Exercício Profissional Odonto - Farm2
Exercício Profissional Odonto - Farm2
Exercício Profissional Odonto - Farm2
EXERCÍCIO PROFISSIONAL
Enf. Laísa Karine da Silva
2023
• Toda lei do exercício profissional, de uma forma geral, atende
necessidades elementares da institucionalização de uma profissão, a
delimitação de seu campo de trabalho e a definição jurídica de sua
identidade profissional.
TRABALHO EM SAÚDE
1) CONCEITO.
Característica : COAÇÃO
HIERARQUIA DAS LEIS:
PIRÂMIDE
KELSENIANA
PROCESSO LEGISLATIVO:
É o conjunto de regras que informa a elaboração da
lei.
EMENDAS À CONSTITUIÇÃO:
_ São leis constitucionais que modificam parcialmente
a Constituição.
_ Discussão e votação: em cada Casa do Congresso,
em 2 turnos .
_ Aprovação: precisa de 3/5 dos votos dos respectivos
membros.
VIGÊNCIA DA LEI:
Art. 2º. A Odontologia é uma profissão que se exerce em benefício da saúde do ser humano, da coletividade
e do meio ambiente, sem discriminação de qualquer forma ou pretexto.
Art. 3º. O objetivo de toda a atenção odontológica é a saúde do ser humano. Caberá aos profissionais da
Odontologia, como integrantes da equipe de saúde, dirigir ações que visem satisfazer as necessidades de
saúde da população e da defesa dos princípios das políticas públicas de saúde e ambientais, que garantam
a universalidade de acesso aos serviços de saúde, integralidade da assistência à saúde, preservação da
autonomia dos indivíduos, participação da comunidade, hierarquização e descentralização político-
administrativa dos serviços de saúde.
Art. 5º. Constituem direitos fundamentais dos profissionais inscritos, segundo suas
atribuições específicas:
I - diagnosticar, planejar e executar tratamentos, com liberdade de convicção, nos limites de
suas atribuições, observados o estado atual da Ciência e sua dignidade profissional;
II - guardar sigilo a respeito das informações adquiridas no desempenho de suas funções;
III - contratar serviços de outros profissionais da Odontologia, por escrito, de acordo com os
preceitos deste Código e demais legislações em vigor;
IV - recusar-se a exercer a profissão em âmbito público ou privado onde as condições de
trabalho não sejam dignas, seguras e salubres;
V - renunciar ao atendimento do paciente, durante o tratamento, quando da constatação de
fatos que, a critério do profissional, prejudiquem o bom relacionamento com o paciente ou o
pleno desempenho profissional. Nestes casos tem o profissional o dever de comunicar
previamente, por escrito, ao paciente ou seu responsável legal, fornecendo ao cirurgião-
dentista que lhe suceder todas as informações necessárias para a continuidade do
tratamento;
VI - recusar qualquer disposição estatutária, regimental, de instituição pública ou privada,
que limite a escolha dos meios a serem postos em prática para o estabelecimento do
diagnóstico e para a execução do tratamento, bem como recusar-se a executar atividades
que não sejam de sua competência legal; e,
VII - decidir, em qualquer circunstância, levando em consideração sua experiência e capacidade
profissional, o tempo a ser dedicado ao paciente ou periciado, evitando que o acúmulo de
encargos, consultas, perícias ou outras avaliações venham prejudicar o exercício pleno da
Odontologia.
Art. 6º. Constitui direito fundamental das categorias técnicas e auxiliares recusarem-se a executar
atividades que não sejam de sua competência técnica, ética e legal, ainda que sob supervisão do
cirurgião dentista.
Art. 7º. Constituem direitos fundamentais dos técnicos em saúde bucal e auxiliares em saúde
bucal:
I - executar, sob a supervisão do cirurgião-dentista, os procedimentos constantes na Lei nº
11.889/2008 e nas Resoluções do Conselho Federal;
II - resguardar o segredo profissional; e,
III - recusar-se a exercer a profissão em âmbito público ou privado onde as condições de trabalho
não sejam dignas, seguras e salubres.
CAPÍTULO III
DOS DEVERES FUNDAMENTAIS
Art. 8º. A fim de garantir a fiel aplicação deste Código, o cirurgião dentista, os profissionais técnicos e
auxiliares, e as pessoas jurídicas, que exerçam atividades no âmbito da Odontologia, devem cumprir e
fazer cumprir os preceitos éticos e legais da profissão, e com discrição e fundamento, comunicar ao
Conselho Regional fatos de que tenham conhecimento e caracterizem possível infringência do presente
Código e das normas que regulam o exercício da Odontologia.
