ESPECIALIDADE 04 - EN Repteis
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Todos os direitos desta publicação foram cedidos gratuita e voluntariamente por seus autores ao Clube de Desbravadores.
A classe reptilia é o primeiro grupo de animais
totalmente independente da água. Para isso, os répteis
desenvolveram pele grossa e cheia de escamas queratinizadas
para evitar perda de água, a fecundação passou a ser interna
em todas as espécies, o embrião a se desenvolver fora do corpo
materno sendo coberto por uma casca dura para evitar que
resseque, mas ao mesmo tempo porosa para que haja troca
gasosa com o meio ambiente. Os ovos são geralmente
enterrados para proteção contra ressecamento e contra
predadores.
Os répteis são animais ectotérmicos, pois usam fontes externas de calor para regular a
temperatura do corpo. Eles ficam parados ao sol expondo o máximo possível de seus corpos
para atingirem a temperatura necessária para o bom funcionamento do corpo. Após isso, eles se
abrigam nas sobras ou entram na água para baixar a temperatura corporal.
A pele dos répteis é seca, sem glândulas mucosas, e revestida por escamas de origem
epidérmica ou por placas ósseas de origem dérmica. Com tais características a pele dos répteis
apresenta grande resistência. Seu sistema respiratório é mais complexo se comparado com dos
anfíbios. Nos répteis os sexos são distintos (macho e fêmea) e a maior parte geralmente é
ovípara.
■Ofídios
■Crocodilianos
■Lacertídeos
■Quelônios
O PROJETO TAMAR
O Projeto TAMAR é um projeto conservacionista brasileiro,
que revolucionou a luta pela preservação de espécies ameaçadas
de extinção. Atua na busca pela preservação das tartarugas-
marinhas ameaçadas de extinção.
O nome TAMAR é uma contração das palavras tartaruga e
marinha, necessária, no início da década de 1980, para a
confecção das pequenas placas de metal utilizadas para a
identificação dos espécimes pelo Projeto, para estudos de biometria, monitoramento das rotas
migratórias e outros. Desde então, o nome passou a designar o Programa Brasileiro de
Conservação das Tartarugas Marinhas, executado pelo ICMBio, através do Centro Nacional de
Pesquisa e Conservação de Tartarugas Marinhas, do Instituto Chico Mendes de Conservação da
Biodiversidade.
É a designação vulgar de duas espécies de répteis
providos de carapaça, exclusivamente terrestres, nativos
do Brasil, do género Chelonoidis, da ordem dos quelônios,
da família dos testudinídeos. As duas espécies de jaboti
existentes são a Chelonoidis carbonaria (jaboti-piranga, o
mais comum) e a Chelonoidis denticulata (jaboti-tinga). A
fêmea dos jabotis é chamada jabota.
São encontradas duas espécies de jaboti nas matas brasileiras, que residem desde o
nordeste (subespécie) até ao sudeste:
O jabuti é considerado pela legislação como um animal silvestre, por isso para tê-lo em
domicílio, segundo a legislação brasileira, é preciso que seja oriundo de um criadouro e
registrado junto ao órgão ambiental. Até 2011 esse registro era realizado pelo IBAMA.
Atualmente os órgãos estaduais de Meio Ambiente é que detêm a competência de registro dos
criadouros comerciais de fauna silvestre.
Apesar da proibição, o jabuti é tradicionalmente criado como animal de
estimação em diversas partes do país.
As cobras-corais não dão "bote" e apresentam hábitos fossoriais, vivendo em sua maior
parte escondidas embaixo de troncos e folhagem. A dentição é do tipo proteróglifa,
característica que certamente as diferem das falsas-corais, que apresentam dentição opistóglifa
ou áglifa. Existe um antigo ditado para distinguir corais-verdadeiras de corais-falsas: Vermelho
com amarelo perto, fique esperto. Vermelho com preto ligado, pode ficar sossegado. O ditado
está incorreto, dado que não existe um padrão de coloração exclusivo das corais-verdadeiras e
muitas falsas-corais conseguem mimetizar perfeitamente um coral. A única forma de diferenciar
os dois tipos de cobras é pela dentição.
Apresentam uma peçonha de baixo peso molecular que se espalha pelo organismo da
vítima de forma muito rápida. A coral necessita ficar "grudada" para inocular a peçonha pelas
pequenas presas. A cobra-coral é tão peçonhenta quanto uma Naja. A sua peçonha é
neurotóxica, ou seja, atinge o sistema nervoso, causando dormência na área da picada,
problemas respiratórios (sobretudo no diafragma) e caimento das pálpebras, podendo levar uma
pessoa adulta ao óbito em poucas horas. O tratamento é feito com o soro antielapídico.
As corais são noturnas e vivem sob folhas, galhos, pedras, buracos ou dentro de troncos
em decomposição. Para se defender, geralmente levantam a sua cauda, enganando o
ameaçador com sua forte coloração. As atividades diurnas estão ligadas às buscas para
reprodução e maior necessidade de aquecimento que as fêmeas grávidas apresentam. Após o
acasalamento, a fêmea põe de 3 a 18 ovos, que em condições propícias abrem após 90 dias
aproximadamente. Dada a capacidade de armazenar o esperma do macho, a fêmea pode
realizar várias posturas antes de uma nova cópula.
Os acidentes ocorrem com pessoas que não tomam as devidas precauções ao transitar
pelos locais que possuem serpentes. Ao se sentir acuada ou ser atacada, a cobra-coral
rapidamente contra-ataca, por isso recomenda-se o uso de botas de borracha cano alto, calça
comprida e luvas de couro, bem como evitar colocar a mão em buracos, fendas, etc.
