Anexo II - Plano de Trabalho para Registro

ANEXO II – PLANO DE TRABALHO PARA REGISTRO
(vigência 2024-2025)
Dados Institucionais:
Razão Social: ASSOCIAÇÃO DE APOIO À CRIANÇA E AO ADOLESCENTE BOM

PASTOR
Endereço: Rua Amaro Gomes nº 200 – Jd. Aracati – CEP 04949-120 – São Paulo-SP
Telefone: 11 5895 5895 / 11 948969911
Site: www.associacaobompastor.com.br
E-mail institucional: [email protected]
[email protected]
CNPJ: 05972800/0001-98
Nº Registro CMDCA/SP 1517/09
Nome do Presidente: Maria José Coelho Lira
Atividades desenvolvidas pela Organização da Sociedade Civil:
Objetivo geral:
Potencializar o desenvolvimento do protagonismo de crianças e adolescentes,
estimulando a multiplicação de ações preventivas de conscientização sobre Violência
Doméstica Infanto-Juvenil pelas comunidades atendidas, auxiliando no enfrentamento
dessa problemática e garantindo que os direitos de crianças e adolescentes não
sejam violados.
Associação de Apoio a Criança e ao Adolescente Bom Pastor – CNPJ 05.972.800/0001-98

Rua Amaro Gomes, 200 Jd. Aracati CEP 04949-120 – São Paulo - SP Tel. (11) 5895-5892
CNPJ 05.972.800/0001-98 E-mail: [email protected]
ATIVIDADE 1
Programa de Formação pessoal e Social
Público Alvo: crianças e adolescentes de 06 a 17 anos e 11 meses.
Funcionamento: 12 meses ao ano, com um mês de férias coletivas.
Horário de funcionamento: Carga horária de 40 horas semanais dividida em dois

períodos diários que compõem 20 horas semanais cada um. As atividades acontecem
sempre em horário alternado ao do período escolar.
Objetivo: Contribuir com a formação pessoal, social de crianças e adolescentes.
Promove o desenvolvimento integral de crianças e adolescentes de 06 a 17 anos e 11

meses. Tem como principal ferramenta de transformação e cidadania a garantia de
direitos: ao lúdico, à participação, à cultura e à informação. O atendimento é
direcionado a crianças, adolescentes e indiretamente suas respectivas famílias.
Atividades desenvolvidas pelo programa: Trabalhos Manuais, inclusão digital,

atividades socioculturais, breaking dance, musicalização, teatro, palestras
socioeducativas e recreação. Todas as atividades oferecidas tem por objetivo a
garantia de direitos confo centros para criança, adolescente e juventude são um serviço
do sistema de garantia de direitos. Assegurando que os serviços e benefícios de
proteção social sejam executados em conformidade com os princípios, diretrizes e
objetivos da Lei 8.069/90, ECA – Estatuto da Criança e do Adolescente.

PLANO DE TRABALHO
De acordo com o Estatuto da Criança e Adolescente (ECA), a disposição de garantia

de proteção integral e a garantia dos direitos às crianças e aos adolescentes requerem
a inclusão em políticas socioassistencial, capazes de assegurar-lhes todas as
oportunidades e facilidades, na busca pelo pleno desenvolvimento físico, mental, moral
e social.
O serviço encontra-se na zona sul de São Paulo, região da Prefeitura Regional de M