Art. 9º. Constituem deveres fundamentais dos inscritos e sua violação caracteriza infração ética:
I - manter regularizadas suas obrigações financeiras junto ao Conselho Regional;
II - manter seus dados cadastrais atualizados junto ao Conselho Regional;
III - zelar e trabalhar pelo perfeito desempenho ético da Odontologia e pelo prestígio e bom conceito da
Profissão;
IV - assegurar as condições adequadas para o desempenho ético-profissional da Odontologia, quando
investido em função de direção ou responsável técnico;
V - exercer a profissão mantendo comportamento digno;
VI - manter atualizados os conhecimentos profissionais, técnico-científicos e culturais, necessários
ao pleno desempenho do exercício profissional;
VII - zelar pela saúde e pela dignidade do paciente; VIII - resguardar o sigilo profissional;
IX - promover a saúde coletiva no desempenho de suas funções, cargos e cidadania,
independentemente de exercer a profissão no setor público ou privado;
X - elaborar e manter atualizados os prontuários na forma das normas em vigor, incluindo os
prontuários digitais;
XI - apontar falhas nos regulamentos e nas normas das instituições em que trabalhe, quando as
julgar indignas para o exercício da profissão ou prejudiciais ao paciente, devendo dirigir-se, nesses
casos, aos órgãos competentes;
XII - propugnar pela harmonia na classe;
XIII - abster-se da prática de atos que impliquem mercantilização da Odontologia ou sua má
Conceituação;
XIV - assumir responsabilidade pelos atos praticados, ainda que estes tenham sido solicitados ou
consentidos pelo paciente ou seu responsável;
XV - resguardar sempre a privacidade do paciente;
XVI - não manter vínculo com entidade, empresas ou outros desígnios que os caracterizem como
empregado, credenciado ou cooperado quando as mesmas se encontrarem em situação ilegal,
irregular ou inidônea;
XVII - comunicar aos Conselhos Regionais sobre atividades que caracterizem o exercício ilegal
da Odontologia e que sejam de seu conhecimento;
XVIII - encaminhar o material ao laboratório de prótese dentária devidamente acompanhado de
ficha específica assinada; e,
XIX - registrar os procedimentos técnico-laboratoriais efetuados, mantendo-os em arquivo
próprio, quando técnico em prótese dentária.
CAPÍTULO V
DO RELACIONAMENTO
SEÇÃO I
COM O PACIENTE
Art. 12. No relacionamento entre os inscritos, sejam pessoas físicas ou jurídicas, serão
mantidos o respeito, a lealdade e a colaboração técnico científica.
Art. 15. Não constitui quebra de sigilo profissional a declinação do tratamento empreendido, na
cobrança judicial de honorários profissionais.
Art. 16. Não constitui, também, quebra do sigilo profissional a comunicação ao Conselho
Regional e às autoridades sanitárias as condições de trabalho indignas, inseguras e insalubres.
CAPÍTULO VIII
DOS HONORÁRIOS PROFISSIONAIS
Art. 2º - O farmacêutico atuará com respeito à vida humana, ao meio ambiente e à liberdade
de consciência nas situações de conflito entre a ciência e os direitos e garantias fundamentais
previstos na Constituição Federal.
Art. 3º - A dimensão ética farmacêutica é determinada em todos os seus atos, sem qualquer
discriminação, pelo benefício ao ser humano, ao meio ambiente e pela responsabilidade
social.
Art. 4º - O farmacêutico responde individual ou solidariamente, ainda que por omissão, pelos
atos que praticar, autorizar ou delegar no exercício da profissão.
Art. 6º - O farmacêutico deve zelar pelo desempenho ético, mantendo o prestígio e o elevado
conceito de sua profissão.
Art. 8º - A profissão farmacêutica, em qualquer circunstância, não pode ser exercida sobrepondo-
se à promoção, prevenção e recuperação da saúde e com fins meramente comerciais.
Art. 9º - O trabalho do farmacêutico deve ser exercido com autonomia técnica e sem a
inadequada interferência de terceiros, tampouco com objetivo meramente de lucro, finalidade
política, religiosa ou outra forma de exploração em desfavor da sociedade.
§ 1º - Na hipótese de afastamento por motivo de doença, acidente pessoal, óbito familiar ou por
outro imprevisível, que requeira avaliação pelo Conselho Regional de Farmácia, a comunicação
formal e documentada deverá ocorrer em 5 (cinco) dias úteis após o fato.