Produção Textual Interdiciplinar em Grupo: Sistema de Ensino Presencial Conectado Pedagogia - 8° Semestre
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Produção Textual Interdiciplinar em Grupo: Sistema de Ensino Presencial Conectado Pedagogia - 8° Semestre
PEDAGOGIA – 8° SEMESTRE
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PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDICIPLINAR EM GRUPO
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SÃO JOSÉ DOS CAMPOS
2022
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO.................................................................................................4
2 DESENVOLVIMENTO.....................................................................................5
3 APRESENTAÇÃO SLIDES...........................................................................11
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS...........................................................................15
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.............................................................16
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1. INTRODUÇÃO
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indivíduo assim com a sua inclusão social.
2. DESENVOLVIMENTO
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caminho entre ideias, onde se trata de assuntos sociais do cotidiano, gerando uma
reflexão, que caminha pelo senso comum, dirigindo se para o saber científico,
gerando uma ação transformadora, que irá melhorar e transformar todo o contexto
social do educando. Isso faz do currículo, um mecanismo de educação reflexiva,
sobre o respeito ao outro, as etnias, religiões, culturas entre outros.
É fundamental entendermos que o conhecimento não é fragmentando, ou
seja, precisamos unir pensamentos, concorrentes. As disciplinas não andam
separadas como antigamente, a partir do momento que tem o contato e a
participação de todos e o respaldo também da coordenação e projetos que não
transpareçam simplesmente para a escola, mas que os próprios alunos possam
leva-los para casa envolvendo assim a participação ativa da família.
A educação é um fator que não dá para excluir dos processos da vida
humana. Sendo a educação algo que etimologicamente significa processo de guiar
para fora, conduzir o sujeito externamente; A educação o levará a reflexão do seu
mundo interior e do mundo exterior. Isso demonstra que a educação é uma
ferramenta, que tem o poder de conduzir a sociedade a um comportamento reflexivo
que propicie a criticidade, levando a uma sociedade mais democrática e ética. Então
é de suma importância o professor compreender que ele é o mediador do
conhecimento, isso é em todas as ações que o professor terá ele deve pesquisar
planejar, traçar objetivos, e o principal contextualizar, trazer sentido para o aluno,
nas vivencias do seu dia a dia, não adianta mostrar conteúdo sem um sentido, sem
significa-lo na realidade, pois assim dificilmente o sujeito irá assimilar o conteúdo a
sua vida, pois é exatamente isso que os documentos norteadores tem orientado, a
formar o cidadão crítico, autônomo, que consegue refletir sua realidade o agir
pessoal, a sua responsabilidade, saber ter tomadas de decisões usando os
conhecimentos que foram construídos, a percepção do outro, interpretação do
mundo. Quando conseguimos formar o sujeito com estas habilidades podemos dizer
que ele tem “competência”. A BNCC define a competência como “conhecimento útil”,
mobilizado, operado e aplicado em situações que requerem aplica-lo para tomar
decisões pertinentes.
Nesta perspectiva vamos percebendo que estamos nos afastando do modelo
anterior que formava sujeitos para a demanda, para a indústria e nos aproximando
cada vez mais do sujeito autônomo.
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As metodologias Ativas vieram favorecer o trabalho do professor dentro e fora
da escola, pois colocam os alunos como sujeitos das aprendizagens de maneira
ativa com o uso de tecnologias digitais.
Dentre tantos outros conceitos sobre a tecnologia, relacionada à educação
Niskier (1993, p. 59) menciona algumas ideias como “uma mediação do encontro
entre Ciência, Técnicas e Pedagogia.” ou ainda como “um exercício crítico com
utilização de instrumentos a serviço de um projeto pedagógico”. Segundo Brito e
Purificação (2011), quanto a necessidade incentiva o impulso às criações
tecnológicas, como o ábaco, instrumento utilizado por povos primitivos para auxiliar
na contagem, considerado assim o primeiro computador. Na década de 40, em meio
a segunda guerra mundial, os computadores modernos surgiram. Nos Estados
Unidos, na década de 60, popularizou o microcomputador e este se tornou a
principal ferramenta de trabalho. Na década de 90, a internet promoveu grandes
mudanças nas esferas sociais e econômicas. Estas mudanças alteraram também a
dinâmica escolar. Em 1970 era percebido um movimento da informática na
educação, tanto no setor administrativo quanto em sistemas eletrônicos de
informação. E no Brasil a década de 80 foi marcada por grandes investimentos
governamentais de informática na educação.
