TRADUZIDO - A Consciência Do Sistema Fascial - PMC
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Abstrato
A Fáscia é uma cacofonia de funções e informações, um complexo de entropia completamente adaptável. O sistema fascial possui um componente sólido e
outro líquido, atuando em perfeita sincronia simbiótica. Cada célula se comunica com as outras células enviando e recebendo sinais; este conceito faz
parte da ísica quântica e é conhecido como emaranhamento quântico: um sistema ísico não pode ser descrito individualmente, mas apenas como uma
justaposição de múltiplos sistemas, onde a medição de uma quantidade determina o valor para outros sistemas. O continuum fascial serve de alvo para
diferentes abordagens manuais, como isioterapia, osteopatia e quiropraxia. O comportamento celular e a inclusão de conhecimentos de ísica quântica
di icilmente são considerados para descobrir o que acontece entre o operador e o paciente durante um contato ísico manual. O artigo examina esses
tópicos. De acordo com o conhecimento dos autores, este é o primeiro texto cientí ico a oferecer novas perspectivas aos operadores manuais para com-
preender o que acontece durante o contato palpatório. Uma célula fascial não tem apenas memória, mas também a consciência da informação
mecanometabólica que sente, e tem a predisposição antecipada para se preparar para a alteração do seu ambiente natural.
Introdução e Contextualização
O sistema fascial apoia o corpo humano nas suas funções vitais: garante a manutenção da postura e da expressão motora e ajuda a alcançar uma homeos-
tase salutogénica [ 1 - 5 ]. A fáscia também in luencia a esfera emocional [ 6 ]. Em um estudo anterior, mostramos que a fáscia não funciona apenas no su-
porte e comunicação, proteção e sustento, mas também fornece proteção a todo o corpo através da epiderme que é uma parte inerente da fáscia [ 7 ]. For-
necemos uma nova de inição de fáscia: “A fáscia é qualquer tecido que contém características capazes de responder a estímulos mecânicos. O continuum
fascial é o resultado da evolução da sinergia perfeita entre diferentes tecidos, capaz de sustentar, dividir, penetrar e conectar todos os distritos do corpo,
da epiderme ao osso, envolvendo todas as funções e estruturas orgânicas. O continuum transmite e recebe constantemente informações mecanometabó-
licas que podem in luenciar a forma e a função de todo o corpo. Esses impulsos aferentes/eferentes vêm da fáscia e dos tecidos que não são considerados
parte da fáscia de modo biunívoco [ 7 ].” A fáscia consiste parcialmente em matéria sólida (ossos, gordura, músculos, ligamentos e membrana de tensão
recíproca) e parcialmente em fáscia líquida (sangue e linfa), combinadas em um único continuum funcional [ 8 ]. Com base na ideia de fáscia líquida e só-
lida, apresentamos recentemente um novo modelo teórico, com o objetivo de explicar a importância dos líquidos (pressão, direção e velocidade) numa
expressão inal e funcional do sistema fascial: Adaptabilidade Rápida de Internos Rede (RAIN) [ 8 ]. O sistema fascial não pode ser dividido em camadas
devido à sua natureza entrópica baseada na maior capacidade de adaptação a diferentes cenários de estresse; a fáscia tem liberdade para responder a
qualquer estímulo (interno / externo), graças à falta de padrões estruturais e luídicos prede inidos ou comportamento negentrópico [ 9 ]. O sistema ner-
voso não regula as características morfológicas do sistema fascial. Este último é um holobiont, um comportamento assintótico entre o ambiente mecânico
dentro e fora da célula e a modi icação do próprio ambiente. Um sintrópico de não movimento é baseado em uma base heurística: a con iguração máxima
da ordem e ao mesmo tempo a diferenciação máxima com o objetivo de ter acesso a todas as informações [ 10 - 12 ]. Os tecidos utilizam uma comunica-
ção estigmérgica através de um processo estocástico para alcançar estratégias de adaptação óptimas; os tecidos mudam suas características e os meios
de transmissão de informações externas para dentro. Não se trata apenas de um tecido, mas é, de fato, uma consciência [ 10 ,12-15 ] . _ O artigo discute a
modalidade de resposta celular fascial a estímulos mecânicos e a possível in luência no tecido fascial pela palpação manual durante um tratamento ma-
nual, em termos de ísica e isiologia quântica.