Boi Mirim que engloba os distritos administrativos Jardim Ângela e São Luiz, na
extremidade da região sendo um dos nossos bairros de abrangência. Estamos
próximos à Represa do Guarapiranga, 70% de seu território encontra-se em área de
preservação aos mananciais, onde também está localizado o Parque do Guarapiranga
(Municipal) e o Parque Ecológico (Estadual).
Segundo dados do mapa da Exclusão e Inclusão social, a região é composta por

agrupamento de risco e classificado como de alta e altíssima vulnerabilidade social.
Além de apresentar índices expressivos de criminalidade e violência. A região como
toda periferia das grandes cidades não foge à regra quanto às políticas voltadas para
cultura, lazer, esporte e educação. A maioria dos equipamentos públicos são Escolas
Municipais e Estaduais, CEI, UBS, CCAs, CEU(centro de Educação unificado),SASF,
entre outros.
Quanto à existência de locais para prática de esporte, são pequenas quadras

improvisadas ou abandonadas, que não atendem à demanda do bairro.
Por esta razão as atividades oferecidas pela Associação de Apoio à Criança e
Adolescente desejam fazer parte e unir forças aos demais serviços neste território
repleto de questões sociais desafiadoras.

DETALHAMENTO DA PROPOSTA
PÚBLICO ALVO
O serviço desenvolve atividades com crianças e adolescentes de 06 a 17 anos e onze

meses, construindo e ofertando o espaço da segurança de convívio cotidiano, a partir
dos interesses e no respeito ao processo de desenvolvimento peculiar dessa faixa
etária.
Crianças e adolescentes em situação de trabalho; Crianças e adolescentes

reconduzidos ao convívio familiar, após medida protetiva de acolhimento; Crianças e
adolescentes com deficiência, beneficiários ou não do BPC; Crianças e adolescentes
oriundas de famílias beneficiárias de programas de transferência de renda; Crianças e
adolescentes em situação de vulnerabilidade e risco social e pessoal.
INFORMAÇÕES DAS INSTALAÇÕES A SEREM UTILIZADAS
Localizado á Rua Amaro Gomes, 200 - Jardim Aracati - CEP: 04949-120

São Paulo-SP. Os espaços serão avaliados pela equipe e usuários do serviço em
instrumental próprio sendo analisados os dados e entregue no relatório semestral.
- 05 Salas de Atividades coletivas e comunitárias;
- 01 Sala de Coordenação;
- 01 Pátio, para desenvolvimento das atividades esportivas;
- 01 Refeitório;
- 01 Cozinha;
- 01 Dispensa de Alimentação;
- 08 Sanitários (04 femininos / 04 masculinos)
- 01 Sala de leitura;
- 01 Sala de Informática;
- 01 Sala de Música;

- Acessibilidade em todos os seus ambientes conforme norma vigente para pessoas
com mobilidade reduzida;
- Iluminação e ventilação adequada.
Forma de acesso dos usuários e controle da demanda ofertada:

A forma de acesso dos usuários se dará através da demanda encaminhada e/ou
validada pelos órgãos e serviços do território com prioridade absoluta a inclusão de
crianças e adolescentes oriundas da situação de trabalho infantil, demanda por meio
de procura espontânea, encaminhamento da rede socioassistencial ou de outros
órgãos competentes (Educação, Saúde, Conselho Tutelar, Vara da Infância e
Juventude e da Família, Centro de Referência Assistência Social, Ministério Público e
Defensoria Pública).
Temos como base as diretrizes da Norma Técnica dos Serviços Socioassistenciais
Proteção Básica para o controle da demanda ofertada o qual o preenchimento da
Ficha de Inscrição/Matrícula/Desligamento do CCA, possibilitará a identificação da
necessidade de proteção social às crianças e/ou adolescentes em situação de
vulnerabilidade e risco e as necessidades de fortalecimento da função protetiva das
famílias.
Metodologia a ser desenvolvida no trabalho de modo a evidenciar as estratégias

de atuação para alcance das metas
A metodologia segue atenta-se a Norma Técnica dos Serviços Socioassistenciais, a

