxílios
Ao selecionar uma frequência de rádio-auxílio, o PF deve confirmar com o PM:
—Ao passar o FL 100 ou 10.000ft em subida o modo AUTO TUNE do VHF deve ser selecionado, se
aplicável. Durante a preparação de descida este modo deve ser desativado.
É função do PF, durante a preparação da cabine para decolagem e aproximação, realizar a seleção das
frequências dos rádio-auxílios apropriados (ativos e stand by) nos NAVs e ADFs. Recomenda-se que o
Comandante selecione a frequência apropriada no IESI (VOR/ILS mode) como back-up.
NOTA
Durante o backtrack, cruzamento e táxi sobre a pista em uso, utilizar a configuração
de luzes aplicável para a decolagem e manter até que a pista seja completamente
liberada.
Estudos feitos pela ATR indicaram degradação prematura de componentes internos do sistema de ar-
condicionado da frota, principalmente pelo congelamento da turbina ACM (air cycle machine). Para evitar
essas ocorrências e garantir a máxima eficiência do sistema, orientamos para a correta operação do TEMP
SEL:
—Utilizar o sistema em AUTO. A utilização em MANUAL só poderá ser realizada em caso de mau
funcionamento do sistema automático;
—Nunca deixar o TEMP SEL na posição FULL COLD;
—Evitar posicionar o TEMP SEL com posição inferior a 9 horas;
—Evitar mudanças rápidas e de grande amplitude no seletor para evitar superaquecimento do duto;
—Evitar temperaturas superiores a 50°C (pode gerar fumaça na cabine) ou próximas a 0°C no duto.
— Após acionamento do HOTEL MODE, movimentar a Power Lever; até atingir mais que 77% de NH e utilizar
HIGH FLOW;
— Ligar novamente as RECIRCULATIONS FANS após a temperatura do duto atingir valores inferiores a 10°C
e não depois de posicionar uma Condition Lever para a posição AUTO.
NOTA
Quando operando em localidades com temperatura do ar elevada, deve ser
solicitada a possibilidade e disponibilidade do uso das fontes externas de ar
condicionado.
Em algumas situações, o actual objective torque pode ser superior ao calculado pelo MPC/FDAU
ocasionando indicações em âmbar mesmo dentro dos limites de torque.
3.6 Briefings
O objetivo do briefing é permitir a troca de informações entre os Tripulantes, de forma planejada e estruturada,
sobre os procedimentos que serão executados em situações normais e em emergências. É esperado que os
Pilotos executem ações conforme o previsto no SOP, portanto, o briefing é dividido por fase de voo e estruturado de
acordo com a sequência de eventos, proporcionando uma linha de raciocínio lógica. Existem 3 briefings previstos:
—Briefing com a Tripulação de cabine;
—Briefing de decolagem;
—Briefing de aproximação.
Quando: Sempre que iniciando jornada com uma nova Tripulação ou houver mudanças na tripulação.
Caso ocorra troca de Tripulação durante o trânsito ou quando a completa reunião entre as Tripulações técnicas
e de cabine não seja possível, um briefing resumido abordando apenas os “itens mínimos” é aceitável. Porém,
sempre que as condições permitirem, é recomendada a execução de um briefing completo, abordando todos
os itens que o Comandante julgar necessário para garantir comunicação aberta e elevada consciência
situacional da Tripulação.
Itens mínimos:
NOTA
Quando transportando DGR, informar a Tripulação de Cabine sobre a presença,
natureza e localização.
O Briefing Guide possuí duas colunas dividindo os pontos que devem ser abordados pelo pilot flying em seu
briefing e o crosscheck que deve ser realizado em razão do tópico abordado ou o status para ser especificado
no referente tópico.
O briefing para a decolagem deve ser realizado utilizando o Briefing Guide para balizar todas as informações
que serão abordadas. O briefing deve ser relevante, preciso e cronológico. Sempre que um parâmetro for
mencionado pelo PF, ambos os Pilotos deverão conferir a correta programação dos sistemas da aeronave
quanto a este parâmetro. Mudanças posteriores deverão ser discutidas antes do Before Taxi Checklist.
Quando: Antes do TOD (Top of Descent). Este briefing deve ser executado em voo de cruzeiro, enquanto a
carga de trabalho dos Pilotos está baixa.
O PF deverá transferir os controles e a comunicação para realizar a preparação da cabine para a descida.
Após finalizada a preparação da cabine, deverá perguntar ao outro Piloto se está pronto e então iniciar o
briefing.
O Piloto deverá realizar o briefing abordando todos os pontos previstos no Briefing Guide, não
necessariamente seguindo a ordem proposta. Todos os parâmetros mencionados devem ser conferidos por
ambos os Pilotos, realizando o crosscheck entre cartas, EFB, MCDU e Navigation Display.
NOTA
É essencial que a comunicação entre os Pilotos durante o briefing seja clara e
objetiva. Caso ocorra troca de procedimento ou mudança de pista, um briefing
resumido ressaltando os pontos principais alterados é suficiente.
NOTA
Em caso de arremetida e retorno para o mesmo procedimento, a informação pelo
PF de “conforme briefing anterior” é considerada suficiente, atualizando o
combustível e tempo de espera remanescente.
Overhead panel:
BOTH WIPERS ......................................................... OFF
BATTERY ............................................................ SET ON
MFC AUTO TEST ................................................. CHECK
AP TEST............................................................... CHECK
PF PM
EXTERNAL INSPECTION PREPARATION
EXTERNAL INSPECTION1
1.Ao assumir a aeronave a inspeção externa deve ser realizada pelo Comandante, as demais devem ser
feitas pelo PM.
NOTA
Quando a GPU não estiver disponível, o Piloto deverá seguir o checklist read-and-
do “PRELIMINARY COCKPIT PREPARATION (Hotel mode)”, disponível na seção
NORMAL OPERATIONS do QRH.
Os itens deste checklist são semelhantes aos contidos nos flows do SOP,
ocorrendo apenas alteração na sequência de ações. Portanto, as instruções dos
expanded flows continuam sendo aplicáveis.
Check GUST LOCK is properly engaged to fulfill the required conditions for PROP
BRAKE activation.
WARNING
Antes de pressurizar o sistema hidráulico e/ou movimentar flaps e superfícies
de comando coordenar com AZULTEC.
If GPU available, the light will be illuminated green and the system is ready to
receive power. Check GPU voltage on captain lateral console.
NOTA
Caso a voltagem do GPU esteja abaixo de 28V, aplicar o procedimento de Weak
GPU constante na aba de Additional Procedures do QRH.
FWS WINDOW……………………………………..….…………………………………CHECK
GEAR PINS........................……………………………………..….…………………………………CHECK
— Check 3 gear pins stowed behind the FO seat.
AIRCRAFT DOCUMENTS………………………………………...………………………………….CHECK
— QRH: Check required manuals and documents list.
TLB…………………………………………………………………...………………………………….CHECK
— TLB: MEL/CDL Itens, ACR updated.
CREW LOGBOOK……………………………………………….…………………………………….CHECK
— Crew logbook: sufficient pages for intended flight and remaining fuel;
PF PM
OVERHEAD PANEL ........................................... SCAN
HYD AUX PUMP...............................................PRESS
HYD X FEED ........................................ON THEN OFF
WINGS AND NAV LIGHTS .......................................... ON
EMER EXIT LT SW ..................................................ARM
OVERHEAD PANEL...................................................................................................SCAN
— Check no withe lights except PROBE HTG and Fuel Pumps.
Após término da Inspeção Externa, seguir a o Política de Luzes Externas conforme item 3.5.14 Utilização de
Luzes Externas
Quando: Esta inspeção deverá ser efetuada antes de cada etapa de voo, incluindo trânsitos ou sempre que a
aeronave tenha ficado desassistida pela Tripulação por qualquer período de tempo. Antes de iniciar a
inspeção externa o Comandante/PM deverá checar os reportes no TLB e assegurar que a aeronave
está devidamente energizada.
NOTA
Em dias de chuva a inspeção externa pode ser delegada ao Azultec, sendo
responsabilidade do Comandante confirmar sua execução.
O objetivo da inspeção externa é identificar visualmente se a aeronave está em condições seguras para o
voo. O Piloto deverá inspecionar visualmente fuselagem, asas, motores, empenagem e componentes
estruturais em busca de danos visíveis, atentando para os seguintes pontos:
Inicie a inspeção externa a partir da porta principal de passageiros (1L), prosseguindo na direção da rota
indicada na imagem abaixo (sentido horário). A inspeção terminará ao retornar à porta principal, após
completar a volta completa pela aeronave.
Bordo de ataque interno (G).................................... Verificar integridade dos De-Icing boots, sem danos
Pack ram air inlet (H)............................................... Verificar entrada desobstruída e válvula fechada
Landing Light (I)....................................................... Verificar integridade da lente
TAT probe (J)........................................................... Checar sem danos
4 – Motor esquerdo
Carenagens .........................................Fechadas e travadas
De-Icing Boots do motor (A)................Sem danos, sem sinal de vazamento de óleo
Entrada de ar do motor .......................Desobstruída
Entrada de ar do Oil Cooler (B)...........Desobstruída
Hélices (C) ..........................................Verificar embandeiradas, sem sinais de impacto, integridade do anti-icing
Spinner (D) ..........................................Indicações do spinner alinhadas com as hélices, sem danos
6 – Nariz
Statics dischargers (A) ........................Verificar sem danos
Radome ...............................................Verificar fixação, travas e sinais de impacto
Wipers (B) ...........................................Verificar posição e condição geral
Trem de pouso ....................................Checar estrutura, steering, rodas e pneus, sem danos ou vazamentos
Portas do trem de pouso ....................Verificar posição das portas, sem sinais de impacto
Taxi and T/O lights (C).........................Verificar integridade da lente
Linhas hidráulicas (D) .........................Checar condições gerais, sem vazamentos
Pino de segurança (E).........................Removido (na imagem, pino está acoplado apenas para demostração)
8 – Motor direito
Carenagens .........................................Fechadas e travadas
De-Icing Boots do motor .....................Sem danos, sem sinal de vazamento de óleo
Entrada de ar do motor .......................Desobstruída
Entrada de ar do Oil Cooler.................Desobstruída
Hélices.................................................Verificar embandeiradas, sem sinais de impacto, integridade do de-icing
Spinner ................................................Indicações do spinner alinhadas com as hélices, sem danos
13 – Cone de cauda
Acesso da baia de comandos de voo (A)................ Verificar fechada e travada
Estabilizadores horizontais e profundores .............. Verificar estado geral e 8 static dischargers
Logo lights (B) ........................................................ Verificar integridade das lentes
—Long transit – Deve ser realizado quando houver troca de aeronave, quando a aeronave for deixada
desassistida por qualquer período de tempo ou caso qualquer pessoa tenha acessado a cabine de
comando sem estar acompanhada por um dos Pilotos;
—Short transit – Pode ser realizado entre etapas quando não houver troca de aeronave ou Tripulação,
caso a aeronave não tenha sido deixada desassistida pelo Piloto.
Quem: Efetuado pelo PF enquanto o PM executa a inspeção externa. No primeiro voo ao assumir a aeronave,
deve ser realizado pelo Primeiro Oficial.
Quando: Iniciado após aeronave estar energizada pela GPU, ou hotel mode na ausência da fonte externa de
acordo com QRH PRO P2, No GPU available.
PF PM
Overhead panel: EXTERNAL INSPECTION ......................... PERFORM
ANNUNCIATOR LIGHT ........................................ TEST
DOME LIGHT ...................................... CHECK & AS RQD
STAND BY COMPASS ..........................CHECK & OFF
STORM LIGHT .......................................CHECK & OFF
CALLS & SELCALL (if installed) .... CHECK NO LIGHT
FLT COMP LT ................................................... CHECK
MIN CAB LT ............................................................ OFF
FUEL PUMP & X FEED TEST .....................PERFORM
ENG 1+2 FUEL PUMPS .............................CHECK ON
DOORS ............................................................... TEST
SPOILER LIGHT............................................NO LIGHT
LDG GEAR INDICATOR.................................... CHECK
TLU .....................................................................AUTO
FLT CTL LIGHT .................... CHECK EXTINGUISHED
ENG 1 FIRE ......................................................... TEST
EXTERNAL LIGHTS........................................ AS RQD
PROP BRAKE ......................... CHECK ON & LOCKED
ENG ROTARY SELECTOR ...........OFF START ABORT
DC/AC PANEL ................................................... CHECK
CVR..................................................................... TEST
SIGNS PANEL ................................................... CHECK
EMER EXIT LT TOGGLE SW .................................ARM
EMER EXIT DISARM LT ..............................NO LIGHT
DE-ICING/ANTI ICING ...................................... CHECK
PROBES HEATING ................................. CHECK OFF
WINDSHIELD HEATING ................................... CHECK
ACW PANEL ...................................................... CHECK
HYD PANEL...................................................... CHECK
EMER LOC TRANSMITTER ......... AUTO & NO LIGHT
ANNUNCIATOR LIGHT ................................... AS RQD
AIR COND PANEL............................................. CHECK
AVIONICS VENT ...................................................AUTO
OVBD VALVE .................................. CHECK GUARDED
OXYGEN PANEL............................................... CHECK
COMPT SMOKE ................................................... TEST
EXHAUST MODE .............................................RESET
ENG 2 FIRE ......................................................... TEST
Pedestal panel:
ATPCS TEST ...............................................PERFORM
INTERCOMM ................................. CHECK NEUTRAL
TRIMS .....................................TEST & SET NEUTRAL
FWS................................................... RCL AND CLEAR
IDLE GATE ......................................... CHECK PULLED
EMER AUDIO CANCEL................. CHECK GUARDED
BRAKE HANDLE.........................................CHECK ON
COM, NAV, TCAS ...................................SET & CHECK
CDLS (DAILY) .................... PERFORM CHECK (QRH)
RADAR ..................................................................SET
Central Panel:
STICK PUSHER ............................ CHECK NO LIGHT
PF PM
APM P/B ..........................................CHECK NO LIGHT
APM .............................................. PERFORM CHECK
PEC 1&2 .........................................CHECK NO LIGHT
BOOST ............................................................ CHECK
PWR MGT .................................................. CHECK TO
IESI .................................................. CHECK NO FLAG
EWD ................................................................ CHECK
EEC 1&2 .........................................CHECK NO LIGHT
ATPCS ............................................CHECK NO LIGHT
CAB PRESS PANEL........................................ CHECK
AUTO PRESS............... TEST & SET LANDING ELEV
ANTISKID PANEL........................................NO LIGHT
Glareshield:
EGPWS TEST P/B .......................................... PRESS
Comandante Primeiro-oficial
CA lateral panel: F/O lateral panel:
EFB (if installed) ..............................................ON/SET EFB (if installed) .............................................. ON/SET
COCKPIT COMM HATCH ...................................OPEN EXTRACT AIR FLOW ...................... OPEN/GUARDED
STICK PUSHER/SHAKER (DAILY) .....................TEST OXYGEN MASK ................................................. TEST
NW STEERING ............................................... AS RQD AUDIO SEL 2 .................................. CHECK NO LIGHT
OXYGEN MASK ...................................................TEST ATT/HDG/ADC ............................... CHECK NO LIGHT
AUDIO SEL 1 ..................................CHECK NO LIGHT DU REVERSION ..............................................CHECK
ATT/HDG/ADC ................................ CHECK NO LIGHT ELAPSE TIME .................................. SET OFF/RESET
DU REVERSION ............................................. CHECK F/O instrument panel:
TERRAIN ..................CHECK NO LIGHT & GUARDED CLOCK .............................................................CHECK
GPWS.......................CHECK NO LIGHT & GUARDED ICP....................................................................CHECK
CA instrument panel: DU 5 PFD .........................................................CHECK
CLOCK.............................................................. CHECK DU 4 ND/MFD ................................................... CHECK
ICP .................................................................... CHECK
DU 1 PFD .......................................................... CHECK
DU 2 ND/MFD ................................................... CHECK
MEMO PANEL .................................................. CHECK
Depress TEST switch and check on OVERHEAD Panel. Check associated AIR
CABIN SD page:
— CAB OK & SVCE OK green lights illuminate, provided associated doors are opened.
Press MW to silence CRC and extinguish the MW. Temporarily select CL out of FUEL
SO Position and check:
If not, depress HYD AUX PUMP P/B on the pedestal. When READY green light
illuminates, select PROP BRK ON.
CVR .............................................................................................................................TEST
CVR and DFDR test, on GPU:
— Press on the RCDR P/B (on the pedestal) and check ON light is illuminated;
— Depress the CVR TEST P/B and check needle in the green arc; or Depress the CVR TEST P/B for
5 seconds and wait ultil the green light illuminates;
— Stop the CVR by depressing the RESET P/B (on the pedestal) and check ON light extinguished.
Select EMER EXIT LT to ARM and check amber DISARM light extinguished;
Check NO DEVICE OFF and SEAT BELTS ON. Also check the MEMO PANEL.
DE-ICING/ANTI ICING ............................................................................................... CHECK
Check that all lights are extinguished, except AFR AIR BLEED fault light.
NOTA
Durante o SMOKE TEST verificamos o funcionamento do interfone e do PA:
Informar a Tripulação de cabine via PA sobre o início do teste com o anúncio:
“Tripulação smoke test”
Aguardar chamada dos Comissários pelo interfone para confirmar as indicações do
Flight Attendant Panel.
When test is over, press the exhaust P/B to restart the extract fan (MECH call will
sound during the reset).
Pedestal panel:
ATPCS TEST ......................................................................................................PERFORM
Turn the ATPCS knob to the left to ARM position and check:
For few seconds depress independently each single control rocker switch and
check the non-activation of the corresponding TRIM in both possible directions.
Check:
—NAV ND OVLY/TRAFFIC set to ABOVE position;
—SURV XPNDR 1 (When CA is the PF) or 2 (When FO is the PF) set to STDBY;
—TCAS set to AUTO.
— OPEN light................................................................................................FLASHES
Central Panel:
EWD........................................................................................................................... CHECK
Check TRIMS and FLAPS position indication and engine instruments (TQ, RTO TQ,
TO TQ, NP, ITT) without error flags. Check for any abnormal indication.
CA lateral panel:
Check if the required manuals and documents are installed on the ADDOCS folder
or onboard, according to QRH Required Manuals and Documents List.
NW STEERING................................................................................................... AS RQD
OXYGEN MASK ............................................................................................................TEST
NOTA
Antes de iniciar o teste da máscara, verificar se o Azultec está fora da fonia
utilizando o callout: “Azultec, cheque de máscara”.
CA instrument panel:
CLOCK .................................................................................................................... CHECK
ICP ........................................................................................................................... CHECK
Check DH/MDA selector positioned in MDA.
DU 1 PFD................................................................................................................. CHECK
Check no abnormal indications and no flags. Check FMA.
DU 2 ND/MFD ......................................................................................................... CHECK
PF PM
ENG FIRE 1.................................................PERFORM EXTERNAL INSPECTION
CVR......................................................................TEST
SIGNS...............................................................CHECK
ENG FIRE 2................................................PERFORM
ATPCS........................................................PERFORM
TRIMS...............................TEST AND SET NEUTRAL
FWS.................................................RCL AND CLEAR
LDG ELEVATION..................................................SET
NOTA
O Hotel Mode poderá ser acionado, a critério do Comandante, após as ações do
Preliminary Cockpit Preparation (short transit).
CVR .............................................................................................................................TEST
CVR and DFDR test, on GPU:
— Press on the RCDR P/B (on the pedestal) and check ON light is illuminated;
— Depress the CVR TEST P/B and check needle in the green arc; or Depress the
CVR TEST P/B for 5 seconds and wait ultil the green light illuminates;
— Stop the CVR by depressing the RESET P/B (on the pedestal) and check ON
light extinguished.
NOTA
O ENG FIRE TEST e o ATPCS STATIC TEST podem ser realizados com o motor
#2 em HOTEL MODE.
Quando: A leitura do Checklist deve ser solicitada após o departure briefing e abastecimento concluídos.
COMANDANTE PRIMEIRO-OFICIAL
BRAKE HANDLE ............. ENGAGED/PRESS CHECK ATIS................................................................. OBTAIN
NWS ....................................................... CHECK OFF SPS ................................................................ INITIATE
SEAT BELTS.......................................................... ON LANDING ELEVATION.......................................... SET
MEMO PANEL ................................................ CHECK
FUEL QUANTITY..................... CHECK & BALANCED
ENG FUEL USED .............................................RESET
ENG OAT .........................................................INSERT
ATC CLEARANCE ................. LISTEN/CROSSCHECK ATC CLEARANCE ............................... OBTAIN/COPY
PF PM
FMS .......................................................................SET
RADIOS & NAVS ..................................................SET
ALTIMETERS ....................................... SET & CHECK ALTIMETERS ........................................SET & CHECK
DEPARTURE BRIEFING ........................... PERFORM DEPARTURE BRIEFING .............................RECEIVE
COMANDANTE PRIMEIRO-OFICIAL
Call for “Final Cockpit Preparation Checklist”. Accomplish Final Cockpit Preparation Checklist
NWS.................................................................................................................CHECK OFF
SEAT BELTS ......................................................................................................................ON
MEMO PANEL .......................................................................................................... CHECK
FUEL QUANTITY ..............................................................................CHECK & BALANCED
Check on the EWD and SD ENG that the quantities are identical and that fuel tanks
are equally loaded. Check fuel quantity on board sufficient for the intended flight.
NOTA
Solicitar o UPLIFT para o Azultec. A diferença máxima entre o valor estimado e o
atual deve ser de 150kg.