Em resumo Simão Neto (p. 67) descreve o contexto em seis ondas: Primeira
onda: logo e programação; segunda onda: informática básica; terceira onda:
software educativo; quarta onda: internet; quinta onda: aprendizagem colaborativa;
sexta onda: o que será? (BRITO; PURIFICAÇÃO, 2011)
O próprio autor não define o que é a sexta onda, pois os avanços
tecnológicos continuam em pleno vigor. Uma coisa é certa, o uso do computador e
da internet na escola para fins educacionais é um passo importante. Para as autoras
uma sociedade humana não pode sobreviver se a cultura não for transmitida de
geração a geração e é a educação que garante esta transmissão. Para tanto, a
escola precisa inserir ferramentas que lhe auxilie na formação mais reflexiva do ser
humano na construção de um mundo melhor. Um exemplo que ajuda a ilustrar que a
inserção das tecnologias na educação nem sempre são compreendidas ou ocorrem
sem muita clareza se refere ao projeto UCA (2005). No ano de 2005, o governo
desenvolveu o projeto: Um Computador por Aluno (UCA), com objetivo de
intensificar o uso da tecnologia da informação nas escolas. Após um longo processo
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de licitação em 2008 o governo efetuou a compra de 150 mil laptops que contemplou
300 escolas brasileiras. Este fornecimento se deu por meio de empresas
classificadas no leilão, vemos aí a influência das grandes marcas que visam lucros
através de investimentos do governo. Porém, as verbas e os próprios aparelhos que
as escolas recebem acabam sendo um desperdício, pois não utilizam, porque não
possuem estrutura necessária e nem capacitação para tal procedimento. Assim,
torna-se notável que a escola é uma boa consumidora de tecnologia, contudo é
preciso investigar se este consumo é satisfatório e atenda realmente as
necessidades de alunos e professores. A educação é um processo, não um fim em
si mesmo, portanto precisa sofrer intervenções positivas para o seu aprimoramento.
O uso das tecnologias na área da educação pode exercer um papel importante na
relação ensino-aprendizagem.
O contato regrado e orientado da criança com o computador em situação de
ensino-aprendizagem contribui positivamente para seu desenvolvimento cognitivo e
intelectual, em especial no que esse desenvolvimento diz respeito ao raciocínio
lógico e formal, à capacidade de pensar com rigor e sistematicidade, à habilidade de
inventar ou encontrar soluções para problemas. (CHAVES, 2004 apud ANDRADE,
2011). Sendo assim, utilizar as tecnologias como ferramentas pedagógicas podem
auxiliar o aluno no processo de construção do conhecimento. Para isso a
capacitação e inclusão digital do profissional da educação são de suma importância,
porque professor é a figura central da mediação do saber. Demo (2008, p.134) ainda
ressalta:
Temos que cuidar do professor, pois todas as mudanças só entram
bem na escola se entrarem pelo professor, ele é a figura
fundamental. Não há como substituir o professor. Ele é a tecnologia
das tecnologias, e deve se portar como tal. (DEMO, 2008 apud
ANDRADE, 2011, p.16)
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consiga desempenhar suas atividades escolares com maior destreza e
funcionalidade. (FANCHINETTI; CARNEIRO, 2022)
De acordo com Nogueira e Dias (2022), as competências dão norte
sustentador a Base Nacional Comum Curricular; remetendo o professor a reflexão e
construção das bases para suas aulas; as competências os convidam fazer relação
entre o mundo social, o mundo cultural e aprendizagem. De forma multidisciplinar
dialogando com toda função social do aluno proporcionando assim significado a seu
aprendizado. Visando comunicar a função social de forma que o aprendizado das
crianças e dos jovens seja significativo, e os impulsione a uma vida disruptiva (que
causa disjunção, rompimento ou suspensivo).
Segundo Kenski (2012, p. 22):
[...] a expressão “tecnologia” diz respeito a muitas outras coisas além
das máquinas. O conceito tecnologia engloba a totalidade de coisas
que a engenhosidade do cérebro humano conseguiu criar em todas
as épocas, suas formas de uso, suas aplicações. (KENSKI, 2012
apud ARAUJO; VIEIRA; KLEM; KRESCIGLOVA, p. 9)
Ter essa clareza sobre a importância das Novas Tecnologias de Informação e
Comunicação (NTICs), e suas utilidades e aplicações no planejamento escolar, são
fundamentais, aja vista que o mudo está cada dia mais interativo e cheio de
possibilidades de aprendizado, se a educação não se utilizar dessas perspectivas,
corre o risco de viver presa a um mundo paralelo que não dialoga com o mundo real
altamente tecnológico.
A importância da educação e a tecnologia se dão pelas novas perspectivas e
possibilidades que as tecnologias proporcionam a professores e alunos. A ideia não
é manter os mesmos padrões de educação “customizando-os” a era tecnológica,
mas permitir-se a inovar na maneira de pensar e criar, mantendo sempre a base da
BNCC, a utilização das competências, porém ressignificando a forma de aprender e
ensinar.
Segundo Bersch (2006, p. 89-94):
A Tecnologia Assistiva (TA) é composta de recursos e serviços. O
recurso é o equipamento utilizado pelo aluno, e que lhe permite ou
favorece o desempenho de uma tarefa. E o serviço de TA na escola
é aquele que buscará resolver os "problemas funcionais" desse
aluno, encontrando alternativas para que ele participe e atue
positivamente nas várias atividades do contexto escolar. A utilização
dessas Tecnologias Assistiva no âmbito escolar contribui para o
ensino-aprendizagem e autonomia dos estudantes, favorecendo a
maior inclusão, proporcionando equidade, e equiparando as
diferenças proporcionando igualdade.
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3. Apresentação slides
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4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
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5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ANDRADE, Ana Paula Rocha de. TEXTO II: Uso das tecnologias na educação:
computador e internet. (monografia) Universidade Estadual de Goiás. Brasília,
2011.
NOGUEIRA, Luciana; DIAS, Juciele Pereira Dias. TEXTO BASE NÚMERO I - Base
Nacional Comum Curricular (BNCC) Sentidos em disputa na lógica das
competências https://periodicos.ufpe.br/revistas/INV/article/view/238170. Acesso
em: 03 maio 2022.
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