Psicologia de Desenvolvimento

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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância

A Relevância da Psicologia do Desenvolvimento e Inclusão na Sala de Aula

Destéria Hilário Mangaka, Código: 708238573

Curso de Licenciatura em Ensino de Português

Disciplina: Psicologia de Desenvolvimento

Ano de Frequência: 2°

Turma: X

Pemba, Agosto 2024


Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância

A Relevância da Psicologia do Desenvolvimento e Inclusão na Sala de Aula

Trabalho de Carácter Avaliativo da Cadeira de


Psicologia de Desenvolvimento a ser entregue no
Instituto de Educação à Distância-Pemba

Tutor:

Destéria Hilário Mangaka, Código: 708238573

Pemba, Agosto 2024


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Classificação
Categorias Indicadores Padrões Pontuação Nota do
Subtotal
máxima tutor
 Capa 0.5
 Índice 0.5
Aspectos  Introdução 0.5
Estrutura
organizacionais  Discussão 0.5
 Conclusão 0.5
 Bibliografia 0.5
 Contextualização
(Indicação clara do 1.0
problema)
 Descrição dos
Introdução 1.0
objectivos
 Metodologia
adequada ao objecto 2.0
do trabalho
 Articulação e
domínio do discurso
académico
2.0
Conteúdo (expressão escrita
cuidada, coerência /
coesão textual)
Análise e  Revisão
discussão bibliográfica
nacional e
2.
internacionais
relevantes na área de
estudo
 Exploração dos
2.0
dados
 Contributos teóricos
Conclusão 2.0
práticos
 Paginação, tipo e
tamanho de letra,
Aspectos
Formatação paragrafo, 1.0
gerais
espaçamento entre
linhas
Normas APA 6ª  Rigor e coerência
Referências edição em das
4.0
Bibliográficas citações e citações/referências
bibliografia bibliográficas

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Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor

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Índice
1. Introdução............................................................................................................................ 1

1.1. Objectivos do Trabalho ................................................................................................... 2

1.1.1. Objectivo Geral ............................................................................................................ 2

1.1.2. Objectivos Específicos ................................................................................................. 2

1.2. Metodologias ................................................................................................................... 2

2. Revisão de Literatura .......................................................................................................... 3

2.1. A Relevância da Psicologia do Desenvolvimento e Inclusão na Sala de Aula ............... 3

2.1.1. Psicologia do Desenvolvimento - Contextualizações .................................................. 3

2.1.2. Características da Psicologia do Desenvolvimento ..................................................... 5

2.1.3. Desafios Actuais da Psicologia do Desenvolvimento.................................................. 6

2.1.4. A Psicologia do Desenvolvimento e Inclusão na Sala de Aula ................................... 7

2.2. A Psicologia do Desenvolvimento e Educação Inclusiva ............................................... 9

2.2.1. A Importância de Psicologia de Desenvolvimento para Aprendizagem dos Alunos 10

2.2.2. As Fases de Desenvolvimento da Criança Olhando Etapas de Inclusão na Sala....... 12

3. Considerações Finais ......................................................................................................... 15

4. Referências Citadas ........................................................................................................... 16

iv
1. Introdução

O presente trabalho de psicologia de desenvolvimento, começar-se-á apresentando


algumas teses bem estabelecidas em psicologia: somos sistemas cognitivos de tipo particular,
capazes não só de representar (o mundo físico e social) mas também de meta representar em
especial, de representar não somente os nossos próprios estados mentais mas, sobretudo, os
estados mentais de outros indivíduos.

As evidências empíricas de que dispomos presentemente indicam que a capacidade


para meta representar nos distingue de outros animais, inclusive dos grandes símios
chimpanzés, gorilas e orangotangos. Primatas não humanos em seu habitat natural:

Não apontam ou fazem gestos em direcção a objectos externos para outros


(indivíduos); não seguram objectos para mostrá-los a outros (indivíduos); não tentam
trazer outros (indivíduos) para (determinados) lugares, de modo a que lá possam
observar coisas; não seguram objectos activamente para oferecê-los a outros
indivíduos; não ensinam intencionalmente novos comportamentos a outros indivíduos
(Tomasello 1999, p. 21).

Com esta citação acima referida, nesta parte introdutória do trabalho posso ainda
relatar que a relevância da psicologia do desenvolvimento no ambiente escolar ou seja na
inclusão na sala de aula é caracterizada por um serviço preventivo e terapêutico. Quando se
trata de inclusão na sala de aula de pessoas com deficiência, ele tem um papel crucial na
preparação dos profissionais envolvidos, apoio familiar e suporte a comunidade discente.