O jacaré-de-papo-amarelo (nome científico: Caiman latirostris) é um réptil crocodiliano da
família Alligatoridae e gênero Caiman. É
amplamente distribuído pelo sudeste da
América do Sul, ocorrendo em qualquer
ecossistema associado à água nas bacias dos
rios Paraná, Paraguai, Uruguai e São
Francisco, sendo comum desde o extremo
leste do Brasil até o Uruguai. Também ocorre
em ecossistemas costeiros, como mangues. É
um animal carnívoro que vive
aproximadamente cinquenta anos. São
conhecidos por este nome pois, durante a fase
do acasalamento, estes animais costumam
ficar com a área do papo amarelada. Possuem o focinho mais largo de todos os crocodilianos. O
nome científico latirostris (nariz largo) vem do latim lati (largo ou amplo) e rostris (nariz ou
focinho).
No Brasil, existem duas subespécies: a Boa constrictor constrictor (Forcart, 1960) e a Boa
constrictor amarali (Stull, 1932). A primeira é amarelada, de hábitos mais pacíficos e própria da
região amazônica e do nordeste. A segunda, jiboia-amarali, pode ser encontrada mais ao sul e
sudeste do país, sendo encontrada algumas vezes em regiões mais centrais do país. É
basicamente um animal com hábitos noturnos (o que é verificável por possuir olhos com pupila
vertical), ainda que também tenha atividade diurna.
Animal muito dócil, apesar de ter fama de animal perigoso, não é peçonhenta (apesar de
sua mordida ser dolorosa e poder causar infecção) e não consegue comer animais de grande
porte, sendo inofensiva. É muito perseguido por caçadores e traficantes de animais, pois tem
um valor comercial alto como animal de estimação, além de sua pele poder ser usada na
confecção de artefatos de couro. Uma jiboia nascida em cativeiro credenciado pelo Instituto
Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis pode custar de 1 050 a 6 000
reais, às vezes mais, de acordo com sua coloração.
Como Saber se a Cobra é Venenosa ou Não?
É comum encontrar cobras em trilhas e acampamentos. Então, antes de nos
aventurarmos na natureza, é bom saber diferenciar entre cobras venenosas e não venenosas.
Aqui estão algumas informações úteis.
Regras gerais
A maioria das cobras venenosas tem a Olhe entre os olhos e as narinas da
cabeça triangular. cobra. Cobras venenosas normalmente tem
um ponto sensível ao calor nesse local, como
um buraco. As cobras não-venenosas não
tem isso.
Dicas
■Quando não souber se a cobra é venenosa, presuma que
é e fique longe!
■Procure online sobre a existência de cobras venenosas na
área, e veja quais são; isso vai ajudá-lo a identificar.
■Se você estiver lidando com uma naja, que esguicha o
veneno, limpe suas roupas, lentes de câmera, etc., e use
óculos de sol.
■Não mate uma cobra que não te atacou. Cobras comem
pestes e outras pragas, e ajudam a controlar a quantidade
de criaturas que transmitem doenças aos homens.
■Não pise na grama se não souber que ali não tem cobras.
■Se você quer pegar uma cobra, faça uma armadilha.
Avisos
■Não tente pegar uma cobra que está fazendo barulho,
chacoalhando ou esguichando veneno; ela está dando um
aviso para deixá-la em paz.
■Procure ajuda médica logo que for picado pela cobra.
■Uma picada de cobra pode causar paralisia, alergias e até
a perda de um membro.
Apesar de a maioria das cobras
evitarem o contato com humanos e
preferirem fugir a atacar, você vai querer
saber como evitar picadas de cobra quando
estiver fora na natureza ou mesmo perto da
sua propriedade. Muitas cobras não são
venenosas, mas ser picado por qualquer
animal pode causar infecção e isso é algo
que não se quer arriscar.
Entenda que uma ação rápida e calma Nem toda picada de cobra venenosa
é, provavelmente, a informação necessária injeta veneno, mas você nunca deve esperar
mais importante para salvar a sua vida. Uma que os sintomas apareçam antes de ir ao
cobra venenosa pode causar danos sérios e hospital. Os sintomas de cobras venenosas
permanentes ao corpo, por isso, procure ir a variam. A picada de uma cobra que tenha
um hospital assim que tiver sido picado. injetado veneno e que não seja tratada é uma
A solução mais simples para lidar com a condição médica séria que acaba resultando
maioria das picadas de cobras venenosas é em morte. A resposta natural é entrar em
caminhar calmamente até o carro, entrar com pânico, mas manter a calma vai mantê-lo vivo
calma, dirigir com calma até o hospital e por muito mais tempo.
esperar com calma.
Avisos
■Não subestime a picada, às vezes ela pode ser fatal.
■Dê o soro antiofídico assim que possível para o paciente.
■Não entre em pânico. É importante manter a sanidade mental.
■Não use um torniquete. Um torniquete representa mais perigo a longo prazo do que a maioria
das picadas de cobra.
Gênesis 3
“ORA, a serpente era mais astuta que todas as alimárias do campo
que o SENHOR Deus tinha feito. E esta disse à mulher: É assim que
Deus disse: Não comereis de toda a árvore do jardim?” Gênesis 3:1
Aqui no capítulo 3 de Gênesis fala sobre a queda do homem,
onde Eva foi induzida pela serpente a comer o fruto proibido!
Êxodo 7
Mais exatamente em Êxodo 7:9 “Quando Faraó vos falar, dizendo:
Fazei vós um milagre, dirás a Arão: Toma a tua vara, e lança-a diante
de Faraó; e se tornará em serpente.” Nesse capitulo eh o incio da
libertação do povo por Moises.