LANDING ELEVATION..................................................................................................SET
ATC CLEARANCE........................................................................................... OBTAIN/COPY
INITIALIZATION: At power up, check FMS starts correctly, by checking the CONF
DATA and NAV DATA TEST results. Check STD DATA base expiry date. If expired,
swap database on NAV DATA page or ask for new database loading:
Press INIT (LSK 6L) to open the INIT page. FMS initialization should be prepared
using the following sequency:
Page Procedure
DATA MENU — Press INIT (1L)
— Confirn that the units intended by the crew for the flight are inserted
— Press RETURN (6L)
Page Procedure
Page Procedure
NOTA
Caso exista DME ou VOR/DME fora de serviço por NOTAM a Tripulação deverá
inibir os mesmos no FMS para cálculo de posição. Pressionar MCDU DATA e na
página NAV FRQ deselecionar os NAVAIDs relacionados.
ALTIMETERS .............................................................................................. SET & CHECK
Set with ICP and check on PFD. The Captain also set the IESI.
DEPARTURE BRIEFING....................................................................................PERFORM
NOTA
Quando necessário cumprir um gradiente de subida bimotor acima do padrão,
consultar FCOM PER.5.1.1 (Climb Performance).
Para operação em dias quentes, coordenar com Azultec o acionamento em Hotel Mode o quanto antes para
garantir a climatização da cabine. Caso a temperatura interna esteja excessivamente alta, avaliar liberar o
embarque somente após área livre para acionamento do Hotel Mode. Utilizar Packs em High Flow, avançando a
PL até o limite da gust lock.
Quem: Comandante.
Quando: Após finalizado o Preliminary Cockpit Preparation Procedure (exceto para condição sem GPU) o
acionamento pode ser realizado a qualquer momento. Recomenda-se a leitura do Final Cockpit Preparation
Checklist antes do acionamento.
Para evitar a ocorrência de NAC OVHT, quando com vento de cauda superior a 10 kts, coordenar com o Azultec /
ATC a antecipação do giro da hélice do motor 2 em AUTO.
NOTA
Para o acionamento, checar ambos MFDs na pag. FUEL-ENG SD e a voltagem do
GPU.
Quando: Procedimento é iniciado com a chegada da loadsheet. O checklist é solicitado antes do início do
pushback, ou no caso de saída sem pushback, antes da liberação da hélice.
TRIMS .....................................................CHECK
TAKE OFF DATA ................................ CONFIRM ACARS ...................................................... SEND
A partir do SPEECH ............................................ EXECUTE
anúncio PF may execute the speech.
“Embarque
encerrado”,
até o
fechamento
de portas.
Portas CDLS.............................................................. ON
fechadas, DOORS ................................... CHECK CLOSED
cheque de SEAT BELTS .................................... CHECK ON
segurança NO DEVICE .................................. CHECK OFF1
efetuado pelo NW STEERING ..................................... AS RQD
Azultec TAIL PROP ...................... CONFIRM REMOVED
START UP CLEARANCE ....................... OBTAIN
Por solicitação do Comandante.
Quando BEACON ......................................... …………ON
autorizado *Day time NAV LIGHT ....................................ON
Push Back e/
ou
acionamento.
Call for “Before Propeller Rotation Checklist” Accomplish “Before Propeller Rotation Checklist”
1. O aviso luminoso de NO DEVICE deve ser acionado e mantido até o FL100 sempre que a operação LVO for
realizada.
NOTA
Após realizada a análise do SPS o Primeiro-Oficial deve verbalizar os resultados
para o Comandante checar as velocidades no MCDU.
Press PERF
Check on PERF TAKE OFF page:
— V1, VR and V2
Quando as velocidades fornecidas pelo SPS diferirem das
velocidades forncecidas pelo FMS, as velocidades dadas pelo
SPS devem ser manualmente inseridas.
NOTA
Caso apareça a mensagem RANGE ERROR no scratch pad, insira V2 + 1 ou 2 Kt.
Se a mensagem persistir significa que a V2 está abaixo do valor mínimo possível,
neste caso, a análise de decolagem deve ser checada novamente.
SPEECH ..............................................................................................................EXECUTE
A reference to Azul’s punctuality must be enphisized during the PA announcement
to the custumers.
BEACON ........................................................................................................................ ON
Set ON when start up or pushback clearance received.
Pressione DL Key
— On APPLICATION MENU press AOC STD (2R)
Eg.: Flight AZU 4310 - 09 (Date UTC) From: SBKP To: SBSR
Departure time: 11:11 Z (HOTRAN)TRIP TIME 01:00 (ETE
from OFP)
Para evitar a ocorrência de NAC OVHT, quando com vento de cauda superior a 10 kts, coordenar com o
Azultec / ATC a antecipação do giro da hélice do motor 2 em AUTO.
“Rotation”
NP ..................................... CHECK STABILIZED
Pushback “CL 2 AUTO”
finalizado e CL 2....................................................SET AUTO
Brake Handle “Single channel”
ON After brake handle ON and at least one “Lo pitch”
engine in LO PITCH:
Em caso de Dual Engine Taxi Out o acionamento do motor 1 pode ser realizado durante o procedimento de
pushback ou logo após o término do mesmo. Realizar acionamento do motor conforme descrito no item 3.13.3 -
Engine #1 Start Sequence.
WARNING
Está proibido o procedimento de Power Back.
Fica a critério do Comandante a partida de ambos os motores antes do início do taxi. É recomendado o dual
eng taxi, sempre que:
“CL 2 AUTO”
CL 2....................................................SET AUTO
“Single channel”
“Lo pitch”
NOTA
O acionamento do motor 1 deve ser realizado conforme descrito no 3.13.3 - Engine
#1 Start Sequence..
3.13 Taxi
—Anunciar a intenção de realizar o procedimento de SETO para o F/O antes do início do pushback,
preferencialmente durante o Departure Briefing;
—Avaliar as condições operacionais para a decisão de adotar o SETO: gross weight, tempo de warm-up do
motor; tráfego aéreo; distância de taxi; slope, temperatura elevada na cabine de passageiros e condições
físicas do pátio/taxiway;
—Curvas fechadas para o lado do motor 2 (operating engine) ficarão dificultadas. Sempre que possível iniciar
o SETO com uma leve curva para o lado do motor parado, o que resultará em menor potência requerida
devido a menor resistência.
A execução de ações não-essenciais, como flows, checklist e manuseio de manuais, são proibidas durante
cruzamento de pistas. Estes itens deverão ser suspensos e retomados após a aeronave finalizar o
cruzamento ou taxi pela pista. Os Pilotos devem identificar e verificar área livre antes de cruzar ou ingressar
em uma interseção. Atenção especial deve ser dada para as seguintes localidades, e os Pilotos deverão
verbalizar um para o outro a verificação da área livre:
—Para quebrar a inércia no início do táxi, é requerida maior potência, portanto, gerenciar a velocidade de
taxi para evitar a parada total da aeronave;
—Procurar iniciar as curvas quando houver atingido a velocidade adequada, evitando alta setagem de
potência durante as mesmas;
—Evitar curvas fechadas sempre que possível para minimizar perda de energia cinética e desgaste dos
pneus;
—Ao se aproximar de uma curva, manter velocidade adequada considerando condições da taxiway (piso
danificado, molhado, escorregadio, contaminado, etc.);
—Se a velocidade de táxi estiver alta, aplicar frenagem constante até redução considerável de velocidade e
liberar os freios, para permitir o resfriamento do conjunto. Evitar aplicação de freios por períodos
prolongados;
—Não aplicar comandos de Steering com a aeronave parada.
NOTA
Durante o taxi os dois Pilotos devem permanecer com a carta de aeroporto para
referência.
“Brakes check”
PL..........................................................................GI
“Your brakes”
“My brakes”
LH & RH BRAKES.....................PRESS
SIMULTANEOUSLY
“My brakes”
“Your brakes”
LH & RH BRAKES........................................PRESS
SIMULTANEOUSLY
“Emergency brake”
EMER BRK.....................................................APPLY
Aplicar o Brake Handle somente até observar a
atuação dos freios, não é necessário aplicar até a
posição EMER.
Continue Taxi
WARNING
Os cheques dos freios sempre devem ser realizados aplicando frenagem sútil
para evitar incidentes na cabine de clientes.
Brakes Check - Após iniciar movimentação da aeronave reduzir a potência para GI, realizar o cheque de
normal brakes verificando frenagem simétrica e correta, em ambos lados (CA e FO) seguido pelo cheque
do EMER BRK.
Posição dos pés - O correto posicionamento dos pés nos pedais é essencial para garantir aplicação da
frenagem necessária para cada fase de operação. Durante o taxi e pouso os pés devem estar
posicionados inteiramente nos pedais, permitindo a frenagem máxima. Durante a decolagem os pés
devem estar posicionados com os calcanhares no assoalho evitando frenagem inadvertida.
COMANDANTE PRIMEIRO-OFICIAL
INSTRUMENTS ............................................... CHECK INSTRUMENTS ............................................... CHECK
FMA ................................................................. CHECK COUPLING ...................................................... CHECK
FGCP .................................................................... SET
FMA.................................................................. CHECK
TO CONFIG ........................................................ TEST
RECALL P/B ............................................... DEPRESS
Call for “Taxi Checklist” Accomplish Taxi Checklist
TO CONFIG .................................................................................................................TEST
Depress TO CONFIG TEST SW and check TO CONFIG OK message on EWD.
RECALL P/B........................................................................................................DEPRESS
Press RECALL and check no pendent messages on EWD.
COMANDANTE PRIMEIRO-OFICIAL
TAKEOFF BRIEFING.................................. PERFORM TAKEOFF BRIEFING ................................ PERFORM
FLIGHT CONTROLS ....................................... CHECK GUST LOCK ......................................................... OFF
OVERHEAD PANEL ...........................................SCAN FLIGHT CONTROLS........................................ CHECK
DU CONFIGURATION..................................... CHECK XPDR/TCAS..............................................ALT/ABOVE
AIR FLOW ............................................ CHECK NORM
DU CONFIGURATION ..................................... CHECK
Call for “Before Takeoff Checklist” Accomplish Before Takeoff Checklist Down to the line
OVERHEAD PANEL...................................................................................................SCAN
Scan all lights extinguished except anti icing and ENG de-ice selection if required.
EXHAUST amber light remains displayed for 2 minutes after engine start up, wait
until EXHAUST light extinguishes before initiating takeoff run.
DU CONFIGURATION............................................................................................. CHECK
After engine start up, DU 2 must remain in FUEL-ENG SD page until OIL TEMP
reaches the green band (engine warm up), then set NAV ND for takeoff. VCP and
MCDU must be set as follow:
Display PF PM
VCP ND / NAV ND / COMM
MCDU PERF TAKE OFF PAGE F-PLN PAGE¹
¹Recommended
If during any moment prior for takeoff a runway change occurs, carefully confirm if
ATC clearance agrees with FMS (RWY, SID, Constraints and Takeoff Module on
SPS).
Display PF PM
MFD ND (NDB and VOR 1+2 MAN) ND / COMM
MCDU PERF TAKE OFF PAGE F-PLN PAGE¹
¹Recommended
NOTA
Caso a GUST LOCK for reengajada, o flow e o checklist do Before Takeoff Down to
the Line devem ser refeitos.
NOTA
O primeiro oficial deverá solicitar a autorização para a decolagem após finalizar a
leitura do Before Takeoff checklist Down To the Line.
COMANDANTE PRIMEIRO-OFICIAL
TAKE OFF RWY .......................................... CONFIRM TAKE OFF RWY...........................................CONFIRM
EXTERNAL LIGHTS ............................. REQUEST ON BLEED VALVES ..............................................AS RQD
EXTERNAL LIGHTS ....................................... SET ON
CABIN CREW ................................................. ADVISE
LATERAL FD BAR ......................................... CENTER LATERAL FD BAR .........................................CENTER
RUDDER CAM............................................... CENTER WEATHER RADAR ........................................AS RQD
Call for “Below The Line” Accomplish Before Takeoff Checklist Below The Line
CAUTION
Para mitigar risco de ingresso em pista errada, o Comandante deverá verificar
e verbalizar a identificação da pista antes de cruzar a barra de parada do
ponto de espera. Ambos os Pilotos deverão verificar a aproximação final livre
de tráfego antes de ingressar na pista.
Com a aeronave alinhada com a centerline da pista, avançar as Power Levers até o final da green band e
checar motores estabilizados, então avançar as PLs até a posição NOTCH ou RAMP.
WARNING
Proibida decolagem estática.
Afim de otimizar o ROT (Runway Occupancy Time) é permitido realizar a técnica de Rolling Takeoff. O
ingresso na pista deve ser realizado com o Before Takeoff Checklist completo. A potência de decolagem é
ajustada sem a utilização dos freios, estando a aeronave em movimento ou não – a potência de
decolagem somente será aplicada com a aeronave alinhada com o eixo da pista de decolagem.
Para manter a aeronave alinhada com a centerline da pista durante a corrida de decolagem, o
Comandante deverá utilizar leves comandos de steering até que o rudder ganhe efetividade aerodinâmica.
Para melhorar a efetividade do nose wheel steering aplicar leve comando de nose down no manche e ir
cedendo o manche a medida que a corrida de decolagem progride.
O ATR demonstra necessidade de correção com comando de aileron para o lado do vento para
decolagens com vento de través. A perda de eixo da pista durante a corrida de decolagem normalmente
ocorre quando o aileron está na posição neutra ou com deflexão insuficiente.
— Para decolagem, o uso do nose wheel steering para a manutenção do eixo da pista é recomendado
apenas durante o início da corrida de decolagem até o rudder obter efetividade aerodinâmica (IAS
~40 kt). Após essa velocidade o ganho de controle aerodinâmico demonstra-se rápido e efetivo e
dispensa o uso do nose wheel steering;
— As ações no nose wheel steering devem ser suaves e progressivas, principalmente com o aumento
de ground speed;
— Durante a corrida de decolagem deve-se evitar ciclar o rudder pedal, especialmente no início da
rolagem enquanto o nose wheel steering estiver em uso: a combinação de comando desnecessário
de rudder (com o ganho de efetividade aerodinâmica) e o controle do nose wheel pode levar a
oscilações desconfortáveis.
WARNING
A correção de aileron é essencial para a manutenção do eixo da pista durante
uma decolagem com vento de través. O Comandante deve enfatizar no
briefing com o FO a manutenção da correção de aileron contra o vento até a
transferência de controles.
Ao atingir a VR, rodar suavemente a aeronave em movimento constante e seguir a FD bar. Utilizar razão de
rotação de aproximadamente 2 a 3° por segundo e nunca exceder pitch 7.5° durante o liftoff. Peso de
decolagem elevado, alta temperatura ambiente ou falha de motor na decolagem podem requerer uma
menor razão de rotação. A técnica correta de rotação da aeronave é importante para assegurar que a
performance adequada seja atingida. O liftoff irá ocorrer antes de atingir a atitude de subida inicial. Após
o liftoff, assim que uma razão de subida positiva seja estabelecida, deve ser comandado landing gear UP
e o SLIP deve manter-se centrado até que o Yaw Damper seja acoplado.
A acceleration altitude utilizada como referência nas operações da Azul é calculada nas análises de
decolagem (SPS TO Module). A acceleration altitude deve ser selecionada no DH/MDA knob para
referência no altitude tape, e corrigida para a centena superior (Exemplo: acceleration altitude da análise
435 ft, selecionar 500 ft). Ao atingir a acceleration altitude, o PF deverá ajustar o pitch permitindo a
aceleração da aeronave, evitando negative climb.
Quando houver necessidade, após a decolagem, de mudança de proa superior a 180° para interceptar o
rumo da saída, é recomendada a adoção do procedimento de close-in turn com o objetivo de reduzir o raio
de curva e melhorar a performance de subida. A close-in turn deverá ser iniciada após 400 ft AFE. Ao
passar pela acceleration altitude solicitar “Climb Sequence” e “Speed to VFTO”, mantendo a
configuração de FLAP 15. Ao final da curva, quando em rota no rumo da saída, o PF deverá retomar a
aceleração solicitando “Speed Auto”.
EVENTO PF PM
VFTO “VFTO”
“Flaps zero”
SPEED ............................................................ CHECK
“Speed checked”
FLAPS ........................................................ SET ZERO
EWD........................................................CHECK
“Flaps zero”
Configuração
As soon as workload permits, PF calls for Accomplish After Takeoff Checklist Down To The
limpa Line
confirmada
“After Takeoff Checklist”
Quem: Solicitado pelo PF, o checklist é lido pelo PM, conforme quadro abaixo.
Quando: Após a configuração limpa for confirmada e a carga de trabalho permitir, o PF poderá solicitar o
After Takeoff Checklist.
NOTA
O aviso de atar sintos pode ser desligado após a leitura do After Takeoff Down to
The Line a critério do Comandante.
3.17 Climb
O ATR 72 apresenta as seguintes climb speeds:
Recomenda-se realizar a subida com a Standard Speed (170kt). O único modo autorizado para a subida, conforme
filosofia de uso do AFCS, é o modo IAS. Quaisquer outros modos são considerados BASIC MODES e não podem
ser selecionados para a subida.
EVENTO PF PM
Ao cruzar o “Flight level one zero zero” CABIN CREW .................................................ADVISE
FL 100 “Tripulação, 10.000 pés”
NOTA
Ao passar o FL100 o PM deverá disponibilizar a carta de rota, aberta no quadrante
de sobrevoo (conforme MGO). Consultar o GRID MORA e o single engine
gross celling, são práticas recomendadas para aumentar a consciência
situacional da tripulação em uma eventual emergência.
3.20 Cruise
Este procedimento é realizado para configurar a aeronave para a fase de cruzeiro e verificar periodicamente o
combustível, pressurização, integridade dos sistemas e a navegação.
Quando: Ao atingir a CRUISE SPEED. O monitoramento do voo deverá ser realizado periodicamente durante a
fase de cruzeiro.
EVENTO PF PM
One thousand ISA...........................................................CHECK
to go
Ao nivelar: TCAS ....................................................SET BLW
Ao atingir a “Cruise procedure”
CRUISE TQ & SPEED .......................................... CHECK PWR MGT.................................................... CRZ
SPEED ALTIMETERS ......................................... CHECK ALTIMETERS..........................................CHECK
Durante a fase FUEL / FOB ........................................ MONITOR FUEL / FOB........................................ MONITOR
CRUISE checar WIND ........................................CHECK/ADJUST SD PAGES ..............................................CHECK
periodicamente NAVIGATION ............................................... FILL
SD PAGES............................................................................................................... CHECK
It is recommended to verify every system SD page at each flight hour.
NAVIGATION ................................................................................................................ FILL
It is mandatory to fulfill the navigation every flight.
—Condições de formação de gelo não presentes e não previstas na rota voada. O uso do Long Range
Cruise em condições de gelo é proibido;
—As tabelas de Long Range Cruise estão disponíveis no QRH. É necessário o posicionamento das Power
Levers fora de NOTCH para selecionar o TQ necessário para manter a velocidade calculada pelo FMS.
Os valores obtidos na tabela devem ser usados como referência.
WARNING
Em caso de degradação das condições meteorológicas com previsão de
Entering Icing Conditions as PLs deverão ser imediatamente reposicionadas
em NOTCH e o regime de MAX CRZ selecionado no MCDU. Em caso de
Engine Failure as PLs devem ser imediatamente reposicionadas em NOTCH e
o PWR MGT em MCT.
—PF deve consultar a página VNAV 2/2 e obter o valor da ▲ ISA ao nivelar.
—Na página do QRH referente ao cruise weight consultar os parâmetros, conforme exemplo abaixo:
Os valores obtidos no QRH devem ser utilizados apenas como referência em relação aos valores calculados
pelo FMS, os quais devem ser preconizados.
Os modos verticais do FGCP previstos pelo fabricante para descida são: V/S, IAS, VNAV V/S e VNAV PATH.
O gerenciamento do FGCP fica a critério do PF.
Quando o modo VNAV PATH for utilizado para a descida, se o modo for ativo previamente ao TOD, a rampa
configurada será reajustada com um novo ângulo para o ponto no qual a descida for iniciada. Por este motivo,
para manter a rampa configurada no FMS, o modo VNAV PATH deve ser ativo somente quando o TOD for
atingido.
Se o modo VNAV PATH for utilizado durante um procedimento de não precisão, o modo vertical deve ser
revertido para V/S antes de realizar a seleção da Go Around Altitude, exceto para procedimentos RNP
quando o modo V-FP for utilizado.
Para os procedimentos de precisão, ILS, o modo VNAV PATH deve ser revertido para V/S, ou IAS, assim que
o procedimento for autorizado.
Caso seja necessário realizar uma descida com um ângulo ou velocidade diferentes das citadas abaixo, por
necessidades operacionais, não há restrições desde que os limites operacionais da aeronave sejam
mantidos.
Quando for necessário realizar esperas em razão de tráfego aéreo ou meteorologia adversa no destino, a
velocidade aplicada nestes procedimentos deve ser 150kt, exceto quando houver restrições operacionais.
Considerando que o ATR não possui auto throttle, os Pilotos devem manter a consciência situacional elevada
durante toda a descida, gerenciando constantemente a energia (cinética X potencial) da aeronave e o perfil de
descida, ajustando a potência sempre que necessário.
A descida econômica, utilizando rampa de 4° e velocidade de 200 kt é o perfil de descida que garante a maior
eficiência considerando o consumo de combustível. Este perfil deve ser utilizando em localidades com baixa
incidência de tráfego aéreo.
Em terminais movimentadas a descida econômica pode ser executada desde que não haja interferências nos
demais tráfegos em aproximação.
Para otimizar o perfil de descida nas ocasiões onde não for possível realizar a descida com 200kt também é
previsto pelo FCOM ATR a descida de 4° com 240kt. Embora este perfil seja menos econômico que a descida
4°/200kt, apresenta ganhos em relação a descida padrão. A distância para desaceleração deverá ser
gerenciada de forma que se mantenham os níveis de segurança e se atinja os parâmetros de aproximação
estabilizada dentro da janela de 1000ft.