Por tanto, ainda na mesma linhagem acima referida, posso informar nesta introdução
que actualmente, muitos autores têm dedicado seus estudos a delimitar a actuação da
relevância da psicologia do desenvolvimento no ambiente escolar ou seja na inclusão na sala
de aula, o que tem gerado muitas discussões e debates ao longo da história. Mas, nada se
concluiu até o momento, visto que isso envolve questões sociais, políticas, ideológicas e
educacionais.

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1.1.Objectivos do Trabalho

Para o alcance do resultado anunciado neste trabalho de pesquisa, foram determinados


os seguintes objectivos de carácter geral e específicos:

1.1.1. Objectivo Geral


 O objectivo geral do trabalho é compreender a relevância da psicologia do
desenvolvimento e inclusão na sala de aula.
1.1.2. Objectivos Específicos

Como objectivos específicos cabem destacar três principais a serem tratados no


presente trabalho de pesquisa:

 Contextualizar a psicologia de desenvolvimento no âmbito da inclusão escolar


(conceitos e demais tópicos);
 Caracterizar a importância de psicologia de desenvolvimento para aprendizagem dos
alunos;
 Descrever as fases de desenvolvimento da criança olhando etapas inclusão na sala.
1.2.Metodologias

A metodologia aplicada a esta pesquisa foi bibliográfica com abordagem da revisão


sistemática deu os determinados critérios que a compõem. Assim, a pesquisa sistemática,
“como o nome sugere, tais revisões são sistemáticas na abordagem e usam métodos explícitos
e rigorosos para identificar textos, fazer apreciação crítica e sintetizar estudos relevantes”
(Lopes & Fracolli 2008, p.2).

Toda pesquisa necessita de procedimentos adequados para uma investigação planeada,


desenvolvida de acordo com as normas técnicas, quanto aos fins, meios e tipo de pesquisa.
Nesse sentido, o método utilizado foi a pesquisa bibliográfica, por ter sua relevância para este
estudo:

Como a pesquisa bibliográfica tem sido um procedimento bastante utilizado nos


trabalhos de carácter exploratório descritivo, reafirma-se a importância de definir e de
expor com clareza o método e os procedimentos metodológicos (tipo de pesquisa,
universo delimitado, instrumento de colecta de dados) que envolverão a sua execução,
detalhando as fontes, de modo a apresentar as lentes que guiaram todo o processo de
investigação e de análise da proposta (Lima & Mioto, 2007, p.3).

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2. Revisão de Literatura
2.1.A Relevância da Psicologia do Desenvolvimento e Inclusão na Sala de Aula
2.1.1. Psicologia do Desenvolvimento - Contextualizações

O interesse em compreender a natureza humana é muito antigo. No século V a.C.,


Platão, Aristóteles, Sócrates e outros filósofos gregos já se questionavam quanto à temáticas
que os psicólogos se ocupam na actualidade: “a memória, a aprendizagem, a motivação, a
percepção, a actividade onírica e o comportamento anormal”. No entanto, a Psicologia só foi
reconhecida como disciplina autónoma da filosofia em 1879, com a inauguração do primeiro
laboratório de estudos da psicofísica em Leipzig-Alemanha por Wilhelm Wundt, o pai da
psicologia moderna (Schultz & Schultz, 1992).

Por tanto, a psicologia do desenvolvimento se consolidou como uma disciplina


específica no campo da psicologia. Um dos objectivos mais gerais da psicologia do
desenvolvimento é investigar as mudanças que ocorrem no decorrer do desenvolvimento
humano. Uma definição possível de desenvolvimento humano é “o estudo científico de como
as pessoas mudam ou como elas ficam iguais, desde a concepção até a morte” (Papalia &
Olds, 2000, p. 25). Essa primeira definição é bastante geral e diferentes pesquisas, a partir de
diferentes abordagens teóricas e metodológicas, aprofundam-se na compreensão de quais
mudanças ocorrem, como essas mudanças ocorrem, quando ocorrem e por quê.

Historicamente, a psicologia do desenvolvimento dedicou-se ao estudo e à pesquisa do


desenvolvimento infantil, o que pode ser entendido devido ao facto de que, desde a Idade
Média até meados do século XIX, não houve uma preocupação efectiva com as crianças nas
instituições de ensino ou nos locais de trabalho. Estudantes e trabalhadores de diferentes
idades e diferentes níveis de conhecimento eram instruídos e trabalhavam lado a lado (Ariès,
1981). Nesse sentido, há que se reconhecer a importância fundamental da psicologia do
desenvolvimento para que houvesse, e haja, atenção e cuidados maiores com as crianças e
a infância como um todo. Tanto na necessária diferenciação das crianças, de acordo com a
idade, para sua instrução, quanto no combate ao trabalho infantil.