organização e o funcionamento das ações socioeducativas do Serviço de Convivência
e Fortalecimento de Vínculos –iniciam-se com as atividades de planejamento, que é
uma ferramenta utilizada para estudar as situações, prever limites e possibilidades,
propõe objetivo e define estratégias.
O planejamento é um processo participativo, coletivo e grupal, garantindo a
participação de todos os atores envolvidos: a equipe de organização formada pelos
profissionais do quadro de Recursos Humanos, os beneficiários da ação, usuários e
suas famílias e os parceiros do território. Visa garantir padrão de qualidade das ações.
O Serviço de Formação Pessoal e Social terá os seus conteúdos desenvolvidos
visando à faixa etária.
Os atendimentos individuais, grupais e a abordagem de família serão realizados de

acordo com as necessidades dos usuários, possibilitando a criança e o adolescente na
consolidação de uma rede de relações positivas que venham a contribuir no seu
processo de socialização.
Para tanto, uma das maneiras encontradas é realização de palestras de diversos

temas, escolhidos diante das necessidades locais, com o claro objetivo de promover o
debate de questões fundamentais para desenvolvimento do senso crítico, informativo,
político, social, cumprindo a meta de formação cidadã, estabelecendo desta maneira,
parâmetros de dialogo entre instituições públicas,privadas e comunidade local.
Todo o delinear da atuação neste plano exigirá da equipe técnica estar em sintonia
com a rede de serviços do território, como também, às complexidades das relações
estabelecidas pelos participantes do núcleo familiar. As atividades sócio-educativas
serão no primeiro momento coordenado pelo orientador social e desenvolvido na
perspectiva de preparar o usuário para eventuais situações de risco que o mesmo
possa encontrar em sua vida. Partindo da valorização do individuo como sujeito
transformador, metodologicamente traremos como principio fundamental a relevância
das experiências e vivências trazidas pelos usuários no processo da aprendizagem-
socioeducativas.
Contudo a perspectiva desse trabalho está atrelada na criança e e no adolescente

possibilitando-os a aprender de maneira educativa o seu contexto como sujeito de sua
história, adotando o método construtivista acreditando que o delinear do projeto é um
processo de construção.
A partir do seu ingresso no serviço será levado a refletir sobre a sua realidade social e
histórica através de análises e debates, dados estatísticos bem como da leitura de
livros e artigos e jornais.

No decorrer do processo de atividade a criança e o adolescente receberão formação a
respeito de temas como Cidadania (direitos e deveres), Meio Ambiente, Saúde,
Sexualidade, Etnocentrismo, Política, Desportiva, Cultural, Social, Gestão do
Conhecimento e Ética bem como informações relacionadas ao ambiente de lazer.
Os documentos informados abaixo se constituem em importantes subsídios técnicos a
serem consultados durante o processo de formulação do planejamento das ações:
Caderno de Orientações Técnicas sobre o Serviço de Convivência e

Fortalecimento de Vínculos – Formação Pessoal e Social de 6 a 15 anos, que em
síntese aborda o trabalho sócio-familiar e a oferta de atividades socioeducativas;
Parâmetros das Ações socioeducativas: proteção social para Crianças e

Adolescentes, publicação formada por um conjunto de três cadernos, que são:
Caderno 1 – apresenta uma breve síntese das ações socioeducativas e as dimensões

das aprendizagens socioeducativas;
Caderno 2 – explicita as concepções orientadas e a configuração da Política de

Assistência Social no escopo socioeducativo para a infância e adolescência;
Caderno 3 – contém orientações sobre o funcionamento dos serviços socioeducativos,

as metas de aprendizagem, as referências metodológicas e um repertório de
atividades;
Podemos definir ações socioeducativas como sendo aquelas que concretizam a

educação integral e se dão por meio do entrelaçamento da proteção ás características
das praticas educacionais e culturais. Desta forma, o termo socioeducativo é o que
qualifica a ação, propiciando um campo de aprendizagens socioeducativas voltado
para o desenvolvimento de capacidades substantivas e de valores éticos, estéticos e
políticos. As aprendizagens socioeducativas constituem-se pela ação e na ação.