Análise
Palpação
A palpação é uma indução mecânica (com pressão perpendicular ou tangencial) em direção a um tecido estático (sólido) e hidrostático (líquido), dentro
de um período especí ico. A palpação é uma parte importante do exame ísico, uma exploração manual da percepção tátil [ 16 ]. O sistema de percepção
tátil reúne informações sobre o ambiente por meio de mecanorreceptores e termorreceptores residentes na pele, bem como dos mecanorreceptores mais
profundos localizados no sistema miofascial e articular [ 16 ]. A palma da mão possui receptores especí icos, que permitem determinar o tamanho dos
tecidos palpados (corpúsculo de Meissner e complexo celular de Merkel) e compreender a capacidade dos tecidos de se deformarem sob um toque rápido
ou contínuo (corpúsculos de Ruf ini e Paciniano). O toque pode discriminar uma característica sólida por cerca de 200 mícrons [ 16 ]. Além disso, os ter-
morreceptores são capazes de detectar variações de temperatura ( ibras mielinizadas do tipo Aδ e ibras não mielinizadas do tipo C) [ 16 - 17 ]. De acordo
com a interferência perceptiva bayesiana, mecanorreceptores e termorreceptores podem detectar a umidade dos tecidos palpados através de uma inte-
gração multimodal [ 17 ]. A inspeção e a palpação ativam os lóbulos parietais superiores e inferiores no córtex do operador [ 16 ]. A palpação faz parte de
um banco de memória experiencial pessoal útil para encontrar anomalias teciduais e é uma arte manual [ 18 ]. Tal como acontece com todas as artes, o
resultado nem sempre é reproduzível da mesma forma. Na literatura, parece haver alguma discordância nos resultados palpatórios entre diferentes ope-
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radores que utilizam os mesmos pacientes; mesmo a experiência prática palpatória não parece fazer diferença na decifração das anormalidades teciduais
dos pacientes [ 19 ]. O primeiro tecido tocado pelas mãos é a epiderme. Se a pressão aumenta, os tecidos moles percebem a tensão criada, por exemplo,
os músculos e os tecidos da fáscia visceral que conectam ou cobrem todos os órgãos do corpo. Fáscia é uma inter-relação de líquidos e sólidos [ 8 ]. Na í-
sica, o “estado de repouso” é a condição macroscópica de um corpo que não está sujeito a movimento [ 20]. A estática (objetos sólidos) e a hidrostática
(objetos luidos) estudam corpos em estado de repouso. No caso de um luido em repouso, as partículas constituintes individuais (átomos e moléculas)
movem-se devido ao fenómeno de agitação térmica (ausente à temperatura zero absoluto); portanto, macroscopicamente, o luido está em repouso, mas
microscopicamente, as partículas individuais continuam em movimento. Da mesma forma, num corpo sólido, as partículas constituintes individuais (áto-
mos, iões e moléculas) estão constantemente em movimento; entretanto, esse movimento é menos evidente do que nos corpos luidos. Embora as partí-
culas em luidos se movam livremente dentro de um volume que as contém, esse movimento das partículas em um sólido é mais parecido com um movi-
mento vibracional, ou seja, no caso de um sólido cristalino iônico, os íons sofrem translações mínimas em torno de sua posição reticular [ 20 - 22 ] . A
pressão resultante da palpação e recebida pelos tecidos cria numerosos vetores que se dispersam em múltiplas direções, acima do solo e em profundida-
de [ 23 ]. Diferentes modelos tentam explicar o que acontece com um tecido deformado por estresse mecânico, mas nenhum com solução satisfatória [ 24
]. O que sabemos com certeza é que a palpação e as abordagens manuais dos tecidos podem alterar o comportamento celular do sistema fascial [ 25 ].
As células fasciais derivam de tecidos desenvolvidos a partir do mesoderma e parcialmente das cristas neurais do ectoderma (pescoço e face): pele, gor-
dura, sangue e linfa, tecidos conjuntivos e músculos, outros tecidos que cobrem e sustentam o sistema nervoso, sanguíneo e linfático. , bem como tecidos
ósseos. Uma teia contínua de tecidos conjuntivos que cobre, sustenta e penetra nas vísceras faz parte do sistema fascial [ 2 , 7 ]. Embora a diferença entre
as células nos diferentes tecidos seja evidente, o seu comportamento em caso de estresse mecânico é muito semelhante. A deformação celular torna a cé-
lula consciente do que acontece dentro dela e no ambiente em que vive, resultando em comportamentos que podem antecipar a deformação [ 26 ]. A for-
ma de uma célula é um processo estocástico baseado numa relação perfeita entre entropia e sintropia, e a segunda lei da termodinâmica não é violada.
