Corregedoria Geral Da Justiça Do Estado Do Rio de Janeiro
Corregedoria Geral Da Justiça Do Estado Do Rio de Janeiro
Corregedoria Geral Da Justiça Do Estado Do Rio de Janeiro
do
Estado do Rio de Janeiro
ÍNDICE
LIVRO I ...................................................................................................................................................... 7
PARTE GERAL ......................................................................................................................................... 7
TÍTULO I................................................................................................................................................. 7
DA CORREGEDORIA GERAL DA JUSTIÇA ...................................................................................... 7
CAPÍTULO I ....................................................................................................................................... 7
DA ESTRUTURA E DO FUNCIONAMENTO .................................................................................... 7
Seção I ............................................................................................................................................................ 7
Dos atos normativos ....................................................................................................................................... 7
Seção II .......................................................................................................................................................... 9
Dos órgãos e funções de assessoramento e execução ..................................................................................... 9
Seção III ....................................................................................................................................................... 10
Da distribuição de feitos ............................................................................................................................... 10
Subseção I ............................................................................................................................................... 10
Dos registros de distribuição ................................................................................................................... 10
Subseção II.............................................................................................................................................. 12
Das buscas............................................................................................................................................... 12
Subseção III ............................................................................................................................................ 12
Das certidões de distribuição de feitos judiciais...................................................................................... 12
Subseção IV ............................................................................................................................................ 17
Dos livros de registro de distribuição ...................................................................................................... 17
Subseção V ............................................................................................................................................. 19
Dos fichários e arquivamento .................................................................................................................. 19
Subseção VI ............................................................................................................................................ 19
Do serviço de distribuição....................................................................................................................... 19
Subseção VII ........................................................................................................................................... 28
Da distribuição pelo portal ...................................................................................................................... 28
Subseção VIII ......................................................................................................................................... 29
Da paralisação do sistema de informática da distribuição ....................................................................... 29
Subseção IX ............................................................................................................................................ 29
Das anotações no registro de distribuição ............................................................................................... 29
Subseção X ............................................................................................................................................. 30
Das medidas cautelares de caráter sigiloso ............................................................................................. 30
Seção IV ....................................................................................................................................................... 33
Do recebimento e encaminhamento de petições e documentos .................................................................... 33
Subseção I ............................................................................................................................................... 33
Do Protocolo Geral das Varas – PROGER ............................................................................................. 33
Subseção II.............................................................................................................................................. 36
Do recebimento de petições e documentos ............................................................................................. 36
Subseção III ............................................................................................................................................ 36
Do encaminhamento de petições e documentos ...................................................................................... 36
Subseção IV ............................................................................................................................................ 37
Do protocolo integrado ........................................................................................................................... 37
Subseção V ............................................................................................................................................. 38
Da utilização do serviço de malote ......................................................................................................... 38
Seção V ........................................................................................................................................................ 39
Dos meios de comunicação entre os serviços judiciários ............................................................................. 39
Subseção I ............................................................................................................................................... 39
Disposições Gerais .................................................................................................................................. 39
CAPÍTULO II .................................................................................................................................... 39
DA ESTATÍSTICA, SUPERVISÃO E DELEGAÇÃO DE FUNÇÕES ............................................... 39
Seção I .......................................................................................................................................................... 39
Da estatística das Varas ................................................................................................................................ 39
Seção II ........................................................................................................................................................ 39
Da supervisão e delegação de funções ......................................................................................................... 39
CAPÍTULO III .................................................................................................................................. 42
DA FUNÇÃO CORREICIONAL ....................................................................................................... 42
Seção I .......................................................................................................................................................... 42
Das correições, fiscalizações e inspeções ..................................................................................................... 42
Subseção I ............................................................................................................................................... 45
Da responsabilidade disciplinar .............................................................................................................. 45
CAPÍTULO IV................................................................................................................................... 45
DOS RECURSOS .............................................................................................................................. 45
CAPÍTULO V .................................................................................................................................... 47
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LIVRO I
PARTE GERAL
TÍTULO I
CAPÍTULO I
DA ESTRUTURA E DO FUNCIONAMENTO
Seção I
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§ 2º. Apenas os atos disciplinados nos incisos I, II, III e IV do caput deste artigo,
deverão ser publicados no Diário da Justiça Eletrônico, quanto aos demais, a
publicidade se dará através de veículo próprio.
§ 3º. A ordem de serviço proveniente do juiz de direito terá sua eficácia sujeita à
prévia homologação do Corregedor-Geral de Justiça.
Art. 3º. Além dos atos apontados no artigo anterior, serão expedidos pelas
unidades organizacionais da Corregedoria, os seguintes documentos:
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Seção II
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IV - Assessoria de Comunicação;
Seção III
Da distribuição de feitos
Subseção I
II - nas precatórias e cartas de ordem: serão registradas pelo nome das partes,
anotando-se o respectivo objeto.
Art. 7º. A distribuição das execuções fiscais será feita eletronicamente, sendo o
despacho inicial “cite-se” também lançado eletronicamente, de forma automática
ou manual.
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b) nacionalidade,
c) estado civil,
d) profissão ou atividade,
e) domicílio,
f) residência,
i) filiação,
j) data do nascimento;
II - do processo:
b) a vara,
c) a data da distribuição,
d) o número do processo,
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Art. 11. Em se tratando de medida sigilosa, a mesma deverá ser distribuída para
o juízo natural, informando-se, em seguida, por e-mail ao Ministério Público, vara
e número do procedimento, bem como o e-mail funcional do juiz em exercício,
com cópia para o e-mail funcional do magistrado.
Subseção II
Das buscas
I - matéria cível, desde que indicados pelo interessado, pelo menos 03 (três),
dentre os 05 (cinco) seguintes itens: autor ou requerente, réu ou requerido, tipo
da ação ou do feito, classe e assunto, ano em que este se iniciou;
Subseção III
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Art. 16. De cada pedido, obrigatoriamente será extraído recibo do qual constará
a data de sua apresentação e a da entrega da certidão, bem como, no caso de
expedição de certidão, discriminação detalhada dos atos praticados, os valores
cobrados de acordo com as respectivas tabelas de emolumentos, identificação
do serviço com o CNPJ e identificação do funcionário emissor do recibo.
(Redação Antiga).
Art. 19. A certidão não empregará abreviaturas nem conterá espaços em branco,
entrelinhas, emendas ou rasuras.
Art. 20. Deverão constar das certidões os seguintes dados de identificação, salvo
se indisponíveis:
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II – nacionalidade;
IX – tipo da ação;
Art. 21. Quando do pedido constar nome que dê margem a suspeita de possível
adulteração, posterior à extração da certidão, será exigida a exibição do
respectivo documento de identidade, cujo número e órgão expedidor serão
indicados na certidão.
I - cíveis:
a) rescisórias;
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d) ações acidentárias;
III - fazendárias:
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c) ações promovidas pelo Estado, pelo Município e suas autarquias, tais como:
ordinárias, sumárias, possessórias,
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§ 4º. Nos modelos de certidões para fim especial deverão ser incluídas as
informações previstas nas alíneas “b”, “i” e “k” do inciso I deste artigo. (Parágrafo
revogado pelo Provimento CGJ nº 56/2023, publicado no D.J.E.R.J. de
01/11/2023)
§ 1º. O pedido de certidão que envolver imóvel será instruído com o respectivo
número da inscrição municipal.
Subseção IV
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I - cível;
II - criminal;
III - família;
IV - empresarial;
V - registros públicos;
IX - regional família;
X - regional crime;
XI - rescisórias;
XIII - adicional;
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Subseção V
Subseção VI
Do serviço de distribuição
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Art. 31. As petições iniciais, via de regra, serão distribuídas pelo portal próprio,
devendo conter o número de identificação civil e o número do CPF ou do CNPJ
de todos os autores, quando inscritos na Receita Federal.
§ 1º. Quando se tratar de autor incapaz, será indicado na petição inicial o número
do CPF do seu representante legal.
§ 2º. Os nomes dos autores deverão ser grafados sem conter qualquer
abreviação.
§ 6º. Nos casos em que for devida ou autorizada pelo juiz distribuidor a
distribuição física da petição inicial, todos os requisitos deste artigo deverão ser
cumpridos.
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Art. 35. Petição que tiver que ser distribuída fisicamente, estando
desacompanhada do comprovante de recolhimento de custas judiciais, não será
distribuída, sendo, no ato, restituída ao portador ou ao remetente, salvo se
houver pedido explícito de gratuidade, de recolhimento protraído, ou se
inexistente ou encerrado o expediente bancário, ou, ainda, se tratar de pedido
de providência urgente, observado o disposto no art. 29, inciso V.
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IV – ações de alimentos;
V – embargos de terceiro;
VI – mandados de segurança;
I - as denúncias ou queixas;
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Art. 38. Serão distribuídos aos Juízos das Varas Especializadas em Organização
Criminosa os feitos que versem sobre as seguintes matérias:
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Art. 40. Quando a remessa do auto de prisão em flagrante recair em dia não útil
- fim de semana ou feriado - a Polícia Federal ou a Polícia Rodoviária Federal
deverá realizar o envio do flagrante diretamente para a Central de Custódia
competente.
§ 1º. Ao receber o auto de prisão em flagrante do qual trata o caput deste artigo,
a Central de Custódia deverá atribuir numeração ao feito por meio de aposição
de etiqueta de distribuição manual.
Art. 41. O Juízo deprecante deverá obter a informação sobre qual Juízo recebeu
a carta precatória, acessando o número do processo originário no sistema
informatizado, quando o ato de comunicação for entre juízos do Estado.
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I - classe;
II - assunto;
IV - data de distribuição;
IX - certidões da dívida ativa (número, ano, moeda, valor moeda, valor UFIR,
natureza da dívida e número de inscrição do imóvel);
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II - nacionalidade;
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§ 2º. Tratando-se de medida sigilosa, devem os feitos observar rotina que impeça
o acesso público às informações, conforme disciplinado na Subseção X desta
Seção.
Subseção VII
Art. 47. A distribuição será feita pelo portal próprio, respeitado o seguinte:
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Subseção VIII
Art. 52. A distribuição manual poderá ser realizada das seguintes formas:
§ 4º. Considera-se por sorteio mecânico a distribuição feita por instrumento que
garanta o caráter aleatório do sorteio, pelo juiz distribuidor, na presença do
advogado postulante.