A apropriação e a expansão de conceitos, atitudes, valores e competências pessoais e
sociais ocorrem em contextos intencionais, quando necessidades e propósitos de
aprendizagem são significativos, partilhados pelos envolvidos e apresentam sentidos
reais.
As ações socioeducativas realizadas no Serviço de Convivência e
Fortalecimento de Vínculos – Centro para Crianças e Adolescentes possui um currículo
flexível, e devem ser construídas a partir das especificidades dos sujeitos envolvidos e
de sua realidade social.
As atividades, oficinas e a própria rotina do atendimento serão elaboradas a
partir dos desejos, curiosidades e necessidades das crianças, adolescentes,
orientadores e famílias, devem ter como objetivo central o fortalecimento de vínculos
afetivos reconhecendo as potencialidades de todos os envolvidos.
O trabalho social e socioeducativo serão norteados pelos eixos de trabalho com
os usuários e suas famílias, possibilitando aquisições que viabilizem a convivência e o
fortalecimento de vínculos, prevenindo o agravamento das situações de vulnerabilidade
e/ou até mesmo a saída da família desta situação.
A seguir, apresentamos as Orientações para a elaboração das quatro dimensões

do trabalho socioassistencial, previstas no Plano, bem como seus respectivos eixos
norteadores e as metas mínimas:
Dimensão: Trabalho com Usuários

Nesta dimensão, o serviço irá elaborar um uma grade de atividades que totalizam 20
horas semanais e englobe os interesses e desejos das crianças e dos adolescentes. A
formação dos grupos deverá ser feita de maneira a contemplar 25
crianças/adolescentes por turma para cada orientador socioeducativo.

Atividade de convívio - Deverão propiciar ao usuário o desenvolvimento do
sentimento de pertencimento, a construção de identidade e a afirmação da
individualidade. O convívio permitirá a transmissão dos códigos sociais e culturais,
estabelecendo os valores que norteiam a vida em sociedade.
Atividades da Participação Cidadã - As atividades de participação cidadã devem ser

pensadas de forma diferenciada para o público de 06 a 11 anos e 11 meses (criança) e
de 12 a 17 anos e 11 meses (adolescentes), considerando as peculiaridades da cada
fase de desenvolvimento. Deverão possibilitar a sensibilização e o desenvolvimento da
percepção da realidade social, econômica e cultural, ambiental e política, e, também
apropriação dos direitos de cidadania, o reconhecimento de deveres, visões de mundo
e posicionamento no espaço público.
Metas
 Elaboração de grade semanal de atividades desenvolvidas junto às crianças e
adolescentes, em consonância com as ações socioeducativas destacadas no Plano:
identidade, socialização e brincar, protagonismo, participação e autonomia, arte e
cultura, esporte e lazer, família e sociedade;
 Organizar e publicizar junto às famílias usuárias a grade de atividade semanal.
Dimensão: Trabalho com Famílias

Esta dimensão deverá possibilitar o desenvolvimento de autonomia individual de cada
família, propiciar o fortalecer o convívio ou vivencia familiar e garantir o acesso às
redes do território.
Apresenta três eixos norteadores:
Atividades Individualizadas - Atividades desenvolvidas individualmente com cada

família, visando superação da vulnerabilidade identificada e o fortalecimento de sua
função protetiva. A organização da grade das atividades desenvolvidas com as famílias

deve prever: acolhida e escuta; visita domiciliar; orientação e encaminhamentos para
serviços e politicas públicas;
Reunião Socioeducativa com as Famílias dos usuários - As atividades de trabalho

social coletivas deverão ser realizadas com a família usuárias com o objetivo de
fortalecer os vínculos afetivos e solidários, por meio da discussão de temas de
interesse das famílias, apresentação e avaliação do trabalho realizado com as crianças
e os adolescentes.
Metas
 Organizar com dias e horários, o atendimento de escuta, orientações e
encaminhamento, para as famílias do serviço;
 Realizar reunião mensal com as famílias dos usuários;
 Registrar as atividades coletivas com as famílias de crianças e adolescentes .
Dimensão: Trabalho no Território