Todo sistema vivo não pode morrer de morte térmica; é em resposta à entropia que o sistema tem um processo sintró ico oposto de restauração natural
da ordem. Um exemplo é o metabolismo dos organismos vivos nos quais o anabolismo está presente em resposta ao catabolismo. Nos seres vivos, a sin-
tropia atuaria como uma tendência de se projetar no futuro, sendo uma característica vinda do futuro em direção ao passado [ 26 ]. Isto signi ica que a
exploração do ambiente envolvente permite-nos melhorar e não repetir os mesmos erros: perceber o que vai acontecer, graças às experiências acumula-
das. Uma tentativa razoável de elaborar uma explicação lógica para essa característica faz parte de vários estudos sobre a resposta pré-estímulo encon-
trada em seres humanos e animais. Eles descobriram que tanto a frequência cardíaca quanto a condutância da pele e outros parâmetros biológicos vari-
am antes do aparecimento dos fenômenos emocionais. Isso demonstraria a tendência instintiva do homem de prevenir atos futuros de acordo com o prin-
cípio da sintropia [ 26 ]. Os eventos mecânicos sofridos pelo holobiont fascial são mantidos ativamente em sua memória, com o objetivo de já estar pre-
disposto a uma nova ação dos mesmos estressores [ 27]. Uma célula fascial não tem apenas memória, mas também tem consciência da informação meca-
nometabólica que sente, e tem a predisposição antecipada para se preparar para a alteração do seu meio intra e extracelular natural. Um genoma celular
pode monitorar-se em resposta a estímulos mecanometabólicos, obtendo informações não apenas da matriz extracelular (MEC), mas também de outras
células e tecidos. O ácido ribonucleico (RNA) não é apenas um transportador de proteínas, mas também tem grande in luência na epigenética. Micro
RNAs e outros RNAs não codi icantes (ncRNA, endo-siRNAs, piRNAs, antisense e ncRNAs longos) determinam a ativação e expressão do gene célula a cé-
lula. Particularmente, a interferência de RNA (RNAi) está envolvida na aprendizagem, autopropagação e ampli icação de informações, envolvendo dife-
rentes tecidos [ 28 ]. O ácido desoxirribonucléico (DNA) está envolvido na transmissão e transporte de informações para fora das células, em locais dife-
rentes e distantes de seu local original de replicação. O DNA não genômico em forma de anel circulante parece estar envolvido na especialização de outras
células e na produção de proteínas especí icas, como a titina, nos músculos cardíacos [ 29 ]. Uma célula se comunica com outras células enviando e rece-
bendo sinais; este conceito faz parte da ísica quântica e é conhecido como emaranhamento quântico: um sistema ísico não pode ser descrito individual-
mente, mas apenas como uma justaposição de múltiplos sistemas, e a medição de uma quantidade determina o valor para outros sistemas [ 30 ]. Segundo
a teoria quântica, cada elemento possui uma forma de organização não hierárquica e só responde quando necessário (estimulação mecânica e metabóli-
ca) [ 31 ].
Membrana celular
Quase todas as membranas celulares possuem potencial de ação, ou seja, uma diferença de potencial elétrico (voltagem) entre o citosol, o interior da cé-
lula que possui voltagem negativa e o espaço extracelular que possui cargas positivas. O potencial de repouso da membrana é determinado pela distribui-
ção desigual dos fosfolípidos e devido a esta diferença de potencial através da membrana celular, diz-se que a membrana está polarizada. Uma voltagem
típica através de uma membrana celular está entre -60 mV e -70 mV [ 32 - 34 ]. Este campo elétrico variável no tempo torna-se a fonte de campos magné-
ticos e eletromagnéticos. O estudo dos campos eletromagnéticos em células vivas é colocado sob a égide da magnetobiologia [ 35 ]. Qualquer alteração no
campo eletromagnético pode deformar uma célula por um período muito curto; esta deformação melhora e acelera os processos de adaptação e funções
celulares, como a síntese de trifosfato de adenosina (ATP) ou o controle dos processos enzimáticos do DNA [ 35 ]. A deformação celular e o campo eletro-
magnético são in luenciados e facilitados pela rotação anisotrópica dos fosfolipídios e das moléculas de água localizadas na membrana [ 36 - 37 ]. Os íons
trocados durante um potencial de ação alteram o volume da célula, causando uma deformação celular e induzindo um campo eletromagnético transitório.