Destacado o aspecto anterior, e após décadas de dedicação da psicologia do


desenvolvimento ao estudo e pesquisa do desenvolvimento infantil, a disciplina avança cada
vez mais para o estudo de todos os ciclos da vida. O estudo da infância passa a ser
acompanhado pelo estudo da adolescência (uma diferenciação mais contemporânea), da vida

3
adulta e do envelhecimento. A psicologia do desenvolvimento, portanto, pode ser definida
como: o estudo e a pesquisa de como variáveis internas e externas aos indivíduos têm
implicações e acarretam mudanças em seu desenvolvimento ao longo da vida (Biaggio,
1978). No desenvolvimento dos indivíduos, há mudanças que reflectem em adaptações
internas e externas a um mundo em constante transformação (Papalia & Olds, 2000). As
variáveis internas são aquelas relacionadas à maturação do indivíduo, as bases genéticas do
seu desenvolvimento. As variáveis externas estão relacionadas ao meio (social e histórico) no
qual o indivíduo se desenvolve (Mota, 2005). Em relação à primeira definição de psicologia
do desenvolvimento, pode-se destacar aqui o reconhecimento de que as mudanças e
continuidades no desenvolvimento apresentam características internas e externas.

Nesta ordem de ideias, segundo Rappaport (1981a) enfatiza que a psicologia do


desenvolvimento representa uma abordagem que visa à compreensão da criança e adolescente
a partir da descrição e exploração das mudanças psicológicas que eles apresentam no decorrer
do tempo e como essas podem ser descritas e analisadas.

Cabe lembrar que tempo não é em si uma variável psicológica. Os eventos que
ocorrem em um determinado segmento de tempo promovem mudanças comportamentais. Por
tal razão, não é adequado dizer que a essência da Psicologia do Desenvolvimento é o estudo
das mudanças que ocorrem em função da idade cronológica. Assim, pontua-se o interesse da
Psicologia do Desenvolvimento como sendo as mudanças de comportamento em função dos
processos intraindividuais e ambientais (Biaggio, 2003).

Para tanto, os psicólogos do desenvolvimento baseiam-se em pesquisas cuja finalidade


é a obtenção de descrições precisas dos comportamentos das crianças, tanto em situações
naturais (escola, família, praças) quanto em situações de laboratório, além de teorias que
propõem conceitos explicativos desses comportamentos (Rappaport, 1981a). Alguns métodos
de pesquisa se destacam: observação naturalista, aplicação de questionários, registros de
comportamento, entrevistas e testes de desenvolvimento.

Os dados estão colectados seguindo padrões rígidos da ciência, e agora, o que fazer?
Precisamos de teorias que articulem e expliquem os dados coletados. É a partir da pesquisa e
da teorização que os psicólogos do desenvolvimento podem oferecer, segundo Rappaport
(1981a), subsídios para a compreensão:

4
Do processo normal de desenvolvimento numa determinada cultura. Isto é,
conhecimento das capacidades, potencialidades, limitações, ansiedades, angústias mais
ou menos típicas de cada faixa etária. Dos possíveis desvios, desajustes e distúrbios
que ocorrem durante o processo e podem resultar em problemas emocionais (neuroses,
psicoses), sociais (delinquência, vícios, etc.), escolares (retenção, evasão, distúrbios de
aprendizagem) ou profissionais (Rappaport 1981a, p.4).

As teorias funcionam como mapas conceituais que nos orientam na jornada de


compreender um determinado fato. Na psicologia do desenvolvimento, têm-se várias teorias
explicativas do desenvolvimento humano (Rappaport, 1981a).

2.1.2. Características da Psicologia do Desenvolvimento

Discorrer sobre a Psicologia do Desenvolvimento é mergulhar num ambiente


interdisciplinar, pois muitas hipóteses referentes ao processo de “evolução” humana têm suas
bases na biologia, principalmente no que se refere à hereditariedade; por exemplo, quando
dizemos “esse menino tem a inteligência do pai”. Além disso, existem bases sociológicas,
antropológicas, uma vez que existem elementos externos que influenciam o desenvolvimento
do ser humano (Rappaport, 1981a).

Diante disso, Mota (2005) afirma que há uma “necessidade de se delimitar esse campo
de actuação, definindo o que há de específico à Psicologia do Desenvolvimento Humano”.

Assim, visando essa delimitação, surgem estudos referentes ao conceito ou ao objecto


de estudo desse campo da Psicologia. Alguns teóricos defendem que um dos objectos diz
respeito às mudanças que ocorrem na vida dos indivíduos.

Ainda nesse sentido, Biaggio (1978) citado por Mota (2005, p. 107) afirma que a
característica da Psicologia do Desenvolvimento está “em estudar as variáveis externas e
internas aos indivíduos que levam as mudanças no comportamento em períodos de transição
rápida: infância, adolescência e envelhecimento”.