Apropriação do território identificando suas vulnerabilidades e potencialidades.
Apresenta dois eixos norteadores:
Diagnóstico Territorial:
Neste eixo norteador, deverá construir o diagnóstico territorial. Para isto, é
necessário considerar os indicadores e informações oficiais (censo populacional,
PNAD, IDH, Mapa de Vulnerabilidade Social) e também informações coletadas através
de contato com usuários e suas famílias; moradores antigos do bairro; lideranças
comunitárias, a fim de identificar a dinâmica do territorial, suas potencialidades,
vulnerabilidades e desafios.
Pressupõem dialogo e combinação entre experiência, interesses, desejos e saberes
de crianças, adolescentes, adultos, jovens, adultos e idosos e as suas possibilidades
de criar, inventar e intervir em seus territórios sejam eles do grupo participante dos
serviços ou da comunidade.

Articulação com a com a rede sócio assistencial e com a rede Intersetorial -
Atividades que demonstrem articulação com a rede sócio assistencial do território e a
rede Inter setorial. A implementação das ações socioeducativas no campo da
Assistência Social pressupõe uma série de articulações Inter setoriais, a fim de garantir
a proteção integral a todos que dela necessitam.
Metas
 Realizar, no mínimo, uma atividade trimestral, envolvendo o usuário, suas
famílias e a comunidade, que possibilite identificar os desafios e potencialidades do
território para a execução do serviço;
 Identificar, mapear e manter atualizada relação de serviços sócios assistenciais
e inter setoriais do território. Estabelecer interlocuções com os demais serviços através
da divulgação do serviço, por meio da participação em fóruns, redes, etc.
Dimensão: trabalho com os profissionais

Nesta dimensão, é importante que a equipe de profissionais tenha conhecimento da
especificidade da Política de Assistência (leis, normas técnicas, guias, etc.), de modo a
garantir que sua atuação seja pautada nos direitos sócioassistenciais dos usuários e no
aprimoramento continuo de seu trabalho e apresenta três eixos norteadores.
Realizar uma atividade de capacitação sobre cumprimento dos objetivos dos Serviços
Socioassistenciais.
Para o desenvolvimento dessa metodologia, a Associação de Apoio à Criança e ao
Adolescente, vem com a seguinte proposta de Atividades para o Serviço de Formação
Pessoal e Social :
Busca ativa – realizada pelos profissionais de nível superior; envolve a procura

intencional do responsável pela família para a inserção da criança e adolescente para
mobilizá-los a participar do serviço; ao conhecimento do território e dos recursos
sociais, bem como contatos com atores sociais locais e políticas setoriais.

Acolhida e escuta – realizadas pelos profissionais de nível superior; consiste no
processo inicial de escuta das necessidades trazidas pelas famílias, bem como de
oferta de informações sobre as ações do serviço.
Atendimento individual e familiar - realizados pelos profissionais de nível superior

para conhecer a dinâmica de vida do usuário e de sua família garantindo a preservação
de sua história, identidade e integridade.
Estudo de Caso – realizado pelos profissionais, consiste em coletar dados dos

usuários e seus familiares, em interpretar e elaborar um posicionamento técnico sobre
a situação apresentada. A interpretação da situação é construída através das
atividades socioeducativas e do convívio grupal em seu contexto social, da realização
de estudo de documentos, entrevistas, visita domiciliar e, quando necessário, coleta de
informes na comunidade.
Encaminhamentos – realizados pelos profissionais de nível superior; compreendem a