Subseção IX
Art. 53. São tipos de anotações a serem informadas eletronicamente aos Ofícios
de Registro de Distribuição:
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Subseção X
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§ 6°. O processo somente será visualizado pelos usuários que possuem acesso
ao processo sigiloso. Poderá o magistrado:
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§ 3º. A conclusão deverá ser aberta imediatamente, nos termos do artigo 259,
deste Código.
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Seção IV
Subseção I
Art. 60. O Protocolo Geral das Varas - PROGER - destina-se a receber petições
e expedientes diários destinados a processos físicos, bem como os ofícios
destinados a processos eletrônicos, ambos endereçados às serventias judiciais
de primeira instância, além de outros encargos que lhe forem atribuídos pelo
Corregedor-Geral de Justiça, limitando-se à verificação do endereçamento, à
conferência da existência de anexos, se houver, ao lançamento de firma de
advogado e/ou estagiário.
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Art. 62. Quando uma serventia se torna hibrida ou eletrônica, o PROGER poderá
receber, durante o prazo de 60 (sessenta) dias da instalação, as petições
intercorrentes e demais peças processuais em papel, observado o disposto no §
4º do artigo 5º da Resolução nº 16/2009 do Órgão Especial. Findo este prazo, só
poderão ser encaminhadas pelo sistema eletrônico, vedado o recebimento por
meio físico. Os documentos cuja digitalização seja tecnicamente inviável devido
ao grande volume, ou por motivo de ilegibilidade, deverão ser apresentados ao
cartório no prazo de 10 (dez) dias contados do envio de petição, na forma do §
5º do artigo 11 da Lei n° 11.419/2006.
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Art. 63. Ressalvado o disposto no Art. 60, § 2º, deste Código de Normas, as
petições destinadas a processos físicos dos Órgãos Julgadores do Tribunal de
Justiça do Estado do Rio de Janeiro poderão ser protocoladas diretamente no
Protocolo Geral das Varas - PROGER dos fóruns regionais ou das comarcas do
interior, desde que contenham o número do processo autuado no Tribunal de
Justiça, acompanhadas, se for o caso, da prova do recolhimento das custas,
emolumentos e taxa judiciária, eventualmente devidos.
§ 3º. Não estão abrangidas pela regra do caput deste artigo as petições
relacionadas a recursos dirigidos aos Tribunais Superiores, bem como as
petições sujeitas à autuação/distribuição no Tribunal de Justiça e na Turma
Recursal.
Art. 64. No foro central da comarca da capital e demais unidades que disponham
do serviço de mensageria, os documentos protocolizados no PROGER serão por
ela remetidos, mediante comprovação da entrega, no mesmo dia do recebimento
ou, sendo tal impossível, preferencialmente no primeiro horário do dia útil
subsequente.
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Art. 66. Poderá, ainda, ser entregue no PROGER, mediante recibo, expediente
oriundo de órgão externo ao Judiciário Estadual, em especial das delegacias
policiais, exceto se de caráter urgente.
Art. 67. As petições remetidas via correio deverão ser recebidas pelo
PROGER/protocolo integrado, ou pela vara ou juizado nas comarcas
desprovidas de protocolo geral, vedado o recebimento de petições iniciais.
Subseção II
Art. 68. As petições, cuja entrega seja autorizada diretamente em cartório por
este Código de Normas, somente serão recebidas pela serventia se
pertencentes ao Juízo, assinadas e acompanhadas dos documentos nela
referidos como anexos, devendo constar do recibo data, nome, matrícula e
assinatura do servidor.
Subseção III
Art. 70. As petições e demais documentos recebidos na forma do artigo 68, uma
vez conferidos, terão andamento imediato.
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Subseção IV
Do protocolo integrado
Art. 73. O protocolo integrado receberá petição acompanhada de cópia, que será
devolvida ao apresentante no ato, com carimbo de que constarão data, horário,
assinatura, nome legível e matrícula do servidor encarregado do recebimento,
ou autenticação eletrônica.
Art. 74. O foro receptor enviará as petições aos destinatários no mesmo dia do
recebimento ou, sendo impossível, no primeiro horário do dia útil subsequente.
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Subseção V
I - fechados, não podendo, sob qualquer hipótese, ser utilizado grampo metálico;
Art. 80. As unidades que não dispuserem do SISCOMA devem fazer uso da guia
de remessa manual, em 03 (três) vias.
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Seção V
Subseção I
Disposições Gerais
CAPÍTULO II
Seção I
Seção II
Art. 86. Na supervisão e avaliação das atividades administrativas, que lhe são
legalmente cometidas, o Corregedor-Geral de Justiça fará uso das técnicas de
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Art. 87. Cabe aos juízes dirigentes dos núcleos regionais, nos limites das
respectivas regiões, exercerem as atividades definidas em atos normativos do
E. Tribunal de Justiça e pelo Corregedor-Geral de Justiça, notadamente:
a) relação de protocolos;
b) processos arquivados;
c) processos remetidos;
f) audiências;
g) expedientes recebidos;
h) publicações;
i) ofícios expedidos;
j) memorandos expedidos;
l) mandados de intimação;
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VIII - zelar pelo controle e pela distribuição das vagas internas e externas de
estacionamento do foro;
X - providenciar, nos casos dos serviços serem realizados à noite ou nos finais
de semana, registro dos nomes dos integrantes da equipe, entrada e saída
destes, informando à segurança interna do fórum os motivos da permanência da
equipe de manutenção nas dependências;
XII - zelar pela constante limpeza e asseio das dependências do fórum, devendo
verificar rotineiramente a guarda de sinalização interna e seus arredores.
CAPÍTULO III
DA FUNÇÃO CORREICIONAL
Seção I
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§ 1º. O plano de ação apresentado será ratificado ou modificado pelo Juiz, que
pode, por solicitação do chefe de serventia, ou de ofício, determinar a realização
de inspeção ou de apuração imediata das irregularidades.
§ 2º. O plano de ação será encaminhado ao juiz do NUR, que poderá devolvê-lo
ao juiz da unidade caso não contemple ações para tratar todas as pendências
identificadas no relatório, podendo, inclusive, recomendar à Corregedoria Geral
da Justiça a realização de correição parcial (ou reclamação correicional) ou
correição extraordinária na unidade judicial.
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III - publicação pelo DJERJ e comunicação por ofício aos órgãos locais do
Ministério Público, da Defensoria Pública e da Ordem dos Advogados do Brasil,
por ocasião da instauração da correição, para que apresentem reclamação,
notícia de irregularidades ou sugestão;
§ 3º. Será dada ciência ao Juiz ao qual esteja vinculada a serventia, ao iniciar a
correição ordinária, salvo se houver determinação superior em contrário.
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Art. 99. A cada período de 05 (cinco) anos, será realizada pela DIFIJ e pelos
NUR, sem prejuízo das verificações à distância promovidas por esta
Corregedoria Geral da Justiça, pelo menos uma correição ordinária em todas as
unidades judiciárias e serviços auxiliares da 1ª Instância.
§ 3º. O calendário deve abranger as correições ordinárias que serão feitas pela
DGFAJ e pelos NUR.
Subseção I
Da responsabilidade disciplinar
CAPÍTULO IV
DOS RECURSOS
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CAPÍTULO V
DOS MAGISTRADOS
Seção I
Seção II
III - caso não conste o cadastro do magistrado no sistema Pje Cor, caberá à
DIPAC diligenciar junto ao Departamento de Pessoal da Magistratura
(DGPES/DEMAG), solicitando as informações pertinentes para o correto
lançamento no sistema.
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CAPÍTULO VI
DOS DEVERES
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Seção I
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XVII - lavrar, ou fazer lavrar, os atos e termos dos processos a seu cargo,
subscrevendo, quando for o caso, os redigidos pelos demais servidores;
XVIII - lavrar certidões próprias do seu ofício, sobre as quais aporá a sua pública
fé, observadas as disposições legais pertinentes, inclusive as relativas ao sigilo
processual;
XXI - zelar pela realização das audiências e pela regularidade dos livros;
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XXXIII - praticar, às suas expensas, os atos que deva renovar por culpa sua;
XXXIV - exercer outras atribuições e tarefas internas que lhe sejam ordenadas
pelo juiz;
XXXVI - fornecer ao juiz que tenha atuado durante o mês em referência, certidão
de autos conclusos;
XXXVIII - zelar pelo correto encaminhamento dos autos a outras unidades deste
Tribunal, sendo vedada a utilização de grampos, de folhas dobradas ou
grampeadas à contracapa de processos físicos, salvo determinação judicial em
contrário;
XLII – entrar em contato, por telefone e por e-mail (com aviso de recebimento e
leitura) com os Encarregados pelas Centrais de Cumprimento de Mandados,
com os Responsáveis Administrativos dos Núcleos de Auxílio Recíproco de
Oficiais de Justiça Avaliadores ou com os Oficiais de Justiça Avaliadores até às
19 horas, em caso de necessidade de envio de mandado/ordens de soltura para
cumprimento urgente após esse horário, de forma que as CCM/NAROJA e os
Oficiais de Justiça Avaliadores aguardem o recebimento dessas ordens para
cumprimento imediato; (Inciso acrescido pelo Provimento CGJ nº 03/2023,
publicado no D.J.E.R.J. de 11/01/2023).
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Seção II
Do horário de trabalho
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Seção III
Art. 124. O chefe de serventia não poderá se ausentar do cartório sem que nele
permaneça quem legalmente o substitua.
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Seção IV
Art. 125. A responsabilidade pela fidedignidade dos dados é pessoal, bem como
a utilização do sistema.
Seção V
Da expedição de certidões
Art. 129. A certidão será transcrição dos registros físicos ou eletrônicos, peças
dos autos, documentos e outros assentamentos físicos ou do sistema
informatizado, devendo o servidor responsável acrescentar os elementos
referidos no artigo anterior, ainda que não indicados pelo requerente.
Art. 130. Recolhidas as custas, a certidão será fornecida em até 08 (oito) dias,
mediante requerimento escrito, declinando sua finalidade, contados do
recebimento deste, e observada a ordem cronológica de sua apresentação,
podendo o juiz competente autorizar a expedição em caráter urgente.
CAPÍTULO VII
Seção I
Disposições Gerais
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Art. 133. As serventias judiciais afixarão, em local visível e que facilite o acesso
e a leitura pelos interessados, quadro de, no mínimo, 1,00m x 0,50m, contendo:
Art. 134. Constitui falta grave o servidor remunerado pelos cofres públicos
receber diretamente importância destinada ao pagamento de custas,
emolumentos e taxa judiciária, salvo expressa determinação legal.
