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Não existe exames para verificação de autismo
O diagnóstico é feito de acordo aos critérios diagnósticos do DSM
Os sinais se iniciam nos primeiros anos de vida de uma criança e comprometem a sua capacidade de se relacionar com o ambiente em que vive A palavra “espectro” indica que existem graus ou níveis diferentes deste transtorno para cada criança O DSM-V prevê três níveis de comprometimento (níveis 1, 2 e 3) Geralmente os primeiros sinais de autismo se manifestam até os três anos de idade. Algumas crianças apresentam os sinais desde o nascimento, outras parecem passar por uma regressão do comportamento. Quanto mais cedo se inicia a intervenção, maior pode ser a diminuição destes sinais, sendo ideal que ela inicie antes dos seis anos. A intervenção precisa ser duradoura (entre dois e quatro anos no mínimo) e intensa (muitas horas de trabalho por dia, entre seis e oito horas).
Identificar as principais características do autismo
Crianças diagnosticadas com autismo apresentam duas principais características: (1) déficits de interações sociais e de comunicação: dificuldades em estabelecer ou manter conversas e interações, problemas para compartilhar com outras pessoas a atenção a alguma coisa ou as emoções. Falta de interesse por outros indivíduos, dificuldades em brincar de imaginar ou fingir, de se engajar em atividades consideradas apropriadas para crianças da mesma idade que têm desenvolvimento típico. Problemas de comunicação não verbal o que pode incluir falta de contato visual e incapacidade de entender sinais não verbais de outras pessoas, tais como: expressão facial, tons de voz e gestos. dificuldades de se relacionar e conviver com outras pessoas de modo adequado; dificuldades de interessar-se pelo que o outro está fazendo, de dividir algo que lhe interessa; de olhar para as outras pessoas (especialmente olhar para o rosto das outras pessoas); de tocar ou aceitar ser tocado pelas outras pessoas. Normalmente preferem brincar sozinhas e utilizam as outras pessoas apenas como um instrumento (por exemplo, puxando um adulto pelo braço e levando até um objeto que está fora do seu alcance).
(2) comportamentos repetitivos e interesses restritos.
apego extremo a rotinas e demonstram resistência quando esta precisa ser modificada; fala ou movimentos repetitivos; atenção focada a somente alguma parte de um objeto, dificuldade de coordenação motora fina ou grossa; interesses intensos e restritivos por alguma coisa e, ainda, alterações na percepção de estímulos sensoriais, podendo ser sensíveis demais ou de menos a estímulos como ruídos no ambiente (como barulho de liquidificadores, por exemplo), odores, sabores, ou ao toque de outras pessoas na sua pele. Podem também ser muito seletivos à textura dos alimentos. A criança pode não ser muito sensível a elogios. Algumas vezes, esses elogios precisam ser dados com entusiasmo e intensidade superior ao normalmente apresentado a outras crianças. Algumas vezes, as crianças diagnosticadas com autismo não aprendem as coisas tão rapidamente quanto outras crianças. A repetição da atividade é parte essencial para sua aprendizagem. Pode ou não haver comportamento agressivo ou comportamento autolesivos. A birra pode ou não estar presente.
Conhecer a Análise do Comportamento Aplicada (ABA)
Está centrada na análise, explicação a associação entre ambiente, comportamento humano e a aprendizagem. Uma vez que o comportamento é analisado, um plano de ação pode ser elaborado para modificar aquele
Principais características ABA
Elabora uma estruturação do ensino, com objetivos claros e intervenções individualizadas, adequado as necessidades de cada criança Intensivo com sessões que levam em média 30 a 40 horas semanais. O ambiente é estruturado de forma a torná-lo agradável a criança, rejeitando punições e “premiando” o comportamento desejado. Além disso, são definidos procedimentos de ajuda para evitar ao máximo o contato da criança com o erro. Treino por Tentativas Discretas: dividir sequências de aprendizado em passos pequenos ensinados um de cada vez durante uma série de tentativas.
identificar uma resposta de um indivíduo e os eventos antecedentes e
consequentes com os quais essa resposta se relaciona. analisar o comportamento é identificar os estímulos aos quais as respostas estão relacionadas. E entender sua função.
definir e exemplificar “estímulo”, “resposta” e “comportamento”, e utilizar
esses conceitos para explicar o comportamento. O comportamento: ação ou a atividade de um indivíduo em relação ao seu ambiente. andar, falar, chorar, sorrir, ficar parado, pensar, ficar com raiva, agredir. Ambiente: todos os eventos com os quais o indivíduo pode manter algum tipo de relação. Se, diante de uma situação (estímulo discriminativo), faz-se algo (resposta) e o resultado é positivo (consequências), provavelmente voltaremos a fazer isso novamente. Se as consequências forem negativas tenderemos a não repetir a resposta. Esse tipo de relações constitui a história ontogenética de um indivíduo, ou seja, sua história de vida e aprendizagem. Ao tentar compreender o comportamento é preciso: (1) tentar identificar com clareza qual é a resposta em questão; (2) identificar, quando possível, o estímulo antecedente ao qual ela está relacionada; (3) identificar, quando possível, o estímulo consequente ao qual está relacionada; (4) identificar a função dessa resposta na modificação dos estímulos com os quais está relacionada.
Descrever e dar exemplos de: reforçamento positivo, negativo (fuga e esquiva)