orientação e o direcionamento dos usuários ou de sua família a políticas setoriais,
serviços socioassistenciais objetivando a promoção do acesso a direitos e a conquista
de cidadania. Pressupõem contatos prévios e posteriores do técnico com os serviços
de forma a possibilitar a efetivação do encaminhamento, garantir o retorno da
informação e o efetivo atendimento e inclusão do usuário ou algum membro de sua
família.
Visitas domiciliares - realizadas pelos profissionais do serviço, para localizar e

mobilizar a família para o fortalecimento de vínculos familiares, sociais e comunitários,
fazendo ressalvas sobre a importância da assiduidade dos usuários no serviço.
Forma de monitoramento e avaliação e resultados
O monitoramento será realizado, através da avaliação dos resultados e metas

estabelecidas por meio relatórios produzidos pelo Gestor.

Esperamos assim criar um canal aberto de cooperação entre todas as partes
envolvidas afim de garantir a participação dos usuários e das famílias numa gestão
democrática.
Para o monitoramento de uma execução (da ação em si) faz se necessário reflexão
das ações que foram desenvolvidas, que estão sendo e serão desenvolvidas, indicando
os caminhos para rever e aferir seus resultados, verificando na prática o que avançou e
o que falhou. As ações socioeducativas se desenvolverão partindo-se sempre do
usuário, sujeito da ação que se monitorará e avaliará em etapas processuais, através
de instrumental, caixa de sugestão, rodas de conversas e registro em vídeo, analisando
se as atividades deram certo (recursos materiais e intervenções realizadas), e fazendo
monitoramento e correção do percurso nas atividades que não se adequaram ao perfil
dos usuários, envolvendo toda a equipe de trabalho nessa fase metodológica.
Indicadores Metodologia Meios para aferição
Atividades internas Demanda para as atividades Reuniões com a equipe;

socioeducativas e socioeducativas, lúdicas e recreativas; Avaliação das atividades
oficinas com os adequação dos conteúdos às propostas pelos
usuários de: Cultura, necessidades dos usuários, didática participantes;
Esportes, Artesanato, utilizada, resultados obtidos. Avaliação dos resultados
Passeios e festas, junto aos usuários;
atividades recreativas, Registros das atividades;
jogos cooperativos e Planejamento mensal;
eventos Cronograma de
atividades mensal.
Fortalecimento da rede Atividades periódicas com parceiros, Cronograma das
de apoio visibilidade, ampliar a participação da atividades; visita dos
equipe em seminários, fóruns, parceiros à aceitação
empresas, comércio, UBS’s, etc. pela comunidade,
ampliação da rede de
apoio.
Capacitação dos Aprimoramento dos conhecimentos dos Participação em cursos,
profissionais do Serviço, bem como a palestras, fóruns,
profissionais
qualidade de atividades prestadas; seminários; avaliação
profissionais capacitados para melhor positiva por parte dos
atender as demandas. usuários e parceiros.

Demonstração de metodologia do trabalho social com famílias.
Considerando a família como primeiro e mais importante pólo formador dos indivíduos
e base estrutural da vida comunitária e social, nessa demonstração de trabalho
utilizaremos técnicas de intervenção voltadas para o fortalecimento e manutenção das
relações, dos laços e dos vínculos familiares e sociais. Considerando a família como
primeiro e mais importante pólo formador dos indivíduos e base estrutural da vida
comunitária e social, Como resultado, pretende-se a ampliação do conhecimento social
das famílias viabilizando vínculos de confiança, de reciprocidade e humanização com o
fortalecimento do contexto sócio comunitário e promoção do desenvolvimento local
considerando que famílias fortalecidas em suas relações domésticas e comunitárias
estão mais bem preparadas para desfrutar de seus direitos básicos, o objetivo nessa
demonstração é promover a noção de direitos e deveres.
As ações previstas visam sensibilizar as famílias para a utilização e a participação nos