A descida de 4° e 240kt não deve ser realizada em condições meteorológicas desfavoráveis, com a atmosfera
instável.
Procedimento Operacional:
Durante o Descent Preparation (3.22 - Descent Preparation) o PF (Pilot Flying) deverá selecionar na
página de PERF INIT do MCDU a opção de descida com 4 graus.
Ao iniciar a descida, o PF deverá selecionar 200 kt ou 240kt via Speed Target ou preencher no MCDU a
velocidade no F-PLAN. A distância para desaceleração deverá ser gerenciada de forma que se mantenham
os níveis de segurança e se atinja os parâmetros de aproximação estabilizada a no mínimo 1000FT AFE.
NOTA
Abaixo de 5.000 ft AGL é recomendado uma razão máxima de 1.500 ft/min
Quando: A preparação e o briefing de aproximação devem ser finalizados antes do TOD enquanto a carga de
trabalho na cabine é baixa. O checklist é executado no início da descida.
EVENTO PF PM
Optional:
Press FPLN key twice
Copy of the active FPLN and prepare:
—Diversion to ALTERNATE, or
—Procedure to the other runway, or
—Special Engine Failure Procedure for a single engine
go around, or
—Circling procedure.
Page Procedure
RADIOS/NAVAIDS:
VCP ou RMS Selecionar frequência dos NAVAIDs e ativar os BRGs
FGCP Selecionar CRS apropriados
Verificar NAV SOURCE, NAVAIDs, BRGs e COURSE selecionados
PFD Verificar VOR/ILS 1&2 em MANUAL TUNE, se necessário, e inserir MDA/
DA.
NOTA
Caso ATIS informar VOR ou DME fora de serviço a Tripulação deverá deselecioná-
los no MCDU: Pressionar DATA, NAV FRQ e deselecionar os NAVAIDs requeridos.
¹ Recommended
NOTA
No início da descida o PM deverá guardar a carta de rota no chart wallet e realizar o
ICING TEST caso seja o ultimo voo do dia da aeronave.
*Na resposta para os itens LDG ELEVATION e DH/MDA devem ser verbalizados os valores selecionados e
lidos no AUTO PRESS e no PFD respectivamente.
EVENTO PF PM
Ao cruzar o “Flight level one zero zero” CABIN CREW.........................................ADVISE
FL 100 / ou “Tripulação, 10.000 pés”
10.000 ft “Ten thousand”
SD PAGES ............................................. CHECK
PRESSURIZATION ................................ CHECK
NO DEVICES .................................................ON
EXTERNAL LIGHTS.......................................ON
ANTI/DE ICING1 ...........................................OFF
ICING AOA pb¹..............................................OFF
1. No ultimo voo do dia, livre de condições de gelo finalizar o ICING TEST e após o pouso reportar no TLB.
Porém, considerando que muitos fatores podem influenciar na aproximação como: peso da aeronave,
vento, vetoração pelo ATC, distância/altitude disponível para desaceleração. Desta forma não existe uma
única maneira para atingir esses objetivos. Em alguns casos, em nome da segurança de voo, pode-se
antecipar a configuração da aeronave para estabilização da aproximação.
Visando a economia de combustível e redução de emissão de gases (CO2), é desejável manter a potência
reduzida o maior tempo possível durante a descida. Para isso, é recomendado sempre que possível,
planejar e realizar a aproximação em descida constante (Constant Descent Approach – CDA), desde que
todos os constraints de velocidade e altitude do procedimento sejam cumpridos. Duas ferramentas
importantes no gerenciamento da descida são:
A utilização das Condition Levers em 100% OVRD (100% NP), em situações normais, é um recurso
disponível tanto para a redução de velocidade em uma aproximação, quanto para a manutenção da Vapp
durante a aproximação final em caso de turbulência. A utilização deste recurso altera as características de
pilotagem em relação à uma aproximação padrão na posição Auto com 82% de NP. Por este motivo,
alguns critérios devem ser observados conforme a seguir:
Seleção de Auto para 100% OVRD – As Condtion Levers podem ser selecionadas de Auto para 100%
OVRD em qualquer momento durante a aproximação até 1000 FT AGL;
Redução de 100% OVRD para Auto – Caso a utilização de 100 % OVRD tenha sido para redução de
velocidade, as mesmas podem ser selecionadas novamente para Auto antes que seja iniciada a
configuração da aeronave para aproximação, ainda com Flaps 0. Caso contrário, as Condition Levers
devem permanecer em 100% OVRD até o pouso;
WARNING
A redução das CLs é considerada ação crítica, portanto, o PM deve executar a
redução enquanto o PF deve guardar fisicamente a posição AUTO evitando o
posicionamento inadvertido para feather.
Aproximação Final – A utilização de 100% OVRD durante a aproximação final requer um constante
monitoramento da velocidade de aproximação uma vez que a aeronave se torna mais reativa aos
comandos de Power Lever;
Flare – A utilização de 100% OVRD pode ser fator contribuinte para ocorrências de Tail Strike se não
houver o correto gerenciamento de energia da aeronave. Sempre que a aproximação for executada nesta
condição atentar para a correta manutenção da Vapp. Após 20ft nunca realizar a redução repentina das
PLs. Reduzi-las de forma gradual e lenta a fim de manter a Vapp e Pitch dentro dos limites aceitáveis para
o Flare (Vapp – 5kt e Pitch +5°);
After Landing – As CLs podem ser mantidas em 100% OVRD até o corte dos motores;
Go Around – Em caso de aproximação perdida quando utilizando as CLs em 100% OVRD as mesmas
devem ser posicionadas para Auto assim que a altitude aceleração (1000ft AGL) for atingida, antes de
posicionar o PWR MGT para Climb. A redução da Condition Lever é considerada crítica quando
executada em voo e deve ser guardada fisicamente.
Ambos os Pilotos devem estar de acordo com a utilização das Condition Levers em 100 % OVRD. Sempre
que for identificada a possibilidade ou intenção de utilização de CL em 100% OVRD, isto deve ser
abordado no Briefing de Aproximação, destacando todos os itens de atenção até o pouso ou arremetida.
Unexpected 100% NP – Quando ocorrer em ambos motores o avanço de NP para 100% abaixo de
1000ft, por posicionamento das PLs acima de 49°, se os critérios de estabilização forem mantidos e ambos
os Pilotos estiverem de acordo, a aproximação poderá ser mantida. Nesta situação, as CLs devem ser
mantidas na posição Auto e se houver o alerta de ENG PROP NP, o Checklist poderá ser executado após
o pouso, a critério da Tripulação.
Se apenas um dos motores tiver o avanço de NP para 100% abaixo de 1000ft a arremetida deve ser
considerada.
Está proibido utilizar o PWR MGT abaixo de 1000ft, alternando entre a posição CRZ e TO, para reduzir o
NP de 100% para 82%.
Desvios não prontamente corrigidos abaixo de 1.000 ft AFE ou 500 ft AFE (Circuito de Tráfego Visual),
como por exemplo, ajuste imediato de velocidade em função de uma rajada de vento, representam um
risco à segurança de voo e devem resultar em uma arremetida.
Todos os esforços devem ser realizados com o objetivo de estabilizar a aproximação antes da janela de
estabilização, independentemente do tipo de aproximação executada. O PM deverá monitorar os
parâmetros de voo e realizar a verificação dos critérios de aproximação estabilizada, através de um dos
seguintes callouts:
ou
WARNING
Dar prosseguimento a uma aproximação não estabilizada é considerado
inaceitável. O PM sempre deve informar, quando uma aproximação não
estabilizada ocorrer e o PF deve obrigatoriamente, iniciar a arremetida.
Conforme o MGO, considera-se incapacitação de um Piloto sempre que:
- Não responder a callout efetuado 2 vezes;
- Não responder de forma coerente ou não agir para corrigir um alerta;
- Desvios constantes nos padrões operacionais, devendo o PM assumer o
controle da aeronave se assim for necessário.
O ATR 600 se enquadra na categoria B e deve utilizar os mínimos publicados para esta categoria nas
cartas aeronáuticas em vigor. A Azul utiliza o conceito de Corrected Minimums. Os mínimos lidos nas
cartas em vigor devem ser, portanto, corrigidos de acordo com a tabela abaixo:
Exemplos:
DH publicada 112 ft → DH corrigida 115 ft
DA publicada 2.345 ft → DA corrigida 2350 ft
MDA publicada 1.640 ft → MDA corrigida 1.670 ft
Altitude do campo 1.345 ft → MDA corrigida 1.900 ft (circuito de tráfego visual)
As Tripulações da Azul devem sempre planejar a utilização deste perfil a não ser que o Piloto julgue que a
situação requeira antecipação da configuração da aeronave.
As distâncias 15, 10, 7, e 5 NM devem ser entendidas como referência para manter a consciência situacional
e facilitar a estabilização da aproximação.
Configuration Guide
6 NM to RWY
“Setgoaroundaltitude”
ϭϱEDƚŽZtz
10 NM to RWY
PL = FI 7 NM to RWY
Checar: 5 NM to RWY
IAS ~170 kt Flaps 15
IAS reduce to 140 kt 'ĞĂƌŽǁŶ
Flaps 30
Reduce to Vapp 1.000 ft AFE
“Before LandingŚĞĐŬůŝƐƚ”
“XXXX ft Stable”
ou
“Not Stable, Go around”
3° Runway
NOTA
Configuration Guide é uma referência para a configuração da aeronave nas
operações normais da Azul. Desvios necessários podem ser realizados para
garantir a segurança de voo ou para cumprir determinações do ATC.
Selecione ADF BRG pointers e marcadores se disponíveis, regulando o volume do MKR no audio control
panel. A critério do PF, a interceptação do localizer pode ser realizada em LNAV até o OM. O PM deve realizar
crosscheck do curso do localizer através dos meios disponíveis (BRG pointers, ILS raw data).
A configuração da aeronave nos procedimentos de precisão deve ser realizada de acordo com o Standard
Configuration Guide, respeitando as distâncias regulamentares de interceptação do ILS.
EVENTO PF PM
Distância PL .................................................. FLIGHT IDLE
adequada SPEED MODE..............................CHECK AUTO
para a pista. “Activate approach speed” APP SPD ............................................ ACTIVATE
MCDU: PERF/APPROACH PAGE
SPEED MODE..............................CHECK AUTO
“Approach speed activated”
EVENTO PF PM
7 NM to RWY SPEED ................................................... CHECK
“Flaps 15” SPEED ................................................... CHECK
“Speed checked”
FLAPS ..................................................... SET 15
EWD ....................................................... CHECK
“Flaps 15”
CABIN CREW.........................................ADVISE
“Tripulação preparar para o pouso”
5 NM to RWY SPEED ................................................... CHECK
“Gear down” SPEED ................................................... CHECK
“Speed checked”
LDG GEAR LEVER ..........................SET DOWN
PWR MGT .............................................. SET TO
TAXI & TO LIGHT ...................................SET ON
TLU LO SPEED...................................... CHECK
LDG GEAR 3 “Gear down, three greens”
GREEN
LIGHTS
IAS < SPEED SPEED ................................................... CHECK
TAPE “Flaps 30” SPEED ................................................... CHECK
DOUBLE LINE “Speed checked”
MARK FLAPS ..................................................... SET 30
EWD ....................................................... CHECK
“Before landing checklist” “Flaps 30”
Efetuar o BEFORE LANDING CHECKLIST
“Before landing checklist complete”
Janela de “1.000 stable”
estabilização:
--------------------------------------------- --------------------- ou -------------------------
1.000 ft AFE
“Not stable, go around”
“Go around, set power, flaps 15”
Consultar GO AROUND Procedure
80 ft above DA “Approaching Minimums”
Dividir tempo entre monitorar instrumentos e
buscar contato visual com a pista
DA Approach “Minimums”
Lights IN “Approach lights”
SIGHT1
“Continue”
DA Runway IN “Runway”
SIGHT2 “Continue”
Consultar LANDING Procedure
DA Runway “Minimums, no contact”
NOT IN “Go around, set power, flaps 15”
SIGHT3 Consultar GO AROUND Procedure
1. Este evento ocorre com a visualização das luzes de pista na DA, porém sem visualizar a pista. Neste caso o Piloto
pode descer até 100 pés acima da altitude da zona de toque.
2. Este evento ocorre com a visualização da pista na DA ou a 100 pés acima da altitude da zona de toque (caso a
condição 1 tenha acontecido).
3. Este evento ocorre quando a pista e as luzes de pista não são visualizadas na DA, ou quando a pista não for
visualizada quando 100 pés acima da altitude da zona de toque.
O QRH contém em Additional Procedures um guia para aproximação ILS CAT II que deverá ser utilizado para
a preparação da cabine, para a aproximação e para o approach briefing. Este guia descreve os requisitos e
restrições para a operação ILS CAT II.
3.25.4.1 Limitações
— Selecionar a Decision Height (DH), corrigida conforme item 3.5.9 - Ajuste de Mínimos;
— Selecionar a frequência do ILS e o final approach course, conforme carta do procedimento em vigor;
— Utilizar o QRH para verificar se os mínimos para a execução do procedimento são atendidos e para
— estruturar o approach briefing;
— A configuração da aeronave permanece padrão (Flap 30) e o cálculo da VAPP permanece inalterado.
— Caso as referências visuais externas com a pista sejam suficientes e seja possível uma descida
estabilizada e segura até o ponto de toque (TDZ), o PF deverá anunciar “Continue” e prosseguir
para o pouso. O PM deverá continuar a monitorar os instrumentos da cabine até o touchdown e
alertar o PF sobre qualquer desvio do normal profile. O piloto automático deverá ser desacoplado no
mínimo a 80 ft;
— Caso as referências visuais com a pista sejam insuficientes ou se a aeronave encontrar-se em uma
posição em que uma descida estabilizada até o ponto de toque (TDZ) não seja possível, o PF deverá
anunciar “Go around, set power, flaps 15”, pressionar o GA P/B, avançar as PLs para Ramp e
iniciar o procedimento de aproximação perdida, atentando para a manutenção da VGA. O PM deverá
monitorar os instrumentos da cabine e informar o PF sobre qualquer desvio do go-around normal
profile;
NOTA
O PM deverá realizar um callout indicando que um parâmetro de voo excedeu os
critérios de estabilização sempre que tais valores não estiverem de acordo
conforme previsto em 3.25.1.4 Critérios de Aproximação Estabilizada
NOTA
Esta autorizado executar os procedimentos de CAT II quando as condições
estiverem equivalentes a CAT I ou superiores somente em voos de instrução ou
quando solicitado por Operações de Voo por motivos específicos (ex: processo de
certificação). A Tripulação deverá estar atenta a possíveis variações de sinais de
LOC e/ou GS devido as áreas de proteção do ILS não estarem ativas, situação que
ocorre somente em LVP. Desta forma, é essencial que o PF esteja preparado para
assumir o controle manual da aeronave em qualquer momento da aproximação.
Caso qualquer anormalidade ou FWS message seja apresentada durante a aproximação, assim como
alertas de CAT 2 INVALID, EXCESS DEVIATION ou AFCS Failures, o procedimento de aproximação
perdida deverá ser iniciado.
Durante a aproximação, se ocorrer um Engine Failure, estando a aeronave trimada e estabilizada acima
de 1000 ft AFE e o Comandante julgar que prosseguir para pouso é a atitude mais segura a ser tomada,
deverão ser utilizados os mínimos para ILS CAT I. Consultar item 5.14 - Engine Failure On Final Approach.
EVENTO PF PM
Distância PL............................................................FLIGHT
Adequada IDLE SPEED SEL ........................ CHECK AUTO
para a pista “Activate approach speed” APP SPD............................................ ACTIVATE
MCDU: PERF/APPROACH PAGE
SPEED SEL ................................. CHECK AUTO
“Approach speed activated”
EVENTO PF PM
Procedimento DU CONFIGURATION ............................ CHECK DU CONFIGURATION ............................CHECK
ILS CAT II APP MODE .................................................. SET FMA........................... CHECK LOC/ GS ARMED
autorizado “APRROACH”
"LOC and Glide Blue"
"Checked"
LOC* no FMA “LOC Star” RUNWAY AXIS........................................CHECK
RUNWAY HDG............................................. SET DUAL ILS ........................................ CHECK SET
“Checked”
GS* no FMA “GS Star”
GO AROUND ALT ........................................ SET
"GO AROUND ALTITUDE XXXX FT" FMA...................................................CHECK GS
FMA...................................................CHECK GS
“Checked”
LOC and
Glide “LOC and Glide”
capturado “Checked”
9 NM to RWY SPEED .................................................... CHECK
“Flaps 15” SPEED ....................................................CHECK
“Speed checked”
FLAPS......................................................SET 15
EWD........................................................CHECK
“Flaps 15”
CABIN CREW ........................................ ADVISE
“Tripulação preparar para o pouso”
7 NM to RWY SPEED .................................................... CHECK
“Gear down” SPEED ....................................................CHECK
“Speed checked”
LDG GEAR LEVER.......................... SET DOWN
PWR MGT...............................................SET TO
TAXI & TO LIGHT................................... SET ON
TLU LO SPEED ......................................CHECK
LDG GEAR 3 “Gear down, three greens”
GREEN
LIGHTS
IAS < SPEED SPEED .................................................... CHECK
TAPE “Flaps 30” SPEED ....................................................CHECK
DOUBLE “Speed checked”
LINE MARK FLAPS......................................................SET 30
EWD........................................................CHECK
“Flaps 30”
“Before landing checklist” Efetuar o BEFORE LANDING CHECKLIST
“Before landing checklist complete”
EVENTO PF PM
Janela de “1.000 stable, dual coupling, no star”
estabilização:
--------------------------------------------- --------------------- ou -------------------------
1.000 ft AFE
Verificar LOC “Not stable, go around”
e GS “Go around, set power, flaps 15”
Capturados, Consultar GO AROUND Procedure
sem *
500 ft RA “Five hundred”
100 ft above “Approaching decision height”
DH Buscar referências visuais. Monitorar os instrumentos.
DH Runway in sight
“Continue”
Consultar Landing Procedure
---------------------- ou ----------------------- “Minimums”
Runway not in sight
“Go around, set power, flaps 15”
Consultar GO AROUND Procedure
O CDFA - Continuos Descent Final Approach consiste na execução de procedimentos de não-precisão sem a
necessidade de permanecer nivelado em nenhum segmento da aproximação, mantendo uma descida
constante até a DDA – Derived Decision Altitude (MDA + 30FT), neste ponto a decisão de continuar ou não a
aproximação deve ser tomada. Os 30 FT garantem que a MDA não será ultrapassada em uma eventual
arremetida. Utilizando todos os critérios de aproximação estabilizada, os Pilotos devem voar de maneira que
se atinja a DDA no mesmo ponto que se atinja o VDP.
Ao planejar a aproximação podemos utilizar a referência de 300 FT por NM para uma rampa de 3 graus,
conforme exemplo a seguir:
Conforme exemplo acima, de forma geral uma rampa de três graus tem o deslocamento de 300FT para cada
milha. Considerando o afastamento a 140KT (Flap 15), percorremos aproximadamente 3NM por minuto com
uma razão de 800FT/MIN. Assim concluímos que, após o bloqueio do NDB CAV iremos completar a curva de
aproximação a uma distância de 6NM da cabeceira. Desta forma devemos atingir este ponto a 1800FT AFE e
iniciar o procedimento no NDB CAV a 2400 FT acima deste ponto. Utilizando a cabeceira como referência
conseguimos determinar a altitude que iremos cruzar cada milha durante o segmento final do procedimento.
Para definirmos os mínimos devemos adicionar 30 FT a MDA, assim obtemos a DDA. O VDP deve ser
calculado baseado na MDH publicada.
O VDEV scale deve ser utilizado como referência durante a aproximação, reforçamos que o meio primário
para definir e conferir a altitude em cada ponto são os cálculos realizados pela Tripulação.
CAUTION
Uso do IAS mode para descida após o FAF é proibido.
O VDP deve ser obtido conforme a formula abaixo, ou ainda, utilizando as cartas de procedimento
publicadas.
O ATR 600 é autorizado a realizar procedimentos de aproximação RNAV. O FMS utiliza diversos sensores
para gerar o lateral guidance, dos quais o GPS é o source primário. O procedimento RNAV é um
procedimento de não-precisão e utiliza MDA baseada nos mínimos LNAV.
As cartas de aproximação podem apresentar diversos títulos, como RNAV (GPS), RNAV (NDB, RNAV,
GPS, GNSS, etc). Em outras palavras, se o título da carta contém os termos RNAV ou GPS e a
aproximação está baseada em database do FMS, a aproximação poderá ser executada.
NOTA
Modificações no procedimento contido no database do FMS, como inclusão de
fixos, mudanças de altitude ou ângulo, não são permitidas do FAF até a RWY.
Todos os procedimentos RNAV publicados possuem RNP de 0.3 NM, conforme descrito no approach
plate. A seleção do RNP é realizada automaticamente pelo FMS, sendo que a transição do modo terminal
(1.0 NM) para o modo approach (0.3 NM) ocorre a 2 NM do FAF.
A indicação RNP é apresentada pelos labels (Terminal) ou (Approach) no HSI e o valor pode
ser lido na página PROG 2/3 do MCDU. Após o FAF o PM deverá monitorar o label “APPR”.
NOTA
Em procedimentos RNAV não é permitido Direct To para o FAF, sendo necessário
cumprir o segmento intermediário da aproximação para permitir a transição
automática do RNP para o modo approach. As autorizações para o IF, podem ser
Em caso de degradação do sistema e/ou se o valor do ANP (Actual Navigation Performance) se tornar
maior que o RNP, mensagens de falhas podem ser apresentadas no ND e MCDU conforme a seguir:
ND:
MCDU:
Após um destes alertas ser identificado, a não ser em condições VMC ou em contato visual com a pista, a
aproximação deve ser descontinuada.