Analisando esses factores metodológicos, considera-se que a definição sobre


Psicologia do Desenvolvimento mais completa, no momento, é a apresentada por Mota (2005)
ao afirmar que esse campo da psicologia se configura como o estudo através de metodologia
específica, que considera o contexto sócio-histórico das múltiplas variáveis sejam cognitivas,

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afectivas, biológicas ou sociais, internas ou externas ao sujeito, que afectam o
desenvolvimento do ser humano ao longo da vida.

Corroborando com essa questão, Cória-Sabini (2008, p. 16) afirma que “as
características da primeira relação social, bem como o seu desenvolvimento posterior, são
resultados da interacção organismo-meio, não são apenas resultantes de aprendizagem
ambientais”.

2.1.3. Desafios Actuais da Psicologia do Desenvolvimento

Um dos principais desafios da psicologia do desenvolvimento na actualidade é: a


interlocução das diferentes correntes teóricas que a compõem, assim como a sua
interlocução com diferentes áreas do conhecimento. Especialmente, as psicólogas e os
psicólogos do desenvolvimento precisam encontrar uma linguagem que facilite a sua
comunicação com profissionais de diferentes áreas de actuação (Dessen & Costa Júnior,
2006). A intersecção da psicologia do desenvolvimento com diferentes áreas do conhecimento
salienta que as variáveis internas e externas que influenciam o desenvolvimento dos
indivíduos estão fortemente relacionadas com as condições e os contextos nos quais os
indivíduos se desenvolvem. O desenvolvimento humano não é um processo unívoco natural,
mas consequência da influência de diversos elementos da cultura.

Temos pela frente um grande desafio: continuar criando espaços de diálogo intelectual
entre concepções teóricas divergentes na psicologia e dela com áreas afins, tendo
como foco desconstruir a perspectiva evolucionista hegemonicamente presente na
psicologia do desenvolvimento e assimilada pelas ciências humanas em geral, que
naturalizam o desenvolvimento e a produção de conhecimento e cultura (Colinvaux;
Banks-Leite & Dell’Aglio, 2006, p. 86).

O desafio anterior está directamente relacionado com outro desafio patente da


psicologia do desenvolvimento: considerar os diversos contextos que afetam e também são
afetados pelo desenvolvimento do indivíduo. O contexto histórico, por exemplo, tem sido cada
vez mais incorporado aos estudos e pesquisas (Mota, 2005). Os pesquisadores de diferentes
correntes teóricas e de diferentes áreas do conhecimento precisam encontrar ao menos alguns
denominadores comuns para:

Entenderem como os sistemas múltiplos que influenciam o desenvolvimento


individual - dos processos culturais a eventos genéticos e de processos fisiológicos a
6
interações sociais, vão integrando-se no decorrer do tempo, promovendo o
funcionamento saudável e adaptativo ou sua conversão (Magnussun & Cairns, 1996,
p. 9).

Outro desafio muito relevante para os pesquisadores é: a falta de recursos e estrutura


para a realização de estudos e pesquisas. A diminuição e o corte de investimentos em
educação, ciência e tecnologia impõem um desafio ainda maior para os pesquisadores
brasileiros na mobilização de recursos materiais e humanos (Colinvaux; Banks-Leite &
Dell’Aglio, 2006).

Por último, a expansão do foco das pesquisas da infância para todos os ciclos da vida
(adolescência, vida adulta e envelhecimento) também é um desafio contemporâneo que se
impõe à psicologia do desenvolvimento e que deve estar constantemente relacionado aos
aspectos históricos, sociais e culturais mencionados anteriormente. Há que se considerar cada
vez mais seriamente as implicações de classe social, raça e gênero, tendo em vista seus
possíveis benefícios e prejuízos, ao se estudar e pesquisar o desenvolvimento humano
(Colinvaux; Banks-Leite & Dell’Aglio, 2006).

2.1.4. A Psicologia do Desenvolvimento e Inclusão na Sala de Aula

Actualmente, a política educacional prioriza a educação para todos e a inclusão de


alunos que, há pouco tempo, eram excluídos do sistema escolar, por portarem deficiências
físicas e/ou cognitivas (Lucci, 2006).

O movimento de inclusão nas Instituições educacionais tem como base aspectos


legais, bem como políticos e sociais que tem como finalidade a promoção satisfatória de
propostas educacionais de forma a incluir os alunos na rede regular de ensino (Lucci, 2006).