Seção II
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§ 1º. Nos feitos ajuizados a partir de 1° de janeiro de 2004, em que sejam autores
a União Federal, os demais Estados da Federação ou o Distrito Federal, deverá
ser verificado se consta declaração idônea que comprove que tais entes praticam
a reciprocidade de isenção de taxa judiciária em favor do Estado do Rio de
Janeiro, nos termos da parte inicial do parágrafo único do artigo 115 do Código
Tributário Estadual.
§ 2º. Nos feitos ajuizados a partir de 1° de janeiro de 2004, em que sejam autores
quaisquer municípios do Brasil, deverá o município, para usufruir do benefício
contido no art. 115 do Código Tributário Estadual, comprovar, no momento da
distribuição da cada ação judicial, a existência e eficácia de lei municipal que
configure igual tratamento tributário por parte do município requerente ao Estado
do Rio de Janeiro, nos termos da parte inicial do parágrafo único do artigo 115
do Código Tributário Estadual.
§ 3º. Nas hipóteses previstas nos parágrafos precedentes, caso não venha aos
autos o documento exigido, deverá o cartório proceder ao imediato cálculo do
valor da taxa judiciária devida, independentemente de remessa dos autos à
contadoria judicial, intimando-se o interessado para que comprove o
recolhimento da taxa judiciária, sob pena de cancelamento da distribuição.
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§ 8º. Caso se imponha a remessa da carta a outro Juízo, que não o deprecante,
deverá o último Juízo no qual esta houver tramitado, além de certificar nos autos
da carta precatória o valor das custas e despesas acrescidas, oficiar ao Juízo
deprecante, informando o destino da carta e o valor do acréscimo, o qual será
imediatamente cobrado da parte interessada, na forma do disposto no § 5º deste
artigo.
Art. 139. Em sede de juizado especial cível, a realização de intimação pela via
telefônica, disciplinado no artigo 329, ensejará a incidência de custas judiciais
estipuladas na Tabela 01, II, item nº 11, alínea “f”, da portaria de custas judiciais.
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Art. 141. É vedada a remessa de autos judiciais aos contadores judiciais para o
exclusivo cálculo das custas judiciais e taxa judiciária, conforme o disposto no
artigo 14 da Lei Estadual nº 3.350/99, salvo na hipótese de cálculos complexos
nos processos antigos e findos, aptos para serem arquivados, mediante certidão
da serventia, atestando a ausência de conhecimentos específicos para fazê-los,
e determinação judicial.
Art. 142. Sob pena de caracterização de falta funcional, os autos dos processos
findos não poderão ser arquivados sem que o chefe de serventia certifique
estarem integralmente pagas as custas e a taxa judiciária devidas ou, em caso
contrário, sem que faça expedir certidão de débito para fins de cobrança da
dívida, observado o disposto neste Código de Normas.
LIVRO II
FORO JUDICIAL
TÍTULO I
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CAPÍTULO I
Dos cartórios
Seção I
Da administração interna
Subseção I
Subseção II
Da documentação em geral
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III - pastas:
IV - controle:
V - quadros de publicidade:
I - o número do livro;
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Art. 151. Os livros de folhas soltas obedecerão ao modelo próprio e conterão até
300 (trezentas) folhas, ressalvada a hipótese de o último ato ultrapassar tal limite,
sendo, então, permitida a utilização de folhas necessárias à lavratura desse ato.
Subseção III
Dos livros
Art. 152. Os livros de que trata esta subseção poderão ser desmembrados em
tantos quantos sejam convenientes para o controle dos processos, em razão da
matéria.
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§ 2º. O Juízo de registro público manterá atualizado, ainda, um livro para registro
de assinaturas e rubricas do titular, de seu substituto e dos autorizados que
funcionem nas serventias que, por lei, sejam subordinadas ao juízo, livro este
que será aberto, autenticado, encerrado e conservado pelo chefe de serventia
ou, na comarca em que o Juízo competente em razão da matéria não dispuser
de serventia privativa, pelo serventuário que o juiz designar.
§ 3º. Os Juízos de idosos manterão atualizados, além dos livros previstos para
as varas cíveis, os livros de registro de idosos abrigados (com data de entrada e
saída) e arquivo de inscrições de entidades habilitadas de amparo aos Idosos
(cópia do programa, cópia de seu registro e regime de atendimento de todas as
entidades governamentais e não-governamentais dos municípios que compõem
a comarca).
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Art. 155. Os juízos criminais manterão atualizados, além dos livros listados nos
incisos I ao IV do artigo 153, os registros de:
I - recebimento de inquéritos;
II - remessa de inquéritos;
Parágrafo único. Os juízos criminais competentes para Júri manterão, além dos
livros enumerados acima, o de sorteio de jurados.
Subseção IV
Art. 156. A retirada dos autos físicos de cartório pelos advogados, observadas
as restrições da legislação pertinente, dependerá do lançamento no sistema
eletrônico judicial e expedição de guia de vista ao advogado.
§ 5º. Nos feitos das varas criminais e nas recuperações judiciais, havendo
iminente receio sobre a aplicação do § 2º, o chefe de serventia orientará o
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Art. 157. Os processos que não estejam abarcados nas hipóteses previstas no
artigo 189 do Código de Processo Civil, e que não tenham decisão determinando
o seu trâmite em segredo de justiça, poderão ser consultados no balcão da
serventia por qualquer pessoa, desde que não impeça o regular andamento
processual e que os autos estejam disponíveis em cartório.
Subseção V
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§ 2º. A capa para os processos físicos, ainda autuados, será branca, vedada a
modificação de capas antigas sem que haja deterioração destas.
§ 3º. Enquanto existirem sobras de outras cores de capa, estas poderão ser
utilizadas para restauração de processos físicos deteriorados.
§ 6º. A restauração de autos, prevista no art. 712 e seguintes do CPC, será feita
como processo eletrônico.
Art. 162. As folhas dos autos físicos remanescentes serão numeradas em ordem
crescente, sem rasura, no alto, à direita de cada folha, mantendo-se a
numeração dos que se originem de outra serventia. No processo eletrônico, o
próprio sistema providenciará a numeração.
Art. 163. Ressalvado caso especial, a cujo respeito o Juiz decidirá, os autos
físicos não excederão duzentas folhas em cada volume, e o encerramento e a
abertura de novo volume serão efetuados mediante lavratura dos respectivos
termos, em folhas suplementares e sem numeração, que retomará a sequência
do volume encerrado.
Subseção VI
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§ 2.º Na hipótese do inciso VI, os mandados deverão ser instruídos com certidão
cartorária que indique incidir a situação neles tratada.
§ 4º. Nas varas com competência criminal, as citações e intimações serão feitas
unicamente por oficial de justiça avaliador.
§ 5º. O mandado judicial mencionado no inciso VIII deste artigo deverá conter,
em seu corpo, obrigatoriamente, a íntegra da decisão judicial que determinou o
seu cumprimento por Oficial de Justiça Avaliador plantonista, ou ser instruído
com a cópia da referida deliberação judicial. (Redação Antiga).
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Subseção VII
Da publicação
§ 2º. A citação e intimação pelo portal próprio não exclui as demais formas
previstas em lei, que serão utilizadas segundo as peculiaridades do caso
concreto, por determinação do juiz.
Art. 170. Considera-se como data da publicação o primeiro dia útil seguinte ao
da disponibilização da informação no DJERJ, nos termos do artigo 4º, § 3º da
Lei Federal nº 11.419/06.
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Parágrafo único. Os prazos processuais terão início no primeiro dia útil que
seguir ao considerado como data da publicação, nos termos do artigo 4º, § 4º da
Lei Federal nº 11.419/06, e término em dia útil de expediente forense integral.
Art. 173. Os dados que deverão ser lançados nos atos destinados à publicação
serão:
Art. 174. Tendo uma das partes, ou litisconsorte, mais de um advogado, constará
somente o nome daquele que, em primeiro lugar, tenha firmado a petição inicial,
a contestação ou a primeira intervenção nos autos, salvo expresso pedido em
contrário deferido pelo Juiz.
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Art. 178. Enviado o ato para publicação no Diário da Justiça ou portal próprio, o
processo terá seu curso retomado, sendo atualizada a sua localização no
sistema informatizado, quando físico.
Art. 179. O edital de praça ou leilão conterá, além dos requisitos do Art. 886 do
Código de Processo Civil:
Subseção VIII
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Subseção IX
Da certidão de débito
Art. 182. A certidão de débito dos processos judiciais deverá ser encaminhada
de forma eletrônica ao Departamento de Gestão da Arrecadação
(DEGAR/DGPCF), através de rotina própria.
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Art. 184. Os débitos referentes à multa penal seguirão o mesmo trâmite daqueles
relativos às custas e à taxa judiciária.
Art. 185. A certidão de débito será criada com base nas informações do processo
judicial cadastradas no sistema informatizado.
II - devedor intimado;
Art. 188. A certidão de débito poderá ser emitida ao DEGAR sem intimação
judicial prévia ao devedor, com arquivamento definitivo dos autos, sem baixa no
distribuidor.
§ 1º. Havendo intimação pela serventia judicial, sem quitação do débito, deverá
ser certificado nos autos quanto ao não pagamento.
Art. 189. Será emitida uma certidão de débito para cada devedor do processo
judicial, observando-se a cota parte em relação à integralidade do débito,
vedando-se, após a emissão, o pagamento de qualquer valor contido na certidão
em tela junto à serventia emitente, que deverá ser exclusivamente realizado junto
ao Departamento de Gestão da Arrecadação deste Tribunal (DGPCF/ DEGAR/
TJERJ).
Art. 190. A certidão de débito já enviada por processo eletrônico poderá ser
alterada, desde que ainda não tenha sido emitida Nota de Débito à Procuradoria
Geral do Estado pelo DEGAR.
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§ 2º. A certidão de débito alterada por qualquer outro motivo ocasionará seu
cancelamento.
Art. 192. Será disponibilizada no Sistema uma consulta dos débitos quitados,
ficando o DEGAR dispensado do envio de memorial às serventias para ciência
da referida quitação.
Subseção X
Da atualização de dados
Art. 194. Será considerada falta funcional grave a não atualização ou atualização
incompleta dos dados dos processos físicos nos sistemas informatizados, bem
como deixar de dar andamento, dentro dos prazos legais, nos processos
eletrônicos.
c) não informar a ninguém sobre a sua senha e alterá-las sempre que houver
desconfiança de sua violação;
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Subseção XI
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Do arquivamento
Art. 196. O chefe de serventia, quando for o caso, designará um auxiliar para o
serviço de arquivo, a quem caberá:
§ 2º. Nos crimes tipificados na Lei 11.343/06, os valores apreendidos e que não
forem objeto de cautela, após decretado o perdimento em favor da União, serão
revertidos diretamente ao FUNAD.