O FMS utiliza a função RAIM para monitorar a integridade dos sinais recebidos pelo GPS e realiza uma
previsão de integridade GPS para a operação pretendida. Quando essa função de monitoramento falha, a
mensagem “NO GPS RAIM” é apresentada no MCDU.
3.25.6 Procedimentos de Não-Precisão com Aproximação Direta (RNAV, Arco DME, LOC)
EVENTO PF PM
Distância PL...................................................FLIGHT IDLE
adequada SPEED SEL ................................. CHECK AUTO
para a pista. “Activate approach speed” APP SPD............................................ ACTIVATE
MCDU: PERF/APPROACH PAGE
SPEED SEL ................................. CHECK AUTO
“Approach speed activated”
Procedimento DU CONFIGURATION ............................CHECK DU CONFIGURATION ............................CHECK
autorizado NAV SOURCE.........................................CHECK NAV SOURCE.........................................CHECK
Se o modo V-FP for utilizado durante a
aproximação:
APPMODE....................................................SET
"APPROACH"
"V-FP blue"
“Checked”
EVENTO PF PM
IAS < SPEED SPEED ....................................................CHECK
TAPE “Flaps 30” SPEED ....................................................CHECK
DOUBLE “Speed checked”
LINE MARK FLAPS..................................................... SET 30
EWS ........................................................CHECK
“Flaps 30”
NOTA
Antes de selecionar a Go Around Altitude os Pilotos devem garantir que o modo
V-FP está ativo ou o modo V/S ativo. Caso ocorra a tentativa de selecionar a Go
Around Altitude com o modo VNAV PATH ativo, o modo vertical será degradado
para PITCH HOLD.
3.25.6.2 Profile
EVENTO PF PM
Dist. PL...................................................FLIGHT IDLE
adequada SPEED SEL ................................. CHECK AUTO APP SPD............................................ ACTIVATE
para o “Activate approach speed” SPEED SEL ................................. CHECK AUTO
bloqueio do “Approach speed activated”
rádio-auxílio
(para ajuste
em espera ou Holding Pattern: IAS máx 170 kt;
afastamento) VS máx 1.000ft/min - min 500 ft/min
Procedimento DU CONFIGURATION ............................CHECK DU CONFIGURATION ............................CHECK
autorizado NAV SOURCE..............................................FMS NAV SOURCE.............................................V/ILS
Afastamento SPEED ....................................................CHECK
do “Flaps 15”
procedimento SPEED ....................................................CHECK
Por tempo: “Speed checked”
Configurar FLAPS..................................................... SET 15
FLAP 15 no EWD........................................................CHECK
bloqueio “Flaps 15”
CABIN CREW ........................................ ADVISE
Por distância:
“Tripulação preparar para o pouso”
FLAP 15
pode ser
configurado
no final do
afastamento
Ingresso na SPEED ....................................................CHECK
curva base do “Gear down” SPEED ....................................................CHECK
procedimento “Speed checked”
LDG GEAR LEVER.......................... SET DOWN
PWR MGT...............................................SET TO
TAXI & TO LIGHT................................... SET ON
TLU LO SPEED ......................................CHECK
LDG GEAR 3 GO AROUND ALT ........................................ SET “Gear down, three greens”
GREEN
LIGHTS "GO AROUND ALTITUDE XXXX FT"
“Checked”
IAS < SPEED SPEED ....................................................CHECK
TAPE “Flaps 30” SPEED ....................................................CHECK
DOUBLE “Speed checked”
LINE MARK FLAPS..................................................... SET 30
EWD........................................................CHECK
“Flaps 30”
EVENTO PF PM
Janela de “1.000 stable”
estabilização:
--------------------------------------------- --------------------- ou -------------------------
1.000 ft AFE
IMC/VMC “Not stable, go around”
(Diurno ou “Go around, set power, flaps 15”
Noturno) Consultar GO AROUND Procedure
100 ft para a “Approaching minimums”
MDA
Ao atingir a “Minimums”
MDA ou VDP,
o que ocorrer
primeiro
Runway IN “Continue” “Runway”
SIGHT Consultar LANDING Procedure
Runway NOT “Minimums no contact”
IN SIGHT “Go around, set power, flaps 15”
Consultar Go Around Procedure
WARNING
O VDEV scale deve ser utilizado como referência durante a aproximação,
reforçamos que o meio primário para definir e conferir a altitude em cada
ponto são os cálculos realizados pela Tripulação.
23/12/2019
3 green lights Ingresso na Final do NOTA:
IAS < double line
3.25.7.2 Profile
curva base afastamento Afastamento por tempo: Configurar FLAPS 15 no bloqueio para
Flaps 30 Gear Down Flaps 15 atender a velocidade de afastamento máxima para categoria B.
IAS Reduce to Vapp IAS = 140 kt Afastamento por distância: FLAPS 15 pode ser configurado no final
da perna de afastamento.
ŚĞĐŬůŝƐƚΗ
Revisão: 05
1.000 ft AFE
“Stable”
ou
Standard Operating Procedures - SOP - ATR 600
Atingindo a MDA
ŽŶƚŝŶƵĞ
Ou
Go Around
DOCUMENTO NÃO CONTROLADO QUANDO IMPRESSO OU OBTIDO COMO CÓPIA ELETRÔNICA. VERIFIQUE O AD-DOCS PARA A VERSÃO ATUALIZADA.
SOP-162
Standard Operating Procedures - SOP - ATR 600
Capítulo 3: Procedimentos Normais
Seção: Approach Procedures
EVENTO PF PM
1 NM antes do ALT SEL........................ADJUST TO MINIMUMS
FAF/FAP “XXXX FT”
“Checked”
Ao atingir a Configuração inicial:
circling altitude FLAPS 15, IAS SPEED MANUAL 135 kt, GEAR
DOWN
“ALT ”
GO AROUND ALT ........................................ SET
"GO AROUND ALTITUDE XXXX FT"
“Checked”
Aeronave HDG ...........................................SET 45° TURN
nivelada em “HDG SEL XXX”
contato visual “Checked”
com a RWY TIME ........................................................START TIME .........................................................START
MAPT sem “Go around, set power, flaps 15”
contato visual Consultar Go Around Procedure
Após 30 INGRESSAR NA PERNA DO VENTO
segundos
Través da THR TIME.........................................................START TIME .........................................................START
de pouso
Após 30 "Flight Director Stand By"
segundos INGRESSO NA PERNA BASE FGCP..........................................................STBY
Correção de ± SPEED .................................................. CHECK SPEED ................................................... CHECK
1 s para cada “Flaps 30” “Speed checked”
1 kt de vento Selecionar/solicitar Speed Auto FLAPS ..................................................... SET 30
(limitada a ± EWD ....................................................... CHECK
10 s) “Flaps 30”
Efetuar o BEFORE LANDING CHECKLIST
“Before Landing Checklist” “Before landing checklist complete”
AP.................................................................OFF
"AUTOPILOT OFF" “Checked”
Ingressando HDG BUG.......................................... RWY HDG
na 300FT AGL ON MDA SEL ........................... SET
aproximação
final
EVENTO PF PM
Janela de “300 stable”
estabilização:
--------------------------------------------- --------------------- ou -------------------------
300 ft AFE
“Not stable, go around”
“Go around, set power, flaps 15”
Consultar Go Around Procedure
23/12/2019
ƉſƐϯϬ
ŶƚĞƐĚŽŝŶŐƌĞƐƐŽŶĂ ƐĞŐƵŶĚŽƐ
3.25.8.2 Profile
ƉĞƌŶĂďĂƐĞ
Flaps 30
APOFF I^^ƉĞĞĚƵƚŽƚŽsĂƉƉ
FD STBY “ĞĨŽƌĞ>ĂŶĚŝŶŐ
ŚĞĐŬůŝƐƚ”
Través da
THR de pouso
Start Timing
Seção: Approach Procedures
Capítulo 3: Procedimentos Normais
Revisão: 05
30 s
Runway In Sight
LevelOffMDA:
“>d”
45°TurnStart
Timing
300 ft AGL
Standard Operating Procedures - SOP - ATR 600
“Stable”
ou
“Not Stable, Go around”
Config. Inicial
45° FLAPS 15
GEAR DOWN
IAS = 1ϯϱ kt
DOCUMENTO NÃO CONTROLADO QUANDO IMPRESSO OU OBTIDO COMO CÓPIA ELETRÔNICA. VERIFIQUE O AD-DOCS PARA A VERSÃO ATUALIZADA.
SOP-165
Standard Operating Procedures - SOP - ATR 600
Capítulo 3: Procedimentos Normais
Seção: Approach Procedures
EVENTO PF PM
Distancia PL .................................................. FLIGHT IDLE
adequada ALT SEL.................................SET 1.500 FT AGL ALT SEL.................................................. CHECK
para a RWY SPEED SEL..................................CHECK AUTO APP SPD ........................................... ACTIVATE
“Activate approach speed” MCDU: PERF/APPROACH PAGE
SPEED SEL..................................CHECK AUTO
IAS máx 170 kt para ingresso no circuito “Approach speed activated”
Perna do SPEED / IAS ................. CHECK AUTO / 170 KT
vento
Distância de referência 3 NM da pista
Través da TIME .........................................................START TIME .........................................................START
THR de SPEED ................................................... CHECK
pouso “Flaps 15” SPEED ................................................... CHECK
“Speed checked”
FLAPS ..................................................... SET 15
EWD ....................................................... CHECK
“Flaps 15”
Após 45 INGRESSO NA CURVA BASE
segundos HDG ............................................................. SET HDG ....................................................... CHECK
Correção de VS................................................................. SET
± 1 s para Referência: Aprox. – 700 ft/min
cada 1 kt de SPEED ................................................... CHECK
vento “Gear down” SPEED ................................................... CHECK
(limitada a ± “Speed checked”
10 s) LDG GEAR LEVER ..........................SET DOWN
PWR MGT .............................................. SET TO
TAXI & TO LIGHT ...................................SET ON
TLU LO SPEED...................................... CHECK
LDG GEAR 3 “Gear down, three greens”
GREEN
LIGHTS
SPEED ................................................... CHECK
“Flaps 30” SPEED ................................................... CHECK
“Speed checked”
IAS < double FLAPS ..................................................... SET 30
line EWD ....................................................... CHECK
“Flaps 30”
“Before landing checklist” Efetuar o BEFORE LANDING CHECKLIST
“Before landing checklist complete”
Ingressando “GO AROUND ALTITUDE XXXX”
na “Checked”
aproximação HDG BUG...........................................RWY HDG
final
EVENTO PF PM
Janela de “500 stable”
estabilização:
--------------------------------------------- --------------------- ou -------------------------
500 ft AFE
(Diurno ou “Not Stable, go around”
Noturno) “Go around, set power, flaps 15”
Consultar Go Around Procedure
WARNING
É proibido inserir o circuito de tráfego visual no FMS
24/02/2020
Ingresso na perna
3 green lights base
3.25.9.2 Profile
45°
Revisão: 06
Ingresso na final
“Set Go Around
Altitude”
,'h'Ztz,'
Standard Operating Procedures - SOP - ATR 600
500 ft AFE
“Stable”
ou
“Not Stable, Go around”
DOCUMENTO NÃO CONTROLADO QUANDO IMPRESSO OU OBTIDO COMO CÓPIA ELETRÔNICA. VERIFIQUE O AD-DOCS PARA A VERSÃO ATUALIZADA.
SOP-168
Standard Operating Procedures - SOP - ATR 600
Capítulo 3: Procedimentos Normais
Seção: Landing
3.26 Landing
A precisão do flare é essencial para garantir um pouso seguro dentro da TDZ e minimizar a distância de
pista necessária. É recomendado durante o flare:
— Manter o pitch de aproximação final (aprox. 3°) e a Vapp até indicação de 20 ft de rádio altímetro (RA)
(auto callout);
— Abaixo de 20 ft RA (referência) reduzir gradativamente as PLs para FI e comandar o flare, utilizando
pequenas variações de pitch baseado em referências visuais. Uma pequena redução de velocidade é
esperada durante o flare levando a uma velocidade no momento do touchdown ligeiramente inferior
a Vapp, porém não menor que Vapp -10 kt. O PM deve monitorar o pitch durante o flare e realizar o
callout “Monitor pitch” caso o pitch ultrapasse +5°;
— A correção de vento deve ser mantida mesmo após a troca de controles.
— Controlar o toque do nose wheel (elevada razão de rotação pode provocar dano estrutural devido
impacto do nose wheel com a pista);
— Reduzir as PLs para GI;
— PM verifica indicações de LO PITCH no EWD;
— Aplicar os freios conforme necessário.
O flare alto potencializa o risco de tailstrike e hard landing, eventos que podem provocar danos estruturais.
Quando o flare é iniciado a uma altura excessiva, haverá tendência de perda de energia cinética,
causando redução excessiva da velocidade, abaixo da Vapp, causando aumento na razão de descida ou a
tendência de correção de pitch para compensar o afundamento. A correção efetiva para este cenário é
reduzir o pitch e aplicar potência, recuperando a velocidade e consequentemente a sustentação, e
conduzir a aeronave para o touchdown. Caso nâo for possível estabelecer uma rampa segura e estável
para o toque dentro da TDZ, o reject landing deverá ser executado.
WARNING
Não é recomendável realizar o touchdown com as Power Levers fora da
posição FI
Os estudos de eventos de tail strike realizados na indústria indicam que desvios dos normal landing
profiles são a principal causa de tail strikes. Os desvios mais comuns são:
O evento de HARD LANDING pode causar danos sérios a estrutura da aeronave e é identificado
quando algum dos limites pré-estabelecidos (abaixo) for excedido:
Para evitar o Bounced Landing é essencial evitar aumento do pitch no momento do toque.
WARNING
Não tente prosseguir com o pouso após um High Boucing. Neste caso a
arremetida é compulsória.
Quando esta condição for identificada os limitantes devem ser mencionados durante o briefing.
Destacamos como pontos chave para uma aproximação segura com vento de través:
A manobra deve iniciar-se próximo da superfície. Em coordenação com a redução de potência, o Piloto
progressivamente deve ajustar o pitch da aeronave durante o flare até que a roda do trem de pouso
principal do lado contrário ao vento toque a pista.
O Yaw Damper deve ser desligado pouco antes da manobra de Decrab, e o Slip Indicator deve manter-se
centrado durante toda a aproximação e pouso.
O procedimento correto para operação dos freios, para todas as condições de pista, deve seguir as
seguintes recomendações:
— Após o toque na pista, deve ser aplicada uma pressão suave e constante nos pedais de freio até
atingir a desaceleração requerida. Em pistas curtas é previsto o uso máximo dos freios. Realizar
aplicações múltiplas nos pedais degrada a eficiência da frenagem;
— Não reduzir a pressão nos pedais do freio até que a aeronave atinja velocidade adequada.
Quando o sistema Anti-Skid estiver inoperativo, o seguinte procedimento deve ser aplicado:
— Assegurar que o nose wheel esteja no solo antes de iniciar aplicação de freios;
— Iniciar aplicação de freio com leve pressão nos pedais, incrementando a deflexão gradativamente
enquanto a velocidade for reduzindo.
Enquanto o nose wheel não estiver em contato com a pista, após o pouso, a frenagem e a capacidade de
manutenção do eixo da pista (steering) ficam sensivelmente reduzidas. O rudder tem eficiência
aerodinâmica até aproximadamente 40kt. O nose wheel steering é suficiente para manter o controle
direcional. Não é recomendado o uso do nose wheel steering com velocidade superior à de taxi.
A utilização do reverso fica a critério do PF, seguindo a política de desaceleração para o ATR, conforme MGO:
As PLs devem ser comandadas para REVERSO somente após o callout do PM, conforme quadro abaixo:
► Motor inoperante
NOTA
O uso do reverso pode ocasionar forte vibração nos comandos de voo,
principalmente a baixa velocidade. Recomenda-se retornar as PLs para GI quando
atingir baixa velocidade (ground speed menor que 40 kt).
3.27 Go Around
3.27.1 Actions & Callouts
EVENTO PF PM
Início da “Go around, set power, flaps 15”
arremetida GO AROUND P/B .............................. DEPRESS FLAPS..................................................... SET 15
PLs ............................ ADVANCE TO THE RAMP TQ ..........................................................CHECK
GA PITCH ......................ROTATE TO GA PITCH PLs ............................ ADJUST IF NECESSARY
“Flaps 15, power set”
Positive Climb " HDG Hold (LNAV), Go Around"
“Positive climb”
3.27.2 Profile
3.29 Parking
Este flow e checklist são utilizados para o estacionamento seguro da aeronave, possibilitando o início dos post-
flight duties. Iniciado pelo Comandante após a aeronave estar estacionada com o Brake Handle acionado, motor 1
cortado e a hélice do motor 2 parada (Propeller Brake ON) e executado pelo Primeiro-Oficial.
Em dias quentes, com OAT superior a 25°C, consultar Azultec sobre a disponibilidade do ar-condicionado
externo. Se indisponível, o Hotel Mode pode ser mantido até o término do desembarque para garantir a
climatização da cabine.
LEAVING CHECKLIST
Checklist read & done by FO COMANDANTE PRIMEIRO-OFICIAL
OXYGEN MAIN SUPPLY.......................................OFF “Off”
ICE AND RAIN PROTECTION ..............................OFF “Off”
EXT LIGHTS..........................................................OFF “Off”
EMER EXIT LIGHT ......................................... DISARM “Disarm”
RADAR ..................................................................OFF “Off”
CL2 ................................................................FUEL SO “Fuel so”
FUELPUMPS 1 + 2................................................OFF “Off”
CDLS .....................................................................OFF “Off”
EXTPWR ...............................................................OFF “Off”
BAT ........................................................................OFF “Off”
NOTA
Para o abandono da aeronave o power down deverá ser executado. Caso a
Tripulação que assumirá a aeronave já estiver a bordo, a aeronave pode ser
deixada energizada, porém o leaving checklist deverá ser executado até o item
CDLS.
Este modo, disponível apenas no motor 2, é exclusivamente utilizado em solo para prover ar condicionado e
energia elétrica DC para a aeronave, através do funcionamento do motor com a hélice travada.
O Hotel Mode pode ser operado com EEC ON ou OFF. O batente para a PL é provido pela gust lock para evitar
over torque do motor. Sem a proteção da gust lock o Hotel Mode não estará disponível e o PROP BRK não poderá
ser acionado.
Nas bases onde ACUs estiverem disponíveis, o tempo em Hotel Mode deverá ser abreviado.
O acionamento do Hotel Mode deve ocorrer somente com ambos os Pilotos na cabine. Após o acionamento, é
mandatória a presença de ao menos um dos Pilotos na cabine. Embora o acionamento do Hotel Mode seja uma
ação prevista para o Comandante executar, não há limitações para que esta ação seja delegada ao Primeiro-
Oficial sempre que o Comandante julgar necessário conforme seu gerenciamento.
A direção e intensidade do vento também são fatores importantes, pois os gases do motor podem ser
direcionados aos clientes embarcando. O vento relativo ideal para esta operação é o proveniente da “posição
10 horas”.
Caso haja vento de cauda, ao estacionar a aeronave, as seguintes ações deverão ser tomadas, evitando a
ativação do alarme NAC OVHT e o corte do motor:
— Antes de soar o alarme, procure manter o ITT abaixo de 715° inicialmente desligando uma das PACKS
(a temperatura deve diminuir e estabilizar dentro de 5 segundos) e, se necessário, desligue a BLEED 2.
Caso o alarme seja ativado e não seja possível liberar a hélice de imediato, conforme procedimento
descrito a seguir, prossiga com a leitura do Checklist;
— Somente após as portas estiverem fechadas, realizar a coordenação com o ATC e, efetuar coordenação
com o Azultec para certificar que a área da hélice está livre, acionar a beacon light, liberar a hélice e
passar a CL para AUTO, monitorando a indicação do alarme, que deverá apagar em 30 segundos, caso
contrário, Executar o NAC OVHT Checklist.
CAUTION
Durante todo o tempo em que a aeronave estiver com a hélice girando, é
obrigatório a presença de pessoal da Azultec efetuando monitoramento, para
garantir que nenhuma pessoa se aproxime da área de perigo.
Limitações operacionais:
Sempre que houver uma limitação de peso (MTOW) pela análise de decolagem (SPS), o Comandante poderá
optar pelas seguintes ações para aumento de payload: decolagem com BLEEDS OFF, outilização de BOOST e/ou
RTO.
O QRH Additional Procedures – BOOST/RTO TAKEOFF deverá ser utilizado durante o briefing de decolagem
para garantir o correto uso deste procedimento.
O voo em condições de gelo é considerado um risco inerente ao transporte aéreo e foi fator contribuinte de
inúmeros acidentes e incidentes na história da aviação comercial, portanto, é um fator que requer atenção
constante de fabricantes de aeronaves e empresas aéreas.
O ATR é uma aeronave certificada para voar em condições de formação de gelo e ao longo de mais de 30 anos de
operação recebeu atualizações em seus sistemas de prevenção e eliminação de gelo. A operação da aeronave
nestas condições é segura, desde que sejam respeitados rigorosamente os procedimentos operacionais e
limitações, contidos no SOP, QRH, AFM e FCOM.
A operação em rotas com previsão de formação de gelo requer elevada consciência situacional dos Pilotos,
incluindo o planejamento inicial do voo, o constante monitoramento das condições meteorológicas em rota e a
correta operação dos sistemas de anti-icing e de-icing, respeitando os limites operacionais. O deficiente
monitoramento e operação incorreta desses sistemas podem ocasionar rápida deterioração de performance da
aeronave e de suas características aerodinâmicas (incluindo vibração e comportamento anormal dos comandos),
podendo levar a perda de controle em voo.