Dessa forma, reflectir, pois, sobre a contribuição da Psicologia do Desenvolvimento e


Inclusão da Sala de Aula na é muito importante quando se entende que a figura do psicólogo
de desenvolvimento escolar como apoio aos estudantes com necessidades educacionais
especiais, actua para além de outros apoios, como o professor e outros profissionais, tais como
consultores, fona audiólogos e terapeutas ocupacionais. A psicologia do desenvolvimento na
educação teve em Vigotsky um de seus principais percursores (Lucci, 2006). Vygotsky surge
na psicologia num momento significativo para a nação russa, pois logo após a Revolução, e a
consequente emergência de uma nova sociedade, que demandou a constituição de um novo

7
homem. Nesse sentido, a primeira missão que a Revolução imprimiu para a psicologia foi à
análise dos problemas de aplicação prática. Por sua formação humanista e sua bagagem
cultural, Vygotsky reunia as condições necessárias para idealizar uma nova concepção de
Educação, Pedologia (ciência da criança) e Psicologia (Lucci, 2006).

Conforme Lucci (2006) Vigotsky propõe um estudo sócio-genético do ser humano,


bem como estabelece relações com as condições biológicas, principalmente no que diz
respeito aos aspectos neurológicos, objectivando evitar reducionismos e simplificações de
qualquer espécie. Ele apresenta a abordagem Sociointeraccionista, onde o desenvolvimento
humano se dá na relação entre parceiros sociais, nas trocas, através dos processos de
interacção e mediação.

Nesse contexto, para Giacomini (2022) inclusão na sala de aula é a necessidade de


entender e reconhecer o outro, e assim, ter o privilégio de conviver e compartilhar com
pessoas diferentes.

Entende-se inclusão na sala de aula como o processo pelo qual a sociedade na sala de
aula ou no geral realiza adaptações em todas as suas áreas, contemplando as
necessidades das pessoas excluídas, com o objectivo de equacionar os problemas
causados pela exclusão (Santos et al., 2022).

Analisando os pronunciamentos de Dias (2012) pode-se definir a inclusão na sala de


aula como um constructo social relacionado com a promoção de uma igualdade de
oportunidades de acesso e de sucesso, com a participação de todos e o respeito pela
diversidade em todas as áreas e níveis. Poi isso, Giacomini (2022) e Santos et al., (2022)
explicam-nos o porquê e o para-quê da inclusão na sala de aula, por sua vez, Dias (2012) é
mais profundo em fazer perceber a essência da inclusão na sala de aula, relacionando-a com a
igualdade de oportunidades e respeito pela diversidade. Não obstante, surge também
necessidade de reconhecer que a inclusão é um processo, tendo assim fases e dependendo de
contribuições de diferentes intervenientes para que se torne realidade.

Conforme Santos et al., (2022) permitem-nos realizar uma análise histórica:

Afinal temos diferentes grupos sociais que historicamente têm sido excluídos, ou
ainda, não tem acesso às mesmas oportunidades e não são respeitados pela sua
diversidade, isto é, por aquilo que são (Santos et al., 2022).

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Tal como sublinha Richler (2019): “a inclusão na sala de aula não é uma estratégia
para ajudar as pessoas a encaixarem-se no sistema e nas estruturas que existem na nossa
sociedade, trata-se de transformar esses sistemas e estruturas para torná-los melhores para
todos”.

2.2.A Psicologia do Desenvolvimento e Educação Inclusiva

A Educação Inclusiva é uma educação voltada para a cidadania global, plena, livre de
preconceitos e que reconhece e valoriza as diferenças, como também a concepção de ensino
cujo objectivo é garantir o direito de todos à educação (Moçambique, 2001, p. 1).

A educação inclusiva tem-se constituído um grande desafio no decorrer de toda a


história da Psicologia de Desenvolvimento. Isto, em decorrência dos novos e mais variados
métodos e perspectivas em torno dos resultados obtidos. A reflexão sobre educação inclusiva
leva-nos a pensar nas relações entre psicologia, práticas educacionais, educação especial e,
como consequência disso, no papel social do psicólogo (Moçambique, 2001, p. 1).

Conforme Campos (1996) ressalta que a história da Psicologia de Desenvolvimento


mostra que a actuação do psicólogo, tanto na educação como em outras áreas, não é neutra e
responde a demandas que se inscrevem em um contexto político económico, social e cultural,
estando sujeita às suas especificidades.

Conforme Patto (1984) sinaliza que para uma característica que marca a história da
Psicologia Científica desde o seu surgimento no final no final do século XIX e que de acordo
com outros autores, vem mantendo ao longo da história da disciplina e das diferentes
propostas: a contradição entre o reconhecimento da subjectividade e das diferenças
individuais e, ao mesmo tempo, um movimento de controlo destas diferenças através da
construção de padrões de normatização. Pode-se afirmar que a actuação do psicólogo de
desenvolvimento na área da educação excepcional esteve sujeita a equívocos e censuras.