equipamentos e órgãos que provêem acesso aos serviços viabilizando a inclusão social
e a cidadania plena (Parâmetros das ações socioeducativas). Com base nestes
preceitos o serviço deverá possibilitar o desenvolvimento de autonomia individual de
cada família, propiciará e fortalecerá o convívio ou vivência familiar e garantirá o
acesso às redes setoriais e socioassistenciais, desenvolvendo as seguintes atividades:
Escuta especializada: Atendimento individual realizado por agendamento ou busca
espontânea no serviço, pautado pelo sigilo, tendo em vista o auxílio para a superação
de situações de vulnerabilidade, informação de direitos, fortalecimento de vínculos
familiares e possíveis encaminhamentos ao CRAS ou a outros serviços da rede
pública.
Reuniões socioeducativas: As atividades de trabalho social coletivas serão

realizadas com as famílias usuárias com o objetivo de fortalecer os vínculos familiar e
comunitário, por meio da discussão de temas de interesses coletivos, apresentação e
avaliação dos trabalhos realizados com as crianças e adolescentes.

Visitas domiciliares: Tem por objetivo aprimorar a qualidade de atendimento
prestado, partindo da premissa da abordagem respeitosa, escuta atenta e sigilosa das
situações relatadas, tais visitas serão feitas pela equipe técnica do serviço;
Eventos Festivos: Atividade que tem como tema central realçar as atividades de
convivência para os usuários e seus familiares bem como o resgate da auto-estema,
através da apresentação da produção cultural dos atendidos valorizando seus
trabalhos, proporcionando experiências que potencializem seus saberes e aptidões,
além de ser um canal de estreitamento de laços entre serviço – famílias – comunidade.
AVALIAÇÃO
O controle e avaliação da execução das atividades serão realizadas pela Associação,
tendo como base para tal o Plano Municipal de Assistência Social. As atribuições,
procedimentos, instrumentais e indicadores qualitativos que serão utilizados na
avaliação da parceria estarão em consonância com a normas e políticas atuais na área
da Assistência Social garantindo assim os direitos de crianças e adolescentes.
RECURSOS HUMANOS:
Regime de contratação Carga Tempo na

Quantidade Função Escolaridade
horária função
1 Gestora Superior CLT - Consolidação das 40 horas 13 anos

Leis do Trabalho
6 Orientadores etc. Superior Prestador de Serviços – * **

Autônomo / MEI
2 Serviços gerais Ens. médio Prestador de Serviços - * **

Autônomo
4 Auxiliares Ens.médio Voluntários 4 -
*Prestadores de serviços/autônomos possuem diferentes horários.

**Todos os profissionais possuem mais de 10 anos de experiência na área social.

Nº de funcionários remunerados : 1
Possui Voluntários: ( x ) Sim ( ) Não | Quantidade: 4
Quais as áreas de Atuação e Carga Horária: 6 horas semanais, auxiliar de turma para
trabalhos socioeducacionais com crianças, adolescentes e famílias.
Possui estagiários: ( ) Sim ( X ) Não | Quantidade: 0
Quais as Áreas de Atuação e Carga horária: não se aplica.
São Paulo, 12 de agosto de 2024.
___________________________________________
Maria José Coelho Lira
Presidente


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ANEXO II – PLANO DE TRABALHO PARA REGISTRO

Razão Social: ASSOCIAÇÃO DE APOIO À CRIANÇA E AO ADOLESCENTE BOM

Telefone: 11 5895 5895 / 11 948969911

E-mail institucional: [email protected]

Nº Registro CMDCA/SP 1517/09

Nome do Presidente: Maria José Coelho Lira

Atividades desenvolvidas pela Organização da Sociedade Civil:

Associação de Apoio a Criança e ao Adolescente Bom Pastor – CNPJ 05.972.800/0001-98

Programa de Formação pessoal e Social

Público Alvo: crianças e adolescentes de 06 a 17 anos e 11 meses.

Funcionamento: 12 meses ao ano, com um mês de férias coletivas.