A formação de gelo ocorre pelo impacto de gotículas líquidas em suspensão na atmosfera, geralmente super-
resfriadas e ocorre primeiro nas partes da aeronave expostas ao vento relativo (antenas, bordo de ataque das
asas, wipers, etc).
Devemos considerar condição de gelo (“Icing Condition”) sempre que os seguintes fatores forem
encontrados:
Quando condições de gelo forem previstas ou encontradas ao longo da rota o nível de voo utilizado, deverá
garantir a margem de Vmlb0 Icing + 40kts quando em cruzeiro.
É a formação de gelo na aeronave como consequência do voo em “Icing Conditions”. O fabricante considera
em seus manuais como método primário de identificação de “Ice Accretion” os sinais visuais de formação de
gelo em qualquer superfície da aeronave, como janelas, bordo de ataque das asas, “wiper”, “spinner”, etc.
Portanto, estas superfícies devem ser constantemente monitoradas, principalmente quando voando em “icing
conditions”. O IEP (ICE EVIDENCE PROBE) é um acessório instalado pelo fabricante para auxiliar a
identificação visual de formação de gelo, sendo portanto a principal ferramenta a disposição da Tripulação
para o monitoramento do “Ice Accretion”.
Perfil aerodinâmico localizado abaixo da janela do Comandante e visível por ambos os Pilotos. Como a
identificação visual é o meio primário para identificação de gelo, o IEP deve ser constantemente
monitorado pela Tripulação e qualquer sinal de formação de gelo nesta superfície indica a situação
de “Ice Accretion” e requer o acionamento do sistema “De-Icing”. Para operações noturnas o IEP
possui iluminação própria que é acionada com a NAV LIGHT.
É um sensor localizado no intradorso da asa esquerda próximo ao bordo de ataque e é responsável por
emitir um alerta visual e sonoro (FWS) para a Tripulação assim que ocorra acúmulo de gelo no sensor.
Quando voando com os sistemas de proteção desligados e com velocidade abaixo da icing bug (Vmlb0
Icing), se o alerta "Icing" for gerado, a VminOPS aumentará automaticamente.
CAUTION
O “Ice Detector” não é um meio primário de detecção de gelo pois está
sujeito a diversas variações dinâmicas durante o voo e pode não detectar
alguns tipos de formação de gelo.
Sistema de monitoramento que auxilia os Pilotos a identificarem condições de formação severa de gelo.
Também não pode ser considerado um meio primário para identificação de “Ice Accretion”. O
funcionamento do sistema é baseado na comparação de parâmetros teóricos de performance com
parâmetros reais registrados em voo, considerando o peso de decolagem da aeronave. Quando detecta
redução da performance (aumento de arrasto) o sistema gera as seguintes mensagens:
CRZ SPD LO - É uma mensagem “advisory” gerada somente em voo de cruzeiro que informa aumento
inesperado de arrasto causando uma redução de 10 kt abaixo da esperada (teórica). O QRH associado é
um normal procedure.
DEGRADED PERF – É um alarme tipo “caution” que pode ser gerado na subida ou em cruzeiro e indica
um significativo aumento no arrasto (em aproximadamente de 22% a 28%). Em cruzeiro ocorre geralmente
em quando a velocidade atinge entre 15kt e 20kt abaixo do calculado.
INCREASE SPEED – É um alarme tipo “caution” onde requer a realização de itens de memória.
Este alarme informa aumento considerável do arrasto com consequente redução da IAS abaixo da VMHB
para “Icing Conditions” (envelope do sistema considerda “icing bug” + 10), exigindo ação imediata do Piloto
para recuperação de velocidade. Este alerta pode indicar que a aeronave se encontra em SEVERE ICING
CONDITIONS.
MEMORY ITEMS:
Composto por um conjunto de superfícies aquecidas eletricamente com o objetivo de prevenir a formação
de gelo em superfícies de comando, tubos de PITOT e tomadas de pressão estática.
As proteções de PROBES HTG e WINDSHIELD HTG, devem permanecer ligadas durante todo o voo,
independentemente de condição de gelo.
As proteções de PROP, HORNS e SIDE WINDOWS, devem ser ligadas para ingresso em “Icing
Conditions”. Ao ligar os HORNS é acionada a proteção de ângulo de ataque (AOA), que antecipa a ação do
STICK SHAKER e do STICK PUSHER.
NOTA
Seguindo a regulamentação da FAA, a Azul adota o acionamento do ENG 1 e 2 no
procedimento de “Procedure for Icing Conditions”, em conjunto com o “Anti-Icing”.
Composto por um conjunto de superfícies pneumáticas instaladas nos bordos de ataque das asas e dos
estabilizadores horizontais e nas entradas de ar dos motores. Os “Boots” são constituídos por câmaras
pneumáticas duplas, infladas em ciclos alternados, e tem por objetivo eliminar o gelo aderido nessas
superfícies.
O gerenciamento das condições de gelo deve ser realizado através de 5 Normal Checklists no modelo "YES
or NO". Conforme a seguir:
Os checklists At first Visual ind. of Ice e Ice Accretion possuem o mesmo conteúdo, porém o Ice Accretion
aparecerá automaticamente quando temos acúmulo de gelo detectado pelo Ice Detector ou ao ligar o
Airframe De-Icing.
WARNING
O monitoramento constante do IEP é essencial quando voando em
condições de gelo, para identificar prontamente a condição de ICE
ACCRETION.
NOTA
O PUSH-BUTTON MAN IGN só deve ser utilizado em situações previstas por QRH.
Quando próximo de ingressar em condições de gelo(“icing conditions” conforme definido no item 4.3.1) a
Tripulação deverá efetuar de memória as ações previstas no Checklist "If Entering Icing Conditions” e
acionar o ENG DE-ICE, conforme recomendação do FAA e previsto no FCOM ATR. Ao identificar a
condição, o PF deve solicitar “If Entering Icing Conditions Checklist”, o PM irá realizar as ações e então
realizar a leitura do checklist. Antes de acionar as proteções, o callout “Speed Checked” deve ser realizado
pelo PM a fim de garantir a velocidade mínima (Icing Bug) para ligar o sistema “Anti-Icing”.
WARNING
A operação com FLAP 15 expõe o extradorso da asa à maior
incidência de formação de gelo, devido ao menor ângulo de ataque,
principalmente quando voando próximo a VFE. Por esta razão é
proibido o procedimento de espera com qualquer configuração de
FLAP em condições de gelo (exceto quando em condição monomo-
tor).
Mesmo que a condição de “ice accretion” não persista, a Tripulação deverá manter ambos os sistemas
“anti-icing” e “de-icing” ligados enquanto estiver voando em “icing conditions”. Não existe limitação de
tempo para a operação destes sistemas. Caso as condições de gelo permaneçam intermitentes, por
exemplo, quando voando em camada de nuvens esparsas, é altamente recomendada a manutenção dos
sistemas ligados até que a aeronave livre por completo as condições de gelo.
Após sair de “icing conditions” a Tripulação poderá desligar os sistemas “anti-icing” e “de-icing” e na
sequência efetuar a leitura do checklist abaixo:
WARNING
O ICING AOA deverá permanecer ligado até que a aeronave esteja
livre de gelo.
A aeronave só poderá ser considerada livre de formação de gelo quando o IEP e as superfícies (bordos de
ataque das asas, “spinner”, “wipers”) forem confirmadas visualmente e constatadas livres de gelo. A
Tripulação poderá então desligar o ICING AOA, recuperando “normal speeds”. Assim como nos outros
eventos, as ações devem ser feitas de memória, e após isto, executar a leitura do checklist abaixo:
Tabela resumo
4.4 TCAS
O TCAS é composto por um sistema de detecção e rastreamento da proximidade de aeronaves, criado para
prevenir situações em que rumos ou altitudes se tornem convergentes, podendo ocasionar uma colisão. Ele utiliza
como fonte primária de informações o “Transponder” das aeronaves para ativar os alertas de colisão. Quando o
processador do TCAS determina que existe risco de colisão, ele ativa automaticamente alertas visuais e sonoros
para que a Tripulação execute manobras evasivas urgentes.
No aviso de “Resolution Advisory”, o Piloto deve desconsiderar as informações passadas pelo ATC e seguir
apenas as indicações do TCAS.
4.4.1 Definições
Existem também 2 tipos de alertas básicos (sonoros e visuais) disponíveis aos Pilotos:
O objetivo do alerta de “Traffic Advisory” (TA) é informar aos Pilotos sobre outras aeronaves próximas com
potencial risco de colisão. A Tripulação terá tempo hábil para manter contato visual com o intruso e
gerenciar um potencial risco de colisão.
A indicação TA é disposta no instrumento com o posicionamento relativo da outra aeronave com uma seta
indicando se a mesma se encontra em atitude de subida ou descida maior que 500ft/min.
Já o nível de risco potencial é determinado por uma simbologia própria associada a cores com alertas
sonoros ativados de acordo com a proximidade do alvo.
Sempre que um tráfego estiver entre 20 a 48 segundos (CPA - CLOSEST POINT OF APPROACH), o TCAS
irá emitir um alerta visual e sonoro de ‘‘TRAFFIC, TRAFFIC’’.
Este alerta é para os Pilotos poderem observar os instrumentos para, se possível, determinar visualmente
a posição do intruso em relação à aeronave.
NOTA
A Tripulação deverá manter o nível de alerta elevado para uma possível manobra
evasiva.
O “Resolution Advisory” (RA) é utilizado para indicar o guia vertical de manobra evasiva. O aviso de RA
está incorporado ao indicador de velocidade vertical (CLIMB), que terá uma área iluminada em vermelho
ou verde, de acordo com a necessidade de se incrementar a razão de subida/descida para prevenir a
colisão com a outra aeronave.
Os alertas serão sempre emitidos para ambas as aeronaves, porém na maioria dos casos apenas uma
delas efetuará a manobra, enquanto a outra receberá apenas o alerta de tráfego.
Sempre associado ao alerta visual estará vinculado um alerta sonoro, indicando qual a manobra evasiva
correta e específica para àquela situação.
NOTA
No TCAS II, o processador está programado de acordo com a capacidade de
performance específica da aeronave instalada, para poder cumprir o perfil de
subida e atingir a altitude necessária para cumprir o perfil vertical, nos casos de
manobra evasiva RA.
4.4.2 Procedimentos
EVENTO PF PM
Ao obter contato CAPTAIN DECIDES: “TCAS, MY/YOUR CONTROLS”
visual: SEAT BELTS.................................... ON
LANDING LIGHTS ........................... ON
“TRAFFIC, TRAFFIC” Check MINI ND or ND
“Traffic In Sight”
Em caso do TCAS não conseguir determinar o AZIMUTH da outra aeronave, aparecerá uma mensagem
de NO BEARING.
No caso de um evento de RA, O PF deverá realizar prontamente uma manobra evasiva, de forma suave,
em resposta a um aviso de RESOLUTION. O tempo ideal de resposta para um evento TCAS II é de 5
segundos, com força G de +/- 0.25G. Por causa desta força G, a resposta ao evento de TCAS não pode ser
efetuada com a ação do piloto automático. Ele deverá ser desconectado no aviso de RA.
EVENTO PF PM
Quando ocorrer o “My controls”
conflito: AP ................................. DISCONNECT PWR MGT......................................MCT
SEAT BELT ...................................... ON
“DESCENT, DESCENT”
NOTA: Caso for necessário manter um perfil
de súbida, para realizar a manobra evasiva,
posicionar PL's em NOTCH ATC .......................................... NOTIFY
PL´s....................................................FI
PITCH INITIALLY +/- .................DOWN
CHECK PFD
“CLEAR OF FLIGHT PATH RETURN TO INICIAL FL
CONFLICT”
AP ....................................................ON ATC .......................................... NOTIFY
PL´s.......................................... NOTCH
PWR MGT............................. AS RQRD
— Não siga as orientações do FLIGHT DIRECTOR e não efetue mudanças de altitude no FGCP;
— Mantenha como parâmetro médio de Pitch os valores abaixo quando ordenado:
• ±5° para subida e descida;
• ±8° para incrementar a razão de subida ou descida;
• ±1° para ajuste de velocidade vertical (de acordo com instruções iniciais);
• para todos os casos seguir a faixa verde.
— Não aplique força excessiva nos comandos durante um evento de RA;
— No caso de duas aeronaves estarem equipadas com o TCAS II, o modo de RESOLUTION será
coordenado entre elas através do MODO-S de cada TRANSPONDER;
— Enquanto as manobras são coordenadas, a Tripulação jamais deverá efetuar um comando na direção
oposta devendo voar apenas no perfil vertical indicado pelo TCAS;
— Não se precipite durante uma manobra de RA.
Devido ao ATR ser equipado com o Sistema T2CAS composto por TAWS e TCAS a prioridade de alerta é
do modo TAWS e, em caso de alertas simultâneos, o Sistema ativa o modo TA ONLY, com os alertas
sonoros inibidos, tendo apenas a indicação de TA ONLY apresentada no PFD, abaixo da VSI.
No caso de voo de cruzeiro, retorne de forma suave para nível previamente autorizado ou mantenha uma
nova altitude em coordenação com o ATC.
No caso de estar subindo ou descendo, resuma a manobra anterior ao evento, salvo alguma outra
indicação por parte do ATC.
EVENTO FRASEOLOGIA
“Controle XXX, Azul XXXX TCAS
Após qualquer modificação Piloto
resolution ou TCAS RA”
no perfil vertical
Controlador “Ciente”
“Controle XXX, Azul XXXX livrou o
Piloto
Quando livre do conflito tráfego, retornando ao FL/ALT XXX ”
de tráfego “Ciente” (ou instruções alternativas/
Controlador
complementares)
Nas aeronaves ATR, o Terrain Avoidance Warning System (TAWS) compõe o sistema ou T2CAS (TAWS e TCAS).
Um Piloto jamais deverá voar em uma situação que pode colocar os seus passageiros e a aeronave em condições
de perigo, sendo portanto a ativação de alarmes TAWS fundamentais à segurança de voo.
NOTA
Apenas durante o dia e, em condições VMC, um limiar de alerta pode ser
ultrapassado se estiver associado a um bom alerta situacional de conhecimento da
região e terreno a ser voado. Nesses casos, um aviso de advertência poderá ser
gerenciado e a aproximação continuada. Porém, caso o motivo do alerta não seja
identificado imediatamente, a manobra evasiva será compulsória.
4.5.2 Eventos
Dependendo do tipo de alarme do sistema, os Pilotos deverão seguir certas ações pré-estabelecidas para
executar amanobra evasiva:
Quando necessário realizar manobra evasiva utilizando maior performance de subida, durante uma
aproximação, executar uma arremetida até o alerta cessar. Para as demais fases de voo utilize a configuração
abaixo até o alerta cessar:
EVENTO PF
“Terrain ahead, pull up”
Inicie imediatamente uma subida utilizando
“Obstacle ahead, pull up”
performance máxima.
“Terrain” or “Pull up”
“Terrain ahead” Se necessário, verifique a trajetória do voo e realize
“Obstacle ahead” correção. Inicie uma subida utilizando performance
“Too low terrain” máxima.
Incremente o PITCH e a potência para cessar o
“Sink rate”
alerta.
Ajuste o PITCH e a potência para manter a altitude
“Don´t sink”
ou razão de subida positiva.
“Too low gear - too low flaps”
Inicie imediatamente uma arremetida.
“Too low terrain” (Approach)
Efetue as correções necessárias ou inicie uma
“Glide slope”
arremetida.
WARNING
O término das manobras evasivas só deverá ocorrer após o encerra-
mento da emissão dos alertas gerados pelo sistema.
Quando o perfil de voo estiver seguro e o CAUTION/WARNING acessar:
• Diminuir atitude de pitch e acelerar
Quando a velocidade estiver acima do mínimo requerido e com V/S positivo:
• Limpar a aeronave conforme necessário
Caso a aeronave seja atingida por um raio, a mesma é adequadamente protegida contra os efeitos desse evento.
Mesmo assim, é necessário definir procedimentos operacionais caso ocorra tal fenômeno.
Evitar a exposição da aeronave ao risco de ser atingida por um raio em voo, está diretamente associado a evitar o
voo próximo a tempestades. Atentar para as seguintes recomendações:
— Manter contato visual com células de tempestade durante o período diurno e com os relâmpagos durante
o período noturno;
— Configurar corretamente o radar meteorológico e o “pitch” da antena para o range escolhido e verificar os
retornos de precipitação apresentados. Coordenar entre os Pilotos a utilização de diferentes “ranges” em
cada “Navigation Display”;
— Revisar todas as informações sobre previsão meteorológica em rota;
— Atentar aos reportes de outros Pilotos na rota e seguir instruções do ATC.
Mesmo quando as condições meteorológicas em rota forem boas, devemos constantemente avaliar a evolução de
nuvens com crescimento vertical e células de tempestade em desenvolvimento, pois alguns tipos de tempestade
podem se desenvolver rapidamente.
NOTA
O radar meteorológico detecta apenas partículas líquidas, não a nuvem
propriamente dita. Apenas gotículas de água em suspensão dentro da nuvem
produzirão um retorno de radar, que podem ocasionalmente estar associadas a
gelo e raios.
Sempre que possível, desvie da nuvem de tempestade detectada no radar de modo que a trajetória de voo fique
afastada em pelo menos 25 NM do alvo do radar. Um raio pode atingir uma aeronave a milhas de distância de uma
célula de tempestade em atividade. Reportes de aeronaves recebendo raios em ar limpo a 25 NM de distância ou
mais de células de tempestade são comuns.
Altitude: entre 5.000 ft e 20.000 ft, mas podem ocorrer em qualquer altitude de voo. Os reportes em baixa altitude
são maiores, pois quando voando em maiores altitudes, aeronaves tem mais facilidade em desviar dos núcleos de
tempestade.
Outside Air Temperature (OAT): Eventos ocorrem com mais frequência em temperaturas próximas de 0°C.
Porém, strikes já ocorreram em temperaturas altas, como 25°C, e baixas como -45°C.
Caso a aeronave sofra um Lightning Strike, consultar QRH - Additional Procedures A46.
4.7.1 Aceleração
4.7.2 Desaceleração
As distâncias de parada podem variar, dependendo de alguns fatores, como a altura da lâmina de
contaminante presente sobre a pista. Em alguns casos, a distância de parada da aeronave diminuirá com o
aumento da altura da lâmina de contaminante. Porém, o risco de hidroplanagem é significativo e aumenta
consideravelmente a distância de parada. Em qualquer situação de contaminação de pista, a aeronave pode
apresentar dificuldades de controle direcional.
A efetividade da frenagem é reduzida pela redução do coeficiente de atrito da pista e ainda mais reduzida em
caso de hidroplanagem.
4.7.3 Hidroplanagem
A hidroplanagem pode ocorrer em pistas contaminadas por standing water ou slush quando as forças de
sustentação aerodinâmica geradas entre os pneus da aeronave e o contaminante são suficientes para
levantar os pneus e criar um espaço entre estes e a superfície da pista. Nesta condição, os pneus não estão
mais em contato com a pista e perdem a capacidade de prover controle direcional e frenagem para a
aeronave.
A hidroplanagem normalmente não ocorre com lâmina de água inferior a 5 mm, porém como depende de
outros fatores, as condições da lâmina de água devem ser inferior a 2.5 mm para uma operação segura. O
cálculo da velocidade em knots de hidroplanagem é realizado através da multiplicação de 9 vezes a raiz
quadrada da pressão dos pneus em PSI (Ex: 123 PSI - Main Landing Gear)
V kts = 9 x √ P Psi.
Após o início da hidroplanagem, esta condição pode ser mantida em áreas onde a altura da lâmina de água e
velocidade são menores que as requeridas para provocar o início da hidroplanagem.
O fenômeno é gerado através do ar em alta pressão a partir da superfície inferior das asas flui em torno das
pontas das asas para a região de baixa pressão acima das asas. A região do ar girando por trás do avião é onde
ocorre a esteira de turbulência. A intensidade da turbulência é determinada predominantemente pelo peso,
envergadura, e velocidade da aeronave. De forma geral, os vórtices descem a uma velocidade inicial de 300 a 500
pés / min durante cerca de 30 seg. Essa taxa de descida diminui e, eventualmente, se aproxima de zero entre 500
e 900 pés abaixo da trajetória de voo. Voando em uma trajetória igual ou superior ao voo de outra aeronave, é o
melhor método para se evitar os efeitos da esteira de turbulência. A manutenção de uma separação vertical de
pelo menos 1000 pés ao cruzar por abaixo da aeronave precedente também pode ser considerada como uma
manobra segura.
O encontro de uma aeronave com uma esteira de turbulência normalmente resulta em rolamento lateral
(UNCOMMANDED ROLL) ou alterações de subida/descida (PITCH UP/DOWN), no entanto, em raros casos, o
encontro poderá causar danos estruturais ao avião. Durante programas de teste ficou comprovado que, caso o
Piloto não tome ação imediata, as consequências de uma esteira de turbulência afetam diretamente a
manobrabilidade, podendo levar a aeronave a atingir a perda de controle em voo.
O ATR é classificado como aeronave de categoria média, com MTOW entre 7T e 136T e pela ICAO (Doc. 4444),
sendo assim, aplica-se a seguinte tabela de separação mínima:
4.9 Windshear
Este fenômeno é definido pela mudança brusca na direção e intensidade dos ventos em um curto período de
tempo, normalmente associado à presença de nuvem de tempestade e chuvas fortes durante a passagem de um
sistema frontal.
Caso ocorra abaixo de 500 ft, durante as decolagens e aproximações, ela poderá ser potencialmente perigosa,
devendo a aproximação ser descontinuada imediatamente ou a decolagem suspensa.