Subseção XII
Do arquivamento definitivo com baixa (Redação Antiga).
Subseção XII
Art. 197. Serão remetidos ao arquivo, com baixa na distribuição: (Artigo alterado
pelo Provimento CGJ nº 36/2023, publicado no D.J.E.R.J. de 27/06/2023).
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Subseção XIII
Do arquivamento definitivo sem baixa (Redação Antiga).
Subseção XIII
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Art. 198. Serão remetidos ao arquivo, sem baixa na distribuição: (Artigo alterado
pelo Provimento CGJ nº 36/2023, publicado no D.J.E.R.J. de 27/06/2023).
V - os autos dos processos findos das ações que digam respeito ao estado da
pessoa; (Inciso alterado pelo Provimento CGJ nº 36/2023, publicado no
D.J.E.R.J. de 27/06/2023).
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VI – os autos dos processos findos das ações que digam respeito ao estado da
pessoa; (Redação Antiga).
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XVI – os processos de execução fiscal nos quais não tenha sido localizado o
devedor ou encontrados bens passíveis de penhora, decorrido o prazo previsto
no Art. 40, § 2º, da Lei 6.830/80 (Lei de Execução Fiscal); (Inciso acrescido pelo
Provimento CGJ nº 36/2023, publicado no D.J.E.R.J. de 27/06/2023).
XVIII – os processos de execução fiscal nos quais não foi possível a alienação
do imóvel em virtude da ausência de licitantes em hasta pública e a Fazenda não
teve interesse de adjudicá-lo; (Inciso acrescido pelo Provimento CGJ nº 36/2023,
publicado no D.J.E.R.J. de 27/06/2023).
§ 1º. Nas hipóteses previstas nos incisos XVI, XVII e XVIII deste artigo, decorrido
o prazo de 01 (um) ano do arquivamento sem baixa, os autos deverão ser
consultados pelo chefe da serventia ou, por servidor, em delegação, para que
seja verificada a possibilidade de extinção do processo pelo juiz e o subsequente
arquivamento com baixa. (Parágrafo alterado pelo Provimento CGJ nº 36/2023,
publicado no D.J.E.R.J. de 27/06/2023).
§ 2°. Nas hipóteses previstas no inciso XVI os autos serão arquivados, sem
baixa, por ato ordinatório praticado pelo chefe da serventia, ou por servidor, em
delegação, independentemente de decisão judicial, anotando-se em local virtual
próprio, de forma a permitir a localização dos referidos processos, sendo que,
em caso de autos físicos, deverão permanecer arquivados na própria serventia
(Resp. 1.340.553/RS), caso o processo não venha a ser transformado em
eletrônico. (Parágrafo alterado pelo Provimento CGJ nº 36/2023, publicado no
D.J.E.R.J. de 27/06/2023).
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Subseção XIV
Do arquivamento provisório (Redação Antiga).
Subseção XIV
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Parágrafo único. Nas hipóteses previstas nos incisos IV, V e VI deste artigo,
tratando-se de autos físicos e decorrido o prazo de 01 (um) ano do arquivamento
provisório, deverão ser consultados para verificar a possibilidade de extinção do
processo e o subsequente arquivamento definitivo. (Parágrafo revogado pelo
Provimento CGJ nº 36/2023, publicado no D.J.E.R.J. de 27/06/2023)
Subseção XV
Do arquivamento especial
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Art. 204. Caso o processo não se encontre nas condições descritas no artigo
201, o arquivamento especial deverá ser previamente autorizado pela
Corregedoria Geral da Justiça.
§ 6°. Caso o processo tenha sido objeto de restauração judicial de autos (artigos
712 e seguintes do Código de Processo Civil), a DGTEC autorizará o
arquivamento especial, independentemente de prévia análise pela Corregedoria
Geral da Justiça.
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Subseção XVI
I - dar ciência às partes, por meio da última decisão ou despacho constante dos
autos, de que o processo será remetido à Central ou Núcleo de Arquivamento;
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Subseção XVII
Das petições
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Parágrafo único. Essa rotina de exclusão será liberada somente para os chefes
de serventia e seus substitutos.
Art. 212. As petições com "mensagens excluídas" não poderão ser devolvidas
ao PROGER que as enviou.
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Subseção XVIII
Art. 215-C. A gerência da equipe deverá ser voltada para o atendimento dos
seguintes objetivos: (Artigo acrescido pelo Provimento CGJ nº 45/2023,
publicado no D.J.E.R.J. de 16/08/2023).
Art. 215-D. São atribuições dos responsáveis pelos cartórios plantonistas: (Artigo
acrescido pelo Provimento CGJ nº 45/2023, publicado no D.J.E.R.J. de
16/08/2023).
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III – Gerenciar as correspondências recebidas via e-mail e via malote digital, bem
como proceder aos demais atendimentos que se apresentarem durante o
período do seu plantão; (Inciso acrescido pelo Provimento CGJ nº 45/2023,
publicado no D.J.E.R.J. de 16/08/2023).
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Do plantão da Capital
§ 1º. Cada uma das equipes do Plantão Judiciário da Capital será composta por
um responsável pela equipe e, ao menos, 4 (quatro) servidores sem
especialização (técnicos ou analistas), além de 2 (dois) servidores em atuação
no CEJUVIDA - Central Judiciária de Acolhimento da Mulher Vítima de Violência
Doméstica. (Parágrafo acrescido pelo Provimento CGJ nº 45/2023, publicado no
D.J.E.R.J. de 16/08/2023).
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comuns, bem como lhe caberá as providências administrativas que não possam
aguardar o retorno do funcionamento regular do Fórum, notificando o Chefe do
SEPJU - Serviço de Administração do Plantão Judiciário quanto à necessidade
de adotar eventuais medidas adicionais que ainda se façam necessárias, mesmo
findo o plantão. (Redação Antiga).
Do plantão do interior
Seção II
Subseção I
I - o nome do Juiz;
II - o número do feito;
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III - data;
Art. 218. As fotocópias, a serem conferidas com peças dos autos, sejam oriundas
de processos físicos ou eletrônicos, deverão ser fornecidas pelo interessado, e
farão parte da montagem de documentos que não possam ser realizados de
forma eletrônica, mediante a comprovação do recolhimento das respectivas
custas.
Art. 220. O juiz poderá, através de ordem de serviço, cuja eficácia se sujeita à
aprovação da Corregedoria Geral da Justiça, criar rotinas complementares,
amparada nas Leis e nos atos normativos internos, objetivando a regularidade e
a celeridade dos serviços cartorários.
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c) editais;
VII - certificar a tempestividade dos recursos e outras peças com prazos próprios
previstos nas Leis Processuais, antes de submetê-los a despacho;
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XII - intimar, por DJERJ, o advogado detentor de autos não devolvidos no prazo
estabelecido, para restituí-los em 3 (três) dias e, em caso de descumprimento,
expedir mandado de busca e apreensão de ofício, independentemente do
recolhimento de custas, de tudo comunicando ao Juiz. Em caso de reiterado
descumprimento ou não localização do detentor, o fato deverá ser comunicado
à Ordem dos Advogados do Brasil;
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f) menção de que "a certidão é título hábil para o protesto extrajudicial nos termos
do artigo 1º da Lei Federal nº 9.492/1997. O protesto deverá ser requerido no
Tabelionato da Comarca em que o processo teve curso perante o Juízo de
origem";
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Art. 223. Desarquivados os autos e havendo pedido a ser apreciado pelo Juiz,
serão aqueles imediatamente levados à conclusão.
Art. 227. Nas causas, inclusive criminais, que versem sobre interesses ou direitos
difusos, coletivos ou individuais indisponíveis, ocorrendo paralisação do feito por
mais de 30 (trinta) dias em decorrência da contumácia da parte, o chefe de
serventia dará vista dos autos ao Ministério Público, certificando o ocorrido, antes
de abrir conclusão.
Art. 228. As cartas precatórias serão expedidas dentro deste Estado na forma
eletrônica, para os demais Estados, preferencialmente por Malote Digital,
respeitadas as peculiaridades locais, em especial o uso do PJe.
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Art. 230. A entrega de autos físicos para vista será registrada no sistema
informatizado, sendo impressa guia para assinatura do advogado, estagiário de
direito, perito ou assistente técnico que receber os autos e consignando-se a
respectiva devolução mediante baixa do aludido registro, com impressão de
recibo.
Art. 231. É vedada a carga ou remessa de autos físicos sem registro no sistema
informatizado, independentemente do destinatário.
Art. 235. Terão prioridade de atendimento, nos serviços oferecidos por todas as
serventias, as pessoas com idade igual ou superior a sessenta anos, as grávidas,
as pessoas com crianças de colo (até dois anos), os portadores de necessidades
especiais e os portadores de doença grave, assim compreendida qualquer das
enumeradas no art. 6°, inciso XIV, da Lei n° 7.713, de 22 de dezembro de 1988.
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Art. 236. O chefe de serventia deverá observar o disposto nos artigos 162 e 163
deste Código de Normas, quando os autos dos processos forem remetidos aos
Tribunais superiores.
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Código de Normas da Corregedoria Geral da Justiça do Estado do Rio de Janeiro – Parte Judicial
Vigência a contar de 01/01/2023
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Código de Normas da Corregedoria Geral da Justiça do Estado do Rio de Janeiro – Parte Judicial
Vigência a contar de 01/01/2023
§ 1º. As serventias judiciais realizarão consulta, pelo nome do réu, no BNMP 3.0,
a fim de verificar a existência de mandado de prisão ou de internação pendente
de cumprimento, ou se o réu se encontra preso ou internado por outro processo.
(Parágrafo alterado pelo Provimento CGJ nº 04/2023, publicado no D.J.E.R.J. de
11/01/2023). (Redação Antiga).
§ 2º. Sem prejuízo da consulta ao BNMP 3.0, deverá ser realizada consulta pelo
nome do réu, disponibilizada no sistema eletrônico judicial através do menu:
Impressão - Processos - Relatórios Criminais - Consultar Mandados de
Prisão/Busca e Apreensão em aberto, para verificar a existência de mandado de
prisão ou de internação expedidos em contingência, e pendentes de
cumprimento. (Redação Antiga).