A experiência da psicóloga de desenvolvimento Antipoff (1992) apresenta uma


situação a que também hoje estão sujeitos os psicólogos de desenvolvimento que trabalham
na educação do excepcional na escola pública ou em escolas especiais. Vale ressaltar que a
autora apesar das diferenças e contradições que marcaram o conteúdo de sua obra e do
resultado de suas intervenções, ela sempre pensava na inclusão dos excepcionais, seja em um
sistema público de ensino, seja na sociedade.

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Outra ênfase dada por Antipoff (1992) é o papel do meio ambiente na produção da
excepcionalidade e na forma de como lidar com ela. Sua argumentação é de que a localização
das escolas nas cidades não se constituiria no local mais indicado para a educação das
crianças excepcionais quando afirmou:

Escolas para excepcionais devem ser localizadas fora das cidades. O local natural é o
campo. Espaços mais largos permitem movimentos mais amplos. Os ritmos da vida
são ali mais regulares: o sol, melhor que o relógio, e os sinos marcam as horas,
convidando ao trabalho e ao sono. A estética do ambiente é o fundo no qual se
perfilarão as acções dos adolescentes. Esses rapidamente, eles mesmos, ou com o
auxílio dos educadores, procurarão a harmonia, fugindo do chocante visível e da
cacofonia das discordâncias. E, assim, paulatinamente, se aproximam das regras da
vida social e moral (p.149-150).

Actualmente a Psicologia de Desenvolvimento na Educação inclusiva ainda continua


sendo um tema bastante discutido. Os problemas que aparecem estão sujeitos às contradições,
uma vez que, a fala que vigora ao mesmo tempo em que propõe a inclusão, teme-se que esta
gere a segregação. Entretanto, estas sujeições, temores e possibilidades, não devem levar à
paralisação e nem devem ser tomadas como limites intransponíveis, mas como desafios para
as novas propostas, as quais precisam ser planejadas e implantadas visando um futuro onde se
perceba a real inclusão apesar das dificuldades que surgirão por conta das nossas intervenções
(Antipoff, 1992).

Para terminar este tópico, afirma-se que é preciso, portanto, que os psicólogos de
desenvolvimento tenham em mente que suas propostas e intervenções, são doptadas de efeitos
sociais que não podem ser desprezados e que precisam actuar de forma que os ideais de uma
educação inclusiva não venham a tornarem-se instrumentos de segregação.

2.2.1. A Importância de Psicologia de Desenvolvimento para Aprendizagem dos Alunos

Há muitas décadas, psicólogos e educadores procuram descobrir como se aprende. A


cada nova tentativa as discussões se fazem mais acirradas e cada um quer defender a sua
visão, confrontando práticas e teorias. Ao longo das últimas décadas surgiram diversas teorias
que tentam explicar o processo de aprender. Muitas dessas teorias, embora amplamente
sofisticadas e revelando sólida base científica, em nada auxiliam pais e professores na solução

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de problemas diários, como conseguir que um aluno aprenda a ler, que uma criança saiba
multiplicar ou dividir entre outros.

De acordo com Skinner citado por Barros (1998 p.28) “a aprendizagem é a conexão
entre o estímulo e a resposta. Completada a aprendizagem, estímulo e resposta estão de tal
modo unidos, que o aparecimento do estímulo evoca a resposta”. A aprendizagem, é ainda,
um elemento que provém de uma comunicação com o mundo e se acumula sob a forma de
uma riqueza de conteúdos cognitivos. É o processo de organização de informações e
integração do material pela estrutura cognitiva.

Por sua vez, Fonseca (1995, p. 365) menciona que a aprendizagem humana é um
processo interactivo, em que, portanto, vários componentes genéticos, neurológicos,
psicológicos, educacionais e sociais se interaccionam. Logo, quando este processo se organiza
de maneira inadequada e apresenta dificuldades, é preciso considerar todas essas variáveis
presentes na vivência do aluno.

Existem professores que ficam preocupados em desenvolver o conteúdo escolar e se


esquecem dos processos de aprendizagem, como cita Piaget (1974) citado por Ferreira (2005).
Esses profissionais acabam desenvolvendo em demasia o conteúdo programático que culmina
em acúmulo de informações, não permitindo que o aluno organize os seus pensamentos para
interiorizar o conhecimento novo. Assim, o aluno não aprende.

Os escritos teóricos de Barros (1998,p.46) mostram que, a aprendizagem pode ser


distinguida em casual e organizada. A aprendizagem casual é quase sempre espontânea, surge
naturalmente da interação entre as pessoas e com o ambiente em que vivem. Ou seja, pela
convivência social, pela observação de objectos e acontecimentos, pelo contacto com os
meios de comunicação, leituras, conversas etc., as pessoas vão acumulando experiências,
adquirindo conhecimentos, formando atitudes e convicções.