Horário de funcionamento: Carga horária de 40 horas semanais dividida em dois

Objetivo: Contribuir com a formação pessoal, social de crianças e adolescentes.

Promove o desenvolvimento integral de crianças e adolescentes de 06 a 17 anos e 11

Atividades desenvolvidas pelo programa: Trabalhos Manuais, inclusão digital,

Associação de Apoio a Criança e ao Adolescente Bom Pastor – CNPJ 05.972.800/0001-98

De acordo com o Estatuto da Criança e Adolescente (ECA), a disposição de garantia

O serviço encontra-se na zona sul de São Paulo, região da Prefeitura Regional de M

Segundo dados do mapa da Exclusão e Inclusão social, a região é composta por

Quanto à existência de locais para prática de esporte, são pequenas quadras

Associação de Apoio a Criança e ao Adolescente Bom Pastor – CNPJ 05.972.800/0001-98

O serviço desenvolve atividades com crianças e adolescentes de 06 a 17 anos e onze

Crianças e adolescentes em situação de trabalho; Crianças e adolescentes

INFORMAÇÕES DAS INSTALAÇÕES A SEREM UTILIZADAS

Localizado á Rua Amaro Gomes, 200 - Jardim Aracati - CEP: 04949-120

Associação de Apoio a Criança e ao Adolescente Bom Pastor – CNPJ 05.972.800/0001-98

- Iluminação e ventilação adequada.

Forma de acesso dos usuários e controle da demanda ofertada:

Metodologia a ser desenvolvida no trabalho de modo a evidenciar as estratégias

A metodologia segue atenta-se a Norma Técnica dos Serviços Socioassistenciais, a

Os atendimentos individuais, grupais e a abordagem de família serão realizados de

Para tanto, uma das maneiras encontradas é realização de palestras de diversos

Contudo a perspectiva desse trabalho está atrelada na criança e e no adolescente

Associação de Apoio a Criança e ao Adolescente Bom Pastor – CNPJ 05.972.800/0001-98

Caderno de Orientações Técnicas sobre o Serviço de Convivência e

Parâmetros das Ações socioeducativas: proteção social para Crianças e

Caderno 1 – apresenta uma breve síntese das ações socioeducativas e as dimensões

Caderno 2 – explicita as concepções orientadas e a configuração da Política de

Caderno 3 – contém orientações sobre o funcionamento dos serviços socioeducativos,

Podemos definir ações socioeducativas como sendo aquelas que concretizam a

Associação de Apoio a Criança e ao Adolescente Bom Pastor – CNPJ 05.972.800/0001-98

A seguir, apresentamos as Orientações para a elaboração das quatro dimensões

Dimensão: Trabalho com Usuários

Associação de Apoio a Criança e ao Adolescente Bom Pastor – CNPJ 05.972.800/0001-98

Atividades da Participação Cidadã - As atividades de participação cidadã devem ser

Dimensão: Trabalho com Famílias

Apresenta três eixos norteadores:

Atividades Individualizadas - Atividades desenvolvidas individualmente com cada

Associação de Apoio a Criança e ao Adolescente Bom Pastor – CNPJ 05.972.800/0001-98

Reunião Socioeducativa com as Famílias dos usuários - As atividades de trabalho

Dimensão: Trabalho no Território

Associação de Apoio a Criança e ao Adolescente Bom Pastor – CNPJ 05.972.800/0001-98

Dimensão: trabalho com os profissionais

Busca ativa – realizada pelos profissionais de nível superior; envolve a procura

Associação de Apoio a Criança e ao Adolescente Bom Pastor – CNPJ 05.972.800/0001-98

Atendimento individual e familiar - realizados pelos profissionais de nível superior

Estudo de Caso – realizado pelos profissionais, consiste em coletar dados dos

Encaminhamentos – realizados pelos profissionais de nível superior; compreendem a

Visitas domiciliares - realizadas pelos profissionais do serviço, para localizar e