§ 2º. Sem prejuízo da consulta ao BNMP, deverá ser realizada consulta pelo
nome do réu, disponibilizada no sistema eletrônico judicial através do menu:
Impressão - Processos - Relatórios Criminais - Consultar Mandados de
Prisão/Busca e Apreensão em aberto, para verificar a existência de mandado de
prisão ou de internação expedidos em contingência, e pendentes de
cumprimento. (Parágrafo alterado pelo Provimento CGJ nº 38/2023, publicado
no D.J.E.R.J. de 30/06/2023).
Art. 247. No caso de o beneficiado não contar com 21 (vinte e um) anos de idade
completos, a serventia judicial deverá efetuar consulta, via e-mail funcional, junto
à DC-POLINTER, para verificação no sistema SIP WEB quanto à existência de
mandado de busca e apreensão de menor (MBA) pendente de cumprimento ou
de medida de internação vigente, que contraindiquem o cumprimento de alvará
de soltura.
§ 2º. Nos dias úteis, durante o horário de expediente, ou seja, das 11 horas às
18 horas, as consultas formuladas pelas serventias judiciais, situadas no Fórum
Central da Comarca da Capital, deverão ser remetidas ao SARQ-POLINTER,
pelo e-mail [email protected].
§ 8º. É vedada:
Art. 248. Verificado prejuízo à soltura do réu, a serventia judicial que emitiu a
ordem de soltura deverá, imediatamente:
Art. 253. Na hipótese de não ser possível a remessa do alvará de soltura até as
19 (dezenove) horas, a serventia judicial deverá entrar em contato com a CCM
ou com o NAROJA destinatário, antes desse horário, para que o oficial de justiça
avaliador (OJA) plantonista aguarde o envio do documento.
Art. 254. Inviabilizado, por qualquer motivo, o contato com a CCM ou com o
NAROJA, a serventia judicial deverá enviar o alvará de soltura e todos os demais
documentos, de forma eletrônica, à CCM do Serviço de Administração do
Subseção IV
I - intimar a parte para regularizar a petição inicial quando esta se encontrar sem
assinatura, desacompanhada de procuração, desde que não haja pedido liminar
ou de antecipação dos efeitos da tutela;
III - intimar pessoalmente, por meio eletrônico, via portal, a Fazenda Pública, a
Defensoria Pública e o Ministério Público, de todos os atos do processo em que
atuem ou devam atuar;
V - intimar a parte para que instrua o pedido com cópias necessárias à prática
dos atos de citação e intimação, bem como oficiar ao juízo deprecante solicitando
tais documentos ou esclarecimentos necessários ao cumprimento de cartas
precatórias;
XIV - intimar o devedor, quando não houver a interposição de recurso com efeito
suspensivo, para pagamento do principal, custas em GRERJ e ônus de
sucumbência, por guia de depósito judicial, sob pena de multa e honorários de
advogado a que se refere o § 1º do Art. 523 do Código de Processo Civil;
XVII - intimar eletronicamente ou dar vista dos autos físicos à parte interessada
por cinco dias, no caso de pedidos de desarquivamento, com o correto
recolhimento das custas devidas ou se parte beneficiária de gratuidade de
justiça, arquivando-se os autos em seguida, se nada for requerido;
XXI promover a remessa dos feitos paralisados por inércia da parte credora por
mais de 60 dias, desde que já sentenciados, com trânsito em julgado, à Central
de Arquivamento, para baixa e expedição de certidão ao DEGAR, sendo
desnecessária a intimação das partes;
§ 2º. Os atos ordinatórios praticados poderão ser revistos pelo juiz de direito, de
ofício, ou por provocação da parte interessada ou do representante do Ministério
Público.
Subseção V
Subseção VI
a) cópias da inicial,
XII - observar para que, nos feitos em que houver condenação em multas
administrativas, as guias sejam expedidas em favor do Conselho Municipal dos
Direitos da Criança e do Adolescente ou, na sua ausência, do Fundo Estadual
para Infância e Juventude;
Subseção VII
Subseção VIII
III - assegurar que os processos físicos de réu preso (tarja vermelha), de réus
presos por outro juízo (tarja azul), suspensos pelo artigo 366 do CPP (tarja
amarela), suspensos pela Lei n° 9.099/95 (tarja verde) e processos que tenham
bens acautelados (tarja preta) sejam identificados, de forma a distingui-los dos
demais autos;
V - zelar para que seus subordinados não recebam importância relativa à fiança,
devendo ser expedida guia para depósito na instituição bancária autorizada pela
Presidência do Tribunal de Justiça, pelo próprio interessado, o qual restituirá ao
cartório uma das vias com autenticação mecânica da efetivação do depósito, que
será imediatamente juntada aos respectivos autos;
g) retornar ao arquivo provisório, nos casos em que não constar nenhuma nova
informação, certificando-se nos autos e no sistema, a data em que foi realizada
a pesquisa; (Redação Antiga).
g) retornar ao arquivo sem baixa, nos casos em que não constar nenhuma nova
informação, certificando-se nos autos e no sistema, a data em que foi realizada
a pesquisa; (Alínea alterada pelo Provimento CGJ nº 36/2023, publicado no
D.J.E.R.J. de 27/06/2023).
Art. 260. Recebida a distribuição de medida cautelar de caráter sigiloso pelo juiz
em exercício no Juízo competente, a conclusão deverá ser imediatamente aberta
no sistema informatizado.
§ 1º. Caso não seja marcada a opção “sigilo” pelo Ministério Público no NOVO
PORTAL, e verificando o destinatário da medida cautelar que a tramitação deve
se dar de forma sigilosa, este deverá comunicar ao Ministério Público a
necessidade de realizar nova distribuição com a marcação de pedido de sigilo,
e, ato contínuo, expedir ofício aos respectivos serviços de distribuição para
exclusão da distribuição.
II - número do protocolo;
Art. 271. Fica vedado o recebimento, em cartório, de objetos que possam trazer
risco à integridade física de pessoas e instalações, tais como, armas, munições,
material explosivo ou tóxico, drogas, permanecendo em depósito no órgão
competente.
Art. 272. A destruição de bem, coisa, valor ou substância, determinada pelo juiz,
ficará a cargo do Instituto de Criminalística Carlos Éboli, ou órgão competente.
Art. 273. O chefe de serventia deverá providenciar a requisição das armas para
os atos judiciais, informando dia e hora de sua apresentação, com antecedência
mínima de 05 (cinco) dias, quando determinada pelo juiz.
Parágrafo único. Terminado o ato judicial para o qual foi requisitada a arma,
deverá ser providenciada sua devolução ao órgão de origem, no prazo de 24
(vinte e quatro) horas.
Art. 274. Será dada ciência ao órgão do Ministério Público, em 24 (vinte e quatro)
horas, das decisões concessivas de relaxamento de prisão ou de liberdade, com
ou sem fiança, bem como das proferidas em habeas corpus.
I – inaugural da ação;
IV – resposta do acusado;
Parágrafo único. Solicitar ao Juízo deprecante, por e-mail ou qualquer outro meio
eletrônico disponível, as peças e informações necessárias ao seu cumprimento,
quando a carta precatória não estiver devidamente instruída.
§ 1º. O feito aguardará no arquivo definitivo, sem baixa, e tão logo comunicada
a prisão, deverá ser encaminhada Carta de Execução de Sentença à VEP.
Art. 279. Nos casos em que constar a execução provisória de sentença, quando
ocorrer o trânsito em julgado, deverá a unidade judicial comunicar à VEP a
condenação definitiva, via malote digital, sob pena de responsabilidade.
Art. 282. Todos os mandados de prisão serão cumpridos na forma do artigo 355
e seguintes deste Código de Normas, independentemente de o
indiciado/acusado encontrar-se acautelado, sendo vedado ao oficial de justiça
cumpri-lo por qualquer meio alternativo ao cumprimento ordinário e formal.
§ 1º. A comunicação de que trata o caput deste artigo será acompanhada dos
seguintes documentos:
Art. 286. Firmado o Acordo de Não Persecução Penal (ANPP) entre o órgão do
Ministério Público e o beneficiado, será submetido ao juízo de conhecimento,
que procederá nos termos do artigo 28-A, § 6º e seguintes, do CPP.
a) remessa de cópia integral dos autos físicos ao Ministério Público, para que
inicie a execução do ANPP, na Comarca da Capital;
b) vista ao Ministério Público nos autos eletrônicos, para que inicie a execução
do ANPP, na Comarca da Capital;
Art. 288. Nos juízos com competência criminal da Comarca da Capital, o Acordo
de Não Persecução Penal será encaminhado à Vara de Execuções de Penas e
Medidas Alternativas da Comarca da Capital – VEPEMA, por meio de
cadastramento junto ao Sistema Eletrônico de Execução Unificada – SEEU, para
fiscalização e cumprimento das condições impostas no ANPP.
Art. 289. Nos juízos com competência criminal das Comarcas do Interior, a
unidade judicial expedirá Guia de Acordo de Não Persecução Penal, pelo
sistema informatizado, e encaminhará à Central de Penas e Medidas
Alternativas – CPMA vinculada ao juízo de conhecimento, para fiscalização e
cumprimento das condições impostas no ANPP.
Art. 292. Nos casos em que o juiz em exercício na Vara de Execuções de Penas
e Medidas Alternativas da Comarca da Capital – VEPEMA, entender que foi
descumprido o Acordo de Não Persecução Penal (ANPP), ou não acolher
eventual justificativa, encaminhará cópia do procedimento, documento em
formato .PDF, ao juízo do conhecimento, via malote digital, arquivando a guia de
ANPP.
Subseção IX
Art. 295. Os processos de réus pronunciados e foragidos terão seu curso normal,
na forma do Art. 367, do CPP, devendo a serventia observar eventual
cumprimento de mandado de prisão através de consulta mensal ao BNMP e ao
Sistema de Identificação Penitenciária (SIPEN), bem como proceder à consulta
junto ao banco de óbitos deste Tribunal.
§ 2º. Caberá à equipe multidisciplinar designada para atuar nas varas privativas
do júri realizar a oitiva da vítima, preencher o formulário nacional de risco e
elaborar relatório do caso, além de encaminhá-la à rede de atendimento, se
necessário.
III - sempre que possível, apensar a medida protetiva de urgência à ação penal
respectiva, quando for deflagrada;
XIV – Notificar à vítima imediatamente caso o suposto autor do fato seja posto
em liberdade.
