1º Módulo - Primeiros Socorros - Definição e Finalidade
1º Módulo - Primeiros Socorros - Definição e Finalidade
1º Módulo - Primeiros Socorros - Definição e Finalidade
Foto: reprodução
É importante lembrar que, como adulto, você é responsável pela sua segurança
e, muitas vezes, também pela segurança de terceiros, principalmente de crianças e
idosos. Eles precisam e devem ser protegidos.
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É comum que as pessoas sintam-se incomodadas e até não gostem de socorrer
uma pessoa estranha. Não se esqueça de que você, parentes ou amigos também
podem ser vítimas de acidentes ou de um mal súbito.
Como proceder
- Mantenha o controle de si mesmo e também da situação;
- Seja objetivo.
- Periodicamente reavaliado;
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- Converse com a vítima durante todo o exame e tratamento;
- Se a vítima for criança, ganhe sua confiança. Fale da maneira mais simples
possível, olhando-a sempre de frente. Jamais a separe da mãe ou do pai.
Socorrer alguém pode ser perigoso. Não descuide de sua segurança pessoal.
Não corra riscos em resgates heroicos.
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Você é socorrista. Mesmo assim, não demore para pedir socorro.
É importante lembrar que você pode obter ajuda ligando para serviços de
emergência, serviços médicos e de utilidade pública (gás, eletricidade, água).
Localize um telefone. É agora que você tem de saber a quem chamar. Seu
telefonema deve ser breve, mas preciso.
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É preciso tranquilizar o acidentado e transmitir-lhe segurança e conforto. a
calma do acidentado desempenha um papel muito importante na prestação dos
primeiros socorros. o estado geral do acidentado pode se agravar se ela estiver com
medo, ansiosa e sem confiança em quem está cuidando.
Deve-se ter sempre uma ideia bem clara do que se vai fazer, para não expor
desnecessariamente o acidentado, verificando se há ferimento com o cuidado de não
movimentá-lo excessivamente.
Cabeça e pescoço
Sempre verificando o estado de consciência e a respiração do acidentado,
apalpar, com cuidado, o crânio, à procura de fratura, hemorragia ou depressão óssea.
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Proceder da mesma forma para o pescoço, procurando verificar o pulso na
artéria carótida, observando frequência, ritmo e amplitude. Correr os dedos pela
coluna cervical, desde a base do crânio até os ombros, procurando alguma
irregularidade. Solicitar que o acidentado movimente lentamente o pescoço, verificar
se há dor nessa região. Movimentar lenta e suavemente o pescoço, movendo-o de um
lado para o outro. Em caso de dor pare qualquer mobilização desnecessária.
Coluna dorsal
Perguntar ao acidentado se sente dor na coluna dorsal. Correr a mão pela
espinha do acidentado desde a nuca até o sacro. A presença de dor pode indicar lesão
da coluna dorsal.
Tórax e membros
Verificar se há lesão no tórax, se há dor quando respira ou se há dor quando o
tórax é levemente comprimido.
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O acidentado inconsciente é uma preocupação, pois além de se ter poucas
informações sobre o seu estado, podem surgir complicações devido à inconsciência.
• falta de respiração;
• hemorragia abundante;
• envenenamento.
Observações:
1. Para que haja vida é necessário um fluxo contínuo de oxigênio para os
pulmões. O oxigênio é distribuído para todas as células do corpo através do sangue
impulsionado pelo coração. Alguns órgãos sobrevivem algum tempo sem oxigênio,
outros são severamente afetados. As células nervosas do cérebro podem morrer após
3 minutos sem oxigênio.
- parada cárdio-respiratória;
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- comas (perda da consciência);
- infarto do miocárdio; e
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2. Antes de qualquer procedimento, avaliar a cena do acidente e observar se
ela pode oferecer riscos, para o acidentado e para você. Em hipótese nenhuma ponha
sua própria vida em risco.
4. Saiba que qualquer ferimento ou doença súbita dará origem a uma grande
mudança no ritmo da vida do acidentado, pois o coloca repentinamente em uma
situação para a qual não está preparado e que foge a seu controle. Suas reações e
comportamentos são diferentes do normal, não permitindo que ele possa avaliar as
próprias condições de saúde e as consequências do acidente. Necessita de alguém que
o ajude. Atue de maneira tranquila e hábil, o acidentado sentirá que está sendo bem
cuidado e não entrará em pânico. Isto é muito importante, pois a intranquilidade pode
piorar muito o seu estado.
9. No caso do acidentado ter sede, não ofereça líquidos para beber, apenas
molhe sua boca com gaze ou algodão umedecido.
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10. Cobrir o acidentado para conservar o corpo quente e protegê-lo do frio,
chuva, etc.
12. Só retire o acidentado do local do acidente se esse local causar risco de vida
para ele ou para o socorrista. Ex: risco de explosão, estrada perigosa onde não haja
como sinalizar, etc.
Fonte: BRASIL. MiniStério da Saúde. Fundação OSwaldo Cruz. FIOCRUZ. Vice Presidência de Serviços de
Referência e Ambiente. Núcleo de Biossegurança. 2003.
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