Este mecanismo cria microondas, que irradiam para outras membranas celulares, in luenciando a rotação ou orientação dos elétrons e afetando outros
campos eletromagnéticos [ 35 ]. Poderíamos comparar esse fenômeno, já decodi icado para o sistema nervoso central, com o que acontece com os neurô-
nios. Sempre que um impulso elétrico percorre um neurônio, um pequeno campo elétrico envolve essa célula. A soma de todos os campos elétricos cria-
dos pela atividade neural modi ica a ativação dos neurônios individuais, aumentando o sincronismo da atividade neural. O efeito de uma coordenação
neural aumentada é de inido como um efeito efáptico ou acoplamento efáptico [ 38 ]. Todas as células presentes no sistema fascial líquido e sólido possu-
em campos eletromagnéticos estimulados pela deformação da membrana; quanto maior a sincronicidade deste evento entre múltiplas células, maior será
a coerência quântica e a e icácia celular funcional. Essa sincronicidade quântica na ísica é chamada de precessão de Larmor [ 39 ]. Os campos eletromag-
néticos podem viajar mais rápido que o sinal elétrico e podem atravessar todo o corpo quase instantaneamente [ 39 ]. As células que compõem os tecidos
apresentam maior capacidade de consciência se agirem em conjunto [ 5 , 12]. A membrana celular possui áreas instáveis, que permitem que as informa-
ções mecânicas se espalhem amplamente e sejam diferentes. Essas áreas menos complexas ou sistemas de campos de informação difundidos (PIFs) são a
borda entrópica celular, onde os PIFs representam a negentropia celular (também chamada de sintropia), em um equilíbrio perfeito para manter a home-
ostase mantida [ 26 ]. A negentropia permite que a informação seja menos fragmentada e chegue de forma mais e icaz à parte interna de uma célula, oti-
mizando as ações entrópicas dos diferentes componentes celulares para a sobrevivência e evolução da célula. Este mecanismo está sob a égide da equa-
ção de Schrödinger que descreve as mudanças ao longo do tempo de um sistema ísico (a célula) [ 26 ]. A membrana restante é semipermeável, permitin-
do uma fosforilação oxidativa que é o processo no qual o ATP é formado ou quimiosmose: entropia e quimiosmose são complementares e podem ser con-
sideradas reiteração fractal dentro da evolução [ 40 ]. A palpação deforma tecidos e células: podemos supor que o ato palpatório é o início de um ato tera-
pêutico no paciente, onde os tecidos palpados reúnem informações sobre o operador (consciência do sistema fascial). Em sistemas biológicos, é a capaci-
dade de manter a homeostase celular através da avaliação da informação e da transferência de energia resultante de uma interação célula-célula [ 40 ]. As
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junções célula-célula são áreas de membrana especializadas que consistem em complexos multiproteicos que proporcionam contato entre as células vizi-
nhas ou entre uma célula e a matriz extracelular. Esses contatos intercelulares podem ser transitórios, permitindo a passagem de informações e células
mesenquimais, ou podem criar ligações estáveis para formar uma barreira [ 41 ]. Os tipos de junções transmembrana especí icas são de inidos dependen-
do do receptor especí ico, que medeia a transmissão de informações entre a membrana e o citoesqueleto; além disso, os receptores são regulados pelo
tráfego de membrana, pela existência de lipídios na membrana e pelo formato da membrana quando ocorre um estresse mecânico. Essas junções comuni-
cam rapidamente a deformação da membrana a outras células, independentemente dos líquidos presentes ao redor, como a matriz extracelular [ 41 ]. A
agregação celular através de junções intercelulares forma uma entidade móvel como um luido viscoso com comportamento irregular (entrópico), com o
objetivo de minimizar o atrito nas super ícies celulares [ 42]. Os agregados celulares estão sempre presentes na matriz extracelular, nos luidos interstici-
ais e na corrente sanguínea e no luxo linfático; as células vivas se comportam como esponjas cheias de líquido. Assumindo um comportamento "líquido",
o movimento celular dentro desses líquidos cria ondas ou vibrações, o que resulta em outra forma de comunicação entre células e tecidos: a frequência
de vibração é mensurável em uma escala espacial e temporal [ 43 ]. Esta "rede úmida" fascial fortalece nosso modelo teórico RAIN [ 8 ].