Subseção X
V - zelar para que não seja violado o segredo de justiça quando for decretado
judicialmente, ou figurar criança ou adolescente como vítima;
VI - manter distribuição diversa entre as medidas protetivas de urgência e os
inquéritos judiciais/ações penais;
VII - observar a existência de registro de aditamento e, em caso positivo, utilizar
o aditamento mais recente como base de dados para o cadastramento;
VIII - extrair laudo de exame de corpo de delito pelo sistema LAUDO-WEB,
quando se tratar de crime de lesão corporal, devendo ser certificado caso o
documento não esteja disponível, encaminhando-se à conclusão em seguida;
IX - notificar a vítima das decisões de liberdade ou decretação de prisão do autor
do fato, preferencialmente por e-mail ou por aplicativo de mensagens, se
disponível e aceito;
X - oficiar, por meio eletrônico, as requisições de BAM – Boletim de Atendimento
Médico;
XI - certificar o cumprimento do disposto no § 2º, do Art. 1.018, do Código de
Processo Civil, quando da interposição de Agravo de Instrumento, em autos
físicos;
XII - desarquivar, decorrido o prazo de 1 (um) ano, os autos das medidas
protetivas de urgência, e encaminhá-los à conclusão para deliberação judicial
sobre sua prorrogação, ou outra medida que entender cabível.
Subseção XI
Subseção XII
VII - submeter a despacho pedido incidente de alvará para qualquer fim somente
após a manifestação de todos os interessados e órgãos de fiscalização,
certificando que o advogado subscritor possui os poderes necessários e que a
representação dos herdeiros está completa;
2 - documentos do testador;
XI - certificar, nos casos de Alvará Autônomo para liberação de valores pela Lei
n° 6.858/80 (FGTS/PIS), antes da remessa da inicial à conclusão:
Subseção XIII
II - o recolhimento das despesas processuais, por sua vez, deve ser efetuado
através de GRERJ, sob pena da expedição de certidão eletrônica ao DEGAR,
para cobrança administrativa e arquivamento sem baixa dos autos;
III - informar ao devedor, também, que, após a quitação, uma cópia da guia de
depósito judicial e da GRERJ deverão ser entregues em cartório, no caso de
processos físicos, ou juntadas diretamente aos autos, caso se trate de processo
eletrônico;
VI - decorrido o prazo máximo de 01 (um) ano, previsto no Art. 40, § 2º, da Lei
n° 6.830/80, providenciar o arquivamento definitivo dos autos da execução fiscal,
sem baixa na distribuição, incluindo-se em local virtual próprio,
independentemente de determinação judicial; (Redação antiga).
VI - decorrido o prazo máximo de 01 (um) ano, previsto no Art. 40, § 2º, da Lei
n° 6.830/80, deverá providenciar o arquivamento dos autos da execução fiscal,
sem baixa na distribuição, incluindo-os em local virtual próprio,
independentemente de determinação judicial; (Inciso alterado pelo Provimento
CGJ nº 36/2023, publicado no D.J.E.R.J. de 27/06/2023).
Art. 305. O arquivamento das peças físicas de execução não autuadas será em
maços, com anotação no sistema.
Art. 307. Deferida a penhora de imóvel pelo juízo com competência em Dívida
Ativa, deverá ser observado o seguinte procedimento:
§ 2º. Em caso de bloqueio integral dos valores devidos, deve ser providenciado
o arquivamento definitivo dos autos após a prolação da sentença de pagamento,
independentemente do cancelamento da CDA pela Fazenda Pública.
Subseção XIV
Art. 310. A notificação de que trata o Art. 17, § 7°, da Lei n° 8.429/92, deverá ser
instruída com cópia da petição inicial, devendo o serventuário intimar a parte
para que forneça ao cartório tantas cópias quantas sejam necessárias para a
prática do ato, independentemente de despacho judicial.
§ 1º. A citação prevista no Art. 17, § 9°, da Lei n° 8.429/92 deverá ser instruída
com cópia da decisão que recebeu a petição inicial.
Subseção XV
Art. 312. O Administrador Judicial poderá se manifestar por cota nos autos
físicos, desde que faça de forma breve e legível, vedada cota à margem do texto
ou interlinear.
III - ao Gerente do Banco do Brasil S.A., da sede do Juízo que proferir a decisão;
mais deverão ser alienados, e que o contrário acarretará prejuízo aos demais
credores da massa falida;
XXV - aos Oficiais dos Cartórios de Registro de Distribuição dos feitos judiciais,
da sede do Juízo que proferir a decisão da quebra;
XXVII - aos Oficiais dos Cartórios de Registro de Imóveis da sede do Juízo que
proferir a decisão da quebra, determinando que enviem ao Juízo falimentar
certidões sobre a existência de registro, bem como suas respectivas anotações,
referentes a bens e direitos sobre imóveis em nome da empresa falida, seus
sócios, controladores ou administradores.
Subseção XVI
CAPÍTULO II
Seção I
Disposições gerais
Art. 321. As serventias dos Juizados Especiais utilizarão nas rotinas cartorárias
os modelos dos documentos extraídos do sistema informatizado do Tribunal de
Justiça.
§ 1º. Não sendo utilizados meios eletrônicos para gravação das audiências, as
assentadas e termos serão lavrados, digitalizados e juntados aos autos.
Seção II
Dos conciliadores
Seção III
Art. 326. Compete aos Núcleos de Primeiro Atendimento dos Juizados Especiais
Cíveis:
Art. 327. Compete aos Núcleos de Distribuição e Citação dos Juizados Especiais
Cíveis – NADAC:
Seção IV
Art. 328. O serventuário do Juizado Especial Cível praticará, entre outros atos
ordinatórios, os seguintes:
I - proceder à distribuição pelo portal próprio, caso a serventia não possua Núcleo
de Primeiro Atendimento e/ou NADAC, somente nos casos de jurisdicionados
sem advogado;
II - certificar nos autos a inobservância dos requisitos previstos nos artigos 3º, 4º
e 8º da Lei dos Juizados Especiais no tocante à competência material, territorial,
capacidade e legitimidade das partes e fazê-los, imediatamente, conclusos,
juntamente com as execuções por título extrajudicial;
VIII - receber diretamente em cartório, mesmo nas Comarcas onde haja NADAC,
as petições destinadas a processos eletrônicos da parte desassistida de
advogado ou de Defensor Público, observadas as disposições do inciso II do Art.
327 deste Código e do Ato Normativo Conjunto TJ/CGJ nº 08/2021;
Subseção I
Art. 329. Nos Juizados Especiais Cíveis do Estado do Rio de Janeiro, inclusive
adjuntos, os atos de mero expediente e as decisões não recorríveis poderão ser
comunicados às partes por qualquer meio que assegure a ciência e confirmação
de recebimento do ato pelo destinatário, incluindo ligação telefônica e aplicativos
de comunicação, observados os seguintes requisitos:
I - a anuência prévia da parte ao uso dos meios referidos no caput para essa
finalidade, com a indicação de número, código ou nome de usuário;
§ 2°. As partes deverão ser intimadas para informar uma linha telefônica,
preferencialmente de sua titularidade, onde possam ser encontradas ao longo
do processo, incumbindo-lhes o ônus de informar nos autos eventual alteração.
Seção V
Art. 330. O serventuário do Juizado Especial Criminal praticará, além dos atos
ordinatórios elencados no Art. 259, no que couber, os seguintes:
Art. 333. Quando a vítima comparecer ao cartório pela primeira vez, o chefe de
serventia deverá certificar tal fato nos autos, dando ciência do lapso decadencial
do direito de representação ou de queixa, se for o caso.
Art. 334. Sempre que não for possível a realização de qualquer audiência, o
chefe de serventia deverá dar ciência imediata, intimando os presentes da nova
data designada para o ato.
Art. 336. Os atos de intimação serão feitos por carta com Aviso de Recebimento,
ou por aplicativo de mensagens, se disponível e aceito, e os de citação por
mandado acompanhado de cópia da denúncia ou queixa, observada a regra do
Art. 68 da Lei n° 9.099/95.
II - determinar o arquivamento;
Art. 338. Imposta sanção através de transação penal, deverá ser observado o
atendimento das obrigações estabelecidas, fazendo os autos conclusos ao juiz
em caso de descumprimento, que deverá ser certificado nos autos.
CAPÍTULO III
Seção I
f) auto de apreensão;
g) decisão do flagrante.
Seção II
Subseção I
Seção III
Art. 343. Caberá ao magistrado que presidir a audiência, e aos servidores que o
assessoram, a inclusão de dados no formulário eletrônico do SISTAC-CNJ,
preferencialmente após o termo daquela.
CAPÍTULO IV
Art. 344. Os auxiliares do Juízo de que trata este capítulo observarão, no tocante
às suas atividades e no que couber, qualquer que seja a natureza do vínculo ao
Poder Judiciário, as normas de caráter geral a que estão sujeitos os servidores
da Justiça e as normas específicas previstas neste Código de Normas.
Seção I
Subseção I
Disposições Gerais
Art. 346. O oficial de justiça avaliador (OJA) tem atribuição para o cumprimento
das ordens judiciais e exercerá suas funções junto às Centrais de Cumprimento
de Mandados (CCM), aos Núcleos de Auxílio Recíproco de Oficiais de Justiça
Avaliadores (NAROJA), ou a qualquer outro Órgão da Administração onde for
designado.
Art. 349. Os OJA em atuação nas CCM e nos NAROJA não realizarão pregão,
nem auxiliarão os juízes em audiências, ressalvadas as hipóteses legais.
Subseção II
V - assinar o ponto uma vez por semana, até as 19 (dezenove) horas, sob pena
de lançamento de falta pelo superior hierárquico;
VI - utilizar assinatura com certificação digital (token) sempre que for possível;
VI - entregar ofícios e afins, salvo nos feitos onde tiver sido decretado o sigilo
legal, situação em que o referido documento deverá estar acompanhado de
cópia da determinação emanada pelo juiz de direito;
Subseção III
Dos plantões
§ 2º. A permanência do OJA não deverá ser inferior a 2 (duas) horas nos plantões
para agendamento de diligências.
§ 3º. O OJA deverá permanecer após as 19 horas, desde que a serventia judicial
comunique que será encaminhado mandado depois desse horário para
cumprimento urgente.
Art. 353. O OJA também atuará em regime de plantão nas dependências dos
seguintes Juízos:
I - Tribunal do Júri;
V - Justiça Itinerante.
Subseção IV
Do plantão judiciário
Art. 356. Os mandados judiciais expedidos pelo SEPJU, no plantão noturno dos
dias úteis e nos plantões diurno e noturno dos fins de semana e feriados, deverão
ser cumpridos imediatamente pelos OJA lotados no NAROJA do SEPJU dentro
da sua zona de atuação e, caso haja risco iminente de frustrar-se o objetivo da
tutela, em todo o Estado.