— Atrase a decolagem caso haja alguma informação de ocorrência e calcule os valores do SPS para V1 VR
e V2 com peso máximo de decolagem e insira as novas velocidades no FMS;
— Caso a encontre o fenômeno, não efetue nenhuma mudança na configuração da aeronave até atingir a
velocidade e altitude de segurança, aumentando o PITCH da aeronave para 10° independente das
indicações do FD;
— Quando livre de obstáculos, e após 1500 FT AFE, acelere a aeronave para o voo em configuração limpa;
— Suba na velocidade normal.
— Descontinue a aproximação, sem mudar a configuração da aeronave, ajustando o PITCH para 10 graus
e desconsidere as indicações no FD;
— Fique atento a possível ativação do STICK PUSHER;
— Mantenha configuração até sair da windshear;
— Com razão positiva e altitude acima de 1500FT AFE, inicie o procedimento completo de arremetida.
CAUTION
A indicação de razão positiva deverá ser verificada através da leitura de pelo
menos 2 instrumentos sendo que os valores deverão ser coerentes a uma
subida estabilizada em um intervalo superior a 5 segundos.
A atitude de PITCH da aeronave de 10° é a melhor para manter a razão de subida respeitando o valor
máximo de AOA. Se necessário as PL´s poderão ser posicionadas para potência máxima (PL RAMP) ou
de emergência (PL WALL) com mudanças suaves de incremento de PITCH, para ficar acima do
limite de ativação do STICK SHAKER.
Manter o GEAR DOWN durante a subida é necessário para que, em caso de queda brusca de razão de
subida devido uma descendente do tipo (MICROBUST), ajude a absorver energia em caso impacto com o
solo.
4.9.3 Detecção
No Solo
Após o início da decolagem uma Windshear pode ser detectada através das seguintes indicações:
Em Voo
Em voo uma Windshear pode ser detectada por qualquer desvio excessivo nos parâmetros de voo de
forma involuntária. As principais indicações são:
Reactive WIndshear (RWS) é um recurso disponibilizado nas aeronaves dotadas do T3CAS. O sistem a emite
alertas visuais e sonoros, na condição de Caution ou Warning, assim que for detectado o fenômen o de
windshear.
O sistema utiliza informações air data (true airspeed, Angle of Attack) e também informações de inertial data
(pitch, roll, normal and longitudinal acceleration) para detectar uma windshear. O RWS opera entre 50 ft e
1500 ft RA.
O alerta de Caution é gerado pelo RWS e ocorre quando a aeronave se encontra em uma situação de
increasing energy shear (updraft and headwind shear), o que resulta na extrapolação do limite superior da
rampa de aproximação assim como o aumento da airspeed.
O alerta é disponibilizado no formato visual, mensagem âmbar no PFD, e no formato aural 1x, “Caution
WIndshear”.
O alerta de Warning é gerado pelo RWS e ocorre quando a aeronave se encontra em uma situação de
decreasing energy shear (downdraft and tail windshear), isto tende a forçar a aeronave a fica r abaixo da
rampa de aproximação e reduzir a airspeed.
O alerta é disponibilizado no formato visual, mensagem vermelha no PFD, e no formato aural de forma
repetitiva até a aeronave livrar a condição de windshear, “Windshear, Windshear, Windshear”.
Para os alertas caution a Tripulação deve estar preparada para iniciar uma manobra evasiva, já para os
alertas warning, a execução imediata da manobra evasiva deve seguir o preconizado nos iten s 4.9.1 e
4.9.2. O início da manobra deve ocorrer assim que uma windshear for identificada, seja através do alerta
warning do RWS, seja através dos parâmetros de voo, o que ocorrer primeiro. O meio primário para
identificação de windshear são os parâmetros de voo. Quando houver a suspeita de windshear, a
Tripulação deve iniciar a manobra evasiva imediatamente, independente da ocorrência de alertas RWS.
Quando ocorrer um alerta warning de RWS a execução da manobr a evasiva é mandatória em qualquer
condição de voo, VMC ou IMC, e independentemente do s parâmetros apresentados nos PFDs.
Somente as aeronaves dotadas do T3CAS possuem o sistema de RWS, desta forma, poucas aeronaves
em nossa frota contam com este recurso. Por este motivo, é importante sempre abordar a presença, ou
não, deste recurso nas aeronaves durante a execução dos Briefings. As aeronave s dotadas do RWS
possuem um placar no cockpit indicando a presença do sistema. É sempre importante reforçar que o meio
primário para identificação de windshear são os parâmetros de voo, jamais havendo complacência ao
RWS.
A operação em Pista Estreita (Narrow Runway) é caracterizada quando uma pista de pouso e/ou decolagem
possui largura inferior a 30 metros. Detalhes mais específicos, tais como: área de giro após o pouso vão estar
inseridas no Airport Briefing daquela localidade.
NOTA
Consultar DIM - Narrow Bodies Cap. 2, seção K, para entendimento do OFP.
O combustível do voo deve ser decidido com base nas condições meteorológicas, da aeronave e dos espaços
aéreos que serão sobrevoados. Caso o comandante do voo decida por modificar o combustível recomendado na
navegação, este deve informar à empresa para que uma nova navegação e Loadsheet sejam confeccionadas.
NOTA
Em qualquer caso de modificação do combustível recomendado, o comandante
deverá especificar o motivo da diferença na loadsheet, conforme especificado na
DIM (DIM 2-35, P.1)
Caso a aeronave possua a função de SPS, o primeiro oficial deve inicializar o SPS e preencher a página Take
Off (conforme manual do SPS) com os dados meteorológicos do ATIS e executar a análise prévia em
coordenação com o Comandante para verificar limitações de MTOW. Inserir limitações MEL/CDL caso
requerido. Aguardar a Loadsheet para finalizar o SPS.
Com a chegada da Loadsheet, o Comandante deve entregar uma via da Loadsheet ao Primeiro Oficial para
que o mesmo complete o preenchimento da página Take Off com os dados de Take Off Weight e Take Off
C.G.
O Comandante deve inserir os dados da Loadsheet de ZFW e TO C.G no FMS. Ao terminar o preenchimento
do SPS, o Primeiro Oficial questiona o Comandante se o mesmo está pronto para checar os dados
preenchidos.
O Primeiro Oficial deve anunciar e conferir todos os dados inseridos no SPS, assim como os valores gerados
de T.O. Trim, T.O TQ, T.O. Speeds e a Acceleration Altitude. O Comandante deve conferir se os valores
correspondem ao da sua via da Loadsheet e aos dados gerados pelo FMS.
Caso as velocidades sejam Non Limiting (NL), deve-se utilizar as velocidades do FMS. Caso as velocidades
sejam Limiting, inserir as velocidades do SPS.
Ao final do procedimento, o Comandante deve confirmar os dados através do callout “CONFIRM TAKEOFF
DATA.”
Existem diferenças entre os sistemas MCDU/LoadSheet e SPS, sendo permitido uma diferença (para mais e
para menos) entre eles de:
NOTA
O briefing do SPS pode ser feito antes da contagem de cabine. Caso haja
divergência nos valores, superiores ao LMC, pedir nova Loadsheet e repetir os
procedimentos. Consultar DIM (DIM 1-60, S) sobre LMC.
Aeronaves sem EFB exigem que os documentos em formato de papel estejam embarcados. Para os dados
de performance, o PF deve utilizer o QRH para obter os valores de Vmlb 0 (normal e icing) e torque para
decolagem. Para as velocidades de decolagem, os dados devem ser retirados da análise de decolagem
enviada pelo despachante.
A descrição deste procedimento, assim como a descrição do TO MODULE está disponível na DIM – Narrow
Bodies.
A Azul adota os valores abaixo como variação de peso limite para não haver necessidade de confecção de
novo plano de voo.
Caso ocorra uma diferença superior aos valores da tabela acima (peso real > peso planejado), o Comandante
poderá, a seu critério, solicitar ao DOV os dados de Trip Fuel e Total Fuel atualizados. Para avaliar essa
necessidade, o Comandante levará em consideração o combustível a bordo, ventos, tráfego aéreo e outras
variáveis que possam afetar o consumo como, por exemplo, a possibilidade de ocorrer mudanças no perfil
vertical do voo, devido restrições de altitude capability em cruzeiro. Essa avaliação deverá ser realizada assim
que ocorrer a chegada da loadsheet, evitando-se possíveis atrasos.
NOTA
Um acréscimo de 650kg sobre o ZFW, aumenta o fuel flow em 6kg/h.
NOTA
O valor de LMC para a loadsheet permanece o mesmo (ATR72-600:110kg).
5.1 Introdução
Durante qualquer situação não-normal, analise a situação antes de agir. Os seguintes passos básicos devem ser
observados:
PF PM
Após definida a divisão de tarefas (PF e PM), a Tripulação deve analisar as informações disponíveis para
determinar a situação e quais ações devem ser tomadas. Nesta fase todas as fontes de informação devem
ser consideradas, como EWD, FWS, System SD pages, FMS e local alerts. De acordo com o tempo
disponível, a Tripulação deverá explorar as ferramentas de CRM para que as informações sejam
compartilhadas, possibilitando a melhor tomada de decisão possível. Se o tempo disponível não permitir tal
discussão, o Comandante deverá decidir o curso de ação baseado nas informações disponíveis.
A análise da situação deve incluir o cheque do sistema em pane. Para a execução desta verificação os 4
passos a seguir devem ser realizados:
A critério do Comandante, poderá ser realizado o reset de um pushbutton do sistema em pane, associado a
indicação âmbar de caution uma única vez. Para executar o reset selecionar o P/B para OFF por no mínimo
3 segundos e então selecioná-lo novamente para ON. Se o alerta de falha cessar, continuar com a
operação normal e registrar o reset do item no TLB após o pouso, no aeródromo de destino.
— BLEED LEAK;
— EEC ¹;
— PEC ¹;
— BUS;
— CAB PRESS MAN
— EMER BAT CHG¹ ²
— MAIN BAT CHG ²
Quando ocorrerem alertas de BLEED LEAK, ou BUS FAULT, é proibido o reset do BLEED VALVE PB ou
BTC/GEN PB.
Caso um CB for desarmado em voo, por decisão do Comandante, é autorizada somente uma tentativa de
reengajamento, caso estritamente necessário para o prosseguimento seguro do voo. Antes de realizar o
reset de um CB ambos os pilotos devem confirmar o Label no painel de CB's e o registro no TLB é
mandatório.
Em solo, o Piloto poderá rearmar um CB desde que esta ação seja coordenada com o Azultec.
Após a situação ter sido analisada, o PF sempre será o responsável por solicitar o Checklist apropriado e
o PM deverá executá-lo.O Checklist não deve ser iniciado abaixo da acceleration altitude e o PM deverá ler
e executar cada item do checklist com o crosscheck do PF. As notas contidas no checklist devem ser lidas
em voz alta para o completo entendimento por ambos os Pilotos.
Após a finalização da leitura do checklist, todos os itens presentes no Alert Window devem ser verificados
para a realização correta do Assessment e melhor tomada de decisão.
Em uma situação de emergência em solo, com o brake handle aplicado, o Primeiro-Oficial é responsável pela
leitura e o Comandante por executar as ações do Checklist aplicável.
A execução de alguns Checklist requerem ações envolvendo controles críticos da aeronave, onde erros
podem levar a situações irreversíveis. Em voo, as ações críticas deverão ser realizadas após a
confirmação de AMBOS os Pilotos. Estas ações críticas são listadas a seguir:
— Fuel Pumps 2
1. Guardado fisicamente.
2. Guardado visualmente.
A confirmação para a execução dessas ações deve ser feita conforme segue:
Após realizada ação corretiva, a Tripulação deverá analisar novamente o cenário e decidir o curso de ação.
O impacto nos seguintes aspectos deve ser considerado para essa tomada de decisão:
Após realizar a análise, o PF deverá sugerir a ação a ser tomada, que deverá ser validada pelo
Comandante.
5.1.5 Comunicações
— Controle de Tráfego Aéreo (o PF ficará responsável pelas comunicações ATC durante a execução dos
procedimentos não-normais e de emergência);
— Comissários;
— Companhia;
— Clientes.
A Tripulação de cabine deverá ser notificada através de chamada em emergência (5 toques sequenciais ou
mais). O Comissário Líder entrará em contato imediatamente com o Comandante para obter informações, e,
se necessário, poderá ser requisitado seu comparecimento na Cabine de Comando para receber instruções.
O briefing com o Comissário Líder deverá incluir informações sobre a emergência utilizando-se o
acrônimo T.E.S.T.:
Para que os Clientes e Comissários assumam a posição de impacto, deverá ser transmitido um aviso via
P.A., 30 segundos antes do pouso (pouso de emergência preparado) ou a qualquer momento que seja
iminente um acidente (pouso de emergência não preparado), obedecendo a seguinte fraseologia:
“Impacto”.
Em operação normal, todas as luzes e indicações de P/B da cabine estarão apagadas, exceto as Azuis e
Verdes (fases transientes).
Filosofia de luzes:
No caso de uma falha no sistema, a Tripulação deverá seguir a seguinte sequência para identificar a origem de
uma pane:
Caso múltiplas mensagens forem apresentadas no FWS, há grande possibilidade de que a falha tenha sido
provocada pela perda de barramento elétrico (DC/AC/ACW), AVNX CPM ou IOM.
Sempre que uma mensagem WARNING for apresentada, esta deverá ter prioridade sobre quaisquer outras
mensagens e a ação de correção relacionada deverá ser executada primeiro.
Em caso de perda de barramentos elétricos e algumas panes, como FWS 1+2 LOSS, atentar para os
local alerts, pois algumas FWS Messages podem não ser apresentadas.
O FCOM da ATR fornece informações detalhadas sobre o mal funcionamento de alguns sistemas: ALERTA -
PROCEDIMENTOS - COMENTÁRIOS
A frota de ATR 600 da Azul possui Electronic Checklist, integrante do sistema INDICATING AND
RECORDING SYSTEMS – ATA 31. A utilização deste recurso em procedimentos não-normais garante a
execução dos procedimentos adequados às falhas de sistemas, evitando erros, aumentando a consciência
situacional dos Tripulantes.
NOTA
O ECL é meio primário para a execução de procedimentos não-normais na frota
ATR. O QRH deve ser utilizado quando utilização do ECL estiver impedida, ou
conforme restrições previstas em OEB.
WARNING
A seleção de um procedimento do ECL deve ser realizada conforme avaliação
e gerenciamento da Tripulação, independentemente da disponibilização
automática do sistema.
A interface com os procedimentos é realizada através do procedure control pushbuttons, onde duas setas
são utilizadas para mover o cursor (outline azul) através dos itens. Os itens são confirmados através do
pushbutton de confirmação.
Os pushbuttons MAN DEL tem a função de deletar procedimentos abertos manualmente, o PROC MENU
abre o menu de procedimentos, o CLR apaga os alertas que podem ser removidos no Alert Window, e o
RCL reativa mensagens previamente apagadas através do CLR, que ainda sejam detectadas. Uma
segunda seleção do pushbutton RCL irá passar a mostrar mais itens de outras páginas do Alert Window.
• Lista de ações que precisam ser concluídas seguindo as etapas exibidas para resolver as consequências
da falha;
• Itens que devem ser posteriormente aplicados em fases específicas do voo, levando em consideração os
impactos futuros da falha, como por exemplo: “before approach”, “after landing”, “after touchdown” e etc;
• Por último são demonstradas as limitações ou itens inoperantes resultantes da falha.
Após completar a leitura do procedimento, quando aplicável, será disponibilizado o status da pane no ECL
para consulta. O status contém:
• Pending Actions: Ações que são necessárias para fases subsequentes do voo;
A utilização do status durante o gerenciamento de uma pane é essencial para aumento da consciência
situacional e gerenciamento da falha.
Aba vermelha: Emergency – Nesta seção estão relacionados os procedimentos de emergência. O checklist
de emergência é apresentado pela letra E, número da ata do Sistema e número sequencial dos checklists.
Ex.: E24.01.
Aba âmbar: Following Failures – Nesta seção estão relacionados os procedimentos following failures. O
checklist é apresentado pela letra A, número da ata do Sistema e número sequencial dos checklists. Ex.:
A99.05.
Aba branca : Additional Procedures – Nesta seção estão descritos procedimentos adicionais da empresa.
Quando o símbolo QRH estiver em algum checklist consultar os additional procedures.
Aba branca : OEB - Nesta seção estão contidos os procedimentos e restrições adicionais publicados pelo
fabricante.
— MEMORY ITEM
— EMERGENCY;
— NORMAL;
— ABNORMAL.
As OEBs podem cancelar ou substituir qualquer procedimento das categorias acima. Sempre que uma
OEB for aplicável, a prioriadade utilizada deve ser de acordo com o acrônimo MENA.
Exemplo de sequência:
EVENTO PF PM
MASTER WARNING ou PM verifica o alerta de master warning ou
MASTER CAUTION caution e a mensagem no FWS, confirma
+FWS MSG verbalmente e cancela o alarme:
+AURAL
“Master warning, XXXX on FWS”
LOCAL ALERT
ILLUMINATED “Checked”
Após a altitude de PF reconhece a identificação da falha e se
aceleração ou quando a necessário solicita:
situação permitir.
“Check system”
PM realiza a verificação do sistema,
conforme descrito em 5.1.2.1 - Check
System.
Antes de iniciar a leitura do checklist o PM deverá confirmar o título com o PF para determinar se é o
procedimento correto:
PF PM
O PF assume os controles se necessário e solicita o checklist apropriado.
“my / your controls and ATC, DC GEN fault checklist”
PM verbaliza o título do checklist para confirmação
do PF
"DC GEN fault checklist?"
“CONFIRM”
Durante a execução do Checklist, o PM deve ler os itens em voz alta e realizar as ações requeridas. Ações
críticas exigem a confirmação do PF, conforme item 5.1.3.1 - Ações Críticas:
PF PM
Lê o item em voz alta:
“DC GEN affected OFF”
“DC GEN one (or two)?”
“Number one (or two) confirmed”
Quando um item direcionar a outro checklist, a Tripulação deve considererar a sequência de prioridades,
Memory items, Emergency, Normal e Abnormal para definir o momento de execução do referido checklist.
Exemplo: Item de um checklist abnormal direciona para um checklist emergency. Neste momento, a
Tripulação interrompe o atual checklist com o anúncio hold checklist at “item”. Após finalizar o checklist
emergency, o checklist abnormal deve ser retomado, conforme a politica de pioridades M.E.N.A.
Durante a leitura do Checklist quando for necessária uma ação em um item que estiver inoperante,
despachado de acordo com a MEL, a resposta será INOP.
5.3.5 Pré-Condições
Um círculo em negrito determina em que momento (quando) uma ação deve ser executada.
Um quadrado em negrito anuncia uma precondição: PM irá questionar “YES OR NO?” no final
do item. Esta ação requer uma tomada de decisão do PF. Caso a resposta do PF for negativa,
os subitens relacionados aquela condicional não devem ser lidos. A decisão deve ser validada
pelo Comandante.
Uma seta em negrito tem função de separador entre os itens.
É um conjunto de ações que devem ser memorizadas e realizadas pela Tripulação. O conhecimento de
todos os memory items é obrigatório.
Os itens de memória estão inseridos em um BOX no ECL/QRH e devem ser lidos novamente quando o
Checklist for executado. Assim que a trajetória de voo for controlada, e após a confirmação da falha ou da
situação de emergência, o PF deverá ordenar o "XXXX MEMORY ITEMS".
O Engine Flame Out At Take Off e o Engine Fire at Take Off são exceções, pois requerem verificações e
ações imediatas. Nestes casos, os itens de memória serão iniciados pelo PM sem qualquer callout do PF.
PF PM
Após a confirmação do evento:
NOTA
Os quadros de Actions & Callouts apresentados no SOP têm como objetivo
exemplificar o gerenciamento das situações de emergência. Para situações reais
de emergência em rota o procedimento a ser seguido é o contido no QRH em vigor.
EVENTO PF PM
MC + SC + FWS “Master caution, ELEC DC GEN 2 on
+ DC GEN 2 FAULT FWS”
(local alert) MASTER CAUTION PB ............. DEPRESS
“Checked¨
Após o cheque no “Check system”
local alert DC GEN PB ........ CHECK DEPRESSED IN
ENGINE 2 NH ........ CHECK ABOVE 61.5%
CIRCUIT BREAKERS .....................CHECK
LIGHTING .......................................... TEST
(PERFORM ANN LIGHT IF NECESSARY)
“System checked”
Se nenhuma condição “Reset DC GEN 2”
anormal for notada DC GEN 2 ..... POINTED AT WITH FINGER
durante o cheque do “DC GEN 2?”
sistema ITEM POINTED AT BY FO..............CHECK
“Number 2 confirmed”
DC GEN 2 ............. OFF (for 3 seconds)
“OFF”
DC GEN 2 ........................................ON
“ON”
Caso o DC GEN 2 “System checked, DC GEN 2 failure
FAULT reaparecer confirmed”
O PF assume os controles se necessário e
solicita o Checklist:
“my / your controls and ATC, DC GEN
fault checklist”
DC GEN FAULT CHECKLIST TITLE
“DC GEN fault checklist?”
“Confirm”
EVENTO PF PM
PM efetua a leitura do “DC GEN AFFECTED OFF”
checklist com o
crosscheck do PF DC GEN 2 ..... POINTED AT WITH FINGER
“DC GEN 2?”
ITEM POINTED AT BY FO..............CHECK
“Number 2 confirmed”
DC GEN 2 ............................................ OFF
“OFF"
“Yes”
“Maximum flight level 200”
“After landing TAXI ON
ENG 1+2”
At parking
If DC GEN 2 FAULT, yes or no?
“Yes”
GPU (if available) ....…………….CONNECT
CL 1............................................ FUEL S.O.
Técnico:
“Nós temos um DC GEN 2 failure, BTC
closed, todos os sistemas estão
disponíveis”
Operacional:
“Sem impacto de performance, o aeroporto
de destino está acessível.”
Comercial:
“Sem consequências comerciais, pois existe
a presença do Azultec no destino que pode
fazer a liberação da aeronave.”