Citoesqueleto
O citoesqueleto é uma rede complexa de interligação de microtúbulos e ilamentos citoplasmáticos. O citoesqueleto é uma estrutura que ajuda as células
a manterem sua forma e organização interna e lhes confere características especí icas (como rigidez, lexibilidade e motilidade). Muitas forças que atuam
em uma junção entre células vêm de dentro, especialmente quando uma junção é combinada com o complexo de actomiosina que se forma dentro do ci-
toesqueleto (força intrínseca), através do complexo caderina-catenina [ 41 ]. Essa conexão permite que a célula se comunique mais rapidamente, princi-
palmente se a matriz extracelular (biopolímeros em contexto tridimensional) estiver em pequenas quantidades; a mesma transferência de informação
(mecanometabólica) utilizando as mesmas modalidades poderia levar horas para chegar a outros tecidos; este contexto comportamental e temporal da
célula não é completamente compreendido [ 41 ]. A deformação celular por forças intrínsecas pode dar origem a mensagens muito rápidas ou extrema-
mente lentas. Podemos supor que a palpação pode criar tensões mecânicas que continuam ao longo do tempo. As células são deformadas seguindo veto-
res, como o formato da pegada do homem na areia [ 41 ]. A morfologia celular afeta o formato da matriz extracelular, in luenciando como a mensagem
mecanometabólica resultante será transportada: lenta, rápida ou condicionando sua direção [ 44 ]. Provavelmente esse tipo de comportamento "espelho"
permitiria à célula responder melhor à solicitação de estresse, melhorando sua adaptação [ 45 ]. O citoesqueleto desempenha um papel importante para
a memória conformacional celular, graças a um regulador metabólico como alvo da rapamicina (TOR), que atua na polimerização da actina, determinando
sua conformação do citoesqueleto [ 45 ]. Um papel fundamental desempenhado pelo complexo de actomiosina é coletar informações fora da célula e ao
mesmo tempo reforçar a célula. A actina forma uma rede capaz de se rami icar dentro da célula pela troca de monômeros de G-actina; esses monômeros
se colocam na parte terminal do ilamento vizinho [ 11 ]. O crescimento do ilamento de actina empurra a membrana celular interna, criando pequenas
curvaturas na super ície externa da membrana plasmática (lamellipódio) ou rami icações mais longas ( ilopódio): esse fenômeno é chamado de esteira
de actina [ 11 ]. O crescimento dessas rami icações é interrompido quando proteínas capeadoras se associam na parte terminal do ilamento de actina (F-
actina); em vez disso, sua desmontagem se deve à ação de fatores despolimerizantes (fator de despolimerização de actina - ADF) [ 11]. A esteira do fenô-
meno da actina é entrópica. Esse comportamento permite que a célula esteja ciente do que está ao seu redor; a célula altera sua morfologia ou implemen-
ta mecanismos especí icos de mecanotransdução pela resistência encontrada. A miosina atua como proteína estabilizadora, localizada ventral e dorsal-
mente em cada ramo; produz uma força contrátil igual à tensão produzida pelo ilamento de actina. A miosina contrabalança e simultaneamente envia de
volta as informações mecânicas para a célula [ 46 ]. Essas duas forças opostas tornam a membrana mais rígida: a actina que empurra para fora e a miosi-
na que puxa para dentro. Este não é um resultado negativo, tenso como uma corda de violão; a célula se torna mais sensível às mudanças na tensão e me-
lhora a precisão da mecanotransdução [ 46 ]. A informação recebida atravessa prontamente o núcleo da célula (microssegundos) e produz uma resposta
instantânea dos genes [ 47 ].