Subseção V
Do plantão regional
Seção II
Art. 360. Haverá, em cada comarca, pelo menos uma CCM ou um NAROJA, de
acordo com a demanda verificada.
Art. 363. As CCM e os NAROJA têm atribuição territorial para o cumprimento das
ordens judiciais correspondentes à área de atribuição territorial dos Fóruns das
Comarcas em que estão instaladas.
Art. 364. O Guia CEP dos Correios é a principal ferramenta para se fixar a
atribuição para o cumprimento de mandados.
Parágrafo único. Caso o logradouro não conste no Guia CEP, deverão ser
observadas as atribuições territoriais dos Fóruns em relação ao bairro indicado
no endereço constante no mandado.
Seção III
Art. 367. O Encarregado pela CCM poderá ser alocado em área de atuação fixa,
de forma a viabilizar simultaneamente o cumprimento dos mandados e o
exercício das funções administrativas.
Art. 368. O Substituto do Encarregado pela CCM deverá ser alocado em área de
atuação fixa, sem sistema de rodízio, de forma a viabilizar o exercício das
funções administrativas, nas hipóteses de afastamento do Encarregado.
III - designar os Oficiais de Justiça Avaliadores para cada uma das áreas de
atuação, e implementar rodízio de áreas, caso o Juiz Coordenador da unidade
organizacional entenda conveniente, e pelo prazo de revezamento por ele
estabelecido;
§ 4º. O Livro de Ponto deverá ficar em local de livre acesso e disponível para
assinatura pelos Oficiais de Justiça Avaliadores, ainda que fora do horário de
expediente.
Seção IV
Do mandado judicial
Subseção I
Disposições Gerais
II - o número do processo;
VI - advertências legais.
Art. 372. O mandado judicial será cumprido obrigatoriamente por oficial de justiça
avaliador (OJA), nas seguintes hipóteses:
Parágrafo único. O disposto neste artigo não se aplica às ordens que necessitem
de registro no BNMP 3.0. (Redação Antiga).
Parágrafo único. O disposto neste artigo não se aplica às ordens que necessitem
de registro no BNMP. (Parágrafo alterado pelo Provimento CGJ nº 38/2023,
publicado no D.J.E.R.J. de 30/06/2023).
Subseção II
§ 2º. O mandado judicial somente será encaminhado por guia de remessa ou por
malote digital em caso de indisponibilidade do sistema informatizado.
Art. 379. Após assinado eletronicamente pelo juiz, pelo chefe da serventia ou por
seu substituto, o mandado judicial será encaminhado eletronicamente para a
CCM ou para o NAROJA instalado na mesma comarca do Juízo emitente, em
razão da sua atribuição territorial para o cumprimento da ordem no local onde a
pessoa ou a coisa se encontre.
Art. 380. Também deverão ser encaminhadas diretamente para a CCM ou para
o NAROJA que se situe em comarca diversa do Juízo prolator da ordem, as
seguintes ordens judiciais:
I - Mandados de citação;
II - Mandados de intimação;
IV - Alvarás de soltura;
Parágrafo único. Nos demais casos, deverão ser expedidas cartas precatórias
eletrônicas, após a certificação do correto recolhimento das custas judiciais.
Art. 383. As ordens judiciais serão cumpridas em até 20 (vinte) dias úteis, a
contar do primeiro dia útil subsequente à disponibilização do mandado regular e
válido no sistema informatizado, prorrogável por igual período a critério do Juiz
Coordenador.
I - as medidas urgentes;
Art. 385. Os mandados recebidos deverão ser conferidos pelo OAJ e certificados
para redistribuição interna no prazo de até 48 (quarenta e oito) horas, caso seja
constatada irregularidade na distribuição.
§ 1º. As ordens judiciais previstas no caput deste artigo deverão ser distribuídas
de imediato ao Oficial de Justiça Avaliador plantonista, independentemente de
qualquer marcação DE URGÊNCIA, sendo vedada a devolução por
irregularidade prevista na alínea "h" do inciso IV do artigo 409 deste Código, em
razão do mandado não ter sido assinalado como urgente.
§ 2º. Caso uma ordem judicial urgente seja distribuída automaticamente pelo
sistema informatizado a um Oficial de Justiça Avaliador que não se encontre de
plantão, em virtude da falta de marcação de urgência no documento, tal
inconsistência, assim que detectada, deverá ser comunicada ao Encarregado/
Responsável Administrativo, a fim de que o mandado seja cadastrado
imediatamente ao servidor especialista plantonista.
Subseção III
Subseção III-A
Subseção IV
Subseção V
Do agendamento da diligência
Art. 391. O agendamento será realizado no dia do plantão do OJA, com registro
no sistema informatizado e no Sistema Gestão do Depósito Público, se for o
caso, pelo Encarregado ou pelo Responsável Administrativo.
Seção V
Da atuação do OJA
Subseção I
Disposições Gerais
Art. 392. É vedada a indicação de OJA pela parte ou por seu procurador, bem
como o direcionamento dos mandados expedidos ao OJA plantonista,
ressalvados, nessa última hipótese, os casos de urgência em que haja expressa
determinação do Juízo prolator da ordem.
§ 1º. Caso o Oficial de Justiça Avaliador opte pelo cumprimento do mandado por
meio eletrônico e não obtenha êxito, deverá cumpri-lo presencialmente dentro
do prazo regulamentar, qual seja:
I - nos casos de mandados ordinários, aquele previsto no artigo 383 deste Código
de Normas;
II - nos casos de medidas urgentes, aquele previsto no artigo 386 deste Código
de Normas;
Art. 397. Não sendo possível o cumprimento eletrônico dos atos de comunicação
processual, os Oficiais de Justiça imprimirão o mandado judicial e seus anexos,
e se dirigirão ao endereço indicado na ordem.
Art. 399. O OJA recorrerá à força policial para auxiliá-lo nas diligências, sempre
que necessário, devendo identificar a guarnição e o seu comandante que
prestaram apoio.
Art. 401. Caso a diligência não seja concluída no prazo estabelecido, o OJA
certificará circunstanciadamente o ocorrido e solicitará novo prazo ao juiz
coordenador da CCM ou do NAROJA.
Subseção II
Art. 404. Certificada a dificuldade de acesso, o OJA deverá manter contato com
o representante da Associação de Moradores, de modo a informar-lhe a data, a
hora e o local da prática do ato.
Art. 405. Deverá, ainda, o OJA pesquisar nas diversas listas telefônicas
disponíveis, no sistema SCM e nos autos eletrônicos do processo para localizar
número de telefone, a fim de contatar o diligenciado para agendar o cumprimento
da ordem judicial em local seguro ou, sendo possível, cumpri-la por meio
eletrônico, em conformidade com o Provimento CGJ nº 28/2022.
Art. 407. No caso de atuação do apoio policial, o OJA, ao constatar risco concreto
para sua segurança pessoal, suspenderá a diligência e certificará
circunstanciadamente todo o ocorrido.
Subseção III
I - positivo:
III - cancelado:
IV - devolvido irregular:
d) quando o mandado não estiver assinado pelo juiz ou pelo chefe de serventia,
conforme o caso,
VIII - negativo por inércia da parte, quando, ultimado prazo normativo para a
realização do ato, a parte interessada não se manifestar ou deixar de praticar
ato que lhe competia;
Art. 410. No caso de a diligência ter sido concluída por “hora certa” ou em
unidade prisional, o OJA deverá assinalar a respectiva caixa nos sistemas
informatizados, se disponíveis.
Art. 411. Em seguida, o OJA deverá anexar, nas certidões, as imagens digitais
dos documentos obtidos no momento da diligência, inclusive a imagem da
assinatura do diligenciado, e efetuar a devolução eletrônica do mandado à
serventia.
Art. 413. Os documentos serão mantidos pelo prazo de 30 (trinta) dias, a contar
da data da devolução dos mandados e, decorrido esse prazo, serão
descaracterizados e descartados conforme tabela de temporalidade deste
Tribunal.
Subseção IV
Art. 414. O mandado de condução deverá ser cumprido pelo OJA de modo que
o conduzido seja apresentado ao Juízo no horário designado para o ato
processual, salvo se houver determinação do cumprimento da ordem em horário
específico.
Subseção V
Art. 417. O arresto e a penhora deverão ser realizados ainda que o devedor não
se encontre no local do bem, não haja depositário designado ou no caso de
recusa do encargo.
Art. 418. A penhora não será realizada se a parte ou o seu procurador comprovar
o pagamento integral do débito, através de cópia da guia de depósito ou da
petição protocolizada de oferecimento de bens para garantia da execução,
devendo o OJA capturar a imagem do documento apresentado e juntá-la ao
mandado.
Art. 419. Quando não forem encontrados bens penhoráveis, o OJA efetuará o
arrolamento dos bens que guarnecem a residência ou o estabelecimento do
devedor, avaliará os referidos bens, e nomeará o executado ou a pessoa
encontrada no local, após qualificá-la como depositário provisório.
Art. 420. Deverão ser indicados nos autos de penhora ou de arresto, além do
valor dos bens, os seguintes elementos:
Subseção VI
Art. 422. Não cabe ao OJA investigar a titularidade da propriedade dos prédios
confrontantes com o objeto da avaliação, sendo suficiente, na descrição, indicá-
los em conformidade com o título hábil que lhe seja exibido.
Subseção VII
Subseção VIII
Subseção IX
§ 1º. As informações constantes nos incisos I a III deverão ser lançadas pelo
gestor no campo “histórico do mandado”, quando disponível no sistema
informatizado, de forma a permitir a impressão do Relatório Histórico de
Diligência para assinatura. (Redação Antiga).
§ 2º. O relatório será assinado pelo advogado ou pelo estagiário, pelo OJA
detentor do mandado e pelo Encarregado ou pelo Responsável Administrativo e,
em seguida, será arquivado em pasta eletrônica própria da unidade
organizacional. (Redação Antiga).
§ 4º. As diligências tratadas neste artigo deverão ser cumpridas por 2 (dois) OJA
e, no caso de arrombamento, deverão ser realizadas na presença de 2 (duas)
testemunhas. (Parágrafo renumerado pelo Provimento CGJ nº 33/2023,
publicado no D.J.E.R.J. de 23/06/2023).
Subseção X
Art. 432. O OJA deverá apresentar o preso ao policial civil, que receberá uma via
do mandado de prisão e passará recibo na via do OJA.