A aprendizagem organizada é aquela que tem por finalidade específica aprender


determinados conhecimentos, habilidades, normas de convivência social. Embora isso
possa ocorrer em vários lugares, é na escola que são organizadas as condições
específicas para a transmissão e assimilação de conhecimentos e habilidades. Esta
organização intencional, planejada e sistemática das finalidades e condições da
aprendizagem escolar é tarefa específica do ensino (Barros, 1998, p.64).

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Com isto, a aprendizagem é um dos temas mais estudados pela Psicologia da
Educação ou Desenvolvimento, pois praticamente todo comportamento e todo conhecimento
humanos são aprendidos.

Para o Campo da Educação, a Psicologia da Aprendizagem pode apresentar


inicialmente conhecimentos sobre a natureza humana e os padrões evolutivos normais de
desenvolvimento e aprendizagem que contribuirão para o planeamento e execução de
programas de recuperação e assistência àqueles que se distanciavam dessa pretensa
“normalidade” na sociedade.

A Psicologia da Aprendizagem foca o indivíduo e o desenvolvimento intelectual de


suas capacidades; a Psicologia Experimental aplicada à Educação busca normalizar compor-
tamentos e ações em que culpabilizavam aqueles que por algum motivo não se desenvolviam
ou não aprendiam dentro do esperado.

Assim, é fundamental estudar a Psicologia da Aprendizagem e suas teorias que tratam


da sua importância para o campo do ensino-aprendizagem e das contribuições que ela pode
dar para a área da educação e conforme ressalta Bock et. al., (2008, p. 132) “assim, a
Psicologia transforma a aprendizagem em um processo a ser investigado” pela ciência”.

2.2.2. As Fases de Desenvolvimento da Criança Olhando Etapas de Inclusão na Sala

Os estudos realizados pelo pesquisador Jean Piaget são de suma importância para o
entendimento e análises das fases de desenvolvimento da criança olhando as etapas de
inclusão na sala. Visto que o desenvolvimento da aprendizagem está intimamente ligado a
maturação dos aspectos biológicos, onde pode ocorrer nesse processo a autorregulação, ou
seja, a adaptação e interacção do ser com um novo ambiente, sendo que parte da observação
animal e posteriormente para a humana (Pulaski, 1980).

Portanto, o desenvolvimento da aprendizagem está directamente ligado aos estímulos


que o ambiente oferece e como o organismo se adapta aos mesmos, gerando assim mudanças
que acarretam em desenvolvimento e consequentemente em aprendizagens, passando por
fases de maturação no decorrer da vida (Pulaski, 1980).

Piaget desenvolveu um longo trabalho de análise do desenvolvimento infantil. De


acordo com Pulaski (1980) ele adentrou no ramo académico com pesquisas voltadas ao

12
contexto biológico, mais tarde, iniciou estudos no ramo da psicologia, tendo interesse em
analisar as fases ou etapas do desenvolvimento infantil.

Portanto, o desenvolvimento da aprendizagem está relacionado com o meio em que se


está inserido. Ao entrar em contacto com novos estímulos, ocorre a necessidade de adaptação
gerando um equilíbrio sobre o que supostamente se tem contacto, unindo com o novo
conhecimento e gerando readaptação do aprendizado (Pulaski, 1980).

Qualquer conduta (conduite), tratando-se seja de um acto executado exteriormente, ou


interiorizado no pensamento, apresenta-se como uma adaptação ou, melhor dizendo,
como uma readaptação. O indivíduo age apenas ao experimentar uma necessidade, ou
seja, se o equilíbrio entre o meio e o organismo é rompido momentaneamente; neste
caso, a acção tende a restabelecer o equilíbrio, isto é, precisamente a readaptar o
organismo (Piaget, 2013, p.18).

De acordo com Piaget (2013) o aprendizado possui ligação entre adaptação,


acomodação e assimilação, através de informações adquiridas no meio em que se está
inserido. Esses são processos de internalização de conteúdos externos, passando por etapas
para que seja possível ocorrer uma compreensão:

Ora assimilando assim os objectos, a acção e o pensamento são compelidos a se


acomodarem a estes, isto é, a se reajustarem por ocasião de cada variação exterior.
Pode-se chamar “adaptação” ao equilíbrio destas assimilações e acomodações (Piaget,
1999, p.17).

O equilíbrio entre assimilação e acomodação é o que rege a passagem de uma fase


para a outra, pois ocorre uma progressão no conhecimento gerando adaptação de
determinados conceitos (Piaget, 1964).