Microtúbulos
A célula deve ter uma organização entrópica porque sabe que o conhecimento é assintótico, o que signi ica que os estímulos recebidos vêm de um ambi-
ente ambíguo e a célula pode alterar sua morfologia em tempo real devido a essa ausência de sintropia. O facto de ser impossível conhecer o ambiente ex-
terno celular está de acordo com o princípio da incerteza de Heisenberg na mecânica quântica: a irma um limite fundamental para a precisão com que
certas propriedades ísicas de uma partícula, como a posição e o momento, podem ser medidas ( ao mesmo tempo ou em ocasiões subsequentes) e co-
nhecido [ 48 ]. Os microtúbulos (MTs) formam uma parte do citoesqueleto que fornece estrutura e forma às células, ou mais especi icamente, proteínas
associadas aos microtúbulos (MAPs) [ 5 ]. MTs são polímeros tubulares de tubulina, formados pela polimerização de um dímero de duas proteínas de tu-
bulina que podem ter comprimentos diferentes. Cada tubulina é de inida como um dímero (dois monômeros: alfa e beta), com um dipolo (carga elétrica
positiva e negativa); este último confere a propriedade eletromagnética à estrutura da tubulina e ao complexo MAPs [ 5 ]. Proteínas motoras (dineína e
cinesina) são encontradas em todos os MAPs e podem se mover rapidamente ao longo dos MPs, transportando diferentes moléculas [ 5 ]. As mesmas pro-
teínas motoras podem auxiliar os MPs na contração, para melhorar a adaptação celular resultante de uma informação mecânica recebida; MPs podem
produzir forças mensuráveis em pN (piconewton) [ 47 ]. Os MAPs são uma rede mais estável que os ilamentos de actomiosina, mantendo a memória dos
eventos mecanometabólicos por mais tempo e codi icando-os mais rapidamente. Segundo Sherrington, os MAPs podem ser comparados a uma célula do
sistema nervoso colocada dentro de outra célula [ 5 ]. Os MAPs transportam informações e vibrações eletromagnéticas como uma ferramenta de comuni-
cação rápida, em resposta a uma mudança morfológica celular, para o interior da célula (DNA) e para as células vizinhas. Este mecanismo pode ser com-
parado a uma consciência celular [ 5 ]. O eletromagnetismo está associado a outra lei da ísica quântica, o “emaranhamento não local”: quando duas célu-
las ou moléculas estão em contato, essa conexão cria um elo microbiológico ininterrupto; desta forma, cada célula está ciente do que acontece com outra
célula, não importa a distância [ 5 ]. Durante uma mudança morfológica, a energia liberada pelos MAPs e por outras estruturas celulares é mínima ou
quântica. É possível resumir esta energia quântica pela fórmula: E = hv ("E" representa a energia de uma partícula, "v" é a oscilação, "h" é a constante de
Planck) [ 5]. Outro exemplo da estreita relação entre a biologia e a ísica quântica é representado pelos biofótons ou partículas quânticas. Estes são conti-
dos e depois emitidos por todo o sistema fascial (emissão ultrafraca de fótons ou UPE), tanto líquido quanto sólido, conforme já discutido em outro artigo
[ 49 ]. O DNA carrega e produz campos eletromagnéticos e UPE; seus ilamentos carregam elétrons, produzidos internamente ou em outras estruturas ce-
lulares, ou mesmo de outras células distantes. O DNA se adapta às alterações morfológicas celulares, aumentando a transcrição de genes ativados por re-
giões especí icas do DNA sensíveis ao luxo de energia eletromagnética: elementos de resposta eletromagnética ou EMRE [ 39 ]. A deformação das estru-
turas celulares também ativa a transcrição de outros genes, que são especí icos de um estímulo mecânico [ 50 ]. A palpação é um instrumento útil para
interagir com as células, não só localmente, mas também à distância, graças aos diferentes meios de comunicação proporcionados pelos tecidos na super-
ície e abaixo. Mais pesquisas cientí icas e experimentais serão necessárias para compreender melhor como os princípios da ísica quântica funcionam na
biologia. Citamos uma frase que resume nossa intenção de associar esses dois temas, o sistema fascial e a palpação: “a ísica quântica e a eletrodinâmica
moldam todas as moléculas e assim determinam o reconhecimento molecular, o funcionamento das proteínas e do DNA… tudo isso é ísica quântica e
uma base natural para a vida e tudo o que vemos [ 14 ].”
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Conclusões
O sistema fascial suporta, protege, evolui e conecta o corpo humano. Pode ser dividida em fáscia sólida e líquida, intimamente interligadas, sem interrup-
ção entre os diferentes componentes, tornando desnecessária a subdivisão da fáscia em camadas. Os pro issionais de saúde, como médicos e isioterapeu-
tas, dispõem de diferentes ferramentas clínicas para avaliação do paciente, incluindo a palpação. O toque encontra a pele como o primeiro tecido fascial,
mas a deformação celular resultante pode se aprofundar e atingir o DNA de diferentes tecidos celulares. A deformação morfológica dos componentes ce-
lulares inicia numerosas mensagens mecanometabólicas e eletromagnéticas; esta informação afetará toda a estrutura corporal, como a área palpada e os
demais tecidos não palpados. Os mecanismos que permitem que as células se comuniquem entre si baseiam-se nos princípios da isiologia e da ísica
quântica. O artigo revisou esses conceitos cientí icos para compreender a importância da palpação no ambiente clínico e a complexidade do comporta-
mento celular, ainda não completamente compreendido. Mais pesquisas e estudos são necessários para implementar nosso conhecimento de duas ciênci-
as fundamentais: Biologia e Física.
Notas
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Notas de rodapé
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