Art. 433. O OJA deverá lavrar auto de prisão circunstanciado, com o nome e a
matrícula dos policiais e o número da viatura que prestaram apoio, o horário que
a diligência foi realizada, as condições físicas do preso, o nome e a matrícula do
policial civil que recebeu o preso e a indicação de que o policial civil firmou recibo,
e devolverá o mandado imediatamente ao Juízo emitente.
Subseção XI
Do cumprimento do Alvará de Soltura
Art. 437. Prejudicada a soltura pela unidade prisional, o OJA plantonista deverá
lavrar certidão circunstanciada e informar o motivo do prejuízo, devolvendo
imediatamente a ordem de soltura ao juízo emitente.
Art. 439. O chefe de serventia expedirá carta precatória tão somente para a
efetivação de soltura fora do Estado do Rio de Janeiro e, ainda, para o
cumprimento de mandados de prisão.
Art. 440. Deverão ser anexados, à carta precatória, o alvará de soltura, a certidão
de esclarecimento, a resposta da consulta efetuada ao SARQ-POLINTER, e os
demais documentos que o instruem.
Art. 442. Recebida carta precatória de outro Estado para cumprimento de alvará
de soltura ou de mandado de prisão, a serventia judicial deverá realizar a
conferência dos documentos que a instruem, confirmar a sua autenticidade e
certificar nos autos.
Seção VI
Do contador judicial
Subseção I
Disposições Gerais
Art. 444. O contador judicial exercerá suas funções junto à Central de Cálculos
Judiciais – CCJ ou a qualquer outra unidade da administração para onde for
designado.
Art. 445. A atualização de débito, seja de título judicial ou extrajudicial, será feita
conforme índice ou fator legal adotado pelo Poder Judiciário, salvo se decisão
judicial determinar aplicação de outro índice legal, observado, quanto ao cálculo
de renda mensal inicial, para fins previdenciários, o Índice de Reajuste do Salário
Mínimo (IRSM) ou outro que venha a ser estabelecido em legislação federal.
II - caso haja variação diária, o cálculo adotará o índice ou fator da data de sua
elaboração.
Subseção II
Subseção III
Seção VII
Do partidor judicial
Subseção I
Disposições Gerais
Art. 448. O partidor judicial exercerá suas funções junto à Central de Partilhas
Judiciais – CPJ na Comarca da Capital e, nas demais comarcas, a qualquer outra
unidade da administração para onde for designado.
Subseção II
b) onde não houver CPJ instalada, a dilação do prazo será requerida, nos autos,
ao juiz prolator da decisão;
Subseção III
Seção VIII
Do inventariante judicial
Subseção I
Disposições gerais
Subseção II
§ 1º. Cada espólio terá uma conta corrente diversa de eventual conta corrente
aberta antes do óbito, para administração dos frutos e rendimentos de bens do
acervo hereditário, ou procederá ao depósito de tais valores em conta judicial à
disposição do juízo do inventário.
1 - juízo do espólio,
3 - número do processo,
§ 8º. Manter a guarda dos documentos e recibos como previsto nesta norma.
Art. 462. O disposto nesta subseção aplica-se, no que couber, àquele que,
nomeado e compromissado pelo Juiz, exerça a inventariança judicial.
Subseção III
e) os poderes previstos no Art. 2º, § 1º, e Art. 102 deste Código de Normas.
Seção IX
Subseção I
Disposições Gerais
Subseção II
Art. 466. A Central será coordenada por um Juiz de Direito, denominado Juiz
Coordenador, e gerenciada pelo chefe de serventia.
VIII - controlar os prazos próprios previstos nesta norma, bem como os demais
prazos legais atinentes à sua atuação, ressalvadas as hipóteses de urgência
devidamente determinadas pelos Juízes de Direito;
Art. 467. Cabe, ainda, ao Chefe da Serventia promover meios e zelar para que
a dignidade da Justiça, a ordem, o respeito e a disciplina sejam mantidos entre
os servidores lotados na Central e as demais pessoas afetas ao serviço.
Subseção III
Art. 469. A função de testamenteiro e/ou de curador judicial será exercida pelo
chefe de serventia designado pela Corregedoria Geral da Justiça, e poderá ser
compartilhada com um ou mais serventuários.
I - firmar compromisso de sua nomeação, por termo nos autos, ficando vinculado
a prestar esclarecimentos ou atender a determinações judiciais nos processos
em que for nomeado;
III - requerer, quando necessário, a dilação dos prazos fixados nos autos,
fundamentadamente, ao Juiz prolator da decisão, permanecendo com o
processo para cumprimento integral das diligências e atos processuais;
§ 2º. Havendo equipe interdisciplinar designada pela CGJ para atuar junto às
Centrais, o curador judicial pode requerer diretamente a esta a atuação para o
atendimento das necessidades das pessoas curateladas.
Art. 471. A gestão patrimonial do curatelado deverá ser promovida pelo curador
judicial, nos seguintes termos:
Art. 472. O disposto nesta subseção aplica-se, no que couber, àquele que,
nomeado e compromissado pelo Juiz, exerça a função de Testamenteiro e/ou
Curador Judicial.
Seção X
Do depositário judicial
Subseção I
Disposições gerais
Subseção II
Art. 475. O Depositário Judicial firmará o auto de depósito, dele fazendo constar
a respectiva data de lavratura.
Art. 478. Recaindo a penhora sobre bens que produzam rendimentos a serem
arrecadados pelo depositário, a respectiva contrafé poderá ser extraída de seu
arquivo original e colocada em pasta separada, numerada em ordem crescente
e na qual serão também arquivados os demais documentos relacionados com o
processo.
Art. 483. Quando a constrição judicial recair sobre dinheiro, pedras e metais
preciosos, títulos e papéis de crédito, o Depositário Judicial deverá recolhê-los à
instituição bancária em 24 (vinte e quatro) horas, mediante guia, à disposição do
Juízo competente.
Art. 484. Nas Comarcas em que houver cumulação das funções de Depositário
Judicial e Depositário Público, será observado, quanto aos bens a este
pertinentes, as normas que regem a forma e o prazo de permanência de objetos
recolhidos.
Art. 486. O disposto nesta subseção aplica-se, no que couber, àquele que,
nomeado e compromissado pelo juiz, exerça as funções de Depositário Judicial.
Subseção III
§ 3º. O cumprimento do disposto no Art. 487, inciso II, alínea “f”, é condição
indispensável à nomeação de preposto pelo Depositário Judicial.
§ 6º. O preposto fará jus à remuneração pelos atos que praticar no cumprimento
de suas atribuições, limitada à quantia correspondente a 1/5 (um quinto) do
salário mínimo por diligência, observado o total máximo de um salário mínimo
por mês.
Subseção IV
§ 3º. O Juízo competente poderá fixar prazo diverso do indicado no caput deste
artigo, desde que não inferior a 90 (noventa) dias.
§ 1º. Quando não for possível identificar a origem dos bens acautelados ou não
existir processo judicial de referência, o requerimento de verificação e avaliação
será direcionado ao juízo com competência para conhecer de bens vagos
segundo as normas de organização judiciária. O requerimento deverá estar
acompanhado de ofícios, expedidos pelo Depósito Público aos órgãos
competentes, que comprovem ter havido diligências no sentido de se localizar o
proprietário ou possuidor de tais bens.
Art. 492. Constatado que os bens avaliados não possuem valor econômico ou
que possuem valor inferior aos custos para alienação, deverá o Diretor-Geral do
Departamento de Depósito Público requerer ao juízo competente autorização
para dar-lhes destinação de interesse social ou de interesse da Administração.
II - em se tratando dos bens de que trata o Art. 489, quando nenhum órgão ou
entidade manifestar interesse em recebê-los.
§ 4º. A eliminação de bens, autorizada pelo Juízo competente, será realizada por
comissão interna composta de três servidores do Depósito Público que, após a
referida diligência, emitirá o termo correspondente fazendo constar a assinatura
e matrícula dos agentes públicos designados.
§ 2º. Quando não for possível identificar a origem dos bens acautelados ou não
existir processo judicial de referência, realizada a alienação, depositar-se-á o
preço em conta bancária, sujeita à atualização monetária, vinculada ao juízo que
proferiu a ordem de avaliação, nos termos do § 1º do artigo 491, e cuja
movimentação somente decorrerá de ordem desse mesmo Juízo.
§ 3º. Os bens alienados e não retirados pelo arrematante no prazo do edital serão
imediatamente considerados aptos à nova alienação, independente de
avaliação, perdendo o arrematante qualquer direito sobre estes.
§ 2º. Deve o juiz titular da vara criminal enviar ofício ao e-mail funcional
[email protected], solicitando o cadastramento da serventia judicial no Sistema
Eletrônico de Informações – SEI, do Ministério da Justiça e Segurança Pública;
§ 5º. Em relação aos ativos apreendidos em processos criminais que não tenham
relação com o tráfico de drogas, após a informação do leiloeiro acerca da
§ 8º. Para os fins deste artigo, deverão ser observados o Manual de Avaliação e
Alienação Definitiva e Cautelar de Bens e o Fluxo do Processo de Alienação
disponibilizados na página do Ministério da Justiça e Segurança Pública na
internet (https://www.justica.gov.br/sua-protecao/politicas-sobre-drogas).
Seção XI
Do liquidante judicial
Subseção I
Disposições Gerais
Subseção II
§ 1º. O Liquidante Judicial firmará compromisso por termo somente após conste
o respectivo processo registrado oficialmente em seu nome no sistema
informatizado próprio.
§ 2º. Após firmar compromisso por termo de sua nomeação, o Liquidante Judicial
ficará vinculado ao processo judicial, onde deverá exercer suas atribuições, na
forma da legislação pertinente.
§ 7º. Onde não houver CLJ instalada, o recibo a que se refere o § 5º deste artigo
constará em livro de protocolo.
§ 2º. Onde houver central instalada, a rotina elencada no parágrafo anterior será
realizada pela equipe administrativa da CLJ.
§ 2º. Deverá ser aberta conta bancária destinada à administração dos frutos e
rendimentos para cada massa falida, insolvente e liquidanda, sendo vedada a
abertura de conta bancária em nome do Liquidante Judicial.
Subseção III
3 - número do processo,
126 deste Código de Normas, sendo considerada falta grave a não observância
desta norma;
Seção XII
XVI - contribuir na divulgação das funções do Assistente Social nas relações com
o público interno e externo, promovendo maior entendimento do papel da
profissão na Instituição Judiciária;
Seção XIII
Do psicólogo judicial
Seção XIV
Seção XV