EVENTO PF PM
PF sugere uma ação “Sugiro continuar o voo para o destino, e
escrever este item no technical logbook. Só
precisamos informar a companhia para
Azultec atender o voo na chegada. “Do you
agree?”
“Agree”
5.5.1 Abaixo de 70 kt
Setenta nós separa o regime de baixa e alta velocidade. Decolagens rejeitadas em um regime de baixa
velocidade poderão ser realizadas com relativa facilidade. O Comandante deverá rejeitar neste regime por
qualquer mensagem no FWS ou falha que não possa ser rapidamente julgada em relação à sua severidade.
Em caso de dúvidas, a rejeição deverá ser iniciada.
CAUTION
O callout “2 LO PITCH” realizado pelo PM é essencial para evitar o
superaquecimento dos freios e disponibilizar o uso do reverso.
5.5.2 Entre 70 kt e V1
A rejeição da decolagem nessa faixa de velocidades agrega um risco considerável, principalmente em pistas
escorregadias. Poucas situações devem levar à decisão de rejeitar a decolagem no regime de alta
velocidade. As principais são:
5.5.3 Acima da V1
A condição da aeronave e a razão para a rejeição devem ser avaliadas. Caso exista possibilidade de uma
evacuação, pare a aeronave sobre a pista para melhores condições de acesso das equipes de resgate e
veículos de apoio. Caso a situação estiver controlada, a pista poderá ser liberada e a aeronave parada
na taxiway para as ações necessárias.
Informações adicionais podem ser solicitadas para a torre de controle, equipes de solo e Comissários para
auxiliar na avaliação da situação. A indicação de WHEELS BRK HOT não impede o taxi, realizar com
cautela utilizando o reverso e evitando o uso dos freios.
NOTA
Após a rejeição de decolagem, o RCL P/B deverá ser pressionado pelo Primeiro-
Oficial para cancelar o TO INHIBIT. Avaliar todas as mensagens apresentadas no
FWS, atentando para a possibilidade de existirem múltiplas páginas.
WARNING
Anúncio via PA: Uma rejeição de decolagem pode levar a uma condição de
ansiedade por parte dos Comissários. O aviso “Atenção, aguardem
instruções”, realizado pelo Comandante via PA logo após a parada da
aeronave é essencial para evitar uma evacuação desnecessária. Após o
gerenciamento da emergência, caso constatado que não existe a
necessidade de uma evacuação, o anúncio via PA “Tripulação, situação
controlada” deverá ser realizado.
TO INHIB.........................................CHECK
Indicação de “Speed alive”
velocidade no speed ENG PARAMETERS.......................CHECK
tape Checar parâmetros a aprox. 60 kt
ACTUAL TQ .............. MATCH TO BUGs
Se necessário ajustar PLs
RTO BUG...................................CHECK
NP ................................................ 100%
NP = 100% -0,6% / +0,8%
ITT........................................CHECK
“Power set”
70 KIAS “Seventy knots”
SPEED.............................. CROSS CHECK SPEED .............................. CROSS CHECK
Checar IESI
NSW STEERING ........................RELEASE
“Your controls / my controls”
“Your controls / my controls”
Comandante guarda as PLs até a V1
EVENTO PF PM
ENGINE FIRE O primeiro Piloto a identificar a indicação de fogo deverá anunciar em voz alta:
MW+CRC+FWS+FIRE
HANDLE “Engine fire”
AIRCRAFT .........................................STOP
BRAKE HANDLE ........................ PARKING
CL 1+2 .................... FTR THEN FUEL S.O.
FIRE HANDLE (affected ENG) .......... PULL
If fire persists:
AGENT 1 (affected ENG)....... DISCHARGE
Após 30 segundos, se AGENT 2 (affected ENG)....... DISCHARGE
o alerta de fogo “Memory Items complete”
persistir
Solicitação do “Engine 1(2) Fire or Severe Mechanical
Checklist pelo Damage on ground Checklist” “Engine 1(2) Fire or Severe Mechanical
Comandante Damage on ground Checklist”
AIRCRAFT .........................................STOP
BRAKE HANDLE ...................... PARKING
CL 1+2......................FTR THEN FUEL S.O.
FIRE HANDLE (affected ENG) ........... PULL
If fire persists
AGENT 1 (affected ENG) ................. DISCH
If fire persists after 30 s
AGENT 2 (affected ENG).................. DISCH
ATC (VHF 1).....................................NOTIFY
If evacuation required, yes or no?
CL 1+2 ........................FTR THEN FUEL SO “CL 1+2: FTR then FUEL SO”
“FTR then FUEL SO”
NOTA
Caso a evacuação não seja necessária, por exemplo, em caso de extinção do
alerta de fogo durante a execução do procedimento e a situação for considerada
controlada, o Comandante deverá realizar pelo PA o anúncio: “Tripulação,
situação controlada”.
ENGINE FIRE O primeiro Piloto a identificar a indicação de fogo deverá anunciar em voz alta:
MW+CRC+FWS+FIRE
HANDLE “Engine fire”
A comunicação ao ATC “Mayday, mayday, mayday, azul xxxx fogo no motor na decolagem, chamarei assim que
possível” pode ser realizada pelo PM,assim que o voo estiver estabilizado e a carga de trabalho permitir.
VFTO “VFTO”
“Normal conditions flap 0”
ou
“Icing conditions, remain flaps 15”
“Speed Checked”
FLAP LVR...................................SET AS RQRD
EWD...................................................... CHECK
“Flaps zero”
LAND ASAP
BLEED ENGINE
(operating ENG) ................... OFF (if necessary)
Se o torque for igual a 90.9%, não haverá
necessidade de colocar a bleed em OFF
ATC .......................................................NOTIFY
ENG (affected): DO NOT RESTART
SINGLE ENG
OPERATION procedure .................... APPLY
“Eng 1(2) fire at take off
checklist complete”
Após Checklist completo CHECK FWS, SD PAGES, LOCAL ALERTS
“Clear FWS”
CLR P/B .................................................PRESS
“FWS cleared”
“After takeoff checklist one engine out
Accomplish AFTER TAKEOFF CHECKLIST
ONE ENGINE OUT DOWN TO THE LINE
EVENTO PF PM
Voo estabilizado “PL 1 (or 2)?”
em subida PL (affected ENG) ........................... POINT AT
CHECK PL POINTED BY PF AND
PHYSICALLY GUARD PL OF LIVE ENGINE
“Number 1 (or 2) confirmed”
PL (affected side) ....SLOWLY RETARD TO FI
“Flight idle”
CL (Affected
ENG) ................ FEATHER THEN FUEL SO
“Feather then FUEL SO”
EVENTO PF PM
PM inicia o “Eng flame out at take off checklist”
Checklist CHECK CHECKLIST TITLE
“Confirmed”
AUTO FEATHER ............................ CHECK
UPTRIM .......................................... CHECK
If no uptrim
PL 1+2....................... ADVANCE TO RAMP
“When airborne”
LDG GEAR ............................................ UP
At acceleration altitude
ALT MODE ........................................... SET
At VFTO
PL 1+2................................ IN THE NOTCH
PWR MGT............................................MCT
IAS MODE ........................................... SET
EVENTO PF PM
Se houver “Yes”
suspeita de FIRE HANDLE (Affected ENG)... POINT AT
DAMAGE “FIRE HANDLE 1 (or 2)?”
“Number 1 (or 2) confirmed”
FIRE HANDLE 1 (Affected ENG)....... PULL
“Pulled”
NOTA
Sempre que o AP for ligado, permanece a filosofia de manuseio do FGCP pelo PF
EVENTO PF PM
Finalizado o O PF solicita o Checklist:
gerenciamento inicial “Single engine operation checklist”
da pane e o After Take
“Single engine operation checklist,
Off Checklist
confirm?”
“APM OFF”
APM ............................................ SET OFF
“OFF”
EVENTO PF PM
Continuação “TCAS TA ONLY”
TCAS ....................................SET TA ONLY
“Oil press affected engine monitor.”
“Fuelbalance: monitor”
"Maximum recommended fuel unbalance is
200kg (440lb)"
NOTE:
— If during the flight, a positive oil
pressure has been noted on the
failed engine for a noticeable
period of time, maintenance must
be informed.
— Refer to Single Engine Gross
Ceiling to determine single
engine gross ceiling
EVENTO PF PM
Durante a preparação For Approach:
da cabine para a Note: Refer to STEEP SLOPE
aproximação ou a APPROACH to check steep slope
critério do approach limitation applicable to your
Comandante aircraft
CAUTION
Não reduza abaixo de FI enquanto o trem de nariz (NOSE LDG) não tocar o
solo.
— PLs em NOTCH;
— PWR MGT em MCT e BOOST ON (se instalado);
— Executar os Memory Items;
— Monitorar a velocidade constantemente.
Caso a aeronave estiver acima do SINGLE ENGINE GROSS CEILING, solicitar descida imediata considerando
um dos cenários a seguir.
Em condição single engine quando for previsto voar em areas em que a Grid Mora for maior que o Single
Engine Gross Ceiling, o procedimento de Driftdown deve ser executado:
Caso ocorra um engine failure em região onde não exista problema com high elevation terrain, o
procedimento de drift down descrito acima não é necessário. A descida para o single engine ceiling deverá ser
executada utilizando-se o modo IAS com velocidade de 200kt.
Quando a Vertical Speed atingir valor aproximado de 500 ft/min, manter a razão de descida pelo modo VS
para possibilitar aumento de velocidade. Nivelar no nível de cruzeiro escolhido. Recomenda-se manter, se
possível, o FL070/080 para otimizar a velocidade de cruzeiro.
Este procedimento deve ser realizado em qualquer condição que não houver limitações de terreno. Não há
restrições para a realização deste procedimento em condições de gelo. Caso seja necessário realizar um
perfil de descida diferente por questões operacionais, não existem restrições.
• 8 NM: FLAP 15
ILS • Speed < 170kt: GEAR DOWN
• Descida estabilizada: FLAP 30
• 4 NM antes do FAF: FLAP 15
Não-Precisão com
• 1 NM antes do FAF: GEAR DOWN
aprox. direta
• Descida estabilizada: FLAP 30
• Final da perna de afastamento: FLAP 15 (afastamento por distância)
Não-Precisão com • No bloqueio para iniciar afastamento: FLAP 15 (afastamento por tempo)
curva de reversão • Perna base do procedimento: GEAR DOWN
• Ingressando na final: FLAP 30
• Início do circling: FLAP 15
Procedimento para
• Perna base: GEAR DOWN
circular
• Ingressando na final: FLAP 30
NOTA
Sempre realizar o procedimento CDFA mesmo em condição monomotor.
Caso o AUTO FEATHER não esteja disponível (PL< 49° PLA), a hélice não será embandeirada e permanecerá em
windmilling. O arrasto provocado pela mesma dependerá da posição da PL do motor que falhou. Por essa razão:
— Não reduzir a PL do motor que falhou abaixo de 45° PLA antes de comandar o embandeiramento
manual (CL em FTR) do motor;
— Se uma arremetida for necessária, comandar as PLs para RAMP. Assim que apropriado, comandar
manualmente o embandeiramento da hélice do motor que falhou.
Caso a falha de motor ocorra antes do início do segmento de aproximação final, a aproximação deverá ser
descontinuada. Realizar o embandeiramento manual do motor sem reduzir a PL abaixo de 45° PLA e iniciar a
arremetida atentando para a manutenção da VGA.
Caso a falha de motor ocorra durante o segmento de aproximação final, a aproximação pode ser continuada caso
o Comandante julgue ser a ação mais segura a seguir, desde que a aproximação esteja estabilizada (conforme
critérios de janela de estabilização) e:
— Realizar o embandeiramento manual do motor inoperante (conforme Ações Críticas item 5.1.3.1);
— Verifcar o incremento da Vapp para a VGA, se necessário selecionar SPEED MAN.
NOTA
Conforme QRH.GEN - Procedures Initiation, Nenhuma ação deve ser tomada
abaixo de 400 ft AGL, exceto o embandeiramento da hélice após falha de motor
durante a aproximação com potência reduzida, caso uma arremetida seja
considerada.
— A técnica de flare permanece inalterada e a aplicação de rudder é requerida para compensar a redução
assimétrica do motor a 20 ft. Uma atuação de rudder mais precisa e suave é possível se o YD for
desligado na aproximação final;
— Após o toque do trem de pouso principal, é recomendado comandar o toque do trem de pouso de nariz
antes de reduzir as PLs de FI para GI: essa ação proporciona um melhor controle durante a grande
assimetria provocada pelo arrasto gerado durante a redução do motor operativo. A PL pode ser
comandada para FULL REVERSE se necessário, porém o controle de roll demandará grande deflexão
de aileron pelo PM.
EVENTO PF PM
Início da arremetida “Go around, set power, flaps 15”
GA P/B ON PL ............................DEPRESS
PL ............................. ADVANCE TO RAMP FLAPS ............................................. SET 15
PITCH................ ROTATE TO 8° INITIALLY TQ ................. CHECK/ ADJUST TO GA TQ
“Flaps 15, power set”
Positive Climb "HDG HOLD (LNAV), GO AROUND"
"Positive Climb"
FGCP ......................................CHECK/SET
IAS ..........................................CHECK/SET
“LNAV (HDG SEL), IAS SET”
“Checked”
AP AS RQD
NO Lights on LDG
GEAR Panel “Gear up, no lights”
Acceleration Altitude “Acceleration altitude”
(1.000 ft AFE) “Set ALT”
FGCP ............................................ SET ALT
“ALT set”
“Checked”
“SET SPEED VFGA” IAS ............................... CHECK/SET VFTO
“SPEED XXX BLUE SET”
Nota: Caso necessário solicitar a seleção
SET SPEED VFGA.
“Checked”
EVENTO PF PM
VFGA “VFGA”
PLs ........................... REDUCE TO NOTCH
“PLs in the notch” PLs ............................... CHECK IN NOTCH
“Set MCT”
“Set IAS” PWR MGT ........................................... MCT
FGCP ............................................ SET IAS
“MCT set”
“IAS set”
"Checked"
“Normal condition, flaps 0”
ou “Speed Checked”
“Icing conditions, remain flaps 15” FLAPS ........................................... AS RQD
NOTA
No caso de arremetida MONOMOTOR quando não for possível cumprir o gradiente
mínimo da carta, manter a proa da pista até sua vertical e a partir deste ponto utilizar
a EO-SID.
5.15.2 Profile
EVENTO PF PM
PF: “Emergency descent memory items”
Nota: AP permanence conectado.
Conforme o tipo de O2 MASKS........................................WEAR O2 MASKS........................................WEAR
evento ou MASTER CREW COMMUNICATION ...... ESTABLISH CREW COMMUNICATION ......ESTABLISH
WARNING GOGGLES .......... WEAR (IF NECESSARY) GOGGLES ..........WEAR (IF NECESSARY)
“Oxygen ON, my ATC” “Oxygen ON, your ATC”
HEADING...................................... ADJUST
According to flight path (AWY, ATC)
NOTA: Respirar oxigenio em 100% por um longo período pode causar alterações de entendimento, selecionar
oxigênio em fluxo normal caso não exista fumaça na cabine.
Ao nivelar em uma Comandante informa pelo PA: Atenção nivelados por mais “xx” minutos.
altitude intermediária Caso o nivelamento acima do patamar de
por restrições do segurança seja maior que 3 minutos:
terreno
PAX SUPPLY PB .................................. ON
EVENTO PF PM
Ao atingir FL100 ou “My ATC. Você pode remover sua
abaixo máscara de oxigênio” “Your ATC”
OXYGEN MASK ..........................REMOVE
“Respirando normalmente”
A condição de SEVERE ICING pode ser identificada através dos seguintes fatores:
O comportamento aerodinâmico da aeronave muda de acordo com a área onde está ocorrendo a formação de
gelo. Se o intradorso da asa for afetado pelo gelo, ocorrerá rápido acréscimo de arrasto e perda de velocidade.
Porém, se a formação ocorrer no extradorso o aumento de arrasto e a redução da velocidade podem não ser
rapidamente percebidos pelo Piloto, porém ocorrerão anormalidades na controlabilidade da aeronave como
tendência de rolagem não comandada.
Memory Items
A velocidade mínima deve ser acrescida em 30kt como margem de segurança considerando a deformação
esperada do perfil da asa pela formação severa de gelo. Nestas condições o stall pode ocorrer acima do icing bug
e antes de qualquer alarme ou stick shaker.
A ação evasiva deverá ser imediata. Recomenda-se desconectar o autopilot e descer mantendo a velocidade
mínima de gelo severo (Vmlb 0 Icing +30kts), sendo que o acréscimo de 1°C na temperatura ambiente pode ser
suficiente para escapar da condição de formação severa de gelo.
Caso ocorram sinais de perda de controle, como rolagem não comandada, o procedimento de stall recovery
deverá ser aplicado.
Para casos acima existem procedimentos específicos publicados nos manuais AFM/QRH.
Sua ocorrência em voo é rara, porém pode ser encontrada vinculada a uma esteira de turbulência, falha
mecânica, turbulência severa ou condição severa de gelo.
5.19.1 NOSE UP
PROCEDIMENTO DE RECUPERAÇÃO
Simultaneamente:
Aplique potência máxima abaixando o nariz seguindo as indicações do
“eyebrow”.
Com o nariz da aeronave abaixo da linha do horizonte:
— Nivele as asas;
— Pare a descida;
— Ajuste a potência.
PROCEDIMENTO DE RECUPERAÇÃO
Simultaneamente:
Reduza a potência para FI e nivele as asas.
Suavemente puxe o nariz seguindo as indicações do “eyebrow”.
Com o nariz da aeronave na linha do horizonte:
Overhead panel:
BOTH WIPERS......................................................OFF
BATTERY.........................................................SET ON
MFC AUTO TEST ............................................ CHECK
AP TEST .......................................................... CHECK
PF PM
EXTERNAL INSPECTIONa
a.Ao assumir a aeronave a inspeção externa deve ser realizada pelo Comandante, as demais devem ser
feitas pelo PM.
PF PM
Overhead panel: EXTERNAL INSPECTION ................................... PERFORM
ANNUNCIATOR LIGHT .................................................. TEST
DOME LIGHT .................................................. CHECK & AS RQD
STAND BY COMPASS ................................... CHECK & OFF
STORM LIGHT ................................................ CHECK & OFF
CALLS & SELCALL (if installed)...............CHECK NO LIGHT
FLT COMP LT .............................................................CHECK
MIN CAB LT....................................................................... OFF
FUEL PUMP & X FEED TEST .............................. PERFORM
ENG 1+2 FUEL PUMPS ...................................... CHECK ON
DOORS ......................................................................... TEST
SPOILER LIGHT..................................................... NO LIGHT
LDG GEAR INDICATOR ..............................................CHECK
TLU............................................................................... AUTO
FLT CTL LIGHT ..............................CHECK EXTINGUISHED
ENG 1 FIRE ................................................................... TEST
EXTERNAL LIGHTS..................................................AS RQD
PROP BRAKE .................................. CHECK ON & LOCKED
ENG ROTARY SELECTOR .................... OFF START ABORT
DC/AC PANEL .............................................................CHECK
CVR............................................................................... TEST
SIGNS PANEL .............................................................CHECK
EMER EXIT LT TOGGLE SW .......................................... ARM
EMER EXIT DISARM LT........................................ NO LIGHT
DE-ICING/ANTI ICING ................................................CHECK
PROBES HEATING ............................................CHECK OFF
WINDSHIELD HEATING .............................................CHECK
ACW PANEL ................................................................CHECK
HYD PANEL............................................................... CHECK
EMER LOC TRANSMITTER .................. AUTO & NO LIGHT
ANNUNCIATOR LIGHT ..............................................AS RQD
AIR COND PANEL .......................................................CHECK
AVIONICS VENT .............................................................AUTO
OVBD VALVE ............................................CHECK GUARDED
OXYGEN PANEL .........................................................CHECK
COMPT SMOKE ............................................................. TEST
EXHAUST MODE ...................................................... RESET
ENG 2 FIRE ................................................................... TEST
Pedestal panel:
ATPCS TEST ........................................................ PERFORM
INTERCOMM ...........................................CHECK NEUTRAL
TRIMS .............................................. TEST & SET NEUTRAL
FWS.............................................................RCL AND CLEAR
IDLE GATE ...................................................CHECK PULLED
EMER AUDIO CANCEL...........................CHECK GUARDED
BRAKE HANDLE.................................................. CHECK ON
COM, NAV, TCAS ............................................ SET & CHECK
CDLS (DAILY)...............................PERFORM CHECK (QRH)
RADAR ........................................................................... SET
Central Panel:
STICK PUSHER ......................................CHECK NO LIGHT
PF PM
APM P/B ..........................................CHECK NO LIGHT
APM .............................................. PERFORM CHECK
PEC 1&2 .........................................CHECK NO LIGHT
BOOST ............................................................ CHECK
PWR MGT .................................................. CHECK TO
IESI .................................................. CHECK NO FLAG
EWD ................................................................ CHECK
EEC 1&2 .........................................CHECK NO LIGHT
ATPCS ............................................CHECK NO LIGHT
CAB PRESS PANEL........................................ CHECK
AUTO PRESS............... TEST & SET LANDING ELEV
ANTISKID PANEL........................................NO LIGHT
Glareshield:
EGPWS TEST P/B .......................................... PRESS
Comandante Primeiro-oficial
CA lateral panel: F/O lateral panel:
EFB (if installed) ..............................................ON/SET EFB (if installed) .............................................. ON/SET
COCKPIT COMM HATCH ...................................OPEN EXTRACT AIR FLOW ...................... OPEN/GUARDED
STICK PUSHER/SHAKER (DAILY) .....................TEST OXYGEN MASK ................................................. TEST
NW STEERING ............................................... AS RQD AUDIO SEL 2 .................................. CHECK NO LIGHT
OXYGEN MASK ...................................................TEST ATT/HDG/ADC ............................... CHECK NO LIGHT
AUDIO SEL 1 ..................................CHECK NO LIGHT DU REVERSION ..............................................CHECK
ATT/HDG/ADC ................................ CHECK NO LIGHT ELAPSE TIME .................................. SET OFF/RESET
DU REVERSION ............................................. CHECK F/O instrument panel:
TERRAIN ..................CHECK NO LIGHT & GUARDED CLOCK .............................................................CHECK
GPWS.......................CHECK NO LIGHT & GUARDED ICP....................................................................CHECK
CA instrument panel: DU 5 PFD .........................................................CHECK
CLOCK.............................................................. CHECK DU 4 ND/MFD ................................................... CHECK
ICP .................................................................... CHECK
DU 1 PFD .......................................................... CHECK
DU 2 ND/MFD ................................................... CHECK
MEMO PANEL .................................................. CHECK
PF PM
ENG FIRE 1.................................................PERFORM EXTERNAL INSPECTION
CVR......................................................................TEST
SIGNS...............................................................CHECK
ENG FIRE 2................................................PERFORM
ATPCS........................................................PERFORM
TRIMS...............................TEST AND SET NEUTRAL
FWS.................................................RCL AND CLEAR
LDG ELEVATION..................................................SET
COMANDANTE PRIMEIRO-OFICIAL
BRAKE HANDLE ............. ENGAGED/PRESS CHECK ATIS................................................................. OBTAIN
NWS ....................................................... CHECK OFF SPS ................................................................ INITIATE
SEAT BELTS.......................................................... ON LANDING ELEVATION.......................................... SET
MEMO PANEL ................................................ CHECK
FUEL QUANTITY..................... CHECK & BALANCED
ENG FUEL USED .............................................RESET
ENG OAT .........................................................INSERT
ATC CLEARANCE ................. LISTEN/CROSSCHECK ATC CLEARANCE ............................... OBTAIN/COPY
PF PM
FMS .......................................................................SET
RADIOS & NAVS ..................................................SET
ALTIMETERS ....................................... SET & CHECK ALTIMETERS ........................................SET & CHECK
DEPARTURE BRIEFING ........................... PERFORM DEPARTURE BRIEFING .............................RECEIVE
COMANDANTE PRIMEIRO-OFICIAL
Call for “Final Cockpit Preparation Checklist”. Accomplish Final Cockpit Preparation Checklist
TRIMS .....................................................CHECK
TAKE OFF DATA ................................ CONFIRM ACARS ...................................................... SEND
A partir do SPEECH ............................................ EXECUTE
anúncio PF may execute the speech.