Piaget (1999) elenca quatro fases/etapas que precedem o desenvolvimento da criança:


sensória motora, pré-operacional, operacional concreto e operações formais. Sendo a primeira
fase a Sensório motora:

A primeira das quatro fases de desenvolvimento cognitivo é a fase sensória-motora.


Durante essa fase (do nascimento até aproximadamente os 2 anos), dizia Piaget, os
bebês aprendem sobre si mesmos e sobre seu ambiente (Papalia, 2006, p.197).

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A fase pré-operacional, acontece entre dois a sete anos. É chamado assim porque a
criança carrega significações do período anterior, tendo conceitos iniciais confusos, mas em
constante construção de ideias lógicas (Rappaport, 1981). A criança nesta fase, ainda é
egocêntrica, tendo a noção de que o mundo é feito para ela, e voltado para seus desejos,
limitando-a a realizar trocas intelectuais, visto que ainda não possui referências para o
diálogo, irritando-se facilmente quando contrariada (La Taille, 1992).

Por sua vez, a fase das operações concretas perfazem na vida da criança dos sete aos
12 anos, onde se pode analisar a evolução dos aspectos anteriormente mencionados, passando
do pensamento egocêntrico para a estruturação da razão.

Aproximadamente aos 7 anos, segundo Piaget, as crianças entram no estágio de


operações concretas, quando podem utilizar operações mentais para resolver
problemas concretos (reais). As crianças são então capazes de pensar com lógica
porque podem levar múltiplos aspectos de uma situação em consideração (Papalia,
2006, p.365).

A criança começa a incluir todos os fatores envoltos a um questionamento ou


conteúdo, ocorrendo a formação de uma estrutura completa, coordenada do pensamento,
formando as operações concretas (Piaget, 1999).

A criança terá um conhecimento real, correto e adequado de objetos e situações da


realidade externa (esquemas conceituais), e poderá trabalhar com eles de modo lógico.
Assim, a tendência lúdica do pensamento, típica da idade anterior, quando o real e o
fantástico se misturam nas explicações fornecidas pela criança, será substituída por
uma atitude crítica (Rappaport, 1981, p.72).

A última fase do desenvolvimento da criança é denominada de operações formais, que


acontece a partir dos 12 anos. Ocorrendo o raciocínio hipotético-dedutivo, o qual é
responsável pela capacidade de gerar grandes feitos, como a invenção do automóvel, e de
solucionar problemas quotidianos:

O pensamento formal, é portanto, “hipotético-dedutivo”, isto é, capaz de deduzir as


conclusões de puras hipóteses e não somente através de uma observação real. Suas
conclusões são validas, mesmo independentemente da realidade de fato, sendo por isto
que esta forma de pensamento envolve uma dificuldade e um trabalho mental muito
maiores que o pensamento concreto (Piaget, 1999, p. 59).

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3. Considerações Finais

Proponho-me, ao final deste trabalho de cunho científico, escrever algumas


considerações que são importantes para uma melhor fixação dos termos e temas tratados
durante este itinerário de Psicologia de Desenvolvimento.

Assim sendo, das análises, leituras feitas nas referências bibliográficas e outras
consultas, conclui-se as discussões abordadas no decorrer desta presente pesquisa que a
relevância da psicologia do desenvolvimento e inclusão na sala de aula no ambiente escolar
vem conquistando seu espaço e tomando visibilidade pelo seu carácter preventivo, terapêutico
e assistencial e quando se trata da educação especial e inclusiva, essa área é vista como parte
fundamental nesse processo.

Foi ainda visto neste trabalho de pesquisa que são diversas contribuições que a
relevância da psicologia do desenvolvimento e inclusão na sala de aula no ambiente escolar
que trazem muitas contextualizações boas. Além disso, é fundamental que o profissional de
psicologia esteja a par dos conhecimentos teóricos, metodológicos para dar um suporte
humanizando, vindo a estimular a subjectividade do aluno.

Diante dos resultados que obteve-se neste trabalho de pesquisa, percebeu-se que a
inclusão educacional ainda está longe de seguir os paramentos exigidos pela constituição. Não
apenas nos aspectos físicos, mas sim, nas barreiras atitudinais e metodológicas essas nas quais
estão longes de serem seguidas com coerência.

De uma forma sintética, concisa não pode-se generalizar, mas é necessária a maior
relevância da psicologia do desenvolvimento e inclusão na sala de aula no ambiente escolar
na visibilidade dos governantes na educação inclusiva, tais como: investimentos, preparação,
e interesse dos profissionais, para que possa colocar em prática uma verdadeira educação de
qualidade. Portanto, para que isso aconteça, é necessário um trabalho em conjunto, tanto da
comunidade escolar, família e sociedade.

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4. Referências Citadas

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