“Embarque
encerrado”,
até o
fechamento
de portas.
Portas CDLS.............................................................. ON
fechadas, DOORS ................................... CHECK CLOSED
cheque de SEAT BELTS .................................... CHECK ON
segurança NO DEVICE .................................. CHECK OFFa
efetuado pelo NW STEERING ..................................... AS RQD
Azultec TAIL PROP ...................... CONFIRM REMOVED
START UP CLEARANCE ....................... OBTAIN
Por solicitação do Comandante.
Quando BEACON ......................................... …………ON
autorizado *Day time NAV LIGHT ....................................ON
Push Back e/
ou
acionamento.
Call for “Before Propeller Rotation Checklist” Accomplish “Before Propeller Rotation Checklist”
a.O aviso luminoso de NO DEVICE deve ser acionado e mantido até o FL100 sempre que a operação LVO for realizada.
“Rotation”
NP ..................................... CHECK STABILIZED
Pushback “CL 2 AUTO”
finalizado e CL 2....................................................SET AUTO
Brake Handle “Single channel”
ON After brake handle ON and at least one “Lo pitch”
engine in LO PITCH:
“CL 2 AUTO”
CL 2....................................................SET AUTO
“Single channel”
“Lo pitch”
“Brakes check”
PL..........................................................................GI
“Your brakes”
“My brakes”
LH & RH BRAKES.....................PRESS
SIMULTANEOUSLY
“My brakes”
“Your brakes”
LH & RH BRAKES........................................PRESS
SIMULTANEOUSLY
“Emergency brake”
EMER BRK.....................................................APPLY
Aplicar o Brake Handle somente até observar a
atuação dos freios, não é necessário aplicar até a
posição EMER.
Continue Taxi
COMANDANTE PRIMEIRO-OFICIAL
INSTRUMENTS ............................................... CHECK INSTRUMENTS ............................................... CHECK
FMA ................................................................. CHECK COUPLING ...................................................... CHECK
FGCP .................................................................... SET
FMA.................................................................. CHECK
TO CONFIG ........................................................ TEST
RECALL P/B ............................................... DEPRESS
Call for “Taxi Checklist” Accomplish Taxi Checklist
COMANDANTE PRIMEIRO-OFICIAL
TAKEOFF BRIEFING.................................. PERFORM TAKEOFF BRIEFING ................................ PERFORM
FLIGHT CONTROLS ....................................... CHECK GUST LOCK ......................................................... OFF
OVERHEAD PANEL ...........................................SCAN FLIGHT CONTROLS........................................ CHECK
DU CONFIGURATION..................................... CHECK XPDR/TCAS..............................................ALT/ABOVE
AIR FLOW ............................................ CHECK NORM
DU CONFIGURATION ..................................... CHECK
Call for “Before Takeoff Checklist” Accomplish Before Takeoff Checklist Down to the line
COMANDANTE PRIMEIRO-OFICIAL
TAKE OFF RWY .......................................... CONFIRM TAKE OFF RWY...........................................CONFIRM
EXTERNAL LIGHTS ............................. REQUEST ON BLEED VALVES ..............................................AS RQD
EXTERNAL LIGHTS ....................................... SET ON
CABIN CREW ................................................. ADVISE
LATERAL FD BAR ......................................... CENTER LATERAL FD BAR .........................................CENTER
RUDDER CAM............................................... CENTER WEATHER RADAR ........................................AS RQD
Call for “Below The Line” Accomplish Before Takeoff Checklist Below The Line
EVENTO PF PM
VFTO “VFTO”
“Flaps zero”
SPEED ............................................................ CHECK
“Speed checked”
FLAPS ........................................................ SET ZERO
EWD........................................................CHECK
“Flaps zero”
Configuração
As soon as workload permits, PF calls for Accomplish After Takeoff Checklist Down To The
limpa Line
confirmada
“After Takeoff Checklist”
EVENTO PF PM
Ao atingir a “Transition, standard”
altitude de ALTIMETERS ............................................... STD ALTIMETERS ............................................... STD
transição
Call for “Below the line” Accomplish the below the line
EVENTO PF PM
Ao cruzar o “Flight level one zero zero” CABIN CREW ........................................ ADVISE
FL 100 "Tripulação, 10.000 pés"
A.15. Cruise
EVENTO PF PM
One thousand
ISA...........................................................CHECK
to go
Ao nivelar: TCAS ....................................................SET BLW
Ao atingir a “Cruise procedure”
CRUISE TQ & SPEED .......................................... CHECK PWR MGT.................................................... CRZ
SPEED ALTIMETERS ......................................... CHECK ALTIMETERS..........................................CHECK
Durante a fase FUEL / FOB ........................................ MONITOR FUEL / FOB........................................ MONITOR
CRUISE checar WIND ........................................CHECK/ADJUST SD PAGES ..............................................CHECK
periodicamente NAVIGATION ............................................... FILL
A.18. Approach
EVENTO PF PM
Quando “SET QNH XXXX”
autorizado ALTIMETERS ............................................... SET ALTIMETERS ............................................... SET
para uma “XXXX SET”
altitude ou ao
cruzar o PRESSURIZATION ................................ CHECK
Transition
Level
Call for Approach Checklist1 Accomplish the Approach Checklist
1.Este evento ocorre com a visualização das luzes de pista na DA, porém sem visualizar a pista. Neste caso
o Piloto pode descer até 100 pés acima da altitude da zona de toque.
EVENTO PF PM
Distância PL .................................................. FLIGHT IDLE
adequada SPEED MODE..............................CHECK AUTO
para a pista. “Activate approach speed” APP SPD ............................................ ACTIVATE
MCDU: PERF/APPROACH PAGE
SPEED MODE..............................CHECK AUTO
“Approach speed activated”
EVENTO PF PM
IAS < SPEED SPEED ................................................... CHECK
TAPE “Flaps 30” SPEED ................................................... CHECK
DOUBLE LINE “Speed checked”
MARK FLAPS ..................................................... SET 30
EWD ....................................................... CHECK
“Before landing checklist” “Flaps 30”
Efetuar o BEFORE LANDING CHECKLIST
“Before landing checklist complete”
Janela de “1.000 stable”
estabilização:
--------------------------------------------- --------------------- ou -------------------------
1.000 ft AFE
“Not stable, go around”
“Go around, set power, flaps 15”
Consultar GO AROUND Procedure
80 ft above DA “Approaching Minimums”
Dividir tempo entre monitorar instrumentos e
buscar contato visual com a pista
DA Approach “Minimums”
Lights IN “Approach lights”
SIGHT1
“Continue”
DA Runway IN “Runway”
SIGHT2 “Continue”
Consultar LANDING Procedure
DA Runway “Minimums, no contact”
NOT IN “Go around, set power, flaps 15”
SIGHT3 Consultar GO AROUND Procedure
1. Este evento ocorre com a visualização das luzes de pista na DA, porém sem visualizar a pista. Neste caso o Piloto
pode descer até 100 pés acima da altitude da zona de toque.
2. Este evento ocorre com a visualização da pista na DA ou a 100 pés acima da altitude da zona de toque (caso a
condição 1 tenha acontecido).
3. Este evento ocorre quando a pista e as luzes de pista não são visualizadas na DA, ou quando a pista não for
visualizada quando 100 pés acima da altitude da zona de toque.
EVENTO PF PM
Distância PL............................................................FLIGHT
Adequada IDLE SPEED SEL ........................ CHECK AUTO
para a pista “Activate approach speed” APP SPD............................................ ACTIVATE
MCDU: PERF/APPROACH PAGE
SPEED SEL ................................. CHECK AUTO
“Approach speed activated”
EVENTO PF PM
IAS < SPEED SPEED .................................................... CHECK
TAPE “Flaps 30” SPEED ....................................................CHECK
DOUBLE “Speed checked”
LINE MARK FLAPS......................................................SET 30
EWD........................................................CHECK
“Flaps 30”
“Before landing checklist” Efetuar o BEFORE LANDING CHECKLIST
“Before landing checklist complete”
Janela de “1.500 stable”
estabilização:
--------------------------------------------- --------------------- ou -------------------------
1.500 ft AFE
ou FAF “Not stable, go around”
“Go around, set power, flaps 15”
Consultar GO AROUND Procedure
800 ft RA Check DUAL displayed on FMA Check DUAL displayed on FMA
conferir LOC “800 ft, dual coupling, no star”
e GS sem * "Checked"
500 ft RA “Five hundred”
100 ft above “Approaching decision height”
DH Buscar referências visuais. Monitorar os instrumentos.
DH Runway in sight “Minimums”
“Continue”
Consultar Landing Procedure
---------------------- ou -----------------------
Runway not in sight
“Go around, set power, flaps 15”
Consultar GO AROUND Procedure
A.21. Procedimentos de Não-Precisão com Aproximação Direta (RNAV, Arco DME, LOC)
EVENTO PF PM
Distância PL...................................................FLIGHT IDLE
adequada SPEED SEL ................................. CHECK AUTO
para a pista. “Activate approach speed” APP SPD............................................ ACTIVATE
MCDU: PERF/APPROACH PAGE
SPEED SEL ................................. CHECK AUTO
“Approach speed activated”
Procedimento DU CONFIGURATION ............................CHECK DU CONFIGURATION ............................CHECK
autorizado NAV SOURCE.........................................CHECK NAV SOURCE.........................................CHECK
7 NM to RWY SPEED ....................................................CHECK
“Flaps 15” SPEED ....................................................CHECK
“Speed checked”
FLAPS..................................................... SET 15
EWD........................................................CHECK
“Flaps 15”
CABIN CREW ........................................ ADVISE
“Tripulação preparar para o pouso”
APPR PFD .............................. CHECK “APPR” GREEN
GREEN ou 1 GO AROUND ALTITUDE .............................SET¹ “Approach green”
NM para o "GO AROUND ALTITUDE XXXX FT"
FAF “Checked”
5 NM to RWY SPEED ....................................................CHECK
“Gear down” SPEED ....................................................CHECK
“Speed checked”
LDG GEAR LEVER.......................... SET DOWN
PWR MGT...............................................SET TO
TAXI & TO LIGHT................................... SET ON
TLU LO SPEED ......................................CHECK
LDG GEAR 3 “Gear down, three greens”
GREEN
LIGHTS
IAS < SPEED SPEED ....................................................CHECK
TAPE “Flaps 30” SPEED ....................................................CHECK
DOUBLE “Speed checked”
LINE MARK FLAPS..................................................... SET 30
EWS ........................................................CHECK
“Flaps 30”
EVENTO PF PM
Janela de “1.000 stable”
estabilização:
--------------------------------------------- --------------------- ou -------------------------
1.000 ft AFE
“Not stable, go around”
“Go around, set power, flaps 15”
Consultar Go Around Procedure
100 ft para a “Approaching minimums”
MDA Dividir tempo entre monitorar instrumentos e
buscar contato visual com a pista.
Ao atingir a “Minimums”
MDA ou VDP,
o que ocorrer
primeiro
Runway IN “Continue”
SIGHT Consultar Landing Procedure
Runway NOT “Minimums no contact”
IN SIGHT “Go around, set power, flaps 15”
Consultar Go Around Procedure
EVENTO PF PM
Dist. PL...................................................FLIGHT IDLE
adequada SPEED SEL ................................. CHECK AUTO APP SPD............................................ ACTIVATE
para o “Activate approach speed” SPEED SEL ................................. CHECK AUTO
bloqueio do “Approach speed activated”
rádio-auxílio
(para ajuste
em espera ou Holding Pattern: IAS máx 170 kt;
afastamento) VS máx 1.000ft/min - min 500 ft/min
Procedimento DU CONFIGURATION ............................CHECK DU CONFIGURATION ............................CHECK
autorizado NAV SOURCE..............................................FMS NAV SOURCE.............................................V/ILS
Afastamento SPEED ....................................................CHECK
do “Flaps 15”
procedimento SPEED ....................................................CHECK
Por tempo: “Speed checked”
Configurar FLAPS..................................................... SET 15
FLAP 15 no EWD........................................................CHECK
bloqueio “Flaps 15”
CABIN CREW ........................................ ADVISE
Por distância:
“Tripulação preparar para o pouso”
FLAP 15
pode ser
configurado
no final do
afastamento
Ingresso na SPEED ....................................................CHECK
curva base do “Gear down” SPEED ....................................................CHECK
procedimento “Speed checked”
LDG GEAR LEVER.......................... SET DOWN
PWR MGT...............................................SET TO
TAXI & TO LIGHT................................... SET ON
TLU LO SPEED ......................................CHECK
LDG GEAR 3 GO AROUND ALT ........................................ SET “Gear down, three greens”
GREEN
LIGHTS "GO AROUND ALTITUDE XXXX FT"
“Checked”
IAS < SPEED SPEED ....................................................CHECK
TAPE “Flaps 30” SPEED ....................................................CHECK
DOUBLE “Speed checked”
LINE MARK FLAPS..................................................... SET 30
EWD........................................................CHECK
“Flaps 30”
EVENTO PF PM
Janela de “1.000 stable”
estabilização:
--------------------------------------------- --------------------- ou -------------------------
1.000 ft AFE
IMC/VMC “Not stable, go around”
(Diurno ou “Go around, set power, flaps 15”
Noturno) Consultar GO AROUND Procedure
100 ft para a “Approaching minimums”
MDA
Ao atingir a “Minimums”
MDA ou VDP,
o que ocorrer
primeiro
Runway IN “Continue” “Runway”
SIGHT Consultar LANDING Procedure
Runway NOT “Minimums no contact”
IN SIGHT “Go around, set power, flaps 15”
Consultar Go Around Procedure
EVENTO PF PM
1 NM antes do ALT SEL........................ADJUST TO MINIMUMS
FAF/FAP “XXXX FT”
“Checked”
Ao atingir a Configuração inicial:
circling altitude FLAPS 15, IAS SPEED MANUAL 135 kt, GEAR
DOWN
“ALT ”
GO AROUND ALT ........................................ SET
"GO AROUND ALTITUDE XXXX FT"
“Checked”
Aeronave HDG ...........................................SET 45° TURN
nivelada em “HDG SEL XXX”
contato visual “Checked”
com a RWY TIME ........................................................START TIME .........................................................START
MAPT sem “Go around, set power, flaps 15”
contato visual Consultar Go Around Procedure
Após 30 INGRESSAR NA PERNA DO VENTO
segundos
Través da THR TIME.........................................................START TIME .........................................................START
de pouso
Após 30 "Flight Director Stand By"
segundos INGRESSO NA PERNA BASE FGCP..........................................................STBY
Correção de ± SPEED .................................................. CHECK SPEED ................................................... CHECK
1 s para cada “Flaps 30” “Speed checked”
1 kt de vento FLAPS ..................................................... SET 30
(limitada a ± EWD ....................................................... CHECK
10 s) “Flaps 30”
Efetuar o BEFORE LANDING CHECKLIST
“Before Landing Checklist” “Before landing checklist complete”
AP.................................................................OFF
"AUTOPILOT OFF" “Checked”
Ingressando
na HDG BUG.......................................... RWY HDG
aproximação 300FT AGL ON MDA SEL ........................... SET
final
Janela de “300 stable”
estabilização:
--------------------------------------------- --------------------- ou -------------------------
300 ft AFE
“Not stable, go around”
“Go around, set power, flaps 15”
Consultar Go Around Procedure
EVENTO PF PM
Distancia PL .................................................. FLIGHT IDLE
adequada ALT SEL.................................SET 1.500 FT AGL ALT SEL.................................................. CHECK
para a RWY SPEED SEL..................................CHECK AUTO APP SPD ........................................... ACTIVATE
“Activate approach speed” MCDU: PERF/APPROACH PAGE
SPEED SEL..................................CHECK AUTO
IAS máx 170 kt para ingresso no circuito “Approach speed activated”
Perna do SPEED / IAS ................. CHECK AUTO / 170 KT
vento
Distância de referência 3 NM da pista
Través da TIME .........................................................START TIME .........................................................START
THR de SPEED ................................................... CHECK
pouso “Flaps 15” SPEED ................................................... CHECK
“Speed checked”
FLAPS ..................................................... SET 15
EWD ....................................................... CHECK
“Flaps 15”
Após 45 INGRESSO NA CURVA BASE
segundos HDG ............................................................. SET HDG ....................................................... CHECK
Correção de VS................................................................. SET
± 1 s para Referência: Aprox. – 700 ft/min
cada 1 kt de SPEED ................................................... CHECK
vento “Gear down” SPEED ................................................... CHECK
(limitada a ± “Speed checked”
10 s) LDG GEAR LEVER ..........................SET DOWN
PWR MGT .............................................. SET TO
TAXI & TO LIGHT ...................................SET ON
TLU LO SPEED...................................... CHECK
LDG GEAR 3 “Gear down, three greens”
GREEN
LIGHTS
SPEED ................................................... CHECK
“Flaps 30” SPEED ................................................... CHECK
“Speed checked”
IAS < double FLAPS ..................................................... SET 30
line EWD ....................................................... CHECK
“Before landing checklist” “Flaps 30”
Efetuar o BEFORE LANDING CHECKLIST
“Before landing checklist complete”
Ingressando “GO AROUND ALTITUDE XXXX”
na “Checked”
aproximação HDG BUG...........................................RWY HDG
final
EVENTO PF PM
Janela de “500 stable”
estabilização:
--------------------------------------------- --------------------- ou -------------------------
500 ft AFE
(Diurno ou “Not Stable, go around”
Noturno) “Go around, set power, flaps 15”
Consultar Go Around Procedure
A.25. Landing
EVENTO PF PM
Desconectando AP DISC PB ............................... PRESS TWICE FMA.........................................................CHECK
AP
RA Auto “100”
Callouts “50”
“40”
“30”
“20”
“10”
PLs ...................................................................FI FMA.........................................................CHECK
FLARE .................................... MONITOR PITCH PFD .........................................MONITOR PITCH
Caso PITCH > 5°
“Monitor pitch”
Após nose gear PLs .................................................................. GI EWD........................................................CHECK
touchdown, “2 low pitch” ou “No reverse”
redução das PLs ...................................... REVERSE AS RQD
PLs
70 KIAS “70 knots”
EVENTO COMANDANTE PRIMEIRO-OFICIAL
IAS abaixo de “My controls”
70 KIAS, e não CONTROL WHEEL ....... HOLD INTO THE WIND
inferior a “Your controls”
40KIAS. NW STEERING ................ HOLD / USE AS RQD
Livrando a pista Call for “After Landing Checklist” Accomplish After Landing Checklist
A.26. Go Around
EVENTO PF PM
Início da “Go around, set power, flaps 15”
arremetida GO AROUND P/B .............................. DEPRESS FLAPS..................................................... SET 15
PLs ............................ ADVANCE TO THE RAMP TQ ..........................................................CHECK
GA PITCH ......................ROTATE TO GA PITCH PLs ............................ ADJUST IF NECESSARY
“Flaps 15, power set”
Positive Climb " HDG Hold (LNAV), Go Around"
“Positive climb”
1. Se necessário, antes de selecionar o PWR MGT em CLB, o PM deve reduzir as CLs para AUTO com a guarda física do PF.
2. Prosseguir com o After Take Off Checklist Down To The Line como uma decolagem normal.
A.28. Parking